Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Área destinada à discussão sobre Laicismo e Política e a imparcialidade do tratamento do Estado às pessoas.
Discussões sobre economia e sistemas econômicos também se encontram aqui.

Que solução seria melhor pra lidar contra censura islâmica internacional?

Barrar ou expulsar islâmicos que relutarem se adaptar as leis dos países onde vivem? (No caso de islâmicos nativos não tenho idéia de como poderia resolver isso; citem se souberem).
4
40%
Cortar relações políticas e comerciais com países islâmicos que apoiem censura a liberdade de expressão. (No caso da Turquia, que tá fazendo isso atualmente como estado, através de Erdogan, poderia ter possibilidade de expulsão da UE e rompimento por tempo indeterminado).
5
50%
Deixar a coisa como tá até "poeira abaixar" ou "empurrando com a barriga"?
0
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1
10%
 
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Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Spoiler:
Tutu escreveu:
Qui, 13 Fevereiro 2025 - 12:29 pm
O Brasil e os EUA foram colonizado e fundado por imigrantes. Mais de 80% dos povos originários foram exterminados. Se mandar de volta para a terra natal, sobrará pouca gente morando lá. Além disso a densidade demográfica da Europa e África está sobrecarregada demais para receber mais gente.

Uma solução para ambos os países é dividir em países melhor. Califórnia, Texas e sudeste americano poderiam ser independentes. O Sul do Brasil daria certo como um país de descendência alemã-polonesa.

O caso de Austrália e Singapura, são áreas cosmopolitas. Não é o melhor dos mundos, mas funciona para quem gosta de uma vida desse jeito.

No caso de países como minorias judaicas, uma boa ideia seria anexar Gaza (pacificada) a Israel e fazer uma permuta. Os judeus de países islâmicos migrariam para Gaza e os islâmicos de Gaza iriam para as casas desses judeus nos países islâmicos cedendo suas casas em Gaza. Permuta em larga escala é difícil de fazer, mas é mais viável de fazer em uma década do que passar uma década em guerras.

Permutas poderiam ser feitas em estados americanos e brasileiros também.
De jeito nenhum. Tem lugares da Itália, Portugal, etc, por exemplo que ta vazio de gente , isso quando não tem só idosos aposentados, e poderiam se mudar pra lá.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Agnoscetico escreveu:
Dom, 16 Fevereiro 2025 - 07:40 am
De jeito nenhum. Tem lugares da Itália, Portugal, etc, por exemplo que ta vazio de gente , isso quando não tem só idosos aposentados, e poderiam se mudar pra lá.
A solução seria desenvolver essas regiões remotas para descentralizar a população, que está concentrada em cidades grandes e cheias de problemas urbanos.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Dom, 16 Fevereiro 2025 - 20:08 pm
Agnoscetico escreveu:
Dom, 16 Fevereiro 2025 - 07:40 am
De jeito nenhum. Tem lugares da Itália, Portugal, etc, por exemplo que ta vazio de gente , isso quando não tem só idosos aposentados, e poderiam se mudar pra lá.
A solução seria desenvolver essas regiões remotas para descentralizar a população, que está concentrada em cidades grandes e cheias de problemas urbanos.
Off_topic:
'Solução' artificial.
Esse tipo de coisa que, talvez, quem defende livre mercado e desenvolvimento sem interferência estatal ou regulação, iria criticar, talvez, alegassem que coisas assim já foram feitas e não deu certo ver o caso, por exemplo, da Zona Franca de Manaus, e mesmo na URSS, que tentava redistribuir a população pra evitar descentralização.
Talvez se liberassem pra testar criar cidades privadas (charter cities), como, por exemplo, Prospera, Liberland, etc, pudesse dar certo em alguma coisa.
Além da questão da demografia e envelhecimento da população. Isso poderia ser resolvido permitindo pessoas do mundo islâmico que tivesse especialização ou disposição e condições pra trabalho pesado (pelo menos os que forem tão pesados que os locais não queiram).

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

A Internet era o único meio de contacto com os parentes que fugiram para o exterior.
A Internet também era usada pelas mulheres para estudar, já que não podem mais frequentar escolas.
Os talibãs não querem que o povo tenha acesso às informações e "imoralidades" vindas do exterior.
A falta de conexão interrompeu o tráfego aéreo e paralisou o comércio.
Afeganistão sofre “apagão” de internet após Talibã proibir acesso

Afegãos no exterior disseram à CNN que não conseguiram contatar familiares; grupo prometeu cortar conexão como parte de uma repressão a “atividades imorais”

Mohammed Tawfeeq, e Esha Mitra, da CNN 30/09/25


O Afeganistão enfrenta um apagão generalizado de internet nesta terça-feira (30), depois que o Talibã prometeu cortar o acesso como parte de uma repressão a “atividades imorais”, gerando temores de maior isolamento para milhões de pessoas que vivem sob seu regime cada vez mais severo.

O órgão de vigilância da internet Netblocks informou na noite de segunda-feira (29) que diversas redes no Afeganistão foram desconectadas e que os serviços telefônicos também foram afetados, resultando no que chamou de “apagão total de internet” no país de 43 milhões de habitantes.

Afegãos no exterior disseram à CNN que não conseguiram contatar familiares e, na manhã desta terça-feira, dados mostraram que vários voos de chegada a capital Cabul, foram cancelados.

“Desde ontem, não há comunicação com ninguém”, relatou à CNN Mohammad Hadi, um afegão de 30 anos que mora em Déli, capital da Índia, desde 2019. “Não há como conversar, para ter certeza de que eles estão seguros ou não.”

Hadi descreveu uma sensação de pânico iminente entre os afegãos que vivem foram, repentinamente isolados dos entes queridos.

[...]

No início deste mês, autoridades do Talibã alertaram que cortariam o acesso à internet em todo o país “para evitar atividades imorais”.

[...]

Desde que o Talibã proibiu meninas de frequentar a escola além do sexto ano, muitas têm recorrido a aulas online oferecidas por educadores no exterior ou por organizações beneficentes. Com o corte de internet, essas oportunidades estão agora ameaçadas.

Sabena Chaudhry, gerente de comunicação da WAW (Women for Afghan Women), uma organização afegã de direitos das mulheres, disse à CNN que o apagão “não está apenas silenciando milhões de afegãs, mas também extinguindo sua linha de comunicação com o mundo exterior”.
https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... ir-acesso/

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Dois países islâmicos que não são árabes.

Como a Turquia expande rapidamente seu poder

youtu.be/3Nn08zIGGxo
A turquia funciona como uma ponte central e usa uma política de autonomia estratégica, sem estar do lado do Ocidente ou mundo árabe.
Compete com a Rússia por influência na Ásia Central e com o Irão por influência no oriente médio, mas não é a favor de Israel.
Tem aumentado a influência na África e construído mesquitas.
É parte da OTAN, mas não aplica as ridículas sanções contra a Rússia.

Como funciona e qual a origem do Irã?

youtu.be/-Qm2Kg2nMPs
O Irã foi castigado por potências europeias no século 19 por causa do petróleo.

Hoje o Irã é uma democracia teocrática, tendo um pilar republicano e outro islâmico. O sistema político é uma alternativa aos três poderes. O sistema tem um "Quem Indica" nomeando gente para cargos de forma não diferente do que ocorre no Ocidente, o qual viola os próprios princípios.
@ExploradorPersa
O Iran é um dos países mais antigos da humanidade, sua origem é cerca de 3.200 A.C é um território que foi habitado por elamitas, medos, persas, e partas, todos esses povos construíram reinos, impérios, e tiveram uma importância militar absurda, especialmente os persas com o império Aquemenida e Sassânida, um detalhe curioso é que o atual território do Afeganistão, Tajiquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, era chamado de "Grande Iran" porque a MAIORIA da população era De povos iranicos, uma influência cultural e regional enorme, e um outro detalhe bem interessante é que o os Sumérios estiveram habitados no planalto iraniano, antes de migrarem pro Iraque e criar a primeira civilização da história, mesmo com a conquista islâmica o Iran continuou influente e uma potência principalmente cultural 🇮🇷

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Huxley
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Tutu escreveu:
Sáb, 01 Novembro 2025 - 14:19 pm

Hoje o Irã é uma democracia teocrática, tendo um pilar republicano e outro islâmico. O sistema político é uma alternativa aos três poderes. O sistema tem um "Quem Indica" nomeando gente para cargos de forma não diferente do que ocorre no Ocidente, o qual viola os próprios princípios.
Microsoft Copilot, explique o que há de errado descrito no texto segundo a Ciência Politica atual.
**O texto apresenta imprecisões conceituais e simplificações que não refletem adequadamente o sistema político iraniano segundo a Ciência Política contemporânea. O Irã não é considerado uma democracia plena, e seu sistema não substitui os três poderes, mas os sobrepõe com estruturas teocráticas.**

Vamos destrinchar os principais problemas:

---

### 🏛️ 1. **"Democracia teocrática" é uma contradição conceitual**
- O Irã é formalmente uma **República Islâmica**, mas **não é uma democracia liberal**. Ele possui eleições regulares para presidente e parlamento, porém:
- **Candidatos são previamente aprovados pelo Conselho dos Guardiães**, órgão teocrático que pode vetar qualquer nome.
- O **Líder Supremo**, autoridade máxima do país, **não é eleito pelo povo** e tem poder sobre todas as instituições.
- Portanto, o regime é melhor descrito como uma **teocracia com elementos republicanos**, e não como uma democracia teocrática.

---

### ⚖️ 2. **"Alternativa aos três poderes" é incorreto**
- O Irã **possui os três poderes clássicos** (Executivo, Legislativo e Judiciário), mas todos são **subordinados à autoridade religiosa**:
- O **Executivo** é liderado pelo presidente, eleito, mas subordinado ao Líder Supremo.
- O **Legislativo** (Assembleia Consultiva Islâmica) é eleito, mas suas leis podem ser vetadas pelo Conselho dos Guardiães.
- O **Judiciário** é nomeado pelo Líder Supremo e não é independente.
- Assim, o sistema **não substitui os três poderes**, mas **os sobrepõe com uma camada teocrática que limita sua autonomia**.

---

### 🧑‍⚖️ 3. **"Quem Indica" como no Ocidente" é uma falsa equivalência**
- A expressão "Quem Indica" sugere **clientelismo ou apadrinhamento**, o que existe em muitos sistemas políticos, inclusive democráticos.
- No Irã, porém, **as nomeações são centralizadas na figura do Líder Supremo**, que **escolhe diretamente os chefes do Judiciário, militares e religiosos**, sem mecanismos de controle democrático.
- Comparar isso com nomeações no Ocidente **ignora os freios e contrapesos institucionais** que existem em democracias liberais, como sabatinas parlamentares, imprensa livre e alternância de poder.

---

### 📌 Conclusão
O texto mistura conceitos de forma imprecisa. Segundo a Ciência Política atual:
- O Irã é uma **teocracia autoritária com fachada republicana**, não uma democracia.
- O sistema **não é uma alternativa aos três poderes**, mas uma sobreposição religiosa que os limita.
- A lógica de nomeações **não é comparável ao Ocidente**, pois carece de transparência, controle institucional e participação popular.

Se quiser, posso te mostrar como esse modelo se compara com outras teocracias ou com democracias híbridas.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Huxley escreveu:
Sáb, 01 Novembro 2025 - 19:47 pm
Microsoft Copilot, explique o que há de errado descrito no texto segundo a Ciência Politica atual.
Parece que estamos conversando com um robô e não com um humano. IA é incapaz de pensar fora da caixa e foi treinada com livros de ciência política ocidentais.
### 🏛️ 1. **"Democracia teocrática" é uma contradição conceitual**
- **Candidatos são previamente aprovados pelo Conselho dos Guardiães**, órgão teocrático que pode vetar qualquer nome.
- O **Líder Supremo**, autoridade máxima do país, **não é eleito pelo povo** e tem poder sobre todas as instituições.
Tudo isso tem paralelismo com o Ocidente. Então não poderíamos chamar o Ocidente de Democracia.

Democracia teocrática não é uma contradição conceitual quando o povo tem essa religião. Mas as definições da ciência política ocidental exige laicismo.
**Candidatos são previamente aprovados por partidos políticos**, órgão plutocrático que pode vetar qualquer nome.
O **Supremo Tribunal**, autoridade máxima do país ocidental, **não é eleito pelo povo** e tem poder sobre todas as instituições.
- No Irã, porém, **as nomeações são centralizadas na figura do Líder Supremo**, que **escolhe diretamente os chefes do Judiciário, militares e religiosos**, sem mecanismos de controle democrático.
- Comparar isso com nomeações no Ocidente **ignora os freios e contrapesos institucionais** que existem em democracias liberais, como sabatinas parlamentares, imprensa livre e alternância de poder.
Indicação de diretor de autarquias, ministérios e suprema corte não é algo bom, mas é regra no Ocidente.
"Alternância de poder" é uma ideia para violar a democrática para garantir que dois partidos sempre estejam no poder. É como dois ditadores alternando o poder e usando eleições para sortear a vez de cada um. Tem o grande problema de instabilidade e inconsistência na execução das políticas.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Sáb, 01 Novembro 2025 - 20:46 pm
Huxley escreveu:
Sáb, 01 Novembro 2025 - 19:47 pm
Microsoft Copilot, explique o que há de errado descrito no texto segundo a Ciência Politica atual.
Parece que estamos conversando com um robô e não com um humano. IA é incapaz de pensar fora da caixa e foi treinada com livros de ciência política ocidentais.
### 🏛️ 1. **"Democracia teocrática" é uma contradição conceitual**
- **Candidatos são previamente aprovados pelo Conselho dos Guardiães**, órgão teocrático que pode vetar qualquer nome.
- O **Líder Supremo**, autoridade máxima do país, **não é eleito pelo povo** e tem poder sobre todas as instituições.
Tudo isso tem paralelismo com o Ocidente. Então não poderíamos chamar o Ocidente de Democracia.

Democracia teocrática não é uma contradição conceitual quando o povo tem essa religião. Mas as definições da ciência política ocidental exige laicismo.
**Candidatos são previamente aprovados por partidos políticos**, órgão plutocrático que pode vetar qualquer nome.
O **Supremo Tribunal**, autoridade máxima do país ocidental, **não é eleito pelo povo** e tem poder sobre todas as instituições.
- No Irã, porém, **as nomeações são centralizadas na figura do Líder Supremo**, que **escolhe diretamente os chefes do Judiciário, militares e religiosos**, sem mecanismos de controle democrático.
- Comparar isso com nomeações no Ocidente **ignora os freios e contrapesos institucionais** que existem em democracias liberais, como sabatinas parlamentares, imprensa livre e alternância de poder.
Indicação de diretor de autarquias, ministérios e suprema corte não é algo bom, mas é regra no Ocidente.
"Alternância de poder" é uma ideia para violar a democrática para garantir que dois partidos sempre estejam no poder. É como dois ditadores alternando o poder e usando eleições para sortear a vez de cada um. Tem o grande problema de instabilidade e inconsistência na execução das políticas.
“Candidatos são previamente aprovados por partidos políticos.”

Você disse bem: partidos políticos, e não o conselho da ditadura teocrática do país, como ocorre no caso do Irã.

Numa democracia ocidental, você só vota em candidatos de partidos se quiser. Numa democracia ocidental, você só vota em plutocratas se quiser. Quem detesta qualquer partido pode optar por uma candidatura avulsa (como acontece nos EUA e em diversos países da União Europeia). Quem detesta plutocratas pode optar por antiplutocratas.

Já numa ditadura, você não escolhe: é obrigado a aceitar a vontade do conselho da ditadura.

No mais, você demonstrou mais uma vez não ter nenhum argumento digno de nota para justificar que o Irã seja uma democracia.

Quanto ao Irã, você não tentou demonstrar que:

a) os eleitores são efetivamente acatados em seus desejos de votarem nos representantes legítimos que quiserem;
b) a imprensa é minimamente livre;
c) haja sabatina parlamentar genuína.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Sáb, 01 Novembro 2025 - 20:46 pm
Democracia teocrática não é uma contradição conceitual quando o povo tem essa religião. Mas as definições da ciência política ocidental exige laicismo.
É uma contradição quando o povo é obrigado a seguir a interpretação que um déspota sanguinário dá aos mandamentos dessa religião.

É uma contradição quando o povo não tem o direito de abandonar a religião. Ou criticá-la.

Mesmo que todos digam seguir uma mesma religião, cada indivíduo terá, na verdade, uma seita pessoal onde certas coisas são obrigatórias e outras, não.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Huxley escreveu:
Sáb, 01 Novembro 2025 - 22:03 pm
Quanto ao Irã, você não tentou demonstrar que:

a) os eleitores são efetivamente acatados em seus desejos de votarem nos representantes legítimos que quiserem;
b) a imprensa é minimamente livre;
c) haja sabatina parlamentar genuína.
a) em todos os lugares é somente os que conseguirem se candidatar; para o cargo de presidente, precisa de partido. Um partido tem que ser federal e não aceitam partido regional, dificultando muito a criação de partido.
b) essa liberdade também não é grande coisa no Ocidente;
c) uma coisa é existir sabatina, outra coisa é ela ser genuína e isso não ocorre nem no "país mais democrático" onde Trump nomeou antivax e Biden nomeou indivíduos DEI.
- **Candidatos são previamente aprovados pelo Conselho dos Guardiães**, órgão teocrático que pode vetar qualquer nome.
O Conselho dos Guardiões faz o papel parecido com o da suprema corte (STF).
Com o nome diz, ele protege o país contra a influência cultural e política de potências estrangeiras. Eleições no mundo são frequentemente influenciadas pelo capital estrangeiro e isso sabota o próprio país.

Como teocracia, o sistema não discute as ridículas ideias contra as pautas de costumes e passa a falar de coisas importantes.
Os ataques feitos contra a religião no Ocidente são de motivação política e não porque a veracidade da Bíblia/Corão foi desmascarada.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Sex, 07 Novembro 2025 - 20:02 pm
a) em todos os lugares é somente os que conseguirem se candidatar; para o cargo de presidente, precisa de partido. Um partido tem que ser federal e não aceitam partido regional, dificultando muito a criação de partido.
“Em todos os lugares”? Informe-se melhor. Existem países de democracia ocidental em que até para o cargo de presidente é possível ter candidatura avulsa.
Tutu escreveu:
Sex, 07 Novembro 2025 - 20:02 pm

b) essa liberdade também não é grande coisa no Ocidente;
Em diversos países, ela é infinitamente maior do que no Irã, o que já é suficiente para colocá-los em categorias distintas.
Tutu escreveu:
Sex, 07 Novembro 2025 - 20:02 pm

c) uma coisa é existir sabatina, outra coisa é ela ser genuína e isso não ocorre nem no "país mais democrático" onde Trump nomeou antivax e Biden nomeou indivíduos DEI.
O fato de a sabatina parlamentar ter aprovado algo de que você não gosta nada tem a ver com ela ser genuína ou não.
Tutu escreveu:
Sex, 07 Novembro 2025 - 20:02 pm
- **Candidatos são previamente aprovados pelo Conselho dos Guardiães**, órgão teocrático que pode vetar qualquer nome.
O Conselho dos Guardiões faz o papel parecido com o da suprema corte (STF).
Com o nome diz, ele protege o país contra a influência cultural e política de potências estrangeiras. Eleições no mundo são frequentemente influenciadas pelo capital estrangeiro e isso sabota o próprio país.
Ou seja, os eleitores iranianos têm obrigação de acatar o que o Conselho dos Ditadores acha que sabota o próprio país, mesmo que a maior parte da sociedade civil acredite que os ditadores sabotem o Irã muito mais do que as potências estrangeiras.

Paródia: “Eleições no Irã são frequentemente influenciadas pelo capital dos aristocratas teocráticos iranianos, e isso sabota o próprio país.”
Tutu escreveu:
Sex, 07 Novembro 2025 - 20:02 pm
Como teocracia, o sistema não discute as ridículas ideias contra as pautas de costumes e passa a falar de coisas importantes.
A extinção da legislação que prevê pena de morte para homossexualidade e pena de prisão de até cinco anos para mulheres que não usam véu são pautas importantes no Irã. Essas pautas sequer são discutidas politicamente lá porque não há democracia, e somente os facínoras islamofascistas da ditadura iraniana têm voz.
Tutu escreveu:
Sex, 07 Novembro 2025 - 20:02 pm
Os ataques feitos contra a religião no Ocidente são de motivação política e não porque a veracidade da Bíblia/Corão foi desmascarada.
Vamos falar a verdade e deixar o autoengano de lado. O que os ditadores facínoras iranianos têm medo é de que influenciadores externos abram os olhos de qualquer pessoa de bom senso que ouse pensar de forma independente da bolha islamofascista — o que, convenhamos, não é muito difícil de fazer.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Huxley escreveu:
Sex, 07 Novembro 2025 - 21:21 pm
“Em todos os lugares”? Informe-se melhor. Existem países de democracia ocidental em que até para o cargo de presidente é possível ter candidatura avulsa.
Nos EUA tem inúmeros candidatos, mas só dois são conhecidos e registrados em cédulas de votação.
O fato de a sabatina parlamentar ter aprovado algo de que você não gosta nada tem a ver com ela ser genuína ou não.
Esse argumento pode ser reusado como: "O Conselho dos Guardiães nomear aprovar algo que você não gosta".

A questão é o presidente nomeando quem bem entender, ignorando ciência e conhecimento técnico.
Ou seja, os eleitores iranianos têm obrigação de acatar o que o Conselho dos Ditadores acha que sabota o próprio país, mesmo que a maior parte da sociedade civil acredite que os ditadores sabotem o Irã muito mais do que as potências estrangeiras.
Brasil com salários altíssimos para políticos e juízes, impostos altos.
EUA com aparelhamento político em várias instituições, imposto e dívida pública crescendo.
UE concedendo bem-estar social a imigrantes pobres e drogados.
Se isso não é sabotagem, não sei o que é.
Paródia: “Eleições no Irã são frequentemente influenciadas pelo capital dos aristocratas teocráticos iranianos, e isso sabota o próprio país.”
Melhor aristocratas nacionais do que aristocratas ocidentais, que são neocolonialistas.
A extinção da legislação que prevê pena de morte para homossexualidade e pena de prisão de até cinco anos para mulheres que não usam véu são pautas importantes no Irã. Essas pautas sequer são discutidas politicamente lá porque não há democracia, e somente os facínoras islamofascistas da ditadura iraniana têm voz.
Julgando outra cultura com a visão ocidental pós-moderna, e ainda incluindo agenda woke. Se fosse há 15 anos atrás, não estaria dizendo essas coisas.
Na prática são poucas condenações. Penas exageradas dariam problemas econômicos se fossem frequentes.
Vamos falar a verdade e deixar o autoengano de lado. O que os ditadores facínoras iranianos têm medo é de que influenciadores externos abram os olhos de qualquer pessoa de bom senso que ouse pensar de forma independente da bolha islamofascista — o que, convenhamos, não é muito difícil de fazer.
No Brasil e EUA, há evangegues, mesmo com o conhecimento disponível. Isso não mudaria nos países islâmicos.
O problema é que no Ocidente a anti-religião é um movimento político.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 00:17 am
Nos EUA tem inúmeros candidatos, mas só dois são conhecidos e registrados em cédulas de votação.
Falso. Nas eleições presidenciais, geralmente há vários candidatos listados nas cédulas de votação em cada estado, incluindo candidatos de partidos menores (como o Partido Libertário e o Partido Verde) e candidatos independentes. Se eles não são conhecidos, a culpa é de quem não se deu ao trabalho de pesquisá-los. O advento da internet eliminou a desculpa do custo de informação.
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 00:17 am

Esse argumento pode ser reusado como: "O Conselho dos Guardiães nomear aprovar algo que você não gosta".

A questão é o presidente nomeando quem bem entender, ignorando ciência e conhecimento técnico.
Existe uma diferença abismal entre os dois casos. Diferentemente do presidente ou de diversos cargos públicos de alta relevância em uma democracia ocidental, o Conselho dos Guardiões Ditadores do Irã não é composto por representantes eleitos pelo povo, nem seus membros passam por sabatina parlamentar conduzida por representantes eleitos.
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 00:17 am

Brasil com salários altíssimos para políticos e juízes, impostos altos.
EUA com aparelhamento político em várias instituições, imposto e dívida pública crescendo.
UE concedendo bem-estar social a imigrantes pobres e drogados.
Se isso não é sabotagem, não sei o que é.
Você quer comparar o Irã com os Estados Unidos e a União Europeia? Está de brincadeira? Enquanto no Irã a porcentagem da população que vive com menos 10 dólares internacionais por dia é de 48,8%, nos EUA é de apenas 2,5% (fonte: Our World in Data).
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 00:17 am
Melhor aristocratas nacionais do que aristocratas ocidentais, que são neocolonialistas.
E deu super certo esse isolamento depois da Revolução Islâmica de 1979, não é? Tanto que o Irã já é muito mais desenvolvido até do que a Coreia do Sul e Taiwan. :lol:
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 00:17 am
Julgando outra cultura com a visão ocidental pós-moderna, e ainda incluindo agenda woke. Se fosse há 15 anos atrás, não estaria dizendo essas coisas.
Desde quando a inexistência de legislação que prevê pena de morte para a homossexualidade e pena de prisão de até cinco anos para mulheres sem véu é uma “visão ocidental pós-moderna”, uma “agenda woke” ou algo “de 15 anos para cá”? Essas barbaridades típicas de regimes islâmicos incivilizados da atualidade sempre foram inexistentes no direito secularista dos países desenvolvidos do Ocidente. Não é uma questão woke versus não woke, mas sim civilizados versus bárbaros incivilizados.
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 00:17 am

Na prática são poucas condenações. Penas exageradas dariam problemas econômicos se fossem frequentes.
Senti cheiro de pano queimado de tanta passação de pano.

Como se ter algumas condenações com base em uma legislação de bárbaros incivilizados — equivalentes aos do Hamas — já não fosse absurdo o suficiente…

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 00:17 am
Na prática são poucas condenações. Penas exageradas dariam problemas econômicos se fossem frequentes.
Estes são os fatos. Matam até crianças. Vamos aguardar a passação de pano.
ONU pede a Irã que suspenda pena de morte após 975 execuções em 2024

18 Junho 2025 Direitos humanos

Relatório do secretário-geral indica que país teria matado pelo menos 31 mulheres, 1 criança e 192 prisioneiros de minorias étnicas associados aos protestos de rua de 2022 sobre mulheres e liberdade; casos de feminicídios triplicaram em um ano.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU recebeu, nesta quarta-feira, a apresentação do relatório do secretário-geral sobre a situação dos direitos humanos no Irã. Em 2024, o país executou pelo menos 975 pessoas, o maior número desde 2015.

O documento foi levado ao órgão pela vice-alta-comissária de Direitos Humanos, Nada Al-Nashif. Algumas dessas execuções estão relacionadas a dissidentes políticos associados aos protestos de 2022 sobre “Mulheres, Vida e Liberdade”.

Membros amputados na prisão

O relatório indica que pelo menos 31 mulheres foram executadas no ano passado. Em 2023, foram 22. Foram mortos ainda pelo Estado iraniano, 108 presos do Baloquistão e 84 do Curdistão. Ainda que a quantidade de crianças condenadas à pena de morte no Irã tenha baixado desde 2014, no ano passado pelo menos uma criança foi executada. O relatório também expressa preocupação com detidos que estariam sendo alvos de amputações como forma de castigo corporal na prisão.
https://news.un.org/pt/story/2025/06/1849671

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Fernando Silva escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 09:46 am
Estes são os fatos. Matam até crianças. Vamos aguardar a passação de pano.
ONU pede a Irã que suspenda pena de morte após 975 execuções em 2024
Das 975 execuções, somente 31 mulheres rebeldes. O grosso disso tudo é execução por crime de verdade.

A ONU é contra pena de morte para todos, inclusive para homicidas e psicopatas.

Há perseguições políticas também ocorrem no Ocidente, como fizeram com os invasores do Capitólio.

A notícia fala de crianças, mas não diz o crime delas. O fato de ser criança não faz a vida dela ter mais valor do que a de um adulto.
Se a criança pratica bully violento não vai prestar quando crescer. Se for como aqueles jovens do Rio de Janeiro que estupraram uma colega da escola, tem que ser executado mesmo.
Huxley escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 01:52 am
Falso. Nas eleições presidenciais, geralmente há vários candidatos listados nas cédulas de votação em cada estado, incluindo candidatos de partidos menores (como o Partido Libertário e o Partido Verde) e candidatos independentes. Se eles não são conhecidos, a culpa é de quem não se deu ao trabalho de pesquisá-los. O advento da internet eliminou a desculpa do custo de informação.
Sem chances iguais, é como não existissem.
Existe uma diferença abismal entre os dois casos. Diferentemente do presidente ou de diversos cargos públicos de alta relevância em uma democracia ocidental, o Conselho dos Guardiões Ditadores do Irã não é composto por representantes eleitos pelo povo, nem seus membros passam por sabatina parlamentar conduzida por representantes eleitos.
O ayatollah supremo não governa diretamente. O papel dele é vetar decisões do congresso e do presidente que vão contra a lei islâmica.
Você quer comparar o Irã com os Estados Unidos e a União Europeia? Está de brincadeira? Enquanto no Irã a porcentagem da população que vive com menos 10 dólares internacionais por dia é de 48,8%, nos EUA é de apenas 2,5% (fonte: Our World in Data).
Estamos falando da parte política e não de economia.
Além disso, dólar não é um parâmetro de comparação adequado porque cada país tem um custo local. Se converter o preço de comida em países de terceiro mundo, o preço em dólar será muito menor do que o preço de comida nos EUA.
E deu super certo esse isolamento depois da Revolução Islâmica de 1979, não é? Tanto que o Irã já é muito mais desenvolvido até do que a Coreia do Sul e Taiwan. :lol:
Esses são os únicos países que enriqueceram na segunda metade do século 20. A maiorias dos pobres não são teocracia.
mas sim civilizados versus bárbaros incivilizados.
Se invadir continentes inteiros para explorar e destruí-los permanentemente não é coisa de bárbaro...

As penas são exageradas, mas o "delitos" são fáceis de cumprir. A maioria das mulheres gostam do véu. As que reclamam são feministas rebeldes.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 12:07 pm

Das 975 execuções, somente 31 mulheres rebeldes. O grosso disso tudo é execução por crime de verdade.
Esconder judeus também era considerado um "crime de verdade" na Alemanha Nazista. O conceito de "crimes de verdade", segundo a perspectiva dos facínoras islâmicos iranianos, não vale um peido, já que expressar opiniões políticas ou protestar contra a ditadura iraniana pode levar à execução legal no Irã.

Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 12:07 pm
Sem chances iguais, é como não existissem.
Não é objetivo de uma democracia eleitoral ocidental garantir que todos os candidatos tenham chances iguais de vitória — e daí? Se não há igualdade estrita de oportunidades eleitorais, então a solução é uma ditadura ao estilo do Irã? Tragicômico.

Além disso, é falso afirmar que certos nomes desaparecem da cédula eleitoral simplesmente porque suas chances não são equiparáveis às do líder nas pesquisas.
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 12:07 pm
O ayatollah supremo não governa diretamente. O papel dele é vetar decisões do congresso e do presidente que vão contra a lei islâmica.
Microsoft Copilot, por favor, economize meu tempo desmentindo a baboseira acima:
(...)

❌ O que está errado no texto citado
"Não governa diretamente" — Falso. Khamenei governa diretamente por meio de nomeações e controle institucional. Ele não é apenas um árbitro religioso, mas o chefe de Estado com poderes concentrados.

"Seu papel é vetar decisões do congresso e do presidente" — Impreciso. Quem exerce o veto legislativo é o Conselho dos Guardiões, cujos membros são nomeados ou aprovados pelo Líder Supremo. Ele não precisa vetar pessoalmente, pois controla os mecanismos que fazem isso por ele.

Omissão do papel militar e judicial — O texto ignora que Khamenei controla as forças armadas, a Guarda Revolucionária e o Judiciário, o que o torna um ator central em todas as esferas do poder.
(...)
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 12:07 pm

Estamos falando da parte política e não de economia.
Além disso, dólar não é um parâmetro de comparação adequado porque cada país tem um custo local. Se converter o preço de comida em países de terceiro mundo, o preço em dólar será muito menor do que o preço de comida nos EUA.
Você não entende o que é o dólar PPC, e a dimensão política é importante de ser discutida por causa do seu impacto nos resultados socioeconômicos da população. Segundo o Our World in Data, o Irã tem 14% de analfabetos (contra 1% na Itália) e mais que o triplo da taxa de mortalidade infantil de Portugal.
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 12:07 pm
Esses são os únicos países que enriqueceram na segunda metade do século 20.
Falso. Exemplos além de Coreia do Sul e Taiwan: Singapura, Hong Kong (era região autônoma independente da China até 1997 e já era desenvolvido nesse ano), Eslovênia, República Tcheca, Polônia, Estônia, Lituânia, Letônia, Eslováquia, Chipre, Israel.
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 12:07 pm
Se invadir continentes inteiros para explorar e destruí-los permanentemente não é coisa de bárbaro...
E isso anula a alcunha de "bárbaro incivilizado" do governo teocrático iraniano atual em quê mesmo? (Nota de rodapé: "Destruí-los permanentemente" :lol:, sem comentários para a baboseira).
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 12:07 pm
As penas são exageradas, mas o "delitos" são fáceis de cumprir. A maioria das mulheres gostam do véu. As que reclamam são feministas rebeldes.
Ih, lá vem cheiro de pano queimado de novo...

Chamar de "exageradas" penas que configuram crimes contra a humanidade — como a pena de morte para a homossexualidade — é o verdadeiro sotaque da passação de pano.

Além disso, não importa se a maioria das iranianas gosta de usar véu; o problema é que aquelas que não querem são criminalizadas, podendo receber penas de prisão de até cinco anos.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 12:07 pm
As penas são exageradas, mas o "delitos" são fáceis de cumprir. A maioria das mulheres gostam do véu. As que reclamam são feministas rebeldes.
As que usam véus o fazem ou porque têm medo da repressão ou porque sofreram a lavagem cerebral da crendice.

E as que não querem usar têm todo o direito de fazê-lo sem serem punidas ou mortas a porradas. Elas apenas querem voltar à liberdade que tinham antes dos velhos barbudos mal encarados de turbante fedorento tomarem o poder com sua teocracia sanguinária.

E sem que certas pessoas as chamem de "feministas rebeldes".

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Qualquer governo que imponha leis baseadas nas ridículas superstições de algum livro "sagrado" já está errado por princípio.
O resto é consequência.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Huxley escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 14:25 pm
Você não entende o que é o dólar PPC, e a dimensão política é importante de ser discutida por causa do seu impacto nos resultados socioeconômicos da população. Segundo o Our World in Data, o Irã tem 14% de analfabetos (contra 1% na Itália) e mais que o triplo da taxa de mortalidade infantil de Portugal.
Riqueza conquistada quando eram países tão linha dura quanto o oriente médio. Só se tornaram molengas quando já eram ricos.

O Ocidente era conservador como islâmicos no século 19 e a América Latina foi conservadora até a década de 30.
Nos EUA e na Inglaterra, LGBT era preso até a década de 70.

Só abandonaram o conservadorismo depois da prosperidade econômica.
Agora cobra que um país abandone coisas que o Ocidente fez antes do desenvolvimento econômico.
Falso. Exemplos além de Coreia do Sul e Taiwan: Singapura, Hong Kong (era região autônoma independente da China até 1997 e já era desenvolvido nesse ano), Eslovênia, República Tcheca, Polônia, Estônia, Lituânia, Letônia, Eslováquia, Chipre, Israel.
Tirando os dois mencionados, Coreia do Sul e Taiwan. Cidade-estado é caso a parte e o caso de Israel é colonos ricos.

O resto é países pequenos localizados na própria Europa, que aproveitaram as mesmas oportunidades dos escandinavos e não estavam aparelhados por descendentes de elite colonial europeia. São países ateus, mas são conservadores. O período comunista ajudou a formar base educacional e industrial além a proteger da influência ocidental e fazer infraestrutura, deixando as bases para poder crescer com o capitalismo.
Huxley escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 14:25 pm
(Nota de rodapé: "Destruí-los permanentemente" :lol:, sem comentários para a baboseira).
Os países que restaram são sobras de províncias coloniais. Foram aculturados e com governo corrupto, elite do atraso e difícil de mudar. Esses países falam língua europeia enquanto as línguas regionais foram mortas, restando apenas línguas de aldeias sem número suficiente para fazer um identidade cultural. Se isso não é permanente, não sei o que é.
Além disso, não importa se a maioria das iranianas gosta de usar véu; o problema é que aquelas que não querem são criminalizadas, podendo receber penas de prisão de até cinco anos.
A maioria das mulheres em países islâmicos sem obrigatoriedade do véu usam o véu voluntariamente. O véu faz mal a ninguém.

Se defende a democracia, então deveria concordar com vontade da maioria.
Fernando Silva escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 16:29 pm
Qualquer governo que imponha leis baseadas nas ridículas superstições de algum livro "sagrado" já está errado por princípio.
O resto é consequência.
Sim. Mas não vamos esquecer que o Ocidente pós-moderno tem imposto leis baseadas em ideologias bizarras. O que não torna melhor do que quem segue um livro religioso.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 18:41 pm
Riqueza conquistada quando eram países tão linha dura quanto o oriente médio. Só se tornaram molengas quando já eram ricos.

O Ocidente era conservador como islâmicos no século 19 e a América Latina foi conservadora até a década de 30.
Nos EUA e na Inglaterra, LGBT era preso até a década de 70.

Só abandonaram o conservadorismo depois da prosperidade econômica.
Agora cobra que um país abandone coisas que o Ocidente fez antes do desenvolvimento econômico.
Você só faz a associação entre essas duas variáveis — criminalização da homossexualidade e prosperidade econômica — quando lhe convém, ignorando o fato de que, ao observar a lista dos países que criminalizam a homossexualidade atualmente, percebe-se que a quase totalidade deles é composta por nações pobres ou por ditaduras teocráticas. Ou seja, os centros da anticivilização.
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 18:41 pm
A maioria das mulheres em países islâmicos sem obrigatoriedade do véu usam o véu voluntariamente. O véu faz mal a ninguém.
A obrigatoriedade legal do uso do véu FAZ MAL SIM, pois as mulheres iranianas que foram presas por desobedecer à lei do uso obrigatório nunca deveriam ter sido detidas. Como já disse o Fernando Silva neste fórum sobre o gostar do não uso do véu: “Não cabe a um bando de velhos barbudos mal-encarados, com seus turbantes fedorentos, decidir do que as pessoas podem gostar com base num livro cheio das superstições e costumes atrasados de tribos primitivas”.
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 18:41 pm
Se defende a democracia, então deveria concordar com vontade da maioria.
Diferentemente do que podemos dizer sobre a liberdade, a democracia é mais um meio do que um fim em si mesma. É preferível viver em uma ditadura na qual o conjunto de liberdades não tenha sido aniquilado extensivamente do que em uma pocilga de “democracia social” em que a liberdade foi completamente sufocada.

Ainda assim, o Irã sequer é uma “democracia social”, pois eleições democráticas não existem lá. Usar a defesa da democracia eleitoral como estratégia para justificar o regime político do Irã é análogo a usar a defesa da liberdade para defender a escravidão.
Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 18:41 pm
Sim. Mas não vamos esquecer que o Ocidente pós-moderno tem imposto leis baseadas em ideologias bizarras. O que não torna melhor do que quem segue um livro religioso.
Nada é tão ruim que não possa existir algo ainda pior. O Irã possui uma legislação de direitos civis muitíssimo pior do que a de qualquer país do Ocidente.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Sáb, 08 Novembro 2025 - 18:41 pm
Se defende a democracia, então deveria concordar com vontade da maioria.
Você aceitaria a vontade da maioria se a maioria decidisse que você deveria ser morto?

Democracia se refere principalmente à escolha dos representantes, não à imposição generalizada da vontade da maioria a todo o povo.

Além disto, há valores anteriores e superiores à democracia que independem do que a maioria deseja.

Não esquecendo que a virtude e a sabedoria são coisas de uma elite.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Fernando Silva escreveu:
Dom, 09 Novembro 2025 - 09:51 am
Além disto, há valores anteriores e superiores à democracia que independem do que a maioria deseja.
Consegue dizer quais são eles ou é algo que depende de opinião e cultura?

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Dom, 09 Novembro 2025 - 12:52 pm
Fernando Silva escreveu:
Dom, 09 Novembro 2025 - 09:51 am
Além disto, há valores anteriores e superiores à democracia que independem do que a maioria deseja.
Consegue dizer quais são eles ou é algo que depende de opinião e cultura?
Por exemplo: "não matar" e "não roubar".
Ou, de forma mais genérica, "Não faças aos outros o que não queres que te façam".

De forma mais detalhada, é aquilo que está na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
https://institutoaurora.org/o-que-sao-direitos-humanos/

Sim, depende de cultura e de opinião. Não é aceita por radicais, fanáticos, criminosos, psicopatas, povos atrasados, teocracias, ditaduras etc.
Mas é algo que o mundo civilizado aprendeu com a experiência ao longo dos milênios.
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