Pobreza e desigualdade econômica

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Pobreza e desigualdade econômica

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Tutu
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Aporofobia é a discriminação à população mais pobre. Livro publicado por Adela Cortina.

O vídeo tem a base da explicação do assunto, mas tem algumas frases bobas esquerdistas no meio (acusar cristãos por briga ideológica, falar de politicamente correto, enfatizar cor de pele, etc).

youtu.be/6DO4-mdpJ8A

Quem tem emprego para não viver na pobreza, que olhar para cima e não para baixo. Com a situação econômica piorando, a classe média apenas não quer se tornar pobre. Quando olhamos para o pobre, dizemos "podemos fazer nada". Quando existe um excesso de pedido de esmola, o trabalhador empregado se sente incomodado.

14:52 - "Diz todo mundo tem algo a oferecer", e todo mun - Eu digo que se não fosse a legislação trabalhista (como o salário mínimo), seria mais fácil dar trabalho remunerado a eles. Há 50 anos em cidades do interior, era comum pessoas abrigarem sem-teto (quase sempre negros) em troca de trabalho (doméstico, garoto de recado, comprar coisa). Hoje a esquerda chama isso de escravidão, além de chamar o quartinho de empregada de senzala. Mas o que é melhor: morar na rua (ou cabana a beira de esgoto sem saneamento) ou num quartinho de empregada? Em 10:10, é explicado que é natural do ser humano fazer altruísmo para receber algo em troca.

13:50 - "Não dê esmola, dê dignidade. Quem dá esmola financia a miséria." Se a pessoa precisa de condições para pescar, o que poderia ser feito? Se não tiver emprego estável, a esmola só financiará a miséria.


Devemos pagar impostos obrigatórios para dar bolsa-família? Ou o bolsa-família deve vir de doações voluntárias?

Re: Aporofobia - a aversão ao pobre

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Tutu
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O "Sistema de Castas" da Colômbia

youtu.be/AvmgZcNJcjU

O governo criou o sistema de estratos, que classificava o povo em 6 níveis de acordo com o bairro onde mora. Isso define o preço de serviços e impostos com os bairros pobres pagando menos. E cria preconceito entre pessoas de diferentes estratos. O que conta é o bairro e não a renda. Assim existe pobre morando em bairro rico para manter status e rico morando em bairro pobre para pagar menos impostos e ter custo de vida menor.

Re: Aporofobia - a aversão ao pobre

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Tutu
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Por que ascensão social no Brasil é uma das mais difíceis do mundo?

youtu.be/83_EEGm9xUw

Afinal, quem está no topo da pirâmide da riqueza no Brasil?

youtu.be/AIAx1zSFHlA

4 dados que mostram por que Brasil é um dos países mais desiguais do mundo

youtu.be/KPzfMAsAzmA


@AShiga
Meu avô foi do Japao para o Brasil por volta 1920 com 8 anos. Fugiram da miséria no Japão e chegaram sem nada (classe E). Meu pai pode fazer ensino técnico com o dinheiro que faziam vendendo verduras em SP e chegou na classe C2. Meu pai me deu oportunidade de ter um ensino bom em escola particular na periferia de SP, o que me possibilitou graduar em engenharia (e estudar de graça na USP que era minha única opção, pois não tinha dinheiro pra pagar faculdade particular) e depois de 15 anos de carreira saí do Brasil 6 anos atrás para vir a Londres. Na USP tinha um ou outro colega que ía de chofer para a faculdade... coisa que eu nunca imaginava existir até ver com meus olhos. Minha renda hoje no Brasil seria de classe A. No bairro em que nasci em SP, haviam alguns outros vizinhos com melhores condições que nós, porém todos colocaram os filhos em escolas públicas do bairro e como resultado nenhum desses filhos - que tem minha idade - conseguiu ultrapassar, quando muito manter, a classe dos pais.

@isabellongobahia5764
Pois é - meu avô veio da Itália e trabalhando numa pedreira educou os doze filhos , que se formaram engenheiros, médicos , advogados e professoras. Talvez agora tenha ficado mais difícil!

@davidbio1
Mudar de classe no Brasil é quase impossível mesmo. Mudar de uma classe baixa para média já é difícil, para alta entao, nem se fala. Se fosse uma questão de preguiça, de falta de esforço, mas não é. Tudo força quem é pobre a permanecer pobre. A pessoa meio que precisa trabalhar de maneira exaustiva, quase não tendo vida além do trabalho, e isso apenas para sobreviver. Imagina entao para subir na vida de maneira honesta.

@psicologo81
A baixa mobilidade é um projeto. Assim como educação ruim, falta de saneamento, saúde péssima, entre outros. São projetos.

@fernandaairesbombardi1261
Os 10% mais ricos na verdade são os 9% menos pobres. R$ 5.429,00 não deixa absolutamente ninguém rico. Mal dá pra pagar o aluguel e viver dignamente em algumas capitais brasileiras.

@michelmacena3292
O pior de tudo é que nos últimos anos a desigualdade de renda tem aumentado gritantemente, não só no Brasil como também nos EUA. Parece que desaprenderam que pra haver produção é preciso haver consumo e que para haver consumo é preciso renda digna para a massa de trabalhadores.

@alienjustan1426
Daí vc se pergunta: quem tem o poder de fazer essas mudanças?
Resposta: justamente quem se beneficia com as desigualdades.

@joaosilva6683
A questão é: como implantar um política tributária justa com um parlamento submisso ao grande capital?

Re: Pobreza e desigualdade econômica

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Tutu
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Visitei a Cracolândia dos EUA

youtu.be/QfjD3pQsk0s

A Califórnia dá um salário para moradores de rua. Isso atrai moradores de ruas de outros estados para lá para receber auxílio.

Muitos moradores de rua tem carro. Lá é barato comprar carro. Mas os imóveis em centros urbanos não param de encarecer.

Re: Pobreza e desigualdade econômica

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Tutu
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O Brasil se encontra em situação tão ruim em termos de políticas públicas que só pensam em assistencialismo de curto prazo. A esmola não vai mudar a situação do morador de rua.

Muitos países estão com a política Housing First, (sem referência em português), que provê moradia para o morador de rua antes de resolver os problemas de desemprego e drogas. É a situação de rua que impede que ele saia dessa vida. É difícil conseguir emprego sem ter higiene e endereço fixo. Muitos deles são viciados em droga para aliviar a sensação de fome e frio. Sabemos que um bêbado nem sente a chuva quando chove.

Re: Pobreza e desigualdade econômica

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Tutu
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O abismo que separa as duas cidades com menor e maior IDH do Brasil

youtu.be/72xeg4nL-ls

O caso de Melgaço é o lugar impróprio para habitar. São várias comunidades ribeirinhas espalhadas na região. Então é difícil fornecer infraestrutura e educação. O lado bom é que conseguem ter um meio ambiente preservado com expectativa de vida de 71 (não é os 40 da África subsaariana :lol: ).

O caso de São Caetano do Sul não é sucesso porque os pobres não tem dinheiro para morar lá, mas trabalham para os moradores de lá.

A lei do governo federal faz muito mal a municípios pobres por não dar autonomia à gestão do orçamento, ser muito controladora com a administração local e deixar os trabalhadores na informalidade.

Re: Pobreza e desigualdade econômica

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Tutu
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Por que 99% dos brasileiros vão continuar pobres pro resto da vida?

youtu.be/g1Qk7oLvnMw

Meritocracia é inútil no Brasil. O Brasil tem uma das piores mobilidade social do mundo. Quem é rico é herdeiro.

* Concentração de renda: 1% mais ricos tem 49% da riqueza do país. Os 10% mais ricos ganham 51% da renda do Brasil e tem 58% da riqueza total.
* Impostos altos
* Promessas de riqueza: coach quântico, tigrinho, empreendimentos "promissores"
* Assistencialismo eleitoreiro sem solução de longo prazo
* Economia: dívida - faltou falar de regulamentações excessivas, CLT

Re: Pobreza e desigualdade econômica

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Tutu
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O Perigo de Romantizar a Pobreza no Brasil
"Só romantiza a pobreza quem lucra com ela (políticos e artistas)"

youtu.be/nA1lsClBZRg

Pessoas ficam no conformismo e não buscam maneiras de melhorar de vida.
As pessoas romantizam a pobreza por não ter condições nem perspectivas de sair da pobreza. É uma forma de consolo.

Re: Aporofobia - a aversão ao pobre

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Tutu
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Tutu escreveu:
Sáb, 23 Setembro 2023 - 22:02 pm
O "Sistema de Castas" da Colômbia
Por que a Colômbia Proibiu a Prosperidade?

youtu.be/jRgSPu3e96Y

Por causa do sistema de estratos, as pessoas não querem que o próprio bairro melhore. A consequência disso é tarifas e impostos mais altos.
Roteiro:
Quanto melhor o bairro mais se paga impostos, mais cara fica a luz, água e taxa de lixo.
Se um bairro pobre passa por alguma melhoria, nem que seja mínima. As contas sobem!
Se o bairro era pobre e começa a parecer mais bonito e luxuoso, as tarifas sobem e muito!
Esse cenário causou uma situação bem inusitada.
Na Colômbia as pessoas não querem que seus bairros melhorem.
Olha só essa carta:
“Senhor prefeito por gentileza, não asfalte nossa rua e não traga pinturas nem iluminação nova, eu e minha família te honramos com nossos votos. E contamos com sua reeleição.”
Você já imaginou um prefeito recebendo um pedido para não melhorar de forma alguma uma parte da cidade?
Isso é um cenário normal na Colômbia hoje, porque as melhorias trazem altos custos.
E a população começou a ter medo da prosperidade…
Mas por que e quando tudo isso começou?
Desde os tempos coloniais, as cidades começaram a se estruturar em torno de um conjunto básico de serviços públicos.
Nas colônias, os centros urbanos eram organizados de forma simples, com ruas de terra batida e poucos serviços –
a manutenção era realizada com recursos limitados, sem grandes impostos ou tarifas para os moradores.
Com o passar dos séculos, à medida que as cidades se expandiam e a população crescia, ficou cada vez mais evidente que era necessário melhorar a infraestrutura
– desde pavimentar ruas e instalar sistemas de iluminação pública até desenvolver redes de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Naquela época, os custos dessas melhorias eram, muitas vezes, cobertos por iniciativas pontuais ou por pequenas contribuições da própria comunidade, sem que houvesse uma cobrança sistemática que fizesse com que os encargos para os moradores aumentassem continuamente.
Com a Revolução Industrial, especialmente durante o século XIX e o início do século XX, as cidades passaram por uma expansão muito rápida.
Esse crescimento acelerado trouxe a necessidade de modernizar os serviços públicos para atender a uma população que se urbanizava a passos largos.
Com a chegada de tecnologias como a eletricidade, o abastecimento de água encanada e os sistemas de esgoto, as prefeituras passaram a precisar de receitas mais estáveis e robustas para manter e ampliar esses serviços.
Para financiar esses investimentos, os governos municipais começaram a criar impostos específicos
e a cobrar tarifas pelos serviços públicos, que incluíam contas de energia, água e taxas de coleta de lixo.
Assim, em bairros que antes eram simples e com um custo de vida mais baixo, a modernização passou a gerar um paradoxo:
@rosszzinnalddo7053
A Bolívia tem leis semelhantes como a que cobrar pelo reboco das casa. Fazendo com que as casa não sejam rebocadas ai toda cidade parece uma favela até casas dos ricos e bairros de classe media alta.

Re: Pobreza e desigualdade econômica

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Tutu
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O número de mendigos aumentou 10 vezes nas cidades do Brasil. Mas países ricos, como EUA, tem mais mendigo do que o Brasil.
Muitas capitais brasileiras tinham praças bonitas na década de 10, mas principalmente depois da pandemia, virou dormitório de mendigo e ponto de droga.

Mendigos no Brasil: pobres coitados ou aproveitadores?

youtu.be/CzIVBKU8bBU
Já ouvi falar do caso de um cara que acolheu um mendigo no quarto do fundo da casa exigindo que ele não usasse drogas. Em menos de um mês,

@alelricstreamer
Nao ajudo, pode ter a história mais miserável possivel mas nao ajudo. Minha mãe (uma idosa diga-se de passagem) ajudava uma moça que acampava perto da casa dela. Pagava a moça pra capinar na frente da casa, dava um dinheiro aqui e acolá, dava marmita. Deu ate um fodendo celular (simples) pra moça se comunicar com a família dela. A desgraçada assaltou a casa da minha mãe, matou um dos gatos dela, roubou as poucas coisas de valor que minha mãe tinha. A gente sabe que foi ela pq a anta não percebeu que tinha camera na casa do lado. O "bom" que o viparka atacou, e ela tentou assaltar a casa de outro senhor. O que ela não contava era que o filho dele é PM e ele quebrou as duas pernas dela, não sinto pena, nem dó. Quando me pedem algo dou o endereço da igreja mais próxima e é isso

@iasmin_Andre
Não são pobre coitados, e possuem familiares que sofrem. Um exemplo disso foi, que na minha rua, via um homem em situação de rua, certo dia, ao passar, perguntei se ele gostaria de receber um lanche para comer. Ele falou que sim. Comprei várias coisas, pão, biscoitos, suco, água e banana para entregar no dia seguinte. Quem disse que ele aceitou? Ficou gesticulando que n queria, parecia envergonhado e irritado. Mora da história, q gente tenta ajudar, mas eles só querem dinheiro, droga e cachaça 🤮🤢

@marianaellen9416
Eu particularmente, não gosto de ajudar mendigos mais, até ano passado eu ajudava. Eu morava sozinha e tinha um senhor que ficava na calçada da farmácia próxima a minha casa, eu levava almoço pra ele e água quase todos os dias, até que teve um mês de aperto que eu quase passei fome e não pude mais ajudar ele, a partir disso ele ficou me cobrando comida como se fosse minha obrigação, ao invés de uma generosidade, inclusive me xingou muito e mudou de ponto da cidade após isso.
Minha outra experiência é com um mendigo usuário de drogas nitidamente, eu já dei comida pra ele e ele vendeu e trocou por droga, mas nem fez questão de esperar eu sair de perto pra não ver isso, foi a única vez que o ajudei, depois ele me seguiu até em casa algumas vezes, ficava no portão do meu prédio por horas e de noite quando eu voltava da faculdade ele me seguia da parada até minha casa, isso me deixava muito paranoica e insegura porque afinal eu tinha apenas 20 anos e morava sozinha numa cidade sem nenhum familiar ou parente, depois disso comprei até uma faca e aprendi alguns golpes pra que me sentisse mais segura andando na rua.
Sem contar os inúmeros assédios que já sofri por mendigos, isso me deu uma aversão a eles, hoje prefiro apenas comprar doces de quem passa vendendo de maneira honesta, mas não aceito abordagem de mais ninguém, com nenhuma história tocante, peguei trauma de mendigo mesmo.

@colivi82
Trabalhei em secretaria de meio ambiente. Sempre tinha historia de mendigo construindo barraco em praca, Área de preservação, matas e margens de rios. Acionavamos a sec de assistência social e guarda municipal. Era oferecido banho, comida, espaco para guardar as coisas deles, vagas em albergues noturnos, e até internação em clinica pra desintoxicação. 95 % recusava. Ah, os barracos que construiam nao era para moradia, mas sim pra uso de drogas. Era comum chegarmos cedinho, tipo as 07:30 e o pessoal ainda tavam chapados. Droga corria solta

@pettersonlxvi5889
Sou assistente social a três anos em Florianópolis infelizmente o perfil de pessoas em situação de rua aqui em Florianópolis é pessoas que saem do seu estado com pouco ou nenhum dinheiro não conseguem trabalho são despejados dos seus alugeis e vão para a rua depois são acolhidas em albergues o problema é que nesse iato de tempo na rua alguns vão cometer pequenos crimes, ou passam a usar drogas, porém é um circulo consegue emprego trabalha paga aluguel é demitido voutar a rua . Além de que a pessoa abandonadas por familiares com problemas mentais porém claro os familiares continuam pegando o auxílio doença dessas pessoas, a casos de filhos abandonando pais idosos e sacando a aposentadoria deles, em fim o caso de pessoas que decidem fazer da rua a sua morada por escolha de vida é mínimo, e tem caso os usuários de drogas ,um usuário tem que ter dinheiro todos os dias não adianta você falar para um usuários vou te dar um trabalho e te pagar todo sábado ou todo começo do mês pois eles tem que ter o dinheiro diariamente por conta do vicio. Atendi pedreiros advogados até médicos em fim o caso de maridos que na separação deixam a casa para as mulheres ou são tirados da própria casa pela esposa ,e se vêem sem condições para pagar um aluguel e pensão alimentícia atendi homens que não tinham casa e pagavam pensão todos os meses com bico um caso que atendi pagava uma pensão de 800 reais morando na rua e a sua ex não aceitou abaixar a pensão sabendo da situação do rapaz. Casos que por uma medida protetiva o homem tem que sair da sua casa e a mulher fica na casa ou apartamento que ele comprou sozinho em casos da mulher vender os móveis na Olx e o cara não poder fazer nada . Em fim é isso . Só

@nataliamachado4578
uma vez uma senhora me pediu dinheiro no metrô pra comprar passagem. eu dei exatamente a quantia pra ela comprar, pq genuinamente achei que ela não tinha como voltar pra casa devido a história que ela contou. quando virei as costas ela ao invés de ir comprar a passagem, foi pedir pra outro cara a mesma quantia e contando a mesma história. foi engraçado. dali aprendi a nunca mais ajudar pedinte.
Causas enumeradas:
*desemprego;
*pobreza;
*falta de política habitacional;
*dependência química;
*causam desgosto à família;
*benefícios do Estado e sociedade.

Tem mendigo que ganha mais de 100 libras por dia em Londres. E mendigo em Dubai ganha muito.
Lembrei do caso: Mendigo finge ser deficiente para conseguir mais dinheiro ao pedir esmolas!

Quando a esmola é habitual e cessa, eles ficam agressivos achando que é obrigação da pessoa.


(...)

Livro mencionado: A Máfia dos mendigos - como a caridade aumenta a miséria

PASSEI UM ANO ME FINGINDO DE MENDIGO (não é clickbait)
Artigo em texto

youtu.be/gm-G-cqxOzk
Depois que eu passei o período de um ano desenvolvendo uma pesquisa com moradores de rua, vestido de mendigo e me misturando com eles, muitos se impressionaram com a repercussão que o livro "A Máfia dos mendigos" trouxe para a internet. Quando o título e a capa foram divulgados, vieram cíticas de um lado, defesas de outros, resenhas feitas sem terem lido o conteúdo e muita confusão sobre o que o título diz. No vídeo de hoje, fui até a principal praça onde desenvolvi a pesquisa para te ajudar a entender a proposta principal do livro e como podemos ser mais efetivos em relação ao cuidado com o morador de rua.
Dar esmola financia a miséria porque torna o mendigo acomodado. É um alívio temporário, mas não é uma solução definitiva para a pobreza.
O caridoso tem que sentar e ouvir a história do mendigo. Então descobrirá uma forma de ajudar de forma definitiva e dar emprego. Assim evita também os parasitas da miséria que servem para entretenimento moral, na qual não está praticando caridade de fato.
@michelferreira333
Morei na rua por um tempo porque minha família foi destruída pelas drogas e atesto como verdade tudo que foi falado nesse vídeo. Ao vivemos na rua, abrimos mãos de muita coisa, algumas coisas que nós nem percebíamos que tínhamos, como privacidade, higiene, escolhas pessoais, conforto e nos tornamos vulneráveis a coisas novas, como vícios e depressão. Dormir num dia frio no concreto, sabendo que não tem para onde ir, é coisa para poucos. Ficamos expostos ao mundo e criamos uma casca adaptada que tolera essa nova perspectiva de vida. Com o tempo nos tornamos dormentes para a vida na rua. A rotina torna o absurdo admissível.

Muitos evitam dormir em albergues pois esses lugares tem regras: você não escolhe a hora de comer, nem de tomar banho, nem de jantar, nem de dormir e nem de acordar. O mendigo é geralmente uma pessoa presa pela caridade e por essa suposta liberdade de viver num mundo sem planos, sem regras sociais, invisíveis ao julgo e às expectativas da sociedade. Nos tornamos prisioneiros dessa placenta metropolitana.

A existência de mendigos revela um problema profundo em uma sociedade que não tem mais como referência uma vida próspera e digna nos valores de Deus, o que causa a derrocada da família, a corrupção da economia, o que nos leva à uma semivida mantida na UTI por um assistencialismo travestido de humanidade, mas é apenas um "virtue signaling" de pessoas que nos olham de cima para baixo. Algumas das pessoas são boas, no entanto. Elas realmente rezam e se preocupam com aqueles que ajudam.

Na minha vida na rua encontrei desde criminosos fugitivos até engenheiro insano porque perdeu a família em um acidente, desde doentes mentais abandonados pela família até imigrantes do nordeste que tem vergonha de voltar como perdedores para a casa, viciados em drogas, alcoólatras. Histórias e histórias. Pessoas e pessoas.

Uma coisa certeira esse vídeo falou: as pessoas realmente vulneráveis são as crianças e as mulheres. Estes dois sempre sofrem abusos, sempre são aliciados numa vida terrível, muitas vezes na prostituição. Por isso Deus pediu no Velho Testamento para que viúvas e órfãos fossem acolhidos sempre que possível. Porém, todos são vulneráveis. Os homens são os primeiros a caírem em vícios para suportarem o vazio de suas vidas e o vício os impede de sair desse buraco, como âncoras que o mantém no fundo do poço.

O nosso trabalho como Cristãos deve ir além de uma caridade comum. É um grande desafio consertar uma sociedade doente e acho que devemos começar pela nossa cultura, que não anda sendo muito cristã.


@CristtiãnoPaes
Existem duas formas de interpretar o conteúdo deste vídeo: "Os moradores de rua não precisam de ajuda" ou "eles precisam de mais ajuda do que costumamos dar". Após ver este vídeo muitos vão usar este discurso para não ajudar mais ninguém, o problema é que as pessoas que vivem na rua apenas como "parasitas" também precisam de ajuda, mas não de uma ajuda financeira, precisam principalmente se serem ouvidas.

No meio dessas pessoas também existem pessoas em situação de vulnerabilidade, que precisam de alívio rápido. Em vez de deixar de ajudar por "existirem pessoas que não precisam de ajuda financeira" é necessário ajudar ainda mais, compreender ainda mais e saber que muitas pessoas que realmente precisam de ajuda financeira talvez nem estejam nas ruas. Pode ser seu vizinho, seu colega de faculdade e muitas vezes as pessoas não conseguem perceber.


@eis-mindingo
Através do crack passei morar nas ruas e favela .
É confortável não ter compromissos , contas ,responsabilidades ,horários .
Dormia , bebia cachaça ,acordava , comia , ia ou vinha quando queria sem ninguém para dar prestar contas e isso era um sistema muito cômodo .
Por um sonho maior maior busquei recuperação ( 7 anos de Comunidade Evangélica) ...
Faz 6 anos que sou pai de família , esposo e sacerdote em meu lar .

Não dou o peixe = Levo o indivíduo para cortar bambu [material básico para fazer vara de pesca]


@negodito
Falando sério, eu ja fiz bastante esse trabalho de rua na minha antiga igreja, íamos todas as quintas feiras levar comida, roupa e oração debaixo de viadutos.
E o que mais me espantava era encontrar traficantes indo todas as noites explorar aqueles moradores que imploravam a eles por droga e perdão de dívidas e estes cobravam arduamente aqueles moradores (e usuários em sua maioria) que por muitas vezes saiam pra fazer furtos ou pedir moedas em semáforos pra poder sustentar seus vícios.
E grande parte tinha família, porém optaram pela "liberdade" de viver como querem nas ruas, na sujeira se prostituindo, se drogando... uma liberdade mentirosa que apenas escraviza.
Quando chegávamos com panelas de comida (e era comida da boa) uma multidão se achegava mas quando perguntavamos quem gostaria de se internar e sair dali e ir embora conosco, ninguém ia.
Eu sempre me perguntava: Jesus, será que estamos fazendo certo?


@rubensaragao5679
" O melhor programa social é o emprego"
-Ronald Reagan
(...)

Mendigos que estão nessa situação por causa de drogas e recusam ser ajudados deveriam receber pena de morte.

Re: Pobreza e desigualdade econômica

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Tutu
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Pobreza é cultural?

Por que é tão DIFÍCIL sair da POBREZA?

youtu.be/1CqZIuWRB_w
1 - Exemplo dado pelos pais, que são pobres, mas são a referência da criança.
2 - Instabilidade emocional da família
3 - Falta de tempo para inovar, porque tem que fazer trabalho extra ou resolver problemas por conta própria
4 - Qualidade precária da educação pública
5 - Governantes com péssima qualificação, mesmo quando são honestos, não conhecem a raiz do problema.
6 - População vota em soluções de curto prazo, colocam a culpa em empreendedores
Por que NÃO aprendemos com a HISTÓRIA? 7:34 - O povo é a favor de educação, saúde, previdência e bolsa-família, mas não quer pagar imposto para isso. Isso prova que a democracia é falsa no Ocidente.
9:46 - O candidato realista nunca seria eleito. Então sobram só candidatos não realistas.
11:57 - Efeito Cantillon - Inflação faz bem para os primeiros a gastar o dinheiro criado.
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