Drogas: libera geral?

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Você é a favor da:

Descriminalização é abolir qualquer tipo de punição ao usuário de drogas. Assim, se tira do Direito Penal a responsabilidade de lidar com este consumidor
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Legalização - todo o processo das drogas seria controlado pela legislação desde o plantio, passando pela produção e sua distribuição. Tal qual acontece com as bebidas alcoólicas - seria deixar todos ou certos tipos de drogas liberadas, circulando de forma legal.
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Liberalização - seria deixar todos ou certos tipos de drogas liberadas, circulando de forma legal.
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Proibição
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Re: ão

Pedro Reis
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Frencisco Toucinho escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 18:06 pm
Vou me ater somente ao argumento e deixar de lado o chilique. Se tiver tempo leia o artigo sobre falácia genética em algum lugar da internet.
Titoff escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 12:31 pm
Maconha faz mal. A proibição dela e combate militarizado faz MUITO pior.
Fica difícil eu refutar isso, apesar da obrigação de prova ser sua.

Sabe porque não dá pra refutar, porque a população de nenhum lugar foi IDIOTA o bastante para defender o uso universal dessa planta.

Mesmo o Canadá e o Uruguai legalizaram com ressalvas. E já estão encontrando problemas, relatados em diversas reportagens jornalísticas.

Envenenamento tem que ser combatido.
As pessoas estão sendo envenenadas por agrotóxicos, pela poluição do ar, pelo álcool, pelo tabaco, pela automedicação, pela música sertaneja, o funk e a sofrência. Este último o mais tóxico dos venenos.

Mas a questão se concentra em dois pontos:

1 - O cidadão tem o direito de escolher tomar veneno? Ou deve ser tutelado pelo Estado?

2 - É possível proibir o veneno?

Ainda se poderia discutir se cannabis é assim tão venenosa, mas enquanto possam existir bons pontos para se argumentar que o Estado pode interferir em decisões que o indivíduo toma sobre o que fazer com a própria vida se as consequências se estendem para além da própria vida do indivíduo, em relação ao item 2 sustentar que é possível legislar os apetites humanos é simplesmente negação da realidade.

Não há como proibir a maconha. Quem quer usar, usa. Não existe um caso no mundo de alguém que quis experimentar um baseado e não pôde porque a lei proibia.

Logo, se a proibição de fato é irrelevante não tem sentido discutir-se se deve ou não ser proibido o que é impossível proibir.

É impossível proibir. Ponto. Esse dado de realidade torna fútil qualquer argumento em favor da proibição.

Agora podemos olhar para o outro lado dessa moeda: quais as consequências da proibição que nada proíbe?

Maconha é a droga mais consumida no Brasil e a comercialização deste produto (mais que a cocaína) trouxe poder econômico para as facções criminosas que surgiram no Rio de Janeiro e depois se espalharam como uma epidemia pelo resto do país. Podemos dizer com 100 por cento de certeza que não fosse pelo tráfico de drogas não estaríamos vivendo hoje esta situação de caos na segurança pública. E com mais certeza ainda podemos garantir que não existiria esse modelo de organização criminosa se não existisse também o tráfico que o financia.

A população carcerária no país já excede 700 mil presos e é uma das maiores no mundo. A maioria deles por crimes relacionados com o tráfico de drogas. E sabemos que o nosso sistema prisional não recupera ninguém e não serve para outra coisa senão como escola do crime e para aliciar novos membros para os contingentes destas facções.

Portanto insistir nesse rumo é total insanidade. Mais insanidade ainda quando se constata que todas as experiências de liberalização, descriminalização, etc, não aumentaram significativamente o número de usuários. Algumas até reduziram.

Portanto não existem bônus na guerra às drogas, apenas ônus. E os ônus são pesadíssimos.

Re: ão

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Frencisco Toucinho escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 18:06 pm
Vou me ater somente ao argumento e deixar de lado o chilique. Se tiver tempo leia o artigo sobre falácia genética em algum lugar da internet.
Titoff escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 12:31 pm
Maconha faz mal. A proibição dela e combate militarizado faz MUITO pior.
Fica difícil eu refutar isso, apesar da obrigação de prova ser sua.

Sabe porque não dá pra refutar, porque a população de nenhum lugar foi IDIOTA o bastante para defender o uso universal dessa planta.

Mesmo o Canadá e o Uruguai legalizaram com ressalvas. E já estão encontrando problemas, relatados em diversas reportagens jornalísticas.

Envenenamento tem que ser combatido.
Ora, essa planta só foi demonizada basicamente no sec.XX. Assim como a proibição do álcool criou Al Capone e cia (e não diminuiu o consumo), a política importada de war in drugs criou o crime organizado como conhecemos, e tirou milhares de vidas. Isso é um fato, já que cannabis não causa morte.

E o que ocorreu no Uruguai ou Canadá que é pior do que ocorre em favelas do Rio de Janeiro e nos quadros de força de segurança, por exemplo?

E isso de "defender uso universal" é uma falácia. Parece aqueles caras que acham que vão ser obrigados a casar com homem só por que o casamento gay foi aprovado. Isso é idiota.

O que se quer é parar de sustentar o monopólio do crime organizado e a falta de controle. Isso gera mortes e corrupção que não existiriam em igual quantidade se não fosse implementada uma política burra e baseada em mentiras. E sim, que falhou em todos os ALEGADOS objetivos. Um bom compilado:

https://www.foxnews.com/world/ap-impact ... -its-goals

Re: ão

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Frencisco Toucinho
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Pedro Reis escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 18:53 pm
Frencisco Toucinho escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 18:06 pm
Vou me ater somente ao argumento e deixar de lado o chilique. Se tiver tempo leia o artigo sobre falácia genética em algum lugar da internet.
Titoff escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 12:31 pm
Maconha faz mal. A proibição dela e combate militarizado faz MUITO pior.
Fica difícil eu refutar isso, apesar da obrigação de prova ser sua.

Sabe porque não dá pra refutar, porque a população de nenhum lugar foi IDIOTA o bastante para defender o uso universal dessa planta.

Mesmo o Canadá e o Uruguai legalizaram com ressalvas. E já estão encontrando problemas, relatados em diversas reportagens jornalísticas.

Envenenamento tem que ser combatido.
As pessoas estão sendo envenenadas por agrotóxicos, pela poluição do ar, pelo álcool, pelo tabaco, pela automedicação, pela música sertaneja, o funk e a sofrência. Este último o mais tóxico dos venenos.

Mas a questão se concentra em dois pontos:

1 - O cidadão tem o direito de escolher tomar veneno? Ou deve ser tutelado pelo Estado?

2 - É possível proibir o veneno?

Ainda se poderia discutir se cannabis é assim tão venenosa, mas enquanto possam existir bons pontos para se argumentar que o Estado pode interferir em decisões que o indivíduo toma sobre o que fazer com a própria vida se as consequências se estendem para além da própria vida do indivíduo, em relação ao item 2 sustentar que é possível legislar os apetites humanos é simplesmente negação da realidade.

Não há como proibir a maconha. Quem quer usar, usa. Não existe um caso no mundo de alguém que quis experimentar um baseado e não pôde porque a lei proibia.

Logo, se a proibição de fato é irrelevante não tem sentido discutir-se se deve ou não ser proibido o que é impossível proibir.

É impossível proibir. Ponto. Esse dado de realidade torna fútil qualquer argumento em favor da proibição.

Agora podemos olhar para o outro lado dessa moeda: quais as consequências da proibição que nada proíbe?

Maconha é a droga mais consumida no Brasil e a comercialização deste produto (mais que a cocaína) trouxe poder econômico para as facções criminosas que surgiram no Rio de Janeiro e depois se espalharam como uma epidemia pelo resto do país. Podemos dizer com 100 por cento de certeza que não fosse pelo tráfico de drogas não estaríamos vivendo hoje esta situação de caos na segurança pública. E com mais certeza ainda podemos garantir que não existiria esse modelo de organização criminosa se não existisse também o tráfico que o financia.

A população carcerária no país já excede 700 mil presos e é uma das maiores no mundo. A maioria deles por crimes relacionados com o tráfico de drogas. E sabemos que o nosso sistema prisional não recupera ninguém e não serve para outra coisa senão como escola do crime e para aliciar novos membros para os contingentes destas facções.

Portanto insistir nesse rumo é total insanidade. Mais insanidade ainda quando se constata que todas as experiências de liberalização, descriminalização, etc, não aumentaram significativamente o número de usuários. Algumas até reduziram.

Portanto não existem bônus na guerra às drogas, apenas ônus. E os ônus são pesadíssimos.
Como disse em outra postagem, menos engraçadinha, o combate as drogas constitui uma medida de proteção ao inocente. O traficante é um estelionatário também. Quer fazer o usuário acreditar que maconha é vitamina. Duvido que os traficantes topem um esquema de venda de maconha como o que atualmente se realiza para vendas de cigarros, com advertências esclarecedoras. Ninguém compraria maconha, se nela constasse o aviso "fume e fique retardado" ou "cuidado, veneno!". Mesmo que legalizasse nesse esquema, igual ao do cigarro, surgiria um mercado paralelo cheio de mentiras. Maconha hidropônica, maconha naturalizada, maconha hidratada, maconha orgânica, sei lá, o charlatanismo não tem limites.

Quanto ao custo do combate, admitidamente alto, poderia ser reduzido drasticamente pelas medidas acima relatadas: campanhas de prevenção, de conscientização, de esclarecimento etc. Se isso vai ser implantado, ou não, cabe à boa vontade de cada um. Fica difícil combater as drogas num governo com suspeitas de envolvimento com milícias. E fica pior defender medidas educativas, quando o mentor intelectual do governo é o Olavo. Acompanho tudo isso, sei das barreiras, no entanto aprendi a desejar ao próximo aquilo que desejo para mim. Eu não gosto de drogas, não usaria e ficaria feliz que não usassem. Digo mais, ficaria agradecido se alguém, algum dia, me impedisse de cair nessa tentação. Assim, não vejo a liberalização como algo racional.
Editado pela última vez por Frencisco Toucinho em Seg, 29 Junho 2020 - 19:35 pm, em um total de 1 vez.

Re: ão

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Titoff escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 19:06 pm
Frencisco Toucinho escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 18:06 pm
Vou me ater somente ao argumento e deixar de lado o chilique. Se tiver tempo leia o artigo sobre falácia genética em algum lugar da internet.
Titoff escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 12:31 pm
Maconha faz mal. A proibição dela e combate militarizado faz MUITO pior.
Fica difícil eu refutar isso, apesar da obrigação de prova ser sua.

Sabe porque não dá pra refutar, porque a população de nenhum lugar foi IDIOTA o bastante para defender o uso universal dessa planta.

Mesmo o Canadá e o Uruguai legalizaram com ressalvas. E já estão encontrando problemas, relatados em diversas reportagens jornalísticas.

Envenenamento tem que ser combatido.
Ora, essa planta só foi demonizada basicamente no sec.XX. Assim como a proibição do álcool criou Al Capone e cia (e não diminuiu o consumo), a política importada de war in drugs criou o crime organizado como conhecemos, e tirou milhares de vidas. Isso é um fato, já que cannabis não causa morte.

E o que ocorreu no Uruguai ou Canadá que é pior do que ocorre em favelas do Rio de Janeiro e nos quadros de força de segurança, por exemplo?

E isso de "defender uso universal" é uma falácia. Parece aqueles caras que acham que vão ser obrigados a casar com homem só por que o casamento gay foi aprovado. Isso é idiota.

O que se quer é parar de sustentar o monopólio do crime organizado e a falta de controle. Isso gera mortes e corrupção que não existiriam em igual quantidade se não fosse implementada uma política burra e baseada em mentiras. E sim, que falhou em todos os ALEGADOS objetivos. Um bom compilado:

https://www.foxnews.com/world/ap-impact ... -its-goals
Sou contrário a qualquer medida liberalizadora antes da aprovação de campanhas maciças de conscientização. Disse na minha primeira postagem.

Re: ão

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Pedro Reis escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 18:53 pm
Frencisco Toucinho escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 18:06 pm
Vou me ater somente ao argumento e deixar de lado o chilique. Se tiver tempo leia o artigo sobre falácia genética em algum lugar da internet.
Titoff escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 12:31 pm
Maconha faz mal. A proibição dela e combate militarizado faz MUITO pior.
Fica difícil eu refutar isso, apesar da obrigação de prova ser sua.

Sabe porque não dá pra refutar, porque a população de nenhum lugar foi IDIOTA o bastante para defender o uso universal dessa planta.

Mesmo o Canadá e o Uruguai legalizaram com ressalvas. E já estão encontrando problemas, relatados em diversas reportagens jornalísticas.

Envenenamento tem que ser combatido.
As pessoas estão sendo envenenadas por agrotóxicos, pela poluição do ar, pelo álcool, pelo tabaco, pela automedicação, pela música sertaneja, o funk e a sofrência. Este último o mais tóxico dos venenos.

Mas a questão se concentra em dois pontos:

1 - O cidadão tem o direito de escolher tomar veneno? Ou deve ser tutelado pelo Estado?

2 - É possível proibir o veneno?

Ainda se poderia discutir se cannabis é assim tão venenosa, mas enquanto possam existir bons pontos para se argumentar que o Estado pode interferir em decisões que o indivíduo toma sobre o que fazer com a própria vida se as consequências se estendem para além da própria vida do indivíduo, em relação ao item 2 sustentar que é possível legislar os apetites humanos é simplesmente negação da realidade.

Não há como proibir a maconha. Quem quer usar, usa. Não existe um caso no mundo de alguém que quis experimentar um baseado e não pôde porque a lei proibia.

Logo, se a proibição de fato é irrelevante não tem sentido discutir-se se deve ou não ser proibido o que é impossível proibir.

É impossível proibir. Ponto. Esse dado de realidade torna fútil qualquer argumento em favor da proibição.

Agora podemos olhar para o outro lado dessa moeda: quais as consequências da proibição que nada proíbe?

Maconha é a droga mais consumida no Brasil e a comercialização deste produto (mais que a cocaína) trouxe poder econômico para as facções criminosas que surgiram no Rio de Janeiro e depois se espalharam como uma epidemia pelo resto do país. Podemos dizer com 100 por cento de certeza que não fosse pelo tráfico de drogas não estaríamos vivendo hoje esta situação de caos na segurança pública. E com mais certeza ainda podemos garantir que não existiria esse modelo de organização criminosa se não existisse também o tráfico que o financia.

A população carcerária no país já excede 700 mil presos e é uma das maiores no mundo. A maioria deles por crimes relacionados com o tráfico de drogas. E sabemos que o nosso sistema prisional não recupera ninguém e não serve para outra coisa senão como escola do crime e para aliciar novos membros para os contingentes destas facções.

Portanto insistir nesse rumo é total insanidade. Mais insanidade ainda quando se constata que todas as experiências de liberalização, descriminalização, etc, não aumentaram significativamente o número de usuários. Algumas até reduziram.

Portanto não existem bônus na guerra às drogas, apenas ônus. E os ônus são pesadíssimos.
Bem colocado. E é algo tão esquizofrênico que o usuário era tratado como criminoso e vítima ao mesmo tempo.

E parafraseando Rita Mae Brown, é insanidade você repetir a mesma coisa sem parar e esperar resultados diferentes.

Re: ão

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Titoff escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 19:06 pm
E isso de "defender uso universal" é uma falácia. Parece aqueles caras que acham que vão ser obrigados a casar com homem só por que o casamento gay foi aprovado. Isso é idiota.
Não acho tão falacioso assim, pelo menos no caso da maconha. Se liberar vai haver mais gente usando. Não me parece uma alegação muito fantasiosa para ter que provar isso estatisticamente.

Re: ão

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Frencisco Toucinho escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 19:24 pm

Não acho tão falacioso assim, pelo menos no caso da maconha. Se liberar vai haver mais gente usando. Não me parece uma alegação muito fantasiosa para ter que provar isso estatisticamente.
widipedia escreveu: A Lei Seca entrou em vigor em 1920, com o objetivo de salvar o país de problemas relacionados à pobreza e violência. A Constituição americana estabeleceu, na 18.ª Emenda, a proibição da fabricação, comércio, transporte, exportação e importação de bebidas alcoólicas. Essa lei vigorou por 13 anos (1920-1933).

O efeito causado pela lei foi totalmente contrário do que era esperado. Ao invés de acabar com o consumo de álcool e com os problemas sociais, entre outros problemas, a lei gerou a desmoralização das autoridades, o aumento da corrupção, explosões da criminalidade em diversos estados e o enriquecimento das máfias que dominavam o contrabando de bebidas alcoólicas. O ponto de encontro das pessoas que queriam beber eram bares clandestinos localizados no subterrâneo, com o objetivo de não chamar atenção.

Re: ão

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Frencisco Toucinho escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 19:24 pm

Não acho tão falacioso assim, pelo menos no caso da maconha. Se liberar vai haver mais gente usando. Não me parece uma alegação muito fantasiosa para ter que provar isso estatisticamente.
The Effect of Alcohol Prohibition on Alcohol Consumption
The overall conclusion of the paper is that Prohibition exerted a modest and possibly even a positive effect on alcohol consumption. One possible interpretation of the results is that the demand for alcohol is relatively inelastic, although many earlier studies find substantial elasticity in the demand for alcohol. Another possible interpretation is that Prohibition created a forbidden fruit effect that increased preferences for alcohol, tending to offset the depressing effects of increased prices on demand. Still a third possibility is that Prohibition failed to raise alcohol prices substantially, perhaps because black markets suppliers face low marginal costs of evading government regulations and taxes. Existing data provide some support for this last possibility.


https://www.nber.org/papers/w7130#:~:te ... %20alcohol.

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Papers... de humanas ainda. Nada contra a ciência, mas citar um estudo, utilizando partes selecionadas, não leva a nada. O índice de fraudes é alto, quando não inventam números. Chutes, então, nem se fala. Divergência para todo lado. Por exemplo, da mesma Wikipedia:
Research indicates that rates of cirrhosis of the liver declined significantly during Prohibition and increased after Prohibition's repeal.[3][5] According to the historian Jack S. Blocker, Jr., "death rates from cirrhosis and alcoholism, alcoholic psychosis hospital admissions, and drunkenness arrests all declined steeply during the latter years of the 1910s, when both the cultural and the legal climate were increasingly inhospitable to drink, and in the early years after National Prohibition went into effect."[20] Studies examining the rates of cirrhosis deaths as a proxy for alcohol consumption estimated a decrease in consumption of 10–20%.[134][135][136] National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism studies show clear epidemiological evidence that "overall cirrhosis mortality rates declined precipitously with the introduction of Prohibition," despite widespread flouting of the law.[137]
Um ponto positivo para a lei seca. Ela estava entregando as promessas de bem estar e saúde. E agora o quê? vai envenenar a fonte? Falar que o primeiro estudo é bom e outro é ruim? Espero que não. Vamos, então, argumentar de forma natural, para que cheguemos ao menos em algum ponto útil para ambos os lados. Se necessitar de algum suporte para seu argumento, faça de maneira consistente e não leviana.

Re: Drogas: libera geral?

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Meu caro Chico Bacon, como assim? Você me acusa preventivamente de envenenar a fonte e no seu post você já começa contestando estudos só porque são de Humanas?

Meio contraditório isso.

Olha, a informação que eu trouxe é algo praticamente consensual e bem estabelecido: a Lei Seca foi um fracasso. Tanto assim que foi revogada.
Ela estava entregando as promessas de bem estar e saúde.
Você afirma com base em um... paper? Não, nem é um paper: é wikipedia.

E há algo curioso nesta citação porque afirma que foram registrados menos casos de cirrose hepática durante a década de 1910 e nos primeiros anos da década de 20.

O problema aí é que não houve proibição durante os anos de 1910. A Lei Seca entrou em vigor em 1920. Então, a julgar por essa informação, durante a maior parte do período em que vigorou a proibição não foi registrada diminuição significativa de ocorrências de doenças relacionadas ao consumo de álcool.

Que sugere exatamente o que estamos aqui defendendo: esse tipo de proibição é inócua.

E se durante a Lei Seca, a confiar na sua própria citação, a incidência de cirrose hepática foi maior até que na década precedente, quando não havia proibição, por que você afirma que a lei entregou as promessas de bem estar e saúde?

Talvez tenha sido o contrário.
Lei Seca nos EUA: como norma de 100 anos atrás ainda influencia a complicada relação dos americanos com o álcool
Em vez de acabar com vício, pobreza e corrupção, como desejavam seus defensores, a Lei Seca que vigorou nos anos 1920 no país levou ao aumento nos índices de embriaguez e criminalidade. O consumo de álcool adquirido no mercado negro, mais forte e de baixa qualidade, levou a milhares de mortes e a problemas como cegueira ou paralisia.
Vide artigo da BBC Brasil.

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/no ... cool.ghtml

Re: Drogas: libera geral?

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Frencisco Toucinho escreveu:
Seg, 29 Junho 2020 - 21:33 pm
Papers... de humanas ainda. Nada contra a ciência, mas citar um estudo, utilizando partes selecionadas, não leva a nada. O índice de fraudes é alto, quando não inventam números. Chutes, então, nem se fala. Divergência para todo lado. Por exemplo, da mesma Wikipedia:
Research indicates that rates of cirrhosis of the liver declined significantly during Prohibition and increased after Prohibition's repeal.[3][5] According to the historian Jack S. Blocker, Jr., "death rates from cirrhosis and alcoholism, alcoholic psychosis hospital admissions, and drunkenness arrests all declined steeply during the latter years of the 1910s, when both the cultural and the legal climate were increasingly inhospitable to drink, and in the early years after National Prohibition went into effect."[20] Studies examining the rates of cirrhosis deaths as a proxy for alcohol consumption estimated a decrease in consumption of 10–20%.[134][135][136] National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism studies show clear epidemiological evidence that "overall cirrhosis mortality rates declined precipitously with the introduction of Prohibition," despite widespread flouting of the law.[137]
Um ponto positivo para a lei seca. Ela estava entregando as promessas de bem estar e saúde. E agora o quê? vai envenenar a fonte? Falar que o primeiro estudo é bom e outro é ruim? Espero que não. Vamos, então, argumentar de forma natural, para que cheguemos ao menos em algum ponto útil para ambos os lados. Se necessitar de algum suporte para seu argumento, faça de maneira consistente e não leviana.
Ora,mas quem começou envenenando a fonte foi você...

Se quiser pegar pela wikipedia mesmo, é dito que imediatamente houve uma redução no consumo, mas logo o crime organizado começou a fornecer, aumentando novamente o consumo:
Effects of prohibition

According to a 2010 review of the academic research on Prohibition, "On balance, Prohibition probably reduced per capita alcohol use and alcohol-related harm, but these benefits eroded over time as an organized black market developed and public support for NP declined."[7] One study reviewing city-level drunkenness arrests concluded that prohibition had an immediate effect, but no long term effect.[132] And, yet another study examining "mortality, mental health and crime statistics" found that alcohol consumption fell, at first, to approximately 30 percent of its pre-Prohibition level; but, over the next several years, increased to about 60–70 percent of its pre-prohibition level.[133]


Isso se levar em conta que a marginalização não baixasse a busca por atendimento.
Ponto positivo para a lei seca?

Tem que ver também o índice de crimes e corrupção no período, que aumentou:

Homicide Rate and Receipt of Prisoners 1910-1987
Imagem

Só para falar de homicídio, fora outros crimes. Ponto positivo para a lei seca?

Há também relatos de que menores de idade passaram a beber mais (criminoso não pede identidade):
During the past year (1926), an unusually large group of patients who are of high school age were admitted for alcoholic psychosis."

Judge H. C. Spicer of the juvenile court at Akron, Ohia, declared that: "during the past two years, there have been more intoxicated children brought into court than ever before.
https://books.google.ca/books?id=x9UiLm ... &q&f=false (página 48).

Ponto positivo para a lei seca?

Desculpem-me as referencias em inglês, mas o google tradutor funciona muito bem. Não é perfeito, mas se tem noção do que o texto está falando numa boa.

Enfim, isso tudo é consequência de um estado-papai, que sabe o que é melhor para você e te pune se você não enquadrar no que os iluminados dizem.
Eu geralmente tenho muita implicancia com quem tenta dizer como os outros devem viver a própria vida, cagando regras e criando criminosos com uma canetada.

De qualquer forma, a parte decente do mundo está se afastando dessa política que era meramente controle social, ou de marginalização de etnias consideradas indesejáveis. Só criou e favoreceu o crime organizado como conhecemos.

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Ao que parece são vocês com problema de interpretação quanto ao trecho citado. :hand: Vou fazer uma tradução livre para ver se ajuda:

"...Pesquisas indicam que as taxas de cirrose declinaram de forma significativa durante a Proibição e retomaram o crescimento após repelirem-na. De acordo com o historiador Jack S. Blocker Jr. "as taxas de cirrose, de internação por psicose alcoólica e as prisões por bebedeira declinaram durante o FINAL dos anos da década de 1910, enquanto havia rejeição tanto cultural quanto legal ao consumo de bebida, bem como no período posterior da entrada em vigor da Proibição Nacional. Estudos examinando as taxas de morte por cirrose e as de consumo de álcool estimam uma queda no consumo entre 10 e 20%. Os Estudos do Instituto Nacional de Abuso ao Álcool e Alcoolismo demonstram CLARAMENTE as quedas nas taxas de mortalidade por cirrose com a Introdução da Proibição, apesar da grande extensão do afrouxamento no cumprimento da lei..."
Research indicates that rates of cirrhosis of the liver declined significantly during Prohibition and increased after Prohibition's repeal.[3][5] According to the historian Jack S. Blocker, Jr., "death rates from cirrhosis and alcoholism, alcoholic psychosis hospital admissions, and drunkenness arrests all declined steeply during the latter years of the 1910s, when both the cultural and the legal climate were increasingly inhospitable to drink, and in the early years after National Prohibition went into effect."[20] Studies examining the rates of cirrhosis deaths as a proxy for alcohol consumption estimated a decrease in consumption of 10–20%.[134][135][136] National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism studies show clear epidemiological evidence that "overall cirrhosis mortality rates declined precipitously with the introduction of Prohibition," despite widespread flouting of the law.[137]


A Lei, associada a incentivos culturais, estava entregando a saúde e o bem estar prometidos. Não há nenhuma desonestidade ao afirmar isso. Pelo contrário, as taxas de cirrose e demais problemas voltaram a crescer com afrouxamento do cumprimento legal, ou seja gente de intenção ruim começou a corromper os oficiais da Lei, trazendo óbices contraproducentes para uma medida CIENTÍFICA, MORAL e LEGAL.

Re: Drogas: libera geral?

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

O que você entende por "early years"?

É um tanto dúbia a alegação de que estas taxas se reduziram durante toda a vigência da LS porque ele se refere aos anos finais de 1910, quando a lei não havia entrado em vigor, e os primeiros anos de 1920.

E não só por isso, cirrose se desenvolve a longo prazo. Você tem que começar a beber hoje para diagnosticarem cirrose daqui a 20 ou 30 anos. Como o autor atribui a redução de internações no período à proibição?

Não se trata de envenenar o poço, estou questionando divindades e inconsistências do texto.

Re: Drogas: libera geral?

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Divindades não. Eu teclei DUBiEDADES.

O smartphone trocou.

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Não li o texto todo, mas ao que parece o combate ao uso indiscriminado de álcool antecede em muito a proibição nacional americana. Desde 1800 já havia gente querendo proibir o uísque.

Re: Drogas: libera geral?

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Frencisco Toucinho escreveu:
Ter, 30 Junho 2020 - 10:11 am

A Lei, associada a incentivos culturais, estava entregando a saúde e o bem estar prometidos. Não há nenhuma desonestidade ao afirmar isso. Pelo contrário, as taxas de cirrose e demais problemas voltaram a crescer com afrouxamento do cumprimento legal, ou seja gente de intenção ruim começou a corromper os oficiais da Lei, trazendo óbices contraproducentes para uma medida CIENTÍFICA, MORAL e LEGAL.
Não há problema de interpretação nenhum, mas você insiste em ignorar os prejuízos e monstros piores que tal medida autoritária e moralista criou.

E dando errado, com os humanos insistindo em ser humanos, os culpados são os... malditos humanos! Que insistem em não seguir a propalada moral superior forçada sobre eles, com toda a violencia!

É que nem os comunistas que criam sua utopia no papel, mas os malditos humanos teimam em não se esforçar tanto quando seus ganhos são iguais aos do mais incompetente dos trabalhadores. Estragam tudo! Era só se esforçar, malditos preguiçosos imorais! E anticientíficos! Pois é óbvio que a fórmula funciona no papel!

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

.
A Criminalização das drogas não é um monstro maior que o uso, mesmo porque não dá pra comparar. NENHUM país foi maluco o suficiente para liberar geral. Acho que as autoridades tem seus motivos. Duvido que o carcereiro cuide de prisões superlotadas de drogados e traficantes por gosto, antes ele preferiria zelar por uma prisão dinamarquesa, que é quase um hotel. Os policiais tem que manter certa ordem, senão perdem o serviço (embora muita gente ache que não). Prendem tanta gente, porque, do contrário, viraria bagunça e os inocentes ficariam desprotegidos. Há concursos para os cargos públicos e não penso que agiriam irracionalmente, nem que aceitariam essas condições de serviço por gosto de ver o traficante preso. Eles prendem porque esse tipo de gente está trazendo problemas.

Re: Drogas: libera geral?

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Frencisco Toucinho escreveu:
Qua, 01 Julho 2020 - 13:03 pm
.
A Criminalização das drogas não é um monstro maior que o uso, mesmo porque não dá pra comparar. NENHUM país foi maluco o suficiente para liberar geral. Acho que as autoridades tem seus motivos. Duvido que o carcereiro cuide de prisões superlotadas de drogados e traficantes por gosto, antes ele preferiria zelar por uma prisão dinamarquesa, que é quase um hotel. Os policiais tem que manter certa ordem, senão perdem o serviço (embora muita gente ache que não). Prendem tanta gente, porque, do contrário, viraria bagunça e os inocentes ficariam desprotegidos. Há concursos para os cargos públicos e não penso que agiriam irracionalmente, nem que aceitariam essas condições de serviço por gosto de ver o traficante preso. Eles prendem porque esse tipo de gente está trazendo problemas.
Talvez eu não tenha sido claro, mas o monstro pior criado foi o crime organizado como conhecemos, mortes que não ocorreriam, e corrupção das forças de segurança (além da total falta de controle sobre a produção, venda e consumo - que é o "liberou geral").

De resto, deculpe, não faz sentido falar sobre irracionalidade de alguém que está aparecendo para se juntar a um sistema já irracional.

E não tem nada a ver com coibir crimes de verdade, onde há uma vítima e um criminoso.
Um adulto escolher tomar uma cerveja não se encaixa aí, mesmo que as iluminadas mentes políticas e de moral superior do estado-papai tenham criado o crime organizado para fornecer a birita do sujeito.

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

.
A gente não vive num regime liberalização hipócrita. Reconheço que muita gente usa droga por aí, sem muita repreensão, mesmo porque não da pra controlar tudo que as pessoas fazem todo o tempo, mas há certa penitência em algumas ocasiões, principalmente quando há dano a terceiros. Em destaque:
- uso em vias públicas, que não a cracolândia.
- dirigir alcoolizado ou drogado.
- comportamento notadamente estranho como gesticular muito, gritar babar e agitar os braços.

Está longe de ser um liberou geral.

Re: Drogas: libera geral?

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Frencisco Toucinho escreveu:
Ter, 30 Junho 2020 - 14:40 pm
Não li o texto todo, mas ao que parece o combate ao uso indiscriminado de álcool antecede em muito a proibição nacional americana. Desde 1800 já havia gente querendo proibir o uísque.
Você continua sendo um trollador muito ruim e muito óbvio. Todos estes anos de prática não lhe aperfeiçoaram em nada.

Mas vamos dar alguma serventia à sua pífia argumentação, tirar algo de útil disso. Seus muitos furos talvez ajudem a demonstrar a alguém genuinamente iludido que enxugar gelo nunca foi solução para nada.

Ainda que não fosse descarado "cherry picking", aquilo que você imaginou ser uma réplica é na verdade um argumento tão mal construído que em vez de vir de encontro ao que estamos demonstrando, vem convenientemente ao encontro. Trazendo ainda mais subsídios para provar a futilidade de se TENTAR proibir determinadas drogas.

O que a lógica corroborada pelo já largo conhecimento empírico indica, é que essa política de repressão policial ao uso de drogas, além de inócua, traz consequências nefastas. É um remédio que não cura, não ameniza, mas com muitos efeitos colaterais.

É assim uma espécie de cloroquina: imposta por demagogos conservadores, defendida por crentes, aplicada por irresponsáveis e ministrada em vítimas impotentes.

Mas por que é inócua? Nem preciso te explicar já que você mesmo se esforça para mostrar que proibir e nada, na melhor das hipóteses, é a mesmíssima coisa.

O trecho do artigo pinçado (muito seletivamente!) alegaria diminuição de doenças relacionadas com o consumo de álcool durante o final dos anos 10 e início dos anos 20. Ok, mas a LS vigorou de 1920 a 1933. Há um evidente desencontro entre o período em que o consumo de álcool teria declinado e o período de vigência da lei.

Diante desse dado um ser raciocinante observaria: então para quê serviu a lei?

Mas a citação fala especificamente em cirrose hepática. Não está mencionando redução do número de pessoas baixando pronto socorro em coma alcoólico ou diminuição dos casos de gente procurando farmácias com uma baita ressaca... não, é cirrose, uma doença degenerativa do fígado que leva anos para um alcoólatra desenvolver.

Isso, temporalmente, afasta ainda mais qualquer relação com um suposto declínio no consumo de álcool e o estabelecimento da proibição a nível nacional. É a pá de cal no argumento proibicionista!

Ainda que o número de internações por cirrose tivesse declinado durante todo o período de vigência da lei seca (o que pelo artigo não está claro ter ocorrido), isto significaria apenas que as pessoas que deixaram de adoecer naqueles 13 nos pararam de beber muiiiiiitos anos antes, quando ainda não havia lei e sem terem sido estimuladas por nenhuma proibição.

Novamente qualquer ser raciocinante se perguntaria: mas então, pra quê serviu a lei?

Mas quando confrontado com essa contradição evidente que sua obtusidade não lhe permite enxergar por si mesmo, veja como
você se defende(?):
Não li o texto todo, mas ao que parece o combate ao uso indiscriminado de álcool antecede em muito a proibição nacional americana. Desde 1800 já havia gente querendo proibir o uísque.
Então você está dizendo que o que teria surtido efeito, na verdade, foi uma atmosfera social de rejeição ao consumo de álcool e campanhas de conscientização, e não um artigo qualquer no código penal.

Mas ninguém aqui é contra campanhas de conscientização. É exatamente o que se está dizendo: vamos tentar outra coisa porque
proibir já está provado que não funciona.

E aí você tentando discordar, concorda!

Tudo isso fica ainda mais interessante e divertido se a gente colar a parte do artigo que você omitiu:
Alcohol consumption

Prohibition-era prescription for whiskey

According to a 2010 review of the academic research on Prohibition, "On balance, Prohibition probably reduced per capita alcohol use and alcohol-related harm, but these benefits eroded over time as an organized black market developed and public support for NP declined."[7] One study reviewing city-level drunkenness arrests concluded that prohibition had an immediate effect, but no long term effect.[132] And, yet another study examining "mortality, mental health and crime statistics" found that alcohol consumption fell, at first, to approximately 30 percent of its pre-Prohibition level; but, over the next several years, increased to about 60–70 percent of its pre-prohibition level.[133]

Health

Research indicates that rates of cirrhosis of the liver declined significantly during Prohibition and increased after Prohibition's repeal.[3][5] According to the historian Jack S. Blocker, Jr., "death rates from cirrhosis and alcoholism, alcoholic psychosis hospital admissions, and drunkenness arrests all declined steeply during the latter years of the 1910s, when both the cultural and the legal climate were increasingly inhospitable to drink, and in the early years after National Prohibition went into effect."[20] Studies examining the rates of cirrhosis deaths as a proxy for alcohol consumption estimated a decrease in consumption of 10–20%.[134][135][136] National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism studies show clear epidemiological evidence that "overall cirrhosis mortality rates declined precipitously with the introduction of Prohibition," despite widespread flouting of the law.[137]
Inicialmente o consumo caiu, algo que seria perfeitamente previsível já que todos os bares e alambiques legais seriam fechados. Mas é interessante que mesmo assim caiu apenas 30%, não foi a quase zero. Só que depois, em consequência da proibição, há um aumento de 60-70% no consumo em relação ao período pré-Lei Seca!

Um fracasso completo e total! E estava no mesmo artigo de onde você pinçou sua citação. Exatamente o parágrafo anterior. Então provavelmente você deve ter visto.

Um dado bastante relevante até porque parece explicar perfeitamente algo que é afirmado na própria citação, de que os casos de cirrose aumentaram após abolirem a Lei Seca.

Como cirrose hepática é uma doença que se desenvolve em longo prazo, o aumento do número de bebuns em 60-70% causados pela
promulgação da lei burra leva a um aumento considerável dos casos de cirrose mais de 10 anos depois.

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Pedro Reis escreveu:
Qua, 01 Julho 2020 - 16:24 pm
Você continua sendo um trollador muito ruim e muito óbvio. Todos estes anos de prática não lhe aperfeiçoaram em nada.
Tudo bem carinha, parabéns, grande debatedor você, ao começar o uma longa postagem chata e insistente com "ad hominem".

Se você acha que a proibição não funciona, então não funciona - PRA VOCÊ. Convença o mundo inteiro, o parlamento, os policiais, os médicos e a comunidade científica, que todo mundo pode se drogar quanto quiser.

Não vou interferir na sua crença, pois já está claramente nervoso.

Uma coisa que aprendi nesses anos de debate foi que as discussões não tem fim. Verdades dificilmente são encontradas nas letrinhas de uma tela. É preciso viver!

Então boa sorte na sua empreitada pouco persuasiva. A verdade "está lá fora"! Convença o mundo!

Re: Drogas: libera geral?

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Frencisco Toucinho escreveu:
Qua, 01 Julho 2020 - 17:12 pm
Pedro Reis escreveu:
Qua, 01 Julho 2020 - 16:24 pm
Você continua sendo um trollador muito ruim e muito óbvio. Todos estes anos de prática não lhe aperfeiçoaram em nada.
Tudo bem carinha, parabéns, grande debatedor você, ao começar o uma longa postagem chata e insistente com "ad hominem".

Se você acha que a proibição não funciona, então não funciona - PRA VOCÊ. Convença o mundo inteiro, o parlamento, os policiais, os médicos e a comunidade científica, que todo mundo pode se drogar quanto quiser.

Não vou interferir na sua crença, pois já está claramente nervoso.

Uma coisa que aprendi nesses anos de debate foi que as discussões não tem fim. Verdades dificilmente são encontradas nas letrinhas de uma tela. É preciso viver!

Então boa sorte na sua empreitada pouco persuasiva. A verdade "está lá fora"! Convença o mundo!
Qual era aquele personagem de desenho animado que dizia: "Saída pela esqueeeeerrdaaa"?

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Você precisa tanto da minha resposta? Ta ok, você venceu não vou mais discutir isso. Eu estou fazendo "cherry picking" ou sei lá o quê. Você mudou o mundo, o policial aqui da rua já está no crack (ironia). :evil:

Por favor, cara, veja o monte de falácia e acusação de falácia que cometeu e tome vergonha na cara! Você não vai ter mais razão por ser mais chato.

Re: Drogas: libera geral?

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Não nasceu com talento nem pra troll. Que é coisa pra qual não se precisa de talento.

Re: Drogas: libera geral?

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Me ajude por favor a melhorar, seu Toucinho. A título de exemplo mostre pelo menos uma do monte de falácias que eu cometi... :lol:

Só umazinha, seu Toucinho. Estou dando um voto de confiança à sua criatividade.

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

"Ad hominem"?

Re: Drogas: libera geral?

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Ad hominem seria "você é um troll bobo por isso seu argumento está errado".

O que eu postei foi:

Você é troll. Ponto.

Agora analisemos as inconsistências nos seus argumentos...

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

.
Tenho argumento ótimo para você: Se todo mundo começar a se drogar o quanto quiser, seria uma puta catástrofe sanitária.

Re: Drogas: libera geral?

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Frencisco Toucinho escreveu:
Qua, 01 Julho 2020 - 18:02 pm
.
Tenho argumento ótimo para você: Se todo mundo começar a se drogar o quanto quiser, seria uma puta catástrofe sanitária.
Seria. Se todo mundo nascer gay,a humanidade acaba. Vamos punir criminalmente os gays então. É um "argumento" semelhante.

Se todo mundo que for fazer uma graduação escolher medicina, a sociedade entra em colapso.

Podemos fazer esse exercício do mundo da imaginação sempre.

Criar crime organizado e jogar gente na cadeia só trouxe coisas piores. E não é uma dualidade entre leis draconianas e obrigar todo mundo a consumir crack a cada 2 horas.

Re: Drogas: libera geral?

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Ficou calor aqui.
O clima esquentou. Imagem

Acho que é melhor vocês continuarem amanhã.
Tópico trancado.

Amanhã será reaberto.

Re: Drogas: libera geral?

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Tópico reaberto.
Acho que já deu para refrescar a cabeça de todo mundo.
Até porque está um frio danado por aqui. Imagem

Re: Drogas: libera geral?

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Mensagem por JJ_JJ »

Frencisco Toucinho escreveu:
Sáb, 27 Junho 2020 - 14:21 pm
Pode me chamar de reacionário, do que quiser, mas todas essas drogas não passam de veneno, lixo, levam à doença e à pobreza e tem que ser extintas. No máximo preservar em laboratório para fins de pesquisa.
E a droga álcool tem que ser extinta também ?


?

Re: Drogas: libera geral?

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Mensagem por Titoff »

Gabarito escreveu:
Qua, 01 Julho 2020 - 18:40 pm
Ficou calor aqui.
O clima esquentou. Imagem

Acho que é melhor vocês continuarem amanhã.
Tópico trancado.

Amanhã será reaberto.

Aeee foi o primeiro tópico trancado no novo forum? Que emoção! :lol:

Adianto que acho normal discordar e trocar umas farpas. Foi para isso que a mãe natureza criou a internet: para se estranhar com desconhecidos.

Falando sério, é bom lembrar que em determinado assunto eu posso discordar e achar a visão de outro usuário como sendo coisa de gente imbecil (e a recíprova deve ser verdadeira), mas em outros assuntos eu posso concordar perfeitamente com o mesmo usuário.

Posso escrever de forma atrevida e até meio escroto as vezes, apenas tento evitar xingar a mãe.

Re: Drogas: libera geral?

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Titoff escreveu:
Qui, 02 Julho 2020 - 22:25 pm
Gabarito escreveu:
Qua, 01 Julho 2020 - 18:40 pm
Ficou calor aqui.
O clima esquentou. Imagem

Acho que é melhor vocês continuarem amanhã.
Tópico trancado.

Amanhã será reaberto.
Aeee foi o primeiro tópico trancado no novo forum? Que emoção! :lol:
Tin-tin!
🍻 🥂 🍷 🥃 🍸 🍹 🍾
Saúde!

Re: Drogas: libera geral?

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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Titoff escreveu:
Qua, 01 Julho 2020 - 18:36 pm
Frencisco Toucinho escreveu:
Qua, 01 Julho 2020 - 18:02 pm
.
Tenho argumento ótimo para você: Se todo mundo começar a se drogar o quanto quiser, seria uma puta catástrofe sanitária.
Seria. Se todo mundo nascer gay,a humanidade acaba. Vamos punir criminalmente os gays então. É um "argumento" semelhante.

Se todo mundo que for fazer uma graduação escolher medicina, a sociedade entra em colapso.

Podemos fazer esse exercício do mundo da imaginação sempre.

Criar crime organizado e jogar gente na cadeia só trouxe coisas piores. E não é uma dualidade entre leis draconianas e obrigar todo mundo a consumir crack a cada 2 horas.
Analogias são perigosas. Por exemplo:

- O cara pode nascer gay, mas não nasce drogado.
- O cara pode ser um nerd, mas não vai se viciar no estudo da medicina, como se vicia em droga.

Viu como isso é ridículo?

Bem como as leis NÃO foram criadas para que o crime se organizasse mais. Isso no máximo é um efeito não esperado, que deve ser retificado. Traficantes não são inocentes e não merecem a proteção do Estado, nessa atividade.

Re: Drogas: libera geral?

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Mensagem por Frencisco Toucinho »

JJ_JJ escreveu:
Qui, 02 Julho 2020 - 22:07 pm
Frencisco Toucinho escreveu:
Sáb, 27 Junho 2020 - 14:21 pm
Pode me chamar de reacionário, do que quiser, mas todas essas drogas não passam de veneno, lixo, levam à doença e à pobreza e tem que ser extintas. No máximo preservar em laboratório para fins de pesquisa.
E a droga álcool tem que ser extinta também ?


?
Não, acho que o álcool pode ser tolerado, como o cigarro, bastando advertências contra o uso/abuso e as respectivas consequências.

Re: Drogas: libera geral?

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Mensagem por Titoff »

Frencisco Toucinho escreveu:
Sex, 03 Julho 2020 - 11:32 am
Titoff escreveu:
Qua, 01 Julho 2020 - 18:36 pm
Frencisco Toucinho escreveu:
Qua, 01 Julho 2020 - 18:02 pm
.
Tenho argumento ótimo para você: Se todo mundo começar a se drogar o quanto quiser, seria uma puta catástrofe sanitária.
Seria. Se todo mundo nascer gay,a humanidade acaba. Vamos punir criminalmente os gays então. É um "argumento" semelhante.

Se todo mundo que for fazer uma graduação escolher medicina, a sociedade entra em colapso.

Podemos fazer esse exercício do mundo da imaginação sempre.

Criar crime organizado e jogar gente na cadeia só trouxe coisas piores. E não é uma dualidade entre leis draconianas e obrigar todo mundo a consumir crack a cada 2 horas.
Analogias são perigosas. Por exemplo:

- O cara pode nascer gay, mas não nasce drogado.
- O cara pode ser um nerd, mas não vai se viciar no estudo da medicina, como se vicia em droga.

Viu como isso é ridículo?

Bem como as leis NÃO foram criadas para que o crime se organizasse mais. Isso no máximo é um efeito não esperado, que deve ser retificado. Traficantes não são inocentes e não merecem a proteção do Estado, nessa atividade.
Ridículo de fato foi o seu argumento de "e se todo mundo for X (ou fizer X) ao mesmo tempo?"

Não faz sentido, além de ser uma falsa dualidade.

Quanto ao resto, de boas intenções o inferno está cheio.

Re: Drogas: libera geral?

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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Titoff escreveu:
Sex, 03 Julho 2020 - 11:41 am
Não faz sentido, além de ser uma falsa dualidade.
Não entendi nada.

Re: Drogas: libera geral?

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Frencisco Toucinho escreveu:
Sex, 03 Julho 2020 - 11:54 am
Titoff escreveu:
Sex, 03 Julho 2020 - 11:41 am
Não faz sentido, além de ser uma falsa dualidade.
Não entendi nada.
Tenho argumento ótimo para você: Se todo mundo começar a se drogar o quanto quiser, seria uma puta catástrofe sanitária.
Falsa dualidade: Ou se criminaliza e joga todo mundo na cadeia, ou todo mundo comeca a se drogar o quanto quiser.

Re: Drogas: libera geral?

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Mensagem por Frencisco Toucinho »

.
Eu acho que é mais ou menos isso.

Liberando, muita gente vai usar. Vão lotar os hospitais e delegacias.

Re: Drogas: libera geral?

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Mensagem por JJ_JJ »

Frencisco Toucinho escreveu:
Sex, 03 Julho 2020 - 11:36 am
JJ_JJ escreveu:
Qui, 02 Julho 2020 - 22:07 pm
Frencisco Toucinho escreveu:
Sáb, 27 Junho 2020 - 14:21 pm
Pode me chamar de reacionário, do que quiser, mas todas essas drogas não passam de veneno, lixo, levam à doença e à pobreza e tem que ser extintas. No máximo preservar em laboratório para fins de pesquisa.
E a droga álcool tem que ser extinta também ?


?
Não, acho que o álcool pode ser tolerado, como o cigarro, bastando advertências contra o uso/abuso e as respectivas consequências.

Dois pesos, duas medidas.

Etanol é uma droga gostosinha/bonitinha, tá liberada.

THC não é uma droga gostosinha/bonitinha, não tá liberada.

Drogadões em etanol eu aprovo . Veja como ser drogadão em whisky é coisa chique. É outro nível. :clap:

Drogadões em THC eu não aprovo.


:mrgreen:

.

Re: Drogas: libera geral?

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Mensagem por Frencisco Toucinho »

JJ_JJ escreveu:
Sex, 03 Julho 2020 - 15:39 pm
Frencisco Toucinho escreveu:
Sex, 03 Julho 2020 - 11:36 am
JJ_JJ escreveu:
Qui, 02 Julho 2020 - 22:07 pm
Frencisco Toucinho escreveu:
Sáb, 27 Junho 2020 - 14:21 pm
Pode me chamar de reacionário, do que quiser, mas todas essas drogas não passam de veneno, lixo, levam à doença e à pobreza e tem que ser extintas. No máximo preservar em laboratório para fins de pesquisa.
E a droga álcool tem que ser extinta também ?


?
Não, acho que o álcool pode ser tolerado, como o cigarro, bastando advertências contra o uso/abuso e as respectivas consequências.

Dois pesos, duas medidas.

Etanol é uma droga gostosinha/bonitinha, tá liberada.

THC não é uma droga gostosinha/bonitinha, não tá liberada.

Drogadões em etanol eu aprovo . Veja como ser drogadão em whisky é coisa chique. É outro nível. :clap:

Drogadões em THC eu não aprovo.


:mrgreen:

.
Até onde li maconha é mais forte que uísque.
- seu poder alucinógeno é maior.
- Demora mais para sair do corpo.
- tem efeitos colaterais maiores de curto e longo prazo.
- Efetua transtornos mentais após curto período de uso.
- distorce o campo de noção espacial (potencial muito maior para acidentes).

E tudo isso é vendido como erva recreativa, até medicinal. Não dá.

Re: Drogas: libera geral?

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Mensagem por Cinzu »

Frencisco Toucinho escreveu:
Sex, 03 Julho 2020 - 16:14 pm
E tudo isso é vendido como erva recreativa, até medicinal. Não dá.
Venda medicinal com prescrição médica em casos em que a droga poderia de fato auxiliar no tratamento, não vejo problema algum.

Até porque muitos dos medicamentos vendidos atualmente causam efeitos bem piores destes que você listou. E acredite, alguns sequer é necessário receita para adquirir.

Re: Drogas: libera geral?

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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Com prescrição tudo bem, como o canabidiol em alguns casos.

Re: Drogas: libera geral?

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Frencisco Toucinho escreveu:
Sex, 03 Julho 2020 - 16:14 pm

Até onde li maconha é mais forte que uísque.
- seu poder alucinógeno é maior.
- Demora mais para sair do corpo.
- tem efeitos colaterais maiores de curto e longo prazo.
- Efetua transtornos mentais após curto período de uso.
- distorce o campo de noção espacial (potencial muito maior para acidentes).

E tudo isso é vendido como erva recreativa, até medicinal. Não dá.
Nossa, não.

Se for para seguir o que se sabe hoje, seria menos ilógico proibir o álcool e regulamentar a cannabis.

Álcool é bem mais prejudicial ao indivíduo e a terceiros.

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Não sei como alguém gasta tempo para defender algo tão nocivo.

Re: Drogas: libera geral?

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Frencisco Toucinho escreveu:
Dom, 05 Julho 2020 - 16:47 pm
Não sei como alguém gasta tempo para defender algo tão nocivo.
Não só defendo, pratico! Estou aqui bebendo uma cervejinha agora.

Falando sério, meu querido: ao meu ver quem perde tempo defendendo algo maligno aqui é você.

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Não suporto nem o cheiro dessas coisas.

Re: Drogas: libera geral?

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Frencisco Toucinho escreveu:
Seg, 06 Julho 2020 - 13:41 pm
Não suporto nem o cheiro dessas coisas.
Não gosta do cheiro da minha cervejinha? É mesmo, é...? :roll:

Deveria então alguns policiais arrombarem minha casa e iniciarem um processo criminal contra mim para me proteger de mim mesmo?

Re: Drogas: libera geral?

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Frencisco Toucinho
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Mensagem por Frencisco Toucinho »

Acho que o álcool dá pra contornar, colocar aviso, fazer propaganda contra o consumo etc. Já a maconha traz mais danos.

Além disso, há que demarcar uma linha, aqui pode, aqui não pode, senão vira bagunça. Sabiamente os legisladores colocaram essa linha na maconha, causadora de esquizofrenia (doença mental gravíssima e sem cura).
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