Coronavirus - Covid-19 (Aspectos científicos)
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Novo sintoma do coronavírus no corpo é chamado de ‘dedos da covid’
https://www.istoedinheiro.com.br/novo-s ... s-da-covid
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O texto cita coágulos como possível causa, e infelizmente parece que pode ser isso mesmo:Agnoscetico escreveu: ↑Qua, 29 Abril 2020 - 09:13 amNovo sintoma do coronavírus no corpo é chamado de ‘dedos da covid’
https://www.istoedinheiro.com.br/novo-s ... s-da-covid
Pessoas saudáveis entre 30 e 40 anos que mal apresentam sintomas da covid-19 estão morrendo de AVC
Relatos de acidentes vasculares cerebrais em pacientes jovens e de meia idade são a mais recente reviravolta do coronavírus; média de idade dos pacientes que costumam apresentar derrames tão severos é 74 anos
Ariana Eunjung Cha, The Washington Post
27 de abril de 2020 | 11h00
Thomas Oxley não estava de plantão no dia em que recebeu o recado para comparecer ao Hospital Mount Sinai Beth Israel, em Manhattan. Não havia médicos suficientes para tratar todos os pacientes sofrendo derrames, e precisavam dele na sala de operação.
À primeira vista, o prontuário do paciente parecia ótimo. Homem, nenhuma medicação recorrente, nenhum histórico de condições crônicas. Estava se sentindo bem, passando o tempo em casa durante a quarentena do coronavírus como o restante dos americanos, quando, subitamente, teve dificuldade para falar e mover o lado direito do corpo. Estudos por imagem revelaram uma grande obstrução do lado esquerdo da cabeça.
Oxley ficou pasmo quando viu a idade do paciente (44) e o resultado do exame para a covid-19: positivo.
O homem estava entre as muitas vítimas recentes de derrame na casa dos 30 e 40 anos, todos infectados pelo vírus. A média de idade dos pacientes que costumam apresentar derrames tão severos é 74 anos.
Enquanto Oxley, neurologista interventor, preparava o procedimento de remoção do coágulo, ele observou algo que nunca tinha visto antes. Nos monitores, o cérebro costuma aparecer como uma série de fios escuros - “como uma lata de espaguete", disse ele - que funcionam como um mapa dos vasos sanguíneos. Um coágulo aparece como uma mancha branca. Ao usar um dispositivo semelhante a uma agulha para extrair o coágulo, ele viu novos coágulos se formando ao redor, em tempo real.
“É loucura", ele lembra de ter dito ao supervisor.
Relatos de acidentes vasculares cerebrais em pacientes jovens e de meia idade - não somente no Mount Sinai, mas em muitos outros hospitais das comunidades mais atingidas - são a mais recente reviravolta na evolução da nossa compreensão dos mistérios da covid-19. Mesmo depois de o vírus ter contaminado quase 2,8 milhões de pessoas no mundo e causado 195 mil mortes até sexta feira, suas origens, seus mecanismos biológicos e fraquezas seguem iludindo os melhores cientistas. Antes, acreditava-se que o patógeno atacava principalmente os pulmões, mas este se revelou um adversário muito mais formidável - afetando quase todos os principais sistemas de órgãos do corpo.
Até recentemente, eram poucos os dados relacionando os derrames e a covid-19.
Um dos relatórios publicados a partir de Wuhan, na China, mostrou que alguns pacientes hospitalizados tinham sofrido derrames, mas muitos desses apresentavam quadro grave e idade avançada. O elo foi considerado mais um “palpite clínico de muitas pessoas inteligentes", disse Sherry H-Y Chou, neurologista da Universidade de Pittsburgh que trabalha na terapia intensiva.
Agora, três importantes centros médicos americanos estão se preparando para publicar pela primeira vez dados a respeito do fenômeno dos derrames. Os números são relativamente pequenos, algumas dezenas de casos por instalação, mas trazem novas perspectivas do estrago causado pelo vírus no corpo.
O acidente vascular cerebral é uma interrupção súbita no fluxo de sangue no cérebro, com numerosas causas e efeitos. Pode decorrer de problemas cardíacos, artérias obstruídas pelo colesterol e até o abuso de substâncias. Derrames menores não costumam provocar danos permanentes e acabam se resolvendo sozinhos em até 24 horas. Os casos mais graves podem ser catastróficos.
As análises indicam que os pacientes com coronavírus estão apresentando em geral o tipo mais mortal de AVC. Conhecidos como AVCs hemorrágicos, podem comprometer grande parte da área do cérebro responsável pelo movimento, fala e tomada de decisões de uma só vez, pois são adjacentes às principais artérias que irrigam o cérebro.
Muitos pesquisadores desconfiam que os derrames nos pacientes com o novo coronavírus sejam consequência direta de problemas sanguíneos que estão produzindo coágulos nos corpos de algumas pessoas.
Os coágulos que se formam na parede dos vasos sanguíneos sobem, o que significa que um coágulo que começou nas pernas pode migrar para os pulmões, causando uma obstrução chamada embolia pulmonar, que prejudica a respiração - uma causa conhecida de morte entre os pacientes da covid-19. Coágulos no coração ou perto dele podem levar a um ataque cardíaco, outra causa comum de morte entre os pacientes. Qualquer coisa acima dessa área provavelmente seguiria para o cérebro, levando a um derrame.
Robert Stevens, médico da terapia intensiva do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, descreveu o derrame como “uma das manifestações mais dramáticas" do problema de coágulo no sangue. “Também cuidamos de pacientes na casa dos 30 anos que apresentavam derrame e teste positivo para covid, o que foi extremamente surpreendente", disse ele.
Muitos médicos se mostraram preocupados com o fato de, durante o auge do contágio, os bombeiros de Nova York estarem recolhendo quatro vezes mais corpos de pessoas que morreram em casa do que o normal: alguns dos mortos podem ter sofrido derrames súbitos. Talvez nunca saibamos a verdade, pois pouquíssimas autópsias foram realizadas.
A dra. Chou disse que uma das dúvidas diz respeito à origem do coágulo: um ataque direto às células sanguíneas ou "um problema de fogo amigo" causado pela resposta do sistema imunológico do paciente.
“Será que, quando o corpo tenta combater o vírus, o sistema imunológico acaba prejudicando o cérebro?", indagou ela. A dra. Chou espera responder perguntas como essa analisando os derrames e outras complicações neurológicas observadas em pacientes da covid-19 tratados em 68 centros médicos de 17 países.
A Thomas Jefferson University Hospitals, que opera 14 centros médicos na Filadélfia, e a NYU Langone, em Nova York, identificaram que 12 dos pacientes tratados por apresentarem grandes coágulos bloqueando o sangue no cérebro durante um período de três semanas tinham contraído o vírus. Desses, 40% tinham menos de 50 anos, e não apresentavam fatores de risco substanciais. O estudo está sob análise de uma revista de medicina, de acordo com o neurocirurgião Pascal Jabbour, da Thomas Jefferson.
Jabbour e o coautor do estudo, Eytan Raz, professor-assistente de neurorradiologia da NYU Langone, disse que os derrames em pacientes com a covid-19 desafiam o raciocínio convencional. “Estamos acostumados a pensar em uma pessoa de 60 anos como jovem em se tratando dos AVCs hemorrágicos mais graves", disse Raz a respeito dos derrames mais mortíferos. “Nunca vimos tantos pacientes na faixa dos 50, 40 e fim dos 30 anos.”
Raz se indagou se o maior número de pacientes jovens decorre do fato de estes serem mais resistentes do que os idosos às dificuldades respiratórias causadas pela covid-19: “Com isso, sobrevivem ao problema pulmonar, mas, com o tempo, desenvolvem outros problemas".
Jabbour disse que muitos dos casos tratados por ele apresentam características incomuns. Os coágulos no cérebro costumam aparecer nas artérias, que bombeiam o sangue a partir do coração, mas, nos pacientes com covid-19, ele também os observa nas veias, que bombeiam o sangue na direção oposta e são mais difíceis de tratar. Alguns pacientes também estão apresentando mais de um coágulo grande na cabeça, algo muito incomum.
“Tratamos um vaso sanguíneo e o procedimento transcorre bem, mas em seguida o paciente tem um grande derrame" em decorrência de um coágulo em outra parte do cérebro, disse ele.
No Mount Sinai, maior rede médica de Nova York, o médico e pesquisador J Mocco disse que o número de pacientes que chegam com grandes coágulos no cérebro dobrou durante as três semanas da pandemia da covid-19, chegando a mais de 32, mesmo com uma queda no número de outras emergências. Mais da metade dos casos teve resultado positivo para o teste da covid-19.
O número de pacientes não é o único dado incomum. A primeira onda da pandemia atingiu desproporcionalmente os mais velhos e aqueles com doença cardíaca, diabetes, obesidade e outras condições pré-existentes. Os pacientes da covid-19 tratados após derrames no Mount Sinai eram mais jovens e, geralmente, não apresentavam outros fatores de risco.
Em média, os pacientes de derrame com covid-19 eram 15 anos mais jovens do que pacientes de derrame não contaminados pelo vírus.
De acordo com Mocco, “estatisticamente, são as pessoas com menor probabilidade de sofrerem derrames".
Mocco, que dedicou a carreira ao estudo dos derrames e ao seu tratamento, disse ter ficado “completamente chocado" com a análise. Ele apontou que o elo entre a covid-19 e os derrames “é uma das correlações mais claras e profundas que já observei".
“É um indício poderoso demais para ser atribuído a uma coincidência", disse Mocco.
Em carta que será publicada na New England Journal of Medicine, na semana que vem, a equipe do Mount Sinai detalha cinco estudos de caso de pacientes jovens que tiveram derrames em casa entre 23 de março e 7 de abril. São leituras difíceis: as vítimas tinham 33, 37, 39, 44 e 49 anos, todos em casa quando começaram a sentir sintomas súbitos, entre eles dificuldade na fala, confusão mental, perda de movimentos em um lado do rosto e dormência em um dos braços.
Um morreu, dois seguem hospitalizados, um foi encaminhado à reabilitação e um foi liberado para voltar para casa, sob os cuidados do irmão. Apenas um dos cinco pacientes, uma mulher e 33 anos, consegue falar.
Oxley, o neurologista interventor, disse que um aspecto notável dos casos era o tempo que os pacientes esperaram antes de chamar a emergência.
A paciente de 33 anos estava saudável, mas passou cerca de uma semana com tosse e dor de cabeça. No decorrer de 28 horas, percebeu que a fala estava arrastada e que perdia a força e a sensibilidade do lado esquerdo do corpo, mas, de acordo com os pesquisadores, “demorou para entrar em contato com a emergência por medo da epidemia de covid-19".
Na realidade, ela já estava contaminada.
Quando chegou ao hospital, uma tomografia mostrou que ela tinha dois coágulos no cérebro e pulmões com textura de “vidro moído" - indicadora da infecção pela covid-19. Recebeu dois tipos de tratamento para tentar desfazer os coágulos e, no décimo dia, tinha melhorado o bastante para receber alta.
Oxley disse que o mais importante é entender que os derrames de maiores proporções podem ser tratados com sucesso. Com frequência, os médicos conseguem reabrir vasos sanguíneos obstruídos com técnicas de extração do coágulo ou implantação de stents. Mas é preciso agir rápido, idealmente em até seis horas do episódio, sem esperar mais do que 24 horas, disse Oxley: “O recado que estamos passando é que, se você tem sintomas de derrame, deve chamar a ambulância imediatamente. "
Quanto ao paciente de 44 anos que Oxley estava tratando, os médicos conseguiram remover o grande coágulo no fim de março, mas o paciente segue com complicações. Segue hospitalizado essa semana, pouco mais de um mês após sua entrada no setor de emergência. /TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL
https://saude.estadao.com.br/noticias/g ... 003283840
Coronavírus: cientistas de Oxford preveem vacina para setembro... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias ... copiaecola
O teste da vacina depende do número de infectados na população. Quanto mais gente infectada mais rápido ela pode ficar pronta. A alegação é que não é eticamente aceitável contaminar pessoas propositadamente para testar a vacina. Se cair o número de infectados o prazo pode se esticar em 6 meses.
Perguntas...
- É eticamente aceitável não contaminar voluntários?
- É eticamente aceitável esticar o prazo de teste e consequentemente aumentar o número de vítimas que poderiam estar curadas se a vacina fosse testada com infecção compulsória de voluntários?
- É eticamente aceitável testar a vacina em outros países onde a infecção está avançando?
O teste da vacina depende do número de infectados na população. Quanto mais gente infectada mais rápido ela pode ficar pronta. A alegação é que não é eticamente aceitável contaminar pessoas propositadamente para testar a vacina. Se cair o número de infectados o prazo pode se esticar em 6 meses.
Perguntas...
- É eticamente aceitável não contaminar voluntários?
- É eticamente aceitável esticar o prazo de teste e consequentemente aumentar o número de vítimas que poderiam estar curadas se a vacina fosse testada com infecção compulsória de voluntários?
- É eticamente aceitável testar a vacina em outros países onde a infecção está avançando?
- Fernando Silva
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https://vejario.abril.com.br/coronaviru ... -a-doenca/Coronavírus: 10 fake news sobre a doença
VEJA RIO separou informações falsas vinculadas ao vírus na internet que podem confundir a população
1 – A ingestão de alimentos alcalinos combate o novo coronavírus:
Nesta mensagem que circula pelas redes sociais é dito que o pH do covid-19 varia entre 5,5 e 8,5 e aconselha a comer alimentos com pH superior. O pH é uma escala de 0 a 14 que mede a concentração de íons de hidrogênio, e serve para medir o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução ou substância. Não é possível mudar o pH da sua garganta ou do seu pulmão (onde chega o vírus) pelo fato de a alimentação ser mais ácida ou mais básica. Os alimentos são processados no estômago, que tem pH muito ácido. Quando os nutrientes são absorvidos pelo sangue, o pH não é mais relevante.
2 – O café tem substâncias que combatem o coronavírus:
De acordo com o texto na internet, o médico chinês Li Wenliang, um dos primeiros a identificar o surto do covid-19, teria deixado arquivos que mostram que a bebida poderia afastar o vírus. Não existe qualquer bebida, alimento ou vitamina capaz de eliminar o novo vírus, seja na prevenção, seja no combate da Covid-19, alertam reiteradamente todas as autoridades de saúde
3 – Foto que mostra paciente curado do coronavírus após uso de medicamento:
Compartilham nas redes sociais a foto de um homem na cama de um hospital com uma legenda que diz ser ele um dos casos graves da doença e que ele foi curado após tomar medicamento de caráter experimental. A foto foi tirado em julho de 2019 e o homem que aparece na fotografia é o arquiteto e pintor Walter Hugo Balestra.
4 – O vírus não é transmitido em locais com temperatura acima de 20ºC:
Esta ideia é atribuída a pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) por conta de um estudo feito por eles sobre o impacto da temperatura na transmissão do novo coronavírus. Mas isso nunca foi dito na pesquisa. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o vírus é, sim, transmitido em áreas mais quentes. “Segundo as evidências obtidas até agora, o vírus responsável pela Covid-19 pode ser transmitido em todas as áreas, incluindo áreas com clima quente e úmido”, diz a entidade
5 – Israel adotou o isolamento vertical
A mensagem inclusive reforça a ideia errônea que quanto mais jovens pegarem o vírus é melhor para criar imunidade. O país, na verdade, reforçou na semana passada as medidas de confinamento. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Israel falou: “”Está decidido que violar as proibições constituirá uma ofensa criminal. Infratores estarão sujeitos a multa administrativa. Os regulamentos fornecem à polícia a autoridade para fazer cumprir essas instruções”.
6 – O início do surto de H1N1 no Brasil matou mais que o Covid-19
O pastor evangélico Silas Malafaia, que tem defendido as igrejas abertas, compartilhou em suas redes uma notícia falsa que em 2009, no surto de H1N1, teria tido 2 mil mortes a mais em comparação a Covid-19. Na tabela de comparação, ele usa o número de registros contabilizados até o dia 18 de março no Brasil. A questão é que os períodos de tempo não são comparáveis, já que o número de mortos apontado por ela pela H1N1 foi em dois anos da circulação da doença. Segundo o último balanço do Ministério da Saúde (de 25/3), são 2 433 contaminados pelo novo coronavírus no país. Já houve 57 mortes. Os dados se referem a um período menor que um mês. Em 30 dias de H1N1 em 2009, ou seja, um período inclusive maior, foram registrados 627 casos e apenas uma morte.
7 – Auto-hemoterapia cura o coronavírus
A auto-hemoterapia é um procedimento médico que retira sangue da veia do braço e aplica nas nádegas. Na internet, circula um vídeo em que um homem se diz curado do vírus após realizar o processo. A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular não reconhece do ponto de vista científico o procedimento da auto-hemoterapia e lembra que a resolução 1.499/98 do Conselho Federal de Medicina (CFM), em seu artigo 1º, “proíbe aos médicos a utilização de práticas terapêuticas não reconhecidas pela comunidade científica”. A ABHH afirma que não existe na literatura médica, tanto nacional quanto internacional, qualquer estudo com evidências científicas sobre o tema.
8 – Ozonioterapia mata a Covid-19
A ozonioterapia é uma técnica antiga, porém, ainda considerada experimental pelo Conselho Federal de Medicina. Ela consiste no uso de uma mistura de ozônio e oxigênio para aumentar o fluxo sanguíneo. Não há evidências científicas que permitam seu uso médico no Brasil, de acordo com o conselho. Os internautas se depararam na web com a mensagem que diz que a terapia é “uma arma poderosa para combater o surto”. É fake.
9 – Gargarejo com água morna, sal e vinagre elimina o vírus
Os internautas acharam na web uma mensagem falsa dizando que o coronavírus permanece na garganta quatro dias antes de chegar aos pulmões. A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e especialistas refutam a ideia
10 – Cientistas americanos criaram a vacina contra o coronavírus
Infelizmente, não existe em país algum até o momento qualquer tipo de vacina que combata o vírus.
Achados 100 cadáveres em 2 caminhões em Nova York após queixas de fedor
(VÍDEO)© AP Photo / John Minchillo
AMÉRICAS
10:29 30.04.2020(atualizado 10:30 30.04.2020)
Tema:Situação em torno da pandemia de COVID-19 no fim de abril (133)
Na cidade de Nova York, foram encontrados dois caminhões com dezenas de cadáveres dentro de cada um após vizinhança ter se queixado de cheiro desagradável.
Trata-se de 100 cadáveres em decomposição, que foram alocados em dois caminhões não refrigerados. O fedor começou a ser sentido pela vizinhança, que decidiu tomar uma providência.
Os dois veículos estavam estacionados no Brooklyn, bairro de Nova York, mais precisamente perto de uma agência funerária. Em cada caminhão, havia 50 cadáveres. De acordo com o dono da agência funerária Andrew T. Cleckley, os corpos começaram a feder quando o sistema refrigerador dos caminhões "parou de funcionar".
Caminhões refrigerados são usados para manter temporariamente cadáveres, quando agências funerárias atingem seu limite. De acordo com testemunhas, a agência funerária em questão está há um mês realocando cadáveres de um caminhão não refrigerado para outro, escreve tabloide britânico Daily Star.
A cidade de Nova York tem estado durante as últimas semanas sob enorme pressão devido à pandemia do novo coronavírus, que sobrecarregou enormemente as capacidades de agências funerárias e cemitérios.
O número de mortes só em Nova York atingiu 18.076 nesta quinta-feira (30), enquanto os Estados Unidos continuam sendo o epicentro da doença com 1,040 milhão de infectados e quase 61 mil mortes.
Embora autoridades não vejam nenhum tipo de criminalidade, o canal de televisão abc7NY informou que o Departamento de Saúde de Nova York vai realizar uma investigação sobre tratamento inadequado de cadáveres.
O governo municipal de Nova York já enviou recursos e equipamentos apropriados para manter os corpos como uma alternativa temporária.
https://br.sputniknews.com/americas/202 ... dor-video/
(VÍDEO)© AP Photo / John Minchillo
AMÉRICAS
10:29 30.04.2020(atualizado 10:30 30.04.2020)
Tema:Situação em torno da pandemia de COVID-19 no fim de abril (133)
Na cidade de Nova York, foram encontrados dois caminhões com dezenas de cadáveres dentro de cada um após vizinhança ter se queixado de cheiro desagradável.
Trata-se de 100 cadáveres em decomposição, que foram alocados em dois caminhões não refrigerados. O fedor começou a ser sentido pela vizinhança, que decidiu tomar uma providência.
Os dois veículos estavam estacionados no Brooklyn, bairro de Nova York, mais precisamente perto de uma agência funerária. Em cada caminhão, havia 50 cadáveres. De acordo com o dono da agência funerária Andrew T. Cleckley, os corpos começaram a feder quando o sistema refrigerador dos caminhões "parou de funcionar".
Caminhões refrigerados são usados para manter temporariamente cadáveres, quando agências funerárias atingem seu limite. De acordo com testemunhas, a agência funerária em questão está há um mês realocando cadáveres de um caminhão não refrigerado para outro, escreve tabloide britânico Daily Star.
A cidade de Nova York tem estado durante as últimas semanas sob enorme pressão devido à pandemia do novo coronavírus, que sobrecarregou enormemente as capacidades de agências funerárias e cemitérios.
O número de mortes só em Nova York atingiu 18.076 nesta quinta-feira (30), enquanto os Estados Unidos continuam sendo o epicentro da doença com 1,040 milhão de infectados e quase 61 mil mortes.
Embora autoridades não vejam nenhum tipo de criminalidade, o canal de televisão abc7NY informou que o Departamento de Saúde de Nova York vai realizar uma investigação sobre tratamento inadequado de cadáveres.
O governo municipal de Nova York já enviou recursos e equipamentos apropriados para manter os corpos como uma alternativa temporária.
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Coágulos misteriosos são a nova complicação letal da COVID-19
Depois de quase três semanas em uma unidade de terapia intensiva em Los Angeles, os médicos que tratavam de Nick Cordero, um ator da Broadway de 41 anos, infectado com a COVID-19, tiveram que amputar sua perna direita.
Seu fluxo sanguíneo tinha sido bloqueado por um coágulo: mais uma perigosa complicação desta doença reportada na linha de frente de combate à pandemia na China, na Europa e nos Estados Unidos.
[...]
https://www.istoedinheiro.com.br/coagul ... -covid-19/
Depois de quase três semanas em uma unidade de terapia intensiva em Los Angeles, os médicos que tratavam de Nick Cordero, um ator da Broadway de 41 anos, infectado com a COVID-19, tiveram que amputar sua perna direita.
Seu fluxo sanguíneo tinha sido bloqueado por um coágulo: mais uma perigosa complicação desta doença reportada na linha de frente de combate à pandemia na China, na Europa e nos Estados Unidos.
[...]
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- Fernando Silva
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Se é para fazer o mal, vamos fazer direito, por completo.JJ_JJ escreveu: ↑Qui, 30 Abril 2020 - 12:09 pmCoágulos misteriosos são a nova complicação letal da COVID-19
Depois de quase três semanas em uma unidade de terapia intensiva em Los Angeles, os médicos que tratavam de Nick Cordero, um ator da Broadway de 41 anos, infectado com a COVID-19, tiveram que amputar sua perna direita.
Seu fluxo sanguíneo tinha sido bloqueado por um coágulo: mais uma perigosa complicação desta doença reportada na linha de frente de combate à pandemia na China, na Europa e nos Estados Unidos.
[...]
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A nova propaganda do governo agora é divulgar o número de pessoas que não vieram a óbito devido ao Covid-19 como "pessoas salvas", tentando indiretamente minimizar o número de mortos.
Pelas estatísticas oficiais, a letalidade do vírus no Brasil está em torno de 5%. Então, para cada 20 pessoas que se infectam, cerca de 1 irá morrer e as outras 19 serão "salvas". Quanto mais pessoas forem infectadas, é esperado que o número de "vidas salvas", isto é, que pegaram o vírus e não vieram a óbito, também cresça.
Analogia completamente sem sentido e irrelevante, principalmente quando sabemos que a maioria dos infectados por esta doença não ficam em estado grave.
É como se de repente, os acidentes de trânsito aumentassem subitamente, muito além do normal. Porém, a cada 20 pessoas acidentadas, somente 1 morreria. E ao invés de se preocupar com este aumento anormal de acidentes, o governo estivesse comemorando a quantidade de pessoas que foram salvas porque se acidentaram e não morreram.
Ou, se caso tivéssemos uma onda generalizada de assaltos, porém os assaltantes só iriam matar uma a cada 20 pessoas assaltadas. Neste caso o governo também comemoraria a quantidade de pessoas que foram assaltadas mas não morreram pelos assaltantes?
Ou, se caso tivéssemos uma onda generalizada de assaltos, porém os assaltantes só iriam matar uma a cada 20 pessoas assaltadas. Neste caso o governo também comemoraria a quantidade de pessoas que foram assaltadas mas não morreram pelos assaltantes?
Cinzu escreveu: ↑Qui, 30 Abril 2020 - 16:26 pm
A nova propaganda do governo agora é divulgar o número de pessoas que não vieram a óbito devido ao Covid-19 como "pessoas salvas", tentando indiretamente minimizar o número de mortos.
Pelas estatísticas oficiais, a letalidade do vírus no Brasil está em torno de 5%. Então, para cada 20 pessoas que se infectam, cerca de 1 irá morrer e as outras 19 serão "salvas". Quanto mais pessoas forem infectadas, é esperado que o número de "vidas salvas", isto é, que pegaram o vírus e não vieram a óbito, também cresça.
Analogia completamente sem sentido e irrelevante, principalmente quando sabemos que a maioria dos infectados por esta doença não ficam em estado grave.
Esta letalidade aí é a calculada sobre número infectados identificados/testados, como na realidade o número de infectados é muito muito maior, a letalidade real deve ser uns 0,5% (ou menos). Entretanto isto não significa que é uma gripezinha sem importância, mesmo esses 0,5 % do total de infectados significam um monte de gente indo para cova e com muito sofrimento, além do que os casos se concentram em um período curto o que traz o colapso de sistemas de saúde e também abarrota o sistema funerário.
Sem falar nos que não morrem, mas ficam com sequelas.
.
Sim, por isso eu disse que esta seria a letalidade baseada nas estatísticas oficiais. Mais especificamente, 6,94% (5900 mortos para 85k casos confirmados, até o momento). Embora não se sabe o real número de infectados, estimam que seja cerca de 10 vezes superior aos casos confirmados. Então dá pra supor uma letalidade real em torno de 0,7%.
Porém, o interessante desta imagem é que o governo ignorou os mortos e basicamente separou o total de casos que já tivemos em "pessoas salvas" e "pessoas em recuperação", dando a entender, além do que já expus acima, que os infectados ativos ("pessoas em recuperação") são pessoas que já estão melhorando . Mas sabemos que a partir do momento que alguém é diagnosticado, o quadro ainda pode se agravar muito, podendo até vir a óbito.
Porém, o interessante desta imagem é que o governo ignorou os mortos e basicamente separou o total de casos que já tivemos em "pessoas salvas" e "pessoas em recuperação", dando a entender, além do que já expus acima, que os infectados ativos ("pessoas em recuperação") são pessoas que já estão melhorando . Mas sabemos que a partir do momento que alguém é diagnosticado, o quadro ainda pode se agravar muito, podendo até vir a óbito.
Não é só o número de infectados por COVID-19 a variável que sofre o problema da subnotificação. O número de mortes por COVID-19 também e muito:
https://www.twitter.com/nntaleb/status/ ... 4696143872
https://www.twitter.com/MBLivre/status/ ... 76/photo/1
A ta
https://www.twitter.com/nntaleb/status/ ... 4696143872
https://www.twitter.com/MBLivre/status/ ... 76/photo/1
A ta
- Fernando Silva
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https://oglobo.globo.com/sociedade/coro ... o-24403534Brasil passa de 85 mil infectados, mais do que a China
O Brasil já tem mais casos do novo coronavírus confirmados do que a China, onde a pandemia teve origem, e é a décima nação com o maior número de contágios no mundo — o país já havia ultrapassado os chineses em número de mortes. O Ministério da Saúde confirmou 7.218 casos nas últimas 24 horas, a maior quantidade diária já registrada. Ao todo, o Brasil contabiliza 85.380 infectados e 5.901 óbitos.
O que isso significa: o Brasil tem a maior taxa de contágio do coronavírus no mundo aponta levantamento do Imperial College de Londres. O índice, de 2,8, mostra que cada infectado no país transmite o vírus para quase três outras pessoas. O estudo estima que o país poderá registrar 5.680 mortes na próxima semana.
Entre as 48 nações analisadas, apenas Brasil e EUA apresentam esta tendência na escalada do número de mortes.
Pelo crescimento atual, o número de casos diários tem dobrado em média a cada 5 dias.
Geralmente feriados e fins-de-semana registram menor quantidade de casos pois pelo que parece, menos teste são feitos devido ao menor número de funcionários. Então chuto que lá por segunda ou terça-feira o número de mortos por dia já vai estar em cerca de mil pro dia.
E pela nossa situação atual, não há ainda uma perspectiva de melhora. Não dá pra ter ideia de quando será o pico. É muito provável que nos tornemos o top 1 mundial em números absolutos de infectados e mortos.
Geralmente feriados e fins-de-semana registram menor quantidade de casos pois pelo que parece, menos teste são feitos devido ao menor número de funcionários. Então chuto que lá por segunda ou terça-feira o número de mortos por dia já vai estar em cerca de mil pro dia.
E pela nossa situação atual, não há ainda uma perspectiva de melhora. Não dá pra ter ideia de quando será o pico. É muito provável que nos tornemos o top 1 mundial em números absolutos de infectados e mortos.
- Agnoscetico
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Estudo chinês aponta eficácia de injeção para tratar casos graves de covid...
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias ... avirus.htm
(...)
Live de um quase "libertário" pró-estado (por mais contraditório que isso seja; pois chegou a defender certas posições do Bozo como militarismo, e uso do exército e tropas federais pra se impor contra governos estaduais no caso do Covid) sendo contra o lockdown, e um desses que acha Covid é uma gripezinha:
https://youtu.be/x-b7jrj2UFI?t=290
youtu.be/x-b7jrj2UFI
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias ... avirus.htm
(...)
Live de um quase "libertário" pró-estado (por mais contraditório que isso seja; pois chegou a defender certas posições do Bozo como militarismo, e uso do exército e tropas federais pra se impor contra governos estaduais no caso do Covid) sendo contra o lockdown, e um desses que acha Covid é uma gripezinha:
https://youtu.be/x-b7jrj2UFI?t=290
youtu.be/x-b7jrj2UFI
- Fernando Silva
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https://oglobo.globo.com/sociedade/novo ... a-24407704Novos sintomas da Covid-19 enganam médicos e mostram outra face da doença
Especialistas relatam manifestações que vão bem além da falta de ar e do cansaço, incluindo complicações que podem ser potencialmente fatais
Dores lombares, desorientação, extremo cansaço e uma sinistra falta de oxigênio agora estão entre os sintomas da infecção pelo coronavírus.
Novos sintomas:
Os primeiros sintomas detectados, como dificuldade para respirar, febre e tosse, permanecem. Mas, entre as manifestações que se observam, além de perda total de olfato e paladar, estão os chamados “dedos de Covid” (dos pés, inchados e inflamados), conjuntivite, erupções na pele, toda sorte de dores musculares e articulares e sinais neurológicos, como perda de equilíbrio.
Onde o vírus se instala:
- Agnoscetico
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- Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am
Brasil desperta alerta mundial com 4º maior número de casos em duas semanas...
https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... emanas.htm
Pandemia dá espaço à repressão e países têm prisões, agressões e mortes... -
https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... umanos.htm
https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... emanas.htm
Pandemia dá espaço à repressão e países têm prisões, agressões e mortes... -
https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... umanos.htm
Excelente notícia!!!
https://revistagalileu.globo.com/Cienci ... cov-2.htmlCientistas descobrem anticorpo que bloqueia infecção por Sars-CoV-2
Pesquisadores da Universidade de Utrecht, do Erasmus Medical Center e do Harbor BioMed identificaram um anticorpo totalmente humano que impede o novo coronavírus Sars-CoV-2 de infectar células em culturas cultivadas. A descoberta foi publicada na Nature Communications nesta segunda-feira (4) e pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos para a Covid-19.
Segundo os pesquisadores, o estudo focou em anticorpos conhecidos por combaterem o Sars-CoV, causador da Sars, que surgiu na China em 2002. Eles identificaram que um desses anticorpos também é capaz de neutralizar a infecção por Sars-CoV-2, causador da Covid-19, em culturas celulares.
"Esse anticorpo neutralizante tem potencial para alterar o curso da infecção no hospedeiro infectado, apoiar a eliminação do vírus ou proteger um indivíduo não infectado que é exposto ao vírus", afirmou Berend-Jan Bosch, líder da pesquisa, em comunicado.
saiba mais
Bosch observou que o anticorpo se liga a uma propriedade existente tanto no Sars-CoV quanto no Sars-CoV-2, o que explica sua capacidade de neutralizar os dois microrganismos. "Esse recurso de neutralização cruzada do anticorpo é muito interessante e sugere que ele pode ter potencial na mitigação de doenças causadas por coronavírus — potencialmente emergentes no futuro", disse Bosch.
A equipe ressalta que muito trabalho ainda é necessário para avaliar se esse anticorpo pode proteger ou reduzir a gravidade da Covid-19 em humanos. Ainda assim, os pesquisadores esperam desenvolver o anticorpo e, se possível, viabilizar um tratamento para a infecção causada pelo novo coronavírus. "Acreditamos que nossa tecnologia pode contribuir para atender a essa necessidade de saúde pública mais urgente e estamos buscando várias outras vias de pesquisa", comentou Jingsong Wang, um dos especialistas.
- Agnoscetico
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- Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am
Parece que tão querendo mascarar os fatos:
Em novo balanço, ministério faz casos e morte por covid-19 "sumirem" no AM...
https://www.bol.uol.com.br/noticias/202 ... -no-am.htm
Em novo balanço, ministério faz casos e morte por covid-19 "sumirem" no AM...
https://www.bol.uol.com.br/noticias/202 ... -no-am.htm
- Fernando Silva
- Conselheiro
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
https://oglobo.globo.com/sociedade/coro ... o-24410435Estudo: maioria dos contaminados por coronavírus no Brasil têm de 20 a 39 anos
O Brasil rejuvenesceu a Covid-19, alerta a epidemiologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz. A maioria dos contaminados tem entre 20 e 39 anos, e o país tem percentual maior de mortes para pessoas com menos de 50 anos do que outras nações largamente afetadas pelo novo coronavírus, como Itália, Espanha e Estados Unidos. A face jovem do vírus se destaca no município do Rio de Janeiro, onde 43% das internações são de pessoas entre 30 e 49 anos.
Por que isso acontece: o fenômeno é resultado da combinação da pirâmide etária brasileira com o baixo grau de distanciamento social. O fator socioeconômico também influencia: “Os jovens em maior risco são os de classes mais baixas, que precisam sair para trabalhar. A doença espelha nossa demografia e nossa disparidade social”, afirma Dalcolmo.
Mais detalhes: o coronavírus também tem vitimado crianças. Apesar de não ser expressivo, o número de casos em menores de idade tem alertado especialistas. No Rio, 12% dos infectados têm menos de 9 anos.
Pode ser também que o público de risco (>60) esteja menos exposto, evidenciando eficácia de um isolamento (espontâneo) vertical simultâneo ao horizontal.
05 DE MAIO DE 2020, 11H46
Fundador dos Titãs morre em decorrência da Covid-19
Ciro Pessoa é coautor de alguns dos sucessos da banda, entre eles “Sonífera Ilha”
Ciro Pessoa, um dos fundadores da banda Titãs, e autor de alguns dos sucessos como “Sonífera Ilha”, morreu na madrugada desta terça-feira (5), aos 62 anos, em decorrência de complicações com a Covid-19.
Segundo Isabela Johansen, ex-mulher do músico, Ciro “estava lutando contra o câncer e nas idas e vindas ao hospital, acabou contraindo Covid-19. Foi internado, mas infelizmente não resistiu”.
https://revistaforum.com.br/cultura/fun ... -civid-19/
Fundador dos Titãs morre em decorrência da Covid-19
Ciro Pessoa é coautor de alguns dos sucessos da banda, entre eles “Sonífera Ilha”
Ciro Pessoa, um dos fundadores da banda Titãs, e autor de alguns dos sucessos como “Sonífera Ilha”, morreu na madrugada desta terça-feira (5), aos 62 anos, em decorrência de complicações com a Covid-19.
Segundo Isabela Johansen, ex-mulher do músico, Ciro “estava lutando contra o câncer e nas idas e vindas ao hospital, acabou contraindo Covid-19. Foi internado, mas infelizmente não resistiu”.
https://revistaforum.com.br/cultura/fun ... -civid-19/
05 DE MAIO DE 2020, 15H41
Mulher que espalhou fake news sobre caixões vazios em BH pode pegar 9 anos de prisão
Polícia procura pela autora do vídeo em que afirma que a capital mineira está enterrando caixões com pedras como se fossem mortos por coronavírus
Reprodução
Por Redação
A Polícia Civil de Belo Horizonte está trabalhando para identificar e localizar a autora de um vídeo que circula pelas redes sociais que traz a fake news de que a cidade estaria enterrando caixões vazios como se fosse vítimas de coronavírus.
Informações como essa, espalhadas principalmente por bolsonaristas, têm circulado também em outras regiões do país com o intuito de minimizar a pandemia e dizer que governos estaduais e prefeituras estão enganando a população.
No vídeo em questão, uma mulher com sotaque mineiro afirma que “a Globo não mostra” caixões sendo enterrados em Belo Horizonte com pedras e madeira no lugar dos corpos – informação rechaçada pela prefeitura.
De acordo com o delegado Wagner Sales, responsável pelas investigações, a autora do vídeo pode responder por três crimes: denunciação caluniosa, difamação contra o prefeito de Belo Horizonte e pela contravenção penal de propagação de pânico – o que pode culminar em até 9 anos de prisão.
“O que a gente precisa e busca nesta investigação é saber os motivos, o porquê desse tipo de conduta no momento em que a sociedade passa por tanta dificuldade. As pessoas sofrem com as consequências econômicas e sanitárias do coronavírus e uma pessoa, de forma irresponsável e criminosa, vem nas redes sociais produzir, publicar e propagar esse tipo de vídeo”, afirmou o delegado.
https://revistaforum.com.br/coronavirus ... de-prisao/
Mulher que espalhou fake news sobre caixões vazios em BH pode pegar 9 anos de prisão
Polícia procura pela autora do vídeo em que afirma que a capital mineira está enterrando caixões com pedras como se fossem mortos por coronavírus
Reprodução
Por Redação
A Polícia Civil de Belo Horizonte está trabalhando para identificar e localizar a autora de um vídeo que circula pelas redes sociais que traz a fake news de que a cidade estaria enterrando caixões vazios como se fosse vítimas de coronavírus.
Informações como essa, espalhadas principalmente por bolsonaristas, têm circulado também em outras regiões do país com o intuito de minimizar a pandemia e dizer que governos estaduais e prefeituras estão enganando a população.
No vídeo em questão, uma mulher com sotaque mineiro afirma que “a Globo não mostra” caixões sendo enterrados em Belo Horizonte com pedras e madeira no lugar dos corpos – informação rechaçada pela prefeitura.
De acordo com o delegado Wagner Sales, responsável pelas investigações, a autora do vídeo pode responder por três crimes: denunciação caluniosa, difamação contra o prefeito de Belo Horizonte e pela contravenção penal de propagação de pânico – o que pode culminar em até 9 anos de prisão.
“O que a gente precisa e busca nesta investigação é saber os motivos, o porquê desse tipo de conduta no momento em que a sociedade passa por tanta dificuldade. As pessoas sofrem com as consequências econômicas e sanitárias do coronavírus e uma pessoa, de forma irresponsável e criminosa, vem nas redes sociais produzir, publicar e propagar esse tipo de vídeo”, afirmou o delegado.
https://revistaforum.com.br/coronavirus ... de-prisao/
Cientista russo revela a melhor forma de conseguir imunidade ao coronavírus
© CC BY 2.0 / NIAID-RML
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
11:08 04.05.2020 URL curta
Tema:Pandemia da COVID-19 e o mundo no início de maio (44)
2326
Professor universitário russo de fisiopatologia indica em que condições o organismo humano melhor pode produzir os anticorpos necessários que lhe assegurem imunidade contra novo coronavírus.
O professor de Fisiopatologia da Primeira Universidade Médica Estatal de Moscou I.M. Sechenov, Anton Ershov, explicou ao jornal Rossiyskaya Gazeta sob que condições o organismo consegue formar a imunidade ideal ao novo coronavírus SARS-CoV-2.
Segundo Ershov, a manifestação da doença sob uma forma moderada e sem recurso a uso excessivo de medicamentos cria as condições para a formação de um nível ideal de imunidade.
"É quando o corpo forma a máxima imunidade a ele [vírus]", afirmou Ershov.
Segundo o professor, uma imunidade adequada que proporcione a devida proteção contra a infecção, não ocorre em outras duas situações.
A primeira, em caso de manifestação muito leve da doença, pois, apesar da infecção, a reduzida presença viral leva o organismo humano a desconsiderar a ameaça, não produzindo a quantidade necessária de anticorpos, e não conseguindo dessa forma a imunidade.
Micrografia eletrônica colorida de uma célula apoptótica (azul) infectada com partículas do vírus SARS-COV-2 (vermelho), também conhecido como novo coronavírus, isolado de uma amostra de paciente. Imagem capturada no Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA (NIAID, na sigla em inglês), em Fort Detrick, Maryland, EUA
© REUTERS / NIAID-IRF
Visão de uma célula infectada pelo SARS-CoV-2 sob um microscópio
A segunda, trata-se das manifestações mais severas da COVID-19, que fragiliza o corpo, que "ficará tão estressado que canalizará todas as suas forças compensatórias para suportar a vida no dado momento, e não para formar uma defesa para o futuro. O organismo simplesmente não tem forças suficientes, sobretudo proteínas para criar anticorpos", explicou Ershov.
O especialista acrescentou que o problema fundamental reside no fato de o atual coronavírus ser demasiado recente e como tal não ter ainda havido tempo suficiente para ser estudado.
Contudo, "sendo um vírus SARS, presume-se que a imunidade ao SARS-CoV-2 também permaneça por dois anos. Mas não há dados confirmados", concluiu o professor.
A pandemia do novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença COVID-19, já atingiu 187 países e territórios, infectou 3.523.121 pessoas e matou 247.752, segundo os últimos dados desta segunda-feira (4) divulgados pela Universidade Johns Hopkins
https://br.sputniknews.com/ciencia_tecn ... ronavirus/
© CC BY 2.0 / NIAID-RML
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
11:08 04.05.2020 URL curta
Tema:Pandemia da COVID-19 e o mundo no início de maio (44)
2326
Professor universitário russo de fisiopatologia indica em que condições o organismo humano melhor pode produzir os anticorpos necessários que lhe assegurem imunidade contra novo coronavírus.
O professor de Fisiopatologia da Primeira Universidade Médica Estatal de Moscou I.M. Sechenov, Anton Ershov, explicou ao jornal Rossiyskaya Gazeta sob que condições o organismo consegue formar a imunidade ideal ao novo coronavírus SARS-CoV-2.
Segundo Ershov, a manifestação da doença sob uma forma moderada e sem recurso a uso excessivo de medicamentos cria as condições para a formação de um nível ideal de imunidade.
"É quando o corpo forma a máxima imunidade a ele [vírus]", afirmou Ershov.
Segundo o professor, uma imunidade adequada que proporcione a devida proteção contra a infecção, não ocorre em outras duas situações.
A primeira, em caso de manifestação muito leve da doença, pois, apesar da infecção, a reduzida presença viral leva o organismo humano a desconsiderar a ameaça, não produzindo a quantidade necessária de anticorpos, e não conseguindo dessa forma a imunidade.
Micrografia eletrônica colorida de uma célula apoptótica (azul) infectada com partículas do vírus SARS-COV-2 (vermelho), também conhecido como novo coronavírus, isolado de uma amostra de paciente. Imagem capturada no Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA (NIAID, na sigla em inglês), em Fort Detrick, Maryland, EUA
© REUTERS / NIAID-IRF
Visão de uma célula infectada pelo SARS-CoV-2 sob um microscópio
A segunda, trata-se das manifestações mais severas da COVID-19, que fragiliza o corpo, que "ficará tão estressado que canalizará todas as suas forças compensatórias para suportar a vida no dado momento, e não para formar uma defesa para o futuro. O organismo simplesmente não tem forças suficientes, sobretudo proteínas para criar anticorpos", explicou Ershov.
O especialista acrescentou que o problema fundamental reside no fato de o atual coronavírus ser demasiado recente e como tal não ter ainda havido tempo suficiente para ser estudado.
Contudo, "sendo um vírus SARS, presume-se que a imunidade ao SARS-CoV-2 também permaneça por dois anos. Mas não há dados confirmados", concluiu o professor.
A pandemia do novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença COVID-19, já atingiu 187 países e territórios, infectou 3.523.121 pessoas e matou 247.752, segundo os últimos dados desta segunda-feira (4) divulgados pela Universidade Johns Hopkins
https://br.sputniknews.com/ciencia_tecn ... ronavirus/
Spike D614G, a nova cepa do coronavírus que pode ser mais contagiosa do que a original
© REUTERS / NIAID-RML/Handout
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
10:54 06.05.2020(atualizado 11:43 06.05.2020)URL curta
Tema:Pandemia da COVID-19 e o mundo no início de maio (50)
Os receios de que o coronavírus sofra mutação para uma cepa mais perigosa parecem ter sido confirmados, já que uma pesquisa identificou que esta possa ser ainda mais contagiosa do que o vírus SARS-CoV-2.
A nova estirpe, denominada Spike D614G, tem vindo a proliferar na Europa desde meados de fevereiro, tendo-se propagado para se tornar a forma dominante e sendo muito mais contagiosa do que a estirpe original que emergiu em Wuhan, por razões ainda desconhecidas.
"O D614G está aumentando em frequência a uma taxa alarmante, indicando uma vantagem de aptidão em relação à cepa original de Wuhan que permite uma propagação mais rápida", lê-se na pesquisa publicada na revista científica bioRxiv.
Além disso, se o vírus não desaparecer à medida que o tempo aquece na estação do verão, não haverá nada que o impeça de se transformar em cada vez mais cepas.
Disseminação global
Realizada por uma equipe conjunta americana e britânica liderada pelo Laboratório Nacional de Los Alamos (EUA), a pesquisa foi divulgada como "aviso prévio" a outros cientistas.
A metodologia dos cientistas envolveu a análise computacional de mais de 6.000 sequências de DNA de coronavírus coletadas em todo o mundo.
"Embora a diversidade observada entre as sequências pandêmicas de SARS-CoV-2 seja baixa, sua rápida disseminação global fornece ao vírus uma ampla oportunidade para a seleção natural atuar sobre mutações raras, mas favoráveis", diz o estudo, adicionando que houve pelo menos 14 mutações diferentes nas sequências de proteínas Spike, apenas uma das quais é a cepa que preocupa todo mundo.
Esta é a cepa da mutação D614G, que provavelmente está causando o aumento da contagiosidade. A mutação afeta as proteínas Spike do lado de fora do vírus, o que permite que o vírus invada as células humanas. Por esse motivo, esses picos até agora têm sido o principal alvo daqueles que tentam projetar vacinas ou medicamentos antivirais para combater o vírus. Atualmente, existem pelo menos 62 vacinas em desenvolvimento, e a maioria delas está focada nas proteínas Spike.
Micrografia eletrônica colorida de uma célula apoptótica (vermelho) infectada com partículas do vírus SARS-COV-2 (amarelo), também conhecido como novo coronavírus, isolado de uma amostra de paciente. Imagem capturada no Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA (NIAID, na sigla em inglês), em Fort Detrick, Maryland
© REUTERS / NIAID / HANDOUT
Micrografia eletrônica colorida de uma célula infectada com partículas do SARS-COV-2
Contudo, ainda não há nenhuma sugestão de que a Spike D614G seja mais mortal que o coronavírus original. O grande problema causado por múltiplas formas de vírus tem a ver com imunidade e vacinação.
Além disso, o desenvolvimento de uma vacina depende do design dos anticorpos para corresponder perfeitamente a espigas específicas do lado de fora do vírus. Se estas estiverem mutadas, qualquer vacina potencial pode não ser específica o suficiente para atingir essa cepa, e o recebimento da vacina não forneceria garantia de imunidade.
https://br.sputniknews.com/ciencia_tecn ... -original/
© REUTERS / NIAID-RML/Handout
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
10:54 06.05.2020(atualizado 11:43 06.05.2020)URL curta
Tema:Pandemia da COVID-19 e o mundo no início de maio (50)
Os receios de que o coronavírus sofra mutação para uma cepa mais perigosa parecem ter sido confirmados, já que uma pesquisa identificou que esta possa ser ainda mais contagiosa do que o vírus SARS-CoV-2.
A nova estirpe, denominada Spike D614G, tem vindo a proliferar na Europa desde meados de fevereiro, tendo-se propagado para se tornar a forma dominante e sendo muito mais contagiosa do que a estirpe original que emergiu em Wuhan, por razões ainda desconhecidas.
"O D614G está aumentando em frequência a uma taxa alarmante, indicando uma vantagem de aptidão em relação à cepa original de Wuhan que permite uma propagação mais rápida", lê-se na pesquisa publicada na revista científica bioRxiv.
Além disso, se o vírus não desaparecer à medida que o tempo aquece na estação do verão, não haverá nada que o impeça de se transformar em cada vez mais cepas.
Disseminação global
Realizada por uma equipe conjunta americana e britânica liderada pelo Laboratório Nacional de Los Alamos (EUA), a pesquisa foi divulgada como "aviso prévio" a outros cientistas.
A metodologia dos cientistas envolveu a análise computacional de mais de 6.000 sequências de DNA de coronavírus coletadas em todo o mundo.
"Embora a diversidade observada entre as sequências pandêmicas de SARS-CoV-2 seja baixa, sua rápida disseminação global fornece ao vírus uma ampla oportunidade para a seleção natural atuar sobre mutações raras, mas favoráveis", diz o estudo, adicionando que houve pelo menos 14 mutações diferentes nas sequências de proteínas Spike, apenas uma das quais é a cepa que preocupa todo mundo.
Esta é a cepa da mutação D614G, que provavelmente está causando o aumento da contagiosidade. A mutação afeta as proteínas Spike do lado de fora do vírus, o que permite que o vírus invada as células humanas. Por esse motivo, esses picos até agora têm sido o principal alvo daqueles que tentam projetar vacinas ou medicamentos antivirais para combater o vírus. Atualmente, existem pelo menos 62 vacinas em desenvolvimento, e a maioria delas está focada nas proteínas Spike.
Micrografia eletrônica colorida de uma célula apoptótica (vermelho) infectada com partículas do vírus SARS-COV-2 (amarelo), também conhecido como novo coronavírus, isolado de uma amostra de paciente. Imagem capturada no Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA (NIAID, na sigla em inglês), em Fort Detrick, Maryland
© REUTERS / NIAID / HANDOUT
Micrografia eletrônica colorida de uma célula infectada com partículas do SARS-COV-2
Contudo, ainda não há nenhuma sugestão de que a Spike D614G seja mais mortal que o coronavírus original. O grande problema causado por múltiplas formas de vírus tem a ver com imunidade e vacinação.
Além disso, o desenvolvimento de uma vacina depende do design dos anticorpos para corresponder perfeitamente a espigas específicas do lado de fora do vírus. Se estas estiverem mutadas, qualquer vacina potencial pode não ser específica o suficiente para atingir essa cepa, e o recebimento da vacina não forneceria garantia de imunidade.
https://br.sputniknews.com/ciencia_tecn ... -original/
Por outro lado o que o estudo não menciona e isto seria possível é que, sendo de baixa letalidade e alto contágio, funcione como uma vacina contra o pp Covid-19. Seus anti-corpos impediriam a reprodução do Covid-19 nas células.
“Perhaps the biggest threat to Brazil’s COVID-19 response is its president, Jair Bolsonaro.”
The coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic reached Latin America later than other continents. The first case recorded in Brazil was on Feb 25, 2020. But now, Brazil has the most cases and deaths in Latin America (105 222 cases and 7288 deaths as of May 4), and these are probably substantial underestimates. Even more worryingly, the doubling of the rate of deaths is estimated at only 5 days and a recent study by Imperial College (London, UK), which analysed the active transmission rate of COVID-19 in 48 countries, showed that Brazil is the country with the highest rate of transmission (R0 of 2·81). Large cities such as São Paulo and Rio de Janeiro are the main hotspots now but there are concerns and early signs that infections are moving inland into smaller cities with inadequate provisions of intensive care beds and ventilators. Yet, perhaps the biggest threat to Brazil's COVID-19 response is its president, Jair Bolsonaro.
When asked by journalists last week about the rapidly increasing numbers of COVID-19 cases, he responded: “So what? What do you want me to do?” He not only continues to sow confusion by openly flouting and discouraging the sensible measures of physical distancing and lockdown brought in by state governors and city mayors but has also lost two important and influential ministers in the past 3 weeks. First, on April 16, Luiz Henrique Mandetta, the respected and well liked Health Minister, was sacked after a television interview, in which he strongly criticised Bolsonaro's actions and called for unity, or else risk leaving the 210 million Brazilians utterly confused. Then on April 24, following the removal of the head of Brazil's federal police by Bolsonaro, Justice Minister Sérgio Moro, one of the most powerful figures of the right-wing government and appointed by Bolsonaro to combat corruption, announced his resignation. Such disarray at the heart of the administration is a deadly distraction in the middle of a public health emergency and is also a stark sign that Brazil's leadership has lost its moral compass, if it ever had one.
Even without the vacuum of political actions at federal level, Brazil would have a difficult time to combat COVID-19. About 13 million Brazilians live in favelas, often with more than three people per room and little access to clean water. Physical distancing and hygiene recommendations are near impossible to follow in these environments—many favelas have organised themselves to implement measures as best as possible. Brazil has a large informal employment sector with many sources of income no longer an option. The Indigenous population has been under severe threat even before the COVID-19 outbreak because the government has been ignoring or even encouraging illegal mining and logging in the Amazon rainforest. These loggers and miners now risk bringing COVID-19 to remote populations. An open letter on May 3 by a global coalition of artists, celebrities, scientists, and intellectuals, organised by the Brazilian photojournalist Sebastião Salgado, warns of an impending genocide.
What are the health and science community and civil society doing in a country known for its activism and outspoken opposition to injustice and inequity and with health as a constitutional right? Many scientific organisations, such as the Brazilian Academy of Sciences and ABRASCO, have long-opposed Bolsonaro because of severe cuts in the science budget and a more general demolition of social security and public services. In the context of COVID-19, many organisations have launched manifestos aimed at the public—such as Pact for Life and Brazil—and written statements and pleas to government officials calling for unity and joined up solutions. Pot-banging from balconies as protest during presidential announcements happens frequently. There is much research going on, from basic science to epidemiology, and there is rapid production of personal protective equipment, respirators, and testing kits.
These are hopeful actions. Yet, leadership at the highest level of government is crucial in quickly averting the worst outcome of this pandemic, as is evident from other countries. In our 2009 Brazil Series, the authors concluded: “The challenge is ultimately political, requiring continuous engagement by Brazilian society as a whole to secure the right to health for all Brazilian people.” Brazil as a country must come together to give a clear answer to the “So what?” by its President. He needs to drastically change course or must be the next to go.
https://www.thelancet.com/journals/lancet/home
- Fernando Silva
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
https://oglobo.globo.com/sociedade/coro ... p-24416142Coronavírus pode se multiplicar nos neurônios, mostra estudo da Unicamp
Estima-se que 30% dos pacientes com Covid-19 apresentem algum tipo de sintoma no sistema nervoso
Cientistas brasileiros conseguiram demonstrar que o coronavírus pode infectar e se multiplicar nos neurônios humanos. A Covid-19 tem sido associada a uma série de distúrbios neurológicos, que vão desde de desorientação a encefalites, indicadores de comprometimento do cérebro.
Estima-se que 30% dos pacientes com Covid-19 apresentem algum tipo de sintoma no sistema nervoso. Porém, não se sabe ainda se esses distúrbios são causados pelo ataque direto do Sars-CoV-2, pela reação descontrolada do sistema imunológico em resposta a ele ou às duas coisas.
- Arcanjo Lúcifer
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- Registrado em: Qua, 04 Março 2020 - 20:44 pm
Ainda estou por aqui, passei a usar máscara na segunda feira só no transporte público que agora não tem jeito.Gigaview escreveu: ↑Ter, 21 Abril 2020 - 02:11 amOk. A escolha é sua e como você é uma pessoa inteligente, acredito que tenha motivos pessoais importantes para justificar racionalmente essa decisão. Boa sorte.Arcanjo Lúcifer escreveu: ↑Seg, 20 Abril 2020 - 23:25 pm
Álcool estou usando, mas máscara de jeito algum vou usar.
- Fernando Silva
- Conselheiro
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
https://oglobo.globo.com/sociedade/coro ... s-24418513Brasil tem novo recorde com 751 mortes em um dia e passa de 145 mil infectados
Com recorde de mortes, Brasil fica atrás apenas dos EUA nos óbitos em 24 horas
A pandemia do novo coronavírus deu novos sinais de aceleração no Brasil. O número de mortes em 24 horas atingiu novo recorde, de 751 óbitos, elevando para 9.898 os casos fatais ligados à Covid-19. Além disso, o país tem 145.328 casos registrados da doença — 10.222 foram confirmados desde ontem.
Outros olhares: apesar do alto número de contágios, a epidemia no Brasil está no estágio inicial, indica novo estudo do Imperial College, de Londres, instituição de referência em medicina no mundo. Assinado por 59 pesquisadores, o relatório aponta que a doença está fora de controle no país e alerta que a crise vai piorar sem a adoção de medidas mais rígidas.
A revista médica britânica “The Lancet” dedicou editorial sobre a situação brasileira, com críticas diretas ao presidente Jair Bolsonaro, apontado como “talvez a maior ameaça à resposta à Covid-19”. O texto coloca o Brasil como um obstáculo para que o mundo possa deter o coronavírus, destaca a repórter especial Ana Lucia Azevedo. “A ‘Lancet’ deu um atestado mundial de insalubridade ao Brasil de Bolsonaro”, diz.
- Fernando Silva
- Conselheiro
- Mensagens: 5662
- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
https://oglobo.globo.com/sociedade/coro ... 9-24417848Maior estudo já feito com hidroxicloroquina mostra que a droga não traz benefício no tratamento da Covid-19
Droga não evitou que pacientes fossem parar no respirador nem reduziu a taxa de mortalidade, conclui análise da Universidade de Columbia, em Nova York
A revista lembra que a suposição de que cloroquina e hidroxicloroquina, com ou sem combinação com azitromicina, teriam ação terapêutica contra a Covid-19 é baseada, principalmente, em relatos de médicos e, até agora, não teve comprovação por qualquer estudo capaz de sobreviver à revisão por pares.
Ainda assim, essas drogas tiveram a suposta ação anti-Covid-19 defendida publicamente pelos presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos EUA, Donald Trump. Essas drogas não são uma panaceia contra o coronavírus, alertou a NEJM.
Esses presidentes entendem muito de medicina ...
Taxa de contaminação estimada da população (em %) AM - 10,6 PA - 5,05 CE - 4,46 RJ - 3,35 SP - 3,3 PE - 3 ES - 2,24 MA - 2,07 AL - 1,2 PB - 0,64 RN - 0,56 RS - 0,42 BA - 0,4 PR - 0,25 SC - 0,23 MG - 0,13... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultim ... copiaecola
O R0 está maior do que 1 em todos os estados do Brasil citados, mas isso vai de 1,14 em Santa Catarina até 1,9 no Pará. R0 acima de 1 significa que a epidemia está descontrolada e o número de casos registrados continuará a crescer, se mantido o status quo.
O R0 está maior do que 1 em todos os estados do Brasil citados, mas isso vai de 1,14 em Santa Catarina até 1,9 no Pará. R0 acima de 1 significa que a epidemia está descontrolada e o número de casos registrados continuará a crescer, se mantido o status quo.
- Agnoscetico
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Imagina se a doença transmite de forma venérea:
Pesquisadores chineses identificam novo coronavírus em sêmen
https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ci ... n-08052020
Pesquisadores chineses identificam novo coronavírus em sêmen
https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ci ... n-08052020
- Fernando Silva
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
https://blogs.oglobo.globo.com/a-hora-d ... ansar.htmlÉ hora de deixar a cloroquina descansar
Foi o que aconteceu com a hidroxicloroquina (HCQ). Na última semana, finalmente, saiu a prévia de um estudo que realizou todas as etapas que tinham sido “queimadas” na avaliação do uso desse medicamento contra o novo coronavírus.
O estudo mostrou que a HCQ não funciona como antiviral em células do trato respiratório humano, embora tenha funcionado nas células de macaco, genéricas. Os autores testaram também HCQ, e sua combinação com azitromicina, em diferentes doses e momentos da infecção, em camundongos transgênicos e macacos. Não observaram redução de carga viral nem diminuição dos sintomas, ou prevenção da progressão da doença para uma fase mais severa. Simplesmente a HCQ, sozinha ou combinada, não teve efeito nenhum nos animais.
Em tempos mais racionais, qualquer outro candidato a medicamento já seria abandonado neste ponto, entrando para a lista de “boas tentativas” que, infelizmente, não deram em nada: falhou em células específicas, falhou em animais, não tem sentido levar a humanos.
Mas mesmo assim, os defensores mais ardorosos da droga seguem cobrando mais estudos: como crianças mimadas que perdem no par-ou-ímpar, exigem revanches intermináveis até que saia o resultado que querem ver.
Apesar disso, o Bozo voltou a defender a cloroquina hoje no chiqueirinho na porta do palácio. E foi mais além, acusando os "governadores" de dificultarem o seu uso.Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 11 Maio 2020 - 08:23 amhttps://blogs.oglobo.globo.com/a-hora-d ... ansar.htmlÉ hora de deixar a cloroquina descansar
Foi o que aconteceu com a hidroxicloroquina (HCQ). Na última semana, finalmente, saiu a prévia de um estudo que realizou todas as etapas que tinham sido “queimadas” na avaliação do uso desse medicamento contra o novo coronavírus.
O estudo mostrou que a HCQ não funciona como antiviral em células do trato respiratório humano, embora tenha funcionado nas células de macaco, genéricas. Os autores testaram também HCQ, e sua combinação com azitromicina, em diferentes doses e momentos da infecção, em camundongos transgênicos e macacos. Não observaram redução de carga viral nem diminuição dos sintomas, ou prevenção da progressão da doença para uma fase mais severa. Simplesmente a HCQ, sozinha ou combinada, não teve efeito nenhum nos animais.
Em tempos mais racionais, qualquer outro candidato a medicamento já seria abandonado neste ponto, entrando para a lista de “boas tentativas” que, infelizmente, não deram em nada: falhou em células específicas, falhou em animais, não tem sentido levar a humanos.
Mas mesmo assim, os defensores mais ardorosos da droga seguem cobrando mais estudos: como crianças mimadas que perdem no par-ou-ímpar, exigem revanches intermináveis até que saia o resultado que querem ver.
Não adianta. O cara é uma anta mesmo, ou deve ter um laranjal esperando ganhar dinheiro com esse remédio. Ou as duas coisas ao mesmo tempo.
Nada de ilusões, a imunidade de grupo para o coronavírus não surgirá, demonstram cientistas
© AP Photo / Ted S. Warren
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
08:47 11.05.2020URL curta
Tema:Avanço da pandemia de COVID-19 em meados de maio (8)
Enquanto muita gente e alguns governos acreditam na imunidade de grupo como a melhor forma de combater a pandemia, cientistas asseguram que só uma vacina será confiável.
Cientistas do Departamento de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins (EUA) defenderam, em artigo publicado em 9 de maio na página do Centro de Pesquisas do Coronavírus da universidade, que a imunidade de grupo não será alcançada em parte alguma durante o ano de 2020.
"Algumas pessoas creem erradamente que a imunidade de grupo poderia retardar rapidamente a propagação da COVID-19", afirmaram os cientistas, classificando a ideia de "falsa e perigosa".
"Para atingir a imunidade de grupo para a COVID-19, provavelmente 70% ou mais da população precisaria ficar imune", o que em termos norte-americanos significaria que 200 milhões de cidadãos teriam que ser infectados para se atingir esse patamar, escreve-se no artigo.
Isto significaria que, ao ritmo atual da pandemia, a imunidade de grupo só poderia ser alcançada, na melhor das hipóteses, em 2021.
Mas a manterem-se as atuais taxas de mortalidade diária, mais de meio milhão de norte-americanos já teriam morrido de COVID-19 até lá, escrevem os cientistas da Johns Hopkins.
Cientistas trabalham em um laboratório testando amostras da COVID-19 no departamento de saúde de Nova York, durante o surto da doença do coronavírus (COVID-19) na cidade de Nova York, EUA, 23 de abril de 2020
© REUTERS / BRENDAN MCDERMID
Cientistas trabalham em um laboratório testando amostras da COVID-19
No entanto, embora o número de pessoas infectadas exceda agora quatro milhões, estudos científicos indicam que apenas 2% a 5% da população de um país estaria infectada com o SARS-CoV-2, assinalam os cientistas.
Idêntica posição é partilhada pelo epidemiologista Eric Feigl-Ding, pesquisador de saúde pública de Harvard, em sua página no Twitter, que aponta o caminho a seguir:
"Concordo. Por favor, parem de sonhar com a imunidade de grupo. Só a vacina é um caminho seguro para a comunidade", escreveu Ding.
https://br.sputniknews.com/ciencia_tecn ... ientistas/
© AP Photo / Ted S. Warren
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
08:47 11.05.2020URL curta
Tema:Avanço da pandemia de COVID-19 em meados de maio (8)
Enquanto muita gente e alguns governos acreditam na imunidade de grupo como a melhor forma de combater a pandemia, cientistas asseguram que só uma vacina será confiável.
Cientistas do Departamento de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins (EUA) defenderam, em artigo publicado em 9 de maio na página do Centro de Pesquisas do Coronavírus da universidade, que a imunidade de grupo não será alcançada em parte alguma durante o ano de 2020.
"Algumas pessoas creem erradamente que a imunidade de grupo poderia retardar rapidamente a propagação da COVID-19", afirmaram os cientistas, classificando a ideia de "falsa e perigosa".
"Para atingir a imunidade de grupo para a COVID-19, provavelmente 70% ou mais da população precisaria ficar imune", o que em termos norte-americanos significaria que 200 milhões de cidadãos teriam que ser infectados para se atingir esse patamar, escreve-se no artigo.
Isto significaria que, ao ritmo atual da pandemia, a imunidade de grupo só poderia ser alcançada, na melhor das hipóteses, em 2021.
Mas a manterem-se as atuais taxas de mortalidade diária, mais de meio milhão de norte-americanos já teriam morrido de COVID-19 até lá, escrevem os cientistas da Johns Hopkins.
Cientistas trabalham em um laboratório testando amostras da COVID-19 no departamento de saúde de Nova York, durante o surto da doença do coronavírus (COVID-19) na cidade de Nova York, EUA, 23 de abril de 2020
© REUTERS / BRENDAN MCDERMID
Cientistas trabalham em um laboratório testando amostras da COVID-19
No entanto, embora o número de pessoas infectadas exceda agora quatro milhões, estudos científicos indicam que apenas 2% a 5% da população de um país estaria infectada com o SARS-CoV-2, assinalam os cientistas.
Idêntica posição é partilhada pelo epidemiologista Eric Feigl-Ding, pesquisador de saúde pública de Harvard, em sua página no Twitter, que aponta o caminho a seguir:
"Concordo. Por favor, parem de sonhar com a imunidade de grupo. Só a vacina é um caminho seguro para a comunidade", escreveu Ding.
https://br.sputniknews.com/ciencia_tecn ... ientistas/
Somente no dia de ontem (12/05/2020) tivemos mais mortes por Covid-19 do que mortes por Dengue, Zika e Chikungunya ao longo de todo o ano de 2019.
Para quem gostava de subestimar o Corona no início, comparando a quantidade de mortos por Covid-19 em relação a outras doenças, está aí o resultado.
Para quem gostava de subestimar o Corona no início, comparando a quantidade de mortos por Covid-19 em relação a outras doenças, está aí o resultado.
Sobreviventes da Covid-19 podem ter de insuficiência renal a perdas cognitivas
Novo coronavírus tem efeitos diretos e indiretos que se espalham pelo corpo do paciente
12.mai.2020 às 9h00
Everton Lopes Batista
São Paulo
Comparada inicialmente a uma pneumonia, a Covid-19 tem efeitos que vão muito além da infecção no pulmão e que podem deixar sequelas depois da fase aguda da doença por tempo indeterminado.
Médicos hoje consideram a Covid-19 uma doença complexa, que exige tratamentos para diversas partes do corpo ao mesmo tempo a fim de evitar a morte nos pacientes em estado mais grave.
“É uma doença multissistêmica. Nenhum órgão vai escapar”, diz Rosana Richtmann, infectologista do instituto Emílio Ribas. “Há a ação direta e indireta do vírus, e ainda há os efeitos dos medicamentos, necessários para salvar o paciente.”
O vírus se conecta a um receptor específico, o ECA2, que está presente em células do sistema respiratório, intestino, rins e vasos sanguíneos. Nessas áreas, o efeito do invasor para destruir as células é direto e localizado.
A presença do vírus desencadeia a tempestade de citocinas, proteínas que regulam a resposta imunológica, e que surgem para ajudar o corpo a se defender do invasor. Mas em alguns casos essa resposta pode ficar descontrolada e atrair mais células inflamatórias para a região, o que prejudica ainda mais os órgãos afetados pelo vírus.
Segundo Richtmann, a Covid-19 pode ser comparada mais adequadamente à sepse, doença sistêmica que ocorre quando a resposta imunológica para combater uma infecção localizada fica descontrolada e acaba por espalhar a infecção pelo corpo.
Os pulmões são a área mais afetada. A pneumonia causada pela Covid-19 é classificada como agressiva pelos médicos. Essa infecção prolongada deixa cicatrizes no paciente, a fibrose pulmonar, um endurecimento do tecido que dificulta o funcionamento do pulmão.
“Devemos ter uma porcentagem não desprezível dos pacientes com essa cicatriz que leva a uma redução funcional do pulmão e tem impacto na qualidade de vida da pessoa”, afirma Felipe Costa, pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
“Alguns dos pacientes vão precisar de fisioterapia respiratória. Um atleta que teve a doença pode não voltar a ter a mesma condição que tinha antes”, acrescenta Richtmann.
Em alguns casos essa condição pode ser revertida. Como os casos de Covid-19 são ainda muito recentes, os médicos dizem que será preciso aguardar alguns meses para verificar se a recuperação total é possível.
Os impactos da infecção nos rins podem também sair do hospital com o paciente. Segundo a National Kidney Foundation (fundação nacional do rim), instituição de pesquisa e apoio a doentes renais dos Estados Unidos, entre 3% e 9% dos pacientes de Covid-19 desenvolvem insuficiência renal aguda e em alguns casos necessitam de diálise.
De acordo com Richtmann, uma parte dos pacientes se recuperam dos danos nos rins e saem do hospital sem a necessidade de continuar fazendo diálise, mas os infectados diabéticos ou hipertensos, que já possuem a função renal comprometida em algum nível, precisam seguir o tratamento por algum tempo.
Relatos de médicos ao redor do mundo apontam ainda inflamação no cérebro, lesões na pele e arritmia na fase aguda da doença. A dor muscular também pode aparecer como consequência da má distribuição de oxigênio pelo corpo.
Para afirmar quais serão as sequelas mais duradouras os especialistas pedem um tempo maior de observação.
A estadia dos pacientes de Covid-19 em estado grave nas UTIs tende a ser mais longa. Segundo médicos intensivistas, a passagem de um enfermo pela UTI dura, em média, cerca de cinco dias. Para os infectados pelo novo coronavírus que precisam dos cuidados especiais, a duração vai de três a quatro semanas.
O período ali pode dar origem à síndrome pós-cuidados intensivos, um conjunto de alterações físicas, cognitivas e psiquiátricas que fazem com que a recuperação do paciente seja mais demorada.
Um dos maiores efeitos é a perda da massa muscular, que faz com que os pacientes fiquem muito fracos, segundo Laerte Pastore Júnior, coordenador da UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
“Os pacientes ficam sedados e imobilizados por um tempo muito grande, demoram pra acordar. Há ainda um consumo do músculo pelo processo inflamatório. Esse paciente acorda muito fraco.”
A médica intensivista Carina Maitan, do Hospital São Luiz Unidade Anália Franco, em São Paulo, conta o exemplo de um homem de 38 anos que ficou 16 dias intubado. Ele só conseguiu andar cinco dias após sair da ventilação mecânica.
Pacientes mais velhos precisam de um período ainda mais longo para a recuperação e podem adquirir perda de mobilidade ou até disfunção cognitiva, diz a médica.
A sedação, explica Pastore, é usada para facilitar a adaptação do infectado ao ventilador. “Os sedativos têm efeitos colaterais que na maior parte dos casos podem ser contornados com outras medicações. É comum que os pacientes acordem confusos e com o ciclo de sono desregulado”, afirma.
O problema se agrava quando o paciente não se adapta ao sedativo, diz Maitan. “Temos dificuldade para sedar alguns pacientes de Covid-19. Nesses casos, precisamos usar mais de um medicamento, ou doses maiores. Os efeitos colaterais são piores e podem incluir delírios”, afirma.
A fisioterapia dentro da UTI ajuda, mas tem limitações, dizem os médicos. “Como são pacientes com um comprometimento pulmonar grande, é difícil trabalhar a musculatura mesmo depois que eles saem da intubação. Qualquer exercício vai cansar”, diz Maitan.
A recuperação passa por sessões de fisioterapia e ajustes nutricionais, mas o tempo para minimizar os efeitos negativos é incerto —depende do tamanho da lesão no pulmão, do tempo de UTI, da idade e da condição prévia do paciente.
Coronavírus pode causar lesões de retina, revela estudo brasileiro
Trabalho é o primeiro no mundo a mostrar alterações; ainda não se sabe se haverá perda de visão
12.mai.2020 às 19h30
Cláudia Collucci
São Paulo
A infecção pelo novo coronavírus pode causar lesões anatômicas na retina, mesmo em casos mais leves que não demandaram internação em UTI. Ainda não se sabe se isso vai causar danos ou perda de visão.
É a primeira vez que se descreve essas alterações no olho humano, até então só observadas em modelos animais.
Os resultados preliminares, publicados nesta terça (12) na revista médica inglesa The Lancet, são de um estudo do Instituto da Visão e do departamento de oftalmologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
O achado se soma a outros publicados recentemente mostrando que o coronavírus pode atacar vários órgãos, como pulmão, coração, rins e cérebro.
No trabalho, foram avaliados 12 profissionais da saúde com diagnóstico de Covid-19, com idades entre 25 e 65 anos. Eles tiveram as estruturas oculares examinadas entre o 11º e 35º dia de infecção.
Segundo o oftalmologista Rubens Belfort Júnior, um dos autores do estudo e presidente da Academia Nacional de Medicina, até agora a conjuntivite era a única manifestação da Covid nos olhos.
Além dos 12 casos relatados no estudo, há outros 13 pacientes sendo acompanhados pelo grupo, inclusive alguns que precisaram de internação.
“Os pacientes não reclamam que estão enxergando mal, mas testes específicos de fisiologia de retina mostram lesões anatômicas que podem ter um correspondente funcional. Não sabemos ainda qual é.”
Para ele, a situação é parecida com aqueles casos de Covid-19 em que o paciente aparentemente se sente bem, apenas com um pouco de tosse, e quando faz uma tomografia de tórax e encontra uma grande lesão no pulmão.
O exame feito na retina se chama tomografia de coerência óptica, que usa luz, e não radiação. Ele analisa as estruturas micrométricas da retina que estão alteradas.
“Não é um exame perigoso, não dói, pode ser repetido muitas vezes ao dia. É como se tirasse uma fotografia do olho”, explica Belfort Júnior.
O objetivo agora é acompanhar o que vai acontecer com esses pacientes e ver, por exemplo, se a lesão vai desaparecer ou piorar ao longo do tempo.
"Temos apenas três semanas de conhecimento sobre isso. Quisemos publicar logo para que outros grupos do Brasil e do mundo prestassem atenção a essas lesões”, diz.
Segundo o médico, as lesões estão localizadas junto às células ganglionares, que são um tipo de neurônio encontrado na retina. Elas também existem no sistema nervoso central, dão suporte às funções neurológicas.
“Isso pode ser um biomarcador da presença de lesões no sistema nervoso central que não são clinicamente perceptíveis”, explica.
Essa possibilidade é importante porque descobertas recentes têm demonstrado que uma parte dos pacientes da Covid-19 desenvolve também alterações cerebrais.
“Esses sinais na retina podem ser uma maneira simples e rápida de detectar alguma eventual correlação com o sistema nervoso. É mais um indício de que o coronavírus tem uma predileção pelo sistema nervoso.”
Pandemia do coronavírus faz ao menos 50 mil brasileiros deixarem de ser diagnosticados com câncer
Recusa em ir a hospitais e cancelamento de procedimentos não urgentes fizeram outros milhares de pacientes terem tratamentos suspensos
Fabiana Cambricoli, O Estado de S.Paulo
13 de maio de 2020 | 05h00
Desde o início da pandemia de covid-19 no País, ao menos 50 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com câncer. Outros milhares de pacientes, já com o tumor detectado, tiveram os tratamentos suspensos. Só em abril, cerca de 70% das cirurgias de câncer foram adiadas.
As estimativas são das Sociedades Brasileiras de Patologia e de Cirurgia Oncológica e refletem dois fenômenos: os cancelamentos de procedimentos não urgentes, como exames, consultas e cirurgias; e a recusa de pacientes com outras doenças ou sintomas em procurar um hospital ou clínica por medo de pegarem o coronavírus.
Números levantados pela Sociedade Brasileira de Patologia com alguns serviços de referência do País mostram a queda expressiva no número de biópsias realizadas. Desde meados de março até hoje, foram 5.940 exames do tipo realizados na rede pública de São Paulo, ante 22.680 biópsias no mesmo período do ano passado. Em um centro de referência que atende o Ceará, o número caiu de 18.419 para 4.993 no mesmo intervalo. “Há serviços que ficaram uma semana inteira sem receber um único material para análise. O nosso medo é que tenhamos, daqui a alguns meses, uma epidemia de câncer em estágio avançado, inoperáveis, com baixa chance de cura”, alerta Clóvis Klock, presidente do Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Patologia.
A sociedade estimou que houve queda de ao menos 50% no número de diagnósticos de câncer no País nos últimos dois meses – o que leva à estimativa de 50 mil casos que continuam desconhecidos pelos pacientes. No Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), o número de pacientes novos que chegam para iniciar tratamento no local despencou 30%, segundo Paulo Hoff, diretor da unidade e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). “Além do risco de muitos desses tumores não diagnosticados evoluírem e ficarem mais graves, temos um segundo problema, que é o represamento desses casos por vários meses. Nosso sistema de saúde não tem uma capacidade infinita de atendimento. Se já tínhamos problema de acesso e demora antes da pandemia, imagine acumular diagnósticos de quatro ou cinco meses e eles aparecerem todos de uma vez mais para frente. Teremos dificuldades para dar conta dessa demanda”, ressalta Hoff.
Somados aos casos novos estarão ainda os milhares de pacientes que tiveram de postergar seus tratamentos. “Desde o início da pandemia, suspendemos muitas cirurgias e mantivemos só as dos tumores mais agressivos. No começo não sabíamos quanto a fase mais crítica da pandemia iria durar. Com a expectativa de que teremos de três a quatro meses até passar o pico e começar um declínio de casos, teremos de adaptar os serviços de saúde para retomar esses atendimentos suspensos”, destaca Heber Salvador, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica.
A fisioterapeuta Dulce de Jesus Gonçalves, de 61 anos, vive o drama da espera pela cirurgia oncológica da mãe, de 90 anos. Diagnosticada no ano passado com um câncer no ovário, a idosa tinha uma operação agendada para março, que foi adiada. “Nós, da família, e a equipe médica tomamos a decisão de adiar. Nós ficamos assustados com a situação dos hospitais. Ela já é idosa. Seria uma cirurgia difícil. Imagine nesse cenário. Mas é um dilema horrível. É a escolha entre o tratamento do câncer com risco de pegar covid-19 ou a segurança de ficar em casa e o risco do tumor crescer”, diz Dulce.
Para reduzir as chances de agravamento da doença enquanto espera pela cirurgia, a idosa passou a tomar uma medicação via oral em casa, com o objetivo de manter o tumor sob controle. “Ela vai monitorar por exames para ver se está fazendo efeito, mas a angústia é que não sabemos quando tudo isso vai passar”, lamenta a filha.
Fluxos separados
Para que os atendimentos possam voltar à normalidade dentro do possível, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica elaborou um documento em que faz uma série de recomendações aos hospitais para que separem as áreas de atendimento para pacientes com suspeita de covid dos demais.
No Icesp, foi criada uma área específica de pronto-atendimento para pacientes com suspeita de doença respiratória. Os pacientes oncológicos internados com quadro de covid-19 são encaminhados para o Hospital das Clínicas para não ficarem no mesmo prédio dos demais doentes.
No Hospital Albert Einstein, o pronto-socorro para doentes com suspeita de covid-19 também foi segregado, até com elevadores separados (mais informações abaixo). O centro de oncologia tem uma entrada exclusiva. Assim como os outros acessos do hospital, ele conta com medidor de temperatura e distribuição de máscaras.
“Nem sempre temos tempo de postergar por alguns meses um tratamento de câncer. Por isso é importante os pacientes entenderem que dentro do hospital há alas separadas e segurança para fazerem os procedimentos quando necessário”, ressalta Sérgio Araújo, diretor médico do Centro de Oncologia e Hematologia do Einstein.
O diabo é mais feio do que parece...
Bô prescreve Cloro quina:
Bolso naro contraria Teich, defende cloroquina e declara que ministros devem estar “afinados” com ele
No Twitter, Nelson Teich alertou sobre os riscos e efeitos colaterais do uso da cloroquina. Bolsonaro respondeu afirmando que todos os ministros são indicações políticas e devem estar “afinados” com ele
13 de maio de 2020, 11:18 h Atualizado em 13 de maio de 2020, 13:03
247 - Após o ministro da Saúde, Nelson Teich, alertar sobre riscos da cloroquina no tratamento do novo coronavírus, Jair Bolsonaro defendeu o remédio nesta quarta-feira (13) e reafirmou que seus ministros devem estar "afinados" com ele. A informação é do portal G1.
Bolsonaro foi questionado por jornalistas sobre as declarações de Teich, na saída do Palácio da Alvorada, respondendo que "todos os ministros têm que estar afinados comigo. Todos os ministros são indicações políticas minhas e quando eu converso com os ministros eu quero eficácia na ponta. Nesse caso, não é gostar ou não do ministro Teich, é o que está acontecendo”
Teich publicou no Twitter, na terça-feira (12), que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica. O paciente deve entender os riscos e assinar o ‘Termo de Consentimento’ antes de iniciar o uso"
https://www.brasil247.com/poder/bolsona ... os-com-ele
Bolso naro contraria Teich, defende cloroquina e declara que ministros devem estar “afinados” com ele
No Twitter, Nelson Teich alertou sobre os riscos e efeitos colaterais do uso da cloroquina. Bolsonaro respondeu afirmando que todos os ministros são indicações políticas e devem estar “afinados” com ele
13 de maio de 2020, 11:18 h Atualizado em 13 de maio de 2020, 13:03
247 - Após o ministro da Saúde, Nelson Teich, alertar sobre riscos da cloroquina no tratamento do novo coronavírus, Jair Bolsonaro defendeu o remédio nesta quarta-feira (13) e reafirmou que seus ministros devem estar "afinados" com ele. A informação é do portal G1.
Bolsonaro foi questionado por jornalistas sobre as declarações de Teich, na saída do Palácio da Alvorada, respondendo que "todos os ministros têm que estar afinados comigo. Todos os ministros são indicações políticas minhas e quando eu converso com os ministros eu quero eficácia na ponta. Nesse caso, não é gostar ou não do ministro Teich, é o que está acontecendo”
Teich publicou no Twitter, na terça-feira (12), que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica. O paciente deve entender os riscos e assinar o ‘Termo de Consentimento’ antes de iniciar o uso"
https://www.brasil247.com/poder/bolsona ... os-com-ele
É, meus amigos, descobre-se mais coisas sobre o vírus.
A coisa agora está relacionada a níveis de testosterona.
Quem está "em dia" com o hormônio será mais resistente à doença.
Já aqueles que estão em falta, são mais propensos a não resistir:
A coisa agora está relacionada a níveis de testosterona.
Quem está "em dia" com o hormônio será mais resistente à doença.
Já aqueles que estão em falta, são mais propensos a não resistir:
Male coronavirus patients with low testosterone levels are MORE likely to die from COVID-19, German hospital finds
By Joe Pinkstone For Mailonline
Published: 12:02 BST, 13 May 2020 | Updated: 17:33 BST, 13 May 2020
Men with low testosterone levels that contract COVID-19 are at far greater risk of dying from the virus, a study has found.
A recent study found men are twice as likely to die from the coronavirus, but clinicians have been unable to determine why this is.
But a study from a German hospital of 45 COVID-19 patients admitted to intensive care reveals the male sex hormone testosterone may play a key role.
The hormone is known to help regulate the body's immune response but when a man has low levels of testosterone, the immune system is not kept in check and can go haywire following infection.
This leads to a so-called cytokine storm which happens when the immune system goes out of control as it tries to kill the pathogen.
A cytokine storm eventually begins damaging the body itself and, if left unchecked, can be fatal.
WHAT IS THE 'CYTOKINE STORM' KILLING COVID-19 PATIENTS?
Devastating lung inflammation triggered by the so-called 'cytokine storm' is thought to be what ultimately kills the sickest coronavirus patients.
Cytokines are a group of cells involved in the immune system's response to injury or infection.
They race to the site of a problem and signal to the body to send more immune cells to mount a defense against a foreign invader.
It's a crucial part of how the body heals itself - but when it goes haywire it can lead to devastating damage.
The influx of immune cells causes inflammation which, when persistent, an go awry and start killing cells in the very tissues the immune system is trying to protect
When overabundant signalling cytokine cells stay switched 'on' for too long inflammation can continue out of control.
This inflammation overwhelms the lungs of coronavirus patients, sending them into respiratory failure an ultimately killing many of them if this inflammation can't be stemmed.
The researchers assessed the first 45 laboratory-confirmed COVID-19 patients admitted to the ICU at the University Medical Center Hamburg-Eppendorf.
Thirty-five were men and ten were women, with seven patients requiring oxygen and 33 of them needing ventilation. Nine men and three women died.
Hormone levels of each patient were assessed on their first day in ICU, before they had received any invasive procedures.
Samples from the COVID-19 patients were tested for 12 hormones, including testosterone and dihydrotestosterone.
Testosterone is key in how the body initiates and regulates various immune responses, including fighting viral infections.
It plays a particular important role in men's immunity as it is the main male sex hormone.
Of the male COVID-19 patients sent to ICU at the German hospital, more than two thirds (68.6 per cent) recorded low levels of testosterone.
In contrast, the majority of female patients (60 per cent) had elevated testosterone levels.
While low levels of testosterone can not control the immune response in men, the study found that in female COVID-19 patients, higher testosterone levels were linked to a more significant inflammatory response.
Professor Gülsah Gabriel from the Leibniz Institute for Experimental Virology in Hamburg, who was involved in the research, told MailOnline: 'The majority of male COVID-19 patients had low testosterone levels.
'Of those male COVID-19 patients who died, the majority also had low testosterone levels.
'Thus, low testosterone levels in men seem to be a risk factor for severe and even fatal disease outcome in men upon infection with so-called “cytokine inducing” respiratory viruses.'
Testosterone plays a key role in regulating the body's immune response but when a person has low levels of testosterone, the immune system is not kept in check and can go haywire following infection. The ensuing 'cytokine storm' can be fatal.
Researchers say that low testosterone levels in men seem to be a risk factor for severe and even fatal disease outcome upon infection with so-called “cytokine inducing” respiratory viruses, such as COVID-19 and Avian influenza A (H7N9)
Researchers from China's CDC and virology specialists studied 98 people diagnosed with H7N9.
Testosterone samples were collected between 2014 and 2017 and compared to people who did not have the disease.
In H7N9 infected men, testosterone levels were seen to be far lower than in their virus-negative close contacts.
The virus-positive men who had low testosterone levels were also very likely to have high inflammatory cytokine levels.
Low testosterone levels was also correlated with a higher chance of death after contracting the virus.
The researchers write: 'This study provides evidence that low testosterone levels in H7N9 influenza infected men correlate with inflammatory cytokine/chemokine responses and lethal outcome.'
SARS-CoV-2 trigger's the human body into producing vast amounts of cytokines, chemicals which flood to the site of infection and begin fighting the pathogen. They can also signal to the body to send more immune cells to mount a defence against a foreign invader.
It is a key part of healing in humans but a common issue for patients diagnosed with COVID-19 is their immune system responds too aggressively.
This can lead to this process getting out of control as it tries to defeat the invading pathogen. It leads to an enormous immune response called a cytokine storm.
This is a hyperinflammatory condition itself and can lead to severe lung damage, acute respiratory distress syndrome (ARDS) and death.
Ali Daneshkhah, a postdoctoral research fellow at Northwestern University who was not involved in the study, explains: 'This is what seems to kill a majority of COVID-19 patients, not the destruction of the lungs by the virus itself. It is the complications from the misdirected fire from the immune system.'
Professor Gabriel adds: 'It seems that testosterone has a dampening impact on the virus induced cytokine storm, which finally leads to death in both cohorts.
'Men with normal testosterone levels do not present a cytokine storm and thus are more likely to survive.'
Writing in their study, which has not yet been peer-reviewed and scrutinised by independent academics, the medics say: 'With SARS-CoV-2 continuing to infect humans worldwide, it was repeatedly reported that men with COVID-19 are at higher risk to develop severe and even lethal outcome compared to women, independent of age.
'Thus, it has become of utmost importance to understand why men are more likely to die from COVID-19 than women.'
The latest research builds on separate research, which Professor Gabriel was also involved in, which found men are also more likely to die after becoming infected with Avian influenza A (H7N9).
Both these diseases are zoonotic — jumped into humans from animals — and are cytokine inducers, turning the body's immune system against itself.
'The current hypothesis is that this “cytokine storm” inhibits steroid synthesis leading to low testosterone levels in men,' says Professor Gabriel.
- Arcanjo Lúcifer
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- Registrado em: Qua, 04 Março 2020 - 20:44 pm
Quando critiquei o uso político da corona e da roubalheira disseram que era melhor ter um hospital de campanha vazio mas pronto do que esperar o último segundo para providenciar tudo.
Pois bem, o hospital do governador do Rio de Janeiro que custou sessenta milhões de Reais não tem nem camas, é um barraco vazio que não atende uma única pessoa.
Acho que essa situação usada como exemplo explica tb o caso de São Paulo onde comerciante não pode trabalhar mas o imbecil de plantão resolveu proibir a circulação de veículos para enfiar todo mundo no transporte público
Talvez assim possa piorar a situação e fabricar um motivo para construir mais barracos vazios.
Um deputado entrou lá e filmou tudo.
Pois bem, o hospital do governador do Rio de Janeiro que custou sessenta milhões de Reais não tem nem camas, é um barraco vazio que não atende uma única pessoa.
Acho que essa situação usada como exemplo explica tb o caso de São Paulo onde comerciante não pode trabalhar mas o imbecil de plantão resolveu proibir a circulação de veículos para enfiar todo mundo no transporte público
Talvez assim possa piorar a situação e fabricar um motivo para construir mais barracos vazios.
Um deputado entrou lá e filmou tudo.
Acabei de ler isso aqui:
Vamos constatando, com pesar, que o nosso país não corre o menor risco de dar certo...Tem hora que é melhor não pensar que vivemos num país em que:
- 50 milhões de pessoas comprovaram necessitar de ajuda emergencial de R$ 600,00 para sobreviver;
- muitos outros milhões também necessitam, e não conseguiram se cadastrar;
- o governo está há duas semanas sem pagar o auxílio;
- 73 mil militares (ativos, inativos, de carreira e temporários, pensionistas, dependentes e anistiados) receberam o auxílio, sem fazer jus a ele - um desvio de R$ 43,9 milhões (o valor terá que ser devolvido);
- enfermeiros e auxiliares de enfermagem que atuam no combate à Covid-19 dormem em colchão, no chão, do lado de fora de hospital de campanha no Maracanã, Rio de Janeiro;
- o governo do Rio de Janeiro comprou mil respiradores, mas só 52 foram entregues - e são inúteis para pacientes com Covid-19. Um desvio de R$ 183,5 milhões;
- o governo do Rio de Janeiro comprou 300 respiradores por mais que o dobro do preço praticado no mercado. O fornecedor é uma empresa de informática;
- o governo do Rio de Janeiro comprou 300 respiradores, ao custo de 56,2 milhões, numa "licitação" da qual uma única empresa participou. Nenhum respirador foi entregue. A empresa pertence a um garoto de 19 anos, que administra podcasts, no Spotify;
- a prefeitura do Rio de Janeiro instalou numa igreja - da qual o prefeito Crivella é pastor licenciado - o tomógrafo que vai atender pacientes na Rocinha.
Talvez seja um dado irrelevante, mas, por incrível que pareça, nem o presidente, nem o governador nem o prefeito são do PT.
O presidente está sem partido (a Aliança pelo Brasil é só uma organização política), e seu partido anterior era o PSL (Partido Social Liberal). O prefeito é do finado PRB (Partido Republicano Brasileiro), agora Republicanos. O governador é do PSC (Partido Social Cristão).
Esse povo tem um conceito muito peculiar do que venha a ser liberal, republicano ou cristão.
https://www.facebook.com/eduardoalvesaffonso/posts/10222835914636118
Pelo menos essa parte foi descoberta e divulgada.