Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Área destinada à discussão sobre Laicismo e Política e a imparcialidade do tratamento do Estado às pessoas.
Discussões sobre economia e sistemas econômicos também se encontram aqui.

Que solução seria melhor pra lidar contra censura islâmica internacional?

Barrar ou expulsar islâmicos que relutarem se adaptar as leis dos países onde vivem? (No caso de islâmicos nativos não tenho idéia de como poderia resolver isso; citem se souberem).
4
40%
Cortar relações políticas e comerciais com países islâmicos que apoiem censura a liberdade de expressão. (No caso da Turquia, que tá fazendo isso atualmente como estado, através de Erdogan, poderia ter possibilidade de expulsão da UE e rompimento por tempo indeterminado).
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Deixar a coisa como tá até "poeira abaixar" ou "empurrando com a barriga"?
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Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Spoiler:
Tutu escreveu:
Qui, 13 Fevereiro 2025 - 12:29 pm
O Brasil e os EUA foram colonizado e fundado por imigrantes. Mais de 80% dos povos originários foram exterminados. Se mandar de volta para a terra natal, sobrará pouca gente morando lá. Além disso a densidade demográfica da Europa e África está sobrecarregada demais para receber mais gente.

Uma solução para ambos os países é dividir em países melhor. Califórnia, Texas e sudeste americano poderiam ser independentes. O Sul do Brasil daria certo como um país de descendência alemã-polonesa.

O caso de Austrália e Singapura, são áreas cosmopolitas. Não é o melhor dos mundos, mas funciona para quem gosta de uma vida desse jeito.

No caso de países como minorias judaicas, uma boa ideia seria anexar Gaza (pacificada) a Israel e fazer uma permuta. Os judeus de países islâmicos migrariam para Gaza e os islâmicos de Gaza iriam para as casas desses judeus nos países islâmicos cedendo suas casas em Gaza. Permuta em larga escala é difícil de fazer, mas é mais viável de fazer em uma década do que passar uma década em guerras.

Permutas poderiam ser feitas em estados americanos e brasileiros também.
De jeito nenhum. Tem lugares da Itália, Portugal, etc, por exemplo que ta vazio de gente , isso quando não tem só idosos aposentados, e poderiam se mudar pra lá.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Dom, 16 Fevereiro 2025 - 07:40 am
De jeito nenhum. Tem lugares da Itália, Portugal, etc, por exemplo que ta vazio de gente , isso quando não tem só idosos aposentados, e poderiam se mudar pra lá.
A solução seria desenvolver essas regiões remotas para descentralizar a população, que está concentrada em cidades grandes e cheias de problemas urbanos.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Agnoscetico
Mensagens: 6286
Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am

Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Dom, 16 Fevereiro 2025 - 20:08 pm
Agnoscetico escreveu:
Dom, 16 Fevereiro 2025 - 07:40 am
De jeito nenhum. Tem lugares da Itália, Portugal, etc, por exemplo que ta vazio de gente , isso quando não tem só idosos aposentados, e poderiam se mudar pra lá.
A solução seria desenvolver essas regiões remotas para descentralizar a população, que está concentrada em cidades grandes e cheias de problemas urbanos.
Off_topic:
'Solução' artificial.
Esse tipo de coisa que, talvez, quem defende livre mercado e desenvolvimento sem interferência estatal ou regulação, iria criticar, talvez, alegassem que coisas assim já foram feitas e não deu certo ver o caso, por exemplo, da Zona Franca de Manaus, e mesmo na URSS, que tentava redistribuir a população pra evitar descentralização.
Talvez se liberassem pra testar criar cidades privadas (charter cities), como, por exemplo, Prospera, Liberland, etc, pudesse dar certo em alguma coisa.
Além da questão da demografia e envelhecimento da população. Isso poderia ser resolvido permitindo pessoas do mundo islâmico que tivesse especialização ou disposição e condições pra trabalho pesado (pelo menos os que forem tão pesados que os locais não queiram).

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
Conselheiro
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Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Mensagem por Fernando Silva »

A Internet era o único meio de contacto com os parentes que fugiram para o exterior.
A Internet também era usada pelas mulheres para estudar, já que não podem mais frequentar escolas.
Os talibãs não querem que o povo tenha acesso às informações e "imoralidades" vindas do exterior.
A falta de conexão interrompeu o tráfego aéreo e paralisou o comércio.
Afeganistão sofre “apagão” de internet após Talibã proibir acesso

Afegãos no exterior disseram à CNN que não conseguiram contatar familiares; grupo prometeu cortar conexão como parte de uma repressão a “atividades imorais”

Mohammed Tawfeeq, e Esha Mitra, da CNN 30/09/25


O Afeganistão enfrenta um apagão generalizado de internet nesta terça-feira (30), depois que o Talibã prometeu cortar o acesso como parte de uma repressão a “atividades imorais”, gerando temores de maior isolamento para milhões de pessoas que vivem sob seu regime cada vez mais severo.

O órgão de vigilância da internet Netblocks informou na noite de segunda-feira (29) que diversas redes no Afeganistão foram desconectadas e que os serviços telefônicos também foram afetados, resultando no que chamou de “apagão total de internet” no país de 43 milhões de habitantes.

Afegãos no exterior disseram à CNN que não conseguiram contatar familiares e, na manhã desta terça-feira, dados mostraram que vários voos de chegada a capital Cabul, foram cancelados.

“Desde ontem, não há comunicação com ninguém”, relatou à CNN Mohammad Hadi, um afegão de 30 anos que mora em Déli, capital da Índia, desde 2019. “Não há como conversar, para ter certeza de que eles estão seguros ou não.”

Hadi descreveu uma sensação de pânico iminente entre os afegãos que vivem foram, repentinamente isolados dos entes queridos.

[...]

No início deste mês, autoridades do Talibã alertaram que cortariam o acesso à internet em todo o país “para evitar atividades imorais”.

[...]

Desde que o Talibã proibiu meninas de frequentar a escola além do sexto ano, muitas têm recorrido a aulas online oferecidas por educadores no exterior ou por organizações beneficentes. Com o corte de internet, essas oportunidades estão agora ameaçadas.

Sabena Chaudhry, gerente de comunicação da WAW (Women for Afghan Women), uma organização afegã de direitos das mulheres, disse à CNN que o apagão “não está apenas silenciando milhões de afegãs, mas também extinguindo sua linha de comunicação com o mundo exterior”.
https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... ir-acesso/

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

Dois países islâmicos que não são árabes.

Como a Turquia expande rapidamente seu poder

youtu.be/3Nn08zIGGxo
A turquia funciona como uma ponte central e usa uma política de autonomia estratégica, sem estar do lado do Ocidente ou mundo árabe.
Compete com a Rússia por influência na Ásia Central e com o Irão por influência no oriente médio, mas não é a favor de Israel.
Tem aumentado a influência na África e construído mesquitas.
É parte da OTAN, mas não aplica as ridículas sanções contra a Rússia.

Como funciona e qual a origem do Irã?

youtu.be/-Qm2Kg2nMPs
O Irã foi castigado por potências europeias no século 19 por causa do petróleo.

Hoje o Irã é uma democracia teocrática, tendo um pilar republicano e outro islâmico. O sistema político é uma alternativa aos três poderes. O sistema tem um "Quem Indica" nomeando gente para cargos de forma não diferente do que ocorre no Ocidente, o qual viola os próprios princípios.
@ExploradorPersa
O Iran é um dos países mais antigos da humanidade, sua origem é cerca de 3.200 A.C é um território que foi habitado por elamitas, medos, persas, e partas, todos esses povos construíram reinos, impérios, e tiveram uma importância militar absurda, especialmente os persas com o império Aquemenida e Sassânida, um detalhe curioso é que o atual território do Afeganistão, Tajiquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, era chamado de "Grande Iran" porque a MAIORIA da população era De povos iranicos, uma influência cultural e regional enorme, e um outro detalhe bem interessante é que o os Sumérios estiveram habitados no planalto iraniano, antes de migrarem pro Iraque e criar a primeira civilização da história, mesmo com a conquista islâmica o Iran continuou influente e uma potência principalmente cultural 🇮🇷

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Huxley
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Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Sáb, 01 Novembro 2025 - 14:19 pm

Hoje o Irã é uma democracia teocrática, tendo um pilar republicano e outro islâmico. O sistema político é uma alternativa aos três poderes. O sistema tem um "Quem Indica" nomeando gente para cargos de forma não diferente do que ocorre no Ocidente, o qual viola os próprios princípios.
Microsoft Copilot, explique o que há de errado descrito no texto segundo a Ciência Politica atual.
**O texto apresenta imprecisões conceituais e simplificações que não refletem adequadamente o sistema político iraniano segundo a Ciência Política contemporânea. O Irã não é considerado uma democracia plena, e seu sistema não substitui os três poderes, mas os sobrepõe com estruturas teocráticas.**

Vamos destrinchar os principais problemas:

---

### 🏛️ 1. **"Democracia teocrática" é uma contradição conceitual**
- O Irã é formalmente uma **República Islâmica**, mas **não é uma democracia liberal**. Ele possui eleições regulares para presidente e parlamento, porém:
- **Candidatos são previamente aprovados pelo Conselho dos Guardiães**, órgão teocrático que pode vetar qualquer nome.
- O **Líder Supremo**, autoridade máxima do país, **não é eleito pelo povo** e tem poder sobre todas as instituições.
- Portanto, o regime é melhor descrito como uma **teocracia com elementos republicanos**, e não como uma democracia teocrática.

---

### ⚖️ 2. **"Alternativa aos três poderes" é incorreto**
- O Irã **possui os três poderes clássicos** (Executivo, Legislativo e Judiciário), mas todos são **subordinados à autoridade religiosa**:
- O **Executivo** é liderado pelo presidente, eleito, mas subordinado ao Líder Supremo.
- O **Legislativo** (Assembleia Consultiva Islâmica) é eleito, mas suas leis podem ser vetadas pelo Conselho dos Guardiães.
- O **Judiciário** é nomeado pelo Líder Supremo e não é independente.
- Assim, o sistema **não substitui os três poderes**, mas **os sobrepõe com uma camada teocrática que limita sua autonomia**.

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### 🧑‍⚖️ 3. **"Quem Indica" como no Ocidente" é uma falsa equivalência**
- A expressão "Quem Indica" sugere **clientelismo ou apadrinhamento**, o que existe em muitos sistemas políticos, inclusive democráticos.
- No Irã, porém, **as nomeações são centralizadas na figura do Líder Supremo**, que **escolhe diretamente os chefes do Judiciário, militares e religiosos**, sem mecanismos de controle democrático.
- Comparar isso com nomeações no Ocidente **ignora os freios e contrapesos institucionais** que existem em democracias liberais, como sabatinas parlamentares, imprensa livre e alternância de poder.

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### 📌 Conclusão
O texto mistura conceitos de forma imprecisa. Segundo a Ciência Política atual:
- O Irã é uma **teocracia autoritária com fachada republicana**, não uma democracia.
- O sistema **não é uma alternativa aos três poderes**, mas uma sobreposição religiosa que os limita.
- A lógica de nomeações **não é comparável ao Ocidente**, pois carece de transparência, controle institucional e participação popular.

Se quiser, posso te mostrar como esse modelo se compara com outras teocracias ou com democracias híbridas.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

Huxley escreveu:
Sáb, 01 Novembro 2025 - 19:47 pm
Microsoft Copilot, explique o que há de errado descrito no texto segundo a Ciência Politica atual.
Parece que estamos conversando com um robô e não com um humano. IA é incapaz de pensar fora da caixa e foi treinada com livros de ciência política ocidentais.
### 🏛️ 1. **"Democracia teocrática" é uma contradição conceitual**
- **Candidatos são previamente aprovados pelo Conselho dos Guardiães**, órgão teocrático que pode vetar qualquer nome.
- O **Líder Supremo**, autoridade máxima do país, **não é eleito pelo povo** e tem poder sobre todas as instituições.
Tudo isso tem paralelismo com o Ocidente. Então não poderíamos chamar o Ocidente de Democracia.

Democracia teocrática não é uma contradição conceitual quando o povo tem essa religião. Mas as definições da ciência política ocidental exige laicismo.
**Candidatos são previamente aprovados por partidos políticos**, órgão plutocrático que pode vetar qualquer nome.
O **Supremo Tribunal**, autoridade máxima do país ocidental, **não é eleito pelo povo** e tem poder sobre todas as instituições.
- No Irã, porém, **as nomeações são centralizadas na figura do Líder Supremo**, que **escolhe diretamente os chefes do Judiciário, militares e religiosos**, sem mecanismos de controle democrático.
- Comparar isso com nomeações no Ocidente **ignora os freios e contrapesos institucionais** que existem em democracias liberais, como sabatinas parlamentares, imprensa livre e alternância de poder.
Indicação de diretor de autarquias, ministérios e suprema corte não é algo bom, mas é regra no Ocidente.
"Alternância de poder" é uma ideia para violar a democrática para garantir que dois partidos sempre estejam no poder. É como dois ditadores alternando o poder e usando eleições para sortear a vez de cada um. Tem o grande problema de instabilidade e inconsistência na execução das políticas.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Huxley
Mensagens: 5307
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Sáb, 01 Novembro 2025 - 20:46 pm
Huxley escreveu:
Sáb, 01 Novembro 2025 - 19:47 pm
Microsoft Copilot, explique o que há de errado descrito no texto segundo a Ciência Politica atual.
Parece que estamos conversando com um robô e não com um humano. IA é incapaz de pensar fora da caixa e foi treinada com livros de ciência política ocidentais.
### 🏛️ 1. **"Democracia teocrática" é uma contradição conceitual**
- **Candidatos são previamente aprovados pelo Conselho dos Guardiães**, órgão teocrático que pode vetar qualquer nome.
- O **Líder Supremo**, autoridade máxima do país, **não é eleito pelo povo** e tem poder sobre todas as instituições.
Tudo isso tem paralelismo com o Ocidente. Então não poderíamos chamar o Ocidente de Democracia.

Democracia teocrática não é uma contradição conceitual quando o povo tem essa religião. Mas as definições da ciência política ocidental exige laicismo.
**Candidatos são previamente aprovados por partidos políticos**, órgão plutocrático que pode vetar qualquer nome.
O **Supremo Tribunal**, autoridade máxima do país ocidental, **não é eleito pelo povo** e tem poder sobre todas as instituições.
- No Irã, porém, **as nomeações são centralizadas na figura do Líder Supremo**, que **escolhe diretamente os chefes do Judiciário, militares e religiosos**, sem mecanismos de controle democrático.
- Comparar isso com nomeações no Ocidente **ignora os freios e contrapesos institucionais** que existem em democracias liberais, como sabatinas parlamentares, imprensa livre e alternância de poder.
Indicação de diretor de autarquias, ministérios e suprema corte não é algo bom, mas é regra no Ocidente.
"Alternância de poder" é uma ideia para violar a democrática para garantir que dois partidos sempre estejam no poder. É como dois ditadores alternando o poder e usando eleições para sortear a vez de cada um. Tem o grande problema de instabilidade e inconsistência na execução das políticas.
“Candidatos são previamente aprovados por partidos políticos.”

Você disse bem: partidos políticos, e não o conselho da ditadura teocrática do país, como ocorre no caso do Irã.

Numa democracia ocidental, você só vota em candidatos de partidos se quiser. Numa democracia ocidental, você só vota em plutocratas se quiser. Quem detesta qualquer partido pode optar por uma candidatura avulsa (como acontece nos EUA e em diversos países da União Europeia). Quem detesta plutocratas pode optar por antiplutocratas.

Já numa ditadura, você não escolhe: é obrigado a aceitar a vontade do conselho da ditadura.

No mais, você demonstrou mais uma vez não ter nenhum argumento digno de nota para justificar que o Irã seja uma democracia.

Quanto ao Irã, você não tentou demonstrar que:

a) os eleitores são efetivamente acatados em seus desejos de votarem nos representantes legítimos que quiserem;
b) a imprensa é minimamente livre;
c) haja sabatina parlamentar genuína.
Responder