https://oglobo.globo.com/mundo/na-ausen ... 1-24988958Na ausência do Estado, grupo armado forma 'miniestados' na Venezuela
Estimativas apontam que guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional já operam em mais da metade do território venezuelano
Anatoly Kurmanaev, do New York Times 27/04/2021
Eles levam água potável aos moradores dos cerrados áridos, ministram oficinas agrícolas e oferecem exames médicos. Eles fazem a mediação nas disputas de terras, multam ladrões de gado, resolvem divórcios, investigam crimes e punem ladrões.
Eles não são policiais, funcionários públicos ou membros do governo da Venezuela, que praticamente desapareceu nesta parte empobrecida do país.
Muito pelo contrário: eles pertencem a um dos grupos rebeldes mais notórios da América Latina, considerados terroristas pelos Estados Unidos e pela União Europeia por realizarem atentados e sequestros ao longo de décadas de violência.
O colapso econômico da Venezuela destruiu tão profundamente o país, que os insurgentes se alojaram em grandes extensões de seu território, aproveitando a destruição da nação para estabelecer seus próprios "miniestados".
E longe de fugirem pelo medo ou exigirem ser resgatado pelas autoridades, muitos residentes nas fronteiras da Venezuela — famintos, caçados por gangues de traficantes locais e há muito tempo reclamando de terem sido abandonados por seu governo — deram as boas-vindas ao grupo terrorista pelo tipo de proteção e serviços básicos que eles oferecem e que o Estado está falhando em fornecer.
— [Os insurgentes] São os que trouxeram estabilidade aqui — disse Ober Hernández, um líder indígena na península de Guajira, próximo à Colômbia. — Eles trouxeram paz.
Guerrilheiros marxistas do Exército de Libertação Nacional, conhecido pela sigla ELN, o maior grupo rebelde remanescente da América Latina, começaram a cruzar a parte da península da Venezuela no ano passado vindo da Colômbia, onde estão em guerra com o governo há mais de 50 anos.
Com o país em frangalhos, o autoritário líder da Venezuela, Nicolás Maduro, nega há muito tempo a presença de insurgentes colombianos em seu solo. Mas, segundo algumas estimativas, guerrilheiros do outro lado da fronteira agora operam em mais da metade do território da Venezuela, de acordo com militares colombianos, ativistas de direitos humanos, analistas de segurança e dezenas de entrevistas nos estados venezuelanos afetados.
[...]
Na capital Caracas, Maduro ainda mantém um controle firme sobre as principais alavancas do poder, e seus militares ainda são capazes de responder com força às ameaças ao seu governo. Mas em grandes partes do país, o Estado venezuelano e sua autoridade estão encolhendo drasticamente, permitindo que grupos armados e organizações criminosas de todos os tipos assumam o controle, muitas vezes com consequências devastadoras.
Viajamos para a península de Guajira, na Venezuela, em março, a convite de líderes indígenas para documentar a ilegalidade preenchendo o vazio deixado pelo Estado.
O colapso econômico da Venezuela — resultado de anos de má gestão governamental, seguidos de sanções paralisantes dos EUA contra o governo de Maduro — desencadeou uma guerra na península entre grupos criminosos pelo controle de rotas de contrabando para a Colômbia, disseram os residentes. Por dois anos, o impacto da violência recaiu sobre o povo indígena Wayuu, que há muito tempo perambula entre os dois países.
Centenas deles escaparam para a Colômbia pelo matagal. Os que permaneceram disseram que viviam em terror, resignados porque o governo da Venezuela não lhes ofereceu proteção.
Então, rebeldes do ELN armados e com sotaques colombianos começaram a aparecer no ano passado, oferecendo ajuda aos Wayuu, contaram os moradores. Organizado e bem armado, o ELN retirou rapidamente as gangues locais que aterrorizavam vilas.
Os guerrilheiros impuseram penalidades severas para furto e roubo de gado, intermediaram rixas de terra, transportaram água potável, ofereceram suprimentos médicos básicos e investigaram assassinatos de uma forma que o Estado nunca fez, disseram os residentes.
No entanto, isso dificilmente se trata de uma iniciativa de caridade. Em troca da estabilidade, o ELN assumiu as rotas do contrabando e do narcotráfico na área, assim como em partes da Colômbia. Eles também começaram a taxar lojistas e fazendeiros.
Como em outras partes da América Latina, a Venezuela abrigava grupos armados ilegais muito antes da atual crise econômica. Os guerrilheiros colombianos usam o interior da Venezuela como refúgio há décadas, e as negligenciadas favelas de Caracas há muito tempo são o lar do crime organizado.
Mas raramente as organizações criminosas exerceram tal controle territorial e econômico — e o governo tão pouco — como o fazem agora, um poderoso retrato da queda da nação sob o governo de Maduro.
— A Venezuela está caminhando como um sonâmbulo para a fragmentação por grupos armados — disse Andrei Serbin Pont, analista de segurança da América Latina. — Recuperar o controle do território será um enorme desafio para quem estará no poder na Venezuela nas próximas décadas.
Venezuela
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Chegará o dia que só uma intervenção externa vai botar fim no estrago causado pela esquerdalha e parece que a Argentina segue o mesmo rumo.
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Melhor se preocupar com a Venezuela de direita que o Brasil pode virar nas mãos do Bozo.Arcanjo Lúcifer escreveu: ↑Qua, 28 Abril 2021 - 12:53 pmChegará o dia que só uma intervenção externa vai botar fim no estrago causado pela esquerdalha e parece que a Argentina segue o mesmo rumo.
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O vagabundo deve até a cueca para os chinas e vai dar mais espaço, tem tudo para dar certo.
Pelo menos até tomarem posse de tudo e darem um pé na bunda dele.
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https://oglobo.globo.com/economia/venez ... s-25219235Venezuela é o país que mais cortou zeros em sua moeda na América Latina; hoje elimina mais seis
Só neste ano, bolívar já acumula 72% de desvalorização e já vira brinquedo de criança
AFP 01/10/2021
CARACAS — A Venezuela elimina nesta sexta-feira mais seis zeros de sua moeda, o bolívar. Com o novo corte, o país acumula mais uma marca histórica negativa: a nação que mais removeu zeros de sua divisa na América Latina. Só neste ano, o bolívar teve desvalorização de 72,54% .
O novo corte soma-se à redução de 14 zeros desde 2008, em três reconversões, diante da grave crise econômica. Três em cada quatro venezuelanos vivem na extrema pobreza, segundo relatório divulgado nesta semana.
A Venezuela passa por uma profunda crise socioeconômica e política desde 2013, quando teve início um processo de queda dos preços do petróleo no mercado internacional.
O país é um dos maiores produtores da commodity no mundo e o único da América Latina a integrar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), com a economia dependendo diretamente da exportação de petróleo.
Segundo o economista José Manuel Puente, a remoção de zeros da moeda deve se repetir nos próximos meses, em decorrência do rápido processo de desvalorização da divisa.
A banalização do valor do bolívar levou a moeda a ser preterida em algumas regiões da Venezuela, como em Puerto Concha. A localidade, situada ao Noroeste do país e próxima à fronteira com a Colômbia, já usa mais pesos colombianos, moeda do país vizinho, que bolívares.
Notas para jogar baralho
As notas valem tão pouco que se tornaram brinquedo de crianças. Elas a usam para fazer figuras e para jogar baralho.
"Aqui o bolívar é história", conta o trabalhador agrícola Jonatan Morán, de 32 anos, que mora na região. "Eu nem conheço o novo bolívar que saiu, nem gostaria de saber".
A preferência pelo peso colombiano, como ocorre em Puerto Concha, se tornou comum em estados fronteiriços. A medida, segundo Puente, representa uma "válvula de escape" diante de uma economia com oito anos de recessão e quatro de hiperinflação.
Em Puerto Concha, por exemplo, entrou para a rotina trocar dólares por pesos, para facilitar as compras no varejo. A dolarização informal, por outro lado, limita o fluxo de cédulas de baixa denominação e complica operações.
"Neste momento, o peso colombiano é melhor para nós que o bolívar, porque o bolívar não nos dá o suficiente", conta a vendedora de loterias María Martínez, de 38 anos.
Hoje, o uso do bolívar praticamente se restringe às transações com cartão de débito, diante da grave escassez de cédulas, essenciais para atividades como pesca, pecuária e plantio de banana.
“Caso Baduel: a ditadura chavista está matando seus presos políticos...” - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/dio ... iticos.htm
COMENTÁRIOS:
É claro que denúncia de general ex-chavista (e de seus filhos) não conta. Só valeria se envolvesse general dissidente das Forças Armadas imperialistas estadunidenses. Pelo menos é assim na mente do indivíduo pró-chavismo.
COMENTÁRIOS:
É claro que denúncia de general ex-chavista (e de seus filhos) não conta. Só valeria se envolvesse general dissidente das Forças Armadas imperialistas estadunidenses. Pelo menos é assim na mente do indivíduo pró-chavismo.
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Ao oposição ao Maduro ta se dividindo. Parece que lá deve ta chegando a moda da terceira via. Mas, vai sai saber qual vai ser o resultado disso pra resistência ao Madurismo:
Oposição abandona Guaidó em eleições venezuelanas
youtu.be/xGbVnk3mMEA
Oposição abandona Guaidó em eleições venezuelanas
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(Luciano Coutinho)#1 Não consigo entender como este vídeo foi ignorado por tanto tempo. A ex-presidente
@dilmabr
dá um show de honestidade e clareza neste trecho que pincei. A análise é incompleta sobre o papel das Forças Armadas na #Venezuela, mas a essência é perfeita.
Fonte: https://twitter.com/lcoutinho/status/14 ... 1492512780
COMENTÁRIOS…
Assistam ao vídeo. Dilma Rousseff inconvenientemente sincerona para os padrões do PT…
Quem diria. A Venezuela se tornou o novo ancapistão.Na ausência do Estado, grupo armado forma 'miniestados' na Venezuela
Estimativas apontam que guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional já operam em mais da metade do território venezuelano
ELN é a prova prática de que a existência de Estado é natural e que um estado sempre ascende quando não existe um.
Sem perspectivas de recuperação, a ELN em breve poderá lutar pela independência. O maior problema é políticos como Luladrão e o cara eleito no Chile dando apoio a Maduro. Isso dificulta o reconhecimento da ELN para participar do comércio internacional e ter relações diplomáticas.
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Eu já postar uma coisa sobre a Venezuela. Parece que lá opositores ao governo Maduro teriam ganhando eleição regional, mas não sei até que ponto essa liberdade a oposição existe ou seria só fachada, como na China, onde teria tido eleições democráticas municipais (não lembro se foi em Hong Kong, Taiwan ou outro lugar na China estatal mesmo).
Fim da dinastia Chávez no berço do 'comandante'
youtu.be/uvDfLLo_esA
Fim da dinastia Chávez no berço do 'comandante'
Barinas, estado natal do presidente venezuelano Hugo Chávez morto em 2013, deixará de ser governado pelo Chavismo pela primeira vez desde 1998, após a histórica vitória da oposição nas eleições para governador.
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- Agnoscetico
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Maduro mantém execuções extrajudiciais para conter protestos na Venezuela
https://br.noticias.yahoo.com/maduro-ma ... 00659.html
https://br.noticias.yahoo.com/maduro-ma ... 00659.html
BUENOS AIRES, ARG (FOLHAPRESS) - Neste começo de 2022, a ditadura venezuelana tem mantido em prática um dos mecanismos que usa, segundo acusam organismos internacionais, para exercer controle social. Só na primeira quinzena de janeiro a ONG Control Ciudadano contabilizou 27 das chamadas execuções extrajudiciais.
Entre 2016 e 2021 somam-se 9.211 casos desses assassinatos, frequentemente levados a cabo pelas Faes (Forças de Ações Especiais, um grupo de elite da polícia) e pelo Conas (Comando Nacional Antiextorsão e Sequestro, vinculado à Guarda Nacional Bolivariana). Segundo a Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos e ONGs venezuelanas, a maioria dessas execuções ocorre em bairros mais pobres das grandes cidades e no interior.
"Trata-se de uma prática comum e frequente nessas regiões, para exercer controle social, conter protestos e impedir a adesão dessas pessoas a convocatórias feitas pela oposição", afirma à Folha Simón Gómez, pesquisador de direitos humanos da Universidade de Carabobo.
Levantamento da Cofavic, organização que acompanha o tema há três décadas, indica que 99% das vítimas são homens de regiões de maior vulnerabilidade social, 80% deles com menos de 25 anos. Segundo o grupo, em 80% dos casos há algum tipo de ameaça ou intimidação posterior a quem denuncia o crime.
"Nessas zonas também vivem familiares de ex-integrantes de coletivos [força parapolicial] mortos em ação, gente que perdeu parentes tanto na resistência ao regime como em embates com manifestantes", aponta Gómez. "São pessoas que o regime entende que têm de ser controladas porque guardam ressentimentos."
Relatórios das ONGs dão conta de que as ações dessas forças de segurança do ditador Nicolás Maduro são, muitas vezes, maquiadas com encenações. É comum, por exemplo, que os agentes finjam uma discussão aos gritos com aqueles que estão perseguindo ou simulem trocas de tiros, para que os vizinhos imaginem que houve um confronto.
"Na verdade, todos sabem que é uma execução, porque o padrão se repete há anos. Entram nas casas, torturam e ameaçam familiares e executam a vítima que, naquele dia, é o alvo. [As simulações] são táticas para impedir que se façam denúncias desses abusos", conta à Folha Thairi Mora, do Centro de Direitos Humanos da Universidade Católica Andrés Bello.
As acusações apontam que a prática se intensificou a partir de 2015. Naquele ano, com o embalo dos protestos de 2014, a prisão de Leopoldo López e a vitória da oposição na eleição legislativa, os protestos de rua vinham em ascensão. Eles assim seguiram até 2017, com a indicação da Assembleia Nacional Constituinte, manobra do regime chavista para esvaziar o poder do Legislativo opositor.
"Nesse período, as grandes manifestações em Caracas começavam na região leste da cidade [áreas de classe média e alta], mas também se iniciou um processo de adesão de setores descontentes nas chamadas áreas 'rojas' [vermelhas, ou seja, populares e tradicionalmente chavistas]", lembra Gómez. "A preocupação de controle social desse cidadão médio, mais pobre, dependente de cestas básicas, em geral negro e pardo, passou a ser importante para o regime."
Daí, aponta o pesquisador, a razão para essas forças ligadas aos órgãos de segurança da ditadura começarem a atuar nesses locais --para impedir que engrossassem esse processo.
O fenômeno se repetiu em outras regiões do país, como em Barquisimeto, cidade em que a população universitária é grande e aderiu em grande volume ao movimento La Resistencia, criado por jovens de Caracas em 2014 e cuja maior atividade ocorreu em 2017, durante a eleição da Assembleia Constituinte.
"Constatamos um aumento das execuções extrajudiciais de novo em 2019, com o surgimento do projeto de Juan Guaidó para assumir a Presidência interina e grandes protestos de rua. As Faes e o Conas atuaram com força para impedir a participação da população mais pobre", afirma Gómez.
Para Thairi Mora, a relação que os agentes mantêm nessas comunidades é dúbia. "É preciso pensar que são venezuelanos de poucos recursos, uma cesta básica faz muita diferença. Então esse é o primeiro recurso para mantê-los fora de protestos, distribuir comida. Depois, vem a ameaça da insegurança. A criação dessas forças foi comemorada por muitos habitantes dessas regiões, que viam sua segurança em risco pois eram assaltados o tempo todo", diz.
Se num primeiro momento a criação das Faes e do Conas foi celebrada, ela relata, parte das pessoas depois percebeu a opressão e se rebelou. "Então começaram a aumentar os assassinatos."
Os relatórios das ONGs destacam ainda que os membros dessas forças não aparecem simplesmente nesses bairros, mas vivem neles. "Eles passam a integrar a comunidade e, com isso, têm completo conhecimento das atividades, da rotina e das ações daqueles que se rebelam", afirma Gómez. "[Os agentes] são um recurso completamente irregular do regime, que impõe a vigilância e a tortura, além da execução, entre os instrumentos de controle social voltados ao homem pobre, pardo ou negro venezuelano."
A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pediu a extinção das Faes em seu relatório. A ONG Human Rights Watch, em seu informe mais recente, reforçou que as execuções extrajudiciais na Venezuela focam vítimas de poucos recursos, em bairros populares de zonas urbanas. Também aponta para a impunidade: apenas 7% de casos do tipo que foram denunciados tiveram uma investigação iniciada --ainda assim inconclusa--, e apenas um integrante dessas forças foi levado a julgamento como réu. Não há, até aqui, sentença ou absolvição.
A ditadura, presumivelmente, nega a acusação de que suas forças patrocinem execuções extrajudiciais. Maduro justificou a criação dessas corporações para o combate ao crime e nunca admitiu violações de direitos humanos. Jorge Arreaza, chanceler do regime, classificou o documento da ONU de "sinalizações carentes de mínima sustentação, feitas a partir de matriz midiática sem contato com a realidade do país".
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(Hoje no Mundo Militar)
No início da invasão russa da Ucrânia o Maduro expressou total e irrestrito apoio ao Putin, mas hj, após as conversações c/os EUA p/restabelecer a venda de petróleo, ele disse que "está preocupado c/uma guerra na Europa" e que o conflito deve terminar.
Neste vídeo, de 2 semanas atrás, o Maduro diz que a OTAN quer cercar a Rússia e que por isso o Putin tem o direito de lutar:
https://www.scmp.com/video/world/316808 ... ve-ukraine
Já esse vídeo foi feito ontem e ele diz que teme uma guerra na Europa e que por isso o conflito deve terminar:
youtu.be/m5W24DcyAGQ
Fonte: https://twitter.com/hoje_no/status/1501302192040460293
Outra fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/m ... putin.html
- Arcanjo Lúcifer
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Integridade é tudo, o Maduro declara apoio ao Putin e decide vender petróleo aos gringos, o Putin já a caminho da falência tomou um pé na bunda do Maduro que era chamado de narcoditador pelo governo americano, coisa que realmente é, e não duvido que os gringos em troca liberem a grana dos chefões do pó apreendidos nos EUA.
Nada melhor que uma pane seca no meio da estrada para achar que aquele vizinho que vc chamava de filho da puta a todo momento agora é um cara legal por dar carona até o posto mais próximo.
Hipocrisia é foda.
Nada melhor que uma pane seca no meio da estrada para achar que aquele vizinho que vc chamava de filho da puta a todo momento agora é um cara legal por dar carona até o posto mais próximo.
Hipocrisia é foda.
Boliburguesía a oligarquia venezuelana. Venezuela é capitalista.
Começa falando da Rússia e termina falando da Venezuela.
youtu.be/7I0mZNTcObg
Começa falando da Rússia e termina falando da Venezuela.
youtu.be/7I0mZNTcObg
(Plataforma R4V - traduzido)O número de refugiados e migrantes da Venezuela continua aumentando. Em agosto de 2022, 6,81 milhões de pessoas deixaram a Venezuela. 84% vivem na América Latina e no Caribe. Estes são os países que os acolhem https://www.r4v.info/es/refugiadosymigrantes
Fonte: https://twitter.com/Plataforma_R4V/stat ... 2531111936
COMENTÁRIOS MEUS:
6,81 milhões de refugiados e migrantes é o total acumulado que foi atualizado em agosto de 2022. Foi o que eu entendi. A página citada mostra a evolução de 2018 a 2022 de refugiados e migrantes para outros países da América Latina. Passou de 1,2 milhão em fevereiro de 2018 para 5,7 milhões em agosto de 2022.
- Agnoscetico
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- Agnoscetico
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Vamo ver se essa previsão sobre crescimento da Venezuela vai acontecer. E, se acontecer, vai permanecer ou vai ser só mais um crescimento esporádico e passageiro como costuma ocorrer na América Latina:
Por que economia da Venezuela vai crescer 12% em 2022 após quase 10 anos de queda
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63873293
Por que economia da Venezuela vai crescer 12% em 2022 após quase 10 anos de queda
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63873293
A Venezuela será um dos países com maior crescimento econômico em 2022 na América Latina, e a expectativa é que registre uma das principais expansões do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços) também em 2023, segundo a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).
Segundo a organização ligada às Nações Unidas, a economia venezuelana crescerá 12% neste ano e 5% no ano que vem. Para efeitos de comparação, a economia brasileira deverá crescer 2,6% neste ano e 1% em 2023, informou a Cepal. A Argentina, por sua vez, tem previsão de crescimento de 3,9% neste ano e de 1% no próximo ano.
A economia venezuelana perde a liderança neste ranking apenas para a da Guiana, que também fica na América do Sul, e que em 2022 terá um salto de 52% e em 2023 outro pulo de 30%. Nos dois casos, da Venezuela e da Guiana, o petróleo é o principal responsável pelos resultados, segundo analistas — a Guiana descobriu imensas reservas dessa matéria-prima recentemente.
Países vizinhos entre si e que fazem fronteira com o Brasil, a Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo e tradição neste ramo. Na Guiana, por sua vez, a história da perfuração de petróleo é recente e tem contribuído para o forte incremento de seu PIB há dois anos. Outra diferença é o tamanho da população dos dois países — a da Venezuela é de cerca de 28,5 milhões de habitantes e a da Guiana não chega a 1 milhão de habitantes (aproximadamente 800 mil habitantes).
Em entrevista à BBC News Brasil, o economista Ramón Pineda, da Divisão de Desenvolvimento Econômico da Cepal, com sede em Santiago, no Chile, disse que essa "é a primeira vez" que a economia venezuelana cresce desde 2013-2014.
"E é um crescimento de 12%. Em 2023, também estamos antecipando que vai ocorrer um crescimento da atividade econômica de 5% e com recuperação da produção petrolífera", diz Pineda.
Segundo ele, apesar da previsão de queda nos preços do petróleo, a expansão do ano que vem seria factível diante "da retirada ou suavização de algumas sanções (sanções econômicas)" contra a Venezuela e da maior atividade no setor de petróleo.
"Esse incremento permitiria compensar a queda nos preços do petróleo em 2023", disse.
Combustíveis
Neste ano, os pilares da expansão de 12% da economia venezuelana são o incremento de cerca de 20% na produção petrolífera em 2022 na comparação com 2021 e os preços do produto.
"O aumento nos preços do petróleo gera uma forte quantidade de recursos tanto para a gestão do fisco como para financiar as importações venezuelanas. Importações no que se refere a insumos e também a bens finais. Isto contribuiu para diminuir as carências de combustíveis e de insumos que permitiram que a agroindústria e a indústria farmacêutica também tenham se fortalecido durante 2022", diz o economista da Cepal.
Com mais dinheiro, o Banco Central da Venezuela (BCV) e o governo do presidente Nicolás Maduro têm mais recursos para as importações necessárias para fazer a economia — e o cotidiano dos venezuelanos — funcionar.
"Por exemplo, no caso dos combustíveis, e especialmente da gasolina, também podem ser realizadas importações com os recursos provenientes da atividade petrolífera", disse Pineda.
Chevron
Na semana passada, o governo dos Estados Unidos autorizou a empresa Chevron a retomar, após três anos, as operações de produção e exportação de petróleo venezuelano.
O acordo seria de seis meses, com possibilidade de renovação, e envolveria a estatal venezuelana PDVSA, segundo especialistas que analisaram a negociação.
O anúncio do entendimento e do alívio das sanções americanas foi feito após a retomada do diálogo entre o governo Maduro e a oposição venezuelana, durante o qual os dois lados concordaram em criar um fundo, que seria gerido pelas Nações Unidas, para financiar programas de alimentação, saúde e educação na Venezuela.
Outro fato que favorece o "menor isolamento" da Venezuela é a retomada do diálogo do governo Maduro com a Colômbia, após a posse de Gustavo Petro, em agosto passado em Bogotá.
Mas, apesar destes entendimentos e do crescimento econômico deste ano, os indicadores sociais e o cotidiano dos venezuelanos seguem sendo um desafio.
'Não está bem'
O analista político e econômico venezuelano Luis Vicente León, da consultoria Datanálisis, assinala que os venezuelanos percebem a melhoria econômica no país quando comparam a situação atual com "o pior quadro mais recente" — a 'hipercrise' de 2018, quando havia amplo desabastecimento e longas filas.
"Mas ainda hoje muita gente está vivendo com falta de energia, de água e de capacidade de consumir", analisa Léon. E acrescenta: "Agora, o país não está bem porque perdemos 75% do PIB em sete anos e estamos longe da recuperação", diz.
De acordo com levantamento de sua consultoria, "somente 40% da população entendem que o país está bem ou muito bem".
Em entrevista a uma rádio local, o economista Asdrubal Oliveros, da consultoria Ecoanalítica, de Caracas, disse que o crescimento econômico existe e é impulsionado, principalmente, pelo setor privado.
Ele, porém, ressalvou: "Estávamos no nível 12 abaixo de zero e agora estamos no 8. O crescimento econômico é real, mas ainda não é percebido pela maioria dos venezuelanos".
Apagões
Na Venezuela, a falta de energia elétrica e de combustíveis está entre os principais desafios enfrentados pela população do país, segundo economistas locais.
A Associação Venezuelana de Energia Elétrica, Mecânica e Profissionais Afins (AVIEM) observou que nos últimos 20 anos, a "Venezuela era um país totalmente eletrificado (97% de cobertura) e tinha um sistema robusto que era exemplo na América Latina. Agora, vive às voltas com um sistema elétrico em colapso operacional, deteriorado, difícil de ser recuperado", segundo informação recente da emissora alemã DW.
O economista venezuelano Daniel Cardenas, professor de macroeconomia da Universidade Central da Venezuela (UCV) e da Universidade Metropolitana de Caracas, diz à BBC News Brasil que a produção de petróleo entre 2021 e 2022, passou de 300 mil barris diários para cerca de 700 mil barris por dia.
No entanto, esse número não é nada comparável à produção nos anos 1990, quando o país chegou a produzir mais de 3 milhões de barris diários.
Cardenas acredita que o desempenho da economia venezuelana poderia continuar melhorando, a partir do maior alívio nas sanções econômicas contra o país.
Mas, em sua visão, os "determinantes" do crescimento venezuelano ainda são "muito frágeis". Ele cita a média salarial dos venezuelanos que estaria entre US$ 120 e US$ 130 (R$ 630 e R$ 680).
"Não estamos falando de salário mínimo. Estamos falando de média salarial. E o salário mínimo aqui é em bolívares (a moeda nacional), e está em torno dos US$ 12 e muito longe dos cerca de US$ 300 a US$ 400 pagos em outros países da América Latina. Mas as empresas não pagam esses US$ 12 porque ninguém aceitaria trabalhar", disse.
Cardenas opina que o consumo nas casas dos venezuelanos ainda é muito baixo, apesar da "modesta recuperação" recente.
"Com a inflação ainda alta é difícil que o consumo suba", afirmou.
Cardenas calcula suas estimativas sobre a economia do país a partir de indicadores como o da arrecadação fiscal, a produção industrial e do setor comercial, já que outros dados oficiais não são divulgados periodicamente, ressalva.
Para ele, a economia venezuelana deverá crescer cerca de 9% neste ano de 2022 — longe dos 12% previstos pela Cepal.
"As taxas são altas e inesperadas, mas o crescimento surge depois da pandemia e das quarentenas", diz.
As estimativas do Banco Central da Venezuela (BCV) foram as mais otimistas até o momento. O BCV informou que a economia do país registraria expansão de 18% neste ano, sendo o maior da região.
Inflação
No início de 2022, a Venezuela deixou, oficialmente, o período de hiperinflação que marcou seus quatro anos seguidos, a partir de 2017 e chegando a superar quatro dígitos anuais.
Nesta semana, porém, o Observatório Venezuelano de Finanças (OVF) informou que a alta de preços de novembro foi de 21,9% e que o acumulado neste ano chega a quase 200% (195,7%).
A expectativa era que o país pudesse manter a inflação de um dígito mensal que chegou a ser registrada no início de 2022.
Medida em dólares, a alta de preços neste ano chega a 50%, segundo escreveu o economista Asdrubal Oliveros em suas redes sociais.
Os desafios venezuelanos ainda são "enormes", conclui Luis Vicente León.
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Sobre a sobrevida do Chavismo. Numas das partes fala sobre Maduro cedeu a dolarização, mostrando que 'comunismo' anda se mantendo do petrodolarismo.
Venezuela: como Maduro se manteve dez anos no poder
youtu.be/q-AbtQ6VJYk
Venezuela: como Maduro se manteve dez anos no poder
Um país em ruínas. Uma economia arrasada. A democracia, em crescente degradação. Milhões de pessoas deixaram o país. Um governo interino paralelo chegou a ser reconhecido por dezenas de nações. Esse é o panorama da Venezuela nos últimos anos.
TRANSCRIÇÃO
Spoiler:
youtu.be/q-AbtQ6VJYk
Fonte: https://twitter.com/lygia_maria/status/ ... 9318199301
(Hoje no Mundo Militar)
Venezuela: relatório da ONU detalha crimes contra a humanidade para reprimir oposição política https://hojenomundomilitar.com.br/venez ... -politica/ via @hoje_no
Fonte: https://twitter.com/hoje_no/status/1663491937825878017
(Rodrigo da Silva)
“Se eu quiser vencer uma batalha, eu preciso construir uma narrativa para destruir o meu potencial inimigo. Você sabe a narrativa que se construiu contra a Venezuela, de antidemocracia e do autoritarismo.”
- Lula a Nicolás Maduro, 29 de maio de 2023
Fonte: https://twitter.com/rodrigodasilva/stat ... 2519275520
(Pedro Cavalcanti Ferreira)
Venezuela: de PIB per capita de $20.000 em 2010 para $250 em 2019. De o mais rico para o mais pobre da América do Sul. Qual a "narrativa" aqui mesmo?
Fonte: https://twitter.com/pcgFerreira/status/ ... 9075303427
(Pedro Menezes)
Tem gente dizendo que o trecho sobre Guaidó foi a parte sensata do discurso de Lula. Não foi.
Lula disse que Guaidó é um impostor que se proclamou presidente porque não gostava de Maduro.
A verdade é que Maduro anulou o Legislativo porque a oposição ganhou maioria *no voto*. Aparelhada, a suprema corte literalmente anulou a Assembleia Nacional. Criaram um Legislativo paralelo. Aquele foi o marco que fez o mundo reconhecer a Venezuela como ditadura. Antes, muita gente dizia que era uma democracia degradada.
A Assembleia Nacional reagiu negando a legitimidade da suprema corte e do próprio Maduro. Daí veio a manobra que considerou Guaidó como presidente “de jure”.
Foi uma performance. Guaidó nunca foi presidente de fato, nem é santo. Só não venham dizer que os membros da Assembleia Nacional fizeram isso porque “não gostavam” de Maduro. A fala de Lula é nojenta, assim como tudo o que ele diz sobre a Venezuela.
Fonte: https://twitter.com/P_droMenezes/status ... 7926509569
“‘A culpa é das sanções!’ - por que a esquerda continua perdida em relação à Venezuela
A moda agora é dizer que o colapso iniciado em 2007 foi causado por uma tímida sanção de 2017”:
https://mises.org.br/artigos/2742/a-cul ... -venezuela
- Fernando Silva
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Até os líderes de esquerda criticam Lula:
https://oglobo.globo.com/blogs/bernardo ... uela.ghtmlCom oito palavras, Boric desmontou discurso de Lula sobre Venezuela
Presidente teve chance de se corrigir, mas insistiu em negar fatos para defender Maduro
Por Bernardo Mello Franco 31/05/2023
Gabriel Boric tem 37 anos. É o presidente mais jovem da América do Sul. Quando nasceu, em fevereiro de 1986, Lula já iniciava sua segunda campanha. Nove meses depois, seria eleito o deputado mais votado da Assembleia Constituinte.
A julgar pela experiência de cada um, o brasileiro teria lições a dar ao chileno. Não foi o que ocorreu na cúpula de ontem em Brasília. Diante de uma dúzia de chefes de Estado, Boric desmontou o discurso de Lula sobre a Venezuela. Ao fim do encontro, resumiu a questão em oito palavras: “Não é uma construção narrativa. É uma realidade”.
Lula acertou ao restabelecer relações diplomáticas com Caracas. Em seguida, errou feio ao relativizar o autoritarismo no país vizinho. Nicolás Maduro sufocou a oposição, amordaçou a imprensa e produziu um êxodo de 7 milhões de refugiados. Seus abusos foram documentados pelas Nações Unidas e são investigados no Tribunal Penal Internacional, que apura crimes contra a Humanidade.
O presidente sabe de tudo isso, mas preferiu apresentar o aliado como vítima de “narrativas”. “O preconceito contra a Venezuela é muito grande”, disse. “Nossos adversários vão ter que pedir desculpas pelo estrago que ele fizeram na Venezuela”, emendou.
Boric não foi o único a contestar as declarações de Lula. Os presidentes de Uruguai, Paraguai e Equador também usaram a cúpula para condenar o regime de Maduro. A crítica do chileno chamou mais atenção porque ele é um político de esquerda. Apesar disso, recusou-se a fazer vista grossa aos desmandos na Venezuela.
Ontem Lula teve uma chance de se corrigir, mas insistiu em negar os fatos. Ainda cobrou respeito à “soberania” venezuelana, como se criticar um autocrata fosse equivalente a desacatar o país que ele subjuga.
O petista alegou que não pode avaliar a situação no país porque não pisa lá há dez anos. Bastava ler o relatório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, assinado por outra socialista chilena. No texto, Michelle Bachelet empilha casos de “detenções arbitrárias, maus-tratos e tortura” contra críticos de Maduro.
Para você ter uma ideia do absurdo do tamanho do consenso do caráter ditatorial de Maduro nem precisa sair do Brasil… Até líderes de esquerda que votaram em Lula no primeiro turno desmentiram Lula, incluindo uma deputada que é do mesmo partido do atual vice-presidente:Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 31 Maio 2023 - 10:35 amAté os líderes de esquerda criticam Lula:https://oglobo.globo.com/blogs/bernardo ... uela.ghtmlCom oito palavras, Boric desmontou discurso de Lula sobre Venezuela
Presidente teve chance de se corrigir, mas insistiu em negar fatos para defender Maduro
Por Bernardo Mello Franco 31/05/2023
Gabriel Boric tem 37 anos. É o presidente mais jovem da América do Sul. Quando nasceu, em fevereiro de 1986, Lula já iniciava sua segunda campanha. Nove meses depois, seria eleito o deputado mais votado da Assembleia Constituinte.
A julgar pela experiência de cada um, o brasileiro teria lições a dar ao chileno. Não foi o que ocorreu na cúpula de ontem em Brasília. Diante de uma dúzia de chefes de Estado, Boric desmontou o discurso de Lula sobre a Venezuela. Ao fim do encontro, resumiu a questão em oito palavras: “Não é uma construção narrativa. É uma realidade”.
Lula acertou ao restabelecer relações diplomáticas com Caracas. Em seguida, errou feio ao relativizar o autoritarismo no país vizinho. Nicolás Maduro sufocou a oposição, amordaçou a imprensa e produziu um êxodo de 7 milhões de refugiados. Seus abusos foram documentados pelas Nações Unidas e são investigados no Tribunal Penal Internacional, que apura crimes contra a Humanidade.
O presidente sabe de tudo isso, mas preferiu apresentar o aliado como vítima de “narrativas”. “O preconceito contra a Venezuela é muito grande”, disse. “Nossos adversários vão ter que pedir desculpas pelo estrago que ele fizeram na Venezuela”, emendou.
Boric não foi o único a contestar as declarações de Lula. Os presidentes de Uruguai, Paraguai e Equador também usaram a cúpula para condenar o regime de Maduro. A crítica do chileno chamou mais atenção porque ele é um político de esquerda. Apesar disso, recusou-se a fazer vista grossa aos desmandos na Venezuela.
Ontem Lula teve uma chance de se corrigir, mas insistiu em negar os fatos. Ainda cobrou respeito à “soberania” venezuelana, como se criticar um autocrata fosse equivalente a desacatar o país que ele subjuga.
O petista alegou que não pode avaliar a situação no país porque não pisa lá há dez anos. Bastava ler o relatório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, assinado por outra socialista chilena. No texto, Michelle Bachelet empilha casos de “detenções arbitrárias, maus-tratos e tortura” contra críticos de Maduro.
(Tabata Amaral)O Brasil deve ter relações diplomáticas com todos os países do mundo, sobretudo com aqueles com que faz fronteira. Isso faz parte do jogo, mas isso não significa que se deva elogiar a legitimidade democrática de Nicolás Maduro, que por sinal nunca existiu.
Fonte: https://twitter.com/tabataamaralsp/stat ... 4013208577
Até o garoto-propaganda de Lula na eleição de 2022 desmentiu Lula:
Fonte: https://twitter.com/MBLivre/status/1663270815670910984
Editado pela última vez por Huxley em Qui, 01 Junho 2023 - 02:43 am, em um total de 1 vez.
Este vídeo aqui conta a história de como o governo de Maduro consolidou de vez a ditadura chavista na Venezuela:
youtu.be/3z7T9dmpYa0
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Por que Venezuela tem dívida bilionária com Brasil — e quem paga a conta
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c6pl463dp3lo
youtu.be/fwc6hqvRMzE
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c6pl463dp3lo
Por que Venezuela tem dívida bilionária com Brasil — e quem paga a contaA visita de Nicolás Maduro ao Brasil após um hiato de quase oito anos não só gerou polêmica pelas acusações que pesam contra o presidente venezuelano e pelas falas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o país vizinho, mas também pela dívida bilionária que a Venezuela tem com o governo brasileiro.
Maduro e Lula foram questionados após o encontro por jornalistas sobre o total da dívida.
O presidente venezuelano respondeu: "Vai ser estabelecida uma comissão para estabelecer esse tamanho e retomar os pagamentos".
De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Maduro pediu que seja criado um grupo de trabalho com o governo brasileiro para consolidar o valor do débito e, a partir daí, reprogramar seu pagamento.
Mas, afinal, de quanto é essa dívida, de onde ela veio e quem vai pagar essa conta? É o que nosso repórter Luís Barrucho explica neste vídeo.
youtu.be/fwc6hqvRMzE
O censo brasileiro de 2022 mostrou que a população do estado de Roraima cresceu bastante, com destaque para Pacaraima, que fica na fronteira com a Venezuela...Huxley escreveu: ↑Qua, 31 Agosto 2022 - 23:34 pm(Plataforma R4V - traduzido)O número de refugiados e migrantes da Venezuela continua aumentando. Em agosto de 2022, 6,81 milhões de pessoas deixaram a Venezuela. 84% vivem na América Latina e no Caribe. Estes são os países que os acolhem https://www.r4v.info/es/refugiadosymigrantes
Fonte: https://twitter.com/Plataforma_R4V/stat ... 2531111936
COMENTÁRIOS MEUS:
6,81 milhões de refugiados e migrantes é o total acumulado que foi atualizado em agosto de 2022. Foi o que eu entendi. A página citada mostra a evolução de 2018 a 2022 de refugiados e migrantes para outros países da América Latina. Passou de 1,2 milhão em fevereiro de 2018 para 5,7 milhões em agosto de 2022.
"População de Roraima cresce 41,2% e chega a 636,6 mil habitantes, aponta Censo do IBGE":
https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia ... ibge.ghtml
De 2017 a março de 2023, entraram pelo menos 128 mil venezuelanos por Roraima, sendo que o estado tinha apenas 636,3 mil habitantes em 2022 (segundo o IBGE):
https://noticias.uol.com.br/colunas/car ... oentes.htm
Segundo a matéria do UOL acima, houve um aumento de 35% na chegada de pessoas vindas da Venezuela em relação ao último trimestre de 2022. Ademais, de 2017 a 2022, entraram 89 mil venezuelanos. Porrém, de janeiro a março de 2023, entraram 39.369 venezuelanos por Roraima.
Pode parecer pouco em relação à fuga para a Colômbia, mas deve-se levar em conta que, no caso do Brasil, os venezuelanos estão fugindo em massa para um país cujo idioma oficial não é o mesmo de seu país natal.
- Fernando Silva
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https://oglobo.globo.com/blogs/vera-mag ... tiva.ghtmlDemocracia não é relativa
Eleito para assegurar a vigência da democracia no Brasil, Lula erra ao enaltecer Maduro e fazer vista grossa ao que acontece na Venezuela
Por Vera Magalhães 30/06/2023
É lamentável que, no curso de um julgamento histórico, que deverá tornar Jair Bolsonaro inelegível pelos graves ataques perpetrados por ele contra o Estado democrático de direito no Brasil, Lula, eleito com a promessa de defendê-lo, diga em alto e bom som que a democracia é algo relativo. Não é, presidente. Nem aqui nem na Venezuela.
Não é democrático um regime que muda as regras do jogo no Judiciário e no Legislativo para se manter. Não é democrático um regime que mantém presos políticos e persegue opositores. Não é democrático um regime que aparelha as Forças Armadas e cria aparatos paramilitares para se impor. Não é democrático um regime que sufoca a imprensa e persegue jornalistas.
Hugo Chávez e Nicolas Maduro cometeram todos esses ataques à democracia ao longo dos muitos anos em que o chavismo comanda a Venezuela.
[...]
Isso é o oposto da Venezuela, que tem eleições, sim, mas eivadas de suspeitas de fraudes e não acreditadas pelas organizações internacionais. Não é a quantidade de vezes que um autocrata renova sua permanência no cargo que dita que o país é uma democracia. A alternância de poder com paridade de armas é um pressuposto absoluto da democracia, e relativizar também isso é um desserviço lamentável a uma luta que o Brasil trava nesse exato momento.
[...]
No momento em que o Brasil está prestes a se livrar da ameaça golpista de Bolsonaro, é triste ver o presidente eleito para assegurar a plenitude da democracia tão duramente conquistada dizer que esse é um valor cambiante. Que o TSE, nesta sexta-feira, demonstre ao Brasil que não se brinca com isso.
- Fernando Silva
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A Venezuela é uma "democracia relativa", segundo o Molusco. Há eleições, mas a oposição não pode participar.
https://gazetabrasil.com.br/mundo/2023/ ... r-15-anos/Ditadura venezuelana torna líder opositora de Maduro inelegível por 15 anos
De Gianlucca Gattai junho 30, 2023
María Corina Machado, principal nome da oposição ao regime ditatorial do socialista Nicolás Maduro na Venezuela, foi proibida de exercer cargos públicos no país por 15 anos. A decisão foi tomada pela Controladoria-Geral da República da Venezuela.
Que ironia. A ministra do Planejamento do governo Lula desmentiu a fala dele e disse que não concorda que lá na Venezuela haja estado democrático de direito…Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 01 Julho 2023 - 09:24 amA Venezuela é uma "democracia relativa", segundo o Molusco. Há eleições, mas a oposição não pode participar.https://gazetabrasil.com.br/mundo/2023/ ... r-15-anos/Ditadura venezuelana torna líder opositora de Maduro inelegível por 15 anos
De Gianlucca Gattai junho 30, 2023
María Corina Machado, principal nome da oposição ao regime ditatorial do socialista Nicolás Maduro na Venezuela, foi proibida de exercer cargos públicos no país por 15 anos. A decisão foi tomada pela Controladoria-Geral da República da Venezuela.
“Simone Tebet discorda de Lula e diz que governo venezuelano não respeita direitos”:
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Parece que agora Maduro deu ordem pra reprimir rebelião de presos comuns (muitas vezes defendido ou justificado por esquerdistas) na Venezuela. Queria ver a reação dos esquerdistas que acha Maduro um bom exemplo da esquerda reprimindo outros 'bons' exemplos de 'oprimidos'-da-sociedade (criminosos).
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A imprensa toda dizendo que a Venezuela é ditadura porque proibiu essa cretina de concorrer, mas não diz que ela apoia um golpe dos EUA na Venezuela.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 01 Julho 2023 - 09:24 amA Venezuela é uma "democracia relativa", segundo o Molusco. Há eleições, mas a oposição não pode participar.https://gazetabrasil.com.br/mundo/2023/ ... r-15-anos/Ditadura venezuelana torna líder opositora de Maduro inelegível por 15 anos
De Gianlucca Gattai junho 30, 2023
María Corina Machado, principal nome da oposição ao regime ditatorial do socialista Nicolás Maduro na Venezuela, foi proibida de exercer cargos públicos no país por 15 anos. A decisão foi tomada pela Controladoria-Geral da República da Venezuela.
Não basta impedi-la de concorrer, ela tem que ser presa. Aliás, se fosse fuzilada eu não condenaria Maduro por isso.
https://diogoschelp.blogosfera.uol.com. ... h6CsmgMuTU
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Queria que fizesse o quê, deixar os presos fugirem?Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 22 Setembro 2023 - 21:57 pmParece que agora Maduro deu ordem pra reprimir rebelião de presos comuns (muitas vezes defendido ou justificado por esquerdistas) na Venezuela. Queria ver a reação dos esquerdistas que acha Maduro um bom exemplo da esquerda reprimindo outros 'bons' exemplos de 'oprimidos'-da-sociedade (criminosos).
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Ora, mas não é o que defende o pessoal de esquerda "Direito dos manos" ?Vitor Moura escreveu: ↑Sáb, 23 Setembro 2023 - 00:25 amQueria que fizesse o quê, deixar os presos fugirem?Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 22 Setembro 2023 - 21:57 pmParece que agora Maduro deu ordem pra reprimir rebelião de presos comuns (muitas vezes defendido ou justificado por esquerdistas) na Venezuela. Queria ver a reação dos esquerdistas que acha Maduro um bom exemplo da esquerda reprimindo outros 'bons' exemplos de 'oprimidos'-da-sociedade (criminosos).
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No Brasil os esquerdas iam chamar de vítimas da opressão e policiais de fascistas.
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Não, o pessoal dos Direitos Humanos não defende deixar os presos fugirem. Apenas defende que não sofram torturas nem sejam executados, exceto em legítima defesa, obviamente. Se os policiais não fizerem nenhuma dessas coisas, está ok.Agnoscetico escreveu: ↑Sáb, 23 Setembro 2023 - 15:05 pmOra, mas não é o que defende o pessoal de esquerda "Direito dos manos" ?Vitor Moura escreveu: ↑Sáb, 23 Setembro 2023 - 00:25 amQueria que fizesse o quê, deixar os presos fugirem?Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 22 Setembro 2023 - 21:57 pmParece que agora Maduro deu ordem pra reprimir rebelião de presos comuns (muitas vezes defendido ou justificado por esquerdistas) na Venezuela. Queria ver a reação dos esquerdistas que acha Maduro um bom exemplo da esquerda reprimindo outros 'bons' exemplos de 'oprimidos'-da-sociedade (criminosos).
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No Brasil os esquerdas iam chamar de vítimas da opressão e policiais de fascistas.
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Isso que tu diz é lindo na teoria. Porque muitos esquerdistas defendem pessoas como cracudos que saqueiam, agridem, estupram, etc. Quanto mais os presos, que eles ficam com peninha, e tem até quem defenda soltura, regime semi-aberto ou aberto, e outras mordomias.Vitor Moura escreveu: ↑Sáb, 23 Setembro 2023 - 22:35 pmNão, o pessoal dos Direitos Humanos não defende deixar os presos fugirem. Apenas defende que não sofram torturas nem sejam executados, exceto em legítima defesa, obviamente. Se os policiais não fizerem nenhuma dessas coisas, está ok.
Quero ver se na Venezuela desceram ,porrada no presos rebelados se vai ter gente do Direito dos manos usando alguma desculpa esfarrapada com dois pesos e duas medidas ou se vai criticar também como costuma fazer a regimes que não são esquerdistas.
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Meu Deus do Céu, é óbvio que a democracia é relativa. Quatro vídeos, o primeiro respondendo diretamente à Vera:Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 30 Junho 2023 - 11:17 amhttps://oglobo.globo.com/blogs/vera-mag ... tiva.ghtmlDemocracia não é relativa
Eleito para assegurar a vigência da democracia no Brasil, Lula erra ao enaltecer Maduro e fazer vista grossa ao que acontece na Venezuela
Por Vera Magalhães 30/06/2023
É lamentável que, no curso de um julgamento histórico, que deverá tornar Jair Bolsonaro inelegível pelos graves ataques perpetrados por ele contra o Estado democrático de direito no Brasil, Lula, eleito com a promessa de defendê-lo, diga em alto e bom som que a democracia é algo relativo. Não é, presidente. Nem aqui nem na Venezuela.
Não é democrático um regime que muda as regras do jogo no Judiciário e no Legislativo para se manter. Não é democrático um regime que mantém presos políticos e persegue opositores. Não é democrático um regime que aparelha as Forças Armadas e cria aparatos paramilitares para se impor. Não é democrático um regime que sufoca a imprensa e persegue jornalistas.
Hugo Chávez e Nicolas Maduro cometeram todos esses ataques à democracia ao longo dos muitos anos em que o chavismo comanda a Venezuela.
[...]
Isso é o oposto da Venezuela, que tem eleições, sim, mas eivadas de suspeitas de fraudes e não acreditadas pelas organizações internacionais. Não é a quantidade de vezes que um autocrata renova sua permanência no cargo que dita que o país é uma democracia. A alternância de poder com paridade de armas é um pressuposto absoluto da democracia, e relativizar também isso é um desserviço lamentável a uma luta que o Brasil trava nesse exato momento.
[...]
No momento em que o Brasil está prestes a se livrar da ameaça golpista de Bolsonaro, é triste ver o presidente eleito para assegurar a plenitude da democracia tão duramente conquistada dizer que esse é um valor cambiante. Que o TSE, nesta sexta-feira, demonstre ao Brasil que não se brinca com isso.
a) https://youtu.be/F62I_ExJemE?si=89Zvd-COcw6ylKjY
b) https://youtu.be/8gfqoNSB6sk?si=xC035PL-P8_GQqaS
c) https://youtu.be/1OE-UWYQjUI?si=H3XBiHEqdK1wPW3b
d) https://youtu.be/SsKhK6uC-BM?si=8Wokhon__vYhymi8
O curioso é que a Venezuela tinha menos de 14% da população da América do Sul não-brasileira por volta de 2019 segundo as estimativas (https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_ ... _população):
Dados da Acnur mostram que havia 65.840 pessoas reconhecidas como refugiadas pelo Brasil em 2022. Número cresceu 10% em comparação a 2021, quando eram 60.011 pessoas nesta condição. A maioria são venezuelanos (77,9%)… - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/re ... giados.htm
Depois de ter espalhado o terror, a miséria e a fome na Venezuela, o ditador venezuelano Nicolás Maduro agora está pensando em guerra internacional?
“Exército reforça presença na fronteira venezuelana – Risco de invasão da Guiana preocupa militares”:
youtu.be/MknqiJjqbek
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- Arcanjo Lúcifer
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A produção de petróleo da Venezuela acabou, falta até gasolina sendo que o país flutua sobre poços dele mas agora a boneca inflável dos Castro quer invadir o país vizinho para roubar áreas de exploração.
E adivinhem em qual lado a boneca inflável do Maduro vai ficar se ele decidir invadir.
E adivinhem em qual lado a boneca inflável do Maduro vai ficar se ele decidir invadir.
Uma curiosidade sobre Venezuela. Sabem o IDH, aquele indicador que muitos socialistas usam para dizer que certos países socialistas estão bem? Pois bem, a Venezuela tem o pior IDH da América do Sul. Ocupa a 120ª posição num ranking de 191 países, enquanto o Brasil ocupa a 87ª: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_ ... nto_Humano . O curioso é que a Venezuela já teve IDH maior do que o Brasil num passado não distante: https://www.correiobraziliense.com.br/a ... umano.html
Imagine quanta destruição Nicolás Maduro causou para chegar a uma mudança tão rápida nesse nível.
Imagine quanta destruição Nicolás Maduro causou para chegar a uma mudança tão rápida nesse nível.
Editado pela última vez por Huxley em Dom, 03 Dezembro 2023 - 17:03 pm, em um total de 1 vez.
- Fernando Silva
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Maduro precisa de um inimigo externo, mesmo que inventado, para conseguir o apoio dos venezuelanos apesar de todo o mal que lhes fez ao longo dos anos.Arcanjo Lúcifer escreveu: ↑Sex, 01 Dezembro 2023 - 00:35 amA produção de petróleo da Venezuela acabou, falta até gasolina sendo que o país flutua sobre poços dele mas agora a boneca inflável dos Castro quer invadir o país vizinho para roubar áreas de exploração.
E adivinhem em qual lado a boneca inflável do Maduro vai ficar se ele decidir invadir.
Seu discurso é nacionalista, nós contra eles, roubaram nosso território etc.
- Arcanjo Lúcifer
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- Registrado em: Qua, 04 Março 2020 - 20:44 pm
Lembra quando eu dizia no antigo CC que o próximo passo do Maduro seria invadir algum país vizinho?Lembro de uma postagem em que comentei exatamente que ele invadiria a Guiana.
O vagabundo se prepara para isso há tempos.
Hoje vi um vídeo de um.canal militar do YouTube em que a grosso modo afirmam que só há dois caminhos, o cara invade e a ONU faz mais uma cartinha de protestos ou o cara invade e os americanos fazem.o mesmo quando o Saddam invadiu o Kuwait porque na região existem muitas empresas americanas explorando petróleo e os caras não vão deixar barato porque precisam dele.
Acredito na segunda hipótese e acredito que o Pingão vai tomar partido do Maduro como sempre fez, vai ter uma guerra na fronteira e vai sobrar para nós.
Referendo? Como se vcs não soubessem como funcionam as votações na Venezuela, quando o vagabundo propõe algo é porqur já está decidido.
E sinceridade? O momento para ele decidir invadir quando o amiguinho bêbado corre risco real de um impeachment vem bem a calhar, nada melhor que uma guerra na fronteira para travar qualquer processo.
O vagabundo se prepara para isso há tempos.
Hoje vi um vídeo de um.canal militar do YouTube em que a grosso modo afirmam que só há dois caminhos, o cara invade e a ONU faz mais uma cartinha de protestos ou o cara invade e os americanos fazem.o mesmo quando o Saddam invadiu o Kuwait porque na região existem muitas empresas americanas explorando petróleo e os caras não vão deixar barato porque precisam dele.
Acredito na segunda hipótese e acredito que o Pingão vai tomar partido do Maduro como sempre fez, vai ter uma guerra na fronteira e vai sobrar para nós.
Referendo? Como se vcs não soubessem como funcionam as votações na Venezuela, quando o vagabundo propõe algo é porqur já está decidido.
E sinceridade? O momento para ele decidir invadir quando o amiguinho bêbado corre risco real de um impeachment vem bem a calhar, nada melhor que uma guerra na fronteira para travar qualquer processo.
- Arcanjo Lúcifer
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- Registrado em: Qua, 04 Março 2020 - 20:44 pm
É isso aí, o "povo" decidiu que quer anexar parte da Guiana, que surpresa.
Eu queria saber como um país faminto e falido vai fazer para invadir outro. Será dizimado por ter equipamentos precários e falta de provisões para os militares.
Parece uma estratégia do governo para eliminar famintos.
Parece uma estratégia do governo para eliminar famintos.
- Arcanjo Lúcifer
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O vagabundo não está nem aí com isso, o que vale são os interesses dos traficantes amigos dele e pode acreditar que eles têm armas chinesas e russas.
Quero ver a patota ecológica que fazia campanha contra o ditador Bolsonaro abrir o bico contra o Pingão e o Maduro que agora vai jogar bombas nos macaquinhos e nas girafas da selva.
Quero ver onde esse bando de boqueteiros filhos das putas vai se esconder enquanto a selva queima.
Em 1:27-2:54, vi um insight interessante sobre as possíveis motivações da ameaça de guerra de Maduro:
“#Guiana 2023-12-04: SÓ 5% da POPULAÇÃO da VENEZUELA participam do”:
youtu.be/5nViWVGFFh0
“#Guiana 2023-12-04: SÓ 5% da POPULAÇÃO da VENEZUELA participam do”:
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- Arcanjo Lúcifer
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- Registrado em: Qua, 04 Março 2020 - 20:44 pm
O alvo dele não é só a Guiana, ele quer uma parte de Roraima tb mas precisa de um pretexto para começar a invasão.
Lembram daquelas discussões sobre a reserva Raposa Pilantra ter sido demarcada exatamente sobre área de mineração de diamantes e metais preciosos?
Então, todo mundo ria quando eu dizia que a invasão das refinarias bolivianas era um acerto prévio entre amigos, eu digo agora que uma invasão naquela área é acerto entre amigos.
Lembram daquelas discussões sobre a reserva Raposa Pilantra ter sido demarcada exatamente sobre área de mineração de diamantes e metais preciosos?
Então, todo mundo ria quando eu dizia que a invasão das refinarias bolivianas era um acerto prévio entre amigos, eu digo agora que uma invasão naquela área é acerto entre amigos.
- Arcanjo Lúcifer
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- Registrado em: Qua, 04 Março 2020 - 20:44 pm
E parece que começou, quero ver o que o bêbado maldito vai fazer agora.
Exército venezuelano aguardando na fronteira da Guiana.
Exército venezuelano aguardando na fronteira da Guiana.