Huxley escreveu: ↑Seg, 16 Junho 2025 - 18:37 pm
Direita política brasileira é isto aqui (dentre outras coisas, deseja aliviar pro "grande ditador" e "perseguidor do país", segundo eles próprios, desde que o Jair Bolsonaro seja poupado):

URGENTE - Flávio Bolsonaro diz que a anistia deve englobar, além de seu pai, também Alexandre de Moraes e que Alcolumbre já sabe dessa proposta
“Nessa anistia tem que entrar o Alexandre de Moraes, porque cometeu vários atos de abuso de autoridade.”
Usar uma fala isolada do Flávio Bolsonaro pra definir toda a direita brasileira é uma falácia, agora, vamos pro conteúdo: sim, eu discordo firmemente da ideia de incluir Alexandre de Moraes em qualquer tipo de anistia. É uma proposta que passa a mensagem errada e cria equivalência entre vítima e algoz. Mas também é preciso entender o contexto político: o judiciário hoje não tem freio real. O Senado se omite. O STF legisla, julga e executa. E qualquer tentativa de enfrentamento direto é triturada pela máquina institucional e mídia...
E entao, alguns setores da direita parecem estar tentando “zerar o jogo” oferecendo anistia ampla como uma forma de encerrar o ciclo de retaliações e garantir algum tipo de paz política. O que me deixa puto, mas é o jogo político.
Huxley escreveu: ↑Qui, 05 Junho 2025 - 21:34 pm
Assista aos vídeos e registros de bolsonaristas e esquerdistas votando a favor de cada etapa do texto, depois usado para condenar Léo Lins.
Governo Bolsonaro e PL, assim como PT, PSOL e outros partidos, orientaram voto ‘sim’ à redação final.
Saiba mais:
https://oantagonista.com.br/analise/bol ... -leo-lins/
Nenhum lado é perfeito, e sim, a direita cometeu um erro grave ao votar a favor do texto que acabou servindo de base pra condenar o Léo Lins.Mas.... reconhecer esse erro não é o mesmo que aceitar a narrativa de que
“todo mundo é igual”. O problema não é só quem votou mal, mas quem está usando a lei para perseguir, censurar e intimidar críticos com o respaldo de instituições aparelhadas....
A diferença é que, enquanto a direita muitas vezes erra por omissão, covardia ou burrice legislativa, a esquerda institucionalizada tem um projeto de poder que envolve o controle do discurso, da cultura e das mentes....
E, novamente, não sou bolsonarista. Lembro com se fosse ontem quando Bolsonaro perseguiu jornalistas.
É pernicioso acreditar que Alexandre de Moraes é caso isolado no STF. Levando em conta os votos já revelados, o STF já formou maioria para o estabelecimento da censura prévia das redes sociais. E foi a maioria da Segunda Turma do STF que condenou a pichadora de batom Débora Rodrigues a 14 anos de cadeia; não foi Alexandre de Moraes que atuou sozinho. Ademais, vendo o vídeo abaixo, entenderás que um ministro do STF já confessou privadamente que Alexandre de Moraes não é mais duro porque se sente emparedado pela mídia e que, se fosse ele o relator, haveria mais dureza e teria muito mais gente presa no Inquérito das Fake News:
"Globo e Dani Lima REVELAM SEGREDO do ALEXANDRE DE MORAES!"
Sua tentativa de diluir a responsabilidade do xandão nesse processo é compreensível, mas não resiste a análise lógica.. Sim, há outros ministros alinhados ao projeto de controle do discurso. Mas isso não muda o fato central: xandão é o vetor mais ativo, midiático e agressivo. É o cão de ataque. Mas, concordo com você, quase todos são responsáveis.
O que você precisa entender é que quando a gente para de olhar os erros pontuais e coloca os projetos de poder na balança, a diferença entre esquerda e direita no Brasil não é de grau é de natureza.
A direita erra, sim por omissão, por burrice, por corrupção e por populismo até. Mas pela primeira vez vimos coisas que nunca existiram nas últimas décadas: corte de impostos, tentativa de desregulamentar setores, reforma da previdência, privatizações, e alguma preocupação com responsabilidade fiscal. Já a esquerda, quando assume, vem com projeto de poder completo: reestatização disfarçada de “novo PAC”, aumento de impostos, destruição de autonomia institucional, aparelhamento em todos os níveis da educação a mídia e agora o arcabouço fiscal, que institucionaliza a falência economica do Brasil.
O discurso é bonito, a prática é corrosiva. A esquerda brasileira não quer corrigir o estado... quer controlá-lo por dentro e eternizá-lo como ferramenta de hegemonia cultural e econômica. É por isso que, pra mim, o ideal seria algo como 20 anos de Bukele-Milei: mão firme contra o crime e coragem pra romper com o vício de estado grande, ineficiente e parasitário. Não é culto a personalidade. É pragmatismo: ou o Brasil passa por uma fase saneadora, ou afunda de vez...