Citações
“Tendo a necessidade de criar algo para si, Deus foi além. Não tendo todo poder, não conseguiu satisfazer-se de sua própria criação de uma única vez, de forma que criou coisas similares e completamente antagônicas. Num certo momento, criou seres espirituais, mas estes nada faziam que atender às vontades que havia determinado: ser louvado e adorado. Mas por que um ser perfeito e auto suficiente desejaria isto? Isto só seria possível se Deus tivesse consigo a vaidade, a necessidade de reconhecimento mediante um feito que, por escolha dele mesmo, tinha sido a criação das coisas que, em essência, não passavam da satisfação de uma necessidade individual.
Se para Deus teria sido tão fácil trazer tudo à existência, por que considerou tal feito como algo digno de uma adoração extrema? Qualquer sábio chamaria de louco um rei que criou palácios e exigiu de seu povo a dura rotina de viverem suas vidas em função de sua glória.
Sendo assim, considero que Deus, além de vaidoso, vive um auto engano, já que exige para si a glória de um feito mínimo e sem um sentido além de suas próprias satisfações.”Edward de A. Campanario Neto
Se para Deus teria sido tão fácil trazer tudo à existência, por que considerou tal feito como algo digno de uma adoração extrema? Qualquer sábio chamaria de louco um rei que criou palácios e exigiu de seu povo a dura rotina de viverem suas vidas em função de sua glória.
Sendo assim, considero que Deus, além de vaidoso, vive um auto engano, já que exige para si a glória de um feito mínimo e sem um sentido além de suas próprias satisfações.”Edward de A. Campanario Neto
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Um deus que exige ser adorado tem sérios problemas de autoestima.aronax escreveu: ↑Ter, 29 Julho 2025 - 17:56 pm“Tendo a necessidade de criar algo para si, Deus foi além. Não tendo todo poder, não conseguiu satisfazer-se de sua própria criação de uma única vez, de forma que criou coisas similares e completamente antagônicas. Num certo momento, criou seres espirituais, mas estes nada faziam que atender às vontades que havia determinado: ser louvado e adorado. Mas por que um ser perfeito e auto suficiente desejaria isto? Isto só seria possível se Deus tivesse consigo a vaidade, a necessidade de reconhecimento mediante um feito que, por escolha dele mesmo, tinha sido a criação das coisas que, em essência, não passavam da satisfação de uma necessidade individual.
Se para Deus teria sido tão fácil trazer tudo à existência, por que considerou tal feito como algo digno de uma adoração extrema? Qualquer sábio chamaria de louco um rei que criou palácios e exigiu de seu povo a dura rotina de viverem suas vidas em função de sua glória.
Sendo assim, considero que Deus, além de vaidoso, vive um auto engano, já que exige para si a glória de um feito mínimo e sem um sentido além de suas próprias satisfações.”Edward de A. Campanario Neto
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"Evolução não é algo em que a gente acredita. Evolução é algo que a gente observa.
Não é uma 'teoria' no sentido de um 'palpite' e sim uma conclusão baseada numa montanha de evidências".
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1. Não houve ejeção.JungF escreveu: ↑Sáb, 30 Agosto 2025 - 20:55 pmA ejeção que possibilita uma determinada massa projetada desde o equador solar, região de maior velocidade dos esferórides em rotação, precisa ter massa suficiente para se manter a certa distância do Sol, não se afastando muito e nem permanecendo próximo demais. Massas menores são agregadas para se obter o que viria a ser o nosso planeta, e dele, num processo de colisão com outro planetoide, surgirá a Lua, de vital importância para a nossa existência. Os outros planetas, formando um sistema de forças gravitacionais, equilibram rotação e massa, permitindo que a vida surja na Terra. Tudo muito casual né?
2. Sim, foi casual. Até prova em contrário, não houve planejamento e somos apenas o resultado de acontecimentos aleatórios.
Como já falei acima, a Instrução do Espírito Galileu é algo confusa, mas al fin y al cabo me parece que ele tinha presente o atual conceito
Da massa central ≠ do Sol.AG - VI Uranografia escreveu:23.- Les planètes sont ainsi formées de masses de matière condensée, mais non encore solidifiée, détachées de la masse centrale par l'action de la force centrifuge, et prenant, en vertu des lois du mouvement, la forme sphéroïdale plus ou moins elliptique, selon le degré de fluidité qu'elles ont conservé. L'une de ces planètes sera la terre,
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Mesmo assim está errado porque os planetas se formam à medida em que a poeira cósmica se condensa (coagula) por ação da gravidade.Gorducho escreveu: ↑Dom, 31 Agosto 2025 - 12:28 pmComo já falei acima, a Instrução do Espírito Galileu é algo confusa, mas al fin y al cabo me parece que ele tinha presente o atual conceitoDa massa central ≠ do Sol.AG - VI Uranografia escreveu:23.- Les planètes sont ainsi formées de masses de matière condensée, mais non encore solidifiée, détachées de la masse centrale par l'action de la force centrifuge, et prenant, en vertu des lois du mouvement, la forme sphéroïdale plus ou moins elliptique, selon le degré de fluidité qu'elles ont conservé. L'une de ces planètes sera la terre,
Ou seja, eles não se "destacam" de uma massa central por ação centrífuga e sim são capturados por sua gravidade.
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As estrelas se formam a partir de grandes nuvens de gás que se contraem por autogravidade, ou seja, a própria massa da nuvem de gás faz com que ela se contraia sobre si mesma.JungF escreveu: ↑Sáb, 30 Agosto 2025 - 21:41 pmVamos nos atualizar com a base da Astronomia, focando a origem do nosso sistema solar. As grandes massas derivadas da Nebulosa Protosolar, de onde obviamente Sol tem sua origem e igualmente milhões de outros objetos e, particularmente, do Sol, os planetas com seus satélites. Mas o processo se dá com a matéria em altíssima temperatura, donde as denominadas ejeções, de matéria ainda não solidificada. Encontramos em nosso sistema solar o Cinturão de Kiuper e a Nuvem de Oort, formações curiosíssimas e de grande importância.Fernando Silva escreveu: ↑Qui, 21 Agosto 2025 - 15:54 pmSe o seu "estudo" afirma que a Terra foi formada por material líquido ejetado do Sol, podemos esquecer o resto. Já começou errado.JungF escreveu: ↑Qui, 21 Agosto 2025 - 06:53 amNada a ver. Há alguns dias vi um estudo em que o autor apontava 122 pre condições para a existência da vida na Terra. Inicia com a Ejeção solar por força centrífuga da massa líquida que formará o planeta, passando pela importância do nosso satélite para regular o tempo e as velocidade de translação e rotação terrestre, variáveis fundamentais para a vida.
E vc, meu caro Gorducho, vem com reverse causation.![]()
Nota: não conhecia essa bobagem. É nova pra mim. Na verdade, é possível que a Terra tenha se formado antes mesmo que o Sol se "acendesse".
Gostaria de saber qual a fonte, já que não encontrei nada.
Pensando melhor, se eu prossigo neste assunto posso entrar em detalhes e cometer algum engano. Melhor Não. O Google e as IAs disponíveis poderão ajudar a quem estiver interessado neste tema: a formação do sistema solar.
Conforme ocorre a condensação no centro da nuvem, forma-se um disco de gás, que se contrai até formar a estrela. Parte desse disco que não é capturada no processo de formação da estrela aos poucos vai se aglutinando em pontos que acabam se transformando em planetas.
Os pontos de aglutinação mais próximos da estrela mãe têm o gás evaporado e se tornam planetas rochosos, como Marte e a própria Terra. Outros objetos mais distantes são capazes de manter o hidrogênio, constituindo-se em planetas gasosos, como Júpiter e Saturno.
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP
Interessante que, até hoje, presenciamos a ejeção da lava vulcânica, criando massas rochosas a longas distãncias de sua origem.Fernando Silva escreveu: ↑Dom, 31 Agosto 2025 - 09:32 am1. Não houve ejeção.JungF escreveu: ↑Sáb, 30 Agosto 2025 - 20:55 pmA ejeção que possibilita uma determinada massa projetada desde o equador solar, região de maior velocidade dos esferórides em rotação, precisa ter massa suficiente para se manter a certa distância do Sol, não se afastando muito e nem permanecendo próximo demais. Massas menores são agregadas para se obter o que viria a ser o nosso planeta, e dele, num processo de colisão com outro planetoide, surgirá a Lua, de vital importância para a nossa existência. Os outros planetas, formando um sistema de forças gravitacionais, equilibram rotação e massa, permitindo que a vida surja na Terra. Tudo muito casual né?
2. Sim, foi casual. Até prova em contrário, não houve planejamento e somos apenas o resultado de acontecimentos aleatórios.
No texto acima, da IAG\USP, é dito que o centro que se contrai, da nuvem de gás, forma a estrela, sugerindo que a temperatura neste fenômeno é elevadíssima, haja visto a temperatura do Sol. Os demais corpos que se aglutinam estão à mesma temperatura até que, com o tempo se solidifiquem, passando por estágios intermediários até alcançarem o total resfriamento e solidificação.
[0:27]
Não é +/- o que o Espírito disse

Se achatou e espraiou pela ω.And it flattened like what happens when you toss pizza dough.
Não é +/- o que o Espírito disse


Não é o modelo canônico atualColega JungF escreveu:Os demais corpos que se aglutinam estão à mesma temperatura até que, com o tempo se solidifiquem,

No modelo atual é a pressão causada pela aglutinação que vai calentando o centro até ter temperatura suficiente pra fundir os elementos rochosos.
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Eu interpreto que o espírito disse que a matéria estava concentrada numa massa central e depois se espalhou.
Já eu entendo que a ciência afirma que uma nuvem de gás e poeira, ao girar, assumiu a forma de um disco.
É, é confuso o que o Espírito Galileu quis dizer.
Quanto ao médium CF, ainda não consegui localizar se ele escreveu sobre hipóteses quanto à formação dos sistemas planetários
Ele escrevia mesmo é sobre Astronomia proper.
Quanto ao médium CF, ainda não consegui localizar se ele escreveu sobre hipóteses quanto à formação dos sistemas planetários

Ele escrevia mesmo é sobre Astronomia proper.
(Nassim Nicholas Taleb - traduzido)A capacidade de saber o que não se pode prever e trabalhar com a imprevisibilidade é a melhor medida de inteligência.
(Fooled by Randomness, Capítulo sobre Filóstrato).
Fonte: https://x.com/nntaleb/status/1963909612677005580
(Nassim Nicholas Taleb - traduzido)
Finanças tem quatro regras simples: manter a mente clara, descobrir assimetrias, detectar circularidades e nunca falar com idiotas.
Fonte: https://x.com/nntaleb/status/1930267765488673260
Huxley:
Cite alguns aforismos notáveis de Mark Spitznagel.
ChatGPT:
Mark Spitznagel (gestor de fundos, fundador da **Universa Investments** e colaborador próximo de Nassim Nicholas Taleb) não é tão aforístico quanto o Tony Gorducho de Taleb, mas nos seus livros — especialmente *The Dao of Capital* (2013) e *Safe Haven: Investing for Financial Storms* (2021) — ele deixa frases de impacto que funcionam como aforismos sobre risco, antifragilidade, paciência e investimento.
Aqui estão alguns dos mais notáveis, traduzidos:
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1. **Sobre paciência no investimento:**
> “O maior erro no investimento é a busca por gratificação imediata. O verdadeiro valor nasce da espera.”
2. **Sobre perdas e riscos:**
> “Evitar grandes perdas é mais importante do que buscar grandes ganhos.”
3. **Sobre ciclos e crises:**
> “Os desastres são inevitáveis. A diferença está em como você se prepara para eles.”
4. **Sobre antifragilidade nos mercados:**
> “Os mercados recompensam aqueles que sobrevivem às tempestades, não aqueles que tentam prever o tempo.”
5. **Sobre a filosofia austríaca de capital (influência de Mises e Böhm-Bawerk):**
> “O roundabout way — o caminho mais longo — é frequentemente o mais eficaz.”
6. **Sobre proteção e hedge:**
> “A proteção real não é barata. Ela parece cara quando você não precisa dela, mas é inestimável quando a tempestade chega.”
7. **Sobre erros comuns de investidores:**
> “As pessoas odeiam pagar por seguros contra crises porque confundem o improvável com o impossível.”
8. **Sobre resiliência pessoal e financeira:**
> “Investir é menos sobre o que você ganha e mais sobre o que você evita perder.”
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Quer que eu monte uma **lista condensada estilo “dez mandamentos de Mark Spitznagel”** — um guia prático de aforismos aplicáveis tanto a investimentos quanto à vida pessoal?
1. Fonte? O fenômeno do desprendimento de massas ocorre por ejeção ou colisão com outros corpos de massa considerável, pois assim não sendo, seriam tais massas atraídas por aquela de maior massa gravitacionalFernando Silva escreveu: ↑Dom, 31 Agosto 2025 - 09:32 am1. Não houve ejeção.JungF escreveu: ↑Sáb, 30 Agosto 2025 - 20:55 pmA ejeção que possibilita uma determinada massa projetada desde o equador solar, região de maior velocidade dos esferórides em rotação, precisa ter massa suficiente para se manter a certa distância do Sol, não se afastando muito e nem permanecendo próximo demais. Massas menores são agregadas para se obter o que viria a ser o nosso planeta, e dele, num processo de colisão com outro planetoide, surgirá a Lua, de vital importância para a nossa existência. Os outros planetas, formando um sistema de forças gravitacionais, equilibram rotação e massa, permitindo que a vida surja na Terra. Tudo muito casual né?
2. Sim, foi casual. Até prova em contrário, não houve planejamento e somos apenas o resultado de acontecimentos aleatórios.
2. Muitas vezes a ciência deduz por redução ao absurdo. Provas ou evidências advêm de fatos observados em iguais circunstâncias.
As leis da física, particularmente a astrofísica, já permitem teorias ou deduções, antes apenas suposições. Provas? Afora os cálculos, Somente presenciando o fato...
Há interessantes comprovações a partir dos fenômenos observados na mesma estrutura do nosso Sol. Por exemplo, o tempo que um fóton gasta para alcançar a região periférica a partir do centro da massa solar. O canal de TV Discovery tem um programa sobre o Universo e o cientista explica o fenômeno do fóton, que embora animado com a velocidade da luz, gasta anos para escapar da gravidade solar, isto pelos constantes choques com outras partículas no interior do Sol. Fico imaginando como se comprova tais fenômenos.
"Fonte" = modelo atualmente aceito pela Astrofísica.Colega JungF escreveu:1. Fonte? O fenômeno do desprendimento de massas ocorre por ejeção ou colisão com outros corpos
Não teve desprendimento. Seria aglutinação das partículas da nebula que NÃO cairam pr'1 centro formando a Estrela.
Mas irei tentar encontrar algum livro que se possamos consultar free...
Aí que entra a força centrífuga – 𝑓(ω) claro.pois assim não sendo, seriam tais massas atraídas por aquela de maior massa gravitacional
Por isso que digo que a manifestação do Espírito Galileu ficou ambígua

Então como prometido... e.g.
Fundamentos de Astrofísica
Fundamentos de Astrofísica
pg. 144 escreveu:23.1 The Nebular Model
The disk formation process of the previous section forms the basis for the “Nebular Model” for the formation of planetary systems, including our own solar system. As illustrated in figure 23.1, as a protostellar cloud collapses under the pull of its own gravity, conservation of its initial angular momentum leads naturally to formation of an orbiting disk, which surrounds the central core mass that forms the developing star. With the usual interstellar composition of mostly Hydrogen and Helium, and only about 1-2% of heavier elements, this disk is initially gaseous, held in a vertical hydrostatic equilibrium about the disk mid-plane, with the radial support against stellar gravity provided by the centrifugal force of its orbital motion.
This stops the rapid, dynamical infall, but as the viscous coupling between differentially rotating rings transports angular momentum outward, there remains a relatively slow inward diffusion of material that causes much of the initial disk mass to gradually accrete onto the young star. This, along with other effects – like the entrainment of disk material by an outflowing stellar wind – gradually depletes the Hydrogen and Helium gas in the disk. But during this slow dissipation of the disk mass, which likely occurs over a few million years, the heavier trace elements can, in the relatively dense conditions of this disk, gradually bond together to make molecules. These in turn nucleate into ever-growing grains of dust, and eventually into rocks and even boulders. [...]
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"Pessoas racionais têm dificuldade em acreditar em que Deus enviou a si mesmo para ser sacrificado por suas criaturas para nos salvar dele mesmo".
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"O conceito de que a fé em Cristo será recompensada com a felicidade eterna enquanto que basear-se na razão, observação e experiência merece sofrimento eterno é absurdo demais para ser refutado e só se pode acreditar nisto através da mistura infeliz de insanidade e ignorância a que chamamos fé"
Robert G. Ingersoll
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Lembrei das Leis da Aquisição dos ferengi. Seguem algumas (não gostei da tradução) :
- Não permita que amigos e família fiquem entre você e seu lucro
- Ouça a todos, não confie em ninguém
- Cada homem tem seu preço
- Um homem só vale a soma de seus bens
- Nenhuma boa ação fica impune
https://memory--alpha-fandom-com.transl ... _tr_pto=tc
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Pode haver colisão ocasional com outros corpos, mas não é isto que gera os sistemas solares.
Os planetas não caem no Sol porque foram formados de poeira e gás que já estavam girando antes disto, ou seja, a força centrífuga anula a força centrípeta da gravidade solar.
Nada disto se aplica a supostas entidades imateriais e suas características e intenções.JungF escreveu: ↑Sáb, 06 Setembro 2025 - 07:02 am2. Muitas vezes a ciência deduz por redução ao absurdo. Provas ou evidências advêm de fatos observados em iguais circunstâncias.Fernando Silva escreveu: ↑Dom, 31 Agosto 2025 - 09:32 am2. Sim, foi casual. Até prova em contrário, não houve planejamento e somos apenas o resultado de acontecimentos aleatórios.
As leis da física, particularmente a astrofísica, já permitem teorias ou deduções, antes apenas suposições. Provas? Afora os cálculos, Somente presenciando o fato...
Há interessantes comprovações a partir dos fenômenos observados na mesma estrutura do nosso Sol. Por exemplo, o tempo que um fóton gasta para alcançar a região periférica a partir do centro da massa solar. O canal de TV Discovery tem um programa sobre o Universo e o cientista explica o fenômeno do fóton, que embora animado com a velocidade da luz, gasta anos para escapar da gravidade solar, isto pelos constantes choques com outras partículas no interior do Sol. Fico imaginando como se comprova tais fenômenos.
Essas regras nem existem filosoficamente. Trata-se de uma sátira construída pelos criadores de Star Trek para explorar a ideia de uma sociedade mercantil em que o lucro é o único valor moral.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 06 Setembro 2025 - 10:06 amLembrei das Leis da Aquisição dos ferengi. Seguem algumas (não gostei da tradução) :
- Não permita que amigos e família fiquem entre você e seu lucro
- Ouça a todos, não confie em ninguém
- Cada homem tem seu preço
- Um homem só vale a soma de seus bens
- Nenhuma boa ação fica impune
https://memory--alpha-fandom-com.transl ... _tr_pto=tc
Qualquer charlatão pode criar aforismos. Mas isso não significa que um pensamento breve seja superficial. Uma sentença curta, verdadeira e relevante pode ser fruto de extensa reflexão introspectiva, validação empírica e até trabalho técnico rigoroso.
Por exemplo, quando Nassim Taleb fala em “descobrir assimetrias”, já está implícita toda a elaboração do seu pensamento probabilístico sobre o papel da desigualdade de Jensen — um conceito da teoria das probabilidades que ajuda a entender como realizar uma gestão eficaz de risco financeiro. Isso é discutido em profundidade em livros como Antifrágil e Arriscando a Própria Pele.
Mesmo comentários aparentemente jocosos, como “nunca discutir com idiotas”, carregam uma seriedade que Taleb desenvolve em diversas obras, ao abordar os riscos da exposição à irracionalidade e à perda de tempo com interlocutores desonestos ou intelectualmente desleais.
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"Se sua visão de mundo não se baseia em evidências, evidências não vão mudá-la.
Se sua crença é um dos pilares de sua identidade, se ela envolve poder e tradição, quanto mais forte a evidência, mais forte a resistência a aceitar os fatos.
Um crente não se agarra a uma doutrina porque ele é incapaz de entender a ciência, mas porque sua estrutura de poder depende de silenciar os fatos. Remova a superstição e os líderes religiosos perdem o poder. E os políticos perdem sua influência. Para eles, aceitar a verdade não é apenas admitir que estavam errados, é destruir as próprias fundações de sua autoridade."
Se sua crença é um dos pilares de sua identidade, se ela envolve poder e tradição, quanto mais forte a evidência, mais forte a resistência a aceitar os fatos.
Um crente não se agarra a uma doutrina porque ele é incapaz de entender a ciência, mas porque sua estrutura de poder depende de silenciar os fatos. Remova a superstição e os líderes religiosos perdem o poder. E os políticos perdem sua influência. Para eles, aceitar a verdade não é apenas admitir que estavam errados, é destruir as próprias fundações de sua autoridade."
Não se pode desconhecer que "evidências" no Espiritualismo não são fatos materiais e sim fatos que advêm de evidências lógicas, racionais, vivenciais.Fernando Silva escreveu: ↑Dom, 21 Setembro 2025 - 15:55 pm"Se sua visão de mundo não se baseia em evidências, evidências não vão mudá-la.
Se sua crença é um dos pilares de sua identidade, se ela envolve poder e tradição, quanto mais forte a evidência, mais forte a resistência a aceitar os fatos.
Um crente não se agarra a uma doutrina porque ele é incapaz de entender a ciência, mas porque sua estrutura de poder depende de silenciar os fatos. Remova a superstição e os líderes religiosos perdem o poder. E os políticos perdem sua influência. Para eles, aceitar a verdade não é apenas admitir que estavam errados, é destruir as próprias fundações de sua autoridade."
E neste caso, esperar por evidências materiais é, na verdade, o que vc chamou "visão de mundo". O materialista não apresenta disposições para aprofundar no tema, então suas negativas são obviedades, não contestáveis.
"Para Deu, o homem descrente carece de maiores evidências, então ele as disponibiliza... em vão."
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Tais evidências não são conclusivas porque não se baseiam em fatos materiais.
No máximo, permitem hipóteses que não podem ser descartadas por falta de evidências em contrário. Ou por não serem falseáveis. Mas que, nem por isso, se tornam verdade.
O que significa "se aprofundar no tema"? Aprender cada vez mais sobre uma coisa não comprovada até que ela vire "fato" ?
Que evidências Deus disponibiliza que não dependam de interpretação e vontade de acreditar?
Que deus?
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"Há mais átomos de hidrogênio numa única molécula de água que estrelas em todo nosso sistema solar" - Neil deGrasse
Embora eu tenha essa crença em Deus a bem mais de 20 anos, não faz mais que dois anos desenvolvi algumas considerações que até então não haviam me ocorrido.Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 22 Setembro 2025 - 09:25 amTais evidências não são conclusivas porque não se baseiam em fatos materiais.
No máximo, permitem hipóteses que não podem ser descartadas por falta de evidências em contrário. Ou por não serem falseáveis. Mas que, nem por isso, se tornam verdade.O que significa "se aprofundar no tema"? Aprender cada vez mais sobre uma coisa não comprovada até que ela vire "fato" ?Que evidências Deus disponibiliza que não dependam de interpretação e vontade de acreditar?JungF escreveu: ↑"Para Deu, o homem descrente carece de maiores evidências, então ele as disponibiliza... em vão."
Que deus?
Pensar, por exemplo, que num espaço infinito e num tempo eterno, nosso Universo não passa de um minúsculo grão de areia, leva-nos a considerar a razão pela qual seja ele, o único, na imensidão sideral. E também o porquê desse excepcional e solitário evento.
A razão nos leva a considerar a existência de uma infinidade de Universos, os quais não passariam de minúsculos grãos de areia na infinitude do espaço cósmico.
Pensar em termos de espaço infinito e eternidade do tempo, e, consequentemente, na possibilidade de inumeráveis Universos, conduz, naturalmente, a se pensar em propósito, objetivo, causa, que deságua na consideração de infinitos Big Bang's.
A quem interessaria esse inestancável fluxo de singularidades e qual o poder infinito capaz de produzi-lo?
Ou seja, há um momento em que a mente do homem atinge a maioridade e essas considerações são obcecantes; ele entende que as respostas não estão na conversação comum e nem nos livros.
Há um tempo para tudo; não terá chegado o nosso?
Cosmologistas se esforçam para entender um unico big-bang e o Jungf apos umas reflexoes ja supoe haver multiplos deles...
Acho que deveria me render e embarcar nessa " trend" do mundo moderno de sair proclamando mundos e fundos sobre assuntos que nao domino nem o be-a-ba, so apos ter refletido sobre eles.
Sera que chegou nosso tempo? Deve ter chegado, o tempo da humanidade se foder, descer a ladeira e sumir do mapa de vez, para o bem do planeta e dos demais seres que tem o infortunio de compartilhar esse espaço conosco.
E os que creem num paraiso sao os que mais ativamente e alegremente contribuem para transformar esse lugar num inferno.
Acho que deveria me render e embarcar nessa " trend" do mundo moderno de sair proclamando mundos e fundos sobre assuntos que nao domino nem o be-a-ba, so apos ter refletido sobre eles.
Sera que chegou nosso tempo? Deve ter chegado, o tempo da humanidade se foder, descer a ladeira e sumir do mapa de vez, para o bem do planeta e dos demais seres que tem o infortunio de compartilhar esse espaço conosco.
E os que creem num paraiso sao os que mais ativamente e alegremente contribuem para transformar esse lugar num inferno.
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Sim. Não há evidências, a questão fica em suspenso, mas é uma hipótese racional.
Propósito, objetivo, causa etc. são hipóteses. Não podem ser descartadas, mas nada além disto.
Não sabemos. E provavelmente continuaremos sem saber.
Se não há evidências objetivas, tais questões permanecerão como hipóteses.
Quanto a "obcecantes", talvez seja a incapacidade psicológica de admitir que talvez não sejamos nada e não tenhamos um propósito. Que talvez tenhamos surgido por acaso e vamos desaparecer sem deixar vestígios.
Não há evidências para o sim nem para o não.
Eu tenho convicção que a origem dessa insistência dele nisso de deve a 1 má interpretação d'AG 17 (todos os universos). Onde, claro, o Espírito se refere ao que hoje chamamos Galáxias.Sr. fenrir escreveu: ↑Qui, 02 Outubro 2025 - 11:31 ame o Jungf apos umas reflexoes ja supoe haver multiplos deles...
Obs: notar que na Reencarnação do Ωριγενης os Universos são Criados EM SUCESSÃO, não simultaneos. Então Reencarnação só vai se suceder depois que este "nosso" Universo deixar de existir.
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"O que importa não é o que parece plausível, não é aquilo em que gostaríamos de acreditar, não é o que uma ou duas testemunhas afirmam, mas apenas o que é sustentado por evidências objetivas que foram examinadas de forma cética e rigorosa.
Afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias"
Carl Sagan
Afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias"
Carl Sagan
Em engenharia e em outras áreas que trabalham com os conceitos de redundância e margem de segurança, seguir o conselho de Sagan é a fórmula para o desastre. Se esperarmos para nos preparar para algo apenas quando houver evidências extraordinárias e rigorosamente examinadas, veremos as consequências. Pois a preparação não se baseia apenas no passado conhecido, mas também no risco potencial. Uma usina nuclear precisa estar preparada para além do maior terremoto já registrado. Diques, comportas e barragens devem ser construídos para resistir a inundações que excedem o maior volume de água conhecido. Analistas de inteligência precisam se preparar para tentativas de ataques terroristas que nunca se concretizaram. Portanto, o que apenas parece plausível (o pior cenário possível, o design event), importa sim. E muito.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 09:16 am"O que importa não é o que parece plausível, não é aquilo em que gostaríamos de acreditar, não é o que uma ou duas testemunhas afirmam, mas apenas o que é sustentado por evidências objetivas que foram examinadas de forma cética e rigorosa.
Afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias"
Carl Sagan
Eu nunca li as obras do CS, mas acredito que se refira a contexto Científico.
E o Sr. insere n'1 contexto de Arts & Métiers.
E mesmo assim nos seus exemplos, as Normas Técnicas/boas práticas se baseiam não em plausibilidades a priori mas em conhecimentos práticos prévios.
Associando ao pronunciamento do Sr. fenrir sobre o Etna: lembre que a erupção do Vesuvio não parecia plausível, tanto que eles não faziam ideia do que se tratava. Achavam até que fosse o fim-do-mundo...
E quando o Sr. diz
E o Sr. insere n'1 contexto de Arts & Métiers.
E mesmo assim nos seus exemplos, as Normas Técnicas/boas práticas se baseiam não em plausibilidades a priori mas em conhecimentos práticos prévios.
Associando ao pronunciamento do Sr. fenrir sobre o Etna: lembre que a erupção do Vesuvio não parecia plausível, tanto que eles não faziam ideia do que se tratava. Achavam até que fosse o fim-do-mundo...
E quando o Sr. diz
, é plausibilidade baseada em conhecimentos empíricos. Ainda que não empirias do lugar (da obra, &c.).o que apenas parece plausível (o pior cenário possível, o design event)
Normas técnicas baseadas apenas em conhecimentos práticos prévios existem ou já existiram, mas isso tem levado a desastres. O reator nuclear de Fukushima foi construído para suportar um terremoto de magnitude 8,6, mas não um de magnitude 9,1, como o que ocorreu no Japão em 2011. As paredes de proteção da usina foram projetadas para resistir a ondas de até 5,7 metros, mas as ondas reais do tsunami de 2011 alcançaram cerca de 15 metros, invadindo a usina, inundando e desativando os geradores de emergência — essenciais para resfriar os reatores após o desligamento automático provocado pelo terremoto.Gorducho escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 10:37 amEu nunca li as obras do CS, mas acredito que se refira a contexto Científico.
E o Sr. insere n'1 contexto de Arts & Métiers.
E mesmo assim nos seus exemplos, as Normas Técnicas/boas práticas se baseiam não em plausibilidades a priori mas em conhecimentos práticos prévios.
Associando ao pronunciamento do Sr. fenrir sobre o Etna: lembre que a erupção do Vesuvio não parecia plausível, tanto que eles não faziam ideia do que se tratava. Achavam até que fosse o fim-do-mundo...
E quando o Sr. diz, é plausibilidade baseada em conhecimentos empíricos. Ainda que não empirias do lugar (da obra, &c.).o que apenas parece plausível (o pior cenário possível, o design event)
A plausibilidade baseada apenas em conhecimento empírico não contempla eventos que nunca aconteceram antes. O que normalmente se conhece são as consequências, não a probabilidade de tais eventos ocorrerem. As pessoas tendem a não se preparar para a possibilidade de que algo ainda mais extremo do que o pior que já testemunharam possa ocorrer. Esse comportamento tem sido corrigido, em tempos mais recentes, com a popularização da Teoria dos Valores Extremos e do conhecimento daquilo que ficou conhecido na epistemologia da probabilidade como o “problema de Lucrécio” — referência ao filósofo e poeta romano que afirmou que o tolo acredita que a montanha mais alta do mundo é apenas aquela que já viu.
Ok, mas eu pelo menos desconheço Normas e/ou "Boas Práticas" baseadas em situações que nunca se sucederam antesSr. Huxley escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 12:53 pmNormas técnicas baseadas apenas em conhecimentos práticos prévios existem ou já existiram, mas isso tem levado a desastres.
A plausibilidade baseada apenas em conhecimento empírico não contempla eventos que nunca aconteceram antes.

Exceto, claro, tomando evento extremo + algum Coeficiente de Segurança.
E.g.: projetar as asas d'1 aeroplano pra 1 turbulência nunca antes documentada...

Modelos matemáticos de cauda grossa (extremos), cenários hipotéticos e análises de robustez já incluem trabalhar com hipóteses de eventos sem precedentes ou de magnitude sem precedentes. Isso vale para área nuclear, clima, infraestrutura crítica, espaço, cibersegurança, biossegurança e finanças. Eu pedi ao ChatGPT para montar uma tabela sobre isso:Gorducho escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 13:55 pmOk, mas eu pelo menos desconheço Normas e/ou "Boas Práticas" baseadas em situações que nunca se sucederam antesSr. Huxley escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 12:53 pmNormas técnicas baseadas apenas em conhecimentos práticos prévios existem ou já existiram, mas isso tem levado a desastres.
A plausibilidade baseada apenas em conhecimento empírico não contempla eventos que nunca aconteceram antes.![]()
Exceto, claro, tomando evento extremo + algum Coeficiente de Segurança.
E.g.: projetar as asas d'1 aeroplano pra 1 turbulência nunca antes documentada...![]()
PerfeitoSegue a tabela comparativa que organiza as áreas de risco, exemplos de eventos **sem precedentes ou de magnitude inédita** e como os técnicos lidam com isso atualmente:
---
| **Área de Risco** | **Exemplo de evento “sem precedentes” considerado** | **Como os técnicos modelam ou mitigam hoje** |
| -------------------------------------------------------------- | -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- | ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- |
| **Energia Nuclear & Infraestruturas Críticas** | Terremoto maior que o histórico local; tsunami maior que registros (ex.: >15 m em Fukushima) | Cenários “além da base de projeto” (*beyond design basis accidents*), múltiplas redundâncias, barreiras físicas extras, análise probabilística de segurança |
| **Mudanças Climáticas & Desastres Naturais** | Ondas de calor nunca registradas; enchentes em magnitude milenar; megafuracões | Modelos climáticos + Teoria dos Valores Extremos, simulações estocásticas, atualização contínua de mapas de risco |
| **Engenharia Aeroespacial & Exploração Espacial** | Radiação solar sem precedentes; falha simultânea em múltiplos sistemas de foguete; impacto de micrometeorito crítico em missão tripulada | Simulações de falhas catastróficas, redundância em triplo, margens de segurança além do histórico, missões não tripuladas como teste |
| **Segurança Cibernética** | Malware quântico; ataque coordenado global a redes críticas; manipulação de IA generativa para derrubar sistemas | Cenários de ataque hipotético, *red teaming*, testes de resiliência zero-trust, exercícios internacionais de simulação de cyber war |
| **Biossegurança & Pandemias** | Patógeno artificial de alta transmissibilidade; zoonose inédita com taxa de mortalidade extrema | Protocolos de contenção de laboratórios BSL-4, planos globais de resposta rápida, simulações de pandemia e uso de IA em epidemiologia |
| **Sistema Financeiro & Economia Global** | Colapso simultâneo de várias instituições financeiras sistêmicas; interrupção global de pagamentos digitais; crash de 50% em ativos em poucos dias | *Stress tests* regulatórios, cenários de cauda gorda, exigência de capital adicional (*Basel III*), planos de contingência de liquidez |
| **Tecnologias Emergentes (IA, nanotecnologia, biotecnologia)** | Autonomia fora de controle em IA; nanopartículas tóxicas com efeitos biológicos inéditos | Comitês éticos, simulações de cenários hipotéticos, normas de precaução antes da aplicação em larga escala |
---
Essa mentalidade já é conhecida em engenharia e regulação como **“planejar para o inimaginável”** (*designing for the unthinkable*) ou **“resiliência a cisnes negros”**.
Quer que eu refine a tabela para destacar **qual dessas áreas mais incorpora diretamente os conceitos de Taleb (caudas gordas, antifragilidade, problema de Lucrécio)**?
Ok. E eu estou a lhe dizer que pessoalmente desconheço ser isso prática corrente — desconsiderados eventuais casos mui específicos, claro — nas Artes & Ofícios.
Mas falei sobre os MINHA percepção, sem ficar perguntando pra AIs.
Até porque me parece que, por definição,
Daí voltando à citação do CS: ≠ de Ciências onde a base é o verificado ou a verificar (teste de modelos). Notando que possíveis situações sem precedentes ou de magnitude inédita constituem especulações, pré-Científicas.
Mas se a SUA percepção é outra = Ok óbvio.
Mas falei sobre os MINHA percepção, sem ficar perguntando pra AIs.
Até porque me parece que, por definição,
, no frigir dos ovos acaba sendo arbitrar valores pra isso, eis que "inéditos sem precedentes". Mesmo que tais arbitragens fiquem imersas em algoritmos computacionais, vai depender de decisões sobre as "parametrizações" desses. Pois que evidentemente é necessário por limites nessas magnitudes hipotéticas nunca registradas, sob pena de nada poder ser projetado.sem precedentes ou de magnitude inédita
Daí voltando à citação do CS: ≠ de Ciências onde a base é o verificado ou a verificar (teste de modelos). Notando que possíveis situações sem precedentes ou de magnitude inédita constituem especulações, pré-Científicas.
Mas se a SUA percepção é outra = Ok óbvio.
- Fernando Silva
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Nas áreas práticas citadas, sim, é preciso analisar o pior que já aconteceu e depois se prevenir contra situações ainda piores, mesmo que nunca tenham acontecido.Huxley escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 10:19 amEm engenharia e em outras áreas que trabalham com os conceitos de redundância e margem de segurança, seguir o conselho de Sagan é a fórmula para o desastre. Se esperarmos para nos preparar para algo apenas quando houver evidências extraordinárias e rigorosamente examinadas, veremos as consequências. Pois a preparação não se baseia apenas no passado conhecido, mas também no risco potencial. Uma usina nuclear precisa estar preparada para além do maior terremoto já registrado. Diques, comportas e barragens devem ser construídos para resistir a inundações que excedem o maior volume de água conhecido. Analistas de inteligência precisam se preparar para tentativas de ataques terroristas que nunca se concretizaram. Portanto, o que apenas parece plausível (o pior cenário possível, o design event), importa sim. E muito.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 09:16 am"O que importa não é o que parece plausível, não é aquilo em que gostaríamos de acreditar, não é o que uma ou duas testemunhas afirmam, mas apenas o que é sustentado por evidências objetivas que foram examinadas de forma cética e rigorosa.
Afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias"
Carl Sagan
Estamos falando de coisas palpáveis, explicáveis pela ciência.
Mas a citação de Carl Sagan se dirige aos que, como o forista acima, acham que a razão é suficiente para se acreditar em alguma coisa.
O meu argumento funciona mesmo quando lidamos com coisas não explicáveis pela ciência. Toda descoberta revolucionária que hoje é explicável pela ciência já foi, em algum momento, uma novidade sem explicação científica adequada. Quando o impacto potencial de uma técnica é extremo e seu custo é baixo, não é necessário esperar por evidências extraordinárias rigorosamente examinadas nem por teorias com grande poder explicativo para aplicá-la. Isso sugere que o conselho de Sagan, dado na citação, pode ser extraordinariamente falho. Procedimentos médicos experimentais, especulativos e revolucionários já salvaram vidas de pacientes. Um exemplo notável é o de Ignaz Semmelweis, que instituiu o uso da solução de hipoclorito de cálcio para lavar as mãos entre o trabalho de autópsia e o exame das pacientes, o que reduziu significativamente as taxas de mortalidade por febre puerperal. Contudo, os intelectuais da época de sua descoberta ainda não concebiam a Teoria Microbiana das Doenças como hipótese adequada para explicar tal observação. Assim, a diminuição da mortalidade pela prática da lavagem das mãos parecia, aos olhos de muitos, apenas um ritual supersticioso baseado na catalogação de regularidades empíricas — sendo que a teoria que explicava o mecanismo causal da técnica de Semmelweis só veio depois.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 16:14 pmNas áreas práticas citadas, sim, é preciso analisar o pior que já aconteceu e depois se prevenir contra situações ainda piores, mesmo que nunca tenham acontecido.Huxley escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 10:19 amEm engenharia e em outras áreas que trabalham com os conceitos de redundância e margem de segurança, seguir o conselho de Sagan é a fórmula ve rigorosamente examinadas, veremos as consequências. Pois a preparação não se baseia apenas no passado conhecido, mas também no risco potencial. Uma usina nuclear precisa estar preparada para além do maior terremoto já registrado. Diques, comportas e barragens devem ser construídos para resistir a inundações que excedem o maior volume de água conhecido. Analistas de inteligência precisam se preparar para tentativas de ataques terroristas que nunca se concretizaram. Portanto, o que apenas parece plausível (o pior cenário possível, o design event), importa sim. E muito.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 09:16 am"O que importa não é o que parece plausível, não é aquilo em que gostaríamos de acreditar, não é o que uma ou duas testemunhas afirmam, mas apenas o que é sustentado por evidências objetivas que foram examinadas de forma cética e rigorosa.
Afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias"
Carl Sagan
Estamos falando de coisas palpáveis, explicáveis pela ciência.
Mas a citação de Carl Sagan se dirige aos que, como o forista acima, acham que a razão é suficiente para se acreditar em alguma coisa.
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Há uma diferença entre "não explicáveis" (inclusive porque "não falseáveis") e "ainda não explicadas".
Por exemplo, o fato de que os médicos custaram a admitir a existência de micróbios revela uma falha humana e não uma dedução baseada em lógica.
Nota: Será que um deus explicável pela ciência ainda é um deus?
De novo: nunca li nenhuma obra do CS. Mas entendo que ele se referia a contexto CIENTÍFICO — destaque meu:Sr. Huxley escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 21:29 pmToda descoberta revolucionária que hoje é explicável pela ciência já foi, em algum momento, uma novidade sem explicação científica adequada.
Broca's Brain: Reflections on the Romance of Science
E o Sr. transpõe pro contexto das Artes & Ofícios.
E mesmo nas Artes & Ofícios, dependendo do caso, mudar procedimentos estabelecidos por causa de afirmações "extraordinárias", pode sim requerer evidências extraordinárias. Ainda que neste contexto, não-Científicas. Pois mudar procedimentos pode ter custos altos.
Neste seu exemplo:
pode-se alegar que na dúvida "não custava nada" lavar as mãos, então...uso da solução de hipoclorito de cálcio para lavar as mãos entre o trabalho de autópsia e o exame das pacientes,
Se pegarmos exemplos de aeroplanos: requerer — e imagino que a FAA requeira

Idem código de obras quanto a terremotos e.g. no Japão; ou cargas dinâmicas por vento nos prédios da Florida...
Está claro que Carl Sagan considerava que a medicina (a disciplina em que Ignaz Semmelweis tinha graduação) é ciência:Gorducho escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 10:53 amDe novo: nunca li nenhuma obra do CS. Mas entendo que ele se referia a contexto CIENTÍFICO — destaque meu:Sr. Huxley escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 21:29 pmToda descoberta revolucionária que hoje é explicável pela ciência já foi, em algum momento, uma novidade sem explicação científica adequada.
Broca's Brain: Reflections on the Romance of Science
E o Sr. transpõe pro contexto das Artes & Ofícios.
(…)
Fonte: https://ateus.net/artigos/ceticismo/a-b ... alexandria(…)
Uma vez já, na nossa história, houve a promessa de uma brilhante civilização científica. Resultante do grande acordar jônico, a Biblioteca de Alexandria era, há dois mil anos, uma cidadela onde os melhores intelectos da antiguidade estabeleceram os fundamentos para o estudo sistemático da matemática, da física, da biologia, da astronomia, da literatura, da geografia e da medicina.
(…)
Na citação apresentada neste tópico não é apresentada ideia de que Carl Sagan fazia distinção entre ciência e Artes & Ofícios. Nos posts deste tópico, não é mencionado algum lugar onde Sagan expôs essa distinção.
Foi por isso que afirmei que:Gorducho escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 10:53 amE mesmo nas Artes & Ofícios, dependendo do caso, mudar procedimentos estabelecidos por causa de afirmações "extraordinárias", pode sim requerer evidências extraordinárias. Ainda que neste contexto, não-Científicas. Pois mudar procedimentos pode ter custos altos.
Também está claro no pensamento de Sagan que a extraordinariedade das evidências está associada a cientificidade das mesmas. Caso contrário, logo antes da frase “Afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias”, ele não precisaria dizer: “O que importa não é o que parece plausível, (…) mas apenas o que é sustentado por evidências objetivas que foram examinadas de forma cética e rigorosa.”Huxley escreveu: ↑Sex, 03 Outubro 2025 - 21:29 pmQuando o impacto potencial de uma técnica é extremo e seu custo é baixo, não é necessário esperar por evidências extraordinárias rigorosamente examinadas nem por teorias com grande poder explicativo para aplicá-la. Isso sugere que o conselho de Sagan, dado na citação, pode ser extraordinariamente falho.
E chamar o exemplo do caso medicinal que dei de “afirmação não extraordinária” é uma verdadeira piada, uma vez que Ignaz Semmelweis foi até ridicularizado pelos cientistas de sua época por causa de sua ideia do uso da solução de hipoclorito de cálcio para lavar as mãos entre o trabalho de autópsia e o exame das pacientes.
Não se sabe se coisas como “objeto permanentemente infalsificável” ou “objeto permanentemente inexplicável” realmente existem, pois tanto a falsificabilidade quanto o poder explicativo de hipóteses dependem do avanço tecnológico dos instrumentos que detectam a realidade externa — e o futuro completo desse avanço é fundamentalmente imprevisível.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 10:05 amHá uma diferença entre "não explicáveis" (inclusive porque "não falseáveis") e "ainda não explicadas".
Por exemplo, o fato de que os médicos custaram a admitir a existência de micróbios revela uma falha humana e não uma dedução baseada em lógica.
Nota: Será que um deus explicável pela ciência ainda é um deus?
Sr. Huxley escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 12:54 pmTambém está claro no pensamento de Sagan que a extraordinariedade das evidências está associada a cientificidade das mesmas.

Eu falei issoE chamar o exemplo do caso medicinal que dei de “afirmação não extraordinária” é uma verdadeira piada,


O que eu disse é que enquanto ainda havendo dúvida, "não custava" por via das dúvidas lavar as mãos c/a solução proposta por ele.
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Mas, penso eu, religiões tendem a considerar seus deuses como fora do alcance da razão humana.Huxley escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 13:52 pmNão se sabe se coisas como “objeto permanentemente infalsificável” ou “objeto permanentemente inexplicável” realmente existem, pois tanto a falsificabilidade quanto o poder explicativo de hipóteses dependem do avanço tecnológico dos instrumentos que detectam a realidade externa — e o futuro completo desse avanço é fundamentalmente imprevisível.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 10:05 amHá uma diferença entre "não explicáveis" (inclusive porque "não falseáveis") e "ainda não explicadas".
Por exemplo, o fato de que os médicos custaram a admitir a existência de micróbios revela uma falha humana e não uma dedução baseada em lógica.
Nota: Será que um deus explicável pela ciência ainda é um deus?
Portanto fora do alcance da ciência, por mais que avance.
Daí, repetindo, uma entidade alcançável e explicável por nós seria realmente um deus?
E dá para afirmar alguma coisa sobre entidades incompreensíveis? Faz sentido criar religiões cheias de dogmas e certezas?
Essas entidades às quais Carl Sagan se refere implicitamente na citação interagem com o mundo físico a ponto de deixarem testemunhos, tanto que ele diz "O que importa não é o que (...) uma ou duas testemunhas afirmam" . Se é assim, então não se pode afirmar que suas proposições estão permanentemente fora do alcance da razão humana, não importa as crenças declaradas dos sujeitos envolvidos nas afirmações.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 16:41 pmMas, penso eu, religiões tendem a considerar seus deuses como fora do alcance da razão humana.Huxley escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 13:52 pmNão se sabe se coisas como “objeto permanentemente infalsificável” ou “objeto permanentemente inexplicável” realmente existem, pois tanto a falsificabilidade quanto o poder explicativo de hipóteses dependem do avanço tecnológico dos instrumentos que detectam a realidade externa — e o futuro completo desse avanço é fundamentalmente imprevisível.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 10:05 amHá uma diferença entre "não explicáveis" (inclusive porque "não falseáveis") e "ainda não explicadas".
Por exemplo, o fato de que os médicos custaram a admitir a existência de micróbios revela uma falha humana e não uma dedução baseada em lógica.
Nota: Será que um deus explicável pela ciência ainda é um deus?
Portanto fora do alcance da ciência, por mais que avance.
Daí, repetindo, uma entidade alcançável e explicável por nós seria realmente um deus?
E dá para afirmar alguma coisa sobre entidades incompreensíveis? Faz sentido criar religiões cheias de dogmas e certezas?
Várias proposições consideradas "místicas" poderiam ser corroboradas mesmo na ausência de uma compreensão profunda dos mecanismos causais. Se fosse verificada rigorosa e experimentalmente a ideia de que orações aumentam significativamente o número de curas de doenças mortais, isso constituiria uma proposição científica como qualquer outra, independentemente de o mecanismo causal ser claro ou não. Analogamente, o fato de cientistas do passado não compreenderem como organismos cegos, como os morcegos, desviavam de obstáculos não lhes dava o direito de afirmar que esses animais não possuíam uma habilidade complexa de navegação. A ausência de entendimento sobre o sistema biológico de ecolocalização nunca foi motivo legítimo para duvidar das habilidades perceptivas comprovadas dos morcegos.
O que eu penso sobre epistemologia de Artes & Ofícios ou epistemologia da ciência não tem relevância para o caso aqui discutido. Eu estava fazendo a avaliação da coerência lógica e veracidade interna dos argumentos de Carl Sagan, que tem seus próprios fundamentos epistêmicos — como aquele que o leva a considerar que medicina é ciência.Gorducho escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 15:46 pmSr. Huxley escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 12:54 pmTambém está claro no pensamento de Sagan que a extraordinariedade das evidências está associada a cientificidade das mesmas.e o Sr. transpôs pr'1 contexto de Artes & Ofícios — foi isso.
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Sim. Se tal fato se verificar, será necessário pesquisar uma relação de causa e efeito - e talvez nunca encontrar - mas sem inventar uma entidade imaterial como explicação.Huxley escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 18:14 pmVárias proposições consideradas "místicas" poderiam ser corroboradas mesmo na ausência de uma compreensão profunda dos mecanismos causais. Se fosse verificada rigorosa e experimentalmente a ideia de que orações aumentam significativamente o número de curas de doenças mortais, isso constituiria uma proposição científica como qualquer outra, independentemente de o mecanismo causal ser claro ou não.
Afinal, a existência de tal entidade e a afirmação de que estaria fora do alcance da ciência teriam que ser comprovados por evidências.
Até que isto acontecesse, se algum dia acontecesse, a ciência se limitaria a criar hipóteses.
Verdade. Eles tinham um fato diante de si, restando apenas explicá-lo.Huxley escreveu: ↑Sáb, 04 Outubro 2025 - 18:14 pmAnalogamente, o fato de cientistas do passado não compreenderem como organismos cegos, como os morcegos, desviavam de obstáculos não lhes dava o direito de afirmar que esses animais não possuíam uma habilidade complexa de navegação. A ausência de entendimento sobre o sistema biológico de ecolocalização nunca foi motivo legítimo para duvidar das habilidades perceptivas comprovadas dos morcegos.
Nota: morcegos não são cegos. A ecolocalização é um recurso a mais, útil no escuro.