Depressão - É mesmo uma doença? Ou só um estado de tristeza?
Abro esse tópico depois que vi a reportagem que segue mais abaixo.
Eu tenho visto uma grande quantidade de pessoas que se dizem vítima da depressão, o que muitos já tomam como uma doença do século 21.
Não é minha intenção desmerecer ou diminuir quem sofre, seja com uma doença verdadeira ou apenas com um quadro de desculpa e fuga de responsabilização pelos próprios fracassos ou situações em que não gostaria de vivenciar.
No caso abordado na reportagem abaixo, adicione-se uma enorme carga de um outro mal que talvez ajude a explicar ou até mesmo seja a causa principal do sofrimento do religioso: VAIDADE.
Seja como for, fica aberto o debate sobre o assunto.
Não é minha intenção desmerecer ou diminuir quem sofre, seja com uma doença verdadeira ou apenas com um quadro de desculpa e fuga de responsabilização pelos próprios fracassos ou situações em que não gostaria de vivenciar.
No caso abordado na reportagem abaixo, adicione-se uma enorme carga de um outro mal que talvez ajude a explicar ou até mesmo seja a causa principal do sofrimento do religioso: VAIDADE.
Seja como for, fica aberto o debate sobre o assunto.
Particularmente, eu NUNCA sofri qualquer coisa parecida com isso.
Claro, já tive inúmeros episódios de tristeza e dor, mas nunca vivenciei aquilo como descreve a tal falada "depressão".
Mas vejo que é um número crescente de pessoas que dizem padecer desse mal.
Tento entender as descrições, os sintomas, a narrativa, mas o meu ceticismo se nega, mesmo quando eu tento dar um voto de confiança e crédito aos que afirmam sofrer desse mal.
Depois de ler ou ouvir os relatos, mesmo com muita boa vontade, eu acabo concluindo que não passa de tentativa de chamar atenção ou dar uma desculpa para o fracasso.
Claro, posso estar errado e haver mesmo a tal doença "depressão".
Não sei.
A minha crença atual é de que existem doenças mentais que realmente deprimem o paciente, mas é uma quantidade bem menor do que se vê por aí.
Claro, já tive inúmeros episódios de tristeza e dor, mas nunca vivenciei aquilo como descreve a tal falada "depressão".
Mas vejo que é um número crescente de pessoas que dizem padecer desse mal.
Tento entender as descrições, os sintomas, a narrativa, mas o meu ceticismo se nega, mesmo quando eu tento dar um voto de confiança e crédito aos que afirmam sofrer desse mal.
Depois de ler ou ouvir os relatos, mesmo com muita boa vontade, eu acabo concluindo que não passa de tentativa de chamar atenção ou dar uma desculpa para o fracasso.
Claro, posso estar errado e haver mesmo a tal doença "depressão".
Não sei.
A minha crença atual é de que existem doenças mentais que realmente deprimem o paciente, mas é uma quantidade bem menor do que se vê por aí.
Há também que se diferenciar do sentimento e compulsão ao suicídio.
Eu vejo como algo COMPLETAMENTE diferente.
O suicida que decide levar adiante seu desejo de encerrar a sua existência, simplesmente vai e se mata.
Caladinho, na moita. Quando muito deixa uma carta.
Não fica anunciando aos quatro quadrantes que está deprimido e que quer se matar.
Quem alardeia que está triste e quer se matar, no final das contas e no frigir dos ovos, quer que olhem para ele, que lhe deem atenção, que escutem a sua história. Na verdade, NÃO quer se matar.
Numa argumentação extrema, eu até afirmo que se lhe entregarem a arma e a incentivarem a isso, a pessoa não segue com o plano e não se mata.
Claro que JAMAIS se deve incentivar alguém a se matar. Isso seria CRIME.
Está sendo usado aqui apenas como um recurso de retórica para explicar o verdadeiro desejo de quem se comporta daquele jeito.
Eu vejo como algo COMPLETAMENTE diferente.
O suicida que decide levar adiante seu desejo de encerrar a sua existência, simplesmente vai e se mata.
Caladinho, na moita. Quando muito deixa uma carta.
Não fica anunciando aos quatro quadrantes que está deprimido e que quer se matar.
Quem alardeia que está triste e quer se matar, no final das contas e no frigir dos ovos, quer que olhem para ele, que lhe deem atenção, que escutem a sua história. Na verdade, NÃO quer se matar.
Numa argumentação extrema, eu até afirmo que se lhe entregarem a arma e a incentivarem a isso, a pessoa não segue com o plano e não se mata.
Claro que JAMAIS se deve incentivar alguém a se matar. Isso seria CRIME.
Está sendo usado aqui apenas como um recurso de retórica para explicar o verdadeiro desejo de quem se comporta daquele jeito.
Padre Fábio de Melo luta contra a depressão: Veja o relato
Religioso compartilha desafios emocionais e reforça mensagem de resiliência
Por: Djenifer Henz
21 jan 2025 - 13h42
Conforme o portal LeoDias, o padre Fábio de Melo, uma das figuras mais conhecidas da Igreja Católica no Brasil, revelou estar enfrentando novamente a depressão, doença que já o acometeu no passado.
Em um testemunho emocionante compartilhado durante um evento religioso e nas redes sociais, o sacerdote falou abertamente sobre os momentos difíceis que tem vivido e reforçou a importância de buscar superação e renascimento.
Durante sua participação no encerramento das comemorações pelos 35 anos da Comunidade Católica Obra de Maria, realizado na Arena Pernambuco no último domingo (19/1), Padre Fábio, de 53 anos, emocionou o público ao relatar sua luta recente contra a depressão.
Em seu discurso, ele não hesitou em expressar os pensamentos desafiadores que têm ocupado sua mente. "Nas últimas semanas, a depressão tomou conta de mim novamente. Só tenho um pensamento recorrente: a vontade de deixar de viver", desabafou.
Apesar da dor, o religioso mostrou determinação em superar a doença, declarando: "Proclamo hoje que estou nascendo de novo. Este é o primeiro minuto da minha nova vida."
A declaração tocante chamou a atenção não apenas dos fiéis presentes, mas também de milhares de seguidores nas redes sociais, onde ele tem compartilhado suas experiências ao longo.
Fábio de Melo: Superação e busca por autoconhecimento
Padre Fábio já enfrentou batalhas semelhantes no passado. Em 2022, ele foi diagnosticado com síndrome do pânico, condição que desencadeou um período intenso de depressão e pensamentos suicidas. Na época, ele refletiu sobre sua jornada emocional, destacando como uma vida desprovida de autoconhecimento contribuiu para o agravamento de seu estado mental.
Em suas declarações mais recentes, o sacerdote reforçou a necessidade de buscar equilíbrio emocional e espiritual, destacando que os desafios enfrentados podem ser superados com resiliência e apoio. Sua mensagem de esperança tem inspirado seguidores a enfrentarem suas próprias batalhas com coragem e fé.
A abertura de Padre Fábio sobre sua saúde mental reacendeu a discussão sobre a importância de tratar o tema com sensibilidade e acolhimento. A repercussão de seu relato nas redes sociais foi marcada por mensagens de apoio de fãs, colegas e líderes religiosos.
Seu exemplo mostra que, independentemente de status ou função, todos estão sujeitos a momentos de vulnerabilidade. Ele enfatizou que buscar ajuda profissional, cultivar a espiritualidade e contar com uma rede de apoio são passos essenciais para enfrentar situações difíceis.
A experiência compartilhada por Padre Fábio de Melo serve como um lembrete poderoso de que, mesmo diante de grandes desafios, a superação é possível. Sua trajetória é um convite à reflexão sobre saúde mental e um incentivo para que mais pessoas busquem ajuda sem medo ou vergonha.
Nota: Caso você ou alguém que conheça esteja passando por dificuldades emocionais, procure apoio. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece atendimento gratuito pelo telefone 188.
Enfim, deve haver um ramo de doenças mentais que levam o paciente a um quadro grave de transtorno para a tristeza, o desânimo e prostração psicológica.
Mas a quantidade de casos reais é uma pequena fração da avalanche de "depressão", coisa que virou moda nos dias de hoje.
Talvez haja uma epidemia de passividade e comodismo.
Eu cruzo os braços, não faço nada e explico que estou "com depressão".
Virou desculpa para tudo o que eu não quero fazer e que no passado se chamava moleza.
E ainda ganho um bônus de cafuné, carinho e atenção.
O caso do padre, eu diria que é insegurança emocional e vaidade.
Mas a quantidade de casos reais é uma pequena fração da avalanche de "depressão", coisa que virou moda nos dias de hoje.
Talvez haja uma epidemia de passividade e comodismo.
Eu cruzo os braços, não faço nada e explico que estou "com depressão".
Virou desculpa para tudo o que eu não quero fazer e que no passado se chamava moleza.
E ainda ganho um bônus de cafuné, carinho e atenção.
O caso do padre, eu diria que é insegurança emocional e vaidade.
Depressão é um caso clínico real que deve ser tratado e levado a sério. É reconhecida pela DSM, OMS e autoridades de saúde. Existem pessoas que sofrem com depressão e fazem tratamento, inclusive com o apoio de medicamentos que exigem prescrição médica.
Mas infelizmente, atualmente banalizaram a depressão a ponto das pessoas dizerem que estão "deprimidas" quando na verdade só estão tristes, estressadas, esgotadas ou passando por turbulências emocionais.
Em grande parte isso se deve às rotinas da vida moderna que intensificam problemas que não eram comuns antigamente.
Hoje, muitas pessoas se alimentam mal, não praticam atividades físicas, se isolam socialmente, se expõem excessivamente às redes sociais e televisão, tomam remédios para dormir, e por aí vai...
Evidentemente, tudo isso agrava problemas psicológicos diversos.
Mas infelizmente, atualmente banalizaram a depressão a ponto das pessoas dizerem que estão "deprimidas" quando na verdade só estão tristes, estressadas, esgotadas ou passando por turbulências emocionais.
Em grande parte isso se deve às rotinas da vida moderna que intensificam problemas que não eram comuns antigamente.
Hoje, muitas pessoas se alimentam mal, não praticam atividades físicas, se isolam socialmente, se expõem excessivamente às redes sociais e televisão, tomam remédios para dormir, e por aí vai...
Evidentemente, tudo isso agrava problemas psicológicos diversos.
Sim, como eu disse, eu reconheço essa condição.Cinzu escreveu: ↑Ter, 21 Janeiro 2025 - 15:34 pmDepressão é um caso clínico real que deve ser tratado e levado a sério. É reconhecida pela DSM, OMS e autoridades de saúde. Existem pessoas que sofrem com depressão e fazem tratamento, inclusive com o apoio de medicamentos que exigem prescrição médica.
Mas não é o que se vê em toda esquina, hoje em dia.
Bem lembrado.Cinzu escreveu: ↑Ter, 21 Janeiro 2025 - 15:34 pmMas infelizmente, atualmente banalizaram a depressão a ponto das pessoas dizerem que estão "deprimidas" quando na verdade só estão tristes, estressadas, esgotadas ou passando por turbulências emocionais.
Em grande parte isso se deve às rotinas da vida moderna que intensificam problemas que não eram comuns antigamente.
Hoje, muitas pessoas se alimentam mal, não praticam atividades físicas, se isolam socialmente, se expõem excessivamente às redes sociais e televisão, tomam remédios para dormir, e por aí vai...
Evidentemente, tudo isso agrava problemas psicológicos diversos.
O estilo de vida, boa parte dele derivado da Era da Abundância, como eu costumo dizer é, sem dúvida, uma das causas.
Mas não só ele. Acho que tem uma cultura de comodismo na equação, também.
É questão de saúde mental.
Doença é um estado do corpo, na qual algo não está funcionando.
Deficiência é algo permanente, na qual algo não funciona.
Assim, depressão pode ser vista como um doença mental.
O problema hoje é que a estrutura social favorece a depressão.
Existem lugares com cobranças e burnout.
Existem lugares com solidão e discórdia. Vida em ambiente urbano é mais individualista.
A economia ruim também impede qualquer melhora na vida e a pessoa se sente um fracasso.
Além disso, a geração mimimi fica deprimida com qualquer coisinha.
Reclama se precisa fazer um trabalho mais complexo do que o de costume.
Tem depressão por causa de briguinha com companheiro do sexo oposto.
Faz drama por causa de reação dos outros em redes sociais ou por não conseguir ter o sucesso que os outros mostram nas redes.
Alguns tem mania de perseguição e consideram-se perseguidos pelos anti-woke.
Até com resultado de eleição tem depressão.
Doença é um estado do corpo, na qual algo não está funcionando.
Deficiência é algo permanente, na qual algo não funciona.
Assim, depressão pode ser vista como um doença mental.
O problema hoje é que a estrutura social favorece a depressão.
Existem lugares com cobranças e burnout.
Existem lugares com solidão e discórdia. Vida em ambiente urbano é mais individualista.
A economia ruim também impede qualquer melhora na vida e a pessoa se sente um fracasso.
Além disso, a geração mimimi fica deprimida com qualquer coisinha.
Reclama se precisa fazer um trabalho mais complexo do que o de costume.
Tem depressão por causa de briguinha com companheiro do sexo oposto.
Faz drama por causa de reação dos outros em redes sociais ou por não conseguir ter o sucesso que os outros mostram nas redes.
Alguns tem mania de perseguição e consideram-se perseguidos pelos anti-woke.
Até com resultado de eleição tem depressão.