Carnaval
Fazendo algo similar ao tópico de Natal.
Esta festa milenar inventada para celebrar o derretimento do gelo do inverno do mediterrâneo. Ela se tornou o símbolo máximo da cultura brasileira.
Dizem fazer bem para economia, mas os empregos são temporários e na verdade faz mal, por ter muito consumo e pouca produção.
O que você acha do carnaval?
É algo bom? É algo idiota? Serve só para sexo livre? É um encontro com amigos? O som das bandas é bom?
O que é o carnaval para você? Por que ele move tanto as pessoas? Por que dura milênios sobrevivendo até a pandemias?
O brasileiro comum se importa com desfile de escola de samba ou está ocupado com folia?
Esta festa milenar inventada para celebrar o derretimento do gelo do inverno do mediterrâneo. Ela se tornou o símbolo máximo da cultura brasileira.
Dizem fazer bem para economia, mas os empregos são temporários e na verdade faz mal, por ter muito consumo e pouca produção.
O que você acha do carnaval?
É algo bom? É algo idiota? Serve só para sexo livre? É um encontro com amigos? O som das bandas é bom?
O que é o carnaval para você? Por que ele move tanto as pessoas? Por que dura milênios sobrevivendo até a pandemias?
O brasileiro comum se importa com desfile de escola de samba ou está ocupado com folia?
- Fernando Silva
- Conselheiro
- Mensagens: 6498
- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Acho carnaval um saco. Não vejo nenhuma graça nos desfiles repetitivos das escolas de samba e seus sambas-enredo, todos parecidos porque seguem a mesma receita de bolo para funcionar na avenida.
Sem falar nos "patronos", que nada mais são que criminosos, mas que são homenageados e desfilam livremente.
Também não vejo graça em sair em blocos no meio de gente bêbada e suada, ao som de "sucessos" de quinta categoria e sob um sol de rachar, deixando para trás ruas devastadas e cheirando a mijo.
Isso quando não tocam aquelas mesmas e cansadíssimas marchinhas de 50, 60 anos atrás.
Sem falar nos "patronos", que nada mais são que criminosos, mas que são homenageados e desfilam livremente.
Também não vejo graça em sair em blocos no meio de gente bêbada e suada, ao som de "sucessos" de quinta categoria e sob um sol de rachar, deixando para trás ruas devastadas e cheirando a mijo.
Isso quando não tocam aquelas mesmas e cansadíssimas marchinhas de 50, 60 anos atrás.
O carnaval é bom sim, você que é insuportável e não sabe ser feliz
youtu.be/g6ReqY3la6o
Período de incultura do Brasil, quando tem alta de violência, sujeira e doenças sexualmente transmissíveis.
youtu.be/g6ReqY3la6o
Período de incultura do Brasil, quando tem alta de violência, sujeira e doenças sexualmente transmissíveis.
- Fernando Silva
- Conselheiro
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
https://oglobo.globo.com/cultura/leo-av ... loco.ghtmlUm sóbrio no bloco
Ano passado um amigo que é sócio atleta da folia teve uma iluminação: percebeu que o grande perigo para o seu celular era o álcool. Um gênio, não?
Por Leo Aversa — Rio de Janeiro 04/02/2025
Começou o carnaval! Loucura! Já tem bloco na rua! Doideira!
Desde sábado passado é o que ouço dos amigos. Não partilho — infelizmente — do mesmo entusiasmo. No meu amplo cardápio de defeitos, o prato do dia é não beber. Pode até ser bom para a saúde, mas limita bastante a vida social. Também torna complicada a minha participação em eventos onde a muvuca e o excesso são de bom-tom. Não é que considere bloco algo ruim, longe disso, é que me faltam as condições etílicas para achar bom.
No entanto, dou a maior força, quero mais é que eles tomem conta das ruas — menos a minha, por favor — e que os foliões se divirtam muito. O que me fascina — além das marchinhas — são as artimanhas que inventam para não perder o celular. Todo ano é a mesma coisa:
“Descobri uma doleira blindada! Vem com cadeado! É só colocar por dentro do short que ninguém pega!”, avisa um. “Fiz uma fantasia que tem um compartimento — a decência me impede de revelar onde — secreto para celular, ladrão nenhum vai achar!”, comemora outra. “Instalei um app que tranca o celular, só abre com senha, se roubarem não tem como acessar nada.”
E lá vão eles, alegres e felizes, rumo à folia, na certeza de que — desta vez — não terão nenhuma aporrinhação com roubo de carteira, celular ou cartão. Tá tudo no esquema, anunciam ao abrir a primeira cerveja. Logo vem a segunda, a terceira... aí acaba o dinheiro vivo, é necessário um Pix para pagar a quarta. Sem a cautela dos sóbrios, o celular é arrancado com estardalhaço do seu esconderijo secreto. Mais algumas cervejas e... Isso aqui tá muito bom, só tem gente bonita e divertida, preciso postar esta alegria toda no meu Instagram!
Como não fazer uma selfie com aquele cara fantasiado de Trump com boné do MST? E essa de Fernanda Torres segurando o Oscar? Mais cinco minutos de narrativas nas redes e lá se vai o celular na mão do gatuno, rumo a um camelô da Uruguaiana. No dia seguinte o folião é encontrado de ressaca, física e moral, tentando entender como é que o seu plano perfeito deu errado de novo.
A tentativa de combinar razão e álcool é um desafio não só nos blocos. Quem não tem aquela amiga que antes da festa fala horrores do ex, chama de tóxico, machista e impotente, mas no fim de noite está atracada com o estrupício? E o cara discreto e reservado que resolve dizer “umas verdades” depois de tomar todas? É raro, mas acontece muito.
Ano passado um amigo que é sócio atleta da folia teve uma iluminação: percebeu que o grande perigo para o seu celular era o álcool. Um gênio, não? Com um iPhone recém-adquirido no bolso, tomou uma decisão temerária: nada de bebida na folia. A diversão vai ser a seco!, anunciou.
Fiquei com pena. Sei bem como é.
No dia seguinte acordou sem ressaca e com celular, mas traumatizado. Ligou em estado de choque: “Foi horrível! Só tinha gente estranha e chata, todo mundo suado, se espremendo uns nos outros, cantando coisas sem sentido. O horror, o horror! Nunca mais!”
Demorou um ano para se refazer do trauma. No fim de semana passado estava de volta, outra vez inflamável. Já perdeu o celular, é claro, porém o bloco — milagrosamente — voltou a ser uma alegria só, cheio de gente fina, elegante e sincera. É carnaval.
"O carnaval é a expressão mais genuína da cultura brasileira. É o tempo em que o povo brasileiro se reúne para celebrar a sua própria ignorância e a sua própria miséria."
Olavo de Carvalho