Vão sobrar ratos, baratas e lagartos, com certeza.
E porcos, porque aqueles bichos comem até terra, cactos e galhos secos (já vi isso).
Ah, vai ter gente tambem (pouca, mas vai)...
Vão sobrar ratos, baratas e lagartos, com certeza.
A população vai ter que morrer rápido para que, no fim, ainda sobrem porcos, vacas, cabras etc. para os poucos sobreviventes.fenrir escreveu: ↑Qui, 05 Agosto 2021 - 09:04 amVão sobrar ratos, baratas e lagartos, com certeza.
E porcos, porque aqueles bichos comem até terra, cactos e galhos secos (já vi isso).
Ah, vai ter gente tambem (pouca, mas vai)...
Não é o inverno nuclear, e não é pra fazer isso numa chácara a 800m de um centrinho de uma cidade turística na serra...fenrir escreveu: ↑Qui, 05 Agosto 2021 - 09:04 amVão sobrar ratos, baratas e lagartos, com certeza.
E porcos, porque aqueles bichos comem até terra, cactos e galhos secos (já vi isso).
Ah, vai ter gente tambem (pouca, mas vai)...
É já se dava pra concluir isso pela qtde de água existente em líquida e gelo, já se houvesse condensação vapor d'água aí não sei, apesar de muito pouco provável também. Mas muitas áreas como Holanda poderia ficar submersa e ter menos espaço terrestre disponível pra viver.fenrir escreveu: ↑Qui, 05 Agosto 2021 - 06:52 amIsso não aconteceria. Nem se derreter até a última grama de gelo no planeta e o ultimo cm3 de vapor condensasse. Vi em algum lugar que o nivel do mar subiria uns 200 m no máximo.
E haviam terras emersas mesmo em waterworld.
A terra não tem água suficiente para cobrir tudo. Comparativamente ao seu tamanho e volume, tem bem pouca água: é basicamente uma bola de rocha com núcleo metálico e umidade na superfície.
Veja aqui: https://www.businessinsider.com/liquid- ... ns-2016-10
Repare que corpos bem menores que a terra tem mais água que ela.
(as inteligências puras que acham que os recursos naturais são ilimitados, deveriam observar com atenção o gráfico daquele link)
Ocorre que somos como micróbios para terra e para um micróbio, qualquer gota de água é um oceano. Por isso não percebemos o quanto esta água é pouca.
Já os chamados planetas-oceano são perfeitamente possíveis. Corpos rochosos, porem cobertos por um oceano global profundo o suficiente para não ter nenhuma terra acima deles.
No sistema solar mesmo tem corpos que são quase só água, se bem que congelada em sua maior parte.
Tem uma lua de Saturno, Tétis, que não esta no infográfico da business insider, que tem densidade de 1 g/cm3 (mesma densidade da água e tem água na composição).
Deve ser basicamente uma bola de gelo gigante.
A ilha de Eubeia é, sem dúvidas, a localidade mais castigada pelos incêndios que persistem em várias regiões da Grécia, devido à forte onda de calor que o país enfrenta há quase duas semanas. Exaustos, os moradores ajudam no combate às chamas incessantes. Ao longo das estradas do local, árvores são engolidas pelo fogo.
15 anos pode ser otimismo da sua parte.
https://oglobo.globo.com/economia/crise ... a-25161036Crise hídrica chega à agricultura e ameaça o arroz com feijão do brasileiro
Culturas irrigadas, como café, tomate e hortaliças também deverão ter safras menores, pressionando preços dos alimentos, que acumulam alta de 15%
Eliane Oliveira 19/08/2021
Ao mesmo tempo em que o país se vê sob ameaça de novo racionamento de energia com a crise hídrica, o agronegócio começa a sentir os efeitos da falta de chuvas no país. No setor que mais cresce no país, a agricultura irrigada, aquela em que é aplicada água diretamente na raiz das plantas e mais presente na produção de alimentos para o mercado interno, já convive com aumento de custos e quebra de safra.
A falta de chuvas pode frear novos negócios e é mais uma pressão sobre os preços dos alimentos que acumulavam alta de 15, 27% nos últimos 12 meses até julho.
De acordo com a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), já foram observadas altas em torno de 30% no custo da irrigação em vários estados. Representantes do agronegócio no Sul do Brasil também estimam perdas de até 50% na produção da dupla mais famosa do prato do brasileiro: o arroz e o feijão.
A falta de chuvas e os baixos níveis dos reservatórios começam a afetar a produção de produtos cultivados tanto na chamada agricultura de sequeiro (na qual a irrigação pode ocorrer somente nos períodos secos) como na agricultura irrigada, onde o uso do direcionamento da água para as plantas é constante.
No Paraná, o maior estado produtor, houve queda de 20% em relação ao que foi projetado para a segunda safra de feijão, informou o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe). Ao sul do Rio Grande do Sul, as perspectivas para o início do plantio de arroz irrigado são preocupantes.
Desde 2018, chove menos do que deveria na região, e a principal fonte, a barragem do Arroio Duro, que acumula água no inverno e na primavera para irrigar no verão, está bem aquém da capacidade, com 38%, quando deveria ficar, nesta época, estar em 70%.
Everton Fonseca, engenheiro agrônomo e gerente de operação e manutenção da Associação dos Usuários do Arroio Duro, relata que o volume de chuvas está 30% do normal para esta época do ano. Ele é um dos responsáveis pela distribuição de água para três municípios com capacidade para irrigar 20 mil hectares.
[...]
Segundo ela, 90% do arroz produzido no Brasil são irrigados, e o café cultivado por esse sistema corresponde a 30%, ou um terço do que é colhido no país. Atualmente, há três safras por ano de feijão. A terceira safra se dá 100% por irrigação e equivale a 20% do total colhido no país.
Como eu já mencionei, quando vem a fome porque a plantação secou e o gado morreu, as pessoas começam a migrar.fenrir escreveu: ↑Dom, 29 Agosto 2021 - 08:27 amAí a era Mad Max batendo a porta:
https://www.terra.com.br/noticias/onde- ... dmap1.html
Não há montanhas e poços d'água suficientes para 8 bilhões de pessoas.Agnoscetico escreveu: ↑Sáb, 04 Setembro 2021 - 20:38 pmMisture negacionismo ambientalista e conspiracionismo.
Youtuber ateu "cético" disse pra não crer em balela ambientalista, pois caos energético é parte da conspiração global de 2030 blábláblá. Terá apagões, derrubarão internet, ativação de chips 5G nas vacinas, etc. "Ah globalistas desgraçados!", "Fujam para as montanhas, precisamos praticar o sobrevivencialismo, criem geradores e poços de água!"
Em alguns países andinos, quase não chove e a água vem toda das neves dos Andes.
https://oglobo.globo.com/mundo/epoca/bu ... a-25199640Buraco na camada de ozônio ultrapassa tamanho da Antártica
Localizado no Hemisfério Sul, o buraco já é maior que 75% que os demais nesta época do ano desde 1979
O Globo 16/09/2021
Buraco localizado sobre o Polo Sul está maior que o tamanho do continente Antártica. Foto: ESA/COPERNICUS SENTINEL
O Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus (CAMS) anunciou, nesta quinta-feira, que o buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul ultrapassou o tamanho da Antártica, continente com cerca de 14 milhões de quilômetros quadrados.
— Depois de um início bastante normal, o buraco de ozônio em 2021 cresceu consideravelmente nas últimas duas semanas, e agora é maior do que 75% dos buracos de ozônio nesta época desde 1979 — anunciaram os cientistas responsáveis por acompanhar o desenvolvimento do buraco da camada de ozônio sobre o Polo Sul.
Eles destacaram ainda que, no ano passado, o buraco já havia crescido de forma fora do normal, e se tornado um dos maiores já registrados pela organização. Os pesquisadores acrescentam que o dano na camada observado neste ano pode continuar a crescer nas próximas semanas:
[...]
O anúncio foi feito na data em que é celebrado o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Desde que o buraco sobre a Antártica foi descoberto, em 1985, ele tem sido monitorado pelo CAMS, que também acompanha a radiação ultravioleta que atravessa a camada de ozônio para atingir a superfície da Terra.
De acordo com o serviço, a cada ano, à medida que o Hemisfério Sul entra na primavera, produtos químicos produzidos pelo homem liberados na atmosfera quebram o ozônio sobre a Antártica e deixam a camada muito mais fina.
https://oglobo.globo.com/brasil/meio-am ... l-25215198Com pior seca dos últimos 90 anos e desmatamento, São Paulo foi cenário perfeito para 'tempestade de poeira' acontecer no Brasil
Fenômeno é conhecido como “haboob” (habb, em árabe, significa vento), mais comum na áreas áridas da Ásia e da África
Elisa Martins, Bianca Gomes e Carla Rocha 28/09/2021
Nuvem de poeira atinge a cidade de Franca, no interior de São Paulo, na tarde deste domingo Foto: Igor do Vale/Folhapress
Casas cobertas de terra, sujeira, pouca água — há um racionamento devido à seca — e árvores no chão. Foi assim a segunda-feira dos moradores da região de Franca, no interior de São Paulo, um dia depois de uma tempestade de poeira.
Em regiões desérticas como Saara, Sudão e algumas áreas dos Estados Unidos, o fenômeno é conhecido como “haboob” (habb, em árabe, significa vento). No Brasil, não é raro, mas tampouco comum. A seca no estado, aliada ao início de chuvas da primavera, provocou a ocorrência do fenômeno em cidades como Araçatuba, Ribeirão Preto, em São Paulo, e Uberlândia e Frutal, em Minas Gerais.
— Foi uma combinação do solo muito seco com as primeiras chuvas da primavera — explica Giovanni Dolif, pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
A seca em São Paulo é a mais severa do país, segundo dados de agosto do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas. O Noroeste paulista, onde ficam as cidades atingidas, registrou 14% de seu território com seca excepcional, o grau mais severo na escala do monitor.
— A série de 20 anos de predomínio de períodos secos sugere uma alteração no clima, que pode ter relação com alguma mudança natural mas também com o aquecimento global. O desmatamento na Amazônia compromete a fonte de umidade desse ar que vem para o Sudeste e o Centro-Oeste — diz Dolfi.
José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden, lembra que até hoje os problemas meteorológicos do país se dividiam entre hidrológicos — falta ou excesso de chuvas — ou geológicos, ligados a possíveis deslizamentos.
— Essas tempestades de poeira podem causar desastres, inclusive no trânsito — diz Mondego.
O Saara no Sudeste Foto: Editoria de Arte
O vento atingiu os 100km por hora e moveu um avião com capacidade para 72 tripulantes que estava parado no pátio do aeroporto de Ribeirão Preto. Para estudiosos, o que se viu é fruto das mudanças climáticas que já fizeram o Canadá, com temperatura média de 20 graus no verão, ter registrado 48 graus em agosto, e o Sul do Chile enfrentar um processo de a desertificação. Mas há também a mão do homem, com a expansão da produção agrícola. O agronegócio poderá sofrer as consequências.
— Algumas regiões tiveram vegetação nativa retirada, e há muita seca. A se repetir, teremos prejuízos socioeconômicos com a perda da camada superficial do solo, mais rica em nutrientes. — explica Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), cujo relatório, divulgado há pouco mais de um mês, traçou cenários drásticos para biomas brasileiros.
A bióloga e professora da UnB Mercedes Bustamante diz que os impactos na erosão do solo são preocupantes. Ela explica que a tempestade revolveu e retirou uma camada superficial que leva anos para se recompor.
— Uma polegada de solo, ou dois centímetros, leva de 500 a mil anos para se formar. A tempestade pode levar até à infertilidade de um terreno. Sem falar nos danos à saúde devido à grande quantidade de partículas em suspensão no ar — conclui.
Água sanitária
A falta de água atrapalhou a limpeza em Franca. Mas o professor Marcos Sorrilha Pinheiro, de 40 anos, diz que viu diversas pessoas lavando as calçadas, contornando o racionamento. Sorrilha usou água sanitária e pano umedecido na limpeza. Com rinite alérgica, ele lembra uma sensação de “respirar terra” domingo:
— A poeira entrou pelas frestas e toda a casa ficou cheia de pó. Você passa o pé no chão e sente o pó .
Estagiário de análise de dados, Enzo Golfetti, de 21 anos, viu a nuvem se formar e correu para fechar as janelas, mas não deteve a poeira:
— A casa ficou imunda. Tivemos de trocar o lençol da cama, tirar o que estava na mesa do escritório.
[...]
O que está acontecendo: nos últimos meses, o Brasil tem registrado a aceleração do desmatamento. Entre janeiro e agosto de 2021, a devastação da Amazônia alcançou 7.715 km², o que equivale a cinco vezes o tamanho da cidade de São Paulo e representa aumento de 48% em relação ao mesmo período de 2020.
Por que isso é importante: o Brasil já experimenta transformações marcantes no clima, com a ocorrência de fenômenos extremos nos últimos anos: cheias históricas no Norte, chuvas torrenciais no Sudeste, aridez acentuada no Nordeste e até a ocorrência de um ciclone com ventos de furacão em Santa Catarina, fenômeno inédito nesta parte do Oceano Atlântico. E especialistas repetem o alerta de que o situação vai se agravar.
https://oglobo.globo.com/mundo/pressao- ... s-25257329O labirinto do clima
Desde o início da Revolução Industrial, quando o planeta começou a usar petróleo e carvão em grandes proporções, os humanos emitiram 1,5 trilhão de toneladas de CO2 pela queima desses combustíveis fósseis, pelo desmatamento, pela agricultura e outras atividades.
O CO2 emitido desde então ainda está todo no ar, porque a capacidade do planeta de processar e reabsorver esse gás é limitada. Como isso provocou o efeito estufa, essas emissões já fizeram a temperatura média do planeta subir 1,1 °C.
A Corrente do Golfo está parando. Isto vai congelar a Europa, mas o planeta, na média, vai continuar aquecendo.
A cimeira do clima das Nações Unidas chegou ao fim, este sábado, com um pacto menos ambicioso do que o que muitos esperavam. Países dependentes de combustíveis fósseis continuam muito reticentes em relação a uma transição ecológica.
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/af ... dacoes.htmNova York constrói muro para se proteger das inundações
14/12/2021
Furacões como Sandy, em 2012, ou a tempestade Ida, de setembro passado, expuseram a ameaça da mudança climática para Nova York. Agora, Manhattan constrói quase quatro quilômetros de muros, portões e parques elevados para se proteger das inundações e do aumento do nível do mar.
Quase uma década depois de Sandy e múltiplos estudos, a cidade executa o Resiliência da Costa Leste (ESCR, nas siglas em inglês) entre as ruas 25 e Montgomery, no Baixo Manhattan, um projeto que custou US$ 1,45 bilhão.
Perfuratrizes e escavadeiras preparam o terreno para os trabalhadores, que colocam a estrutura de aço e concreto do muro, de três metros de altura.
"Quando completarmos este projeto, teremos um muro de 5 metros de altura para proteger a comunidade", explica à AFP Tom Foley, comissário interino do Departamento de Design e Construção da cidade de Nova York.
Ao longo de 4 quilômetros da faixa costeira, também serão instalados portões para conter a passagem da água e um parque elevado. Este último funcionará como muro protetor para evitar que os efeitos catastróficos do Sandy se repitam. Em sua passagem, o furacão deixou 44 mortos, US$ 19 bilhões em danos e 110.000 moradores afetados na região.
[...]
Com 836 quilômetros de costa e previsão de aumento de 0,67 metro do nível do mar até 2050, Nova York se prepara com uma "estratégia por níveis", explica a diretora do escritório de Resiliência Climática da prefeitura, Jainey Bavishi.
"Estamos construindo uma proteção costeira para afastar a água onde for possível, mas também reconhecemos que não será possível afastá-la em todos os lugares", alerta.
[...]
Esse é um problema de dimensões globais. Mais de 150 milhões de pessoas no mundo vivem em áreas que poderão ser tomadas pela água até 2050.
"Seca irreversível em Portugal pode tornar a água mais cara se nada for feito"Agnoscetico escreveu: ↑Sáb, 18 Dezembro 2021 - 11:45 amSeca irreversível em Portugal pode tornar a água mais cara se nada for feito
youtu.be/QOFBERZTL1U
Sete aeroportos brasileiros vão ser administrados pela francesa Vinci por 30 anos. Nesta quarta-feira, o grupo anunciou que já trabalha nos terminais e que pretende desenvolver um programa de poços de carbono florestal para capturar as emissões residuais de CO2 das unidades.
Isto equivale a "eu quero fazer buracos no meu lado do casco do navio e você não tem o direito de proibir. Não quer furar do seu lado, não fure".O organoléptico escreveu: ↑Qui, 13 Janeiro 2022 - 11:41 amEsses países que ficam cobrando preservação dos outros são uns sem vergonhas. Quer preservar preserve o seu. Preservação dos outros é prerrogativa dos outros.
Preservação é, ou deveria ser um produto como outro qualquer, se quer, pague por ela. Valem inclusive as leis de oferta e demanda, quanto mais demanda maior o preço.
É uma questão de narrativas.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 14 Janeiro 2022 - 09:43 amIsto equivale a "eu quero fazer buracos no meu lado do casco do navio e você não tem o direito de proibir. Não quer furar do seu lado, não fure".O organoléptico escreveu: ↑Qui, 13 Janeiro 2022 - 11:41 amEsses países que ficam cobrando preservação dos outros são uns sem vergonhas. Quer preservar preserve o seu. Preservação dos outros é prerrogativa dos outros.
Preservação é, ou deveria ser um produto como outro qualquer, se quer, pague por ela. Valem inclusive as leis de oferta e demanda, quanto mais demanda maior o preço.