Liberdade de expressão

Área destinada à discussão sobre Laicismo e Política e a imparcialidade do tratamento do Estado às pessoas.
Discussões sobre economia e sistemas econômicos também se encontram aqui.

Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Ter, 11 Março 2025 - 19:20 pm
O problema não é afirmar, é forjar provas, espalhando isso como se fosse verdade, assim funciona fake news.
Por exemplo, teve gente que filmou urnas fazendo votação prum número que não tinha naquela votação (de ignorância ou de propósito), e disse que isso era fraude na urna. E ainda divulgaram isso como se fosse verdade. Pra quem já vai no impulso e não analisa direito, fica mais fácil de cair e ser levado a manifestações pra causar tumulto.
Trazendo de outro tópico, faço perguntas para chegar a um raciocínio geral sobre desinformação em geral:
(Falo agora de desinformação. No outro tópico tu já respondeu sobre opinião.)

1) Que tipo de desinformação (fake news, negacionismo, teorias da conspiração, antivax, afirmar fraude em urnas) devem ser censuradas? Quais critérios usar?
2) Quem deve julgar o que é verdade ou mentira?
3) O que fazer em casos duvidosos e subjetivos, que não tem como provar que é verdade ou mentira? O que fazer com teorias?


Exemplo: Um governo corrupto pode resolver fazer vacina falsa para fazer mal ao povo e mentir que é boa. Quem denunciar pode ser preso pelo judiciário como um antivax. Essa tecnologia ainda não existe, mas caso comece a existir o governo pode usar contra o povo.


Atualmente, estou mais no lado libertário e sem justificativa válida para censurar o que não gosto.

Re: Liberdade de expressão

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Tutu escreveu:
Qua, 12 Março 2025 - 19:34 pm
Trazendo de outro tópico, faço perguntas para chegar a um raciocínio geral sobre desinformação em geral:
(Falo agora de desinformação. No outro tópico tu já respondeu sobre opinião.)

1) Que tipo de desinformação (fake news, negacionismo, teorias da conspiração, antivax, afirmar fraude em urnas) devem ser censuradas? Quais critérios usar?
2) Quem deve julgar o que é verdade ou mentira?
3) O que fazer em casos duvidosos e subjetivos, que não tem como provar que é verdade ou mentira? O que fazer com teorias?


Exemplo: Um governo corrupto pode resolver fazer vacina falsa para fazer mal ao povo e mentir que é boa. Quem denunciar pode ser preso pelo judiciário como um antivax. Essa tecnologia ainda não existe, mas caso comece a existir o governo pode usar contra o povo.


Atualmente, estou mais no lado libertário e sem justificativa válida para censurar o que não gosto.
É exatamente isso. Quando alguém quer criminalizar 'mentiras' a primeira coisa que devemos pensar é, quem vai dizer o que é verdade ou não é? Era 'fake news' que o COVID-19 tinha escapado do laboratório de Wuhan, essa semana ainda uma segunda agência de inteligência (alemã) confirmou que a probabilidade de ter vindo de lá é acima de 90%. Também era 'fake news' que alguns medicamentos ajudavam, hoje se um ou outro estudo comprovando eficácia. Quem vai dizer o que é verdade? A narrativa da esquerda ou da direita?

https://www.poder360.com.br/poder-inter ... vazamento/

Re: Factcheck e catálogos de sites com conteúdos conspiracionistas

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Meta passa a permitir que usuários classifiquem gays e trans como 'doentes mentais'
Doença mental ou deficiência é diferente de preconceito.
Falar que cego ou sudo é deficiente é discurso de ódio?
Cientificamente falando, sem preconceito, LGBT é doente num aspecto mental. Deveríamos nos preocupar com tratamento e não com idolatria ou preconceito.

Obesidade é doença. A geração floco de neve está no momento glamorizando a obesidade, cortando a visão negativa e banindo palavras. Se continuar assim, entrarão para a categoria intocável, com DEI e proibindo falar que é doença. Médicos serão perseguidos por "injúria racial" e "discurso de ódio". Muitos livros sobre saúde serão censurados.

A censura woke impede estudar se o cérebro trans é de fato feminino. Assim é impossível ter resultado científico. Mas, supondo que seja verdade, isso não é motivo para tratar um homem trans como mulher, porque o que importa para a vida prática é o gênero do corpo. As pessoas enxergaram o trans como homem, mesmo com roupa de mulher, enquanto alguns fingirão socialmente, mas no fundo não o verão como ele quer. Serviços de saúde precisam do gênero real também. Também não engravida.
Para especialistas, a alteração abre caminho para discursos de ódio.
"Especialistas" em pornô, que só lê conteúdo woke e não sabe de nada da sociedade.
O texto diz que as plataformas irão permitir “conteúdo que defenda limitações de gênero em empregos militares, policiais e de ensino”.
É completamente perigoso não permitir restringir os "intocáveis" em certas profissões.
Do mesmo modo que não é bom prostituta dar aula para crianças, LGBT também é inadequado.
O mesmo vale para doação de sangue.

É como chamar de capacitista quem diz que cadeirante não pode ser policial.
Criticar pessoas que crêem que pode mudar de sexo biologicamente é uma coisa, mas se isso for verdade (e nem duvido que tenha pessoas que pensam desse jeito), aí já entra na calúnia, difamação, etc.
Não se aplica.
Calúnia e difamação é falar que uma pessoa fez coisa horrível, mas não fez.
Ataque à honra é causar constrangimento público de uma pessoa. Associado a isso, existe vazamento de privacidade.

Descrever um defeito de funcionamento biológico ou adequação a uma atividade ou profissão não é isso.

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Qua, 12 Março 2025 - 19:34 pm
1) Que tipo de desinformação (fake news, negacionismo, teorias da conspiração, antivax, afirmar fraude em urnas) devem ser censuradas? Quais critérios usar?
Todo tipo de desinformação que envolver calúnia, difamação, pseudociência (principalmente que possa causar problemas de saúde), insistir que urnas são 'fraudadas' (mesmo tendo acesso ao código-fonte) com intenção de causar desordem pública e invalidar uma eleição até o candidato que os reclamantes querem seja eleito (isso é até agora parte massivamente da esquerda, pois quando Bolsonaro ou Trump foram eleitos, não lembro de ter visto oposição ter reclamado fraude em urnas, apesar de no caso dos republicanos, já teve o "Escândalo de dados Facebook–Cambridge Analytica" e o caso dos hackers russos).
Trump aceitou receber ajuda de hackers russos em 2016, revela Senado

https://archive.is/1880Z

https://olhardigital.com.br/2020/08/19/ ... ela-senado

Conclusão do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA foi dada após análise de relatório de 966 páginas sobre a campanha eleitoral do presidente na época
Tutu escreveu:
Qua, 12 Março 2025 - 19:34 pm
2) Quem deve julgar o que é verdade ou mentira?
Os fatos através de evidências!
Uma coisa é questionar e outra é acusar sem provas!

Ex: Questionar e desconfiar das urnas eletrônicas não é como AFIRMAR que urnas firam fraudadas.
Tutu escreveu:
Qua, 12 Março 2025 - 19:34 pm
3) O que fazer em casos duvidosos e subjetivos, que não tem como provar que é verdade ou mentira? O que fazer com teorias?
Quais teorias?
Teoria, tese, hipótese, te que ter um indício como base, não é simplesmente uma crença.
Tutu escreveu:
Qua, 12 Março 2025 - 19:34 pm
Exemplo: Um governo corrupto pode resolver fazer vacina falsa para fazer mal ao povo e mentir que é boa. Quem denunciar pode ser preso pelo judiciário como um antivax. Essa tecnologia ainda não existe, mas caso comece a existir o governo pode usar contra o povo.
Por que um governo ia querer matar o próprio povo da qual depende?

O que teve até agora foi notícia de doenças como poliomielite praticamente erradicada por causa de grupos antivax como Amish.

Re: Liberdade de expressão

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Agnoscetico escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 01:11 am
Todo tipo de desinformação que envolver calúnia, difamação, pseudociência (principalmente que possa causar problemas de saúde), insistir que urnas são 'fraudadas' (mesmo tendo acesso ao código-fonte) com intenção de causar desordem pública e invalidar uma eleição até o candidato que os reclamantes querem seja eleito (isso é até agora parte massivamente da esquerda, pois quando Bolsonaro ou Trump foram eleitos, não lembro de ter visto oposição ter reclamado fraude em urnas, apesar de no caso dos republicanos, já teve o "Escândalo de dados Facebook–Cambridge Analytica" e o caso dos hackers russos).
O problema é que o conceito de "desinformação" é subjetivo. Quem decide o que é desinformação? O fato de uma informação ser errada não significa que deve ser censurada. A solução para informação ruim é mais informação e debate, não censura. A mesma lógica usada para censurar fake news pode ser usada para censurar verdades incômodas. Exemplo: Durante a pandemia, hipóteses sobre a origem do vírus foram censuradas e depois confirmadas como plausíveis.

Isso que você falou é em parte utopia, cada um tem seu viés ideológico, na prática governos que estão no poder direcionariam a 'verdade' para validar suas estratégias.

Trump aceitou receber ajuda de hackers russos em 2016, revela Senado

https://archive.is/1880Z

https://olhardigital.com.br/2020/08/19/ ... ela-senado

Conclusão do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA foi dada após análise de relatório de 966 páginas sobre a campanha eleitoral do presidente na época
Aí está um exemplo do problema: falta evidência concreta de que Trump coordenou algo com a Rússia. A própria investigação do FBI (Relatório Mueller) não encontrou provas de conluio. O "relatório do senado" mencionado é um documento político, não uma decisão judicial. Nós iremos se basear em relatórios políticos para saber quem deveria ser censurado? A mídia e agências de inteligência mentiram sobre as armas de destruição em massa no Iraque. Se fosse proibido contestar "narrativas oficiais", essa mentira nunca teria sido exposta.

Os fatos através de evidências!
Uma coisa é questionar e outra é acusar sem provas!
Eu super concordo com você, o problema é que a realidade é bem diferente. O problema não é a afirmação em si, mas a hipocrisia na aplicação. Quem define o que é evidência? A mídia dizia que o laptop de Hunter Biden era "desinformação russa". Depois, o próprio The New York Times confirmou que era verdadeiro. Se a censura for aplicada com base em "verdades oficiais", mentiras estatais serão protegidas enquanto verdades inconvenientes serão suprimidas.

Quais teorias?
Teoria, tese, hipótese, te que ter um indício como base, não é simplesmente uma crença.
Então, mas narrativas são criadas para justificar absurdos. Em 2025 as pessoas ainda acreditam que não tem provas de corrupção contra o Lula e que o Bolsonaro não cometeu nenhum crime. Outro exemplo clássico: a teoria do "Wuhan Lab Leak" foi chamada de conspiração em 2020 e, em 2023, agências de inteligência americanas confirmaram que é uma hipótese plausível. Consegue observar como dobram a realidade para negar até fatos embasados?

Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 01:11 am
Quais teorias?
Teoria, tese, hipótese, te que ter um indício como base, não é simplesmente uma crença.
"Acho que existem extraterrestres entre nós."
"A mídia representa os interesses da elite globalista. Eles querem islamizar a Europa."
Por que um governo ia querer matar o próprio povo da qual depende?
No exemplo, seria dar vacina falsa colocando um fármaco para deixar a população mais burra ou deixar doente (quebrar as pernas para vender muleta).
Leo Kruger escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 08:44 am
O problema é que o conceito de "desinformação" é subjetivo. Quem decide o que é desinformação? O fato de uma informação ser errada não significa que deve ser censurada. A solução para informação ruim é mais informação e debate, não censura. A mesma lógica usada para censurar fake news pode ser usada para censurar verdades incômodas. Exemplo: Durante a pandemia, hipóteses sobre a origem do vírus foram censuradas e depois confirmadas como plausíveis.
O que fazer em casos como pandemia, tendo antivax e tendo gente falando "é só uma gripezinha"?
Biologia é mais fácil de apresentar evidências.

A desinformação sobre a origem do vírus nem está na lista de proibições de Agnoscetico.

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 10:41 am
"Acho que existem extraterrestres entre nós."
Pode ser que haja, sendo possível surgimento de vida em outros planetas, não é uma impossibilidade.
Tutu escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 10:41 am
"A mídia representa os interesses da elite globalista. Eles querem islamizar a Europa."
Mídia quer islamizar a Europa pra essa mesma mídia ter menos liberdade - caso se conforme que Europa islamizada será menos tolerante a liberdade de informação?
Tutu escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 10:41 am
No exemplo, seria dar vacina falsa colocando um fármaco para deixar a população mais burra ou deixar doente (quebrar as pernas para vender muleta).
Bullshit. :lol: :lol: :lol: :lol:

População mais burra e doente é menos produtiva pra sustentar o governo como trabalhador.
Leo Kruger escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 08:44 am
A desinformação sobre a origem do vírus nem está na lista de proibições de Agnoscetico.
Qual relação EM SI entre origem do vírus e eficiência das vacinas?
Importa se o vírus é de Marte, laboratório comunista secreta na China, etc, pra determinar eficácia EM SI duma vacina?

Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 14:46 pm
Tutu escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 10:41 am
"Acho que existem extraterrestres entre nós."
Pode ser que haja, sendo possível surgimento de vida em outros planetas, não é uma impossibilidade.
Tutu escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 10:41 am
"A mídia representa os interesses da elite globalista. Eles querem islamizar a Europa."
Mídia quer islamizar a Europa pra essa mesma mídia ter menos liberdade - caso se conforme que Europa islamizada será menos tolerante a liberdade de informação?
Apenas dei exemplos de teorias da conspiração. Elas deveriam ser censuradas?

Exemplo: "Algumas pessoas são extraterrestres disfarçados de humanos." (sem apontar dedos, nem citar nomes)
População mais burra e doente é menos produtiva ora sustentar o governo como trabalhador.
O governo já atua para deixar o povo ignorante e improdutivo promovendo educação ruim, infraestrutura precária, políticas que favorecem o desemprego e benesses para os improdutivos.
Qual relação EM SI entre origem do vírus e eficiência das vacinas?
Importa se o vírus é de Marte, laboratório comunista secreta na China, etc, pra determinar eficácia EM SI duma vacina?
Nesse trecho, eu estava respondendo a Leo Kruger. Ele tocou no assunto das fake news da origem do vírus. Você nem tinha defendido proibir fake news sobre a origem.

Então perguntei a ele sobre desinformação que podem causar problemas de saúde.

Re: Liberdade de expressão

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Tutu escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 10:41 am
O que fazer em casos como pandemia, tendo antivax e tendo gente falando "é só uma gripezinha"?
Biologia é mais fácil de apresentar evidências.
Durante a pandemia, as diretrizes sobre distanciamento social e uso de máscaras não foram baseadas em ciência sólida, mas sim em políticas de controle populacional. Estudos foram manipulados e qualquer questionamento era censurado sob a justificativa de "desinformação".

Fatos concretos:

1. Distanciamento social de 1,5m ou 2m: Não havia embasamento científico sólido para essa recomendação. O número foi tirado de modelos matemáticos antigos e nunca testado em larga escala antes da pandemia.
2. Uso generalizado de máscaras: Inicialmente, a OMS e o CDC disseram que máscaras não eram eficazes. Depois mudaram a narrativa, não com base em novos estudos, mas por pressão política e midiática.
3. Vários estudos mostraram que o efeito do uso generalizado de máscaras foi insignificante ou inexistente na redução de transmissão viral.

A "ciência biológica" divulgada pelo estado foi usada como ferramenta política para justificar restrições de direitos, e qualquer dissidência foi taxada de fake news, mesmo quando os dados eram legítimos. Então não, biologia não é mais fácil de apresentar evidências.
A desinformação sobre a origem do vírus nem está na lista de proibições de Agnoscetico.
Eu sei que não, mas é importante. Se o vírus escapou de um laboratório com nível de segurança inadequado (classe 3-4-5), então o risco de futuras pandemias acidentais aumenta. A china foi acusada de não seguir protocolos de segurança em wuhan, e isso pode se repetir. A censura dessa discussão impediu que a verdadeira biologia fosse debatida. O mesmo estado que prega "evidências científicas" suprimiu qualquer evidência inconveniente.

Você perguntou o que fazer com "antivax" e desinformação sobre pandemia. A resposta é simples: o combate à desinformação nunca deve ser feito por censura, mas sim por mais informação e debate. Em qualquer assunto, sempre haverá desinformação. O que define uma sociedade livre e racional não é eliminar opiniões divergentes à força, mas sim permitir que todas as ideias sejam expostas, debatidas e filtradas pela verdade. Se uma teoria é falsa, basta apresentar evidências e refutá-la. Se um argumento é ruim, basta expor suas falhas. A solução nunca é calar pessoas, porque a mesma lógica usada para censurar "fake news" hoje pode ser usada para suprimir verdades inconvenientes amanhã. O maior problema da pandemia não foi a desinformação, mas sim a supressão deliberada de debates legítimos em nome de uma narrativa única e controlada pelo estado e pela mídia. Se a ciência é de fato baseada em evidências, então ela não precisa de censura para se sustentar, apenas de argumentos sólidos e dados verificáveis.

Em resumo: censura não combate desinformação, só monopoliza a narrativa. A única maneira legítima de combater ideias ruins é com ideias melhores...

Re: Liberdade de expressão

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Leo Kruger escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 18:22 pm
Tutu escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 10:41 am
O que fazer em casos como pandemia, tendo antivax e tendo gente falando "é só uma gripezinha"?
Biologia é mais fácil de apresentar evidências.
Durante a pandemia, as diretrizes sobre distanciamento social e uso de máscaras não foram baseadas em ciência sólida, mas sim em políticas de controle populacional. Estudos foram manipulados e qualquer questionamento era censurado sob a justificativa de "desinformação".

Fatos concretos:

1. Distanciamento social de 1,5m ou 2m: Não havia embasamento científico sólido para essa recomendação. O número foi tirado de modelos matemáticos antigos e nunca testado em larga escala antes da pandemia.
2. Uso generalizado de máscaras: Inicialmente, a OMS e o CDC disseram que máscaras não eram eficazes. Depois mudaram a narrativa, não com base em novos estudos, mas por pressão política e midiática.
3. Vários estudos mostraram que o efeito do uso generalizado de máscaras foi insignificante ou inexistente na redução de transmissão viral.

A "ciência biológica" divulgada pelo estado foi usada como ferramenta política para justificar restrições de direitos, e qualquer dissidência foi taxada de fake news, mesmo quando os dados eram legítimos. Então não, biologia não é mais fácil de apresentar evidências.
A desinformação sobre a origem do vírus nem está na lista de proibições de Agnoscetico.
Eu sei que não, mas é importante. Se o vírus escapou de um laboratório com nível de segurança inadequado (classe 3-4-5), então o risco de futuras pandemias acidentais aumenta. A china foi acusada de não seguir protocolos de segurança em wuhan, e isso pode se repetir. A censura dessa discussão impediu que a verdadeira biologia fosse debatida. O mesmo estado que prega "evidências científicas" suprimiu qualquer evidência inconveniente.

Você perguntou o que fazer com "antivax" e desinformação sobre pandemia. A resposta é simples: o combate à desinformação nunca deve ser feito por censura, mas sim por mais informação e debate. Em qualquer assunto, sempre haverá desinformação. O que define uma sociedade livre e racional não é eliminar opiniões divergentes à força, mas sim permitir que todas as ideias sejam expostas, debatidas e filtradas pela verdade. Se uma teoria é falsa, basta apresentar evidências e refutá-la. Se um argumento é ruim, basta expor suas falhas. A solução nunca é calar pessoas, porque a mesma lógica usada para censurar "fake news" hoje pode ser usada para suprimir verdades inconvenientes amanhã. O maior problema da pandemia não foi a desinformação, mas sim a supressão deliberada de debates legítimos em nome de uma narrativa única e controlada pelo estado e pela mídia. Se a ciência é de fato baseada em evidências, então ela não precisa de censura para se sustentar, apenas de argumentos sólidos e dados verificáveis.

Em resumo: censura não combate desinformação, só monopoliza a narrativa. A única maneira legítima de combater ideias ruins é com ideias melhores...

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Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Leo Kruger escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 18:22 pm
Você perguntou o que fazer com "antivax" e desinformação sobre pandemia. A resposta é simples: o combate à desinformação nunca deve ser feito por censura, mas sim por mais informação e debate. Em qualquer assunto, sempre haverá desinformação. O que define uma sociedade livre e racional não é eliminar opiniões divergentes à força, mas sim permitir que todas as ideias sejam expostas, debatidas e filtradas pela verdade. Se uma teoria é falsa, basta apresentar evidências e refutá-la. Se um argumento é ruim, basta expor suas falhas. A solução nunca é calar pessoas, porque a mesma lógica usada para censurar "fake news" hoje pode ser usada para suprimir verdades inconvenientes amanhã. O maior problema da pandemia não foi a desinformação, mas sim a supressão deliberada de debates legítimos em nome de uma narrativa única e controlada pelo estado e pela mídia. Se a ciência é de fato baseada em evidências, então ela não precisa de censura para se sustentar, apenas de argumentos sólidos e dados verificáveis.

Em resumo: censura não combate desinformação, só monopoliza a narrativa. A única maneira legítima de combater ideias ruins é com ideias melhores...
Uma estratégia de espalhamento de desinformação é por meio de compartilhamento em redes sociais.
Em Whatsapp é pior porque a pessoa não vê dislike e comentários negativos.

Então entra um efeito psicológico do excesso de conteúdo de rede social.
Quando a pessoa é bombardeada por fake news constantemente, o cérebro acaba aprendendo inconscientemente por causa da repetição.
Quando aparece uma resposta desmentindo após fake news, passará um tempo e a pessoa esquecerá do desmentimento. Ela associará uma coisa ao absurdo ouvido pela primeira vez.

Quando ouve que vacina Astrazêneca causa autismo. Ela fica chocada. Depois ela vê um fact check desmentindo. Mas tempos depois, ela vê o nome Astrazêneca e lembra de autismo, esquecendo do fact check. Aprender coisa errada faz muito mal.

O mesmo vale para ideologia de esquerda. Se uma pessoa é negra e segue canais de redes sociais exagerando como a sociedade é racista, ela por repetição, terá uma paranoia de ser perseguida por racismo, tendo uma distorção nas crenças cognitivas.

Lembro de fonte antiga: O sistema de notícias falsas de Steve Bannon (terceiro bloco).
Foi na época de 2016 a 2018 que isso começou.

Políticos sabem muito bem disso.

Re: Liberdade de expressão

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Tutu escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 22:57 pm
Uma estratégia de espalhamento de desinformação é por meio de compartilhamento em redes sociais.
Em Whatsapp é pior porque a pessoa não vê dislike e comentários negativos.

Então entra um efeito psicológico do excesso de conteúdo de rede social.
Quando a pessoa é bombardeada por fake news constantemente, o cérebro acaba aprendendo inconscientemente por causa da repetição.
Quando aparece uma resposta desmentindo após fake news, passará um tempo e a pessoa esquecerá do desmentimento. Ela associará uma coisa ao absurdo ouvido pela primeira vez.

Quando ouve que vacina Astrazêneca causa autismo. Ela fica chocada. Depois ela vê um fact check desmentindo. Mas tempos depois, ela vê o nome Astrazêneca e lembra de autismo, esquecendo do fact check. Aprender coisa errada faz muito mal.

O mesmo vale para ideologia de esquerda. Se uma pessoa é negra e segue canais de redes sociais exagerando como a sociedade é racista, ela por repetição, terá uma paranoia de ser perseguida por racismo, tendo uma distorção nas crenças cognitivas.

Lembro de fonte antiga: O sistema de notícias falsas de Steve Bannon (terceiro bloco).
Foi na época de 2016 a 2018 que isso começou.

Políticos sabem muito bem disso.
A questão não é se desinformação existe, mas sim quem tem o direito de decidir o que pode ser dito.

Você sugere censura, mas esquece que a censura nunca é neutra, sempre serve a interesses políticos. O problema não é impedir mentiras, mas quem define o que é 'verdade'. Se fosse o governo Trump ou Bolsonaro controlando a censura, você confiaria neles? O fato de desinformação existir não justifica censura, porque censura sempre é usada para proteger o poder vigente. O único jeito legítimo de combater ideias ruins é com ideias melhores, não com a proibição do debate. Você realmente quer que o estado brasileiro, um dos piores países do mundo em discernimento do que é fake news, tenha o poder de decidir o que é verdade? Em um país onde a educação é uma piada, onde a maioria das pessoas não tem pensamento crítico, você quer mesmo entregar ao governo o monopólio da informação?

Você parte da premissa de que a população é incapaz de discernir informações e, por isso, o estado deve intervir para "protegê-la" da desinformação. Esse pensamento subestima o indivíduo e superestima o poder do governo, ignorando que o verdadeiro problema não é a circulação de fake news, mas a falta de capacidade crítica da população para filtrá-las. A forma mais genuína e alinhada à liberdade individual de combater a desinformação não é pela censura, mas sim pela educação de qualidade e desenvolvimento do pensamento crítico. Se as pessoas não podem discernir informações sozinhas, então quem no governo tem essa capacidade sobre-humana de definir a verdade? Se políticos e burocratas também são humanos, sujeitos a viés e corrupção, por que confiar que eles farão essa filtragem de maneira justa e neutra?

A censura é um atalho autoritário para mascarar o verdadeiro problema: a falta de educação de qualidade. Se a sua visão está correta, por que precisa ser imposta à força?

Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Leo Kruger escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 23:16 pm
Tutu, sua resposta tenta justificar políticas arbitrárias com base na incerteza inicial da pandemia. A ignorância não justifica autoritarismo. A incerteza inicial não dá passe livre para medidas impostas sem base científica.
Numa situação de guerra, em que o país está sendo invadido, o governo adota medidas de segurança rígida, restringindo o deslocamento da própria população e censurando os meios de comunicação e expressão. É uma situação de emergência.

Se acha que há minas terrestres enterradas numa estrada, é melhor de forma autoritária isolar a área e proibir pessoas de entrar.
A censura é um atalho autoritário para mascarar o verdadeiro problema: a falta de educação de qualidade. Se a sua visão está correta, por que precisa ser imposta à força?
Isso é verdade no contexto político. Mas nas ciência biológicas a censura impede a circulação de informações perigosas.
Leo Kruger escreveu:
Sáb, 15 Março 2025 - 23:21 pm
A questão não é se desinformação existe, mas sim quem tem o direito de decidir o que pode ser dito.

Você sugere censura, mas esquece que a censura nunca é neutra, sempre serve a interesses políticos. O problema não é impedir mentiras, mas quem define o que é 'verdade'. Se fosse o governo Trump ou Bolsonaro controlando a censura, você confiaria neles? O fato de desinformação existir não justifica censura, porque censura sempre é usada para proteger o poder vigente. O único jeito legítimo de combater ideias ruins é com ideias melhores, não com a proibição do debate. Você realmente quer que o estado brasileiro, um dos piores países do mundo em discernimento do que é fake news, tenha o poder de decidir o que é verdade? Em um país onde a educação é uma piada, onde a maioria das pessoas não tem pensamento crítico, você quer mesmo entregar ao governo o monopólio da informação?

Você parte da premissa de que a população é incapaz de discernir informações e, por isso, o estado deve intervir para "protegê-la" da desinformação. Esse pensamento subestima o indivíduo e superestima o poder do governo, ignorando que o verdadeiro problema não é a circulação de fake news, mas a falta de capacidade crítica da população para filtrá-las. A forma mais genuína e alinhada à liberdade individual de combater a desinformação não é pela censura, mas sim pela educação de qualidade e desenvolvimento do pensamento crítico. Se as pessoas não podem discernir informações sozinhas, então quem no governo tem essa capacidade sobre-humana de definir a verdade? Se políticos e burocratas também são humanos, sujeitos a viés e corrupção, por que confiar que eles farão essa filtragem de maneira justa e neutra?
Menores de idade são restringidos de forma "autoritária" porque elas não tem discernimento.

O povo no presente nunca teve educação de qualidade nem desenvolvimento do pensamento crítico. Estarão completamente vulneráveis a desinformação sobre saúde. O desenvolvimento da educação satisfatória levaria décadas, mas o país está longe de começar. Assim, precisaria de uma proteção contra a desinformação sobre saúde para não receber desinformação como "vacina causa doenças mentais".

De fato o governo não é confiável, mas o perigo de acreditar em antivax é mais perigoso para a sociedade como um todo. Ademais, a forma como o governo funciona poderia ser reformada. Atualmente só existe separação em executivo, legislativo e judiciário. Órgãos públicos e estatais poderiam ser reformados para serem independentes e autônomos, mas a constituição atual permite intervenção do executivo neles. E o proposto "tribunal de censura de assuntos de saúde" poderia ser um quarto poder, que não pode ser aparelhado.

Re: Liberdade de expressão

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Tutu escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 10:44 am

Numa situação de guerra, em que o país está sendo invadido, o governo adota medidas de segurança rígida, restringindo o deslocamento da própria população e censurando os meios de comunicação e expressão. É uma situação de emergência.

Se acha que há minas terrestres enterradas numa estrada, é melhor de forma autoritária isolar a área e proibir pessoas de entrar.
Falsa equivalência tutu, porque censura em situação de guerra não é comparável à censura cotidiana sobre debates políticos, científicos ou sociais.
Isso é verdade no contexto político. Mas nas ciência biológicas a censura impede a circulação de informações perigosas.
Você está assumindo que a ciência é um consenso absoluto, mas a própria história da ciência mostra que verdades científicas mudam com o tempo. Se a censura fosse aplicada no passado, teorias revolucionárias teriam sido barradas, e ainda estaríamos presos a conceitos ultrapassados

Menores de idade são restringidos de forma "autoritária" porque elas não tem discernimento.

O povo no presente nunca teve educação de qualidade nem desenvolvimento do pensamento crítico. Estarão completamente vulneráveis a desinformação sobre saúde. O desenvolvimento da educação satisfatória levaria décadas, mas o país está longe de começar. Assim, precisaria de uma proteção contra a desinformação sobre saúde para não receber desinformação como "vacina causa doenças mentais".

Tutu, isso abre um precedente gigantesco. Adultos, mesmo que pouco educados, tem o direito a autonomia. Se aceitarmos essa lógica, qualquer governo pode alegar que a população é 'infantil' e usar isso como justificativa para controle totalitário. Censura não resolve ignorância, apenas a mascara e impede que as pessoas desenvolvam pensamento crítico.
De fato o governo não é confiável, mas o perigo de acreditar em antivax é mais perigoso para a sociedade como um todo. Ademais, a forma como o governo funciona poderia ser reformada. Atualmente só existe separação em executivo, legislativo e judiciário. Órgãos públicos e estatais poderiam ser reformados para serem independentes e autônomos, mas a constituição atual permite intervenção do executivo neles. E o proposto "tribunal de censura de assuntos de saúde" poderia ser um quarto poder, que não pode ser aparelhado.
Criação de um "tribunal de censura independente" como um "quarto poder"? Você realmente acha que não existe órgão estatal que não possa ser aparelhado e manipulado pelo poder político?

Se aceitarmos censura com base em "perigo para a sociedade", qualquer governo pode expandir esse critério para censurar qualquer ideia que discorde. Se algo é falso, a melhor forma de combatê-lo é com mais informação e debate, não censura. Se um órgão estatal tem poder para censurar, ele pode ser manipulado politicamente não importa se é "independente" no papel. A única maneira real de evitar abusos é impedir que qualquer instituição tenha esse poder em primeiro lugar. O perigo de certas ideias não justifica censura. Você afirma que acreditar em antivax é "perigoso para a sociedade", mas esse é um critério subjetivo. Se aceitarmos censura em nome da saúde, o governo pode expandir esse critério para censurar qualquer coisa que afete "o bem comum"

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Durante a pandemia, as diretrizes sobre distanciamento social e uso de máscaras não foram baseadas em ciência sólida, mas sim em políticas de controle populacional. Estudos foram manipulados e qualquer questionamento era censurado sob a justificativa de "desinformação".
É pra :lol: :lol: :lol: ou pra :( :( :( :( ?

Onde ta as evidências dessa informação? E ainda tem quem aplauda coisas como essa apenas por viés.

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Exemplo de 'liberdade de expressão' seletiva dos que se dizem democráticos, que alguns do fórum aqui idolatram, passam pano ou fazem vista grossa:

Teve nos comentários do vídeo a seguir quem disse pro palestino protestar no papis de origem dele. Mas como se a Palestina ta sendo devastada, invadida, com população expulsa por sionistas terroristas de estado e, segundo, o laranjada estragada disse que queria transformar Gaza num resort, e, se bobear, a Cisjordânia também.

Juiz de Nova York bloqueia temporariamente deportação de estudante palestino preso | LIVE CNN
Um juiz federal em Nova York bloqueou quaisquer esforços do governo do presidente Donald Trump para deportar Mahmoud Khalil, um estudante da Universidade de Columbia e ativista palestino, até uma audiência na quarta-feira (12), de acordo com documentos judiciais.

youtu.be/qSLqfHvKJ4Y

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Link de um post específico assunto correlacionado a esse, no tópico do governo Trumpo atual e que também tem relação com a questão da Palestina:

viewtopic.php?p=41255#p41255
Spoiler:
Tutu escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 13:59 pm
Agnoscetico escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 12:13 pm
Ora, mas se o laranjada disse isso mesmo, não seria contra a tal 'liberdade de expressão'?
São conglomerados gigantes de mídia. As palavras deles têm um alcance enorme. É uma posição privilegiada que não pode ser aparelhada por partidos políticos e grupos de interesse.

Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.
E desde quando a liberdade de expressão se restringe aos que não são conglomerados gigantes de mídia? A FOX apoiadora do Trump também conta?
E muitas porcarias que Trump tem alcance enorme, ele mesmo deveria ter essa liberdade de expressão restringida ou censurada. Que responsabilidade o irresponsável o laranjada estraga tem? Não sei tu leva sério tudo o que posta (como de costuma), mas se for piada, deixa claro!
Ou tu é a favor de censura seletiva?

Cada vez mais defensores (relativos ou absolutos) de Trump aqui se entregam e nem conseguem mais disfarçar, querendo liberdade de expressão pra quem concorda e censura pra quem discorda.

Re: Liberdade de expressão

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Agnoscetico escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 16:11 pm
É pra :lol: :lol: :lol: ou pra :( :( :( :( ?

Onde ta as evidências dessa informação? E ainda tem quem aplauda coisas como essa apenas por viés.
Revisão Cochrane (2023): Meta-análise demonstrou que o uso de máscaras em larga escala teve impacto insignificante na transmissão de vírus respiratórios.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36715243/

Estudo DINAMASK-19 (2020 - Dinamarca): Ensaio clínico randomizado mostrou nenhuma redução estatisticamente significativa na transmissão de COVID-19 em indivíduos que usavam máscaras cirúrgicas na comunidade.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33205991/

Estudo Bangladesh (2021): Demonstrou que máscaras cirúrgicas tiveram um leve impacto na redução da transmissão, mas máscaras de pano foram praticamente inúteis.
https://www.science.org/doi/10.1126/science.abi9069

Revelações do Twitter Files (2022): Documentos internos mostraram que governos pressionaram plataformas digitais para censurar informações legítimas sobre a pandemia, mascarando incertezas científicas em nome de uma narrativa única.
https://www.poder360.com.br/midia/leia- ... es-brazil/

Você pediu evidências? Aqui estão estudos revisados por pares e relatórios institucionais que mostram que o uso massivo de máscaras teve impacto insignificante e que lockdowns foram usados para controle populacional. Se você quer questionar, traga contra-evidências científicas, não sarcasmo vazio.

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Ah, vou ter que re-destacar a parte destacada pra deixar claro ao que me referi?
políticas de controle populacional.
Não seria mais fácil deixar as coisas acontecerem por si em vez de lançarem um vírus que atinge pessoas de forma imprevisível?
As pessoas tem cada vez mesmo filhos por conta própria. Tem lugares do mundo que até pagam licença-paternidade pra quem quer ter filho e mesmo assim não querem.

Me antecipando, caso tenha alguém sem noção capaz de dizer uma tolice como vacinas também seriam pra esterilizar a população mundial, vai ter que explicar porque tem gente que tomou vacina e teve filho.

Re: Liberdade de expressão

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Agnoscetico escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 17:17 pm
Ah, vou ter que re-destacar a parte destacada pra deixar claro ao que me referi?
políticas de controle populacional.
Ahhh, entendi, Agnoseita! Você achou que quando eu falei “controle populacional” eu estava me referindo a um plano maligno de redução da humanidade?

Não, meu caro! Eu me referia a um tipo diferente de controle populacional: aquele onde o estado decide onde você pode ir, quando pode sair de casa e se pode ou não trabalhar para sustentar sua família.

Sabe, aquele controle onde um governo te diz que você não pode entrar em um parque, mas o presidente e seus amigos fazem festa sem máscara?

Aquele controle onde você é proibido de abrir seu próprio negócio, mas os grandes supermercados continuam funcionando, porque “o vírus não pega lá”.

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Leo Kruger escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 18:35 pm
Agnoseita
Ad Hominem? Pode isso?

1) Como uma porcaria dum isolamento social iria funcionar adequadamente se teve quem furou isso? E depois disse que isso não funcionaria. Não funcionaria mesmo, com sabotagem.


2) Isolamento social não é questão de liberdade de expressão, mas de controle de doenças. Patógenos não se importam com propriedade ´privada nem liberdade de expressão, se espalha se não tomar medidas de tentar prevenir.

3)
Sabe, aquele controle onde um governo te diz que você não pode entrar em um parque, mas o presidente e seus amigos fazem festa sem máscara?
Sim, o Mito:
Bolsonaro é multado em R$ 376 mil pelo governo de SP por não usar máscara em ato do 7 de Setembro, em 2021

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/b ... ro-em-2021

Re: Liberdade de expressão

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Agnoscetico escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 18:52 pm

1) Como uma porcaria dum isolamento social iria funcionar adequadamente se teve quem furou isso? E depois disse que isso não funcionaria. Não funcionaria mesmo, com sabotagem.
Ah, claro! Quando algo não funciona, nunca é culpa da ideia em si, né? Sempre dá para culpar as pessoas que não obedeceram 100%. Então, se um lockdown não reduz contágio, não é porque lockdowns são falhos – é porque alguém respirou sem permissão na rua! Sensacional!

A revisão da Universidade Johns Hopkins (2022) concluiu que lockdowns reduziram a mortalidade em apenas 0,2% – ou seja, quase nada.

Fonte: Jonas Herby, Lars Jonung & Steve Hanke. A Literature Review and Meta-Analysis of the Effects of Lockdowns on COVID-19 Mortality.

Ps: até me lembrou daquele sistema econômico que falhou várias vezes, mas ainda insistem que não foi “o sistema” de verdade. Coincidence? I think not
2) Isolamento social não é questão de liberdade de expressão, mas de controle de doenças. Patógenos não se importam com propriedade ´privada nem liberdade de expressão, se espalha se não tomar medidas de tentar prevenir.
Liberdade de expressão e movimento são pilares de uma sociedade livre. Durante os lockdowns, pessoas foram PRESAS simplesmente por saírem de casa ou questionarem as restrições, isso não é só “controle de doenças”, é autoritarismo.
Sim, o Mito:
Bolsonaro é multado em R$ 376 mil pelo governo de SP por não usar máscara em ato do 7 de Setembro, em 2021

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/b ... ro-em-2021
Só espantalho, como sempre.

Re: Liberdade de expressão

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Leo Kruger escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 18:35 pm

Ahhh, entendi, Agnoseita! Você achou que quando eu falei “controle populacional” eu estava me referindo a um plano maligno de redução da humanidade?

⚠️ Atenção, Leo Kruger! ⚠️

Você está dando margem para o debate sair do trilho.
Vamos manter a compostura e tratar os colegas do fórum com respeito e civilidade.
Se não foi o corretor ortográfico, e parece que não foi, ironia com o nome do outro não é recomendável.

Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Leo Kruger escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 15:23 pm
Você está assumindo que a ciência é um consenso absoluto, mas a própria história da ciência mostra que verdades científicas mudam com o tempo. Se a censura fosse aplicada no passado, teorias revolucionárias teriam sido barradas, e ainda estaríamos presos a conceitos ultrapassados
Estou falando só de ciência biológicas.
Se algo é falso, a melhor forma de combatê-lo é com mais informação e debate, não censura.
Não funcionou. Falsas ciências que já foram refutadas pela ciência, como homeopatia, astrologia e mediunidade (que a ciência já confirmou que é esquizofrenia), continuam vivas na sociedade e não foram enterradas até hoje.

Além disso, muitas doenças erradicadas no passado com vacinação voltaram a circular por causa dos antivax.
Se aceitarmos censura em nome da saúde, o governo pode expandir esse critério para censurar qualquer coisa que afete "o bem comum"
Para qualquer coisa que o governo faz, existe o risco dele "expandir" para onde não deve com a justificativa de "bem comum".

Hoje o governo pode fazer prisão preventiva, mas existe o risco de "expandir" isso para incluir suspeitas sem fundamento.
Pode prender ladrão, mas existe o risco de "expandir" para incluir quem atrasou o pagamento de uma dívida.
Pode ter leis ambientais, mas pode proibir bateria elétrica com a desculpa de que é poluente demais.
Falsa equivalência tutu, porque censura em situação de guerra não é comparável à censura cotidiana sobre debates políticos, científicos ou sociais.
A situação de pandemia é análoga a uma guerra. É perigo e emergência. Teve erros e corrupção, mas foi melhor do que cruzar os braços e fazer nada.

As autoridades tinham que controlar a população com isolamento social para evitar o espalhamento da praga. Quando uma ponte está decadente, o governo isola e proíbe todo mundo de pisar nela.

Re: Liberdade de expressão

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Tutu escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 20:37 pm
Estou falando só de ciência biológicas.
Eu também. Quer exemplos similares? Século 19, um médico propôs que lavar aos mãos reduzia infecções e salvava vidas. O consenso científico da época ridicularizou ele, chamando a ideia de absurda. Ele foi perseguido, internado em um hospício e morreu sem reconhecimento. Um exemplo mais recente? Novos estudos indicam que a flora intestinal tem um impacto profundo na saúde mental, regulando a produção de neurotransmissores e influenciando até mesmo o comportamento. Ideia essa que a primeiro momento foi ridicularizada.

Quer exemplos com as vacinas? Inflamação do coração relatada principalmente em jovens do sexo masculino após a segunda dose de vacinas Pfizer e Moderna. Síndrome de Guillain-Barré: ocorreu um aumento significativo de casos da síndrome neurológica após vacinas de vetor viral Astrazeneca e Jansen. Trombose: risco identificado principalmente com vacinas Astrazeneca e Jansen.

Vocês não está entendendo o ponto: tudo deve ser debatido, porque isso é ciência. Imagina se houvesse censores proibindo? Isso não seria ciência. As pessoas não são gado, elas devem ter direito a própria autonomia. Elas devem ter o poder de recusar a tomar algo contra a própria vontade. Você está desconsiderando riscos individuais, impondo uma decisão homogênea para todos assumindo que o governo sempre sabe o que é melhor, ignorando históricos de erros médicos e censura científica.

E não me entenda mal, eu sou da área da saúde e apoio totalmente as vacinas. Inclusive tomei primeiro que todo mundo :lol:

Não funcionou. Falsas ciências que já foram refutadas pela ciência, como homeopatia, astrologia e mediunidade (que a ciência já confirmou que é esquizofrenia), continuam vivas na sociedade e não foram enterradas até hoje.
Crimes ainda existem, será que temos que acabar com o sistema penal e prisões?
Além disso, muitas doenças erradicadas no passado com vacinação voltaram a circular por causa dos antivax.
Não é tão simples assim. Em vários casos, a culpa não é dos antivax, mas de mudanças ambientais, sociais e biológicas, algumas doenças voltaram por mutações naturais e resistência a antibióticos.

As autoridades tinham que controlar a população com isolamento social para evitar o espalhamento da praga. Quando uma ponte está decadente, o governo isola e proíbe todo mundo de pisar nela.
Lockdowns e vacinas não são como 'fechar uma ponte quebrada', porque as medidas foram politizadas, inconsistentes e nem os próprios governantes seguiram as regras que impuseram. Se lockdowns fossem tão eficazes, por que países que não os fizeram tiveram resultados semelhantes ou melhores? Foi um tiro no escuro que custou a vida e emprego de milhões de pessoas ao redor do mundo.
Gabarito escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 20:05 pm
Leo Kruger escreveu:
Dom, 16 Março 2025 - 18:35 pm

Ahhh, entendi, Agnoseita! Você achou que quando eu falei “controle populacional” eu estava me referindo a um plano maligno de redução da humanidade?

⚠️ Atenção, Leo Kruger! ⚠️

Você está dando margem para o debate sair do trilho.
Vamos manter a compostura e tratar os colegas do fórum com respeito e civilidade.
Se não foi o corretor ortográfico, e parece que não foi, ironia com o nome do outro não é recomendável.
Não foi, irei manter a civilidade. Obrigado Gabarito.

________


Acredito que o núcleo debatido aqui é coletivismo vs. liberdade. Alguém já criou um tópico de compasso político?

Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Leo Kruger escreveu:
Seg, 17 Março 2025 - 06:34 am
Lockdowns e vacinas não são como 'fechar uma ponte quebrada', porque as medidas foram politizadas, inconsistentes e nem os próprios governantes seguiram as regras que impuseram. Se lockdowns fossem tão eficazes, por que países que não os fizeram tiveram resultados semelhantes ou melhores? Foi um tiro no escuro que custou a vida e emprego de milhões de pessoas ao redor do mundo.
Resultados "melhores" significa menos mortes ou melhor desempenho econômico?

Países com lockdown tiveram o número menor de mortes. Os que fracassaram foram os que começaram com lockdown e depois abriu tudo de uma vez.

Leo Kruger escreveu:
Seg, 17 Março 2025 - 06:34 am
Acredito que o núcleo debatido aqui é coletivismo vs. liberdade. Alguém já criou um tópico de compasso político?
Tem o tópico Estado mínimo e libertarismo. Fala sobre Estado vs liberdade. Inclui libertarismo e anarco-capitalismo.

O conceito de "coletivismo" é vago e depende muito do contexto e do sentido aplicado.
Exemplo: Seguradoras só funcionam com base no coletivismo. Entra no conceito de risco coletivo que é diluído.
Identitarismo, por outro lado, é uma forma de manipulação coletiva de massas.

Re: Liberdade de expressão

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Tutu escreveu:
Seg, 17 Março 2025 - 12:22 pm
Resultados "melhores" significa menos mortes ou melhor desempenho econômico?

Países com lockdown tiveram o número menor de mortes. Os que fracassaram foram os que começaram com lockdown e depois abriu tudo de uma vez.
Havia mandado ali em cima pro Agnoscetico. Suécia, Noruega e Dinamarca que tiveram restrições muito mais leves, tiveram resultados IGUAIS ou MELHORES do que países com lockdown severo, como Reino Unido, Itália e Argentina. A Universidade Johns Hopkins (2022) mostrou que lockdowns reduziram a mortalidade em apenas 0,2%, enquanto os danos colaterais (desemprego, suicídios, falências) foram devastadores.

O conceito de "coletivismo" é vago e depende muito do contexto e do sentido aplicado.
Exemplo: Seguradoras só funcionam com base no coletivismo. Entra no conceito de risco coletivo que é diluído.
Identitarismo, por outro lado, é uma forma de manipulação coletiva de massas.
Coletivismo é uma ideologia política e social que coloca os interesses do grupo acima das do indivíduo. O modelo de seguradoras, por outro lado, não tem nada a ver com coletivismo ideológico. Seguradoras existem porque indivíduos voluntariamente participam do sistema, já o coletivismo ideológico não dá escolha ao indivíduo...

Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Mensagens de outros tópicos com a relevância sobre liberdade de expressão: "Que critério usar para determinar o que opinião pode ou não pode".
Tutu escreveu:
Qua, 12 Março 2025 - 15:47 pm
Agnoscetico escreveu:
Qua, 12 Março 2025 - 14:18 pm
Tutu escreveu:
Ter, 11 Março 2025 - 16:48 pm
Agnoscetico escreveu:
Ter, 11 Março 2025 - 16:06 pm
Tutu escreveu:
Ter, 11 Março 2025 - 12:43 pm
Libera tudo.
Que critério vai usar para determinar o que pode ou não pode?
O critério de não dar liberdade pra quem quer tirar liberdade dops outros em relação a si próprio. Como, por exemplo, o Monark ter defendido o direito a se criar partido nazista, que é a favor de genocídio, etc.
O genocida só consegue fazer isso se ele chegar ao poder. Enquanto ele não formar organizações terroristas ou golpistas, ele será só uma pessoa bostejando sem capacidade de destruir a liberdade alheia.
Pra ele chegar ao pode basta ganhar popularidade inflamando uma população, usando insatisfação popular e pondo culpa em certos grupos. Usando fake news, etc.
No caso de Hitler, esse subiu ao poder sem dar golpe; só deu golpe depois de aparelhar o estado.
Primeiro, ele precisa de um número grande de apoiadores para ter alguma chance. Ter menos de 20% da população, não poderão fazer nada dentro da legalidade.

Segundo, o que deu a vitória a Hitler foi um defeito do sistema político que ainda existe hoje. A esquerda estava apoiando o comunismo, então o centro resolveu apoiar Hitler apenas como oposição ao comunismo. Se o método de votação favorecesse mais centristas e as decisões fossem mais fragmentadas em vez de partidos com blocos de ideias predefinidas, o problema não teria ocorrido.
Tutu escreveu:
Ter, 11 Março 2025 - 16:48 pm
Monark não defendeu genocídio. Só defendeu o direito de defender o genocídio. É diferente. Mesmo assim, muita gente com a cabeça no lugar não gostou das palavras dele e pegou mal. Não precisou de ação do Estado para isso.
Tutu escreveu:
Qua, 12 Março 2025 - 15:47 pm
Algumas discriminações são necessárias para o bem da sociedade: imigrantes, drogados, pedófilos, parasitas sociais, etc. A partir do momento que uma categoria causa problemas, as pessoas tem o direito de reclamar e exigir soluções.
Como ensinar ceticismo de verdade às crianças? O Estado definitivamente não faz isso e nem tem interesse.

Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Leo Kruger escreveu:
Qui, 20 Março 2025 - 16:41 pm
Especulação? A OpenSociety promove políticas progressistas, instabilidade política e financiamento de protestos ao redor do mundo. ONGs são ferramentas geopolíticas. O Soros já usava ONGs pra desestabilizar a libra quando ele quebrou a Inglaterra, Soros financiou o Euromaiden, financiou a primavera árabe, financia ONGs suspeitas na amazonia como o Amazon Watch e Igarapé, financiou o BLM, etc etc etc. Todas as fontes estão no wikileaks, relatórios financeiros, denúncias em jornais, etc.
Esta é uma pergunta que desafia a ética libertária, por isso é importante fazê-la.

Homens muito ricos devem ser proibidos de usar dinheiro para espalhar suas ideias? As ideias espalhadas por super ricos tem um poder de alcance muito grande.
Suas ideias costumam servir para influenciar a população e o governo a adotar políticas que favorecem a eles, mesmo causando instabilidade e caos.
Proibir ricaços como Soros de financiar ONGs e influenciadores seria uma solução, mas contraria a ética libertária.

Re: Liberdade de expressão

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Mensagem por Leo Kruger »

Tutu escreveu:
Qui, 20 Março 2025 - 23:54 pm
Leo Kruger escreveu:
Qui, 20 Março 2025 - 16:41 pm
Especulação? A OpenSociety promove políticas progressistas, instabilidade política e financiamento de protestos ao redor do mundo. ONGs são ferramentas geopolíticas. O Soros já usava ONGs pra desestabilizar a libra quando ele quebrou a Inglaterra, Soros financiou o Euromaiden, financiou a primavera árabe, financia ONGs suspeitas na amazonia como o Amazon Watch e Igarapé, financiou o BLM, etc etc etc. Todas as fontes estão no wikileaks, relatórios financeiros, denúncias em jornais, etc.
Esta é uma pergunta que desafia a ética libertária, por isso é importante fazê-la.

Homens muito ricos devem ser proibidos de usar dinheiro para espalhar suas ideias? As ideias espalhadas por super ricos tem um poder de alcance muito grande.
Suas ideias costumam servir para influenciar a população e o governo a adotar políticas que favorecem a eles, mesmo causando instabilidade e caos.
Proibir ricaços como Soros de financiar ONGs e influenciadores seria uma solução, mas contraria a ética libertária.

"Homens muito ricos devem ser proibidos de usar dinheiro para espalhar suas ideias?"

Não, o problema não está em usar dinheiro para espalhar ideias o problema é capturar o estado para promover coerção. Se não há estado para ser capturado não há problema. Quando digo "se não há estado" é total ausência ou ausência de influência (estado mínimo).

Outro ponto essencial é que num cenário libertário tudo funcionaria diferente, os sistemas monetários seriam privados e descentralizadss, o que já impediria qualquer tipo de 'manipulação' como a do Soros.

E sim, o argumento de "ricos seriam proibidos" é anti-libertário. Dentro de uma estrutura verdadeiramente libertária não faz sentido se preocupar com bilionários "comprando influência", porque não há governo pra conceder prvilégios.

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Pra quem costuma dizer que esquerdistas (ou denominados assim por que pensa ser a 'verdadeira' direita) não teriam reclamado de Moraes, confere abaixo. Mas tem quem ainda queira insistir que Moares e a esquerda são aliados:

Censura de Moraes a entrevista à Folha viola liberdade expressão, dizem especialistas

Maioria dos especialistas ouvidos pela reportagem avalia decisão como desproporcional e descabida

https://archive.is/PLNGq

https://www1.folha.uol.com.br/poder/202 ... stas.shtml


A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de proibir o ex-assessor da Presidência da República Filipe Martins de dar entrevista à Folha é uma forma de censura e viola a liberdade de expressão, segundo especialistas ouvidos pelo jornal.
O pedido de entrevista foi feito pelo Painel em 18 de junho e teve a concordância da defesa do ex-assessor, que trabalhou no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Para justificar a negativa, datada de 22 de agosto, o ministro diz que a entrevista violaria uma das condições colocadas para a liberação de Martins, a de não haver comunicação com os demais alvos da investigação sobre a trama golpista no governo Bolsonaro.
"No atual momento das investigações em virtude da proibição de comunicação com os demais investigados, a realização da entrevista jornalística com o investigado não é conveniente para a investigação criminal, a qual continua em andamento", afirmou o magistrado.
Para Eliana Franco Neme, professora de direito constitucional da Faculdade de Direito da USP Ribeirão Preto, um dos problemas da decisão de Moraes é sua interpretação de que a entrevista poderia ser utilizada para burlar a apuração.
"A presunção por si já viola a liberdade de imprensa ao imputar a entrevista que ainda não ocorreu o ônus de prestar se a esse serviço", afirma.
Em sua avaliação, em uma ponderação de direitos, até seria razoável compreender que a liberdade de manifestação do investigado fosse restrita em razão de uma investigação criminal. Mas isso não ocorreria, diz Neme, quando houvesse a hipótese de limitar a liberdade de imprensa, porque ela é um dos pilares do Estado democrático de Direito.
"A própria Constituição Federal registra que sua limitação ocorre em situações excepcionalíssimas, em que esteja frontalmente em perigo a segurança do Estado", analisa.
Martins ficou seis meses preso sob a alegação de que poderia fugir do país. Ele é suspeito de ter participado de uma trama de golpe de Estado encabeçada por Bolsonaro, acusação que nega. Moraes revogou a prisão de Martins em 8 de agosto, mas impôs diversas medidas cautelares.
Além de não poder se comunicar com os demais investigador, deve usar tornozeleira eletrônica, apresentar-se semanalmente à Justiça de Ponta Grossa (PR) e não sair do país.
Moraes ordenou ainda o cancelamento de todos os passaportes de Martins, a suspensão de quaisquer documentos de porte de arma de fogo e a proibição do uso de redes sociais.
Roberto Di Cillo, membro da Comissão de Liberdade de Imprensa da OAB-SP (Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil), disse entender os fundamentos da decisão, mas ver com preocupação a negativa de entrevista, que classifica como censura.
O uso da imprensa para o envio de mensagens de "um lado para o outro" não seria uma novidade, afirma. "Mas o fato é que é uma entrevista, não uma opinião [de Martins]. Existe essa nuance. Uma opinião escrita teria outro significado. É importante fazer essa diferenciação", diz ele.

(...)

Até um cara da turma do Bozo teria criticado a censura. Teria ele admitido que a 'esquerdista' Folha de SP também foi alvo de censura do Moraes?
'Sou absolutamente contra', diz Tarcísio sobre censura de Moraes à Folha

https://archive.is/89s9F

https://www1.folha.uol.com.br/poder/202 ... olha.shtml

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira (28) à reportagem que é contra "qualquer tipo de censura", em referência à decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes que censurou entrevista da Folha com Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL).

(...)

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Huxley escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 12:56 pm

Informe-se melhor. A legislação da UE ainda não é uma cópia fiel do PL do AI-5 Digital brasileiro:
AI-5? Isso é que é HIPÉRBOLE!
Já teve tortura e perseguição política como na ditadura militar dos anos 60-80?
Huxley escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 12:56 pm
Huxley: Então pode-se dizer que o PL 2630/2020 diverge significativamente da UE na Diretiva de Comércio Eletrônico (2000/31/CE) e pelo Regulamento de Serviços Digitais (DSA), que entrou em vigor em novembro de 2022?

ChatGPT:

Sim, pode-se dizer que o PL 2630/2020 (Lei das Fake News) do Brasil diverge significativamente da abordagem adotada pela União Europeia nas legislações Diretiva de Comércio Eletrônico (2000/31/CE) e Regulamento de Serviços Digitais (DSA), embora ambos os sistemas busquem, em certo grau, responsabilizar as plataformas digitais por conteúdos ilegais ou prejudiciais.

Principais diferenças:

Responsabilidade Proativa:

PL 2630/2020 (Brasil): O projeto de lei brasileiro coloca responsabilidade ativa nas plataformas, permitindo que elas sejam responsabilizadas judicialmente por conteúdos prejudiciais ou criminosos, mesmo sem notificação prévia. O PL exige que as plataformas adotem uma moderação ativa e tomem medidas proativas para evitar a disseminação de fake news, discurso de ódio e outros conteúdos ilegais.

UE (Diretiva de Comércio Eletrônico e DSA): A legislação europeia, por sua vez, segue o princípio de responsabilidade limitada das plataformas, o que significa que, em regra, elas não são responsáveis automaticamente pelos conteúdos postados por usuários, exceto quando notificadas da ilegalidade do conteúdo ou se agirem de forma negligente. O DSA (Regulamento de Serviços Digitais) reforça que, uma vez notificada, a plataforma deve remover o conteúdo ilegal, mas não exige que elas realizem uma supervisão proativa de todos os conteúdos postados, ao menos não de maneira tão rigorosa como o PL 2630/2020 pretende.

Responsabilidade sem Notificação:

PL 2630/2020: O PL prevê que as plataformas podem ser responsabilizadas mesmo sem notificação formal de infração, caso falhem em adotar medidas adequadas para prevenir a disseminação de conteúdos prejudiciais. Ou seja, se as plataformas não tomarem medidas para evitar a proliferação de fake news ou outros conteúdos criminosos, elas podem ser responsabilizadas judicialmente, independentemente de terem sido alertadas sobre um conteúdo específico.

DSA (UE): No caso da UE, as plataformas só podem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais após serem notificadas ou quando agirem de maneira negligente na moderação. Ou seja, as plataformas têm uma responsabilidade mais limitada e não são obrigadas a monitorar ativamente o conteúdo que é postado pelos usuários.

Obrigações de Transparência:

Ambos os PL 2630/2020 e o DSA exigem um certo nível de transparência das plataformas em relação às políticas de moderação de conteúdo. No entanto, o DSA da UE impõe regras muito detalhadas sobre relatórios públicos e auditoria de suas políticas de moderação, especialmente para plataformas de grande porte. Já o PL 2630/2020 também exige que as plataformas se tornem mais transparentes, mas sua ênfase é na responsabilidade ativa e no controle de conteúdo.

Foco na Desinformação e Fake News:

PL 2630/2020 é especialmente focado na desinformação e nas fake news, e estabelece obrigações específicas para que as plataformas adotem medidas para impedir a disseminação desse tipo de conteúdo, além de prever punições para quem veicular ou propagar informações falsas intencionalmente.

DSA (UE) também se preocupa com conteúdos ilegais, incluindo desinformação, mas de forma mais ampla, com um foco maior em proteção dos direitos dos usuários e em evitar o abuso de poder pelas grandes plataformas, como as redes sociais.

Conclusão:
A principal divergência entre o PL 2630/2020 do Brasil e as legislações da União Europeia (Diretiva de Comércio Eletrônico e DSA) é o nível de responsabilidade das plataformas. O PL 2630/2020 exige que as plataformas adotem uma postura mais ativa e preventiva na moderação de conteúdo, enquanto a UE, com a sua abordagem mais limitada à responsabilidade após notificação, permite uma abordagem mais passiva, onde as plataformas são responsabilizadas principalmente quando notificadas de conteúdos ilegais.

Portanto, o PL 2630/2020 pode ser visto como mais rigoroso, colocando maior responsabilidade nas plataformas sem a necessidade de notificação prévia, enquanto as leis da UE enfatizam a responsabilidade limitada e a necessidade de notificação para que a plataforma seja responsabilizada judicialmente.

Já que usou IA pra elaborar pergunta conduzida. Aqui também vai outra, respondida por IA:

Em que se assemelha a PL 2630/2020 da Regulamento de Serviços Digitais (DSA) da Uniao Européia?

ChatGPT:

O Projeto de Lei nº 2.630/2020, conhecido como "PL das Fake News", e o Digital Services Act (DSA) da União Europeia compartilham objetivos semelhantes de regulamentar plataformas digitais para promover transparência, responsabilidade e combater a disseminação de desinformação. Ambos estabelecem obrigações para provedores de serviços digitais, visando criar um ambiente online mais seguro.

**Semelhanças principais:**

1. **Transparência das plataformas:** Tanto o PL 2630/2020 quanto o DSA impõem requisitos de transparência às plataformas digitais, exigindo que revelem informações sobre seus algoritmos, políticas de moderação de conteúdo e publicidade direcionada. citeturn0search0

2. **Responsabilidade na moderação de conteúdo:** Ambos os instrumentos legais estabelecem que as plataformas devem adotar medidas para identificar e remover conteúdos ilegais ou prejudiciais, responsabilizando-as pela disseminação de desinformação e outros materiais nocivos. citeturn0search0

3. **Proteção de direitos fundamentais:** Tanto o PL brasileiro quanto o DSA europeu buscam equilibrar a necessidade de moderação de conteúdo com a proteção à liberdade de expressão e outros direitos fundamentais dos usuários. citeturn0search0

**Diferenças principais:**

1. **Escopo e abrangência:** O DSA possui um escopo mais amplo, abrangendo diversos serviços digitais e estabelecendo obrigações proporcionais ao tamanho e impacto das plataformas. Já o PL 2630/2020 foca principalmente em redes sociais e serviços de mensageria privada com mais de 2 milhões de usuários. citeturn0search0

2. **Definição de conteúdo ilegal:** O DSA fornece uma definição mais detalhada de "conteúdo ilegal", enquanto o PL 2630/2020 concentra-se na desinformação e em conteúdos relacionados a crimes já tipificados na legislação brasileira. citeturn0search11

3. **Medidas específicas:** O PL 2630/2020 propõe medidas específicas, como a exigência de identificação de usuários em determinadas situações, enquanto o DSA enfatiza a necessidade de avaliações de risco e auditorias regulares para plataformas de grande porte. citeturn0search2

Embora inspirados por objetivos comuns, o PL 2630/2020 e o DSA apresentam diferenças significativas em termos de escopo, definições e medidas propostas, refletindo as particularidades dos contextos brasileiro e europeu.


FONTES DE REFERÊNCIAS:

https://baptistaluz.com.br/wp-content/u ... _20_v3.pdf

Análise Comparativa: PL 2630/2020 e Digital Services ACT (DSA)

https://legalgroundsinstitute.com/blog/ ... hatgpt.com

Re: Liberdade de expressão

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Agnoscetico escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 13:28 pm
Huxley escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 12:56 pm

Informe-se melhor. A legislação da UE ainda não é uma cópia fiel do PL do AI-5 Digital brasileiro:
AI-5? Isso é que é HIPÉRBOLE!
Já teve tortura e perseguição política como na ditadura militar dos anos 60-80?
Huxley escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 12:56 pm
Huxley: Então pode-se dizer que o PL 2630/2020 diverge significativamente da UE na Diretiva de Comércio Eletrônico (2000/31/CE) e pelo Regulamento de Serviços Digitais (DSA), que entrou em vigor em novembro de 2022?

ChatGPT:

Sim, pode-se dizer que o PL 2630/2020 (Lei das Fake News) do Brasil diverge significativamente da abordagem adotada pela União Europeia nas legislações Diretiva de Comércio Eletrônico (2000/31/CE) e Regulamento de Serviços Digitais (DSA), embora ambos os sistemas busquem, em certo grau, responsabilizar as plataformas digitais por conteúdos ilegais ou prejudiciais.

Principais diferenças:

Responsabilidade Proativa:

PL 2630/2020 (Brasil): O projeto de lei brasileiro coloca responsabilidade ativa nas plataformas, permitindo que elas sejam responsabilizadas judicialmente por conteúdos prejudiciais ou criminosos, mesmo sem notificação prévia. O PL exige que as plataformas adotem uma moderação ativa e tomem medidas proativas para evitar a disseminação de fake news, discurso de ódio e outros conteúdos ilegais.

UE (Diretiva de Comércio Eletrônico e DSA): A legislação europeia, por sua vez, segue o princípio de responsabilidade limitada das plataformas, o que significa que, em regra, elas não são responsáveis automaticamente pelos conteúdos postados por usuários, exceto quando notificadas da ilegalidade do conteúdo ou se agirem de forma negligente. O DSA (Regulamento de Serviços Digitais) reforça que, uma vez notificada, a plataforma deve remover o conteúdo ilegal, mas não exige que elas realizem uma supervisão proativa de todos os conteúdos postados, ao menos não de maneira tão rigorosa como o PL 2630/2020 pretende.

Responsabilidade sem Notificação:

PL 2630/2020: O PL prevê que as plataformas podem ser responsabilizadas mesmo sem notificação formal de infração, caso falhem em adotar medidas adequadas para prevenir a disseminação de conteúdos prejudiciais. Ou seja, se as plataformas não tomarem medidas para evitar a proliferação de fake news ou outros conteúdos criminosos, elas podem ser responsabilizadas judicialmente, independentemente de terem sido alertadas sobre um conteúdo específico.

DSA (UE): No caso da UE, as plataformas só podem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais após serem notificadas ou quando agirem de maneira negligente na moderação. Ou seja, as plataformas têm uma responsabilidade mais limitada e não são obrigadas a monitorar ativamente o conteúdo que é postado pelos usuários.

Obrigações de Transparência:

Ambos os PL 2630/2020 e o DSA exigem um certo nível de transparência das plataformas em relação às políticas de moderação de conteúdo. No entanto, o DSA da UE impõe regras muito detalhadas sobre relatórios públicos e auditoria de suas políticas de moderação, especialmente para plataformas de grande porte. Já o PL 2630/2020 também exige que as plataformas se tornem mais transparentes, mas sua ênfase é na responsabilidade ativa e no controle de conteúdo.

Foco na Desinformação e Fake News:

PL 2630/2020 é especialmente focado na desinformação e nas fake news, e estabelece obrigações específicas para que as plataformas adotem medidas para impedir a disseminação desse tipo de conteúdo, além de prever punições para quem veicular ou propagar informações falsas intencionalmente.

DSA (UE) também se preocupa com conteúdos ilegais, incluindo desinformação, mas de forma mais ampla, com um foco maior em proteção dos direitos dos usuários e em evitar o abuso de poder pelas grandes plataformas, como as redes sociais.

Conclusão:
A principal divergência entre o PL 2630/2020 do Brasil e as legislações da União Europeia (Diretiva de Comércio Eletrônico e DSA) é o nível de responsabilidade das plataformas. O PL 2630/2020 exige que as plataformas adotem uma postura mais ativa e preventiva na moderação de conteúdo, enquanto a UE, com a sua abordagem mais limitada à responsabilidade após notificação, permite uma abordagem mais passiva, onde as plataformas são responsabilizadas principalmente quando notificadas de conteúdos ilegais.

Portanto, o PL 2630/2020 pode ser visto como mais rigoroso, colocando maior responsabilidade nas plataformas sem a necessidade de notificação prévia, enquanto as leis da UE enfatizam a responsabilidade limitada e a necessidade de notificação para que a plataforma seja responsabilizada judicialmente.

Já que usou IA pra elaborar pergunta conduzida. Aqui também vai outra, respondida por IA:

Em que se assemelha a PL 2630/2020 da Regulamento de Serviços Digitais (DSA) da Uniao Européia?

ChatGPT:

O Projeto de Lei nº 2.630/2020, conhecido como "PL das Fake News", e o Digital Services Act (DSA) da União Europeia compartilham objetivos semelhantes de regulamentar plataformas digitais para promover transparência, responsabilidade e combater a disseminação de desinformação. Ambos estabelecem obrigações para provedores de serviços digitais, visando criar um ambiente online mais seguro.

**Semelhanças principais:**

1. **Transparência das plataformas:** Tanto o PL 2630/2020 quanto o DSA impõem requisitos de transparência às plataformas digitais, exigindo que revelem informações sobre seus algoritmos, políticas de moderação de conteúdo e publicidade direcionada. citeturn0search0

2. **Responsabilidade na moderação de conteúdo:** Ambos os instrumentos legais estabelecem que as plataformas devem adotar medidas para identificar e remover conteúdos ilegais ou prejudiciais, responsabilizando-as pela disseminação de desinformação e outros materiais nocivos. citeturn0search0

3. **Proteção de direitos fundamentais:** Tanto o PL brasileiro quanto o DSA europeu buscam equilibrar a necessidade de moderação de conteúdo com a proteção à liberdade de expressão e outros direitos fundamentais dos usuários. citeturn0search0

**Diferenças principais:**

1. **Escopo e abrangência:** O DSA possui um escopo mais amplo, abrangendo diversos serviços digitais e estabelecendo obrigações proporcionais ao tamanho e impacto das plataformas. Já o PL 2630/2020 foca principalmente em redes sociais e serviços de mensageria privada com mais de 2 milhões de usuários. citeturn0search0

2. **Definição de conteúdo ilegal:** O DSA fornece uma definição mais detalhada de "conteúdo ilegal", enquanto o PL 2630/2020 concentra-se na desinformação e em conteúdos relacionados a crimes já tipificados na legislação brasileira. citeturn0search11

3. **Medidas específicas:** O PL 2630/2020 propõe medidas específicas, como a exigência de identificação de usuários em determinadas situações, enquanto o DSA enfatiza a necessidade de avaliações de risco e auditorias regulares para plataformas de grande porte. citeturn0search2

Embora inspirados por objetivos comuns, o PL 2630/2020 e o DSA apresentam diferenças significativas em termos de escopo, definições e medidas propostas, refletindo as particularidades dos contextos brasileiro e europeu.


FONTES DE REFERÊNCIAS:

https://baptistaluz.com.br/wp-content/u ... _20_v3.pdf

Análise Comparativa: PL 2630/2020 e Digital Services ACT (DSA)

https://legalgroundsinstitute.com/blog/ ... hatgpt.com

Vai continuar fechando os olhos e tapando os ouvidos? O PL 2630/2020 permite que as mídias sociais “sejam responsabilizadas judicialmente por conteúdos prejudiciais ou criminosos, mesmo sem notificação prévia.”. Em que parte disso você não entendeu que isso é uma diferença RADICAL para o que existe no mundo civilizado?

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Huxley escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 13:34 pm
Agnoscetico escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 13:28 pm
Huxley escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 12:56 pm

Informe-se melhor. A legislação da UE ainda não é uma cópia fiel do PL do AI-5 Digital brasileiro:
AI-5? Isso é que é HIPÉRBOLE!
Já teve tortura e perseguição política como na ditadura militar dos anos 60-80?
Huxley escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 12:56 pm
Huxley: Então pode-se dizer que o PL 2630/2020 diverge significativamente da UE na Diretiva de Comércio Eletrônico (2000/31/CE) e pelo Regulamento de Serviços Digitais (DSA), que entrou em vigor em novembro de 2022?

ChatGPT:

Sim, pode-se dizer que o PL 2630/2020 (Lei das Fake News) do Brasil diverge significativamente da abordagem adotada pela União Europeia nas legislações Diretiva de Comércio Eletrônico (2000/31/CE) e Regulamento de Serviços Digitais (DSA), embora ambos os sistemas busquem, em certo grau, responsabilizar as plataformas digitais por conteúdos ilegais ou prejudiciais.

Principais diferenças:

Responsabilidade Proativa:

PL 2630/2020 (Brasil): O projeto de lei brasileiro coloca responsabilidade ativa nas plataformas, permitindo que elas sejam responsabilizadas judicialmente por conteúdos prejudiciais ou criminosos, mesmo sem notificação prévia. O PL exige que as plataformas adotem uma moderação ativa e tomem medidas proativas para evitar a disseminação de fake news, discurso de ódio e outros conteúdos ilegais.

UE (Diretiva de Comércio Eletrônico e DSA): A legislação europeia, por sua vez, segue o princípio de responsabilidade limitada das plataformas, o que significa que, em regra, elas não são responsáveis automaticamente pelos conteúdos postados por usuários, exceto quando notificadas da ilegalidade do conteúdo ou se agirem de forma negligente. O DSA (Regulamento de Serviços Digitais) reforça que, uma vez notificada, a plataforma deve remover o conteúdo ilegal, mas não exige que elas realizem uma supervisão proativa de todos os conteúdos postados, ao menos não de maneira tão rigorosa como o PL 2630/2020 pretende.

Responsabilidade sem Notificação:

PL 2630/2020: O PL prevê que as plataformas podem ser responsabilizadas mesmo sem notificação formal de infração, caso falhem em adotar medidas adequadas para prevenir a disseminação de conteúdos prejudiciais. Ou seja, se as plataformas não tomarem medidas para evitar a proliferação de fake news ou outros conteúdos criminosos, elas podem ser responsabilizadas judicialmente, independentemente de terem sido alertadas sobre um conteúdo específico.

DSA (UE): No caso da UE, as plataformas só podem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais após serem notificadas ou quando agirem de maneira negligente na moderação. Ou seja, as plataformas têm uma responsabilidade mais limitada e não são obrigadas a monitorar ativamente o conteúdo que é postado pelos usuários.

Obrigações de Transparência:

Ambos os PL 2630/2020 e o DSA exigem um certo nível de transparência das plataformas em relação às políticas de moderação de conteúdo. No entanto, o DSA da UE impõe regras muito detalhadas sobre relatórios públicos e auditoria de suas políticas de moderação, especialmente para plataformas de grande porte. Já o PL 2630/2020 também exige que as plataformas se tornem mais transparentes, mas sua ênfase é na responsabilidade ativa e no controle de conteúdo.

Foco na Desinformação e Fake News:

PL 2630/2020 é especialmente focado na desinformação e nas fake news, e estabelece obrigações específicas para que as plataformas adotem medidas para impedir a disseminação desse tipo de conteúdo, além de prever punições para quem veicular ou propagar informações falsas intencionalmente.

DSA (UE) também se preocupa com conteúdos ilegais, incluindo desinformação, mas de forma mais ampla, com um foco maior em proteção dos direitos dos usuários e em evitar o abuso de poder pelas grandes plataformas, como as redes sociais.

Conclusão:
A principal divergência entre o PL 2630/2020 do Brasil e as legislações da União Europeia (Diretiva de Comércio Eletrônico e DSA) é o nível de responsabilidade das plataformas. O PL 2630/2020 exige que as plataformas adotem uma postura mais ativa e preventiva na moderação de conteúdo, enquanto a UE, com a sua abordagem mais limitada à responsabilidade após notificação, permite uma abordagem mais passiva, onde as plataformas são responsabilizadas principalmente quando notificadas de conteúdos ilegais.

Portanto, o PL 2630/2020 pode ser visto como mais rigoroso, colocando maior responsabilidade nas plataformas sem a necessidade de notificação prévia, enquanto as leis da UE enfatizam a responsabilidade limitada e a necessidade de notificação para que a plataforma seja responsabilizada judicialmente.

Já que usou IA pra elaborar pergunta conduzida. Aqui também vai outra, respondida por IA:

Em que se assemelha a PL 2630/2020 da Regulamento de Serviços Digitais (DSA) da Uniao Européia?

ChatGPT:

O Projeto de Lei nº 2.630/2020, conhecido como "PL das Fake News", e o Digital Services Act (DSA) da União Europeia compartilham objetivos semelhantes de regulamentar plataformas digitais para promover transparência, responsabilidade e combater a disseminação de desinformação. Ambos estabelecem obrigações para provedores de serviços digitais, visando criar um ambiente online mais seguro.

**Semelhanças principais:**

1. **Transparência das plataformas:** Tanto o PL 2630/2020 quanto o DSA impõem requisitos de transparência às plataformas digitais, exigindo que revelem informações sobre seus algoritmos, políticas de moderação de conteúdo e publicidade direcionada. citeturn0search0

2. **Responsabilidade na moderação de conteúdo:** Ambos os instrumentos legais estabelecem que as plataformas devem adotar medidas para identificar e remover conteúdos ilegais ou prejudiciais, responsabilizando-as pela disseminação de desinformação e outros materiais nocivos. citeturn0search0

3. **Proteção de direitos fundamentais:** Tanto o PL brasileiro quanto o DSA europeu buscam equilibrar a necessidade de moderação de conteúdo com a proteção à liberdade de expressão e outros direitos fundamentais dos usuários. citeturn0search0

**Diferenças principais:**

1. **Escopo e abrangência:** O DSA possui um escopo mais amplo, abrangendo diversos serviços digitais e estabelecendo obrigações proporcionais ao tamanho e impacto das plataformas. Já o PL 2630/2020 foca principalmente em redes sociais e serviços de mensageria privada com mais de 2 milhões de usuários. citeturn0search0

2. **Definição de conteúdo ilegal:** O DSA fornece uma definição mais detalhada de "conteúdo ilegal", enquanto o PL 2630/2020 concentra-se na desinformação e em conteúdos relacionados a crimes já tipificados na legislação brasileira. citeturn0search11

3. **Medidas específicas:** O PL 2630/2020 propõe medidas específicas, como a exigência de identificação de usuários em determinadas situações, enquanto o DSA enfatiza a necessidade de avaliações de risco e auditorias regulares para plataformas de grande porte. citeturn0search2

Embora inspirados por objetivos comuns, o PL 2630/2020 e o DSA apresentam diferenças significativas em termos de escopo, definições e medidas propostas, refletindo as particularidades dos contextos brasileiro e europeu.


FONTES DE REFERÊNCIAS:

https://baptistaluz.com.br/wp-content/u ... _20_v3.pdf

Análise Comparativa: PL 2630/2020 e Digital Services ACT (DSA)

https://legalgroundsinstitute.com/blog/ ... hatgpt.com

Vai continuar fechando os olhos e tapando os ouvidos? O PL 2630/2020 permite que as mídias sociais “sejam responsabilizadas judicialmente por conteúdos prejudiciais ou criminosos, mesmo sem notificação prévia.”. Em que parte disso você não entendeu que isso é uma diferença RADICAL para o que existe no mundo civilizado?
A notificação prévia seria os donos das mídias não serem omissas e se fazerem a regulação sem precisar de pressão.

Re: Liberdade de expressão

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Agnoscetico escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 13:47 pm
Huxley escreveu:
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Agnoscetico escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 13:28 pm
Huxley escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 12:56 pm

Informe-se melhor. A legislação da UE ainda não é uma cópia fiel do PL do AI-5 Digital brasileiro:
AI-5? Isso é que é HIPÉRBOLE!
Já teve tortura e perseguição política como na ditadura militar dos anos 60-80?
Huxley escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 12:56 pm
Huxley: Então pode-se dizer que o PL 2630/2020 diverge significativamente da UE na Diretiva de Comércio Eletrônico (2000/31/CE) e pelo Regulamento de Serviços Digitais (DSA), que entrou em vigor em novembro de 2022?

ChatGPT:

Sim, pode-se dizer que o PL 2630/2020 (Lei das Fake News) do Brasil diverge significativamente da abordagem adotada pela União Europeia nas legislações Diretiva de Comércio Eletrônico (2000/31/CE) e Regulamento de Serviços Digitais (DSA), embora ambos os sistemas busquem, em certo grau, responsabilizar as plataformas digitais por conteúdos ilegais ou prejudiciais.

Principais diferenças:

Responsabilidade Proativa:

PL 2630/2020 (Brasil): O projeto de lei brasileiro coloca responsabilidade ativa nas plataformas, permitindo que elas sejam responsabilizadas judicialmente por conteúdos prejudiciais ou criminosos, mesmo sem notificação prévia. O PL exige que as plataformas adotem uma moderação ativa e tomem medidas proativas para evitar a disseminação de fake news, discurso de ódio e outros conteúdos ilegais.

UE (Diretiva de Comércio Eletrônico e DSA): A legislação europeia, por sua vez, segue o princípio de responsabilidade limitada das plataformas, o que significa que, em regra, elas não são responsáveis automaticamente pelos conteúdos postados por usuários, exceto quando notificadas da ilegalidade do conteúdo ou se agirem de forma negligente. O DSA (Regulamento de Serviços Digitais) reforça que, uma vez notificada, a plataforma deve remover o conteúdo ilegal, mas não exige que elas realizem uma supervisão proativa de todos os conteúdos postados, ao menos não de maneira tão rigorosa como o PL 2630/2020 pretende.

Responsabilidade sem Notificação:

PL 2630/2020: O PL prevê que as plataformas podem ser responsabilizadas mesmo sem notificação formal de infração, caso falhem em adotar medidas adequadas para prevenir a disseminação de conteúdos prejudiciais. Ou seja, se as plataformas não tomarem medidas para evitar a proliferação de fake news ou outros conteúdos criminosos, elas podem ser responsabilizadas judicialmente, independentemente de terem sido alertadas sobre um conteúdo específico.

DSA (UE): No caso da UE, as plataformas só podem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais após serem notificadas ou quando agirem de maneira negligente na moderação. Ou seja, as plataformas têm uma responsabilidade mais limitada e não são obrigadas a monitorar ativamente o conteúdo que é postado pelos usuários.

Obrigações de Transparência:

Ambos os PL 2630/2020 e o DSA exigem um certo nível de transparência das plataformas em relação às políticas de moderação de conteúdo. No entanto, o DSA da UE impõe regras muito detalhadas sobre relatórios públicos e auditoria de suas políticas de moderação, especialmente para plataformas de grande porte. Já o PL 2630/2020 também exige que as plataformas se tornem mais transparentes, mas sua ênfase é na responsabilidade ativa e no controle de conteúdo.

Foco na Desinformação e Fake News:

PL 2630/2020 é especialmente focado na desinformação e nas fake news, e estabelece obrigações específicas para que as plataformas adotem medidas para impedir a disseminação desse tipo de conteúdo, além de prever punições para quem veicular ou propagar informações falsas intencionalmente.

DSA (UE) também se preocupa com conteúdos ilegais, incluindo desinformação, mas de forma mais ampla, com um foco maior em proteção dos direitos dos usuários e em evitar o abuso de poder pelas grandes plataformas, como as redes sociais.

Conclusão:
A principal divergência entre o PL 2630/2020 do Brasil e as legislações da União Europeia (Diretiva de Comércio Eletrônico e DSA) é o nível de responsabilidade das plataformas. O PL 2630/2020 exige que as plataformas adotem uma postura mais ativa e preventiva na moderação de conteúdo, enquanto a UE, com a sua abordagem mais limitada à responsabilidade após notificação, permite uma abordagem mais passiva, onde as plataformas são responsabilizadas principalmente quando notificadas de conteúdos ilegais.

Portanto, o PL 2630/2020 pode ser visto como mais rigoroso, colocando maior responsabilidade nas plataformas sem a necessidade de notificação prévia, enquanto as leis da UE enfatizam a responsabilidade limitada e a necessidade de notificação para que a plataforma seja responsabilizada judicialmente.

Já que usou IA pra elaborar pergunta conduzida. Aqui também vai outra, respondida por IA:

Em que se assemelha a PL 2630/2020 da Regulamento de Serviços Digitais (DSA) da Uniao Européia?

ChatGPT:

O Projeto de Lei nº 2.630/2020, conhecido como "PL das Fake News", e o Digital Services Act (DSA) da União Europeia compartilham objetivos semelhantes de regulamentar plataformas digitais para promover transparência, responsabilidade e combater a disseminação de desinformação. Ambos estabelecem obrigações para provedores de serviços digitais, visando criar um ambiente online mais seguro.

**Semelhanças principais:**

1. **Transparência das plataformas:** Tanto o PL 2630/2020 quanto o DSA impõem requisitos de transparência às plataformas digitais, exigindo que revelem informações sobre seus algoritmos, políticas de moderação de conteúdo e publicidade direcionada. citeturn0search0

2. **Responsabilidade na moderação de conteúdo:** Ambos os instrumentos legais estabelecem que as plataformas devem adotar medidas para identificar e remover conteúdos ilegais ou prejudiciais, responsabilizando-as pela disseminação de desinformação e outros materiais nocivos. citeturn0search0

3. **Proteção de direitos fundamentais:** Tanto o PL brasileiro quanto o DSA europeu buscam equilibrar a necessidade de moderação de conteúdo com a proteção à liberdade de expressão e outros direitos fundamentais dos usuários. citeturn0search0

**Diferenças principais:**

1. **Escopo e abrangência:** O DSA possui um escopo mais amplo, abrangendo diversos serviços digitais e estabelecendo obrigações proporcionais ao tamanho e impacto das plataformas. Já o PL 2630/2020 foca principalmente em redes sociais e serviços de mensageria privada com mais de 2 milhões de usuários. citeturn0search0

2. **Definição de conteúdo ilegal:** O DSA fornece uma definição mais detalhada de "conteúdo ilegal", enquanto o PL 2630/2020 concentra-se na desinformação e em conteúdos relacionados a crimes já tipificados na legislação brasileira. citeturn0search11

3. **Medidas específicas:** O PL 2630/2020 propõe medidas específicas, como a exigência de identificação de usuários em determinadas situações, enquanto o DSA enfatiza a necessidade de avaliações de risco e auditorias regulares para plataformas de grande porte. citeturn0search2

Embora inspirados por objetivos comuns, o PL 2630/2020 e o DSA apresentam diferenças significativas em termos de escopo, definições e medidas propostas, refletindo as particularidades dos contextos brasileiro e europeu.


FONTES DE REFERÊNCIAS:

https://baptistaluz.com.br/wp-content/u ... _20_v3.pdf

Análise Comparativa: PL 2630/2020 e Digital Services ACT (DSA)

https://legalgroundsinstitute.com/blog/ ... hatgpt.com

Vai continuar fechando os olhos e tapando os ouvidos? O PL 2630/2020 permite que as mídias sociais “sejam responsabilizadas judicialmente por conteúdos prejudiciais ou criminosos, mesmo sem notificação prévia.”. Em que parte disso você não entendeu que isso é uma diferença RADICAL para o que existe no mundo civilizado?
A notificação prévia seria os donos das mídias não serem omissas e se fazerem a regulação sem precisar de pressão.
No Brasil, o Marco Civil da Internet e a LGPD já são regulação externa que proíbe criação e reprodução de conteúdo informativo criminoso e omissão com conteúdo criminoso notificado. PL novo que faz exigência de regulação interna para algo que já existe na regulação externa é redundância. Ademais, as mídias sociais têm todo direito de serem omissas com conteúdo criminoso não notificado. Não existe viabilidade econômica para mídias sociais como YouTube e Facebook supervisionarem o número ASTRONÔMICO de TODOS os posts que são publicados. Ninguém tem direito de exigir o policiamento preventivo delas num contexto assim. Princípio ad impossibilia nemo tenetur: ninguém é obrigado ao impossível.

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Huxley escreveu:
Qua, 26 Março 2025 - 18:50 pm
No Brasil, o Marco Civil da Internet e a LGPD já são regulação externa que proíbe criação de conteúdo informativo criminoso e omissão com conteúdo criminoso notificado. PL novo que faz exigência de regulação interna para algo que já existe na regulação externa é redundância. Ademais, as mídias sociais tem todo direito de serem omissas com conteúdo criminoso não notificado. Não existe viabilidade econômica para mídias sociais como YouTube e Facebook supervisionarem o número ASTRONÔMICO de TODOS os posts que são publicados. Ninguém tem direito de exigir a policiamento preventivo delas num contexto assim. Princípio ad impossibilia nemo tenetur: ninguém é obrigado ao impossível.

Sim sei que é muito complicado monitorar e ter moderação dando conta de milhares de casos. Mas tem muitas mídias sociais que faz vista grossa, mesmo em casos em que foi reportado várias vezes (por cliques em botões de denúncia) por usuários, ter passado um bom tempo, e constatado o ato de espalhar fake news. E com IA (mesmo não sendo perfeita) que pode auxiliar na moderação, com capacidade de analisar postagens, a argumentação pode perder mais justificativa.
E agora o Musk, Zuckerberg e se comprometeram a dar tal liberdade de expressão, mesmo para fake news, que pode incluir calúnia e difamação.

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Abaixo comentários referente a um vídeo postei no tópico "Anistia para os presos políticos do 8 de Janeiro".

OBS: Abrirem precedentes pra vândalos de um lado, os de outros lados podem se sentir no direito de fazer também.

viewtopic.php?p=41524#p41524


@JoãoAndrade-qc6
há 6 horas
Tá se manifestando e não está depredando nenhum patrimônio tombado, nem tá derrubando policiais de cavalos. Continue se manisfestando, meu rapaz.


@CarlosRetro-f6c6m
há 3 horas
Manifestação de boa, não depredou nada, não agrediu policiais, não destruiu patrimônio público, bem diferente daquela gente, eu levaria uma banda inteira.


@eugeniomsjr
há 5 horas
Não depredou nada, então foi um protesto limpo. Parabéns!

Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Ter, 11 Março 2025 - 16:06 pm
Tutu escreveu:
Ter, 11 Março 2025 - 12:43 pm
Libera tudo.
Que critério vai usar para determinar o que pode ou não pode?
O critério de não dar liberdade pra quem quer tirar liberdade dops outros em relação a si próprio. Como, por exemplo, o Monark ter defendido o direito a se criar partido nazista, que é a favor de genocídio, etc.
Lembrei de um caso e espera-se que não tenham dois pesos e duas medidas.
Esse critério se aplica também a defensores do aborto/infanticídio, os quais defendem o direito de violar direitos humanos de bebê?

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Seg, 31 Março 2025 - 20:22 pm
Agnoscetico escreveu:
Ter, 11 Março 2025 - 16:06 pm
Tutu escreveu:
Ter, 11 Março 2025 - 12:43 pm
Libera tudo.
Que critério vai usar para determinar o que pode ou não pode?
O critério de não dar liberdade pra quem quer tirar liberdade dops outros em relação a si próprio. Como, por exemplo, o Monark ter defendido o direito a se criar partido nazista, que é a favor de genocídio, etc.
Lembrei de um caso e espera-se que não tenham dois pesos e duas medidas.
Esse critério se aplica também a defensores do aborto/infanticídio, os quais defendem o direito de violar direitos humanos de bebê?
Não há dois pesos nem duas medidas porque os casos nem se comparam.
Nazistas visavam exterminar através de genocídio por não gostarem de pessoas de certos fenótipos. Já nos casos de aborto (tu não determinou quais deles: em caso de estupro, condições financeiras, etc), um feto ta no corpo (propriedade privada) duma mulher.
E, além disso, qual seria a justificativa pra se criar usando aborto como desculpa? Tu Quoque?

Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Ter, 01 Abril 2025 - 14:15 pm
Não há dois pesos nem duas medidas porque os casos nem se comparam.
Nazistas visavam exterminar através de genocídio por não gostarem de pessoas de certos fenótipos. Já nos casos de aborto (tu não determinou quais deles: em caso de estupro, condições financeiras, etc), um feto ta no corpo (propriedade privada) duma mulher.
E, além disso, qual seria a justificativa pra se criar usando aborto como desculpa? Tu Quoque?
Na minha opinião é inconsistência. Defender o extermínio de judeus é o mesmo que defender o extermínio de bebês. Só muda o alvo. No caso de bebês é pior porque eles não podem se defender, então a janela de Overton consegue avançar. Há 30 anos, aborto era visto como algo hediondo no Brasil e era rechaçado. Hoje defendem com naturalidade.



Agora voltando ao tema central, que é "liberdade de expressão para defender o direito de violar direitos básicos". Contrariando a ética libertária, na maioria das vezes esse é um direito inútil e serve só para criar tumulto.
O que tem que ser liberado é só o direito de criticar comportamentos e defender proibição de comportamento. Só como exemplo, em vez de permitir que o antissemitista defenda a morte de judeus, permitir que critique o shabbat e defenda a proibição de sinagoga ou da torah. Ao contrário de raça, comportamento é algo que pode ser mudado.

Mas tem que ser permitido defender soluções radicais contra invasores, como imigrantes ilegais e imigrantes legais graças a regras muito liberais, e drogados, que são problema e são muito difícil de consertar. Rua é espaço público e não privado. É lugar de passar e socializar. Não é lugar de dormir, nem sujar, nem fazer baixaria, nem soltar fumaça, nem incomodar os outros, nem obstruir a passagem. Sendo público, tem que ser um lugar agradável a todos.

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Ter, 01 Abril 2025 - 23:32 pm
Na minha opinião é inconsistência. Defender o extermínio de judeus é o mesmo que defender o extermínio de bebês. Só muda o alvo. No caso de bebês é pior porque eles não podem se defender, então a janela de Overton consegue avançar. Há 30 anos, aborto era visto como algo hediondo no Brasil e era rechaçado. Hoje defendem com naturalidade.

Agora voltando ao tema central, que é "liberdade de expressão para defender o direito de violar direitos básicos". Contrariando a ética libertária, na maioria das vezes esse é um direito inútil e serve só para criar tumulto.
O que tem que ser liberado é só o direito de criticar comportamentos e defender proibição de comportamento. Só como exemplo, em vez de permitir que o antissemitista defenda a morte de judeus, permitir que critique o shabbat e defenda a proibição de sinagoga ou da torah. Ao contrário de raça, comportamento é algo que pode ser mudado.

Mas tem que ser permitido defender soluções radicais contra invasores, como imigrantes ilegais e imigrantes legais graças a regras muito liberais, e drogados, que são problema e são muito difícil de consertar. Rua é espaço público e não privado. É lugar de passar e socializar. Não é lugar de dormir, nem sujar, nem fazer baixaria, nem soltar fumaça, nem incomodar os outros, nem obstruir a passagem. Sendo público, tem que ser um lugar agradável a todos.
A comparação / analogia entre aborto e genocídio ainda é muito imprecisa. O bebê está no corpo da mulher, os povos / etnias perseguidos não.

Ser contra shabbat, sinagoga e Torah, não é algo antissemita em si. Pois tem coisa na Torah que muita gente pode repudiar, como, por exemplo, regras homofóbicas. Um gay (que pode ser um judeu também).

E qual solução contra invasores europeus e norte-americanos em territórios do Oriente Médio, América Latina, etc?

Re: Liberdade de expressão

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Qua, 02 Abril 2025 - 00:36 am
Ser contra shabbat, sinagoga e Torah, não é algo antissemita em si.
Só entrando no aspecto conceitual:
Defender a proibição de shabbat, circuncisão, pessach, sinagoga e torah é equivalente a destruir a cultura deles, mesmo que ninguém morra. Seria a ferramenta do antissemita para atacar os judeus num contexto em que defender o genocídio direto é proibido.


O melhor equilíbrio é este: proibir defender a destruição de indivíduos, mas permitir defender a destruição de hábitos, práticas, costumes e comportamentos.

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Qua, 02 Abril 2025 - 10:25 am
Agnoscetico escreveu:
Qua, 02 Abril 2025 - 00:36 am
Ser contra shabbat, sinagoga e Torah, não é algo antissemita em si.
Só entrando no aspecto conceitual:
Defender a proibição de shabbat, circuncisão, pessach, sinagoga e torah é equivalente a destruir a cultura deles, mesmo que ninguém morra. Seria a ferramenta do antissemita para atacar os judeus num contexto em que defender o genocídio direto é proibido.


O melhor equilíbrio é este: proibir defender a destruição de indivíduos, mas permitir defender a destruição de hábitos, práticas, costumes e comportamentos.
Eu já devo ter postado aqui que na Alemanha estabeleceram uma lei contra circuncisão (qualquer uma, de judeus, islâmicos, etc), por considerarem que lesionava crianças ou coisa assim.

Re: Liberdade de expressão

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Mensagem por Agnoscetico »

Pros que ainda pensam que só na republiqueta de 'bananas' Brasil que tem 'censura', regulação, etc. Olha essa:

UE vai aplicar nova leis sobre redes sociais apesar da pressão dos EUA

https://pt.euronews.com/my-europe/2025/ ... afirma-hen
UE vai aplicar a legislação relativa às redes sociais apesar da pressão dos EUA, afirma Henna Virkkunen

A legislação garantirá um ambiente digital justo, democrático e seguro, disse à Euronews Henna Virkkunen, vice-presidente da Comissão Europeia responsável pela tecnologia.

youtu.be/YSwRmKI3nSQ

Re: Liberdade de expressão

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Agnoscetico escreveu:
Qua, 02 Abril 2025 - 11:53 am
Tutu escreveu:
Qua, 02 Abril 2025 - 10:25 am
Agnoscetico escreveu:
Qua, 02 Abril 2025 - 00:36 am
Ser contra shabbat, sinagoga e Torah, não é algo antissemita em si.
Só entrando no aspecto conceitual:
Defender a proibição de shabbat, circuncisão, pessach, sinagoga e torah é equivalente a destruir a cultura deles, mesmo que ninguém morra. Seria a ferramenta do antissemita para atacar os judeus num contexto em que defender o genocídio direto é proibido.

O melhor equilíbrio é este: proibir defender a destruição de indivíduos, mas permitir defender a destruição de hábitos, práticas, costumes e comportamentos.
Eu já devo ter postado aqui que na Alemanha estabeleceram uma lei contra circuncisão (qualquer uma, de judeus, islâmicos, etc), por considerarem que lesionava crianças ou coisa assim.
Circuncisão é mutilação genital. Pode ter sido uma medida higiênica num passado remoto, mas não faz mais sentido hoje em dia (apesar de que, no Brasil, milhares de homens ainda têm que cortar fora o pau todos os anos por simples falta de higiene).

Re: Liberdade de expressão

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Fernando Silva escreveu:
Qui, 03 Abril 2025 - 09:32 am
Agnoscetico escreveu:
Qua, 02 Abril 2025 - 11:53 am
Tutu escreveu:
Qua, 02 Abril 2025 - 10:25 am
Agnoscetico escreveu:
Qua, 02 Abril 2025 - 00:36 am
Ser contra shabbat, sinagoga e Torah, não é algo antissemita em si.
Só entrando no aspecto conceitual:
Defender a proibição de shabbat, circuncisão, pessach, sinagoga e torah é equivalente a destruir a cultura deles, mesmo que ninguém morra. Seria a ferramenta do antissemita para atacar os judeus num contexto em que defender o genocídio direto é proibido.

O melhor equilíbrio é este: proibir defender a destruição de indivíduos, mas permitir defender a destruição de hábitos, práticas, costumes e comportamentos.
Eu já devo ter postado aqui que na Alemanha estabeleceram uma lei contra circuncisão (qualquer uma, de judeus, islâmicos, etc), por considerarem que lesionava crianças ou coisa assim.
Circuncisão é mutilação genital. Pode ter sido uma medida higiênica num passado remoto, mas não faz mais sentido hoje em dia (apesar de que, no Brasil, milhares de homens ainda têm que cortar fora o pau todos os anos por simples falta de higiene).
Mas deve ter ganhado mais apoio quando noticiaram faz alguns anos, que circuncisão masculina pode reduzir o risco de contrair o HIV.
Responder