Acredito que as definições de esquerda e direita hoje são resultado dos eventos da 2ª guerra mundial e Guerra Fria. Depois que os soviéticos e aliados venceram a guerra, cada um começou a divulgar sua própria versão dos fatos. A meu entender, em maior parte, as definições criadas pelos soviéticos e seus descendentes são tendenciosas. Soviéticos faziam isso e usavam táticas de desinformação para afetar os países ocidentais. Toda essa ideologia esquerdista da américa latina de hoje é fruto de toda uma raiz que se estende a começar pelos anos 1920 em diante. Assim como, claro, o que os EUA e demais países similares se tornaram hoje. Portanto muitos dos conceitos dos quais acreditamos hoje em dia são frutos desses eventos. Se os eventos tivessem sido diferentes, os conceitos também teriam sido.
Abaixo fiz uma ilustração que mostra mais claramente como entendo hoje esses conceitos, em relação ao que se propaga e se acredita por aí (senso comum).

Hoje vejo que aquele Diagrama da Ferradura está errado, assim como o Diagrama de Nolan, pra mim são tendenciosos. Já acreditei neles no passado, hoje pra mim é uma armadilha teórica.
Esses diagramas aí pela internet tendem a ignorar as semelhanças de origem entre socialismo e fascismo. Aliás, eles têm o mesmo argumento de "intelectuais" de esquerda.
Na minha ilustração, a minha posição política está entre a parte da monarquia parlamentarista e anarco-capitalismo, variando entre centro e direita.
É porque existem aspectos dentro desse intervalo de espectros dos quais concordo, daí eu fico meio que vagando entre eles.
Mas nunca fui realmente de esquerda. Acreditei ter sido, mas nunca fui, de acordo com essa nova definição.
Não coloquei extrema direita e extrema esquerda na ilustração porque esses termos também são tendenciosos. "Intelectuais" (ahem, militantes) de esquerda usam esses termos para denegrir a oposição.
"Intelectuais" de esquerda são mais fanáticos e sonhadores, enquanto que os de direita se preocupam mais com questões práticas e são mais realistas.
Desde que abri os olhos para a realidade, parei de confiar nesses "intelectuais" aí. Porque a grande maioria não se passam de militantes.
Até porque a educação no Brasil é em média ruim, então não dá para confiar muito mesmo, ainda mais se for intelectual de humanas de universidade pública.
Não dá para confiar mesmo, pela forma como as áreas de humanas das universidades brasileiras foram infiltradas pela militância revolucionária.
As únicas áreas que prestam em universidades públicas são as exatas, não as de humanas. Porque a maioria de humanas vira militante.
Na ilustração o conceito de centro está mais para o anarquismo, que seria ideologicamente neutro. A anarquia absoluta seria o centro nesse contexto.
O centrão brasileiro é uma aberração política, pois partidos de centro além de não serem anarquistas ou libertários sempre tendem mais para direita ou esquerda de acordo com a conveniência.
Na verdade, eles tendem mais para dependendo de quem compra os políticos desses partidos, porque aqui no Brasil é assim, o centrão é comprado e ideologicamente fraco.
Por isso que eu não voto para partidos de centro, porque não dá para confiar. De esquerda, então, me desiludi completamente.
Aqui, o que seria a "extrema direita" ao invés do nazifascismo seriam as monarquias de séculos atrás e algumas modernas como a da Arábia Saudita.
Países que adotam Lei Sharia tendem a ser ultraconservadores, autoritários e anti-woke. Esquerdistas não entendem que a maioria dos muçulmanos não são como eles pensam que são.
Ainda assim defendem essas pessoas só porque a maioria é "pobre e oprimida" e por uma questão identitária ridícula. Progressistas são cegos quanto a isso.
Já o que seria a "extrema esquerda" como todos sabem, está sob a imagem do Marxismo e de alguns atuais governos como os da Venezuela, Cuba e Coréia do Norte.
Assim como foi a União Soviética e a China maoísta no passado. Aliás, esses países não são ou foram assim ruins porque o socialismo falhou.
Mas justamente porque o socialismo foi imposto em sua forma mais extrema. Por isso a vida foi e é no geral ruim neles.
Aliás, eu incluí movimentos identitários na mesma laia do fascismo, nazismo e integralismo porque esses movimentos têm caráter similar.
Veja, o nazismo defendia uma identidade ariana comum. O fascismo, do povo italiano às suas raízes romanas. O getulismo e integralismo, da "raça brasileira".
Os atuais movimentos identitários querem que pessoas fracassadas estejam acima dos considerados "opressores". São vingativos e invejosos.
Fascista não é exatamente sinônimo de opressor. Senhores de escravos foram opressores, mas eram fascistas? Não! Muitos reis foram opressores, mas fascistas? Não!
Apesar disso, coloquei Estado Étnico como sendo de direita, mas me referindo aos atuais como Japão, Letônia e Israel, que são claramente mais de direita.
Portanto não confundir estados étnicos atuais dos regimes identitários do passado, quando o fascismo estava em moda na Europa, entre os anos 20 e 40.
O Nacional Capitalismo não é uma ideologia popular, é o Nacional Socialismo ao avesso, numa versão capitalista empresarial e conservadora.
Já a liberal democracia é o exato oposto da social democracia. Enquanto a social democracia é socialista e é estado inchado, a liberal democracia é capitalista e estado mínimo.
Por exemplo, PT e PDT são essa social democracia cara e ineficiente, além de corrupta. Já partidos como NOVO seriam a liberal democracia, que prezam por um estado menor.
No Brasil temos uma direita conservadora liderada pelo PL e outra liberal pelo NOVO, uma direita dividida que acaba dando brecha para a esquerda continuar forte.
Anarco-capitalismo é capitalismo sem estado, enquanto anarco-socialismo é socialismo sem estado. O conceito de sociedades voluntárias, sem imposição e burocracias de um estado.
Bem, é isso. Alguém aqui teria uma visão diferente da tradicional sobre o que é ser de direita e de esquerda?