
https://cartacampinas.com.br/2019/10/de ... -pesquisa/
(Comentário de uma moça)
Estou iniciando o homeschooling com meu filho de 6 anos, estou tirando ele da escola por vários motivos. Eu sofri booling por maior parte dos anos de escola, cheguei a não querer mais ir a escola e tive depressão, quando contei pra minha mãe e ela foi na escola, piorou e foi horrível. Tenho muito mais motivos pra educar meus filhos em casa e estou tão feliz e empolgada e amei seu depoimento.
(Um moço)
Estou no terceirão e a escola só serve para eu me encontrar com meus amigos mesmo. Durante as aulas eu morro de tédio, já que cada matéria é um professor e metodologia diferente e eu não consigo aprender da maneira que eu queria(apesar de tirar notas boas). Eu sinceramente prefiro muito mais aprender os conteúdos estudando por conta, mas eu preciso do certificado do ensino médio.
Sociedade dos Poetas Vivos
Não sei porquê tanta contenda por causa do ensino domiciliar, haja vista que boa parte dos pais no Brasil já se utiliza de professores pra dar aula de reforço, quando seus filhos evidenciam dificuldades específicas em alguma disciplina. Eu mesmo, algumas vezes, sou solicitado pra dar aulas de reforço a filhos de amigos meus. A única coisa que justifica tanta inquietação governamental com relação ao ensino domiciliar é querer controlar cada vez mais a população, indivíduo por indivíduo, induzindo a mudanças de comportamento. É a ingerência estatal na educação das crianças. Lamentável.
Rerouting Life
Homeschooling e a melhor opcao para uma familia saudavel, parei para analizar que nos dias de hoje os pais dedicam a vida a trabalhar, muitos somente por materialismo, e os filhos sao entregues ao sistema e assim a familia e destruida, entao eu e meu esposo resolvemos que eu passaria de trabalhar e homeschool nosso filho e filha, diminuimos nossos gastos, e estamos ivestindo no ensino das criancas, minha filha com 10 anos conversa sobre fisica quantica, calculos, sobre vivaldi, Beethoven, historia, escreve redacoes que eu fico encabulada...meu filho tem 6 anos e esta na terceira serie com meritos altissimos, gracas ao homeschooling, sem contar a liberdade de nossos filhos nao serem obrigados a apreder tantas mentiras na escola, sao saudaveis, onde chegam as pessoas ficam impressionadas
com a inteligencia deles, os dois jogam xadrez com adultos e sempre ganham, os dois estao aprendendo espanhol, russo, querem tambem aprender hebrew e alemao tambem, homeschooling e uma bencao de Deus.
Espero que a perseguicao as familias que preferem homeschooling e educacao opcional no Brasil tenha fim
(Resposta ao comentário acima. Tem gente que comenta mentira. Como saber se é verdade?)
Nina Santos
3/10 pra fic
Parece distorção do que falei.Huxley escreveu: ↑Ter, 11 Julho 2023 - 00:38 amA- Você está errado. A lei diz que um professor da Flórida NÃO PODE ensinar algo sobre esses temas às crianças; nada diz sobre permissibilidade em grades extra-curriculares. E a justificativa racional para isso é nada.A- Essa proibição é válida somente em escolas onde há crianças de todos os tipos. Mas se uma empresa quiser ofertar um curso extra-curricular de sexologia, ela pode.
O "governo autoritário" não deveria proibir também o professor de ensinar como usar uma arma de fogo?
O professor não é proibido de fazer pregação religiosa na escola?
B- Releia o que escrevi. Eu disse que teoria da evolução não deveria estar na educação básica. O link só fala da utilidade para ciências biológicas/médicas e em alguns casos muito específicos (cruzar moléculas ou algoritmo evolucionário). Quem for trabalhar nessas áreas aprenderá a teoria no curso superior. Para aluno que não for trabalhar nessas áreas, é completamente inútil. A educação básica deve ensinar o que é importante para a vida prática de todos os alunos. Um comerciante, advogado, administrador de empresa, músico, etc, não precisam dessa teoria na vida cotidiana. Se for assim, por que não ensinar equações diferenciais na educação básica também?
B- É nada menos do que risível a ideia de que “Um comerciante, advogado, administrador de empresa, músico, etc, não precisam dessa teoria na vida cotidiana”. Se o que você falou tivesse significância, os menores de verdade só precisariam aprender línguas e matemática no ensino fundamental/ensino médio e poderíamos excluir todas as principais ciências naturais básicas do ensino escolar (Física, Química, Biologia). Algum incauto poderia perguntar: “Se alguém não será engenheiro ou especialista de alguma área biomédica, para que estudar essas coisas no ensino básico?”. Eu perguntaria: “Como é que você sabe que um menor qualquer, na vida adulta, não será engenheiro e nem um especialista de alguma área biomédica?”. E finalizaria assim: “Nem os próprios menores de idade sabem disso com certeza, quanto mais você.”
Você acha mesmo que um analfabeto científico funcional que aprendeu quase nada de Física, Química e Biologia (aprendeu apenas o que é "útil para todos") não estaria em situação de desvantagem em relação a uma versão dele que aprendeu tais disciplinas no ensino escolar quando fizesse um curso superior de engenharia ou de alguma área biomédica?Parece distorção do que falei.
O aluno não aprende conteúdo não universal no ensino básico. Mas ao entrar no curso de biologia/medicina deverá aprender tudo que precisa lá. Se ele sabe nada de química, aprende no curso superior. O mesmo vale para engenharia.
Biologia tem muita coisa importante para vida cotidiana (ecologia, corpo humano, saúde, nutrição) e tem utilidade universal. Mas passa do limite ao falar de criaturas marinhas (que nunca vi e nem verei) e estudo aprofundado no metabolismo de plantas.
Quase tudo de química não tem utilidade universal no cotidiano. E já esqueci quase tudo. Para que ensinar o que será esquecido? Quem for estudar medicina/biologia que aprenda química na faculdade.
As fórmulas de física são piores, porque ninguém faz esses cálculos no cotidiano e eles são inúteis porque são idealizados (gás ideal, ignorar o atrito com o chão ou ar, sem impureza, constantes arredondadas, etc).
Qual deveria ser o propósito da educação? Embora o propósito original seja diferente, ele deveria ser: preparar o ser humano para a vida e mercado de trabalho.Huxley escreveu: ↑Ter, 11 Julho 2023 - 11:05 amVocê acha mesmo que um analfabeto científico funcional que aprendeu quase nada de Física, Química e Biologia (aprendeu apenas o que é "útil para todos") não estaria em situação de desvantagem em relação a uma versão dele que aprendeu tais disciplinas no ensino escolar quando fizesse um curso superior de engenharia ou de alguma área biomédica?
A Finlândia deu uma reduzida no currículo básico e a educação melhorou.É engraçado ver gente que nunca conseguiu uma realização pedagógica digna de nota querer dar palpite para a educação pública dos países desenvolvidos que produzem os melhores engenheiros e especialistas biomédicos do mundo e/ou para as universidades que produzem os melhores engenheiros e especialistas biomédicos do mundo.
Como assim não faz diferença "se é na educação básica ou superior" que começa o aprendizado das ciências naturais? As universidades são vanguarda do conhecimento das nações e um processo de filtragem ruim dos alunos universitários rebaixa o nível delas. Grande desenvolvimento de tecnologia de ponta em escala nacional e maximização da qualidade da equipe de engenheiros e especialistas biomédicos no país estão umbilicalmente ligados.Qual deveria ser o propósito da educação? Embora o propósito original seja diferente, ele deveria ser: preparar o ser humano para a vida e mercado de trabalho.
E a educação está cumprindo muito mal esse papel.
O momento de aprender detalhes das disciplinas básicas de engenharia ou medicina, se é na educação básica ou superior, não faz diferença. Mas essas disciplinas serão inúteis para quem não irá para áreas que as usa e é um desperdício de recursos com aluno desinteressado que esquecerá o conteúdo depois da prova. Os professores de física/química/etc seria, mais bem aproveitados abrindo mais vagas de engenharia ou medicina para ter mais profissionais qualificados.
A Finlândia deu uma reduzida no currículo básico e a educação melhorou.
Japão e Coreia por outro lado tem currículo extenso voltado para vestibular e realmente produziu os melhores engenheiros e especialistas biomédicos. O grande problema lá é a massa que não consegue entrar no curso superior, porque aprende tudo em vão. Como consequência grave, o empreendedorismo não é comum lá e isso acaba afetando a economia.
Muitos aprendem multiplicar matrizes, teoria da relatividade e eletroquímica para trabalhar como vendedor de loja.
A criança tem que saber um pouco de química, de física, de matemática, de geografia etc.Tutu escreveu: ↑Ter, 11 Julho 2023 - 11:54 amO momento de aprender detalhes das disciplinas básicas de engenharia ou medicina, se é na educação básica ou superior, não faz diferença. Mas essas disciplinas serão inúteis para quem não irá para áreas que as usa e é um desperdício de recursos com aluno desinteressado que esquecerá o conteúdo depois da prova. Os professores de física/química/etc seria, mais bem aproveitados abrindo mais vagas de engenharia ou medicina para ter mais profissionais qualificados.
O que houve na Finlândia foi só uma redução da carga horária total dos alunos. Não falei de redução a apenas do que é útil.Huxley escreveu: ↑Ter, 11 Julho 2023 - 14:18 pmComo assim não faz diferença "se é na educação básica ou superior" que começa o aprendizado das ciências naturais? As universidades são vanguarda do conhecimento das nações e um processo de filtragem ruim dos alunos universitários rebaixa o nível delas. Grande desenvolvimento de tecnologia de ponta em escala nacional e maximizar a qualidade da equipe de engenheiros e especialistas biomédicos no país estão umbilicalmente ligados.
Quanto à Finlândia, eu D-U-V-I-D-O que ela reduziu o currículo de ciências naturais apenas ao que "é útil para todos". Fiz uma pergunta interessante ao Bing Chat e ele me respondeu que a Finlândia ficou em quinto lugar em ciências no último ranking do PISA.
Você está certo.Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 11 Julho 2023 - 15:04 pmA criança tem que saber um pouco de química, de física, de matemática, de geografia etc.
Só assim ela poderá decidir o que lhe interessa e o que vai cursar na universidade.
E, de qualquer modo, mesmo um médico deveria ter uma ideia da história das civilizações, de geografia, astronomia ou geometria.
Isto se chama cultura geral. A partir dessa base, a pessoa mais tarde poderá pesquisar sobre qualquer assunto.
Como ela poderia sequer pensar em pesquisar algo que ela nem sabe que existe?
Como ela vai entender as notícias no jornal e na TV se ela não faz ideia de como é o mundo e o que aconteceu no passado?
Vai acabar como esses americanos que não sabem nem indicar onde ficam os EUA num mapa.
Eu vejo a coisa como frequentar uma academia de ginástica: a pessoa corre quilômetros e não sai do lugar ou levanta pesos durante um tempão para, no final, eles ficarem onde estavam. A função ali não é fazer alguma coisa com seu esforço e sim adquirir músculos para, mais tarde, ser capaz de usá-los quando necessário.
Claro que ela vai esquecer das datas históricas, dos nomes dos rios, das substâncias químicas, mas a base ficará.
O esforço que ela fez para aprender geometria ou álgebra, por exemplo, vai formatar seu cérebro para lidar com números.
Eu, pelo menos, não gostaria de ter que usar calculadora até para as contas mais simples. Ou não entender o conceito de regra de três. Ou calcular a área de um retângulo.
Ah, falou sim sobre o "limitado ao útil para todos". Disse: “Para aluno que não for trabalhar nessas áreas, é completamente inútil. A educação básica deve ensinar o que é importante para a vida prática de todos os alunos. Um comerciante, advogado, administrador de empresa, músico, etc, não precisam dessa teoria na vida cotidiana. (http://www.clubeceticismo.com.br/viewto ... a2#p311510 ) ”.O que houve na Finlândia foi só uma redução da carga horária total dos alunos. Não falei de redução a apenas do que é útil.
Há uma confusão.Huxley escreveu: ↑Ter, 11 Julho 2023 - 17:04 pmAh, falou sim sobre o "limitado ao útil para todos". Disse: “Para aluno que não for trabalhar nessas áreas, é completamente inútil. A educação básica deve ensinar o que é importante para a vida prática de todos os alunos. Um comerciante, advogado, administrador de empresa, músico, etc, não precisam dessa teoria na vida cotidiana. (http://www.clubeceticismo.com.br/viewto ... a2#p311510 ) ”.
Contradizendo isso, eu digo que a educação básica TAMBÉM deve ensinar o que NÃO SERÁ importante para a vida prática de todos os alunos, mesmo que os autointitulados "futuros comerciantes", "futuros advogados", "futuros administradores de empresa" e "futuros músicos" achem isso ruim por alegarem que "não precisam dessa teoria na vida cotidiana". E aposto que a educação básica da Finlândia atualmente faz isso também.
Esse “somente o que é importante” não tem significado algum. É só um chavão, isto é, uma expressão desprovida de rigidez de sentido.Tutu escreveu: ↑Ter, 11 Julho 2023 - 18:13 pmHá uma confusão.Huxley escreveu: ↑Ter, 11 Julho 2023 - 17:04 pmAh, falou sim sobre o "limitado ao útil para todos". Disse: “Para aluno que não for trabalhar nessas áreas, é completamente inútil. A educação básica deve ensinar o que é importante para a vida prática de todos os alunos. Um comerciante, advogado, administrador de empresa, músico, etc, não precisam dessa teoria na vida cotidiana. (http://www.clubeceticismo.com.br/viewto ... a2#p311510 ) ”.
Contradizendo isso, eu digo que a educação básica TAMBÉM deve ensinar o que NÃO SERÁ importante para a vida prática de todos os alunos, mesmo que os autointitulados "futuros comerciantes", "futuros advogados", "futuros administradores de empresa" e "futuros músicos" achem isso ruim por alegarem que "não precisam dessa teoria na vida cotidiana". E aposto que a educação básica da Finlândia atualmente faz isso também.
Eu disse duas coisas separadas:
1) Defesa da redução do currículo básico mantendo somente "o que é importante".
2) A Finlândia tem um currículo básico menor em comparação com o dos demais países. Em nenhum momento falei que a Finlândia reduziu a apenas "o que é importante".
Concordo.
Assuntos de geopolítica, economia e história são muito complicados para pessoas com menos de 14 anos entenderem. Não tem maturidade e conhecimento sobre o mundo para entender de forma correta. Cria vulnerabilidade para doutrinação.Já em geografia faz mais sentido estudar mais cartografia e sobre a Terra do que geopolítica.
Concordo. Está aprendendo física ou resolvendo problema matemático?Em física deveria haver maior foco na teórica, pois como o aluno é leigo, fica mais fácil do que só ficar ensinando cálculos. A física no ensino médio deveria ser ensinada mais como teórica e os cálculos como complemento, para entender a teoria.
Antes de inventarem o smartphone ou a vida em apto com computador/videogame, eu era a favor de abolir a educação física.Já educação física e artística deveriam ser opcionais no ensino médio
Não sei o que quer dizer com literatura (livro de ficção?), mas é muito importante que o aluno pratique leitura de diversos gêneros e estilos de linguagem para aprender interpretação de texto.assim como literatura, mas redação ainda teria que ser obrigatória, só que junta com o português
É o oposto. Pode aprender a escrever de uma maneira prórpaia, mas ter dificuldade de compreender os outros, que existem de várias maneiras.Se você não aprende redação, você não vai aprender interpretação de texto e nem a escrever textos grandes e complexos.
Respondido aqui sobre Filosofia e o brasileiro gostar de concurso.Filosofia e sociologia nas escolas brasileiras é pura doutrinação política, logo são descartáveis. Ao invés destes dois, seria muito mais útil ensinar Direito, ao menos a Constituição Federal.
Até porque quase todos os concursos públicos que tem por aí cobram conhecimento de leis em diversas áreas do direito, como constitucional, administrativo, previdenciário, etc.
Ensinar direito na escola prepararia melhor o aluno para vários concursos, enquanto que filosofia e sociologia é pura doutrinação militante woke para tornar o povo idiota.
Pensamento crítico é anterior ao woke e sempre fez parte da filosofia. Woke não tem pensamento crítico. Só critica coisas que não seguem a cartilha woke.Esse negócio de "pensamento crítico" nas escolas é muito voltado ao pensamento woke, que é lixo. Se não tivesse militância envolvida, aí sim seria bem útil e valeria a pena estudar essas coisas. Eu mesmo gosto de filosofia!
Empreendedorismo não é para todos, mas deve sim ser acessível.Ah e claro, uma disciplina de empreendedorismo que incluiria nela matemática financeira.
@K_Ton09
Desde sempre me falaram que a escola te prepara pra vida, que eu não ia ser ninguém se eu reprovasse e que se eu colasse estaria enganando a mim mesmo. Hoje eu to na faculdade e quase nada do que eu aprendi na escola ta sendo util pra mim agora. Pensando na quantidade de vezes que eu bati a cabeça pra passar em uma única matéria que fiquei de recuperção pq tinha dificuldade pra no final ela não estar me servindo hoje, me arrependo muito de não ter colado mais vezes. Se eu pudesse dar uma dica pro meu eu do passado, primeiro diria pra ele aprender a estudar pq a escola não ensina, segundo eu diria pra ele não ter pena de colar e terceiro pra ele saber a hora certa de colar, pq uma coisa e vc colar em algo que não vai agregar, outra coisa é vc colar em algo que será util para oq vc quer fazer, neste caso sim eu acho que vc estaria se enganando.
Discordando de @joaomatos9270, minha escola tinha atividade informal de trabalhar em equipe e fazer apresentação para a própria sala, mas sem ensinar, os alunos tinham que se virar como isso fosse habilidade natural.@condeklaus2773
Quando cursada o terceiro ano do ensino médio, tive que estudar sobre "socialismo de mercado da China", até hoje nunca utilizei esse conhecimento para absolutamente nada! Até nas provas do Enem que já participei, nunca caiu nada sobre isso!
@ghinagonzalezdeoliveirahon3432
Acho que uma matéria indispensável seria nutrição e conhecimento sobre medicina natural, conhecer plantas e como mexer com a terra, consciência sobre auto cuidado e organização pessoal.
@joaomatos9270
Penso que um dos grandes problemas das escolas e faculdades que eles não preparam os alunos pra vida e também procuram resultados a curto prazo tipo vc tem que decorar o conteúdo do capítulo 2 sobre globalização pra ir bem na prova blz,e depois? desde cedo a gente cresce com essa ideia aí quando chega no mercado de trabalho o entevistador pergunta vc tem alguma experiência profissional?, não.tem criatividade pra criar novas ideias e é articulado pra falar em público?não, sabe trabalhar em equipe? não, porque a escola colocou na sua cabeça que é mais importante decorar o conteúdo pra ir bem na prova do aprender como realmente é a vida.
@gilbertoantonioheinzmann2105
Video perfeito. Simples e objetivo. O Sistema mundial dá o curriculo planejado e direcionado para formar empregados e não empreendedores. Educação Financeira e Empreendedorismo são essenciais.
@Visaodemundo-andre
Muito obrigado! É exatamente isso! E nem para formar trabalhadores estão prestando... Já que grande parte sai da escola sem rumo, sem preparo para funções básicas.
@josemariasouza7817
Olha, também tenho essa percepção acerca do ensino médio. Penso que há coisas úteis, coisas inúteis e coisas neutras dentro do conhecimento e aprendizado; formar, preparar e moldar o ser, o cidadão, o indivíduo é extremamente desafiador e delicado mas não impossível. Ensinar para o sistema é uma coisa, ensinar para a vida é outra. Pra mim, vejo que faltam conhecimentos e disciplinas como inteligência espiritual ( abrange a emocional, não é sobre religião e tampouco é uma, não tem a ver com Deus diretamente e não, os pais não sabem ensinar isso em casa e mto. menos conhecem ), responsabilidade social e ambiental, um pouquinho pelo menos de psicologia, neurociência e filosofia para a criatura se autoconhecer, ter senso crítico e senso de dúvida e entender o funcionamento da mente de modo a poder refletir, ponderar e questionar. Bom, essa é apenas a minha opinião e visão. Ótimo conteúdo, parabéns pelo seu trabalho !
@rodneyoliveira2649
Ótimo vídeo parabéns...
Poderiam ensinar :
Oratória
Direitos Civis
Direitos do Consumidor
Agora imagina um jovem com 18 anos sabendo falar se comportar sabendo dos seus direitos e deveres..
Seria um perigo pro sistema alienado né![]()
Eu já sabia do aumento de desemprego em pessoas com nível superior, mas essas taxas ainda assim me surpreenderam.Tutu escreveu: ↑Sex, 09 Fevereiro 2024 - 17:03 pmDificuldades no mercado de trabalho após a conclusão do curso superior
Motivo: Falta de conexão entre as demandas do mercado e as universidades
Percentual de pessoas que trabalham na área depois de formado:
Pedagogia: 12%
Direito: 9%
Enfermagem: 7%
Administração: 3%
Mas já vi também sobre pessoas diplomadas de países de primeiro mundo trabalhando em 'subempregos' por não ter vagas disponíveis no mercado de trabalho,Cinzu escreveu: ↑Ter, 13 Fevereiro 2024 - 14:31 pmEu já sabia do aumento de desemprego em pessoas com nível superior, mas essas taxas ainda assim me surpreenderam.Tutu escreveu: ↑Sex, 09 Fevereiro 2024 - 17:03 pmDificuldades no mercado de trabalho após a conclusão do curso superior
Motivo: Falta de conexão entre as demandas do mercado e as universidades
Percentual de pessoas que trabalham na área depois de formado:
Pedagogia: 12%
Direito: 9%
Enfermagem: 7%
Administração: 3%
A verdade é que o MEC facilitou muito a abertura de novas faculdades e hoje em dia qualquer um compra um diploma nessas faculdades EAD.
Por outro lado, há escassez de profissionais para certos tipos de emprego.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 13 Fevereiro 2024 - 15:30 pmMas já vi também sobre pessoas diplomadas de países de primeiro mundo trabalhando em 'subempregos' por não ter vagas disponíveis no mercado de trabalho,Cinzu escreveu: ↑Ter, 13 Fevereiro 2024 - 14:31 pmEu já sabia do aumento de desemprego em pessoas com nível superior, mas essas taxas ainda assim me surpreenderam.Tutu escreveu: ↑Sex, 09 Fevereiro 2024 - 17:03 pmDificuldades no mercado de trabalho após a conclusão do curso superior
Motivo: Falta de conexão entre as demandas do mercado e as universidades
Percentual de pessoas que trabalham na área depois de formado:
Pedagogia: 12%
Direito: 9%
Enfermagem: 7%
Administração: 3%
A verdade é que o MEC facilitou muito a abertura de novas faculdades e hoje em dia qualquer um compra um diploma nessas faculdades EAD.
...@fabriciohenriquebc
Agora vamos fingir que não foi a Suécia que convenceu todo mundo a entrar no rolê de estudar usando telas
@anthony.suport
lá se tem os notebooks para o ensino, aqui ainda está limitado ainda pra tentar comprar um ao menos funcional pra dentro de casa, mesmo assim a suécia ainda está anos luz a frente dos brasileiros.
Isso é verdade?@eduardodanereslemos
Quando nos daremos conta disso aqui no Brasil? A neurociência já alertou sobre os efeitos das telas para as crianças em fase de alfabetização. E também para as outras fases de desenvolvimento...
Livro digital ou físico dá na mesma. O problema ta por causa de tela causar cansaço visual maior que livro e passar muito tempo com visão pra perto sem pausas e tempo em áreas externas com luz solar poderia aumentar grau de miopia (mas aí também ler livro de perto por muito tempo deveria ter mesmo efeito) - pelo menos assisti oftalmologistas falarem isso.Tutu escreveu: ↑Sex, 23 Fevereiro 2024 - 11:53 amEscolas suecas redescobrem livros – e alunos se surpreendem
youtu.be/iksGOSIfU28
Qual é o problema com material digital? Distrações de aplicativos?
Se é mais barato estudar com materiais digitais, é algo que vale a pena.
Estudar com livro físico e celular do lado, não seria a mesma coisa?
Tela travando é coisa de software muito ruim.
...@fabriciohenriquebc
Agora vamos fingir que não foi a Suécia que convenceu todo mundo a entrar no rolê de estudar usando telas
@anthony.suport
lá se tem os notebooks para o ensino, aqui ainda está limitado ainda pra tentar comprar um ao menos funcional pra dentro de casa, mesmo assim a suécia ainda está anos luz a frente dos brasileiros.
Isso é verdade?@eduardodanereslemos
Quando nos daremos conta disso aqui no Brasil? A neurociência já alertou sobre os efeitos das telas para as crianças em fase de alfabetização. E também para as outras fases de desenvolvimento...
A tecnologia da tela do Kindle é diferente da convencional. Não depende de emitir luz e tenta simular um livro de papel.Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 23 Fevereiro 2024 - 17:48 pmLivro digital ou físico dá na mesma. O problema ta por causa de tela causar cansaço visual maior que livro e passar muito tempo com visão pra perto sem pausas e tempo em áreas externas com luz solar poderia aumentar grau de miopia (mas aí também ler livro de perto por muito tempo deveria ter mesmo efeito) - pelo menos assisti oftalmologistas falarem isso.
Os leitores tipo Kindle ou Kobo, entre outros, não emitem luz. Precisam de luz externa como qualquer livro em papel (a menos que se queira ler no escuro e se ligue a iluminação traseira).Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 23 Fevereiro 2024 - 17:48 pmLivro digital ou físico dá na mesma. O problema ta por causa de tela causar cansaço visual maior que livro e passar muito tempo com visão pra perto sem pausas e tempo em áreas externas com luz solar poderia aumentar grau de miopia (mas aí também ler livro de perto por muito tempo deveria ter mesmo efeito) - pelo menos assisti oftalmologistas falarem isso.
Me referi a aumento da miopia entre jovens, em que os olhos ainda continuariam em formação até uns 21 anos. Já assisti oftalmologistas comentarem sobre pesquisa que associa passar muito tempo entre aumento de miopia ao uso visão pra perto por muito tempo. Se tela tem iluminação própria ou luz natural seria indiferente, pois a questão é o uso do foco visão pra perto por muito tempo, que não estimula o olhos e causando mais rigidez pra mudança de foco.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 24 Fevereiro 2024 - 08:55 amOs leitores tipo Kindle ou Kobo, entre outros, não emitem luz. Precisam de luz externa como qualquer livro em papel (a menos que se queira ler no escuro e se ligue a iluminação traseira).Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 23 Fevereiro 2024 - 17:48 pmLivro digital ou físico dá na mesma. O problema ta por causa de tela causar cansaço visual maior que livro e passar muito tempo com visão pra perto sem pausas e tempo em áreas externas com luz solar poderia aumentar grau de miopia (mas aí também ler livro de perto por muito tempo deveria ter mesmo efeito) - pelo menos assisti oftalmologistas falarem isso.
Quanto à miopia, não há diferença entre livro eletrônico e de papel.
Uma vantagem do livro eletrônico é que é possível mudar o tipo de fonte e seu tamanho, o que pode ser útil para quem tem problemas de visão.
Está exagerado, mas alguns motivos são válidos.1- O ensino fundamental/médio é precário. 40% dos alunos de faculdade são analfabetos funcionais.
2- Dificuldade por exigir fazer trabalho e leitura, além de concentração e silêncio.
3- É muito caro e sem garantia.
4- Dura muito tempo.
5- Qualidade ruim de unisquinas querendo capitalizar. Frequência de prédios ruins e quentes, professores ruins, alunos vagabundos, greves.
6- Sendo uma fábrica de imprimir diplomas não sendo mais diferencial para conseguir emprego. O mercado enxado e engenheiros dirigindo Uber.
7- O ambiente pode ser ruim: playboys, modernetes, malandros, alcoólatras, maconheiros, sacanagem em banheiro e escada, militantes do grêmio
8- Ideologia de metidos a intelectuais. Sendo de esquerda e que não aceitam quem pensa diferença.
9- Estudar e trabalhar ao mesmo tempo é uma vida horrível.
10- Despreparado para o mercado de trabalho depois de formar, onde o mundo é muito diferente.
@moysessilva4635
Faculdade na maioria das vezes é mais pra quem esta com dinheiro sobrando, e gosta de ter o ego massageado com um pedaço de papel pendurando na parede.
@giovanni7998
Seu pai é advogado e tem um escritório renomado? Sim? Então faça faculdade.
Seu pai e médico renomado e você vai seguir a carreira dele? Faça faculdade.
Seu pai e político e tem influência para te colocar em um bom cargo? Faça faculdade.
Ou seja, se você tem um estrutura familiar e um legado no seu colo, faça uma faculdade.
Agora se você é um pobre fudido, sem legado algum, sem estrutura alguma, não jogue seu dinheiro fora!!!!, não é um curso qualquer que vai te dar um futuro melhor.
O pobre tem que ser inteligente, fazer um curso técnico e já iniciar o trabalho e ser um bom profissional, levar uma vida frugal e minimalista, entender o mínimo de investimentos e como o dinheiro funciona, e talvez, eu disse talvez! Você tenha um futuro menos pior ...
@paulomaltner3286
E o pior: O vagabundo que não estudava, só ficava no buteco em frente ao campus, não ia às aulas, vivia bêbado, só assinava a lista e ia embora foi o que está riquíssimo hoje. Sabe como? O pai dele é o dono de um dos mais renomados escritórios de advocacia da minha cidade. Todo ano troca de BMW e viaja pra fora várias vezes ao ano. Eu, ao contrário, tive que penar para ter uma vida razoável.
As universidade públicas brasileiras já tem um investimento muito alto. O problema é que elas são muito ineficientes. O governo gasta mais com universidades do que com a educação básica.Leo Kruger escreveu: ↑Sex, 22 Março 2024 - 07:39 amPera aí, as pessoas pagam impostos que fomentam as universidades, o estado não é atrativo para viver e o direito constitucional de ir e vir é cessado?
Universidades públicas brasileiras são péssimas:
• Baixo investimento se comparado a países de primeiro mundo;
• Dificuldade na geração de patentes (10 anos no mínimo);
• Ideologização na área de humanas;
• Irrelevância em artigos científicos principalmente na área de humanas;
• Produção excessiva de profissionais para áreas já saturadas;
• 1/3 dos alunos chegam as universidades com analfabetismo funcional.
Nossa educação é uma piada. Pobres pagam pra ricos estudarem em federais que mudam pra fora do país porque o país não é atrativo, uma proposta interessante recém-lançada é a da cobrança para alunos que podem pagar. Mas o lobby da esquerda foi maior porque sabem que foram as universidades que criaram esta geração que a elegeu.
Para quase todas as respostas sobre o governo Brasileiro a resposta é essa mesmo, o grande problema não é o dinheiro e sim eficiência. Brasil peca por eficiência em todas as instituições. Faltou complementar com baixa eficiência, estrutura arcaica, salários totalmente desproporcionais (professores com piso altíssimos) e caixa dois, e vamos lembrar que educação e saúde são os primeiros a terem cortes quando o governo passa apuros. Mas sim, o governo brasileiro investe pouco em comparação a países de primeiro mundo, não consigo mostrar agora pois estou no trabalho, mas o Brasil investe algo como 3% do PIB e EUA uns 8% .Tendo em mente que as universidades recebem muito dinheiro com o desenvolvimento de patentes, doações e crédito estudantil. Mas, nem precisaria de mais dinheiro, apenas de mais eficiência. Concordo totalmente.
Sim, mas lá há uma produção científica quali-quantitativa, embora o tanto de artigo woke deve ter baixado e muito a credibilidadeA ideologização na área de humanas, a produção de artigos irrelevantes e a produção de profissionais em áreas saturadas é um problema que também ocorre nos países ricos.
Pra mim privatizava tudo, educação é um serviço, não um direito.Numa situação dessas, acho que seria melhor que universidades sejam divididas em unidades. Não vejo motivo para áreas tão diferentes compartilhando o mesmo espaço. E os cursos com ideologização precisam ser suspensos por 10 anos, porque do jeito que estão, são completamente inúteis e desperdiçam dinheiro público.
Pra mim, fuga de cérebros de humanas tá de boa. O pobrema é se for de exatas. Porque haja paciência.Tutu escreveu: ↑Dom, 30 Junho 2024 - 14:44 pmEntenda o desemprego de mestres e doutores no Brasil
youtu.be/CmCpiXnJnr8
Quem tem doutorado tem mais chances de estar desempregado no Brasil. A taxa de desemprego é 25%. Isso promove fuga de cérebros. O ambiente também é ruim para eles empreenderem.
Entre cursos superiores de graduação, até 1996 o governo proibia ensino superior privado. Mas a liberação não funcionou. Considero que o motivo seja a falta de avaliação rígida, tornando-se um sistema pagou-passou.
A lei deve atuar na avaliação e não na forma de ensino. Se tem EAD ou salas grandes, pode ser um impacto negativo. O que importa são as avaliações. Se é difícil ser aprovado com EAD ou salas grandes, então as empresas terão que diminuir o tamanho das salas e limitar o EAD. Desse jeito, poderão descobrir uma forma viável de ensinar. O exame da OAB é um exemplo de filtro que barra unisquinas.
@mayaraalves2038
O prof. Jubilut teve a história da docência dele baseada em escola particular, depois disso ele foi para a internet, onde ele controla todos os fatores que são determinantes no foco dos alunos, influenciando na qualidade do ensino. Ou seja, é fácil de ele falar em desempenho pois ele sempre teve condições minimamente boas para ter condições de aplicar metodologias que, aí sim, só cabiam ao desempenho dele o sucesso de suas habilidades. Nada disso se aplica a um escola pública, por exemplo.
Estou comentando, neste momento depois de 10 horas de aulas (foram deslocamento até a escola) separando a hora do almoco, onde dei 5 tempos de manhã e 4 a tarde, antes do 5° tempo da manhã, minha garganta estava completamente dolorida, pois metade do tempo era pedindo pra aluno calar a boca, guardar o celular, parar de conversa em sala que atrapalhava qualquer mínima coisa que eu podia dizer. Nem se quer A CHAMADA dava pra fazer por causa da conversa em sala. No ultimo tempo da tarde pedir para o coordenador do corredor liberar minha última turma pois não tinha mais condições de falar qualquer coisa.
Agora repita o que eu falei nesse ultimo parágrafo todos os dias, todos os 10 meses de aula durante toda sua vida profissional e vc vai descobrir que o professor é a maior vitima de todo esse sistema educacional/social desse país. Pois nem entrei no mérito dos país que ameaçam professores pq o filhos dele tirou nota vermelha, da coordenação que sempre da razão para o aluno e da secretaria de educação que prioriza os números de aprovados "a todo custo".
Prof Jubilut é excelente na sua área de atuação, eu como professor, assino a plataforma dele para sempre ter as informações mais frescas para que eu possa ensinar melhor os meus alunos. Mas ele falhou em ter o entendimento maior da realidade do que é ser um professor nesse país e como uma "bonificação por desempenho" só terminaria de destruir essa classe que, por décadas, é marginalizada por governos (seja direita ou esquerda) e pela própria sociedade, como aos montes podem ser vistos nos comentários aqui
@LucasAlves-uu6fv
Fui professor por 10 anos da rede pública. Sempre quis ser professor, gostava do que fazia. Entretanto a desvalorização salarial me fez migrar para outra carreira, onde ganho o dobro. A verdade é que professor de alto nível tem capacidade de passar em qualquer outro concurso que lhe vai remunerar 2x ou até 3x mais. Bons cargos (bem remunerados) atraem profissionais de alto nível.
@ogromon
O voto de pobreza não é feito pelo professor, é algo imputado pelo estado e sociedade. Dar menos aulas e se aprimorar não é escolha do professor que precisa dar mais aulas para ter um salário digno. É obvio que só pagar bem aos professores não melhoraria a qualidade do ensino, mas pagar bem aos professores atrairia um profissional mais qualificado dando aula e isso é apenas uma engrenagem. Não existe país no mundo que tenha educação de qualidade com professores na miséria e sem investimento estrutural para se trabalhar.
@arasconcursos
Tem um detalhe: a base da ideia dele é que aprender depende somente do professor. Uma sala cheia de alunos, desmotivados, com a família toda ferrada e sem perspectivas de vida conta muito. O que tenho visto é que muitos professores têm prazer de ensinar, mas cansam, porque o problema vai além do que eles podem fazer.
@profpaulovicente
Eu nunca sonhei em ser professor, mas este ano vou completar 20 anos de formado em Licenciatura em Física. Passei pela rede particular, estadual e já tenho 16 anos na rede federal. Os problemas na educação são vários, o salário do professor é apenas um deles.
Já trabalhei em escola particular que tinha alunos terríveis, para a escola esses alunos eram clientes. Eu tinha que dar um jeito de lidar com eles. O melhor professor em uma turma de delinquentes juvenis de classe média terá muito trabalho e muito stress. Por sorte, passei logo em concurso público ou tentaria vender minha arte na internet. Já ouvi Jubilut contando como começou a dar aulas online e o motivo.
Muitas escolas não tem a infraestrutura mínima para ser chamada de escola. Muitas escolas públicas estão em regiões dominadas pelo crime organizado. É tenso lecionar sabendo que seu aluno faz ou pode fazer parte de alguma facção. Muitos alunos tem famílias desestruturadas, falta o pai, a mãe, ambos. Vivem em situação de pobreza extrema e a primeira refeição é a merenda escolar. Não dá pra colocar a culpa do fracasso da educação somente no professor, mas também não dá pra negar que existem péssimos professores, que fazem da escola um "bico". Conheci um que dizia que ia dar aula a noite só pra colocar combustível no carro. Conheço alguns que nunca dão aula e aprovam todos os alunos com nota alta, sem corrigir uma avaliação sequer.
São muitos fatores para serem levados em consideração.
Professores de escola pública ganham mais do que os de escola privada. Os de privada que ganham mais são os das escolas caras, que só rico e classe média alta podem pagar.@ogaith
Comecei dar aula em 2020, com 20 e poucos anos. Primeiro ponto: realmente me assustei muito com o que eu vi: muitos professores (não todos, eu diria que na minha experiência aqui no centro-sul do Brasil era algo em torno de 20-30%) são assim, encostados, fazem as coisas de qualquer jeito, empurram o emprego com a barriga, mas eu gostaria de alterar a visão: o problema não é o professor, o professor ruim é um dos sintomas de uma carreira má desenhada e porcamente executada. Só que eu comecei a mergulhar melhor nesse assunto para entender as causas disso. Depois de três anos cheguei a algumas conclusões:
I - A sobrecarga de trabalho faz com que muitos optem por trabalhar de qualquer jeito. Eu, no começo da minha carreira ganhava cerca de 6 mil reais por mês, salário foda, mas precisei ter dois empregos: 20 horas numa escola e 30 horas na outra toda semana, além de mais 20 horas em casa semanalmente (sem remuneração) corrigindo, planejando, estudando. Eu ganhava 6 mil reais trabalhando, em média, 70 horas semanais. Eu resisti muito em não cair nessa onda de empurrar com a barriga, inclusive adoeci, por isso entendo por que muitos agem assim. Esse cenário de sobrecarga de trabalho fazem muitos professores levarem as coisas dessa forma.
Como resolve o problema da sobrecarga? Simples, para começar, em vez de pagar 4-5 mil reais pra um professor dar 32 aulas por semana, pague o mesmo para ele dar seilá, 16 aulas por semana. Esse esquema de garantir mais tempo remunerado para estudo e preparo já funciona muito bem nas universidades e os institutos federais, se não me engano. Só que para executar isso, você precisa dispender um gasto público alto, algo que qualquer país desenvolvido faz. Todo mundo quero viajar para o Reino Unido, Japão e EUA, mas ninguém está afim de lutar para financiar uma educação como nesses países.
II - A formação de professores ana Universidade precisa ser revista. Os meus maiores aprendizados sobre educação foi no improviso mesmo, lidando com situações que os doutores do ensino superior não sabem abordar. Eu diria que existe uma segunda formação: aquela que o professor faz sozinho, no desespero de lidar com coisas que o ensino superior passou bem longe. Eu passei 4 anos na faculdade de educação sem si quer aprender sobre como lidar com os diferentes tipos de transtornos e deficiências. Imgina um professor, seja iniciante ou com mais de uma década de carreira, tendo que improvisar a lidar om questões como essa? Essas coisas não podem ser trabalhadas na base do improviso; o improviso gera, muitas vezes, péssimos resultados. As universidades precisam formar esse professor para a realidade escolar.
III - O penúltimo ponto é uma continuação do primeiro: Salário. É uma lei essencial do trabalho, se você remunera um profissional com ensino superior de forma porca, incongruente em relação a utras profissões que tem o mesmo grau de importância, e ainda exige dele uma alta carga de trabalho, o resultado SEMPRE vai ser ruim. É necessário repensar o salário, não tem como uma pessoa ganhar 6 mil reais trabalhando 70 horas por semana (muitos trabalham isso por menos, eu dei sorte).
Sobre o comentário do Jubilut contra o aumento salarial: Eu concordo com a métrica da bonificação pro resultado, desde que ela seja implantada para TODO funcionalismo público, inclusive o judiciário (até porque ele não pode usar a força da lei para obrigar uma rede privada a seguir certos parâmetros). Só que antes disso é necessário elevar o salário padrão, inicial de carreira, a um valor convidativo.
Um médico não escolhe sua profissão por amor, ele até pode se identificar com ela intimamente, mas todo mundo sabe que o salário é muito convidativo e dá a palavra final nessa escolha, com o professor é a mesma coisa. Sem um salário atrativo no início da carreira, jamais vai resolver essa questão. Hoje um médico começa a carreira ganhando 8-10 mil por mês; um professor chega a esse patamar depois de 25 anos como funcionário público, só que na hora de calcular a média para aposentadoria, ele nao vai receber os 8 mil que ele ralou para atingir depois de 25 anos, vai dar seilá, 4 ou 5 mil, no máximo, enquanto o médico servidor se aposenta ganhando 5 dígitos.
Quando ele diz "ganhar pouco não atrai talentos [final do corte]", ele entra em contradição. Se é para atrair talentos, como fazer isso sem aumentar salário base, de início de carreira?
Aliás, o Jubilut erra ao se opor ao aumento do salário do professor. A inflação, por mínima que possa ser, come o poder de compra a médio e longo prazo, é imprescindível repor o salário para recuperar esse poder de compra. Não sei quem chamou ele de esquerdista, já que essa mentalidade revela que ele tem traços bem liberais.
A educação é um caso perdido. A polarização chegou nas salas de aula. O professor não sabe se usa o termo correto ou o politicamente correto, porque pode ser chamado de lacrola ou machista/homofóbico, dependendo do aluno.@gabriellima4361
"A tolerância chegará a tal ponto que as pessoas inteligentes serão proibidas de fazer qualquer reflexão para não ofender os imbecis", essa frase resume bem os tempos atuais
@WyzeWolfBR
esse foi definitivamente um dos cortes mais tristes que eu já vi. lamentável professores passarem por esse tipo de situação.
@greyssy
É visível o medo que eles tem de falar alguma coisa e serem cancelados por isso. É triste isso.
@LeoAndreazzi
Quando vemos um professor pedir desculpas a cada frase, vemos que há algo de errado com a sociedade.
@raphaelmonteiro4833
Eis q vc é mulher e do nada começam a te chamar de Pessoas Que Menstruam. Se tu n fica bolada com isso, eu n sei mais o que pode te deixar bolada kkkkkkkkkkkkkkkkk
@user-nk2lb7gu3w
Imagina o cara passar 4 anos no bacharelado e depois ter que negar o conhecimento.
@chamas90
É muito triste e bizarro ver pessoas que evidentemente entendem do que estão falando, com tanto medo de serem cancelados/corrigidos por gente que certamente não entende nada. É uma inversão de valores assustadora
@beatrizsofia3015
Meu professor de cursinho deu a cara msm, ele tava lá para ensinar e nós para aprender, quando começou a aula de genética falava: na biologia que vamos estudar só tem o sexo F e M, não tem haver com sexualidade X ou Y ou outros generos, a biologia é isso, e todo mundo concordou. Pra quem quer aprender a ignorância nunca vai ser maior que a sabedoria.
@brunnasilvavieira6303
Tenho 16 anos e amo o fato de podemos ter conhecimento sobre a nossa natureza humana, podemos ate estar evoluindo tecnologicamente mas socialmente estamos regredindo uma prova disso é o fato de assuntos como esses serem botado em pauta ao invés de assuntos que de fato agrega valor na vida do ser humano
Acho importante aprender a ter disciplina e respeitar a hierarquia, mas não deveria haver doutrinação e aprender a respeitar uma estrutura estatal corrupta.Escola não serve para nada. As crianças não aprendem. Não são alfabetizadas e quando aprendem, aprendem coisas que não vão usar na fase adulta. E você já parou para imaginar que realmente você fica pelo menos 11 12 anos só na escola sem falar de Universidade. Nada disso. Enfim, o que eu posso dizer para vocês é que a universidade é pior ainda em questão de coisas que você aprende. Sim cara, é tanta é tanta teoria, falta prática, e principalmente a escola não foi criada para ensinar para realmente te dar um conhecimento que seja um conhecimento que você pode falar assim: "isso aqui mudou minha vida". Entendeu?
A escola ela foi formada, principalmente essa escola é geral onde bota 30 40 alunos numa sala. Ela é pública e ela é obrigatória. Essa escola é um modelo Frankfurtiano (prussiano). Isso daí tem a ver justamente com aquela Alemanha que no século XIX pro 20 tava passando por algumas transformações e uma das formas de você, eh, digamos unificar a a sociedade e unificar até a forma de pensar, a forma de agir e a forma de realmente condicionar as pessoas desde os pequenos aos mais velhos. É você fazendo com que eles obedeçam algumas diretrizes. E a pior, a primeira diretriz é toda criança precisa ser matriculada. E aí toda a criança vai pra escola com a prerrogativa de que aquilo
é importante, de que aquilo vai fazer a diferença pro futuro dela, onde ela vai aprender, de que ela vai ficar inteligente, assim, mas isso não acontece e ninguém, ninguém questiona. Por quê? Porque você foi moldado a acreditar nisso.
E aí primeiramente, todo Pai coloca o filho na escola. Aí o filho na escola não aprende e ele ainda quando aprende algo, aprende algo como, por exemplo, você tem que obedecer, você tem que seguir regras, você tem que permanecer quase 5 horas sentado sem conversar, sem se mexer, sem levantar. Não sei o quê, porque senão o professor briga você. Tem que respeitar a autoridade do professor e tal.
Não tô dizendo que a escola ela é 100% ruim. Eu tô dizendo que é o seguinte mesmo, quando ela se propõe a fazer algo bom e ela entrega um conteúdo bom, quando você tem bons professores que te que te estimulam e tudo mais, ela faz isso de um modo que ela mata a sua criatividade, ela mata a sua liberdade e ela também te condiciona a aceitar coisas, aceitar regras, tá matando a sua criatividade e você fica aceitando e o que que ela vai te ensinar, ela vai te ensinar justamente uma forma de você continuar sendo é um cidadão perfeito, o cidadão perfeito. Ele é uma pessoa submissa aos interesses do Estado. O estado não quer que você seja inteligente Próspera e forte, quer que
você seja dependente pagador de imposto.
Ta cheio de achista sobre educação brasileira (que não é uniforme e tem vários graus de qualidade). E muitos dos que criticam se formaram nessa mesma educação brasileira e se acham os feras pra opinar. O Brasil mesmo com defasagem educacional, ainda consegue ter profissionais e técnicas na área de saúde que se destacam no mundo.Tutu escreveu: ↑Sáb, 24 Agosto 2024 - 17:57 pmMuitas pessoas já sabem do problema do modelo de escola usado hoje.
Comentário do cara do Redcast
fonteAcho importante aprender a ter disciplina e respeitar a hierarquia, mas não deveria haver doutrinação e aprender a respeitar uma estrutura estatal corrupta.Escola não serve para nada. As crianças não aprendem. Não são alfabetizadas e quando aprendem, aprendem coisas que não vão usar na fase adulta. E você já parou para imaginar que realmente você fica pelo menos 11 12 anos só na escola sem falar de Universidade. Nada disso. Enfim, o que eu posso dizer para vocês é que a universidade é pior ainda em questão de coisas que você aprende. Sim cara, é tanta é tanta teoria, falta prática, e principalmente a escola não foi criada para ensinar para realmente te dar um conhecimento que seja um conhecimento que você pode falar assim: "isso aqui mudou minha vida". Entendeu?
A escola ela foi formada, principalmente essa escola é geral onde bota 30 40 alunos numa sala. Ela é pública e ela é obrigatória. Essa escola é um modelo Frankfurtiano (prussiano). Isso daí tem a ver justamente com aquela Alemanha que no século XIX pro 20 tava passando por algumas transformações e uma das formas de você, eh, digamos unificar a a sociedade e unificar até a forma de pensar, a forma de agir e a forma de realmente condicionar as pessoas desde os pequenos aos mais velhos. É você fazendo com que eles obedeçam algumas diretrizes. E a pior, a primeira diretriz é toda criança precisa ser matriculada. E aí toda a criança vai pra escola com a prerrogativa de que aquilo
é importante, de que aquilo vai fazer a diferença pro futuro dela, onde ela vai aprender, de que ela vai ficar inteligente, assim, mas isso não acontece e ninguém, ninguém questiona. Por quê? Porque você foi moldado a acreditar nisso.
E aí primeiramente, todo Pai coloca o filho na escola. Aí o filho na escola não aprende e ele ainda quando aprende algo, aprende algo como, por exemplo, você tem que obedecer, você tem que seguir regras, você tem que permanecer quase 5 horas sentado sem conversar, sem se mexer, sem levantar. Não sei o quê, porque senão o professor briga você. Tem que respeitar a autoridade do professor e tal.
Não tô dizendo que a escola ela é 100% ruim. Eu tô dizendo que é o seguinte mesmo, quando ela se propõe a fazer algo bom e ela entrega um conteúdo bom, quando você tem bons professores que te que te estimulam e tudo mais, ela faz isso de um modo que ela mata a sua criatividade, ela mata a sua liberdade e ela também te condiciona a aceitar coisas, aceitar regras, tá matando a sua criatividade e você fica aceitando e o que que ela vai te ensinar, ela vai te ensinar justamente uma forma de você continuar sendo é um cidadão perfeito, o cidadão perfeito. Ele é uma pessoa submissa aos interesses do Estado. O estado não quer que você seja inteligente Próspera e forte, quer que
você seja dependente pagador de imposto.
Mas também é importante que o aluno aprenda a ter criatividade e capacidade empreendedora.
(...)
Como Funciona a DOUTRINAÇÃO nas Escolas?
youtu.be/7W8qBMFhRto
Isso já está em prática nos EUA e na Europa.
Fazem a escola ser um ambiente muito acolhedor para a criança (isso é mais fácil com o ensino em período integral). Eles são abusados (como bully) para a "confessar" que são racistas, machistas e homofóbicos, e que a culpa é dele. Discordância é rechaçada. O objetivo é fazer constrangimento para criar trauma para que tenham vulnerabilidade. Se o aluno continua fazendo usando as roupas "impostas pela sociedade opressora", frequentando igreja e tendo amigos conservadores. Então depois que ele passa a andar na linha, ele é parabenizado e aliviado, passando assim a participar da seita. Como consequência acabam até abrindo mão do próprio gênero.
Faculdades privadas deveriam fazer Enade. O Enade produz resultados naturais porque os alunos não estudam para prova porque tem nada a ganhar com o bom desempenho. Se o desempenho da faculdade privada no Enade for ruim, ela deverá ser proibida de dar diploma e deixar clara para os alunos que o curso deles é um curso livre que não dá diploma. Se curso de diploma vale nada, essas faculdades serão forçadas a reforma a estrutura de ensino delas.Tutu escreveu: ↑Dom, 30 Junho 2024 - 14:44 pmQuem tem doutorado tem mais chances de estar desempregado no Brasil. A taxa de desemprego é 25%. Isso promove fuga de cérebros. O ambiente também é ruim para eles empreenderem.
Entre cursos superiores de graduação, até 1996 o governo proibia ensino superior privado. Mas a liberação não funcionou. Considero que o motivo seja a falta de avaliação rígida, tornando-se um sistema pagou-passou.
A lei deve atuar na avaliação e não na forma de ensino. Se tem EAD ou salas grandes, pode ser um impacto negativo. O que importa são as avaliações. Se é difícil ser aprovado com EAD ou salas grandes, então as empresas terão que diminuir o tamanho das salas e limitar o EAD. Desse jeito, poderão descobrir uma forma viável de ensinar. O exame da OAB é um exemplo de filtro que barra unisquinas.
As faculdades fazem o Enade. O problema é que o MEC considera a nota do Enade de forma injusta na atribuição da nota final.
Anderson Correira escreveu: Esses são os critérios do MEC para avaliação dos cursos superiores no Brasil. Toda vez que uma faculdade ostenta que seu curso possui conceito máximo no MEC, está se referindo a uma nota obtida por esses critérios, que foram estabelecidos em 2004. Eu particularmente tenho muitas ressalvas e inclusive já externei publicamente em reunião no CNE - Conselho Nacional de Educação, quando fui convidado para dar uma palestra. Não por acaso, a USP não adere.
20% do conceito é relacionado com a nota do ENADE, tipo um ENEM pra quem está se formando.
35% vem em função de um indicador que corrige a nota do ENADE, a depender das notas do ENEM quando entraram na faculdade. Se a faculdade recebeu alunos com baixas notas no ENEM, recebe boa pontuação relativa. Portanto, é um indicador que alivia as faculdades com baixa procura e penaliza quem recebe bons alunos como ITA e Unicamp. É mais ou menos assim: tudo bem que você vai se formar em Engenharia e tirou uma baixa nota no ENADE, pois quando entrou tinha uma nota do ENEM tão baixa e isso precisa ser reconhecido. Você evoluiu bastante durante o curso. Já pode ir retirar seu CREA e projetar pontes ou aeronaves.
30% vem de indicadores de número de mestres e doutores e regime de trabalho em tempo integral. Muitas excelentes faculdades Europeias aqui seriam bem penalizadas, pois tem vários professores da indústria dando aula em tempo parcial, muitos deles sem doutorado.
E 15% vem da percepção dos alunos quanto à qualidade da faculdade. Também discordo desse indicador, pois muitos alunos não vão querer criticar sua própria escola no dia da avaliação do curso, ainda mais sabendo que isso vai derrubar o conceito.
É por isso que muitas faculdades neste Brasil tem tantos conceitos máximos, pois aprenderam a fazer a lição de casa. Trabalham com o regulamento debaixo do braço. E é por isso que vamos tão mal nos rankings internacionais, pois os critérios são completamente diferentes.
Significa então que o Enade não tem nenhuma utilidade. Seria bom para avaliar a qualidade do curso se avaliasse somente a proficiência dos alunos concluintes do curso independente da situação inicial deles.Cinzu escreveu: ↑Dom, 06 Outubro 2024 - 16:46 pmAs faculdades fazem o Enade. O problema é que o MEC considera a nota do Enade de forma injusta na atribuição da nota final.
Reproduzo abaixo a crítica de Anderson Correia, ex-reitor do ITA e atual presidente do IPT, ao sistema de avaliação do MEC, bem como a explicação para o porquê tantas faculdades ruins terem nota máxima enquanto que instituições de renome como o ITA não tem.