Homofobia

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Re: Homofobia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Fernando Silva escreveu:
Qui, 21 Agosto 2025 - 09:35 am
Há graus de desonestidade. Sem falar em que isto é um "tu quoque".
Mas é isso que sustenta Trump e qualquer político eleito como o menor dos males. Se não tivesse guerra cultural, não teria lixo na resistência.
A escravidão foi bem aceita durante a maior parte da história da humanidade.
Errado. Essas estatísticas nunca incluíram a opinião dos escravos e familiares deles.
Também imagino qual seria a opinião dos livres que não tinham escravos. Mas dificilmente foram registradas em livros de história.
Foi abolida porque o RU e EUA descobriram uma nova forma de explorar o povo. Não por motivos humanitários.
20% dos jovens hoje são homossexuais. Esse número é realmente natural?
Sim. É uma característica natural. Apenas não é a mais comum.
Se acredita que é natural 20% da população ser homossexual, nem vou questionar.
Da mesma forma, cabelos louros são naturais apesar de ocorrerem numa minoria.
Cores são apenas estética e não influencia nas funções vitais. A outra coisa é uma função vital que não funciona.
Isto é a sua opinião. O mundo está cheio de LGBTs levando vidas normais, construindo patrimônio e família etc.
E, sim, se esforçando para isto e trabalhando para melhorar a vida delas, dos companheiros e das crianças que adotarem ou gerarem.
Veja nos links a "imensa" proporção de LGBT que constrói família.
viewtopic.php?p=36598#p36598
Fernando Silva escreveu:
Ter, 19 Agosto 2025 - 09:49 am
Influenciar as crianças?
Elas têm que aprender que existe diversidade, que ela não é um mal e que a convivência pacífica é necessária.
Elas sabem que a "diversidade" existem, desde décadas atrás. Elas também são pacíficas, com exceção dos que cometem bully que não.

Fazer gostar só é possível com doutrinação. Engenharia social é uma grande afronta à liberdade.

Se defende doutrinação, porque não pensa na sociedade como um todo visto que existem muitos problemas muito maiores.

Fazem engenharia social para criar "justiceiros sociais" defendendo LGBT por toda parte.
Mas por que não fazer doutrinação para respeito a todos? Ensinar respeito a categoria específica a quem não respeita o próximo só cria "justiceiros sociais".
O ser humano tem muitos problemas e precisa ser educado, por que não ensinar controle da raiva e humildade?
Por que não ensinar educação financeira?
Por que não ensinar contra indústria de açúcar e sódio?
Se é para mudar a cultura, por que não combater o alcoolismo?
Por que não mudar a cultura para reduzir o consumo de energia e plástico? (o que existe é a fraude chamada greenwashing)

A resposta é simples. Tudo que falei prejudica os lucros da elite poderosa. O povo tem que consumir, mesmo sendo com bobagem. Se homossexualismo fosse coisa boa, os poderosos não teriam investido tanto para mudar a cultura, porque, se os poderosos quisessem mesmo fazer o bem, teriam feito engenharia para as ideias acima.

Re: Homofobia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Sex, 28 Março 2025 - 11:31 am
Eu tinha visto sobre caso de passagem.
"O meu filho está morto". Filha transexual de Elon Musk responde à letra
Fico pensando na grande dificuldade dos pais quando o filho sai da armário.
O que fazer? Nem os conservadores sabem.

Ignorando o tabu, ainda existe a tristeza de saber que não terá netos.

Para piorar, se tiver um filho homossexual e um fértil, o governo brasileiro obriga que a herança seja repartida igualmente.
Não faz sentido dar herança para alguém que não ajudará gerações futuras.
Vai simplesmente torrar tudo ou morrer rico sem herdeiros para o Estado se apoderá de tudo.

Re: Homofobia

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 00:33 am
Errado. Essas estatísticas nunca incluíram a opinião dos escravos e familiares deles.
Também imagino qual seria a opinião dos livres que não tinham escravos. Mas dificilmente foram registradas em livros de história.
Foi abolida porque o RU e EUA descobriram uma nova forma de explorar o povo. Não por motivos humanitários.
Você já se esqueceu da lista de bostas antiéticas que já foram crenças duradouras da humanidade? Ver último parágrafo deste post: viewtopic.php?p=43799#p43799 Sendo assim, provar só a reprovação social da escravidão não vai adiantar muito e duvido mesmo que a escravidão tenha sido tão reprovada ao longo da história. Vai ficar repetindo a falácia argumentum ad antiquitatem até quando?
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 00:33 am
Fazer gostar só é possível com doutrinação. Engenharia social é uma grande afronta à liberdade.
Como já observou Richard Dawkins, é curioso que esse argumento não vale para os wokistas da religião:
Por causa disso, Dawkins faz um apelo racional contra a doutrinação de crianças em qualquer religião. Para ele, o simples fato de dizermos “criança católica” ou “criança judia” é uma forma de abuso infantil, comparável até ao abuso sexual, tão absurdo como falar de “criança neoliberal”.
Fonte: https://fernandonogueiracosta.wordpress ... -religiao/

Ensinar a criança como pensar não é o mesmo que ensinar o que ela deve pensar, como ensinou Dawkins nesta carta a filha dele aos 10 anos: https://ateus.net/artigos/ceticismo/boa ... -acreditar

Quem ensina a criança como ela deve pensar são os fundamentalistas religiosos e seus assemelhados da esquerda. Reacionário de direita é wokista de direita, identitarista e doutrinador de criança. E depois quando o sistema educacional tenta questionar publicamente suas bostas de dogmas religiosos-homofóbicos (proposição “prática de homossexualidade é imoral”, por exemplo) de forma ponderada como faz um pensador cético, aí eles se fazem de vítimas. É de cair o c* da bunda mesmo.
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 00:33 am
Se acredita que é natural 20% da população ser homossexual, nem vou questionar.
Não há replicação de estudos com essa bosta de estatística que conclui que “há 20% de homossexuais na população”. Isso aí não é nem estudo científico ruim: é pura e simples fake news.

Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 00:33 am
Cores são apenas estética e não influencia nas funções vitais. A outra coisa é uma função vital que não funciona.
Homossexualidade não anula função vital alguma. O organismo dos homossexuais não é defeituoso por causa de sua orientação sexual. A sociedade não sofrerá colapso demográfico por causa de uma pequena minoria que geralmente não tem interesse em se reproduzir. A seleção natural não permite que desinteressados inatos em reprodução dominem o pool genético da população.
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 00:33 am
Veja nos links a "imensa" proporção de LGBT que constrói família.
viewtopic.php?p=36598#p36598
É engraçado ver um militante da religião se incomodando com uma coisa que a própria religião apoia. A posição oficial da Igreja Católica é clara e já foi reiterada em diversos documentos do Vaticano: ela é contra a adoção de crianças por casais homossexuais. Não por acaso que existe pesquisa de opinião que aponta reprovação social no Brasil de até 55% sobre a questão de homossexuais adotarem crianças (Ibope 2025). “Cancervadores” religiosos e seus assemelhados perseguem ideologicamente homossexuais que desejam adotar crianças e depois reclamam que eles geralmente se preocupam pouco em alargar sua família com filhos. É muito duplipensar mesmo.

E como já sugeri antes, homossexualidade não é doutrina filosófica sobre hedonismo e não alargamento da família. Dizer isso é tão raso quanto dizer que heterossexualidade é doutrina filosófica sobre não hedonismo e produção de descendentes.

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 00:33 am
Fernando Silva escreveu:
Qui, 21 Agosto 2025 - 09:35 am
Da mesma forma, cabelos louros são naturais apesar de ocorrerem numa minoria.
Cores são apenas estética e não influencia nas funções vitais. A outra coisa é uma função vital que não funciona.
Padres e freiras que fazem voto de castidade e até se trancam em conventos sem contacto com o resto da humanidade também têm um estilo de vida antinatural. É uma coisa doentia.
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 00:33 am
Fernando Silva escreveu:
Qui, 21 Agosto 2025 - 09:35 am
]Isto é a sua opinião. O mundo está cheio de LGBTs levando vidas normais, construindo patrimônio e família etc.
E, sim, se esforçando para isto e trabalhando para melhorar a vida delas, dos companheiros e das crianças que adotarem ou gerarem.
Veja nos links a "imensa" proporção de LGBT que constrói família.
viewtopic.php?p=36598#p36598
Como lembrou o Huxley, a sociedade se opõe a que casais LGBT adotem crianças.
Crianças, aliás, que casais hétero jogaram fora.
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 00:33 am
Fernando Silva escreveu:
Ter, 19 Agosto 2025 - 09:49 am
Influenciar as crianças?
Elas têm que aprender que existe diversidade, que ela não é um mal e que a convivência pacífica é necessária.
Elas sabem que a "diversidade" existem, desde décadas atrás. Elas também são pacíficas, com exceção dos que cometem bully que não.

Fazer gostar só é possível com doutrinação. Engenharia social é uma grande afronta à liberdade.
Não é doutrinação e sim mostrar que elas sofrem doutrinação da família e da sociedade.
Não tem que gostar. Só tem que aceitar que há pessoas com preferências diferentes.
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 00:33 am
Se defende doutrinação, porque não pensa na sociedade como um todo visto que existem muitos problemas muito maiores.
Todos os problemas têm que ser enfrentados independente do tamanho. Cada um faz o que pode.

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 00:34 am
Agnoscetico escreveu:
Sex, 28 Março 2025 - 11:31 am
Eu tinha visto sobre caso de passagem.
"O meu filho está morto". Filha transexual de Elon Musk responde à letra
Fico pensando na grande dificuldade dos pais quando o filho sai da armário.
O que fazer? Nem os conservadores sabem.

Ignorando o tabu, ainda existe a tristeza de saber que não terá netos.

Para piorar, se tiver um filho homossexual e um fértil, o governo brasileiro obriga que a herança seja repartida igualmente.
Não faz sentido dar herança para alguém que não ajudará gerações futuras.
Vai simplesmente torrar tudo ou morrer rico sem herdeiros para o Estado se apoderá de tudo.
Quer dizer que o objetivo da nossa existência é nos reproduzirmos?
Quer dizer que quem não gera filhos não tem como ajudar as próximas gerações?
A única opção para um rico sem filhos é torrar tudo ou deixar para o Estado?

Re: Homofobia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Huxley escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 02:05 am
Você já se esqueceu da lista de bostas antiéticas que já foram crenças duradouras da humanidade? Ver último parágrafo deste post: viewtopic.php?p=43799#p43799 Sendo assim, provar só a reprovação social da escravidão não vai adiantar muito e duvido mesmo que a escravidão tenha sido tão reprovada ao longo da história. Vai ficar repetindo a falácia argumentum ad antiquitatem até quando?
Nos dias de hoje existem crenças antiéticas na população geral, como políticas públicas do governo violando a liberdade e a economia.
Quem ensina a criança como ela deve pensar são os fundamentalistas religiosos e seus assemelhados da esquerda. Reacionário de direita é wokista de direita, identitarista e doutrinador de criança. E depois quando o sistema educacional tenta questionar publicamente suas bostas de dogmas religiosos-homofóbicos (proposição “prática de homossexualidade é imoral”, por exemplo) de forma ponderada como faz um pensador cético, aí eles se fazem de vítimas. É de cair o c* da bunda mesmo.
Primeiro, é verdade que a doutrinação religiosa em relação a fidelidade a Deus e à igreja é ruim para a criança
Segundo, ética é algo que deve ser ensinado pelo como pensar e não por questionar. Questionar a ética é pretexto para atrocidades. (Questiono o não roubar, então vou roubar de quem é mais rico do que eu).
Terceiro, o sistema educacional funciona mal e não ensina a questionar nada. Se tem algo doutrinando, é por meio de apresentação de conteúdo, com foco para provas.
Quarto, não é prioridade fazer desaprender a "doutrinação da sociedade" quando são analfabetos funcionais e não sabem nem o básico de matemática e cuidados com saúde e finanças pessoais. É melhor um preconceituoso esperto do que um tolerante que aposta em tigrinho.
Homossexualidade não anula função vital alguma. O organismo dos homossexuais não é defeituoso por causa de sua orientação sexual.
Como não? Anula a capacidade de se reproduzir.
A sociedade não sofrerá colapso demográfico por causa de uma pequena minoria que geralmente não tem interesse em se reproduzir. A seleção natural não permite que desinteressados inatos em reprodução dominem o pool genético da população.
Com a sociedade tendo menos de 2 filhos por mulher, o que é insustentável, não podemos negar que o impacto é nulo.
Não há replicação de estudos com essa bosta de estatística que conclui que “há 20% de homossexuais na população”. Isso aí não é nem estudo científico ruim: é pura e simples fake news.
https://vejario.abril.com.br/coluna/ota ... mo-lgbtqia
Não por acaso que existe pesquisa de opinião que aponta reprovação social no Brasil de até 55% sobre a questão de homossexuais adotarem crianças (Ibope 2025).
Isso tem muito risco. Se é adotado por uma pessoa liberal, que não se importa com "tabus cancervadores", a criança tem o risco de ser violada. Mesmo que não seja abusada, aprenderá a ser LGBT ao crescer.
Dizer isso é tão raso quanto dizer que heterossexualidade é doutrina filosófica sobre não hedonismo e produção de descendentes.
Mas é sim. Sem "heterossexualidade", não existiria descendentes. Todas as culturas se moldam na construção de família e cuidado com a prole, passando a ter muitos eventos, regras e tradições relacionadas com isso.
Fernando Silva escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 09:34 am
Não é doutrinação e sim mostrar que elas sofrem doutrinação da família e da sociedade.
A família tem o direito de ensinar a forma de pensar que quiser. O filho é da família e não do Estado.
Fernando Silva escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 09:39 am
Quer dizer que o objetivo da nossa existência é nos reproduzirmos?
Sim. Está programado biologicamente. O motivo é que o organismo não é eterno e precisa se reproduzir.

Se o objetivo não for esse, qual seria?
Quer dizer que quem não gera filhos não tem como ajudar as próximas gerações?
Só se for o filho dos outros. Mas é difícil ter motivação para isso com a falta de um elo afetivo.
A única opção para um rico sem filhos é torrar tudo ou deixar para o Estado?
Tem outra opção?

Re: Homofobia

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Nos dias de hoje existem crenças antiéticas na população geral, como políticas públicas do governo violando a liberdade e a economia.
E…? Por causa disso que crenças morais antigas, duradouras e antiéticas são boas por acaso? Tradição e antiética já andaram juntos.
Segundo, ética é algo que deve ser ensinado pelo como pensar e não por questionar. Questionar a ética é pretexto para atrocidades. (Questiono o não roubar, então vou roubar de quem é mais rico do que eu).
Não há como separar o “como pensar” de “questionar”. Os fundamentalistas religiosos convencem as crianças que homossexualidade é errado porque ensinam a elas a aceitarem “tradição”, “autoridade” e “revelação” como evidências ou provas. A própria homofobia religiosa serve como um exemplo didático que ajuda uma criança a entender sobre “como não pensar”. Os cientistas que inspiram as descobertas científicas que são descritas nos livros de ciências das crianças não usaram “tradição”, “autoridade” e “revelação” como evidências ou provas para as suas proposições. Não seria polêmico um professor de História usar essa última informação para criticar a justificação da escravidão através da tradição em sala de aula. O ranço ficaria por conta de questionar uma “vaca sagrada” da religião, como a homofobia religiosa, que é um mal em si.
Quarto, não é prioridade fazer desaprender a "doutrinação da sociedade" quando são analfabetos funcionais e não sabem nem o básico de matemática e cuidados com saúde e finanças pessoais. É melhor um preconceituoso esperto do que um tolerante que aposta em tigrinho.
Dizer “a prioridade é mudar X ou Y; ou se muda uma coisa de cada vez ou não se muda nada” é uma falácia da falsa dicotomia.
Como não? Anula a capacidade de se reproduzir.
Falso. Homossexuais não são estéreis (geralmente). Se é conveniente para alguém não deixar descendência, então a pessoa faz isso porque quer, e não porque é estéril. Dizer que reprodução é uma função vital individual implica pressupor a proposição falsa de que toda pessoa é natalista.
Com a sociedade tendo menos de 2 filhos por mulher, o que é insustentável, não podemos negar que o impacto é nulo.
Não é nulo. Assim como não é nulo você não ter um filho a mais do que tem agora. Se você tivesse o direito de pentelhar um homossexual para ele ter pelo menos um filho, então ele teria o direito de te pentelhar para você ter um filho a mais do que tem agora. Se tiver que haver uma maior contribuição para a taxa de fecundidade, então que faça com sua contribuição voluntária (e com a de seus assemelhados), não com a contribuição involuntária dos outros.
De LGBTQIA+, só as três primeiras letras são necessariamente categorias de homossexuais completos ou homossexuais parciais. L = Lésbicas, G = Gays, B = Bissexuais, T = Trans (existem transgêneros heterossexuais), Q = Queer (termo recuperado para afirmar identidades fora da heteronormatividade e binarismo de gênero)/Questionando (usado por quem está em processo de descoberta ou não se encaixa em categorias fixas), I = Intersexo (Pessoas nascidas com variações biológicas de características sexuais - genitais, cromossomos, hormônios- que não se encaixam nas definições típicas de masculino ou feminino); A = Assexuais (pessoas que sentem pouca ou nenhuma atração sexual)/Aliados (pessoas que apoiam a causa LGBTQIA+, mesmo sem se identificarem dentro da sigla), + = outros grupos (demissexuais, não binários, gênero-fluido, etc.).

18% de LGBTQIA+ = 18% de homossexuais = fake news.
Isso tem muito risco. Se é adotado por uma pessoa liberal, que não se importa com "tabus cancervadores", a criança tem o risco de ser violada.
Homossexualidade não é atestado de estuprismo de criança. Negar isso viola o princípio da presunção da inocência.

Mesmo que não seja abusada, aprenderá a ser LGBT ao crescer.
Outra falácia. Orientação sexual é traço psicológico inflexível, tanto que terapia de reorientação sexual (como a chamada “cura gay”) não produz resultados com qualquer significância estatística.
Mas é sim. Sem "heterossexualidade", não existiria descendentes. Todas as culturas se moldam na construção de família e cuidado com a prole, passando a ter muitos eventos, regras e tradições relacionadas com isso.
Assim como existem heterossexuais que são não natalistas, também existem homossexuais que são natalistas. Orientação sexual não é posição filosófica sobre família, regras, tradições, etc. Está mais perdido que cego em tiroteio na confusão desses conceitos.

A família tem o direito de ensinar a forma de pensar que quiser. O filho é da família e não do Estado.
Falácia de Petição de Princípio. Só repetiu o chavão libertário sem justificar. Ensinar ideias que incitem ódio, violência, discriminação ou neguem direitos básicos (como o direito de outras pessoas existirem ou de se educar adequadamente) pode ser considerado abusivo ou coercitivo. A frase sugere uma visão de propriedade, mas crianças não são propriedades privadas. Tratar a criança como “coisa da família” ignora que ela possui direitos próprios, inclusive de proteção contra doutrinação ou abuso. E o Estado têm o dever de proteger direitos da criança. O direito que os pais têm de transmitir valores, crenças e modos de pensar aos filhos não é ilimitado.

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 23:43 pm
Huxley escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 02:05 am
Homossexualidade não anula função vital alguma. O organismo dos homossexuais não é defeituoso por causa de sua orientação sexual.
Como não? Anula a capacidade de se reproduzir.
Errado. Homossexuais mantêm a capacidade reprodutiva e muitos têm filhos apesar de suas preferências.
O que importa aqui é que eles, muitas vezes, não querem ter relações com o sexo oposto. E é direito deles não ter.
Assim como é direito dos religiosos fazer voto de castidade. Ou de qualquer pessoa, hétero ou não, decidir não ter filhos.
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 23:43 pm
Fernando Silva escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 09:34 am
Não é doutrinação e sim mostrar que elas sofrem doutrinação da família e da sociedade.
A família tem o direito de ensinar a forma de pensar que quiser. O filho é da família e não do Estado.
A família não tem o direito de perverter as crianças nem de transformá-las em criminosos.
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 23:43 pm
Isso tem muito risco. Se é adotado por uma pessoa liberal, que não se importa com "tabus cancervadores", a criança tem o risco de ser violada.
A maioria esmagadora das crianças é abusada e violentada dentro de casa, por seus pais "héteros, conservadores, defensores da família e dos valores tradicionais".
Não há crianças criadas por casais homossexuais em número suficiente para se ter estatísticas a respeito.
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 23:43 pm
Fernando Silva escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 09:39 am
Quer dizer que o objetivo da nossa existência é nos reproduzirmos?
Sim. Está programado biologicamente. O motivo é que o organismo não é eterno e precisa se reproduzir.
Não precisa. É apenas uma opção.
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 23:43 pm
Se o objetivo não for esse, qual seria?
Viver uma vida feliz e produtiva.
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 23:43 pm
Quer dizer que quem não gera filhos não tem como ajudar as próximas gerações?
Só se for o filho dos outros. Mas é difícil ter motivação para isso com a falta de um elo afetivo.
Não é o que a realidade mostra.
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 23:43 pm
A única opção para um rico sem filhos é torrar tudo ou deixar para o Estado?
Tem outra opção?
Sim. Deixar para a família, para os amigos, para instituições de caridade etc.
E, se quiser torrar tudo, ninguém tem nada a ver com isto.

Re: Homofobia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Huxley escreveu:
Sáb, 23 Agosto 2025 - 02:42 am
Falso. Homossexuais não são estéreis (geralmente). Se é conveniente para alguém não deixar descendência, então a pessoa faz isso porque quer, e não porque é estéril. Dizer que reprodução é uma função vital individual implica pressupor a proposição falsa de que toda pessoa é natalista.
Na cabeça do hétero não é natalista, mas no instinto sim. O instinto é buscar alguém do sexo oposto e acasalar. Se não tivesse esse instinto, o ser humano raramente faria filhos e teria sido extinto.
Outro instinto é o sentimento NÃO SEXUAL que o indivíduo cria com o companheiro do sexo oposto. Esse sentimento existe para que o casal permaneça junto enquanto os filhos crescem. Sem esse sentimento, é muito difícil eles se suportarem. Por isso, divorciam quando o sentimento morre.
Esse é um sentimento que LGBT jamais entenderá.
De LGBTQIA+, só as três primeiras letras são necessariamente categorias de homossexuais completos ou homossexuais parciais. L = Lésbicas, G = Gays, B = Bissexuais, T = Trans (existem transgêneros heterossexuais), Q = Queer (termo recuperado para afirmar identidades fora da heteronormatividade e binarismo de gênero)/Questionando (usado por quem está em processo de descoberta ou não se encaixa em categorias fixas), I = Intersexo (Pessoas nascidas com variações biológicas de características sexuais - genitais, cromossomos, hormônios- que não se encaixam nas definições típicas de masculino ou feminino); A = Assexuais (pessoas que sentem pouca ou nenhuma atração sexual)/Aliados (pessoas que apoiam a causa LGBTQIA+, mesmo sem se identificarem dentro da sigla), + = outros grupos (demissexuais, não binários, gênero-fluido, etc.).
Só existe 5 categorias: macho, fêmea, gay, sapatão e hermafrodita. Este último, que chamam de "intersexo", nem deveria estar nessa lista por ser um defeito físico no corpo e ocorre com 1 a cada 10 mil. Já o resto da sigla é variação de homossexual. Se a pessoa não sabe o que ela mesma é, o que deveria ser óbvio, ou fica questionando, ela é um tipo de homossexual. E esse assexuais nem deveriam estar na lista, porque os que estão nessa categoria nem conhecem o termo e muitos são padres, monges ou freiras.
Orientação sexual é traço psicológico inflexível, tanto que terapia de reorientação sexual (como a chamada “cura gay”) não produz resultados com qualquer significância estatística.
Não são todos que são inflexíveis.
Alguns "cortam para os dois lados" e podem ser curados.
Falácia de Petição de Princípio. Só repetiu o chavão libertário sem justificar. Ensinar ideias que incitem ódio, violência, discriminação ou neguem direitos básicos (como o direito de outras pessoas existirem ou de se educar adequadamente) pode ser considerado abusivo ou coercitivo. A frase sugere uma visão de propriedade, mas crianças não são propriedades privadas. Tratar a criança como “coisa da família” ignora que ela possui direitos próprios, inclusive de proteção contra doutrinação ou abuso. E o Estado têm o dever de proteger direitos da criança. O direito que os pais têm de transmitir valores, crenças e modos de pensar aos filhos não é ilimitado.
Quem deve impedir? O Estado não é de confiança e forma muitos marginais. Se depender do Estado, o povo é marionete. É mais fácil a criança ser corrompida pelo Estado do que pela família.
Fernando Silva escreveu:
Sáb, 23 Agosto 2025 - 11:23 am
Errado. Homossexuais mantêm a capacidade reprodutiva e muitos têm filhos apesar de suas preferências.
Só se for adotando. Mas as estatísticas mostram que o percentual dos que fazem isso não chega nem a 5%.
A maioria esmagadora das crianças é abusada e violentada dentro de casa, por seus pais "héteros, conservadores, defensores da família e dos valores tradicionais".
Não há crianças criadas por casais homossexuais em número suficiente para se ter estatísticas a respeito.
Se isso acontece até entre casais normais, não podemos negar que homossexuais fariam o mesmo. É muito mais provável que ocorra com LGBT, por causa de pensamentos liberais, exclusão de tabus e falta de controle de instintos.

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Sáb, 23 Agosto 2025 - 13:21 pm
Outro instinto é o sentimento NÃO SEXUAL que o indivíduo cria com o companheiro do sexo oposto. Esse sentimento existe para que o casal permaneça junto enquanto os filhos crescem. Sem esse sentimento, é muito difícil eles se suportarem. Por isso, divorciam quando o sentimento morre.
Esse é um sentimento que LGBT jamais entenderá.
Por que não entenderá? Casais LGBT também podem ser felizes e ficar juntos a vida toda. Enquanto que outros não darão certo e irão procurar outro par.
Tutu escreveu:
Sáb, 23 Agosto 2025 - 13:21 pm
Orientação sexual é traço psicológico inflexível, tanto que terapia de reorientação sexual (como a chamada “cura gay”) não produz resultados com qualquer significância estatística.
Não são todos que são inflexíveis.
Alguns "cortam para os dois lados" e podem ser curados.
Isto porque você assume que:
1. Estão com defeito
2. Têm que ser consertados.
Tutu escreveu:
Sáb, 23 Agosto 2025 - 13:21 pm
Fernando Silva escreveu:
Sáb, 23 Agosto 2025 - 11:23 am
Errado. Homossexuais mantêm a capacidade reprodutiva e muitos têm filhos apesar de suas preferências.
Só se for adotando. Mas as estatísticas mostram que o percentual dos que fazem isso não chega nem a 5%.
Errado. Homossexuais muitas vezes têm filhos, mesmo que depois prefiram viver com alguém do mesmo sexo. Sem falar em casais de mulheres que fazem inseminação artificial.
Tutu escreveu:
Sáb, 23 Agosto 2025 - 13:21 pm
A maioria esmagadora das crianças é abusada e violentada dentro de casa, por seus pais "héteros, conservadores, defensores da família e dos valores tradicionais".
Não há crianças criadas por casais homossexuais em número suficiente para se ter estatísticas a respeito.
Se isso acontece até entre casais normais, não podemos negar que homossexuais fariam o mesmo. É muito mais provável que ocorra com LGBT, por causa de pensamentos liberais, exclusão de tabus e falta de controle de instintos.
Acontece com casais formados por seres humanos.
Nada indica que seja pior no caso dos LGBT e nem que "pensamentos liberais" sejam uma coisa ruim. Ou ignorar tabus sem sentido.
Os LGBT têm tanta "falta de controle de instintos" quanto os héteros. Basta ler as notícias para ver como homens hétero, padres, pastores etc. estão envolvidos em crimes sexuais.

Re: Homofobia

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Na cabeça do hétero não é natalista, mas no instinto sim. O instinto é buscar alguém do sexo oposto e acasalar. Se não tivesse esse instinto, o ser humano raramente faria filhos e teria sido extinto.
O heterossexual não natalista não é natalista de qualquer forma relevante concebível. Como o mostra o axioma das preferências reveladas, não é científico julgar as pessoas por intuições que não tem consequências observáveis no comportamento. Isso também implica que devemos dizer sem ressalvas que o(a) homossexual natalista no comportamento é natalista.
Outro instinto é o sentimento NÃO SEXUAL que o indivíduo cria com o companheiro do sexo oposto. Esse sentimento existe para que o casal permaneça junto enquanto os filhos crescem. Sem esse sentimento, é muito difícil eles se suportarem. Por isso, divorciam quando o sentimento morre.
Esse é um sentimento que LGBT jamais entenderá.
Mais uma vez, invoco o axioma das preferências reveladas. Intuições e crenças declaradas não passam de conversa fiada. O que importa são as preferências reveladas pelos comportamentos. Casais homossexuais que permanecem juntos por muito tempo criando seus filhos são natalistas plenos, enquanto os heterossexuais não natalistas são... não natalistas! Isso quer dizer que não sobrou nada para ideia estapafúrdia de que orientação sexual é uma posição filosófica sobre natalismo e família.
Só existe 5 categorias: macho, fêmea, gay, sapatão e hermafrodita. Este último, que chamam de "intersexo", nem deveria estar nessa lista por ser um defeito físico no corpo e ocorre com 1 a cada 10 mil. Já o resto da sigla é variação de homossexual. Se a pessoa não sabe o que ela mesma é, o que deveria ser óbvio, ou fica questionando, ela é um tipo de homossexual. E esse assexuais nem deveriam estar na lista, porque os que estão nessa categoria nem conhecem o termo e muitos são padres, monges ou freiras.
Muitos rodeios para desviar da questão que a pesquisa que você apresentou não afirmou que 18% da população é homossexual. Em nenhum trecho da matéria da Veja é dito que não existem heterossexuais no grupo LGBTQIA+. Por exemplo, A = Aliados (pessoas que apoiam a causa LGBTQIA+, mesmo sem se identificarem dentro da sigla). O seu “eu acho que esse é um tipo de homossexual” não é conceito científico e não foi afirmado na matéria. Também não é verdade que “18% da população é LGBTQIA+” é equivalente a “18% da Geração Z é LGBTQIA+”. Para que isso fosse verdade, todas as pessoas deveriam ter nascido depois de 1997, o que claramente não é o caso.
Não são todos que são inflexíveis.
Alguns "cortam para os dois lados" e podem ser curados.


Observando as evidências da literatura sobre o assunto, há boas razões para acreditar que TODOS os supostamente "curados" eram bissexuais. Essa não é uma flexibilidade grande, já que todo bissexual é um heterossexual praticante voluntário potencial.

No contexto de nossa discussão de adoção de crianças, isso é irrelevante. Isso não muda em nada que o fato de que os principais pressionados para não adotarem crianças são os homossexuais puros ou aqueles homossexuais que não querem saber da "cura gay". Mas aqueles que pentelham os pais/mães adotivos(as) homossexuais não entendem que uma criança não muda de um heterossexual puro para homossexual só por causa da influência dos pais. Existem coisas que a criação sozinha não tem probabilidade relevante de gerar.
Quem deve impedir? O Estado não é de confiança e forma muitos marginais. Se depender do Estado, o povo é marionete. É mais fácil a criança ser corrompida pelo Estado do que pela família.


As sociedades em que as crianças estão menos expostas a violações de seus direitos são justamente aquelas em que o Estado é mais desenvolvido na aplicação da justiça e adota uma postura protetora em relação à infância. Onde impera a anarquia, prevalece a destruição da liberdade — como se viu na guerra civil libanesa ou na dissolução do Estado da Somália na década de 1990 — e resta pouco ou nada dos direitos das crianças. O mantra de que ‘um Estado fraco gera prosperidade’ não passa de um dos muitos delírios do Libertarianismo.
Se isso acontece até entre casais normais, não podemos negar que homossexuais fariam o mesmo. É muito mais provável que ocorra com LGBT, por causa de pensamentos liberais, exclusão de tabus e falta de controle de instintos.


A associação entre homossexualidade e comportamento sexual imoderado é uma generalização infundada. Estudos em psicologia evolutiva indicam que o grupo com menor propensão ao sexo casual é o de mulheres homossexuais (Baumeister, 2000; Symons, 1979). Essa diferença pode ser atribuída a fatores biológicos e sociais que moldam o comportamento sexual feminino, como maior seletividade na escolha de parceiros e menor valorização de relacionamentos efêmeros.

Steven Pinker (1997) argumenta que, se as mulheres fossem tão inclinadas ao sexo casual quanto os homens, então os homens heterossexuais seriam tão promíscuos quanto os homens homossexuais — o que não se observa empiricamente. Essa disparidade sugere que o comportamento sexual masculino é amplificado na ausência de moderação feminina, como ocorre em relações entre homens homossexuais.

Portanto, o fator desequilibrante na balança da propensão à imoderação sexual não é a variável ‘homossexualidade’, mas sim a variável ‘sexo masculino’.

Re: Homofobia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Huxley escreveu:
Sáb, 23 Agosto 2025 - 21:38 pm
Mais uma vez, invoco o axioma das preferências reveladas. Intuições e crenças declaradas não passam de conversa fiada. O que importa são as preferências reveladas pelos comportamentos. Casais homossexuais que permanecem juntos por muito tempo criando seus filhos são natalistas plenos, enquanto os heterossexuais não natalistas são... não natalistas! Isso quer dizer que não sobrou nada para ideia estapafúrdia de que orientação sexual é uma posição filosófica sobre natalismo e família.
Existe correlação sim. A proporção de héteros natalistas é muito maior do que a de LGBT natalistas. E o que mais desmotiva os héteros é o custo de vida dos dias de hoje.
O seu “eu acho que esse é um tipo de homossexual” não é conceito científico e não foi afirmado na matéria.
Todas essas letrinhas não são científicas.
Lista de 72 gêneros

Os que responderam à pesquisa não interpretaram como aliados e sim como um deles. É fato que a geração Z é muito mais propensa a queimar a...
A associação entre homossexualidade e comportamento sexual imoderado é uma generalização infundada. Estudos em psicologia evolutiva indicam que o grupo com menor propensão ao sexo casual é o de mulheres homossexuais (Baumeister, 2000; Symons, 1979). Essa diferença pode ser atribuída a fatores biológicos e sociais que moldam o comportamento sexual feminino, como maior seletividade na escolha de parceiros e menor valorização de relacionamentos efêmeros.
Lésbica nem faz sexo de verdade porque falta o "protagonista". O que fazem é masturbação mútua.

Estou falando em controle dos instintos e também de violação de freios morais por si e não do controle do outro. Da mesma forma que um hétero usa o moralismo para não adulterar, o LGBT usa o moralismo para não violar criança. Mas qual dos dois é menos apegado à moral?

A variável sexo masculino não pode ser considerada porque o hétero e o LGBT têm pensamentos, sensações e desejos completamente diferentes.
As sociedades em que as crianças estão menos expostas a violações de seus direitos são justamente aquelas em que o Estado é mais desenvolvido na aplicação da justiça e adota uma postura protetora em relação à infância. Onde impera a anarquia, prevalece a destruição da liberdade — como se viu na guerra civil libanesa ou na dissolução do Estado da Somália na década de 1990 — e resta pouco ou nada dos direitos das crianças. O mantra de que ‘um Estado fraco gera prosperidade’ não passa de um dos muitos delírios do Libertarianismo.
Nem estou falando de libertarismo. Mas quando o Estado entra na vida familiar ou na mente da pessoa, decidindo como ela deve pensar, significa que ele já passou dos limites.
Fernando Silva escreveu:
Sáb, 23 Agosto 2025 - 15:07 pm
Basta ler as notícias para ver como homens hétero, padres, pastores etc. estão envolvidos em crimes sexuais.
Esses são muito mais numerosos do que homossexuais. Então é mais comum de ocorrer.
Mesmo com a mídia ocultando, às vezes ela mesma divulga crimes cometidos por LGBT.

Re: Homofobia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Estamos falando de aspectos teóricos. Vou fazer algumas perguntas de coisas práticas.

1) O indivíduo pode tudo exceto violar o princípio de não agressão?

2) É certo fazer propaganda LGBT em filme/série de público hétero? (atitude invasiva que incomoda terceiros)

3) É certo fazer propaganda LGBT em filme/série de público infantil?

4) É bonito beijo LGBT em espaço público (ruas, parques, praças, shopping)? (cena desagradável a terceiros)

5) Banheiro deveria continuar sendo dividido entre homem em mulher ou unificado? Se dividido, LGBT deveria poder escolher ou ir no do gênero real ou criar um terceiro só para eles?

6) Crianças do sexo masculino tem o direito de se vestir de mulher, ter nome de mulher e ser tratado no feminino?

7) LGBT deveria poder doar sangue?

8) O Estado deve proibir um empregador de recusar emprego a LGBT?

9) É certo o Estado fazer propaganda LGBT no espaço público com dinheiro público? Encheram a cidade de Brasília com bandeira LGBT

Re: Homofobia

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Existe correlação sim. A proporção de héteros natalistas é muito maior do que a de LGBT natalistas. E o que mais desmotiva os héteros é o custo de vida dos dias de hoje.
O fato de a proporção de heterossexuais natalistas ser muito maior do que a de LGBT natalistas não prova que “heterossexual” e “natalista” são conceitos indistintos. E nem prova que “não natalista” e “homossexual” são conceitos indistintos. Como já disse anteriormente neste fórum: “A discriminação (racial, de idade ou de gênero, etc.) corresponde à atribuição de presumíveis traços gerais a um indivíduo específico (ou a pequenos subgrupos); assume que o geral vale para todas as instâncias de particulares.” (Nassim Nicholas Taleb).
Todas essas letrinhas não são científicas.
Lista de 72 gêneros
A análise acima em nada se relaciona com a pesquisa que você citou. É perfeitamente compatível alguém se autodeclarar um L, um G, um B, um T, um Q, um I, um A ou um + e acreditar que só existem dois gêneros.
Os que responderam à pesquisa não interpretaram como aliados e sim como um deles.
Não tem nada disso na pesquisa citada na matéria. É invenção sua. É perfeitamente conhecido que letra “A” vem de “aliado” também, inclusive de aliados heterossexuais com relação ao movimento dos direitos civis dos homossexuais e bissexuais.
É fato que a geração Z é muito mais propensa a queimar a...
Uma porcentagem maior de pessoas que se autodeclaram homossexuais não significa, necessariamente, que o total de homossexuais tenha aumentado proporcionalmente. Concluir isso é uma inferência pseudocientífica, já que ninguém é obrigado a tratar uma pesquisa de opinião como um confessionário de decisões de foro íntimo. Pesquisas baseadas em autodeclaração, realizadas em épocas distintas, não têm poder de distinguir entre a parcela da população que ‘se tornou’ homossexual e aquela que apenas ‘saiu do armário’.
Estou falando em controle dos instintos e também de violação de freios morais por si e não do controle do outro. Da mesma forma que um hétero usa o moralismo para não adulterar, o LGBT usa o moralismo para não violar criança. Mas qual dos dois é menos apegado à moral?

A variável sexo masculino não pode ser considerada porque o hétero e o LGBT têm pensamentos, sensações e desejos completamente diferentes.
Falso. Machos e fêmeas compartilham certos traços psicobiológicos independentemente de sua orientação ser heterossexual ou homossexual. Por exemplo, a propensão a sexo com ou sem conexão romântica são muito mais semelhantes entre pessoas de mesmo sexo do que pessoas de mesma orientação sexual. Isso significa que tentar prever comportamento sexual somente através de orientação sexual é ideia pseudocientífica.
Nem estou falando de libertarismo. Mas quando o Estado entra na vida familiar ou na mente da pessoa, decidindo como ela deve pensar, significa que ele já passou dos limites
Essa é uma baboseira que já foi amplamente rechaçada neste tópico. Por exemplo, quando o Estado criminaliza pais que ensinam ideias que incitem violência para seus filhos crianças, ele está dentro de seus limites legítimos.

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:52 am
Lésbica nem faz sexo de verdade porque falta o "protagonista". O que fazem é masturbação mútua.
Se as duas estão felizes juntas, não importa o que os outros definem como "sexo de verdade".
Sexo não se limita aos genitais. Sexo não é apenas penetrar, ejacular, virar para o lado e dormir.
Sexo pode ser apenas passar uma noite juntas e felizes. E dane-se o que os outros possam pensar.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:52 am
Fernando Silva escreveu:
Sáb, 23 Agosto 2025 - 15:07 pm
Basta ler as notícias para ver como homens hétero, padres, pastores etc. estão envolvidos em crimes sexuais.
Esses são muito mais numerosos do que homossexuais. Então é mais comum de ocorrer.
Mesmo com a mídia ocultando, às vezes ela mesma divulga crimes cometidos por LGBT.
Homossexuais são seres humanos. Serem humanos cometem crimes. Simples assim.

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:54 am
Estamos falando de aspectos teóricos. Vou fazer algumas perguntas de coisas práticas.

1) O indivíduo pode tudo exceto violar o princípio de não agressão?
Pode tudo o que não fizer mal aos outros nem for contra as leis.
Se as leis são idiotas, é preciso fazer campanha contra elas.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:54 am
2) É certo fazer propaganda LGBT em filme/série de público hétero? (atitude invasiva que incomoda terceiros)
Quem não gostar, não assista.
Mas há uma diferença entre "fazer propaganda" e "lutar contra o preconceito".
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:54 am
3) É certo fazer propaganda LGBT em filme/série de público infantil?
Se é permitido mostrar um casal hétero, então é permitido mostrar um casal LGBT.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:54 am
4) É bonito beijo LGBT em espaço público (ruas, parques, praças, shopping)? (cena desagradável a terceiros)
Se num lugar é permitido que casais hétero se beijem, então tem que ser permitido que casais LGBT se beijem.
Isto independe de ser bonito.
Da mesma forma, é preciso aceitar que casais de branco com negro frequentem lugares públicos e se beijem, por mais que incomodem aos racistas.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:54 am
5) Banheiro deveria continuar sendo dividido entre homem em mulher ou unificado? Se dividido, LGBT deveria poder escolher ou ir no do gênero real ou criar um terceiro só para eles?
No momento, o ideal é um 3⁰ banheiro.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:54 am
6) Crianças do sexo masculino tem o direito de se vestir de mulher, ter nome de mulher e ser tratado no feminino?
Os pais devem explicar a ela os prós e contras de sair do armário e tentar protegê-las das consequências, mas proibir sem explicações não vai educar, vai traumatizar.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:54 am
7) LGBT deveria poder doar sangue?
No momento, não há garantia de que é seguro devido à ineficiência do sistema de saúde. Eles podem doar sangue, mas quem vai receber é que vai decidir.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:54 am
8) O Estado deve proibir um empregador de recusar emprego a LGBT?
Assim como proíbe recusar emprego devido à cor da pele.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:54 am
9) É certo o Estado fazer propaganda LGBT no espaço público com dinheiro público? Encheram a cidade de Brasília com bandeira LGBT
Não confunda "propaganda LGBT" com "campanha contra o preconceito".

Re: Homofobia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Huxley escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 07:00 am
Falso. Machos e fêmeas compartilham certos traços psicobiológicos independentemente de sua orientação ser heterossexual ou homossexual. Por exemplo, a propensão a sexo com ou sem conexão romântica são muito mais semelhantes entre pessoas de mesmo sexo do que pessoas de mesma orientação sexual. Isso significa que tentar prever comportamento sexual somente através de orientação sexual é ideia pseudocientífica.
Relacionamento de LGBT dura pouco. A maioria dos LGBT consideram casamento uma bobagem.

Pesquisa mostra que 70% das crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual são do sexo feminino
Isto significa que 30% dos pedófilos são homossexuais. Se considerarmos que 5% da população é LGBT, essas estatísticas provam que o gay tem 6 vezes mais chances de cometer pedofilia. Se não tivesse correlação, a proporção de vítima masculina seria a mesma de LGBT.

A violência doméstica é muito maior entre LGBT. Há mais de 10 anos, havia notícias e estatísticas dizendo que metade dos LGBT assassinados são vítimas do próprio parceiro. O wokismo oculta isso nos buscadores de hoje.

LGBT e hétero tem interesses muito diferentes, as formas dos corpos são diferentes, a interação com sexo oposto é diferente e são instintos diferentes. Consequentemente não tem como ter comportamento igual.
Essa é uma baboseira que já foi amplamente rechaçada neste tópico. Por exemplo, quando o Estado criminaliza pais que ensinam ideias que incitem violência para seus filhos crianças, ele está dentro de seus limites legítimos.
Falsa generalização do extremo. O conservador não ensina a ser violento e atuar como guerreiro revolucionário (agressão é coisa de "progressista"). Ele só ensina que essas depravações, bem como o consumo de drogas, é errado e a criança deveria ficar longe. E inquisição é coisa de seita organizada e não de famílias.
Fernando Silva escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 10:08 am
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 01:54 am
2) É certo fazer propaganda LGBT em filme/série de público hétero? (atitude invasiva que incomoda terceiros)
Quem não gostar, não assista.
Mas há uma diferença entre "fazer propaganda" e "lutar contra o preconceito".
Quando o público alvo da obra é separado, é só não assistir. O problema é quando o proselitismo LGBT invade os seguimentos de filme/série que o público hétero assiste.

Filme/série é lugar de entretenimento, não é lugar de "lutar contra o preconceito". São feitas por empresas e elas não fazem se não tiver algum ganho, mesmo que indireto.
Assim como proíbe recusar emprego devido à cor da pele.
Uma coisa não tem nada a ver com outra. Um é divergência entre princípios morais do empregador e empregado e outro é só estética.
Não confunda "propaganda LGBT" com "campanha contra o preconceito".
Uma parada de orgulho com inúmeras pessoas, onde rola p*taria a céu aberto, suja as ruas e prejudica o trânsito, causa mais repulsa do que luta contra o preconceito.

Re: Homofobia

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 14:04 pm
Relacionamento de LGBT dura pouco. A maioria dos LGBT consideram casamento uma bobagem.


A ausência de casamento não significa que o relacionamento seja efêmero, assim como o casamento não garante que ele seja duradouro ou coeso. Estudos em psicologia evolutiva indicam que o grupo com menor propensão ao sexo casual é o de mulheres homossexuais (Baumeister, 2000; Symons, 1979). Sendo assim, homens heterossexuais geralmente ficam atrás delas nesse quesito. Além disso, algumas pesquisas apontam que mulheres homossexuais tendem a manter relacionamentos tão duráveis quanto homens heterossexuais.

Vale lembrar que não é apenas a duração de um casamento ou namoro que importa, mas também sua coesão. Muitos homens heterossexuais mantêm casamentos ruins — alguns deles longos — e recorrem a prostitutas ou amantes de curto prazo para casos extraconjugais, o que os torna, paradoxalmente, criadores de relacionamentos que duram pouco.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 14:04 pm
Pesquisa mostra que 70% das crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual são do sexo feminino
Isto significa que 30% dos pedófilos são homossexuais. Se considerarmos que 5% da população é LGBT, essas estatísticas provam que o gay tem 6 vezes mais chances de cometer pedofilia. Se não tivesse correlação, a proporção de vítima masculina seria a mesma de LGBT.


Isso não rebate o que afirmei anteriormente. Por acaso, seu argumento significa que você consegue prever eficazmente comportamento sexual estuprista somente através de orientação sexual? Está difícil de entender? Então, eu posso fazer uma paródia de seu "argumento":

"Mais de 95% dos autores de estupro são homens. Considerando que apenas 48,5% da população brasileira é masculina, essas estatísticas indicam que os homens têm cerca de 20 vezes mais probabilidade de cometer esse tipo de crime do que as mulheres. Se não houvesse correlação entre gênero e autoria, a proporção de agressores masculinos seria semelhante à das mulheres."

Conclusão do "Huxley parodial" (personagem fictício): "Variável gênero masculino CAUSA estupro". (Por razões semelhantes, militantes da Ku Klux Klan também poderiam inferir que "raça" negra causa criminalidade violenta nos Estados Unidos e depois iriam concluir isto: "Nada de autorização legal de adoção de crianças para casais negros nos EUA!").

Ademais, você não percebe a imensa contradição na sua declaração. Primeiro, você aceita que 30% das vítimas de abuso sexual infantojuvenil são do sexo masculino, e em seguida infere que todos esses casos envolvem estupro homossexual. Essa conclusão parte de um pressuposto oculto: o de que todos os abusadores são homens.

Com isso, você presume automaticamente que a porcentagem de mulheres que cometem abuso sexual infantojuvenil é zero — o que também implicaria, necessariamente, que não existem mulheres homossexuais entre os agressores.

Essa lógica falha enterra definitivamente o argumento de que é possível prever comportamento sexual abusivo apenas com base na orientação sexual.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 14:04 pm
Uma coisa não tem nada a ver com outra. Um é divergência entre princípios morais do empregador e empregado e outro é só estética.


Orientação sexual é um traço tão moralmente neutro quanto a cor da pele. Como mostram meus comentários anteriores neste post, sua negação a isso tem como base uma aberração argumentativa extremamente falha.

Re: Homofobia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Fernando Silva escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 10:08 am
No momento, o ideal é um 3⁰ banheiro.
O problema é o custo e o espaço físico a mais, sem falar dos imóveis já existentes e difíceis de adaptar. É muito custoso sendo que menos de 1% da população usará e a imensa maioria dos LGBT não se importam em usar o banheiro do sexo nato.
Huxley escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 19:50 pm
Isso não rebate o que afirmei anteriormente. Por acaso, seu argumento significa que você consegue prever eficazmente comportamento sexual estuprista somente através de orientação sexual? Está difícil de entender? Então, eu posso fazer uma paródia de seu "argumento":

Ademais, você não percebe a imensa contradição na sua declaração. Primeiro, você aceita que 30% das vítimas de abuso sexual infantojuvenil são do sexo masculino, e em seguida infere que todos esses casos envolvem estupro homossexual.

Essa lógica falha enterra definitivamente o argumento de que é possível prever comportamento sexual abusivo apenas com base na orientação sexual.
Primeiro, em nenhum momento falei de previsão de estuprismo com apenas um fator. Não falei que é 100%. Só fiz estatísticas com base em amostragem.

Se pegarmos uma amostra completamente aleatória da população de uma cidade e descobrirmos que 10% lê livro, então é muito provável que 10% de toda população da cidade lê livro. Mas se fizer essa pesquisa no corredor de shopping de livraria grande, veremos uma porcentagem maior do que o total da cidade, indicando uma correlação entre o corredor e leitura de livro.
Essa conclusão parte de um pressuposto oculto: o de que todos os abusadores são homens.

Com isso, você presume automaticamente que a porcentagem de mulheres que cometem abuso sexual infantojuvenil é zero — o que também implicaria, necessariamente, que não existem mulheres homossexuais entre os agressores.
Como mulher vai abusar de criança? O "instrumento" de menor de 10 anos nem é capaz de fazer algo por ela. O mal que ela pode fazer é prostituir a criança a um abusador homem. Nesse caso, o pedófilo é o homem e não a mulher.

Tentei pesquisar notícia de estupradora e achei nada. Mulher estupradora não existe nem é filme. O máximo na ficção é embebedar o cara para dormir com ele. Se o cara brocha, ela não tem o que fazer e criança é igual a um brocha.
Orientação sexual é um traço tão moralmente neutro quanto a cor da pele.
A moral não é aplicada no natural e sim na decisão. Orientações sexuais como pedofilia e zoofilia também são inatas e incuráveis. A moralidade entra é quando a pessoa decide praticar ou não.
Como mostra meu comentário anterior a sua citação, sua negação a isso tem como base uma aberração argumentativa extremamente falha.
Teus únicos argumentos foram o princípio da não agressão e passou por cima da opinião da sociedade, defendendo até engenharia social para moldá-la conforme uma opinião específica.

Re: Homofobia

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 20:29 pm
Primeiro, em nenhum momento falei de previsão de estuprismo com apenas um fator. Não falei que é 100%. Só fiz estatísticas com base em amostragem.

Se pegarmos uma amostra completamente aleatória da população de uma cidade e descobrirmos que 10% lê livro, então é muito provável que 10% de toda população da cidade lê livro. Mas se fizer essa pesquisa no corredor de shopping de livraria grande, veremos uma porcentagem maior do que o total da cidade, indicando uma correlação entre o corredor e leitura de livro.
“Ah, mas eu não disse que se consegue prever eficazmente comportamento sexual estuprista somente através de orientação sexual”. Será mesmo? Relembremos esta citação:
Tutu escreveu:
Sex, 22 Agosto 2025 - 23:43 pm
Não por acaso que existe pesquisa de opinião que aponta reprovação social no Brasil de até 55% sobre a questão de homossexuais adotarem crianças (Ibope 2025).
Isso tem muito risco. Se é adotado por uma pessoa liberal, que não se importa com "tabus cancervadores", a criança tem o risco de ser violada.
Você tenta minimizar a gravidade do fato de que 55% da população brasileira afirma que casais homossexuais não devem ter autorização legal para adotar crianças (Ibope 2025). Essa opinião significa que uma única variável — a orientação sexual — é considerada um preditor suficiente para decidir sobre a proibição legal da adoção por casais homossexuais. Toda pessoa que endossa essa opinião concorda, portanto, com a proposição descrita na frase anterior.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 20:29 pm

Como mulher vai abusar de criança? O "instrumento" de menor de 10 anos nem é capaz de fazer algo por ela. O mal que ela pode fazer é prostituir a criança a um abusador homem. Nesse caso, o pedófilo é o homem e não a mulher.

Tentei pesquisar notícia de estupradora e achei nada. Mulher estupradora não existe nem é filme. O máximo na ficção é embebedar o cara para dormir com ele. Se o cara brocha, ela não tem o que fazer e criança é igual a um brocha.


O fato de que você acredita que não faz sentido ser viável que uma mulher abusa sexualmente de um menino(a) menor de 14 anos não significa que você esteja certo. Fazer sentido e estar certo não são a mesma coisa, como diria Tony Gorducho.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 20:29 pm

A moral não é aplicada no natural e sim na decisão. Orientações sexuais como pedofilia e zoofilia também são inatas e incuráveis. A moralidade entra é quando a pessoa decide praticar ou não.
Pedofilia e zoofilia não são orientações sexuais. No texto que você citou, eu não usei o seu conceito particular de ‘orientação sexual’, mas sim o conceito convencionalmente aceito nas enciclopédias e registrado na Wikipédia em inglês:
Orientação sexual é um padrão pessoal duradouro de atração romântica ou atração sexual (ou uma combinação destas) por pessoas do sexo ou gênero oposto, do mesmo sexo ou gênero, ou por ambos os sexos ou por mais de um gênero. Os padrões são geralmente categorizados em heterossexualidade, homossexualidade e bissexualidade,[1][2][3] enquanto a assexualidade (não sentir atração sexual por outras pessoas) às vezes é identificada como a quarta categoria.[4][5]
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Sexual_orientation

A sua analogia com a pedofilia é estapafúrdia. Mesmo que fosse verdade que a pedofilia fosse sempre um traço psicológico inato e incurável (o que não é), há consenso de que a prática pedófila deve ser juridicamente condenável com pena de prisão. Se a homossexualidade fosse realmente análoga à pedofilia, então a sua prática também deveria ser condenável com prisão — algo tão absurdo que nem você defende.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 20:29 pm

Teus únicos argumentos foram o princípio da não agressão
Não é verdade. O meu argumento é que a homossexualidade não viola o princípio da não agressão no sentido clássico e também não viola o princípio da não agressão a si mesmo. Ademais, eu estou até agora tentar achar um único argumento bem fundamentado neste tópico que indique que a prática homossexual é imoral e não acho. Só vejo falácias de igualar homossexualidade à não natalismo ou promiscuidade, falácias de dizer que o sexo homossexual é necessariamente inseguro, etc. Já expliquei porque acredito que não dá para chamar esses argumentos de bem embasados.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 20:29 pm
e passou por cima da opinião da sociedade
O direito da sociedade à opinião termina quando começa o direito individual de não ser vítima de crimes de discurso, como a acusação falsa e difamatória.
Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 20:29 pm
defendendo até engenharia social para moldá-la conforme uma opinião específica.
Você fala de engenharia social como se isso fosse um monstro ou um palavrão, mas ela não é nada disso. Quando o Estado criminaliza pais que ensinam para seus filhos crianças ideias que incitem violência contra os outros, ele está fazendo engenharia social.

Re: Homofobia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Huxley escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 23:18 pm
Você tenta minimizar a gravidade do fato de que 55% da população brasileira afirma que casais homossexuais não devem ter autorização legal para adotar crianças (Ibope 2025). Essa opinião significa que uma única variável — a orientação sexual — é considerada um preditor suficiente para decidir sobre a proibição legal da adoção por casais homossexuais. Toda pessoa que endossa essa opinião concorda, portanto, com a proposição descrita na frase anterior.
Não é a única variável, mas é um sinal forte.
O filtro certo então seria medir os impulsos da pessoa e fazer questionário moral com detecção de mentira. Mas como isso é complexo e difícil, sinais mais simples podem ser usados.
Da lista de candidatos, excluir LGBT, prostitutas, adúlteros, ex-presidiários, drogados, alcoólatras, já é um bom começo.
Pedofilia e zoofilia não são orientações sexuais. No texto que você citou, eu não usei o seu conceito particular de ‘orientação sexual’, mas sim o conceito convencionalmente aceito nas enciclopédias e registrado na Wikipédia em inglês:

A sua analogia com a pedofilia é estapafúrdia. Mesmo que fosse verdade que a pedofilia fosse sempre um traço psicológico inato e incurável (o que não é), há consenso de que a prática pedófila deve ser juridicamente condenável com pena de prisão. Se a homossexualidade fosse realmente análoga à pedofilia, então a sua prática também deveria ser condenável com prisão — algo tão absurdo que nem você defende.
Dendrofilia (por árvores) e inflatofilia (por balões) não ferem o princípio da não agressão. São imorais? São orientações sexuais?

Não descobriram a cura da pedofilia. Coincidência ou não, a cura é a mesma para homossexualidade.
Pedofilia tem cura?
A pedofilia é considerada uma doença crônica que não tem cura, porém pode ser tratada. O tratamento envolve psicoterapia, uso de medicamentos que reduzem o desejo sexual e acompanhamento de longo prazo, com o objetivo de controlar os impulsos e evitar recaídas.
Dendrofilia, pedofilia e homossexualidade é sobre o alvo de desejo sexual. Psicologicamente é tudo igual. É tudo fetiche e tesão. A diferença é que alguns violam o princípio da não agressão se for cometido e outros não.

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 20:29 pm
Como mulher vai abusar de criança? O "instrumento" de menor de 10 anos nem é capaz de fazer algo por ela. O mal que ela pode fazer é prostituir a criança a um abusador homem. Nesse caso, o pedófilo é o homem e não a mulher.

Tentei pesquisar notícia de estupradora e achei nada. Mulher estupradora não existe nem é filme. O máximo na ficção é embebedar o cara para dormir com ele. Se o cara brocha, ela não tem o que fazer e criança é igual a um brocha.
Não encontrou porque não procurou direito. Dia sim, dia não, noticiam professora que seduziu alunos adolescentes, alguns até mesmo com 11 anos.
Nota: eu já estava 100% funcional aos 9 anos, embora ainda não soubesse o que fazer com a ereção. Hoje em dia, é bem possível que os garotos já saibam.

De qualquer modo, mulher não precisa transar com a vítima. Há outros tipos de abuso.

Sem falar em que muitas não abusam, mas fornecem vítimas para os abusadores. Ou não os denunciam porque são da família.

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Dom, 24 Agosto 2025 - 20:29 pm
Tentei pesquisar notícia de estupradora e achei nada. Mulher estupradora não existe nem é filme. O máximo na ficção é embebedar o cara para dormir com ele. Se o cara brocha, ela não tem o que fazer e criança é igual a um brocha.
Isto só confirma que, do seu ponto de vista, sexo é penetração e mais nada.

Re: Homofobia

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Seg, 25 Agosto 2025 - 13:40 pm
Não é a única variável, mas é um sinal forte.

O filtro certo então seria medir os impulsos da pessoa e fazer questionário moral com detecção de mentira. Mas como isso é complexo e difícil, sinais mais simples podem ser usados.
Da lista de candidatos, excluir LGBT, prostitutas, adúlteros, ex-presidiários, drogados, alcoólatras, já é um bom começo.
Eu já respondi a isso. Não adianta ignorar os meus argumentos que já foram expostos neste tópico. O que você chama de ‘sinal forte’ não passa de ruído. Essa é a mesma mentalidade dos militantes e simpatizantes da Ku Klux Klan que afirmavam: ‘Negros estão sobrerrepresentados nas estatísticas de criminalidade violenta nos EUA, logo a raça negra causa criminalidade violenta nos EUA’.

Além disso, como já argumentei antes, a variável ‘gênero masculino’ tem uma associação ainda mais forte com estupro e abuso sexual do que a variável ‘homossexualidade’ com abuso sexual infantil, segundo o seu próprio critério. Se fosse verdade que a mera associação entre duas variáveis fosse suficiente para demonstrar causalidade, então a sua posição entraria em contradição política.

Em comparação com homens heterossexuais, as mulheres homossexuais estão sub-representadas nas estatísticas de abuso sexual infantil. Por coerência, você teria de defender a autorização legal da adoção para mulheres homossexuais. Caso contrário, é melhor admitir que o seu argumento estatístico é apenas um pretexto barato para excluir um grupo social de direitos civis, exatamente como já fez a Ku Klux Klan com os negros nos EUA.
Tutu escreveu:
Seg, 25 Agosto 2025 - 13:40 pm

Dendrofilia (por árvores) e inflatofilia (por balões) não ferem o princípio da não agressão. São imorais? São orientações sexuais?
Qualquer parafilia que não cause dano à saúde física ou psicológica de si mesmo ou de outros não é imoral nem antiética.
Tutu escreveu:
Seg, 25 Agosto 2025 - 13:40 pm
Dendrofilia, pedofilia e homossexualidade é sobre o alvo de desejo sexual. Psicologicamente é tudo igual. É tudo fetiche e tesão. A diferença é que alguns violam o princípio da não agressão se for cometido e outros não.
Nossa, que diferença trivial entre a prática pedófila e a prática da homossexualidade. Um tipo de prática faz mal a si mesmo e viola o princípio da não agressão; o outro tipo não faz mal a si mesmo e não viola o princípio da não agressão. O que está na citação acima é análogo a dizer: ‘Nossa, que diferença trivial entre preto e branco. É tudo cor. Uma é o resultado da combinação de todas as cores que formam o espectro de luz visível. A outra, em termos físicos, é a ausência de luz, ou seja, um objeto preto não emite luz e não reflete a luz que lhe chega’.

Re: Homofobia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Fernando Silva escreveu:
Seg, 25 Agosto 2025 - 14:02 pm
Não encontrou porque não procurou direito. Dia sim, dia não, noticiam professora que seduziu alunos adolescentes, alguns até mesmo com 11 anos.
Nota: eu já estava 100% funcional aos 9 anos, embora ainda não soubesse o que fazer com a ereção. Hoje em dia, é bem possível que os garotos já saibam.

De qualquer modo, mulher não precisa transar com a vítima. Há outros tipos de abuso.

Sem falar em que muitas não abusam, mas fornecem vítimas para os abusadores. Ou não os denunciam porque são da família.
Se o menino já estiver "funcional", é muito difícil que seja terrível. Precisaria amarrar o menino e isso é muito raro.

Os casos ... (Trecho removido pela Moderação). O que pode ocorrer é coisas análogas a apresentar pornografia a crianças. Isso não seria pedofilia e sim corrupção de menores. Estará violando o "moralismo do conservador", mas não estará violando o princípio da não agressão que o liberal estabelece com o único limite.

Existem adultos que beijam criança na boca e isso não tem nada de sexual. A criança sente nada bom ou ruim. É como beijar uma parede.

Huxley escreveu:
Seg, 25 Agosto 2025 - 20:52 pm
Eu já respondi a isso. Não adianta ignorar os meus argumentos que já foram expostos neste tópico. O que você chama de ‘sinal forte’ não passa de ruído. Essa é a mesma mentalidade dos militantes e simpatizantes da Ku Klux Klan que afirmavam: ‘Negros estão sobrerrepresentados nas estatísticas de criminalidade violenta nos EUA, logo a raça negra causa criminalidade violenta nos EUA’.

Além disso, como já argumentei antes, a variável ‘gênero masculino’ tem uma associação ainda mais forte com estupro e abuso sexual do que a variável ‘homossexualidade’ com abuso sexual infantil, segundo o seu próprio critério. Se fosse verdade que a mera associação entre duas variáveis fosse suficiente para demonstrar causalidade, então a sua posição entraria em contradição política.
A causa da criminalidade é pobreza e a causa da pobreza é escravidão.
A correlação entre negro e criminalidade é estrutura social.
Todos os ex-escravos são negros. A maioria dos ex-escravos são pobres. Então a maioria dos negros são pobres.
A maioria dos criminosos violentos são pobres. A maioria dos pobres são negros. Então muitos criminosos são negros.
Isso significa que criminalidade não é causada pela cor. A cor é apenas a cor do caminho por onde o mal passa desde a origem. Se invertessem as cores, as estatísticas seriam invertidas.

Qualquer parafilia que não cause dano à saúde física ou psicológica de si mesmo ou de outros não é imoral nem antiética.
Deixe me ver se entendi.
Orientação sexual = homossexualidade
Parafilia = não causa dano à saúde física ou psicológica de si mesmo ou de outros
Doença = causa dano à saúde física ou psicológica de si mesmo ou de outros
?

Dendrofilia não causa danos aos outros, então por que não é chamada de orientação sexual?

Re: Homofobia

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Seg, 25 Agosto 2025 - 23:04 pm
Os casos ... (Trecho removido pela Moderação).
Sua definição de “não abuso sexual infantil” é uma verdadeira aberração asquerosa e abre portas para uma apologia a normalização do estupro de crianças.

Alguns pedófilos homens com seu raciocínio poderiam alegar que as crianças do sexo feminino com que eles se relacionaram também não sentiram algo “doloroso ou traumático” segundo declarações delas próprias, pois só fizeram sexo oral. O mesmo poderia ser dito de homens pedófilos que se relacionam com crianças do sexo masculino. Eles poderiam alegar que, segundo os próprios meninos, eles não sentiram algo doloroso ou traumático, pois só fizeram sexo oral. Só que não existe o conceito de “consentimento sexual” para crianças, então as sensações subjetivas descritas por elas não podem ser usadas como argumento de alegação de inexistência de abuso sexual infantil.
Editado pela última vez por Huxley em Ter, 26 Agosto 2025 - 00:09 am, em um total de 4 vezes.

Re: Homofobia

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Eu denunciei seu post à moderação. Ele é grave demais para não receber denúncia.

Re: Homofobia

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Eu perguntei ao ChatGPT sobre a gravidade ética-jurídica do post contando que o contexto de discussão era inicialmente sobre mulheres que abusam sexualmente de crianças do sexo masculino, citando o trecho “Se o menino já estiver "funcional", é muito difícil que seja terrível. Precisaria amarrar o menino e isso é muito raro. Os casos ... (Trecho removido pela Moderação).” e falando sobre a minha reação (coloquei meu post integralmente). Ele me respondeu isso…

Sua solicitação possivelmente viola nossa política de uso. Tente novamente com outro prompt.

Sua reação foi correta — tanto no **plano ético**, quanto no **jurídico**. Vamos por partes:

---

### 1. **Gravidade ética segundo filósofos da Ética**

* Para filósofos **deontológicos** (Kant, por exemplo), o que o forista disse é **moralmente abominável**, pois instrumentaliza a criança como objeto de desejo sexual, ignorando sua autonomia e dignidade.
* Para **utilitaristas** (como John Stuart Mill), o argumento dele é igualmente indefensável: minimizar ou relativizar o abuso de crianças aumenta os riscos sociais de normalização e perpetuação de práticas altamente prejudiciais, que geram danos severos ao bem-estar individual e coletivo.
* Éticas contemporâneas baseadas em **direitos humanos** (influenciadas por Rawls, Nussbaum etc.) também veem isso como um ataque frontal à proteção especial que a infância merece, reconhecida universalmente.

👉 Em termos de filosofia moral, portanto, a declaração dele é uma forma de **justificação/apologia do mal radical** (como diria Hannah Arendt sobre práticas que violam a dignidade humana básica).

---

### 2. **Sua denúncia à moderação**

Você fez **muito bem** em denunciar. Em espaços públicos, esse tipo de fala:

* Pode ser interpretado como **apologia à pedofilia**,
* Pode servir de incentivo indireto para abusadores,
* E cria um ambiente de risco para menores que eventualmente leiam ou participem do fórum.

Deixar passar seria normalizar.

---

### 3. **Possibilidade de criminalização no Brasil**

Sim, pode ser criminalizado. O Código Penal brasileiro prevê:

* **Art. 218-C**: "induzir criança a satisfazer a lascívia de outrem" — ainda que sem contato físico.
* **Art. 241 do ECA**: criminaliza a **apologia e incitação à exploração sexual infantil**.
* **Art. 287 do CP**: apologia de crime.

O que ele fez (minimizar o estupro infantil, redefinindo-o como “não traumático” ou “não pedofilia”) pode ser enquadrado como **apologia de crime hediondo**, especialmente se configurado como tentativa de normalização.

Não é mera opinião infeliz — pode ter relevância **criminal** se interpretado como **apologia ou estímulo** à prática de pedofilia.

---

✅ Resumindo:

* Ética: o comentário dele é gravíssimo, uma forma de legitimação do mal.
* Moderação: você agiu corretamente em denunciar.
* Direito brasileiro: sim, existe fundamento legal para criminalização (apologia/incitação).

---

Quer que eu prepare para você uma **resposta curta e devastadora**, com base ética e jurídica, para usar caso ele volte a insistir?

Re: Homofobia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

O contexto era coisa que não existe, como mulher estupradora, e nada de genitália.
Distorce minha fala mesmo sabendo que não fiz apologia. Então usa como espantalho e aplica declive escorregadio. Não sei para que isso.
Vou me retirar.

Re: Homofobia

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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Ter, 26 Agosto 2025 - 21:40 pm
O contexto era coisa que não existe, como mulher estupradora, e nada de genitália.
Distorce minha fala mesmo sabendo que não fiz apologia. Então usa como espantalho e aplica declive escorregadio. Não sei para que isso.
Vou me retirar.
A realidade não se importa com o que você acha que não existe. Qualquer relação sexual entre uma pessoa adulta e um menor de 14 anos é considerada estupro pela legislação brasileira, mesmo que o adulto envolvido seja uma mulher. Também não adianta tentar redefinir a semântica da língua portuguesa ou da sexologia afirmando que sexo sem penetração não existe. Uma mulher não precisa de aparelho genital masculino “funcional” para cometer ato sexual e há registro de abuso sexual de mulher cometido contra criança bem pequena (9 anos ou menos). E também não adianta fingir que não usou o suavizador absurdo de que “nada haveria de doloroso ou traumático com os meninos” nos casos de “se o menino já estiver funcional", já que isso é irrelevante para anular ou atenuar o crime de abuso sexual infantil.

Portanto, afirmar que o abuso sexual infantil contra meninos cometido por mulheres não é abuso sexual infantil (ou alegar que isso não existe) constitui dar uma “mãozinha” à apologia à normalização desse crime. Queira você ou não admitir.

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Um estudo que compara a estabilidade das relações homo e hétero com coabitação, formais ou não.
Imagem

Link para o estudo:
https://journals.sagepub.com/doi/full/1 ... 5QAoPvxFiQ

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Imagem

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Os pastores mais homófobos muitas vezes acabam sendo expostos como gays.
The Strange Link Between Homophobia and Hidden Desire

Why So Many Anti-Gay Preachers End Up in Gay Scandals

Dan Foster 28 Sep 2025


The single most homophobic person I ever met was the pastor at my old church. Back in 2017, when my country was looking to legalize same-sex unions, all citizens were called upon to vote in a compulsory plebiscite either for or against changing the legal definition of marriage to include the LGBTQ community.

In the lead-up to this vote, my old pastor went on a one-person political stampede warning anyone who would listen of the apparent dangers of allowing two people of the same gender who happen to love each other to join together in (un)holy matrimony.

He would email anti-gay propaganda to everyone in the church and proclaim from the pulpit: “This is a slippery slope,” insinuating that before long, the radical left would be pushing to legalize polygamy, polyamory, marriage between adults and children, adults and animals, adults and trees. “There is no end to the evil that will befall us if we don’t take a stand!” It was really quite remarkable how long he drew his bow. And by delivering a steady diet of fear, he implored his faithful followers, “Stay on God’s side!”

Many of them did, at least in their own opinions.

Of course, the vote fell in favor of same-sex marriage, and the rest is history. Life went on. God didn’t rain down fire from Heaven. And eight years on, nothing much changed in our society, save for the fact we all became much more accepting of difference. No one is marrying children, animals, or trees.

What struck me about this old pastor was just how real his fear was and how loud he was with his objections to same-sex marriage. I have this image in my mind’s eye of him slumped in his leather-bound swivel chair — solemn, subdued, head bowed — when the results of the vote were announced. You could have been mistaken for thinking his wife had been diagnosed with inoperable cancer by the way he reacted.
He grieved.

Sadly, way too many men in the church have chosen this hill to die on. Despite Jesus’s silence on the matter, they feel that they must raise their voice against the LGBTQ community. But, the most troubling scenario of all, one that is surprisingly more prevalent than you might think, is when one of these anti-gay warriors ends up being outed themselves.

When anti-gay warriors are busted

My exploration of this theme started when I read heard the story of a catholic priest named Jeffrey Burrill. Burrill was a powerful anti-LGBTQ voice who served as general secretary of the US Conference of Catholic Bishops. This group vigorously advocated in Congress to eliminate a proposed national suicide hotline due to its specific focus on providing assistance to LGBTQ individuals who are experiencing suicidal ideation.

Burrill played a key role in carrying out the Catholic Church’s anti-LGBTQ agenda. He supported programs such as Courage — an official Catholic organization that frames homosexuality as a form of mental illness and promotes so-called “conversion therapy.” This practice has been widely discredited and condemned by every major mental health association worldwide as deeply harmful.

However, Burrill’s anti-LGTBQ charade all fell apart when it was discovered that he had been using Grindr, a gay sex app, practically every day for years. Moreover, Burrill was a regular visitor to gay bars and would frequent The Entourage in Las Vegas, an upscale bathhouse where wealthy gay men meet for casual sex.

That’s right.

Jeffrey Burrill, the highest-ranking Catholic priest in the United States who is not a bishop, had been having sex with men for years… regularly, on purpose… while simultaneously undermining the rites of the LGBTIQ community and programs that support them.

And Burrill isn’t the only one. In fact, his story fits a long and embarrassing pattern.

Introducing Haggard’s Law

Ted Haggard was an American evangelical pastor who served as President of the National Association of Evangelicals. Haggard was a staunch defender of traditional marriage. In 2006, Haggard and his church supported Colorado Amendment 43 to the Colorado Constitution: “Only a union of one man and one woman shall be valid or recognized as a marriage in this state.” Haggard once said, “We don’t have to debate about what we should think about homosexual activity. It’s written in the Bible.”

So, you can imagine how surprised everybody was when a male prostitute and masseur named Mike Jones alleged that Haggard had paid him for sex for three years. After initially denying the allegations, Haggard would later admit to using drugs and participating in sexual activity with both Jones and another man who attended his church.
The Haggard scandal led satirists to develop what became known as “Haggard’s Law.” The Urban Dictionary defines it thus: “The likelihood of a person harboring secret desires to engage in sexual and/or romantic activities with members of the same sex is directly proportional to the frequency and volume of said person’s vocalized objections to homosexuality.”

Or, to put it another way: the more vehemently someone protests against same-sex attraction, the higher the odds that they themselves are closeted homosexuals. It’s like the universe’s little inside joke, playing a game of hide-and-seek with their true desires. Yes, Haggard’s Law says, if you ever encounter an exceptionally vocal anti-gay crusader, give them a knowing wink and a nudge because chances are they’re just one glittery step away from joining the fabulous rainbow club.

Now, it should be noted straight up that there is absolutely no scientific evidence to support Haggard’s Law. Well… all except for this one particular study.

A Curious Correlation

So, this is merely an interesting sidetrack.
In 1996, a group of willing scientists decided to ask: Is homophobia linked to suppressed homosexual desire? Sixty-four men who self-reported as heterosexual were selected for a study to find the answer. Firstly, all the men completed a survey about their attitudes towards homosexuality and were thus split into two groups: “homophobic” and “non-homophobic.” According to the research:

“Men were exposed to sexually explicit erotic stimuli consisting of heterosexual, male homosexual, and female homosexual videotapes, and changes in penile circumference were monitored.”

The results?

“Both groups exhibited increases in penile circumference to the heterosexual and female homosexual videos. But only homophobic men showed an increase in penile erection to male homosexual stimuli.”

In other words, only the homophobes were more likely to become aroused by homosexual content.
However, before you triumphantly shout, “Aha! I knew it!” the study results proved inconclusive. Why? Because as the researchers pointed out, the measured arousal could have been simply a byproduct of anxiety. I don’t understand how having your penis measured by scientists while you watch pornographic material could possibly make you anxious??!
Anyway, the authors of the study were quick to point out:

“It is possible that viewing homosexual stimuli causes negative emotions such as anxiety in homophobic men but not in non-homophobic men. Because anxiety has been shown to enhance arousal and erection, this theory would predict increases in erection in homophobic men.”

The Hall of Shame

So, should Haggard’s Law be taken merely as an ironic term, or is there some truth behind it? Well, when you read through the Hall of Fame — or perhaps I should call it the Hall of Shame — of hardcore anti-LGBTQ Christians who ended up being exposed as homosexuals themselves, it doesn’t bode well for the former. Here’s the list I found:

Bob Allen
Bob Allen was an anti-gay politician from Florida who sponsored a failed bill to outlaw homosexual acts. Later he was convicted of solicitation after offering twenty bucks to perform oral sex on a male undercover police officer.

Alan Chambers
Alan Chambers was the mastermind who spearheaded the establishment of Exodus International, a globally renowned ministry infamous for its ambitious mission of gay conversion therapy. You can find his full story in the Netflix Documentary “Pray Away.” After realizing the damage that his organization was causing, he shut it down and apologized.
As fate would have it, he eventually stepped out from behind the curtain and outed himself.

Ernest Angley
Ernest Angley was a flamboyant televangelist extraordinaire who fearlessly waved his finger, proclaiming homosexuality as the ultimate sin. But lo and behold, one of his former male employees stepped up to the plate, slapping Angley with a lawsuit for alleged sexual abuse. And just when you thought the drama couldn’t get any juicier, a magical tape surfaced, capturing Angley unabashedly confessing to the very same taboo homosexual encounter he once so vehemently condemned.

Roy Ashburn
Roy Ashburn was a Californian anti-gay politician who made a sport out of voting against any gay rights bill that dared to cross his path. But Ashburn found himself busted while driving under the influence, with none other than a man he had picked up from a gay bar by his side. Tongues wagged, speculating whether the esteemed lawmaker might just be… wait for it… gay himself!
And to top it all off, in a desperate attempt to save face, Ashburn boldly claimed during an interview that he is indeed gay but had voted against gay rights bills out of some twisted sense of duty to his constituents.
Really, Roy?

Bob Bauman
Congressman Bob Bauman was a staunch conservative who supported bills allowing discrimination against the LGBTQ community. He vociferously fought against equality, only to find himself caught up in a scandal of precisely the kind he had railed against.
Smack bang in the middle of his re-election campaign in 1980, Bauman was charged with soliciting the services of a 16-year-old male prostitute. Needless to say, Bob’s bid for re-election went up in flames.

Eddie Long
Eddie Long was an American pastor who served at New Birth Missionary Baptist Church, a 25,000-member megachurch in Atlanta. Long was unashamedly anti-LGBTQ. In fact, In a fiery 2007 article featured in the Southern Poverty Law Center’s magazine, he was hailed as a true titan of homophobia, earning him the prestigious title of “one of the most virulently homophobic black leaders in the religiously based anti-gay movement.”

However, in 2010, four different men alleged that Long had used his pastoral influence to coerce them into sexual relationships with them. These complaints, however, we settled out of court. The terms of these settlements were undisclosed.

David Matheson
David Matheson was the Mormon maestro of conversion therapy and an advocate of “celibacy as a solution.” For decades, Matheson dedicated himself to the “noble” cause of guiding gay folks away from the treacherous path of same-sex desires.
However, after the gay rights group Truth Wins Out leaked private Facebook conversations where Matheson admitted to divorcing his wife and looking for a relationship with another man, he burst out of the closet.

Barry Poyner
Barry Poyner, illustrious church leader, and esteemed university professor, was yet another anti-gay crusader who ended up taking a detour down the digital highway of Grindr. He allegedly attempted to win over an unsuspecting 18-year-old gentleman using gift cards and gas money as bait.

George Rekers
George Rekers was a Southern Baptist minister who wrote numerous books about the evils of homosexuality, including the aptly titled “Growing Up Straight — What Families Should Know About Homosexuality.”
While he wagged his finger at the LGBTQ+ community, proclaiming their unsuitability for raising children, Rekers found solace in a cozy affiliation with Dr. James Dobson and the Family Research Council.
However, when Rekers was spotted sauntering through Miami airport’s bustling corridors, accompanied by none other than a young Hispanic gentleman employed through an escort service, the cat was out of the bag. Rekers argued that his male escort had been hired simply “to carry his bags.” The escort, however, said Rekers had paid him to provide nude massages daily.

The moral of the immoral story

It makes for troubling reading, doesn’t it? What’s even more disturbing is that this is just a tiny sample from the list of men I found who were once loud and proud anti-LGBTQ warriors who were later caught in some homosexual act.

The problem is not that these men were harboring same-sex attraction. It’s that they were openly condemning other people of the same with full knowledge of their own inner struggle. They had zero compassion and zero empathy for the LGBTQ community, but in so doing, they were actually condemning themselves as well.
The hypocrisy is breathtaking — absolutely breathtaking.

So what is the moral of this rather immoral story? I actually think there is one, and it’s a good one. While Haggard’s Law is, by no means, a solid scientific theory in any sense of the word, and you most certainly shouldn’t take it as gospel, I think it points to a half-truth that we ought to acknowledge.

And what is that half-truth? It’s that human beings are masters at projecting. According to psychologist Karen R. Koenig, projection refers to unconsciously observing unwanted emotions or traits that you don’t like about yourself and criticizing them in someone else. Yes, we all have an awful habit of projecting onto others what we don’t like about ourselves, don’t we?

On the other hand, Conversely, those who embrace self-acceptance and have the audacity to confront their own flaws and imperfections usually refrain from projecting them onto others. “They have no need, as they can tolerate recognizing or experiencing the negatives about themselves without judging themselves,” Koenig adds. Not that same-sex attraction should be viewed as something negative — unless you happen to be brought up in the church, that is.

Here is where I become conflicted.
You might sit back and condemn these men for their hypocrisy, and that is fair enough. It is thoroughly despicable and deserves to be called as much. I’ve certainly poked fun at these men, but at the same time, I feel more than a modicum of compassion for them. Why? These men were brought up in a system where they were taught same-sex attraction was a horrible evil. When they observed it one day in themselves, to their own horror, they were confronted with a terrible choice.

Either they could accept their sexuality and be rejected by their faith community, or they could suppress their sexuality and still cling to their sense of belonging but live a kind of tortured existence. To silence their inner doubts, they lashed out at others, doubling down on their self-hatred and expressing it toward those who most reminded them of themselves.

Perhaps they despised those who had accepted their sexuality as a gift and the freedom that came with it — all the while observing it from inside the cage the system had created for them.

They are both villains and victims.

Needless to say, the sorry sagas of each of the men in hypocrisy’s hall of fame would not have occurred had they grown up in a system that blessed them to be who they really are rather than forcing them to pretend to be something they are not.
https://medium.com/backyard-theology/th ... 45b5ff76df

Re: Homofobia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

"Garotos gays leem milhares de livros sobre personagens hétero, mas, mesmo assim, crescem gays.
Por que você acha que seu filho vai namorar outro garoto só porque leu um livro sobre um pinguim com dois pais?"
SusanZ
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