Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 04 Fevereiro 2023 - 09:08 am
Vitor Moura escreveu: ↑Sex, 03 Fevereiro 2023 - 11:00 am
Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 03 Fevereiro 2023 - 09:12 am
Por outro lado, estatais improdutivas e ineficientes que só davam prejuízo e serviam de moeda de troca em negociações políticas tinham mais é que ser privatizadas.
Absurdo, mesmo dando prejuízo é muito melhor uma estatal do que uma empresa privada, que vai sonegar bilhões e gerar uma massa de desempregados.
Em resumo: criar estatais, mesmo deficitárias, para entupir de gente desnecessária que vai ganhar para não fazer nada.
Sim, muito melhor que uma Americanas que vai gerar um rombo de 40 bilhões, demitir geral, e é capaz de levar a Ambev junto com um rombo de 30 bilhões, fazendo 70 bilhões.
https://www.jornaldaki.com.br/americana ... lh%C3%B5es
Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 04 Fevereiro 2023 - 09:08 am
O prejuízo - e os salários e mordomias desses parasitas - são cobrados dos contribuintes. Pagar por serviços não prestados e produtos não fornecidos gera inflação.
Parasitas são esses ricaços que não produzem nada, poderiam salvar as Americanas, milhares de empregos e não vão tirar 1 centavo do bolso deles.
Quer falar de serviços não prestados e produtos não fornecidos? Ok. O Desgoverno Bolsonaro queria privatizar a DATAPREV e o SERPRO, duas empresas de base e processamento de dados brasileira. Já tivemos uma experiência de privatização de uma empresa brasileira de base de dados, e não foi nada boa. No final da década de 90, o DATAMEC, que controlava a base de dados da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, foi vendido pra UNYSIS por 83,65 milhões de reais, uma empresa americana, que passou a ter um banco de dados com informações sobre crédito imobiliário e seguro desemprego dos brasileiros. Acontece que ela passou a cobrar do governo preços exorbitantes, incompatíveis com o mercado, e chegou a ameaçar paralisar a disponibilização de informações caso esse valor não fosse pago, "sequestrando" assim os dados. O MP teve que intervir com uma ação cautelar exigindo que os dados fossem entregues imediatamente ao governo, e a DATAPREV precisou RECONSTRUIR o DATAMEC. Resumindo: privatizamos uma empresa de dados, e isso deu tão errado que a DATAPREV teve que reconstruir sua base de dados. E queriam privatizar a própria DATAPREV e o SERPRO, que tiveram em 2018 um faturamento de 1,2 bilhão e 3,2 bilhões respectivamente.
Baseado em tudo que foi exposto somos levados a concluir que a diferença fundamental de um serviço ser prestado por organização pública ou privada é a continuidade no fornecimento do serviço em momentos no qual seu pagamento é interrompido. Uma empresa privada tem responsabilidade com os seus donos e acionistas, pois precisa gerar lucro para atendê-los. Na falta de pagamento, ela interrompe o fornecimento. Por outro lado, uma empresa pública tem responsabilidade com a coletividade. Mesmo sem receber os pagamentos devidos, ela continua fornecendo o serviço porque a sociedade deles necessita. Para enfatizar esse argumento, podemos citar a situação que a Dataprev passou durante a última grande crise financeira, na qual passou diversos meses sem receber pelos serviços de desenvolvimento, manutenção e processamento e, em nenhum momento, interrompeu ou ameaçou interromper tais serviços.
Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 03 Fevereiro 2023 - 09:12 am
É, o cara inventou, e daí? Não basta inventar, tem que haver uma empresa eficiente por trás para usar as invenções.
O que eu sei é que a firma onde eu trabalhava penou durante décadas com apenas 4 linhas telefônicas ruins (tinha 2, mas conseguiu mais 2 ao comprar o galpão ao lado). Depois da privatização, não apenas as linhas ficaram boas, mas conseguimos todas as linhas de que precisávamos.
Para ter uma empresa eficiente basta o Estado injetar dinheiro na estatal, e não sucateá-la. Foi isso que o Lula fez na Eletrobrás. NENHUMA EMPRESA PRIVADA quis levar luz pro Nordeste, o Lula injetou dinheiro na Eletrobrás e a luz chegou lá. E aí privatizaram a Eletrobrás, e já houve demissão em massa e aumento dos salários da cúpula em mais de 3000%, aumentando a desigualdade.
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