Arrependimento e Perdão
Este tema vem da religião cristã, mas é de filosofia. É mais comportamento do que crença.
Queria debater o significado de Arrependimento e Perdão.
Perdão tem dois níveis.
O primeiro nível é não desejar punição ou vingança a um agressor. Ex: se o agressor cometeu o crime de quebrar o braço da vítima, o perdão é não querer prendê-lo.
O segundo nível é superar todos os traumas da agressão. Além de não querer punição, é voltar a conviver com o agressor como se nada tivesse ocorrido.
Supondo que uma pessoa brigou com um colega sócio e ele quebrou o vidro do carro dessa pessoa. O primeiro nível de perdão é não acionar a justiça nem revidar, e o segundo nível é continuar trabalhando com ele sem brigas.
Arrependimento existem dois tipos.
O primeiro tipo é o arrependimento por empatia (arrependimento cristão). O agressor vê os danos causados às vítimas e o sofrimento delas e lamenta ter feito o ato.
O primeiro tipo é o arrependimento por causa do sofrimento. O agressor está sofrendo negativamente as consequências do próprio ato e por isso lamenta o que fez.
Queria debater o significado de Arrependimento e Perdão.
Perdão tem dois níveis.
O primeiro nível é não desejar punição ou vingança a um agressor. Ex: se o agressor cometeu o crime de quebrar o braço da vítima, o perdão é não querer prendê-lo.
O segundo nível é superar todos os traumas da agressão. Além de não querer punição, é voltar a conviver com o agressor como se nada tivesse ocorrido.
Supondo que uma pessoa brigou com um colega sócio e ele quebrou o vidro do carro dessa pessoa. O primeiro nível de perdão é não acionar a justiça nem revidar, e o segundo nível é continuar trabalhando com ele sem brigas.
Arrependimento existem dois tipos.
O primeiro tipo é o arrependimento por empatia (arrependimento cristão). O agressor vê os danos causados às vítimas e o sofrimento delas e lamenta ter feito o ato.
O primeiro tipo é o arrependimento por causa do sofrimento. O agressor está sofrendo negativamente as consequências do próprio ato e por isso lamenta o que fez.
Sobre o perdão, eu diria que ele está intimamente ligado ao nível de realização pessoal e felicidade de quem sofreu a agressão e, mesmo assim, perdoa.
Para atingir os dois níveis que você colocou na apresentação, quem perdoa costuma ser gente bem resolvida, de bem com a vida, com objetivos e interesses bem definidos, que não vai perder tempo e nem se ocupar em alimentar mágoa ou rancor.
Eu também concordo com os dois tipos de arrependimentos colocados.
Acrescento ainda que o primeiro, que você chama de cristão, pode ser também de fundo pessoal, mas não por ver as consequências danosas do ato, mas por enxergar que agiu mal, por reconhecer o próprio erro.
Em ambos os casos, esse arrependimento traz crescimento e evolução pessoal.
Por outro lado, quem não perdoa geralmente é alguém que encontra satisfação no sofrimento do outro, em forma de aplicação da justiça que cause dor a quem lhe causou dor.
É gente que gosta de colecionar mágoas e manter viva a chama do ressentimento, relembrando o que sofreu e não permitindo que seja esquecido.
E quem não se arrepende é quem se recusa a enxergar o próprio erro, que acha que agiu certo ou que tem muita teimosia e ego exacerbado, que segue adiante, mesmo à frente de um precipício.
Para atingir os dois níveis que você colocou na apresentação, quem perdoa costuma ser gente bem resolvida, de bem com a vida, com objetivos e interesses bem definidos, que não vai perder tempo e nem se ocupar em alimentar mágoa ou rancor.
Eu também concordo com os dois tipos de arrependimentos colocados.
Acrescento ainda que o primeiro, que você chama de cristão, pode ser também de fundo pessoal, mas não por ver as consequências danosas do ato, mas por enxergar que agiu mal, por reconhecer o próprio erro.
Em ambos os casos, esse arrependimento traz crescimento e evolução pessoal.
Por outro lado, quem não perdoa geralmente é alguém que encontra satisfação no sofrimento do outro, em forma de aplicação da justiça que cause dor a quem lhe causou dor.
É gente que gosta de colecionar mágoas e manter viva a chama do ressentimento, relembrando o que sofreu e não permitindo que seja esquecido.
E quem não se arrepende é quem se recusa a enxergar o próprio erro, que acha que agiu certo ou que tem muita teimosia e ego exacerbado, que segue adiante, mesmo à frente de um precipício.
- Fernando Silva
- Conselheiro
- Mensagens: 6498
- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
"Kein vergeben, kein vergessen"
Há crimes que não podem ser perdoados, não só por uma questão de princípios como para evitar que o criminoso volte a agir. Ou que outros criminosos em potencial sintam-se livres para cometer crimes também.
Há crimes que não podem ser perdoados, não só por uma questão de princípios como para evitar que o criminoso volte a agir. Ou que outros criminosos em potencial sintam-se livres para cometer crimes também.
Fernando Silva escreveu: ↑Qui, 29 Junho 2023 - 15:50 pm"Kein vergeben, kein vergessen"
Há crimes que não podem ser perdoados, não só por uma questão de princípios como para evitar que o criminoso volte a agir. Ou que outros criminosos em potencial sintam-se livres para cometer crimes também.
A minha resposta foi com relação ao nível de percepção pessoal, e não julgou a aplicação da Justiça e correspondente punição.
O criminoso pode ser condenado, mas a vítima continua tendo o direito, tranquilamente, de perdoá-lo.
Você fez uma abordagem social.
Também com relação a princípios, a vítima pode ser portadora de valiosos princípios e, mesmo assim, perdoar o criminoso.
Novamente, a minha fala se refere à própria vítima, e não um perdão social, concedido por quem não se envolveu no crime em questão.
Quanto a esse, existe a Justiça para julgar e punir.
5 arrependimentos mais comuns das pessoas antes de morrer, segundo a psicologia
Alguns lamentam não ter perseguido seus verdadeiros sonhos e aspirações
Por El Tiempo — Bogotá
27/02/2025 04h01 Atualizado há 20 horas
Ao se aproximar do fim da vida, muitas pessoas refletem sobre suas ações e decisões passadas, questionando se realmente seguiram o caminho certo. Segundo estudos da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), há cinco arrependimentos que prevalecem entre aqueles que estão em seus últimos anos.
Susana Ruiz Ramírez, da Faculdade de Medicina da Unam, aprofundou-se nesse tema com foco na velhice. “Os arrependimentos são comuns na terceira idade, pois a reflexão sobre nossas ações e a proximidade da morte nos fazem questionar o que ainda podemos fazer para partir em paz”, explica.
Os 5 arrependimentos mais comuns
Não seguir os sonhos
Muitos lamentam não ter perseguido seus verdadeiros sonhos e aspirações. Ruiz Ramírez sugere diferenciar entre sonhos possíveis e aqueles que, devido às circunstâncias da vida, já não podem ser realizados. Como solução, propõe adaptar esses sonhos à realidade atual, permitindo experiências significativas, mesmo que em menor escala.
Trabalhar demais
O excesso de trabalho e a dedicação a carreiras não desejadas são causas frequentes de arrependimento. Esse sentimento geralmente vem acompanhado da percepção de ter negligenciado outras áreas da vida, como a família. Para minimizar essa frustração na velhice, é essencial encontrar um equilíbrio e um propósito no trabalho.
Não expressar sentimentos
Um arrependimento comum é não ter sido aberto sobre os próprios sentimentos. Ruiz Ramírez aponta que as gerações pós-Segunda Guerra Mundial foram educadas a reprimir emoções negativas, criando uma cultura de silêncio emocional. A comunicação assertiva e a empatia desde a infância podem ser fundamentais para evitar esse arrependimento.
Não cultivar amizades
Com o envelhecimento, é natural que algumas amizades se percam. Ruiz Ramírez destaca a importância de analisar as razões dessas perdas e decidir se vale a pena restabelecer os laços ou aceitar seu fim.
Não ser feliz
A busca pela felicidade é um objetivo comum, mas subjetivo. Muitas pessoas chegam à velhice sentindo que nunca foram genuinamente felizes. Segundo Ruiz Ramírez, entender que a felicidade é passageira e que uma vida satisfatória não significa um estado constante de alegria é essencial para aceitar a própria trajetória.
Como enfrentar o arrependimento?
Para lidar com esses arrependimentos, a especialista recomenda resolver conflitos pendentes, buscar tranquilidade espiritual por meio do amor e do perdão, aceitar o que não pode ser mudado, perdoar a si mesmo e aprender com as experiências passadas para viver com mais plenitude.
"É decepcionante perder novamente e esse é o sentimento principal, mas hoje pareceu mais conosco."