Desbrasil, uma distopia brasileira

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Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Desbrasil, uma distopia brasileira:

Neste tópico vou mostrar um pouco da história de um livro que tinha escrito antes mas que acabei abandonando o projeto por achar que iria ficar polêmico. Decidi que vou mostrar aqui um pouco disso para ver a reação do público. Quando ainda estava escrevendo este livro, há uns 2 anos atrás, ainda estava mais inclinado para a extrema direita e acho que isso foi uma das causas que tive certas ideias neste livro. O arquivo original do livro não existe mais, foi deletado, mas eu ainda me lembro de algumas coisas e decidi refazer certos eventos aqui, para tornar as coisas mais interessantes. Gostaria de deixar bem claro que a ideia do livro era a de fazer uma crítica ao extremismo político relacionado aos movimentos separatistas, assim como ser uma crítica à terceira guerra mundial, mau uso da tecnologia, entre outras coisas absurdas nesta distopia. Vou apenas escrever as partes mais importantes da história original junto a mapas e bandeiras fictícios. Nesse cenário o mundo está tendendo a uma situação de conflito interno nos países e posteriormente guerra entre eles, algo que não está tão distante da realidade assim. Mas aqui as variantes tenderam para uma situação de maior extremismo. Neste primeiro post vou falar sobre a situação do Brasil antes da terceira guerra mundial. O próximo post será sobre a guerra. Os seguintes serão sobre eventos futuros, como extremismo ideológico exacerbado, ressurgimento dos dinossauros no Acre, criação de uma nova raça humana, contato com extraterrestres, etc, claro, sem deixar de lado o Brasil...

Obs: A solução para evitar os problemas ocorridos nesta distopia, ao menos dentro do Brasil, é o que está no tópico "Melhorando o Sistema Político". Esse livro eu tinha me baseado nas ideias de movimentos separatistas, ideologias extremas, 1984, Admirável Mundo Novo, O Homem do Castelo Alto, entre outras histórias fictícias acerca de países e o mundo em geral. A grande diferença desta distopia é que ela acontece num futuro próximo baseado em problemas e conflitos atuais, não num futuro distante. Além de mudanças em certas variantes de eventos atuais para um caminho mais extremo de decisões. Outra curiosidade é que no livro original eu tinha a ideia em criar um protagonista que teria nascido na Zona Neutra, um mestiço filho de fazendeiro, que iria se aventurar em todos os países que já foram uma vez o Brasil e que ao retornar em sua terra natal, iria virar presidente e começar um importante projeto de desenvolvimento que tornaria o Brasil Neutro numa nação ainda mais importante internacionalmente e que aos poucos iria começar retomando os territórios perdidos, a medida que fosse fazendo acordos com países dos blocos progressista e conservador. O Brasil não voltaria a ser como era antes, mas no final do capítulo sobre o protagonista eu iria deixar em aberto a possibilidade de num futuro distante o Brasil voltar a ficar inteiramente unificado. No último capítulo tinha colocado as soluções para evitar tal distopia, algo parecido com o que postei no outro tópico.

Eu me via como uma espécie de salvador no sentido em tentar avisar sobre as possibilidades de tal cenário e em dar soluções para evitar tudo isso! :lol:

Vou levar uns dias para fazer o próximo post principal, então vai dar tempo até todos lerem este post até o final. Divirtam-se!

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Ah, Brasil, meu brasilzão! Eu seu maior esplendor! O grande cacique da América do Sul! A maior referência do continente sul americano! Em seu estado de plena integridade e glória... por enquanto!


Período de instabilidade, o começo do fim do Brasil:

Tudo começou no segundo mandato do Capitão Milico. No começo estava indo tudo bem, até que... começaram a surgir problemas, em parte causados por uma oposição agora mais fraca que sabotou os projetos de governo além disso ter causado problemas econômicos e ainda por cima uma variante do coronavírus ter causado mais problemas e isso acabou afetando a popularidade do presidente, apesar de neste caso ele em maior parte não ter culpa. Por conta desta grande queda de popularidade, Grande Operário começou a ganhar mais força e organizou grupos para tentar derrubar o governo de Capitão Milico, mas não deu certo. Então Grande Operário com a ajuda de Bolivariano e outras pessoas importantes de sua linha ideológica criaram o Movimento Popular Socialista (MPS) e isso preocupou a oposição conservadora, que criou a Frente Nacional Conservadora (FNC). Esses grupos foram ganhando cada vez mais poder até chegar ao ponto em que o país passou a ser regido por estas duas organizações. A nação brasileira ficou cada vez mais dividida. Essas organizações já estavam até atropelando o próprio STF! O STF se dividiu em dois, resultando num STF progressista e outro conservador. A constituição brasileira a essa altura já não tinha mais muito peso frente às influências das duas organizações.

A situação era tão grave que as duas organizações tentaram um golpe de estado, uma contra a outra! E disso resultou uma guerra civil associada a motins. Povo contra povo, exército contra exército. Quando isso começou e quando Capitão Milico viu que não tinha como poder fazer nada, ele fez um discurso em rede nacional lamentando a situação e em seguida seu mandato terminou pela metade. O país agora estava sem um presidente, num estado de completo caos institucional, o exército não podia fazer nada pois estava em estado de motim e a única saída viável seria a separação do Brasil em vários estados independentes, cada um deles regido por uma ou outra organização. Brasília não podia fazer mais nada para impedir esta iminente separação dos estados. O que era o fim do começo, agora já era o fim de tudo, do Brasil conhecido. Ainda existiram grupos que lutavam para manter a união nacional, mas estes eram pequenos demais diante do conflito já estabelecido e acabaram não tendo voz. O caos era tanto que nem mesmo os EUA ou a ONU puderam fazer nada, afinal era um problema interno, e não externo. Esse conflito iria sim afetar muito o comércio com os demais países, mas nada podia ser feito, porque já era tarde demais. Então os estados se tornaram independentes. O Brasil acabou!


O que eram a FNC e o MPS?

A FNC e MPS são duas organizações clandestinas que se formaram com o objetivo de impedir determinada hegemonia ideológica. A FNC (Frente Nacional Conservadora) tinha como objetivo impedir a hegemonia socialista-progressista, preservar os valores tradicionais, a religião, a estrutura social vigente e até mesmo restaurar valores e elementos culturais perdidos no passado. Ela tinha como objetivo uma hegemonia conservadora e cristã, mais ou menos aos moldes do que os integralistas queriam, mas sem necessariamente adotar uma ideologia racial, queria combate à impunidade e corrupção além de impedir ações subversivas por parte de grupos ou organizações internacionais. Pessoas como Capitão Milico, Otávio de Cascalho, Felipe Luís de Óleo e Barganha, Levítico Fidelito e Ernesto Cabrito estavam por detrás do movimento. O MPS (Movimento Popular Socialista) tinha como objetivo impedir a hegemonia capitalista-conservadora, combater valores "retrógrados", engessar o laicismo, mudar a estrutura social vigente e causar revoluções de toda sorte. Tinha como objetivo uma hegemonia de um autoritarismo socialista, mais ou menos nos moldes dos soviéticos e atuais chineses e consolidar políticas raciais que protejam os "menos favorecidos". Pessoas como Grande Operário, Cícero Gomes, Guilhermo Boyle, Felipe Herculano Cardosa e Frederico Habib estavam por detrás do movimento. Eventualmente estas duas organizações determinarão o rumo do "Brasil".


Independência dos estados brasileiros:

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Novo mapa dos países da América do Sul.

Com a independência dos estados brasileiros, agora cada estado estava sozinho e tinha que se virar por conta própria. Mas não por muito tempo, pois certos estados eram fracos demais para se sustentarem, então alguns acabaram se fundindo com outros, formando vários países de língua portuguesa. Durante esse período em que todos os estados ainda estavam independentes, a partir daí a história em cada estado se distingue. No Rio de Janeiro onde houve a maior resistência por parte da esquerda, a FNC vingou e tornou aquele estado conservador, além do exército ter aniquilado o Comando Vermelho assim como Antifa e Black Blocs. O mesmo ocorreu nos novos países brasileiros mais ao sul, que também terminou na destruição do PCC em São Paulo. Nos países onde a FNC vingou todos os movimentos progressistas e partidos socialistas foram proibidos e seus membros perseguidos e presos. Muitos que resistiram acabaram executados. Nos países que formavam a região sul brasileira a FNC também favoreceu vários grupos de neonazistas gaúchos.

Já nos países brasileiros mais ao norte foi o contrário, o MPS vingou e tornou todos aqueles países socialistas. Em tais países liderados pelo MPS, houve muita perseguição contra conservadores e partidos de direita, muitos dos quais seus membros acabaram perseguidos e presos e alguns mais reacionários foram executados. Em tais países os movimentos progressistas tomaram o poder total e quem ousasse questionar o politicamente correto estava correndo risco de vida. Em alguns dos novos países o MPS favoreceu grupos comunistas mais radicais que acabaram tomando o poder em alguns deles, sobretudo nos que formavam o antigo nordeste brasileiro. Nos países amazônicos houve certa resistência por parte de militares de direita, mas vários grupos de guerrilheiros com a ajuda dos venezuelanos acabaram vencendo o conflito e esta região amazônica apesar de ter se tornado socialista, foi uma espécie de socialismo mais ameno e menos radical em relação aos países nordestinos. A Venezuela só não tomou territórios por causa de acordos com o MPS.

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Os novos países em cada bloco. 1: Reich Gaúcho; 2: Paranapanema Integralista; 3: Império da Guanabara; 4: República Conservadora do Planalto Mineiro; 5: República do Mato Grosso; 6: República de Rondônia; 7: República Socialista da Bahia; 8: República Popular de Pernambuco; 9: República Social-Democrata do Ceará; 10: República Progressista do Maranhão; 11: República Indígena do Pará; 12: República Indígena do Amazonas.

Então agora temos países brasileiros conservadores militaristas e outros socialistas progressistas. Depois deste período é que começou a ocorrer a fusão entre alguns daqueles países, que acabou formando dois blocos. Um bloco conservador no sul e outro progressista no norte. Uma vez formados estes dois blocos, alguns países se fundiram com outros. Quando os novos países foram consolidados, começou a ocorrer guerras periódicas nas fronteiras entre os países do bloco progressista e conservador. Também ocorreu muita fuga de pessoas para ambos os blocos. Várias pessoas de esquerda fugiram para o bloco progressista e várias pessoas de direita fugiram para o bloco conservador, uma vez que a oposição em cada bloco estava com seus dias contados. Ou acabaria presa ou fuzilada! A partir deste momento o Brasil se dividiu nos dois blocos ideológicos inimigos entre eles. Essa tragédia ainda iria levar vários séculos para ser desfeita e a ideia de um Brasil unificado estava cada vez mais distante da realidade. Literalmente, o povo brasileiro estava dividido!


Países da FNC:

Reich Gaúcho: A FNC financiou vários grupos e movimentos neonazistas para tomar a região mais ao sul do país, desde que estes grupos se mantivessem fiéis aos propósitos nacionalistas da FNC e tais concordaram, pois não tinham outra alternativa. Através da FNC e dos militares controlados por ela, a influência neonazista se espalhou rapidamente pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina que, segundo a FNC, eram onde viviam as comunidades de brancos mais puros. A FNC pretendia transformar estes dois estados num novo país onde os brancos e suas comunidades europeias não fossem extintos. Os grupos armados neonazistas rapidamente tomaram controle das mídias e de várias instituições de governo à força com o aval dos militares e da organização. Os opositores que mais resistiram foram presos ou executados. Com o surgimento do Reich Gaúcho, comandado por um nazista declarado, tal governo impôs várias medidas nacionalistas e sobretudo leis raciais pesadas em que os negros, pardos, asiáticos, indígenas e judeus acabaram tendo que fugir aos novos países vizinhos. O racismo foi estimulado como uma coisa legal pela constituição e era permitido fazer experimentos científicos em "não-brancos" e dissidentes políticos, além de uma eugenia não violenta ter sido legalizada.

Paranapanema Integralista: A FNC financiou vários grupos de integralistas para tomar a região entre São Paulo e Paraná. Os integralistas se mantiveram fiéis à FNC. A ideia era em transformar estas partes num novo país ultraconservador porém com uma economia mais liberal em relação ao vizinho do sul. Então surgiu Paranapanema, um novo país que adotou o integralismo, em que há neste caso uma ideologia nacionalista ultraconservadora cristã em que há um forte sentimento de integridade nacional somado à ideia de uma raça brasileira unida. Ainda existem leis raciais aqui, mas no sentido em dar mais privilégios à tal raça brasileira, ou seja, aos que para os integralistas eram considerados miscigenados. Pessoas com características étnicas mais puras acabaram tendo que fugir seja para o Reich Gaúcho (no caso dos brancos com traços mais europeus) ou para outros países mais ao norte (no caso dos negros com traços mais africanos). Orientais e judeus não eram bem vistos enquanto os indígenas eram mais bem tratados. Muitos orientais fugiram para o novo Mato Grosso. Por conta da diferença de políticas raciais entre paulistanos e gaúchos, havia certa rivalidade entre eles, mas nada que resultasse num conflito armado, graças à intervenção da FNC.

Império da Guanabara: A FNC entendeu que estas partes entre Rio de Janeiro e Espírito Santo deveriam ser um novo pequeno império, mas como não existia mais o Brasil, então teve que ter outro nome de referência, Guanabara, já que a antiga capital do império era o Rio de Janeiro, na região da Guanabara. A ideia era a criação de uma nova monarquia e a FNC investiu pesado no retorno e aprovação deste novo regime, promovendo os aspectos mais positivos durante o império brasileiro. Mas no fim das contas o povo acabou se vendo forçado a aceitar isso, pois não tinha como enfrentar a organização aliada a militares. Todos os grupos de resistência, sejam eles partidos de esquerda ou mesmo criminosos foram aniquilados e seus membros executados sem piedade, pois a FNC não tolerava a ideia em ter sua missão fracassada e não iria admitir o socialismo ou qualquer ideia progressista na região. Esta região deveria ter um rei forte e soberano, algo como uma mistura de absolutismo com parlamentarismo. As leis deveriam sempre favorecer os cristãos, empresários e elementos tradicionais da cultura portuguesa. O novo império foi chefiado por alguém apelidado de "Dom Pedro III". Ainda assim a família real estava submetida aos caprichos da FNC por lei.

República Conservadora do Planalto Mineiro: A FNC entendia que esta região não deveria ter leis tão severas ou que favorecessem demais certos grupos sociais, mas que ainda assim deveria proibir o socialismo e o progressismo. Para a organização esta região entre Minas Gerais e Goiás deveria ser uma espécie de "Texas Brasileiro", conservador, cristão e com uma forte cultura que favoreceria bastante os fazendeiros e pecuários, apesar de proibir a escravidão. Deveria haver forte preservação de elementos da cultura portuguesa, das igrejas e a preservação do estilo e tradição mineira e goiana. O Espiritismo aqui ganhou muito mais força e popularidade já que Minas Gerais foi a terra de Chico Xavier e a organização esteve envolvida nisso, mas ainda havia muito espaço para católicos e protestantes também. A FNC também financiou vários novos projetos para a criação de novas minas para exploração de vários minérios, o que mais tarde faria este país prosperar bastante com a descoberta de novas jazidas de ouro e outros minérios raros. Todas as mineradoras em tal território foram nacionalizadas, incluindo a de extração de nióbio. A música sertaneja virou um símbolo nacional, assim como a culinária mineira.

República do Mato Grosso: A FNC vendo que muitos orientais preferiram se refugiar nestas partes entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, decidiu dar mais espaço aos descendentes de orientais, mas aceitando toda sorte de miscigenados, indígenas, negros, brancos, etc. Assim esse novo país não tinha leis raciais, exceto algo que dava certa proteção aos descendentes de orientais e indígenas, como as atuais cotas. Aqui os orientais puderam prosperar melhor e ter suas próprias terras doadas pelo governo local. Com o tempo a população de ex-brasileiros orientais neste país começaria a crescer exponencialmente e esta no futuro passaria a ter uma cultura oriental predominante, com a maioria da população sendo de descendentes de orientais. No futuro esse país terá o xintoísmo, taoísmo, confucionismo e budismo como as novas religiões oficiais. Se tornará algo como uma nova china latina conservadora e capitalista, já que aqui também o socialismo e progressismo foram banidos e criminalizados na marra. A organização entendia que esse país seria próspero por ser um dos maiores produtores agrícolas. Por conta de medidas nacionalistas, todos os territórios "pertencentes" a estrangeiros foram tomados na marra. Houve muito investimento na construção de fazendas hidropônicas e verticais.

República de Rondônia: Foi o único estado original que restou além do DF e que não se fundiu com outro, mas se tornou uma república. A FNC manteve Rondônia separada do Mato Grosso pois tinha a esperança de conseguir conquistar territórios do Amazonas e Acre, mas uma grande quantidade de tribos indígenas compradas pelo MPS junto a vários grupos de guerrilheiros venezuelanos impediram isso, fora os acreanos e amazonenses que negaram a ideologia da FNC. Na verdade os acreanos e amazonenses decidiram que fariam parte da República Indígena do Amazonas. Aquelas forças militares da selva foram convencidas a deixar o Amazonas e se focarem em Rondônia e Mato Grosso, pois os governos amazônicos não estavam interessados em aderir à ideologia da FNC e já estavam comprados pela oposição. A FNC poderia ter decidido fundir essa república à do Mato Grosso, mas ainda tinha planos de conquista, então a república se manteve. Foi a que menos deu certo e futuramente acabaria se tornando colônia de Israel... Várias tentativas de desenvolvimento foram feitas mas poucas deram certo. Os bolivianos tentaram tomar Rondônia, mas foram impedidos por causa das forças de selva brasileiras. Depois disso os bolivianos desistiram do plano de conquista territorial.

A FNC estabeleceu uma lei supranacional de parceria entre os países do bloco conservador.


Países do MPS:

República Socialista da Bahia: O MPS financiou um grupo de separatistas baianos e através disso conseguiu tomar a Bahia e fazê-la fundir com o Sergipe. A tomada da Bahia foi fácil porque grande parte da população ainda gostava do Grande Operário e da ideologia de seu partido. A ideia do MPS era criar um país que refletisse o estilo africano em território ex-brasileiro. Era criar uma espécie de áfrica brasileira e conseguiu isso. O governo criou leis que davam privilégios a pardos, negros e financiou a valorização das culturas africanas, inclusive incentivava a imigração de africanos que tivessem formação acadêmica e que quisessem sair de seus países de origem. O candomblé e a capoeira se tornaram símbolos nacionais. O governo também investiu pesado na criação de indústrias no interior do país, para compensar a falta de industrialização na região. Mas ainda assim o padrão deste novo país não se tornou muito melhor do que o padrão da maioria dos países africanos. Para remediar isso o próprio MPS teve que financiar a criação de novas empresas. Com relação ao conservadorismo isso não chegou de início a ser uma preocupação, já que o novo país estava enfrentando sérias dificuldades econômicas e de infraestrutura e então essas questões sociais ficaram em segundo plano.

República Popular de Pernambuco: Pernambuco se tornou o principal país do MPS, o modelo do que esta organização idealizava. Um governo centralizado forte, governado por um grande líder a mão de ferro, se passava como democracia mas era uma ditadura. O regime era um socialismo mais autoritário como na China ou mesmo se espelhando na antiga União Soviética. Todas as grandes empresas foram nacionalizadas, incluindo fábricas de multinacionais. O governo idealizou a agricultura como principal fonte de renda para o país, mas para isso funcionar o MPS teve que financiar pesado no desenvolvimento de técnicas de agricultura mais sofisticadas, para compensar a seca da região, como a compra de máquinas capazes de absorver a água da atmosfera e em fazer engenharia reversa disso. O conservadorismo foi banido e vários conservadores que viviam no país fugiram para a Bahia ou mesmo para os países nas mãos da FNC. Foi criada a Igreja Marxista da Salvação Popular, em que se idealizava que o paraíso era regido por um deus comunista e deram desculpas para convencer o povo que Jesus era comunista. O progressismo se tornou indiscutível. Foi criada uma máquina de pressão capaz de gerar energia pelo movimento do ar dentro dela (através da estocagem do vento).

República Social-Democrata do Ceará: O MPS queria que cada país tivesse um modelo de socialismo diferente, e o Ceará fundido com o Piauí se tornou uma social-democracia. Não era o maior ideal do MPS, mas era necessário a existência de um governo de economia mais liberal porém onde ainda tivessem políticas de assistencialismo e onde o progressismo não fosse tão imposto. Seria uma forma do MPS mostrar ao mundo que ao menos numa parte de seu território as pessoas poderiam ter um pouco mais de liberdade, para atrair investimentos de países estrangeiros e através destes parte do lucro ser passado para os países mais necessitados como Bahia e Maranhão. Com o tempo o Ceará acabou atraindo investimentos de países mais progressistas como Suécia, Alemanha e França. Isso permitiu um crescimento econômico formidável e que acabou afetando positivamente os demais países do bloco. Houve grandes migrações para aquele país, por parte de pessoas que queriam se afastar de um socialismo mais autoritário, já que aquele país foi projetado para permitir maior grau de liberdades individuais, apesar de ainda ser um estado paternalista. Também investiu em formas sofisticadas de agricultura hidropônica e vertical como fez Pernambuco.

República Progressista do Maranhão: O MPS queria um país mais focado nas pautas progressistas do que na causa socialista em si. Para isso foi criado um novo país voltado para isso, que foi uma fusão do Maranhão com o Tocantins. Esse país apesar de pouco desenvolvido não sofria tanto com as seca em relação aos vizinhos nordestinos, de forma que lá a agricultura tradicional pôde ter mais espaço e isso foi um problema a menos. A maior preocupação era melhorar a infraestrutura, a qualidade dos profissionais e claro, executar a pauta. O Maranhão de fato se tornou um grande laboratório para experimentos sociológicos. Por conta de suas pautas e pela maneira como as leis davam prestígio a certas minorias, este país teve uma grande imigração de homossexuais, tornando-se assim o país dos LGBT's. Neste país quem falava em família tradicional era perseguido e destas pautas surgiram novos tipos de famílias estranhas e a adoção de órfãos por casais gays era algo quase que obrigatório. Foi criado um feriado gay. As mulheres foram tomando o papel dos homens e os homens foram virando feministos subjugados. O Maranhão virou uma sociedade feminista e gayzista. Neste país a maconha foi liberada. O hino nacional tem estilo Village People.

República Indígena do Pará e República Indígena do Amazonas: O MPS queria e criação de um país indígena mas como a Amazônia é muito grande, foram criados dois países em que foi adotado um socialismo indígena. Estes foram uma fusão do Pará com Amapá e do Amazonas com Roraima e Acre. Nesse tipo de governo foi explorado o neotribalismo e políticas que davam privilégios aos indígenas em relação aos que não eram. A ideia era a criação de duas pátrias indígenas, mais ou menos como foi o estilo de governo na Bolívia. Apesar do grande território amazonense, esse país tinha a Zona Franca de Manaus e esta foi expandida, o que tornou as redondezas de Manaus bem mais desenvolvida e atraente a investimentos estrangeiros, como ocorreu no Ceará. Belém se desenvolveu, pois se tornara capital de um novo país. Enquanto Manaus investiu mais no setor da indústria, Belém investiu mais no setor do comércio e o Pará também investiu pesado no desenvolvimento da piscicultura e agricultura, além de extração de minérios como na região de Carajás. Além disso esses dois países adotaram um regime ambientalista, com regras rígidas de preservação e em como explorar a região para gerar lucro. Mas com o tempo tudo foi dando errado...

O MPS estabeleceu uma lei supranacional de parceria entre os países do bloco progressista.


Mas afinal de contas, o que aconteceu com Brasília? E o que seria do Brasil que restou?

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Mapa do que restou do Brasil, e ainda ficou dividido... Ao lado, a nova bandeira brasileira. Uma única estrela, o que estou dos estados brasileiros. E desta vez sem o lema positivista.

Brasília partiu ao meio, literalmente! Isso foi tão extremo que até mesmo o Congresso Nacional foi partido em dois, de um lado um congresso conservador e do outro um progressista. O Eixo Norte ficou com os progressistas e o Eixo Sul com os conservadores. Em Brasília o conflito foi bastante tumultuado e sangrento, já que ali fora o epicentro do fim do Brasil, onde toda a confusão começou! Tempos depois o povo construiu um muro, como aquele de Berlim, para separar os dois mini-países. A partir do fim do Brasil, Brasília não tinha mais como governar o país e aos poucos foi sendo abandonada, porque o clima ali é ruim, seco e quente e cada vez mais as pessoas queriam ir embora daquele epicentro de violência. Como deixou de ser capital nacional, não fazia mais sentido morar ali. Quando os blocos se formaram, Brasília já estava quase inteiramente abandonada e virou uma cidade fantasma, como Pripyat, só que sem radiação. Restaram apenas fazendeiros, mendigos e pessoas que ainda tentavam preservar o que restou do Brasil original. Depois de certo tempo o Distrito Federal virou terra de ninguém e uma espécie de prisão para os indesejados em ambos os blocos. Os que eram levados para lá à força tiveram que se adaptar e se ajudar uns aos outros para sobreviver.

E a partir daí, desta convivência mais pacífica, foi-se formando um novo povo mais neutro que não estava nem aí para progressismo ou conservadorismo. Um novo povo brasileiro formado por indesejáveis em ambos os lados e que do nada teria que conseguir restaurar a "glória" que era Brasília antigamente. Se o Brasil como um todo não pudesse ser restaurado e unificado, ao menos ainda existiria um pedacinho de terra onde o Brasil original poderia ser preservado ou mesmo refeito do zero. Esse novo povo percebeu que não adiantava mais brigar por ideologia e que deveria se preocupar com questões mais práticas e imediatas para a própria sobrevivência. Aos poucos, a medida que cada vez mais pessoas eram levadas à força para lá, cada vez mais se aumentava essa consciência de reconstrução e redefinição nacional. Já não fazia mais sentido Brasília ficar dividida e aquele povo acabou desfazendo o muro e definitivamente se uniu. Foi a primeira vez depois de anos, após a desestruturação do Brasil, que ao menos uma parte do povo se uniu onde as segregações começaram. A partir daí, a medida que todo o Distrito Federal foi se reestruturando, a população foi aumentando, os recursos e então começaram a vir os lucros.

Depois de muitos anos, mais uma vez, Brasília estava de pé. Não como capital, mas como um país independente!

Mas ainda havia muito o que fazer! Ainda não havia pessoas o suficiente, e nem qualificadas, para várias funções. Portanto a cidade ainda levaria muito tempo para se recuperar inteiramente. Aos poucos pessoas vindas da República Conservadora do Planalto Mineiro se mudavam para lá para tentar restaurar a cidade. Isso preocupou um pouco a FNC, afinal, não era do interesse dela que aquele Brasil de antes ressurgisse. Houve um acordo. A FNC concordaria em restaurar todo o Distrito Federal, desde que esse se mantivesse neutro e como um país independente sem interferir nas políticas da FNC. O acordo foi firmado e não muito tempo depois Brasília já estava quase totalmente recuperada. Apesar de ainda existir bandeiras brasileiras em mastros, estas foram removidas e substituídas pela nova versão, como parte do acordo com a FNC. Certo tempo depois a FNC iria fazer expandir o território do Brasil para as partes mais ao norte goiano. O MPS, sabendo disso, não quis ficar de fora e também decidiu fazer acordos de neutralidade com o novo Brasil e como parte do acordo, o sul do antigo Tocantins seria cedido desde que os acordos fossem cumpridos, como em não interferir nas políticas dos países do MPS.

Um tempo depois, FNC e MPS concordaram que o Brasil se tornaria uma zona neutra entre os dois blocos, como forma de evitar conflitos diretos de território. Desta forma, o novo Brasil aumentou ainda mais seu território, se estendendo por quase toda a região fronteiriça entre os dois blocos. Significa que o novo Brasil agora iria desde próximo a Rondônia até o litoral entre o antigo Espírito Santo e Bahia. A Zona Neutra além de ter sido bastante benéfica no sentido em evitar conflitos armados diretos entre os dois blocos, deu mais esperança para aqueles que queriam a restauração do Brasil, já que agora o novo Brasil poderia ter mais estados e acesso ao mar! Os dois blocos concordaram que a Zona Neutra poderia se desenvolver o quanto bem entendesse, desde que ambos mantivessem vigilância de forma a não haver alguma ameaça que cause problema a ambos. Os membros da FNC e MPS passaram a se encontrar em Brasília, na Zona Neutra, como parte dos acordos de negociação de paz. O Brasil desta forma se tornou além de livre das ideologias dos blocos numa terra de diplomacia. O que no início era para ser terra de ninguém, acabou se tornando um novo país livre e a mais importante terra de negociações. Esta "Zona Neutra" foi se tornando cada vez mais popular nos demais países.

Após a criação da Zona Neutra, o governo imperial da Guanabara exigiu mais território, afinal um império não poderia ser tão minúsculo. A FNC concordou em dar parte de São Paulo à Guanabara. O império também poderia ter exigido parte da antiga Minas Gerais, mas não fez porque o que ganharam já era suficiente para o que planejavam. Os paulistanos em função disso exigiram também mais território para compensar o perdido, e então ganhou uma parte de Mato Grosso, enquanto os mato grossenses não se importaram muito e porque não tinham tanto peso dentro da FNC quanto o resto dos países, exceto Rondônia que era o estado mais fraco em influência. Ao mesmo tempo os gaúchos neonazistas exigiram um pequeno aumento do território e a eles foi cedido uma parte do sul do antigo Paraná. Este novo "Brasil" ficaria assim pelo menos até o término da terceira guerra mundial. Até lá todos estes novos países se isolaram de certa forma, cada um deles fechando-se para si mesmo, se preocupando mais com os problemas internos e de estruturação. A Zona Neutra era o país em pior situação por vários motivos: seu território e terreno eram ruins, a exigência em criar novas estradas do litoral ao interior mais distante, falta de profissionais em várias áreas, etc.

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No final das contas, a nova configuração territorial oficial ficou assim até o final da Terceira Guerra Mundial.

Como forma de diminuir o número de rebeldes, todos os países brasileiros decidiram que os insatisfeitos poderiam migrar para o Brasil se quisessem. A Zona Neutra poderia ter seu próprio exército e polícia pois era uma forma da FNC e MPS resolverem o problema de imigrações ilegais além do tráfico de drogas, mercadorias, etc. Mas este exército brasileiro estava proibido de fazer certas coisas como exigir mais terreno para a Zona Neutra. Os brasileiros tinham que se virar e se contentar com o que a FNC e MPS deram a eles. Ao menos tinham acesso ao mar, então poderiam fazer comércio com qualquer país. Mas não podiam fazer alianças ou qualquer medida diplomática fora da esfera comercial sem a permissão da FNC e do MPS. Afinal de contas a Zona Neutra foi fruto de um acordo entre FNC e MPS, e não a criação de um país verdadeiramente soberano. Tanto é que a constituição do novo Brasil em sua estrutura está baseada nas imposições da FNC e MPS, não foi criação da própria população na Zona Neutra. Ela só existe para evitar conflito direto de território entre os dois blocos e como uma forma de evitar imigração ilegal, narcotráfico, contrabando de mercadorias, entre outras coisas inadmissíveis a ambas as organizações.

Apesar dos problemas impostos à Zona Neutra, ela com o tempo se tornará cada vez mais uma opção de imigração para libertários, sejam socialistas ou capitalistas. Tudo indica que no futuro o Brasil ou Zona Neutra se tornará um país de libertários no geral. Afinal lá o estado é fraco, sem muita força e praticamente não existe burocracias. A tendência é que a Zona Neutra, por ter um PIB praticamente nulo, vai acabar deixando tudo para iniciativas privadas, e porque a própria população de lá estará cada vez mais avessa a estar submetida a um estado. Como de início nenhum gringo estará interessado em investir num território neutro falido, sem reconhecimento internacional e com um péssimo terreno, é natural que a própria população que mora ou migre para lá acabe criando suas próprias empresas, e talvez só depois é que comecem a surgir uma ou outra empresa estrangeira lá. É território libertário e de estado mínimo e a tendência é a população local preferir se desenvolver por conta própria sem querer ficar dependendo de estrangeiros. Afinal de contas, os que moram lá no fundo querem a criação de um novo Brasil onde o povo tenha mais liberdade para fazer o que bem entender e para ter força para se defender das imposições da FNC e do MPS.

A regra neste novo Brasil, nesta zona neutra, é em os capitalistas criarem suas próprias empresas e os socialistas criarem suas comunidades rurais ao estilo dos kibutz, uma terra onde capitalista e socialista podem conviver sem conflito, ambos libertários. Nada de estatais e corporativismo aqui. Patrão e empregado é que definem suas regras em cada empresa por contrato e o estado não interfere em quase nada na vida das pessoas. E a tendência é este estado neutro preferir criar empresas privadas para todos os setores, desde infraestrutura até segurança, saúde, saneamento, educação e previdência. Pois aqui o estado é mínimo e libertário! Só militares e políticos é que são do governo. Impostos? Aqui quanto menos isso, melhor, pois a população deste novo Brasil criou aversão a imposto e imposições de estado! Antes foi terra de ninguém, hoje é terra de gente livre protegida por um governo que apenas dá o necessário para a sobrevivência desta terra livre de opressões. Quanto mais este país conseguir se desenvolver e expandir seu território, mais e mais pessoas de países vizinhos vão começar a querer se mudar para este novo país, sobretudo aqueles de classe mais baixa ou os oprimidos de toda sorte.

Será que esse novo Brasil livre vai dar certo? Eu torço que sim. Afinal, é terra de gente livre e liberta de ideologias impostas e de impostos inúteis.

No próximo post principal vou tratar sobre como será a Terceira Guerra Mundial em Desbrasil!

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Terceira Guerra Mundial - Parte 1 (Cenário Pré-guerra):

É o ano de 2037, ano em que a Terceira Guerra Mundial começará. Ela terá três principais teatros... Primeiro no Oriente Médio, depois no Extremo Oriente e por último na Europa.

Estava prestes a começar no Oriente Médio, em que as coisas esquentaram mais do que de costume. Por conta de vários ataques por parte de grupos islâmicos radicais dentro de Israel por motivo de retaliação e provocação, houve uma revolução no país, em que um grupo de fascistas ainda mais radical que os membros do partido Israel Beiteinu, com o aval de militares, e que seguia o Kahanismo, tomou o governo do país e declarou que Israel a partir daquele momento era somente terra de judeu para judeu e que as demais religiões não eram mais bem-vindas naquele país, inclusive pessoas destas outras religiões, que Israel se tornaria um país exclusivamente judeu e sionista. A principal alegação é que entre os gentios existiam muitas pessoas ligadas aqueles grupos que atacavam Israel por anos, como infiltrados e que isso era uma séria ameaça à segurança nacional. A partir daquilo Israel se tornou uma teocracia sionista mas ainda manteve sua bandeira. O novo governo foi extremamente agressivo contra muçulmanos mas passou pano aos cristãos, pois esses últimos não estiveram envolvidos em ataques e o governo sabia disso. Os cristãos apenas deveriam ficar quietos no seu canto para evitarem problemas e tudo ficaria bem a eles.

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Protestos e confrontos em todo o país. Se isso é trágico, então é só um pouquinho do que ainda está por vir...

Houve protestos seguidos de muitos confrontos de polícia e militar contra aqueles que eram contra a nova política. Ocorreram muitas mortes em tais conflitos. Israel já tinha ameaçado lançar ogivas nucleares nas capitais de qualquer país que ousasse atacar Israel, sobretudo em Gaza. De início os vizinhos árabes ficaram muito receosos em iniciar qualquer ataque pois parecia que Israel estava mesmo falando sério e que Israel já tinha alegado que tinha criado centenas de ogivas nucleares prontas para o uso se necessário. Não adiantaria explodir Dimona, pois a essa altura já existiam várias bases militares subterrâneas interconectadas de norte a sul espalhadas pelo país e todas elas desenvolveram tais bombas e diversas outras armas. Tais bases também serviriam como refúgio para pessoas de cidades próximas a elas que fossem devastadas. Em toda a fronteira de Israel com todos os vizinhos podiam serem vistas tropas de infantaria, tanques e defesa antiaérea posicionados na direção dos potenciais inimigos. A tecnologia Iron Dome também já estava bem mais avançada e agora automatizada. O Hamas de Gaza, sabendo que já estava condenado, e como não tinha mais nada a perder, lançou todo o seu arsenal de mísseis contra cidades próximas de Gaza. Foi o começo do fim para o mundo islâmico na região.

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As 3 imagens da esquerda mostram o maior ataque vindo de Gaza contra Israel. À direita, a maior e última retaliação de Israel contra Gaza!

O ataque ocorreu durante uma madrugada e a maioria dos mísseis foram destruídos ainda no ar, enquanto uns 30 e pouco deles atingiram alvos aleatórios. Após o ataque maciço, Gaza foi aniquilada por uma bomba de hidrogênio, incluindo os integrantes do Hamas que estavam no subsolo que morreram todos soterrados. Agora Gaza não se passava de uma terra devastada. O mundo islâmico viu tudo aquilo atônito. A maior parte da população que morava na Cisjordânia, atual Palestina, fugiu às pressas para a Jordânia, aterrorizada com a situação e achava que seria a próxima vítima. Israel aproveitou isso e tomou toda esta região incluindo Gaza. Agora Israel estava unificado! A fuga em massa foi tão intensa que o governo da Jordânia não teve como parar aquilo. Israel deixou um ultimato deixando claro que os países que não atacassem Israel seriam poupados, mesmo sendo islâmicos. Vários países se acovardaram e decidiram ficar afastados da guerra, como os Emirados Árabes, Bahrein, Qatar, Kuwait, Oman, Iemen, Argélia, Marrocos, Mauritânia, Somália, Sudão, Camarões, Djibuti, Líbia e Tunísia. A Jordânia por um tempo ficou de fora do conflito no início da guerra, mas depois acabou sendo pressionada pelo Irã e Síria a se unir contra os israelenses.

O Egito entrou no conflito, apesar de suas relações de paz com Israel, em parte porque a bomba que destruiu Gaza afetou parte do país e porque agora tinha ao lado uma clara ameaça.

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Mapa de Israel antes (esquerda) e depois do ataque a Gaza (direita). Azul: Israel. Vermelho: Gaza. Amarelo: Cisjordânia; Verde: Síria.

As grandes potências não puderam fazer muita coisa para impedir porque foi tudo tão muito rápido e porque Israel se tornara uma besta histérica perigosa se confrontada. A Rússia foi a maior envolvida no conflito do Oriente Médio em apoio aos muçulmanos, mas não podia fazer muita coisa pois como os EUA estavam do lado de Israel e esta estava passando por uma crise interna que a deixava em desvantagem, ela não podia se dar ao luxo em participar ativamente do conflito. No máximo os russos só puderam ajudar países islâmicos com armamentos e não pôde se envolver diretamente, nem enviar soldados e muito menos usar suas ogivas pois isso iniciaria uma guerra contra os EUA. Dias depois começou todo um planejamento entre os países que ainda estavam dispostos a combater a ameaça que Israel se tornara, como Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Líbano, Síria, Turquia, Iraque, Afeganistão, Irã e Paquistão. Irã, Paquistão, Afeganistão e Turquia, por estratégia, não estavam diretamente envolvidos, mas participaram enviando equipamentos e suprimentos de guerra como ogivas nucleares. Dentre eles o Afeganistão foi o que menos participou por conta de um problema interno grave que estava passando entre as tribos dominantes, em que a maioria não queria participação em tal guerra.

Até então os conflitos que aconteciam eram causados por pequenos grupos islâmicos não diretamente envolvidos com o governo de países árabes, depois da detonação de Gaza. No Afeganistão a única tribo realmente disposta a ajudar na guerra contra Israel foi o Talibã, que na época foi a tribo dominante. Meses se passaram numa certa calmaria, pois os países islâmicos dispostos para a guerra precisaram de todos os recursos para se prepararem para a vindoura maior guerra que um dia iria acontecer no Oriente Médio. Israel só estava disposto a atacar apenas se fosse atacado e no fundo queria evitar uma guerra maior, mas já era tarde demais. No entanto a inteligência de Israel sabia que algo grandioso estava para ocorrer a qualquer momento. As bases subterrâneas foram aperfeiçoadas para abrigar melhor a população em caso de catástrofe, a máquina de guerra se expandiu como nunca e a maior parte da economia do país já estava voltada para isso, vários projetos de pesquisa foram acelerados e mais ogivas nucleares foram criadas. Os EUA também ajudaram pesado o país, através de equipamentos enviados por navios e submarinos, assim como alguns voluntários e uma parte da força militar americana foi enviada e se manteve lá.

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Líderes da Liga Árabe se unindo contra Israel e criando um plano de guerra emergencial.

Um tempo antes dos países envolvidos começarem atacar Israel, a China também resolveu ajudar, mas assim como a Rússia, de forma indireta. Essa participação indireta tanto da Rússia quanto da China, assim como do Afeganistão, Irã, Paquistão e Turquia foi uma forma destes países não chamarem a atenção da mídia assim como das potências rivais deles. Foi tudo feito de forma secreta e principalmente por meio de terra, pois o envio de armamentos através de navios e aviões poderia chamar a atenção de países como EUA e Índia. Ainda haviam outros países que depois se uniram à Rússia, China e Irã de forma indireta como Mongólia, todos os países da Ásia Central e do Cáucaso, sob direção e recomendação daqueles países. Tudo para ajudar na grande batalha para a destruição de Israel e dar um fim à influência dos EUA no Oriente Médio. Neste meio somente a Coréia do Norte ficou de fora pois estava passando por uma crise de recursos e tinha que se preparar para uma já provável guerra com a Coréia do Sul. Não muito tempo depois estouraria uma grande guerra entre os países do Extremo Oriente que envolveria um confronto direto dos EUA na região. A calmaria que durou meses estava prestes a acabar e várias mulheres e crianças, além de rabinos, tiveram que fugir logo para um lugar seguro e neutro!

A FNC estava dividida. Muitos queriam de alguma forma ajudar Israel mas muitos outros eram contra os judeus. No fim das contas, por votação entre os membros de elite da organização, a FNC decidiu ajudar os judeus refugiados mas se manteria neutra na guerra. Como Rondônia já não tinha mais razão para existir como país, uma vez que o plano da FNC em tomar o Acre e parte do Amazonas falhou, então a FNC não se importou em permitir que Israel pudesse levar vários membros frágeis da sociedade israelense para lá. Parte da FNC acreditava que como Israel era um país bem-sucedido em vários aspectos, que a permanência de israelenses em massa em Rondônia poderia ajudar a desenvolver aquele pequeno país. Poucos dias antes do início dos ataques em massa dos países islâmicos contra Israel, milhões de pessoas conseguiram a tempo refúgio para Rondônia através de aviões e navios doados pelos EUA e pela FNC. Os israelenses que chegaram na costa ex-brasileira foram aconselhados a ir para Rondônia passando pelo Império da Guanabara, em seguida pela República Conservadora do Planalto Mineiro e por último através da República do Mato Grosso. A FNC decidiu que Rondônia poderia se tornar o futuro lar dos refugiados se quisessem se manter lá, e aquilo virar um novo país judeu.

Desde que Rondônia continuasse fazendo parte do bloco da FNC e desde que a FNC pudesse ter controle sobre aquele país como faz nos demais. Os principais rabinos concordaram com os termos.

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Israelenses vindo através de navios de carga, aviões doados pela FNC, e os que chegavam pelos navios tinham que atravessar estradas de terra difíceis. Quando chegavam ao destino... o alívio!

Se Rondônia se tornasse um novo país de refugiados judeus onde pudessem viver distantes da guerra, isso poderia ajudar a melhorar a imagem da FNC perante a opinião de vários países mundo afora, fora ainda se ela se mantivesse longe do conflito. A FNC então teria um povo a mais fazendo parte de seus países, para além dos vários povos que formavam os atuais países dela (caucasianos, indígenas, negros, mestiços, orientais) e agora sefarditas e asquenazes também. Por outro lado, o MPS não estava interessado em abrigar israelitas em nenhum de seus países já que estava do lado dos países islâmicos e não de Israel. Se os israelitas tivessem se refugiado nas terras do MPS, certamente acabariam tendo problemas de represálias ou mesmo acabarem como escravos... A FNC realmente se destacou nisso, porque o resto do mundo não estava interessado em abrigar pessoas de um país que se tornou uma ditadura fascista, exceto os EUA que naturalmente era aliado daquele país. Mas a ideia de abrigar milhões de israelenses nos EUA não foi bem-vinda por grande parte do congresso e população. Israel estava ficando cada vez mais sem tempo para conseguir um abrigo satisfatório para milhões que não poderiam participar da guerra, incluindo os judeus ortodoxos.

A Etiópia, outro país que aceitou refugiados, só aceitou os judeus de descendência etíope, que eram muito poucos, pouco mais de 100 mil deles que viviam numa comunidade em Israel e estes acabaram se refugiando naquele país. No fim das contas toda essa história de abrigar pessoas inocentes não se passou de uma grande estratégia política da FNC e que por sinal acabou dando muito certo para ela, exceto em relação aos ex-brasileiros do Reich Gaúcho e do Paranapanema Integralista, que eram governos que tinham forte implicância contra judeus. Ao menos os demais países do bloco não tinham problemas com isso, ainda mais em relação ao meio protestante, vários pastores que defendiam o povo de Israel e estes lhes deram boas vindas. Mas mesmo no Reich Gaúcho e Paranapanema Integralista ainda existiam muitas pessoas que apoiavam a vinda deles para um território ex-brasileiro. Rondônia e demais países do bloco se beneficiariam muito com uma jovem geração de futuros profissionais vindos do país mais desenvolvido do Oriente Médio! E não só isso como muitos deles acabariam migrando para a Zona Neutra, onde poderiam ter mais liberdade em abrir os seus negócios sem muita resistência. Depois da guerra, a maioria acabaria preferindo se manter na América do Sul!

Como estava a Europa e Extremo Oriente pouco antes de estourar a Terceira Guerra Mundial?

No Extremo Oriente a situação estava caminhando para o recomeço de uma guerra da Coréia do Norte com a Coréia do Sul. O Japão há anos estava se rearmando. Taiwan ainda não tinha sido tomado pela China mas isso estava prestes a acontecer através de um ultimato feito pela China (ou vocês se entregam ou tomaremos essa ilha à força). Mas isso ainda acabaria levando mais tempo para acontecer já que a China tinha resolvido ajudar a Rússia e os países árabes contra Israel. Hong Kong também estava sendo ameaçado ser tomado pela China até ela se envolver no Oriente Médio. A Índia já estava mais desenvolvida em seu poderio bélico e seria um grande problema ela acabar interferindo a favor dos países ameaçados pela China, fora os EUA. Outro problema é que uma nova variante perigosa do Coronavírus tinha surgido na China e já estava se espalhando por aquela região e isso reforçou o sentimento "Anti-China" ainda maior por parte de coreanos, japoneses, filipinos, indianos, tailandeses, indonésios, australianos, etc. Fora ainda que desde o começo do surgimento da Covid-19 a China estava sacaneando vários países como nunca, por meio de ameaças, imposições econômicas, tudo para conseguir sua hegemonia na região. Uma guerra em grande escala estava prestes a estourar lá!

Já na Europa não havia ameaças de tomada de territórios, mas estava passando por uma situação grave. Cada vez mais países estavam sendo tomados por partidos de extrema-direita. Não por meio de golpes e ataques, mas através das eleições, da própria democracia! É que por conta de várias políticas progressistas em vários países as coisas acabaram ainda piores para os nativos europeus. Na maioria daqueles países a população islâmica estava crescendo rapidamente em grande parte por causa de programas assistencialistas de governo. Casos de violência aumentaram exponencialmente desde 2020, como muçulmanos estuprando jovens mulheres alemãs, francesas, suecas, inglesas, espanholas, portuguesas, etc, além de mais casos de violência quase sempre tendo como culpados os muçulmanos. O que aconteceu em Paris já estava acontecendo em várias cidades e capitais nos demais países... sujeira por toda parte, multidões dormindo nas ruas, mais casos de violência e caos... Os europeus estavam se cansando daquilo tudo! A população nativa europeia decidiu que era hora de abandonar o progressivismo e voltar aos tempos em que aqueles países eram soberanos e fortes. O fascismo estava ressurgindo à tona na Europa junto com a ocorrência de várias guerras civis.

No próximo post principal será a segunda parte da Terceira Guerra Mundial, a Grande Guerra Santa!

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Terceira Guerra Mundial - Parte 2 (A Grande Guerra Santa):

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O mapa mostra os países envolvidos na Guerra Santa. Azul: Israel e aliados. Vermelho: Inimigos de Israel. Amarelo: Rivais de Israel mas que ficarão fora do conflito direto. Verde: Países fora do conflito.

Já estava tudo pronto para a guerra no Oriente Médio estourar de vez. Ela já tinha começado com a explosão de Gaza (ou com as ameaças feitas contra Israel), mas ainda faltaria algo, um estopim necessário, para dar início à guerra. Que estopim era esse? Toda grande guerra tem algum estopim que a justifique, como a Primeira Guerra Mundial em que o arquiduque do Império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, e sua esposa, Sophie, foram assassinados, além de algum outro motivo, como a insatisfação da Alemanha com relação à configuração das colônias africanas entre os principais países europeus. Na Segunda Guerra Mundial teve como causa as invasões feitas pelos alemães nazistas aos países vizinhos como a Polônia e Checoslováquia assim como o ataque do Japão contra Pearl Harbor. No caso da Terceira Guerra Mundial, além da detonação de Gaza, um dos navios de carga que carregava milhares de refugiados israelenses foi abatido por um submarino egípcio e não tardou muito para que isso fosse descoberto. A guerra já estava declarada! Os tambores do apocalipse já estavam tocando. Esse cenário de guerra lembrou os cristãos a respeito de uma guerra que ocorreria no Oriente Médio e que era o soar do fim dos tempos, o que atiçou ainda mais a fé de diversos evangélicos por todo o mundo.

Várias igrejas evangélicas mundo afora já estavam defendendo os israelitas, os "escolhidos de Deus" contra os "bárbaros" islâmicos. Já outras igrejas achavam que os próprios israelitas estavam vivendo aquela guerra porque os judeus tinham abandonado Jeová através de políticas mundanas, lascívia, usura, degeneração, entre outras coisas, e que eles estariam enfrentando a fúria de Deus. As igrejas começaram a dividir suas opiniões acerca do merecimento de Israel, mas nem por isso deixaram de achar que o mundo estava perto do fim por causa disso. E desta vez havia um risco maior do mundo "acabar" por causa das ogivas nucleares. Ah, e sim, elas ainda vão ser bastante usadas, mais até do que todos os testes feitos no período da Guerra Fria até a atualidade! Várias ogivas que estavam apodrecendo em seus arsenais finalmente seriam usadas para o que foram projetadas, para detonar cidades de países inimigos. O mundo inteiro só estava observando atônito como tudo aquilo iria começar e terminar. A sorte é que milhões de mães, crianças e rabinos já estavam seguros em Rondônia, mas milhões de muçulmanos também já tinham se refugiado para países mais distantes como os da Ásia Central e Irã. Então o conflito ficaria mais restrito aos militares e políticos que tinham que ficar no conflito.

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Ataques aéreos contra Israel, invasão do Hezbollah em Israel e as forças israelenses invadindo o Líbano.

Então a guerra foi assim... Os sírios começaram o ataque através de mísseis apontados para Haifa para locais aleatórios. A maioria dos mísseis do Iron Dome conseguiu destruir os mísseis inimigos, exceto um que atingiu a sede da Fé Baha'í e outro que atingiu uma sinagoga. Outras cidades do norte de Israel também foram atingidas. Cidades como Nazaré, Tiberíades, Acre, Nahariya, Kiryat Shmona e Afula foram atingidas em alguns pontos, mas ainda nada que resultasse numa tragédia. Os israelenses estavam mais preparados do que nunca para aguentar uma massiva onda de ataques! Ao mesmo tempo o Líbano também lançou mísseis para algumas destas cidades e também houve uma invasão de terroristas do Hezbollah através de túneis. Mas esses grupos foram rapidamente aniquilados através de tanques que esmagaram vários deles e uma artilharia de mísseis que explodiu vários corpos em pedaços. Aquele conflito foi uma completa carnificina, que nem naqueles jogos de FPS violentos! Como a maioria dos terroristas foram mortos, já não haviam mais quase membros do Hezbollah e esse grupo acabou sumindo com medo do poderio bélico israelense, que já estava mais do que evidente do que eles seriam capazes de fazer.

Israel começou o contra-ataque invadindo o sul do Líbano e sem muita dificuldade tomou várias cidades, matando sem dificuldade vários soldados daquele país, fora vários mísseis de bazucas antitanque que foram usados para atacar tanques e grandes grupos de soldados. Se inocentes tivessem que morrer, também morreriam se ficassem no caminho daquela força bélica. A maioria dos vizinhos árabes não teria a mínima chance contra aquela besta histérica armada até os dentes! Israel estava disposto a explodir cidades com bombas atômicas se fosse necessário, não tinha mais essa de discurso de paz, ONU, politicamente correto, tudo por causa dos radicais que tomaram o governo israelense. E porque desta vez não havia mais espaço para diálogo, não depois da detonação de Gaza que enfureceu todo o mundo árabe! Agora era na base do olho por olho e dente por dente e quem vencer tomará a maior parte do Oriente Médio para si como troféu. Não muito tempo depois todo o Líbano já tinha sido dominado pelos militares israelenses, onde Beirute foi a última resistência contra esta invasão massiva. A Turquia, agora fazendo fronteira com Israel, estava se armando até os dentes caso Israel desferisse ataques contra ela, mas Israel não atacaria um país que não o atacasse, como prometido.

Beirute foi uma das poucas capitais que não foi destruída por uma bomba atômica, mas os sobreviventes não teriam um bom futuro estando nas mãos de soldados e de um governo impiedosos. Os israelenses tinham planos em preservar Beirute porque seria uma futura importante capital de um novo estado israelense. O Líbano não tendo mais condições de enfrentar Israel teve que se render e a bandeira libanesa foi removida dos mastros e substituída pela israelense, assim como a maioria dos políticos libaneses foi executada e substituída por generais ou capitães israelenses. O Líbano agora deveria ser exclusivamente judeu e o islamismo proibido. A população conformada foi obrigada a mudar de religião à vista dos militares. Os que fingiam terem se tornado judeus e ainda escondiam a verdadeira fé eram muitos, mas não ousavam expor isso ou acabariam fuzilados. Israel não estava mesmo de brincadeira. O que aconteceu com o Líbano eventualmente irá acontecer também com todos os demais países que atacassem Israel! Mas mesmo assim isso não impediu que mais países partissem para o ataque. Pois agora Israel era visto como a maior ameaça da região, e não os países islâmicos. Os que ficaram fora da guerra continuariam fora até o fim ainda mais depois do que ocorreu com o Líbano.

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Ataque e invasão de Israel na Síria e o conflito épico no Egito.

A Síria, desesperada com medo da retaliação de Israel, tentou refazer as pazes mas não tinha como, depois do ataque massivo que fez nas cidades do norte israelense. A Síria foi o próximo alvo. Ao mesmo tempo em que Israel estava começando a invadir o território sírio e atacando várias cidades em retaliação, o Egito aproveitou que Israel estava se focando mais no norte do país e começou o ataque com toda a força. Mas o que eles não esperavam é que Israel também estava armado até os dentes na sua parte mais ao sul. O conflito foi bem intenso, muitos soldados em campo e várias explosões no céu e na terra na região do Sinai, assim como já tinham vários navios em ataque. O exército egípcio era bem mais forte que o libanês, então Israel teve muito mais dificuldade em enfrentar o Egito. Apesar da Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos, Sudão, Eritréia e Somália terem ficado fora do conflito, estes países resolveram ajudar o Egito com armamento pesado e suprimentos, o que aumentou ainda mais a resistência egípcia, assim como fizeram os que ficaram fora do conflito na Península da Arábia. Israel queria evitar desperdiçar suas ogivas nucleares pois sabia que iria precisar usar para enfrentar certos países ainda mais perigosos, junto com seu imenso suprimento de mísseis antiaéreos.

Em seguida a Jordânia, Arábia e Iraque já estavam começando os ataques simultâneos à distância e de invasão.

Israel agora estava enfrentando vários inimigos por todos os lados ao mesmo tempo, exceto a Turquia que preferiu ficar de fora, pois sabia o tremendo risco que estaria a enfrentar e certamente não teria muita chance. Todos os países ao redor de Israel exceto a Turquia estavam atacando ao mesmo tempo, mas Israel já tinha se preparado para isso há muito tempo... É que Israel não só contava com soldados, mas já dispunha de drones capazes de atacar inimigos identificados de forma automática. Ou seja, os israelenses também já tinham robôs automatizados capazes de ajudá-los em tal situação. Os drones em si não eram armados, mas eles estavam remotamente conectados com vários disparadores de mísseis em locais estratégicos. O drone, uma vez identificando um alvo, trancava a mira naquele alvo e enviava um sinal para disparar um míssil teleguiado contra tal alvo. Aliás, foi isso o que facilitou muito a invasão israelense no Líbano e os libaneses nem sabiam que Israel detinha tal tecnologia, pois até então essa tecnologia era confidencial. A Síria além do Egito também conseguiu resistir por mais tempo, pois também já tinha se preparado para uma eventual guerra contra Israel. Já a Jordânia não teve tanta sorte, pois até então era aliada daquele país e seu exército era mais fraco.

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Os drones automáticos conectados a aparelhos de mísseis antiaéreos e aeronaves de ponta eram alguns dos "brinquedos de guerra" mais sofisticados de Israel.

Como a Jordânia não foi um alvo difícil de invasão e tomada, Israel não precisou ficar detonando cidades, apesar de ter causado muita destruição no caminho. Todos aqueles drones facilitaram muito Israel, pois não tinha soldados o suficiente para tantas frentes de guerra simultâneas e para sair invadindo grandes territórios! Israel aproveitou a saiu matando comunidades inteiras de refugiados palestinos que achavam que estavam seguros no país vizinho. Com tais ataques, praticamente já não existiram mais palestinos para ficar reclamando território. Apesar dos massivos ataques do Egito, Jordânia e Arábia, as cidades que ficavam no meio e no sul de Israel estavam bastante seguras, tanto porque os israelenses já tinham invadido parte do território daqueles países como o Iron Dome ainda estava perfeitamente funcional e ainda havia muita produção de mísseis antiaéreos. Apesar disso vários mísseis chegaram a serem disparados contra Beersheba, Dimona, Hebron, Ashkelon, Ashdod, Kiryat Gat, Eilat, Yotvata, Mitzpe Ramon, Bethlehem, Ramla, Tel Aviv, Hertzliya, Netanya e Hadera. Poucos chegaram a atingir tais cidades, pela maneira como a tecnologia na região estava mais ativa do que nunca antes na história do país!

Os EUA ainda estavam enviando armamento e suprimento por meio de submarinos, para não chamarem a atenção da Rússia e China.

Não muito tempo depois metade da Jordânia já tinha sido invadida e israelizada. Israel só não foi mais além porque a situação com a Síria estava tensa, assim como o Iraque e Arábia estavam enviando suas tropas para ajudar os jordânios e sírios. Por vários dias houve certa fadiga por parte dos israelenses e por parte dos seus rivais vizinhos e aos poucos os ataques foram diminuindo. É que os islâmicos estavam entendendo que aqueles ataques do jeito como estavam fazendo não estavam surgindo efeito e estavam começando a ficar sem munição. Os islâmicos precisavam bolar um plano bem inteligente para conseguir penetrar a defesa israelense que era massiva. Israel tinha uma espécie de muralha invisível ao seu redor, o Iron Dome e inúmeras tropas com tecnologia de ponta, além de inúmeros jatos que ficavam voando o tempo inteiro em várias partes. Os líderes islâmicos mais uma vez se reuniram e um estrategista iraniano teve uma excelente ideia... Ao invés de atacarem Israel com mísseis reais, deveriam atacar com mísseis falsos fabricados com material barato e sem explosivos. A ideia era fazer o ataque numa madrugada com tais falsos mísseis sendo lançados o tempo inteiro por todos os lados, pelo Egito, Arábia, Jordânia e Síria.

Para o plano dar certo, teria que ter uma quantidade massiva destes falsos mísseis disponíveis para o ataque, até que todo o estoque de mísseis antiaéreos israelenses acabasse. Aí quando o estoque acabasse, é que o sinal seria dado para que os verdadeiros mísseis fossem lançados. E desta vez não só mísseis como ogivas nucleares serem lançadas entre eles de surpresa, como se fossem mísseis comuns... Se esse plano desse certo, o estrago seria profundo e os israelenses, pelo menos por algumas horas, não teriam como poder revidar e os islâmicos poderiam atacar com força total usando suas tropas, navios e jatos. O auge da Guerra Santa estava para chegar! Foi bom milhões de mulheres, crianças e rabinos terem fugido, porque se estivessem ainda lá, a maioria acabaria morrendo. Seja pelos efeitos das bombas ou por uma crise de suprimentos. Somente Jerusalém deveria ser poupada por estes ataques porque era muito importante ao mundo islâmico. Explodir Jerusalém estava fora de questão! Mas isso acabaria sendo um tirinho no pé dos próprios islâmicos. Fora que a fuga em massa de não-militares para longe daquelas terras iria favorecer bastante a reserva de suprimentos de sobrevivência aos soldados nos bunkers. Os israelenses estavam preocupados com o aparente cessar fogo dos inimigos.

A inteligência de Israel por vários dias não teve como saber o que os inimigos estavam tramando. Tentaram até fazer espionagem e hackeamento mas de nada adiantou! É que desta vez os líderes islâmicos se reuniram de forma incomum. Não estavam se comunicando por computadores e nem se encontraram onde costumavam fazer, mas foram para dentro de uma caverna no Irã. Mesmo se os israelenses usassem satélites, não tinha como o sinal atravessar vários metros de terra no subsolo. E os líderes desta vez foram para o tal lugar indo por terra ou por submarino no caso do Egito (através de um que nem saiu do Egito, mas da Somália em direção ao Irã). A estratégia foi bem articulada de forma que nenhum espião do Mossad teria ideia em como ela foi tramada. A cada dia que passava antes do grande ataque, os israelenses ficavam cada vez mais ansiosos porque não tinham como saber a estratégia do inimigo e isso foi desestabilizando-os, tirando qualquer chance em terem um plano de contra-ataque prévio. Teriam que fazer no improviso! Os líderes dos países que estavam atacando Israel decidiram permanecer no Irã. Se perdessem a guerra, ficariam refugiados com suas famílias em segurança e com parte da fortuna, já que o Irã não faria confronto direto a Israel e então não seria atacado.

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O novo local de encontro dos líderes árabes... Um imenso bunker militar de luxo numa caverna subterrânea. Tinha até um restaurante chique e quartos para hóspedes, além de uma imensa sala de conferência.

O plano seria enviado através de mensageiros aos países aliados, por meio de mensagens criptografadas e em sites de camadas mais profundas da deep web. Os israelenses até poderiam imaginar que estivessem fazendo algo assim, mas não teriam nem como descriptografar a mensagem e muito menos em saberem qual site da deep web isso seria feito! A madrugada chegou e o sinal para lançar os mísseis falsos foi dado. Egito, Síria, Jordânia, Iraque e Arábia lançaram vários mísseis falsos ao mesmo tempo de todas as direções possíveis. Apesar do sistema Iron Dome ter se aperfeiçoado e se tornado automatizado, a quantidade destes "mísseis" foi tanta que os israelenses não tiveram tempo em poder identificar se os mísseis eram verdadeiros ou falsos e os próprios mísseis automatizados davam a entender que eram verdadeiros. A quantidade disparada foi tanta e estava sendo feita tão rápido que os israelenses estavam ficando preocupados em não conseguir repor a tempo o estoque que já estava prestes a acabar. Então o pior aconteceu... o estoque acabou em várias bases militares e os que estavam sendo manufaturados em fábricas no subterrâneo ainda estavam sendo montados e levaria um tempo. Israel agora estava sem munição pela primeira vez!!!

Foi a grande oportunidade! O sinal para o lançamento dos verdadeiros mísseis foi dado! Os soldados e generais israelenses ficaram aterrorizados com a quantidade massiva de mísseis que estavam a caminho do país! Nem mesmo os jatos teriam chance de destruir toda aquela quantidade! As principais cidades israelenses foram atingidas em cheio por todos aqueles mísseis! Os militares não tiveram outra saída a não ser permanecerem nos bunkers e esperar aquela onda de ataques acabar. Os que estavam na linha de frente nas fronteiras ao menos estes conseguiram segurar a invasão, já que ainda tinham munição e suprimentos de sobra, mas com dificuldade, porque desta vez os islâmicos partiram para cima com tudo! Agora era tudo ou nada! E então o pior do pior aconteceu, poucos minutos depois do grande ataque, as ogivas nucleares começaram a serem lançadas, uma para cada cidade principal, exceto Jerusalém. BOOOOOOOOOOM!!! A cidade que mais foi devastada foi Tel Aviv, antiga capital de Israel (já que anos antes Jerusalém se tonou a capital). Só para esta cidade foram lançadas 6 ogivas, representando os 6 milhões de judeus mortos pelos nazistas! Para a sorte dos israelenses, suas bases subterrâneas eram bem profundas e à prova de bombas atômicas!

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Imagens de cidades israelenses sendo atingidas em cheio na fatídica madrugada, os que ainda estavam mendigando pelas ruas correram desesperados procurando abrigo, exato momento da detonação de Tel Aviv!

A sorte é que estas bombas eram de hidrogênio e não de elementos radioativos. Significa que pouco tempo após a explosão os israelenses puderam sair dos bunkers. O primeiro-ministro ao saber de toda aquela destruição, de tão aterrorizado que estava, acabou ficando de joelhos e começou a chorar! Aquilo abalou de vez a sanidade dos israelenses que ainda estavam tentando planejar um contra-ataque. Eles temiam que mais bombas pudessem atingir aquelas cidades e tiveram que esperar, mas por sorte mais nenhuma foi lançada. É que todas elas foram lançadas simultaneamente e já não haviam mais delas. Aqueles mísseis que ainda estavam sendo lançados já estavam começando a diminuir e eventualmente o ataque parou. Mas ainda existia uma esperança! Em Jerusalém, única grande capital que foi poupada, haviam algumas bases subterrâneas e todas elas tinham vários mísseis nucleares que podiam serem lançados em até alguns milhares de quilômetros e de forma teleguiada. Israel ainda podia fazer uma última retaliação a todo aquele ataque covarde! Começaram a organizar rapidamente um plano de contra-ataque. A essa altura o estoque de mísseis antiaéreos já estava sendo reposto e agora mais do que nunca estavam preparados para outro massivo ataque aéreo.

Agora a situação se voltou a favor de Israel! Os israelenses agora mais ferozes do que nunca resolveram acabar de uma vez com a guerra na região, lançando mísseis atômicos em todas as capitais e grandes cidades dos países inimigos, exceto as do Líbano e algumas na Síria, Jordânia e Península do Sinai que já tinham sido tomadas. Pouco tempo depois, vários mísseis nucleares, em todas as bases ainda operacionais pelo país, foram lançados para as grandes cidades inimigas e a destruição foi tamanha que os islâmicos não tinham nem mais munição e nem mais ânimo para continuar e tiveram que se render. Cidades como Damasco, Aleppo, Baghdad, Mosul, Cairo, Alexandria, Medina e Riyadh foram completamente dizimadas, já que as bombas dos israelenses eram bem mais potentes que a do que os rivais lançaram contra Israel! Meca não foi atacada em respeito aos islâmicos em terem poupado Jerusalém, já que se trata de outra cidade sagrada. E também porque Israel não tinha interesse em tomar a região onde aquela cidade se encontrava. O próprio Irã e Paquistão, os maiores inimigos de Israel, não ousaram iniciar um ataque direto pois sabiam que teriam o mesmo destino dos países derrotados. Todo o mundo islâmico teve que reconhecer a derrota! Israel venceu a guerra!

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Detonação de Cairo, detonação de Damasco, israelenses e judeus pelo mundo comemorando a vitória de Israel, imagem de uma cidade israelense devastada.

Mas como as ogivas atingiram as cidades inimigas, se os países vizinhos ainda tinham sua própria força aérea e defesa terrestre disponível? Elas não foram lançadas sozinhas... Junto a elas haviam aeronaves israelenses de ponta e outras próximas que carregavam mísseis antiaéreos para protegê-las. Foi um ataque bastante arriscado e que acabou custando a vida de alguns pilotos. Pelo menos todos eles conseguiram cumprir com a missão, a de detonar as cidades dos países inimigos. Foi tudo muito rápido! As naves de ataque protegiam os mísseis com as ogivas teleguiadas a seus alvos enquanto as que carregavam mísseis antiaéreos protegiam as de ataque atacando os mísseis lançados pelas aeronaves inimigas assim como os lançados pelas defesas antiaéreas terrestres. Aquele plano de contra-ataque foi uma verdadeira engenhosidade de tática militar aérea! Os países rivais não imaginariam que Israel ainda teria qualquer força de contra-atacar e por conta desta prepotência não se prepararam para aquele contra-ataque, o que levou à vitória dos israelenses. Uma das coisas que fez isso dar certo foi que os mísseis com as ogivas nucleares estavam revestidos de um material que impedia que os mísseis antiaéreos pudessem detectá-los. Além disso tal míssil estava mais acima das aeronaves que os acompanhavam.

Outra tática era a de fazer os países inimigos acharem que estariam sendo somente atacados por aeronaves sem suspeitar que elas acompanhavam mísseis nucleares invisíveis a radar acima... E outra coisa importante, estas aeronaves não estavam na superfície, mas todas elas guardadas em bases subterrâneas para algum trunfo necessário, junto com as ogivas e vários mísseis de longo alcance. Então apesar de todas aquelas explosões, aquilo em nada afetou aquelas naves e portanto Israel ainda tinha plenos recursos para um contra-ataque violento e final. E claro, estas aeronaves estavam indo em direção aos alvos junto com os mísseis durante uma madrugada. Cada grupo de aeronaves indo em direção a um país ou cidade diferente e tudo aquilo feito simultaneamente. As próprias aeronaves especiais baseadas em tecnologia americana também eram anti-radar, então mal podiam serem detectadas, ainda mais durante a madrugada em elevadas altitudes e junto com a prepotência dos islâmicos em terem achado que estariam praticamente vitoriosos depois daquela jogada de mestre deles... O que fez com que todos os ataques fossem de surpresa, o que claro aumentou ainda mais as chances de sucesso do contra-ataque final. Aquilo foi tudo ou nada para Israel!

Quando todo o mundo islâmico anunciou a derrota, os israelenses pelo mundo comemoraram, mas logo em seguida o ânimo acabou pois Israel teria que ser reconstruído praticamente do zero!

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Conselho que criou o Tratado de Jerusalém (superior), nova bandeira de Israel (inferior), novo mapa de Israel (esquerda). No mapa, a área em azul é o novo estado de Israel. As duas verdes, Curdistão e Arábia, são zonas neutras criadas para manter Israel afastado do Irã e demais países da Península Arábica. Em amarelo são os países que mais tiveram que pagar pelos danos e custo com guerra e em vermelho os que tiveram que pagar menos.

Dias depois do fim da guerra na região, Israel submeteu os países derrotados diretamente envolvidos na guerra por meio do Tratado de Jerusalém, em que Israel aumentou bastante seu território, incluindo toda a Península do Sinai e o Canal de Suez, todo o Líbano, toda a Jordânia, metade da Síria, a maior parte do Iraque até o Golfo Pérsico e toda a parte norte da Arábia Saudita. Entre a outra metade da Síria e do Iraque foi estabelecido o Curdistão. Os demais países que não participaram diretamente do conflito, mas que ainda chegaram a participar indiretamente abastecendo os rivais, tiveram que assinar um acordo de paz ou haveria uma nova guerra contra eles. Todos estes demais países incluindo o que restou dos derrotados tinham que pagar pelos danos causados a Israel, incluindo os gastos com a guerra. O Irã e Paquistão tiveram que aceitar calados pois temiam uma retaliação israelense mortal, pela maneira como souberam das destruições causadas pelas bombas! Os líderes políticos dos países derrotados tiveram que permanecer em segurança nos países não atacados. Por muito pouco a Rússia e China não tiveram que compensar os danos pois ajudaram o mundo islâmico de uma maneira bem silenciosa, sem chamar a atenção de Israel. Havia um grande porém nisso tudo...

Mesmo com a vitória, Israel já não era mais a mesma coisa, com toda aquela destruição sofrida, estava reduzido a cinzas exceto Jerusalém e pequenas cidades. Israel recomeçou a partir de Jerusalém!

Mesmo com as compensações pagas pelos islâmicos, as cidades destruídas levariam anos senão décadas para voltarem a serem como eram antes. Agora com a vitória daquele país, a população refugiada, mais do que nunca, tinha que retornar, não só para reconstruir o país como para poder consolidar os novos territórios anexados por Israel. O problema é que só 1/3 da população retornou e a maioria preferiu ficar em Rondônia, Mato Grosso e Zona Neutra! Israel agora com uma população ainda mais reduzida teve que tomar medidas drásticas para repovoar o país. As mulheres refugiadas que retornaram não mais podiam trabalhar e teriam que passar a vida dando luz a novos filhos, com recompensa do governo, assim como as mulheres militares também não poderiam mais ficar no exército e teriam que ter uma quantidade mínima de filhos para garantir o crescimento da população jovem. Agora o foco era fazer com que a população jovem se tornasse em maior número que a de adultos, como numa pirâmide, para em futuras gerações haver quantidade mais do que suficiente de futuros adultos que venham a colocar mais filhos no mundo, para aumentar ainda mais a população. Com o fim da guerra, o principal objetivo foi a reconstrução das cidades e o aumento da população do país.

O Curdistão foi criado para os muçulmanos que viviam nos territórios anexados se mudarem para lá, pois Israel agora era exclusivo para judeus ou para os que se convertessem ao judaísmo. O Curdistão se estenderia desde o lado oriental da Síria até próximo ao litoral do Golfo Pérsico. O que restou da Arábia Saudita se tornou outra zona neutra onde deveriam ficar os árabes, jordanos e parte dos iraquianos (a outra no Curdistão). O Kuwait por ter sido o país que mais ajudou os inimigos de Israel com abastecimento de petróleo foi obrigado a ser anexado e agora a maior parte das reservas de petróleo no Oriente Médio pertenciam a Israel, e não mais aos países islâmicos. Os Emirados Árabes Unidos foi esperto e propôs um acordo de aliança. Israel aceitou a proposta. Os demais países islâmicos não gostaram disso e viram aquilo como uma traição, mas foi graças aos EAU que Israel parou de fazer mais ameaças na região. Israel queria ter a certeza de que não existiria mais uma liga contra aquele país. A existência da Liga Árabe ou de qualquer outra de países islâmicos no intuito de se voltarem contra Israel estava proibida, sob pena de retaliação e embargo. Ela ainda continuou existindo mas agora clandestinamente, entre as cavernas do Irã, Paquistão e Afeganistão.

Uma nova aliança foi estabelecida com Israel na liderança na Península Arábica. Esta nova aliança envolvia somente os países da Península Arábica. O Iêmen, forte rival de Israel, teve que aceitar a aliança, ou...

O Domo da Rocha, a mais importante mesquita de Jerusalém, como todas as demais no novo território, foi destruído e no lugar dele já estava sendo construído o Terceiro Templo como retaliação e isso fazia parte do tratado. Os israelenses queriam o aumento da população vinda de mães judias das etnias sefardita e asquenaze. Só judeus ou descendentes de mães judias poderiam imigrar para Israel. Feminismo, multiculturalismo e outras políticas progressistas não eram mais aceitas naquele país sob pena de prisão. O marxismo foi proibido também! A única coisa permitida com relação ao marxismo em Israel foram os kibutz já que aquilo era uma tradição de lá e que ajudou na causa sionista antes de Israel ter sido criado. A bandeira de Israel mudou! Uma estrela de Davi modificada e vermelha, que significava os bravos israelenses mortos na guerra. As faixas vermelhas ao redor além de fazerem alusão a um novo regime de mão de ferro representam o sangue derramado dos inimigos na guerra! E o fundo negro significa um permanente estado de luto de um país que necessitaria ser reconstruído praticamente do zero. Afinal de contas, Israel não tinha mais aquele espírito de antes e agora se tornara uma ditadura fascista, não mais um país democrático...

Onde as leis do sionismo religioso agora eram absolutas. Os cristãos poderiam continuar sendo cristãos desde que ficassem quietos. Agora somente judeus poderiam entrar em Jerusalém!

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À esquerda o processo de demolição do Domo da Rocha numa noite. À direita o Terceiro Templo Judeu finalmente concretizado conforme as profecias.

Muita coisa mudaria a partir de agora. Israel ainda que tenha vencido a guerra se tornou uma terra devastada a ser reconstruída e não era mais tão vista como uma terra santa, não depois de tamanha destruição! Cada vez mais os rabinos escolheram Rondônia como a nova terra santa dos judeus e dali em diante a FNC reconheceu Rondônia como um novo estado judeu porém laico, por causa dos ex-brasileiros cristãos, indígenas, etc. A FNC tinha a intenção de Rondônia se tornar mais parecido com Israel não no aspecto da guerra, mas no aspecto do desenvolvimento social e econômico, o grande motivo da FNC ter permitido israelenses terem se refugiado para lá em primeiro lugar! Porém os rabinos que retornaram a Israel discordaram com essa nova interpretação dos rabinos que preferiram ficar no "Brasil". Para os rabinos que ficaram, Rondônia tinha tudo o que Israel não tinha e agora deixou de ter. Os que foram para Israel ainda se mantinham fiéis à crença de Israel ser a terra prometida à chegada do messias judeu, ainda mais agora com a grande vitória daquele país na região, ainda que tivesse que ser reconstruído. A partir daí o mundo judaico começou a se dividir a respeito da questão da "Terra Santa"! Dois novos países judeus, duas novas crenças e duas novas "terras santas".

Então fica aqui a história da Terceira Guerra Mundial no Oriente Médio. No próximo post principal, tratarei sobre a Terceira Guerra Mundial no resto da Ásia e na Oceania.

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Mensagem por nuker »

Terceira Guerra Mundial - Parte 3 (Ásia e América):

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Países envolvidos na guerra do oriente. Em vermelho o eixo Coréia do Norte-Rússia-China. Em laranja os países que ajudaram o eixo mas sem participar do combate. Em azul são os EUA e seus aliados em conflito com o eixo. Em amarelo são os países que ajudaram os aliados dos EUA mas sem participar do combate. Em marrom são os países que começaram neutros mas que depois entraram na guerra. Em verde são os países fora do conflito.

A guerra no Oriente Médio dourou pouco tempo desde o bombardeio de Gaza até a vitória de Israel. A guerra após Gaza começou no final de 2037 e terminou no início de 2038. Durou menos de 1 ano! Mas a guerra na Ásia se estenderia por mais tempo, de 2038 a 2040. O conflito no Extremo Oriente começou nas duas coreias. Na verdade as duas coreias nunca deixaram de estar em guerra, mas desta vez, por conta de uma mudança no governo da Coreia do Norte e reformas de governo, o supremo líder decidiu que aquele estado de conflito já tinha prejudicado o suficiente seu país e que era hora de pôr um fim nisso. Os líderes da Coreia do Norte junto com os Rússia e da China já tinham bolado um plano de ataque e defesa caso os EUA se envolvessem na guerra. E foi justamente o que aconteceu! A Coreia do Norte planejou um massivo ataque surpresa contra a região fronteiriça do vizinho rival do sul. A China e Rússia já tinham posicionado seus navios e jatos na região do Pacífico Norte e no Ártico. A Rússia agora estava mais recuperada de um problema interno que tinha passado no início do conflito de Israel e podia se focar na guerra. A Rússia e a China não iriam de imediato atacar a Coreia do Sul, pois estavam se armando contra os EUA, Japão e outros aliados do país alvo.

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As duas imagens da esquerda mostram a revolta dos japoneses contra as más influências dos coreanos. As duas imagens centrais mostram uma revolta dos coreanos contra as políticas japonesas. As duas imagens da direita mostram o crescimento de um pequeno movimento ultranacionalista japonês (Uyoku Dantai) que mais tarde na guerra receberá mais atenção e no futuro será aceito pela maioria da população japonesa.

No caso do Japão, este país preferiu se manter isolado em caso de guerra na região e se manteve assim por muito tempo. É que o Japão estava tendo umas desavenças com a Coreia do Sul, como em a população japonesa ter rejeitado a cultura pop daquele país que estava de alguma forma prejudicando a cultura japonesa assim como em segundo os japoneses aquilo estar afetando negativamente a conduta dos mais jovens. E também porque o Japão apesar de ter se rearmado por conta de ameaças feitas pela China no passado, o governo japonês tinha uma agenda de isolacionismo. Isso aconteceu porque neste futuro próximo o Japão foi se tornando cada vez mais conservador e migrou de uma tendência de americanismo para uma de restauração da própria cultura japonesa original, de forma a combater a cultura otaku que tinha praticamente dominado o país num passado recente. Aquela cultura otaku deu "certo" por um tempo no sentido de trazer desenvolvimento econômico ao país, mas grande parte do povo e das autoridades perceberam que aquelas tendências estavam em vários aspectos afetando a conduta das pessoas. O Japão estava lentamente voltando às suas raízes de antes da americanização daquele país.

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À esquerda, mapa das duas coreias e o esquema de invasão dos norte coreanos. As tropas sul coreanas estavam bem preparadas para o combate em solo e aéreo na fronteira, mas nota-se como as tropas sul coreanas estão mais dispersas e em menor número na parte leste da zona desmilitarizada, já que esta região é bem mais montanhosa. Como o terreno é montanhoso, se a invasão fosse feita na superfície, ela seria bem mais difícil ou até ineficiente, mas como foi em tuneis bem elaborados por anos a fio, isso ficou viável! No centro temos o mapa das cidades da Coreia do Sul. As partes marcadas em "X" são as em que os norte coreanos invadiram a superfície pelo subsolo. Vermelho é Seoul e azul é Busan. As partes em amarelo são as em que os norte coreanos conseguiram invadir e as em verde as em que os sul coreanos conseguiram manter até os chineses virem a derrotarem de vez a Coreia do Sul! À direita está o mapa da Coreia do Sul com suas principais cidades e estradas.

A Coreia do Sul sem ter tido acesso aos planos do Eixo Asiático (Rússia, China e Coreia do Norte), foi atacada não muito depois do término da guerra no Oriente Médio. Começou em Janeiro de 2038. O ataque foi bem mais massivo do que os sul coreanos esperavam. Mas havia um elemento surpresa que os pegaram desprevenidos... Os norte coreanos tinham cavado vários tuneis bem abaixo do solo numa região bastante montanhosa por anos até chegar abaixo em algumas das cidades mais ao norte da Coreia do Sul! Eram vários tuneis que se interconectavam e em algumas partes tinham bases subterrâneas onde ficavam suprimentos e onde seriam feitos os planos de ataque dentro dos tuneis. Nestas bases subterrâneas também haviam tuneis de ventilação que chegavam até a superfície. Aquilo tudo tinha sido feito por anos bem debaixo do nariz dos inimigos sulistas sem eles saberem! Grande parte do dinheiro estatal foi investido nesta guerra... Ao mesmo tempo em que os mísseis foram lançados, os soldados norte coreanos também invadiram por aqueles tuneis até chegarem em vários becos nas cidades próximas das fronteiras. Os soldados sul coreanos estavam armados até os dentes na fronteira, mas somente acima do solo. No subsolo, nenhuma patrulha, exceto a inimiga!

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À esquerda um dos vários tuneis usados pela invasão norte coreana. No meio, momento da invasão numa cidade sul coreana. À direita, as forças de defesa e ataque da Coreia do Sul.

A inteligência sul coreana estava totalmente focada em usar a defesa antiaérea na superfície (e porque a Coreia do Norte já estava fazendo ameaças desse tipo há tempos) que esta não levou em conta a possibilidade de uma invasão subterrânea, o que parecia improvável visto o atraso daquele país inimigo, fora a quantidade de minas enterradas na parte desmilitarizada. Mas o improvável aconteceu e através de vários becos em todas as cidades fronteiriças, inúmeros soldados já estavam invadindo as ruas e tomando conta de vários estabelecimentos, inclusive estabelecimentos policiais e prédios de governo! Aquela rápida invasão deixou o exército sul coreano atônito e desesperado, não estava preparado para aquilo! Mas por sorte a maior parte do exército sul coreano ainda estava mais para dentro do país, então foi possível ser criada uma resistência de invasão, mas ainda assim várias cidades foram invadidas e cada vez mais essa invasão foi em direção ao sul do país, em direção a Busan, uma das principais cidades sul coreanas. A invasão ocorreu em menor número nos arredores de Seoul por questão estratégica, ao invés disso preferiu fazer a invasão em cidades que seriam menos protegidas. A Coréia do Sul estava em apuros e necessitava de uma ajuda externa, dos EUA, claro!

Em Desbrasil os norte coreanos foram mais espertos e invadiram regiões que eles sabiam que os sul coreanos achavam menos prováveis de serem invadidas, ainda mais pelo subsolo! Outro fato é que apesar dos sul coreanos saberem da existência de alguns tuneis, a maioria descoberta até então ia em direção a Seoul, e não nas outras partes "menos importantes", onde foi o foco da invasão. Os norte coreanos sabiam que seria praticamente impossível uma invasão frontal feita na superfície, mesmo nas partes desmilitarizadas que eventualmente acabariam sendo protegidas. O intuito da invasão norte coreana por tuneis em partes menos essenciais da Coreia do Sul era a de se a invasão fosse bem-sucedida, em aos poucos Seoul e a parte da Coreia do Sul voltada para a China ser cercada e isso faria ainda mais sentido se Busan fosse tomada, pois não seria muito difícil tomar o resto da parte ocidental do país. O pior para os sul coreanos é que os EUA desta vez não teriam força para ajudar de início, já que a China e a Rússia estavam na linha de frente caso os americanos intervissem pelo Pacífico. Os EUA tinha duas escolhas... Ou abandonar um aliado para evitar um conflito maior ou ficar do lado do aliado para manter sua presença na Ásia mas por outro lado teria que se arriscar num confronto épico!

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À esquerda, inúmeros soldados norte coreanos em marcha rumo a Busan. No centro, conflito nos arredores de Busan. À direita, detonação de um prédio em Busan.

Os EUA não é um tipo de país que se acovardaria quando se trata de defender suas alianças e interesses numa região do planeta e se não fizesse nada iria ter a sua reputação prejudicada como perderia sua influência no Extremo Oriente, o que daria ainda mais poder tanto para a China quanto para a Rússia, seus concorrentes. A resposta foi clara, os EUA teriam que enfrentar a Rússia e a China para evitar que regimes rivais tivessem sucesso, além de para proteger outros aliados como o Japão e a Índia. Os EUA começaram a bolar planos para atacar aqueles jatos e navios chineses e russos. Também estavam começando a preparar ataques nucleares se fosse necessário. Além disso o governo já estava preparando bunkers públicos no caso de um conflito nuclear. Muitos milionários já tinham seus próprios bunkers, mas também era necessário para o povo. Não haveria espaço para todos então ainda no início da guerra muitas pessoas que moravam na costa oeste americana tiveram que se mudar ou se abrigar mais para o interior do país, ou mesmo para a costa leste. Pois neste cenário não ocorrerá uma guerra nuclear no interior e leste americano. Ocorreram muitas migrações pelo país neste período! Mas isso após o fim da guerra causaria grandes problemas econômicos a vários estados.

Assim como na Segunda Guerra Mundial, nesta o palco principal da guerra americana será no Oceano Pacífico. Mas ao invés de contra os japoneses, contra os russos e chineses, além de contra os norte coreanos. A guerra entre as grandes potências começou sem uso de armamento nuclear. O mundo queria evitar um estrago ainda maior que o do Oriente Médio. Uma guerra nuclear regional tinha acabado de terminar e estava fresca na memória... do mundo inteiro! Os EUA com seus porta-aviões e contratorpedeiros fizeram uma aproximação amigável no litoral sul coreano, mas foram impedidos pelos navios e jatos dos rivais. Mesmo sem os americanos chegarem a atacar, eles foram brutalmente atacados sem dó. Os EUA estava testando a reação de seus rivais... e ela não foi nada amigável, foi selvagem e estava bastante claro que a única solução dos EUA era partir para um confronto total! O governo americano logo anunciou embargo contra a China e a Rússia e os outros fizeram o mesmo. Vários descendentes de chineses começaram a serem perseguidos pelo povo americano! E pior que como grande parte da população que morava na costa oeste americana migrou para outras terras, se os chineses vencessem eles poderiam transformar a costa oeste americana num país fantoche da China!

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À esquerda o general americano Duke Nukem dando seu discurso de posse. No centro, momento em que um porta-avião americano foi atacado. À direta, programa emergencial de proteção populacional em bunkers.

Faltou dizer que nesta época os EUA estava sob um estado de exceção militarizado, similar ao que ocorreu no Brasil em 1964 mas desta vez causado pelos próprios americanos em seu próprio país. Antes de 2038 Duckey Donald chegou a se reeleger mais uma vez, depois sua filha Levanka Donald mas depois vieram outros progressistas ineficientes e lacradores como Osama Obama e Hilarya Clytores. Um terceiro progressista mais moderado chegou a ser eleito, mas por causa da previsão de guerra iminente no Oriente Médio ele foi deposto por ter declarado que ficaria ao lado dos inimigos de Israel mas o Deep State tratou logo de dar um golpe de estado! No lugar deste progressista que ameaçaria a presença dos EUA no Oriente Médio outro foi colocado, chamado Duke Nukem. Duke Nukem foi um general altamente patriota que representou os EUA em conflitos anteriores pelo mundo e que estava do lado de Israel e que queria garantir a presença americana no Oriente Médio. Duke Nukem foi o único representante durante o período de exceção americano que durou até o fim da terceira guerra mundial. Foi tanto aclamado por muitos americanos como foi bastante odiado por muitos outros americanos. Mas a ameaça russo-chinesa falou mais alto e durante esse período o país acabou se unindo!

No caso de Taiwan, em nossa linha do tempo há quem acredite que Taiwan seja a causa de uma eventual guerra mundial. É assim... Taiwan tem uma aliança não oficial com os EUA, significa que mesmo que Taiwan não tenha uma aliança formal, ainda é do interesse dos EUA através de Taiwan ter um certo controle naquela região do mar chinês. Se os EUA ficasse com medo e resolvesse não enviar tropas para Taiwan e deixá-lo à mercê da China, a chance em haver uma grande guerra na região é menor. Caso contrário, é plausível que os EUA acabe em guerra e isso certamente acabe envolvendo seus aliados. No caso da Coreia do Sul, esta já tem uma aliança formal com os EUA e se fosse atacada por qualquer rival americano, os EUA teria que participar assim como demais aliados. Em Desbrasil ela foi atacada pela Coreia do Norte com o aval da China e da Rússia. Os EUA foi o único país com poderio militar suficiente para enfrentar tais países de frente, enquanto de todos os demais aliados da Coreia do Sul somente o Canadá teve alguma participação, mas indireta, apenas dando suporte de armamento, suprimento para as tropas e frotas americanas e voluntários de guerra. Canadá e a maioria dos aliados dos EUA não participaram ativamente no combate pois não tinham condições de enfrentar a China e a Rússia.

Com o não envolvimento direto do Canadá em combate, os russos não teriam como atacar o coração dos EUA pois seus mísseis e jatos não podiam passar pelo espaço aéreo canadense. Foi até bom tratar sobre a participação indireta dos aliados dos EUA. Porquê os aliados dos americanos não se envolveram diretamente no combate? Na maioria dos filmes de Hollywood se dá a ideia de que se há algo envolvendo os EUA numa guerra nuclear, todos os demais países aliados dos EUA que tenham bombas atômicas também vão começar disparando tais contra tudo e todos, mas no mundo real é improvável que isso ocorra de tal forma, a não ser se tais aliados fossem também atacados por rivais dos EUA, se por exemplo, a Rússia bombardeasse a França ou a Alemanha. Caso o conflito esteja restrito entre EUA e algum aliado, é provável que os demais acabem preferindo não sair enviando tropas, exceto voluntários e prefiram uma participação mais indireta como em vender armamentos e suprimentos de guerra. Se envolver em combate seria se estes outros também fossem diretamente ameaçados. Em Desbrasil a maioria dos aliados dos EUA só enviou voluntários, armamentos e suprimentos porque não tinham condições para enfrentar a Rússia e a China.

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Mapa do ártico. As áreas em vermelho são os espaços aéreos em que os mísseis e jatos do Eixo não poderiam passar. Amarelo é os EUA, o alvo. Verde são as áreas livres para o Eixo. Roxo são as áreas marítimas em que o Eixo pode trafegar sem ter problemas diplomáticos. Já as áreas laranjas são as em que o Eixo teria problemas diplomáticos se trafegassem por elas. O Eixo procurou evitar as áreas em vermelho e laranjas para evitar que inimigos pudessem criar uma coalisão mundial contra tal.

Voltando à guerra, o conflito no Pacífico e Ártico foi intenso, tanto pelo grande número de navios e aviões dos russos e chineses como além do grande número de navios e aviões americanos, os americanos ainda tinham uma vantagem não numérica, mas tecnológica. Tanto os EUA quanto o Eixo queriam evitar ao máximo o uso de bombas atômicas, mas isso estava logo para mudar, quando a China acabou incendiando a ira da Índia num conflito local e a Índia começou a fazer ataques massivos contra a China na região do Tibet e como a Índia se tornara uma nova aliada dos EUA contra a ameaça chinesa, os EUA agora tinham mais um aliado para proteger. Mas a guerra no Pacífico estava demasiada intensa e não tinha como os EUA gastar navios e aviões para ajudar a Índia, mas ao menos pôde ajudar através de vender ogivas nucleares para a Índia por meio de vários submarinos que navegavam bem distante da China, fazendo uma volta através do sul da Austrália e daí em direção à Índia. Haviam grupos de tibetanos que lutavam contra a hegemonia chinesa e estes grupos se aliaram à Índia. Por mais que o exército chinês fosse imenso, tem a questão da logística que não era tão boa assim para sustentar duas ou mais linhas de frente de guerra em regiões totalmente opostas!

O ataque da Índia na guerra fez com que vários países no sudeste asiático (Tigres Asiáticos) tivessem que escolher um lado, pois eventualmente a guerra se estenderia para esta região asiática! Um país ficou do lado da Índia (Tailândia) e outros ficaram do lado da China (Laos, Camboja, Myanmar e Vietnam). Depois outros como Nepal, Bangladesh, Paquistão e Tajiquistão ficaram ao lado da China enquanto que Butão, Quirguistão e Mongólia ficaram ao lado da Índia. A guerra nestes países ficou mais restrita entre eles do que entre eles e a China ou a Índia, com algumas exceções. Paquistão, Bangladesh, Tajiquistão e Nepal guerrearam contra a Índia com certo apoio da China, enquanto Myanmar, Tailândia, Camboja, Laos e Vietnam só guerrearam entre eles sem ou com pouca intervenção chinesa, pois os chineses estavam passando por um sério problema de logística e não tinham estrutura para que todo o seu exército participasse destas outras guerras regionais, claro, por conta da massiva guerra acontecendo mais ao norte e leste do país. Já Quirguistão e Mongólia só guerrearam contra a China quando esta já estava mais enfraquecida no final da guerra, pois sabiam que não teriam chance com uma China ainda forte, mesmo com problemas de logística. A Tailândia teve amplo suporte da Índia.

Já Malásia, Indonésia e Brunei preferiram ficar de fora do conflito pois neste cenário ficaram do lado dos EUA, apenas dando suporte, já que a China tinha feito ameaças indiretas a tais no passado. Por outro lado, Filipinas e Taiwan apesar de não poderem ajudar a Coréia do Sul ao menos estavam ainda conseguindo resistir às investidas chinesas na região, com a ajuda dos EUA, claro! Enquanto isso o Japão ainda ficou de fora por um tempo. O primeiro ataque de ogiva nuclear neste cenário foi da China contra uma região ao norte da Índia. A Índia, a essa altura bem melhor armada do que em nossa atualidade, lançou algumas bombas atômicas contra a China no Tibet e como por prevenção lançou bombas atômicas nas principais cidades do Paquistão, Nepal e Myanmar. Logo após isso o Tajiquistão ficou de fora da guerra e declarou rendição, assim como todos os atingidos pela Índia exceto a China. Todos os países no sudeste asiático que estavam do lado da China tiveram seus territórios anexados pelos países do lado da Índia. Paquistão, Tajiquistão, Bangladesh, Nepal e metade de Myanmar foram anexados pela Índia. Butão aceitou ser anexado pela Índia desde que se mantivesse como um território autônomo e o acordo foi feito, para caso viesse a ter problemas com os tibetanos.

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Conflito na borda da Índia com a China, preparação de tropas, ataques intensos, detonação de base militar chinesa.

Como a capital do Afeganistão foi também atingida, já que fica na fronteira com a do Paquistão, o Afeganistão... não pôde fazer nada e ficou por isso mesmo! O Irã, principal parceiro do Paquistão e Afeganistão, não pôde fazer nada porque ainda estava em choque com o que aconteceu com seus aliados islâmicos no Oriente Médio e desde então preferiu adotar o isolacionismo. O Irã temia que se atacasse a Índia, que Israel poderia decidir atacá-lo por vê-lo como uma ameaça novamente e o Irã agora temia ser visto como uma ameaça por Israel que dominou a península arábica inteira... sem chance!!! A China após ser bombardeada em várias partes estratégicas pelas ogivas indianas perdeu a maior parte de sua força estratégica e praticamente já tinha perdido na região. Manter o Tibete como parte da China já era um caso perdido! O Tibete foi praticamente liberado e mais alguns estados chineses continuariam sendo invadidos, como Xinjiang, Qinghai e Yunnan. A China estava sendo invadida na região mais improvável, pois os chineses acreditavam que se ocorresse uma invasão que ela começaria na costa leste. A Índia pegou a China desprevenida por meio de sua estratégia... atomicamente selvagem! Apesar das invasões no sul chinês, ainda haviam tropas suficientes para conter a invasão.

Mas... o que aconteceu neste período nas duas coreias? Simples... a China decidiu que era hora de acabar logo com o conflito na região e ajudou os norte coreanos com força total, o que fez com que a Coreia do Norte tivesse vitória na região, mas esta vitória ainda não era definitiva, pois ainda havia o conflito entre as grandes potências. E o Japão ainda era uma grande incógnita. O Japão só iria participar do conflito caso fosse atingido em seu território e caso isso causasse um estrago considerável. Aí o Japão teria que escolher um lado, dependendo de quem o atacasse. Pois bem, o Japão acabou sendo atacado "sem querer" várias vezes por "mísseis perdidos" em conflitos no Pacífico e esses mísseis acabaram atingindo algumas cidades costeiras. A grande maioria destes mísseis eram de chineses e russos, apesar de alguns poucos terem sido dos americanos. Como o Japão já tinha aliança com os EUA, resolveram passar o pano para tal país e entrou para o time dos aliados contra o eixo. E... pois bem... o Japão tinha desenvolvido secretamente várias ogivas nucleares e mísseis de longo alcance em ilhas remotas. Os EUA sabia que o Japão estava desenvolvendo tais ogivas, mas com a iminente guerra no oriente próxima a se iniciar e por ameaças prévias da China contra o país, os EUA não interferiram!

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Exemplo de ataque "sem querer" na costa japonesa. Bombeiros socorrendo soterrados após o ataque "acidental". Protestos em massa a favor da participação do Japão contra o Eixo. Tropas japonesas em preparo.

Na costa oeste americana, grande parte da população já tinha ido embora por precaução e os que ficaram estavam em bunkers a essa altura. "Notícia urgente de última hora!!! Los Angeles, San Francisco, Portland e Seattle atingidas por bombas atômicas"!!! Não se sabe ainda quem foi o agressor! Sim, a costa oeste americana foi atingida por um ataque rápido e secreto não pela China ou pela Rússia, mas pelo mais improvável... a Coréia do Norte! E não foram somente as capitais da costa oeste, como várias bases militares também foram pegas de surpresa, pois acabaram detonadas por bombardeio atômico. A verdadeira origem destes bombardeios vieram de submarinos nucleares que a Coreia do Norte tinha desenvolvido secretamente com a ajuda da China e eram vários, caso os chineses necessitassem de um elemento surpresa numa eventual guerra contra os americanos! Os EUA apesar de terem atacado intensamente na linha de frente a Rússia e a China, ainda não cogitava o uso de armas nucleares na ocasião, mas a China foi mais feroz e ousada, junto com sua aliada. Mas como se os EUA tinham vários submarinos? É que a maior parte das frotas americanas estavam na linha de frente, mais próximas do conflito na Ásia, o que acabou abrindo espaço para ataques surpresas na costa oeste americana.

Os EUA tinham várias armas nucleares, mas como a maioria das bases militares foram detonadas na região oeste do país, aquilo afetou bastante a infraestrutura estratégica e de ataque americana. Significa que não tinha como atacar ativamente a partir da costa oeste e se fizesse isso por meio de outras regiões, como pelo Ártico, esta região estava bastante resguardada pelos jatos e navios russos e seria uma batalha complicada com eles, fora que os americanos ainda não sabiam qual país atacou a costa oeste, se foi a Rússia, a China ou a Coréia do Norte! Não podiam sair atacando mísseis atômicos sem saber quem agrediu primeiro. Por conta daquele ataque surpresa e por conta da sobrecarga do combate no Pacífico, os EUA estavam começando a ficar em grande desvantagem. Ainda assim, como já estavam em guerra, ao menos tinham que atacar alguém, e foi muito mais fácil atacar os russos através do Alasca. Vários submarinos atômicos destruíram as principais cidades na costa do extremo leste russo, assim como vários jatos russos também foram abatidos. Os EUA queriam ao menos neutralizar a Rússia para poder se focar na China. A batalha de jatos no ártico não foi tão intensa porque era inverno no Polo Norte e as temperaturas estavam extremamente baixas, mesmo com o fogo da guerra!

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À esquerda superior, Los Angeles detonada. À esquerda inferior, Vladivostok detonada. No centro, um caça russo abatido. À direita superior, líderes do governo japonês gritando BANZAI! À direita inferior, reunião entre membros do novo exército japonês com o imperador, discutindo em como eles farão o grande ataque final no extremo oriente. Depois de várias décadas, o Japão volta a ter um imperador como líder supremo, não só uma figura representativa.

Depois de tanto conflito a Rússia, China e EUA estavam começando a sentir o esgotamento. Mas um armistício não era uma opção naquela situação, não depois dos EUA ter sido brutalmente atacado, da Rússia ter perdido cidades no extremo leste, em o Japão ter sido atacado enquanto estava neutro e nem depois da Coreia do Sul ter sido tomada pela Coreia do Norte, e ainda com a invasão progressiva da Índia no sul da China. O estrago foi grande demais para haver armistícios e era necessário que tudo isso terminasse com algum vencedor. E agora com vários generais japoneses, em reunião, gritando: BANZAI, BANZAI, BANZAI... realmente não havia mais espaço para negociações! A estratégia foi a seguinte... o Japão iria, junto com os americanos, fazer ataques com mísseis e em algum momento, junto a estes mísseis, serem lançadas algumas ogivas nucleares entre eles. Como o Japão já tinha se armado por anos e anos secretamente, tinha um arsenal grande o suficiente para fazer investidas contra a China, Coreia do Norte e Rússia se necessário. A China e a Rússia por estarem sendo agressivamente atacadas pelas frotas dos EUA não tinham como se focar em detonar novamente os EUA com bombas atômicas, fora o conflito com Taiwan, Filipinas e Índia.

Se caso a China ou Rússia lançassem mais mísseis atômicos contra os EUA, os EUA poderia retaliar lançando ogivas para Moscou ou Beijing com a ajuda da NASA ou de algum E.T. por aí!

Quando o Japão entrou na guerra foi tudo muito rápido e inesperado! O Eixo achava que o Japão era um país desarmado e fraco... Outra prepotência que levou a outra derrota! Quando os japoneses foram atacados "sem querer", o governo japonês ficou quieto e não anunciou nada, exceto aos EUA. O Japão estava tramando um ataque surpresa e precisava da cooperação dos americanos para ter sucesso e garantir a vitória final. Em tais contatos secretos, os EUA e Japão fizeram vários acordos, em que o Japão se manteria aliado dos EUA após a vitória mas que os EUA teriam que devolver e ceder várias ilhas, a exemplo de Guam e Havaí. Guam até seria de boa mas o Havaí... aquilo doeu muito nos americanos, mas os EUA não tiveram como recusar, não depois de terem sido atacados daquela forma brutal pela Coreia do Norte! Na Segunda Guerra Mundial os americanos viraram o jogo, mas desta vez seriam os japoneses. Agora com uma besta emergindo velozmente no Pacífico, o jogo inverteu a favor dos aliados. Enquanto os japoneses já tinham bolado um plano prévio com os americanos, a China, Rússia e Coréia do Norte ainda estavam começando a bolar um plano de ataque conjunto para acabar de uma vez com aquelas frotas americanas no Pacífico! Mas os japoneses foram bem mais rápidos!

Na verdade os japoneses apenas se mantiveram neutros e aparentemente fracos porque eles mesmos eram o elemento surpresa que até pegou os EUA de surpresa!!! Estava tudo previamente planejado há anos! Os japoneses acabaram pegando todos de surpresa, inclusive os EUA. Eles foram mais espertos que todo o resto e por causa disso, após a vitória deles, passariam a dominar a maior parte o Pacífico, o maior sonho de Hirohito estava prestes a se tornar realidade, e agora com os EUA como aliado, a vitória estava praticamente garantida. Pois bem, aconteceu que o Japão foi bem mais rápido que seus inimigos e junto a um ataque combinado com os EUA em várias partes pelo Pacífico, várias partes da China, Rússia e Coreia do Norte foram detonadas! Lugares na Rússia: Vladivostok, Sakhalin, Magadan, Palana, Anadyr, Khabarovsk, Yakutsk... Na China: Beijing, Shanghai, Harbin, Changchun, Shenyang, Tianjin, Shijiazhuang, Jinan, Nanjing, Hangzhou e Fuzhou... Na Coréia do Norte: Pyongyang, Wonsan, Hamhung, Kimchaek, Chongjin, Kanggye, Sinuiji, Sunchan, Sariwon, Nampo, Haeju e Kaesong. Resumindo... todas as principais cidades do extremo leste russo, as principais cidades do nordeste e leste chinês e todas as principais cidades da Coreia do Norte... tudo detonado e em ruínas!!!

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O Japão com os EUA criaram um belo festival de cogumelos brilhantes que foi desde a costa leste chinesa até a costa leste russa. O Eixo não podia mais continuar na guerra depois daquilo.

A destruição econômica na China foi tão massiva que os chineses tiveram que se render imediatamente, pois não tinham mais estrutura para continuar a guerra em várias linhas de frente! No caso da Rússia como todas as principais cidades do extremo leste russo foram destruídas e como aquilo abalou a infraestrutura, a Rússia não tinha mais como organizar ataques na região e como já estava em maior desvantagem em relação aos EUA, teve que se render pois temia que seu inimigo resolvesse atacar as principais cidades russas, como Moscou e St. Petersburg. Todos aqueles países estavam esgotados, mas os EUA ainda tinha alguma vantagem e o Japão resolveu guardar toda a sua força para aquele momento final! O cessar fogo chinês ocorreu ao mesmo tempo em que uma transmissão de rendição foi feita, em que apareceu o próprio presidente chinês, Xi Xiling Pooh. Pouco tempo depois após o anúncio de rendição da Rússia, Joseph Trotsky apareceu na tela. Quanto ao Kill Song-Un, o grande líder norte coreano, estava desaparecido! Não se sabia onde estava seu paradeiro, se ele ainda estava vivo ou morto. Provavelmente deve ter se refugiado em alguma parte no interior da China, como também fez Xi Xiling Pooh. Kill Song-Un e sua família ainda continuariam sendo um mistério por muito tempo.

Os norte coreanos eram tão fanáticos que ainda haviam tropas de resistência pela península da Coreia. Isso era um problema, já que a maior parte das tropas se deslocou para a Coréia do Sul e os aliados não poderiam atacar aquela região, deveriam sim salvá-la dos invasores! A guerra entre as potências pode ter terminado, mas a Coreia do Sul ainda estava sendo feita de refém por tropas agora comandadas por um general norte coreano. Esse amplo deslocamento de tropas para a Coreia do Sul foi uma estratégia brilhante por parte dos inimigos do norte. A Coreia do Sul foi praticamente toda tomada enquanto a Coreia do Norte foi praticamente esvaziada, exceto no subterrâneo. Os norte coreanos sabiam que estavam condenados e a única solução foi fazer os sul coreanos de refém! Mesmo assim, o Japão não recuou. Os EUA estava bastante esgotado para ficar mandando soldados para aquela península e aquela guerra já tinha causado um estado de rancor por parte do povo americano, assim como o chinês e o russo, que estavam agora à beira de uma guerra civil. Primeiro por causa dos prejuízos econômicos na guerra do Oriente Médio e agora por causa de prejuízos astronômicos na guerra do Pacífico! Uma segunda guerra civil americana estava prestes a começar!

O Japão agora era o único que poderia fazer algo pela Coréia do Sul, agora feita de refém. Os japoneses tinham um plano bastante arriscado e que poderia vir a prejudicar sua imagem pelo resto do mundo, mas era a única maneira de fazer o exército norte coreano se render em terra inimiga mesmo tendo conquistado ela. A imagem do primeiro-ministro japonês, Fumo Okara Tussyu, apareceu nos televisores e monitores sul coreanos e de todo o mundo fazendo um ultimato... Ou o Coreia do Norte se rende ou desta vez sua parte sul seria aniquilada! Aquilo pegou todos de surpresa. Todos achavam que os japoneses iriam fazer o possível para salvar a Coreia do Sul, mas não daquela forma. Muitos que não entenderam a estratégia acharam que o Japão tinha retornado aos tempos de Hirohito, o que de certa forma não deixou de ser verdade! Já os que entenderam a estratégia acharam ela ruim ou extremamente agressiva. Mas era a única forma dos norte coreanos ficarem sem reação e com cagaço, ainda mais depois do que os japoneses fizeram com a Coreia do Norte. E pior que agora eles estavam sem o grande líder deles para inspirá-los, aquelas tropas acabaram num estado de caos total. Na cabeça dos norte coreanos, ou se render ou morrer junto com o resto!

Para eles... continuar lutando e todos acabarem morrendo ou se render e ao menos permitir a existência da Coreia. Eles queriam unificação, não destruição. Portanto, preferiram se render!

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À esquerda, ultimato feito por Fumo Okara Tussyu: "Ou vocês se rendem ou vamos explodi-los com o resto!". As duas imagens seguintes à direita são as transmissões de rendição da China feita por Xi Xiling Pooh e Rússia feita por Joseph Trotsky. A imagem mais à direita é de Kill Song-Un ao lado de sua esposa, ambos desaparecidos, em que ambos estão numa mansão no interior da China.

Não havia mais sentido naquilo tudo para os norte coreanos, com a rendição dos chineses e russos, com a destruição quase total da Coreia do Norte e sem a presença de Kill Song-Un, eles não tinham futuro! E então o inesperado aconteceu. Por mais fanáticos que os norte coreanos fossem, o que eles queriam no fundo era a reunificação da Coreia, e não a destruição da mesma! Não havia mais porque lutar por uma causa perdida. Eles conseguiram conquistar a Coreia do Sul, mas pelo preço de terem perdido a Coreia do Norte e seu líder! Não havia mais uma Coreia do Norte, apenas um território devastado e intoxicado com elementos radioativos que levariam anos até que aquelas terras se tornassem seguras para a habitação humana. Uma espécie de Chernobyl em larga escala! O mesmo para várias terras no nordeste e leste chinês, assim como no extremo leste russo. E claro, a costa oeste americana assim como várias ilhas agora pertencentes ao Japão, incluindo o Havaí, também estavam devastados e levaria uns anos para que se tornassem seguros para habitação humana (como foi o que ocorreu com Hiroshima e Nagasaki). As tropas norte coreanas se renderam e foram levadas para julgamento. O resto do povo norte coreano que sobreviveu fugiu para a Coreia do Sul e China.

Não existia mais uma nação norte coreana. E como a Coreia do Sul estava em frangalhos, apesar de intacta pelas bombas atômicas, todo o território das coreias passou a ser administrado e anexado pelo Japão.

Ainda que a guerra tenha terminado, alguns países como Quirguistão e Mongólia aproveitaram que a Rússia e a China estavam fracas e começaram a tomar territórios. Os indianos não estavam interessados em território chinês, pois já tinham anexado Paquistão, Bangladesh, Myanmar, Nepal e Tajiquistão. Para a Índia bastava! Para os vizinhos da China mais ao norte, eles precisavam de mais territórios. Quirguistão tomou parte de Xinjiang. O Tibete foi liberado e Qinghai e parte de Sichuan foram anexados, além de todo o planalto tibetano chinês pertencer a tal país. A Mongólia anexou Gansu, Ningxia, Mongólia Interna e uma parte de Xinjiang. A Tailândia anexou metade de Myanmar, Laos, Camboja e Vietnam. Taiwan anexou Fujian, ZheJiang, Guangdong, Hainan, Guangxi, Yunnan, Jiangxi, Hunan, Guizhou, ChongQing, Jiangsu e parte de Sichuan, além de estabelecer relações amigáveis com Hong Kong e Macau. Taiwan a partir de então se tornaria a nova China, não uma "comunista", mas uma capitalista e aliada do Japão e EUA. Taiwan agora se tornou República Federativa da China e sua nova capital se tornou Guangzhou, apesar da ilha continuar se chamando Taiwan. A nova China formou uma forte aliança com o Japão, assim como todos os países aliados da Índia na região e a própria.

O Japão anexou Shanghai, Jiangsu, Shandong, Hebei, Shaanxi, Shanxi, Henan, Anhui, Hubei, Tianjin, Beijing, Liaoning, Jilin e Heilongjiang. Além dos territórios chineses o Japão anexou as Coreias e estados russos como Primorsky, Khabarovsk, Sakhalin, Magadan, Yakutia, Amur e Yevreyskaya, além de ter ganho a maioria das ilhas do pacífico norte e o Havaí. Em troca, os EUA recebeu Chucotka. Como o Japão anexou vários territórios estrangeiros, este deixou de ser meramente Japão e agora se tornou Império do Japão, fazendo jus ao nome. Como se tornou a maior força militar no oriente e o país mais ileso da região, e como os EUA enfraqueceram muito por causa dos bombardeios em sua costa oeste, o Japão acabou se tornando a maior potência dominante no Oceano Pacífico, não mais os EUA, Rússia e China! Apesar disso tudo o novo Japão teria que custear os estragos causados nos territórios que ele mesmo atacou, o que também vai causar prejuízos ao longo prazo, apesar disso não chegar a causar uma crise de guerra civil no país. Não, pelo contrário, agora mais do que nunca a população japonesa estava orgulhosa de si mesma, em finalmente ter conquistado a maior parte da região, coisa que Hirohito não conseguiu fazer por ter declarado guerra com os EUA.

A guerra no Extremo Oriente terminou em Dezembro de 2040. O Japão e Índia se tornaram as maiores potências do continente asiático! Israel também, mas este teve que ser reconstruído. Já a Rússia entrou em colapso!

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Novo mapa do Extremo Oriente. 1: Império do Japão; 2: China; 3: Filipinas; 4: Vietnam; 5: Tailândia; 6: Índia; 7: Tibete; 8: Quirguistão; 9: Mongólia; 10: Rússia; 11: USA.

O Japão voltou a ter aquele orgulho militar de antes! Apesar do término do conflito no oriente, não havia espaço para comemorações e pessoas se reunindo felizes pelas ruas. Não existia clima para isso, depois de tanta destruição e carnificina! Fora várias futuras décadas de prejuízos econômicos causados por tal guerra que virá a afetar várias gerações. E ainda por cima mesmo com o fim da guerra entre as potências, cada vez mais e mais o mundo estava caminhando rumo a uma onda de guerras civis em várias partes, como aconteceu no Brasil. O final da Terceira Guerra Mundial será mais marcado por guerras dentro dos países do que entre países, várias guerras civis pelo mundo afora ao mesmo tempo! Após o término da Terceira Guerra Mundial... não, ela ainda não terminou! Porque agora é que as consequências vão se concretizar, o que vai marcar o final dela... e será brutal e bem triste... Pelo menos não haverão mais bombas atômicas, somente guerras convencionais sem armas de destruição em massa! Os principais cenários desta etapa final da Terceira Guerra Mundial ocorrerão nos EUA, Europa e Rússia assim como conflitos pela América Latina e África, os últimos lugares onde ainda haverão guerras convencionais entre países durante tal período.

No próximo post principal vou tratar sobre estas guerras civis que vão marcar o mundo pelas próximas décadas e ser a causa de novas guerras vindouras no século 22!

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Terceira Guerra Mundial - Parte 4 (Grupos de Resistência e Guerrilhas na Ásia):

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Mapa das guerrilhas na Ásia. Círculo: Resistência coreana; Xis: Resistência marxista chinesa; Triângulo: Resistência russa; Quadrado: Resistência islâmica.


Resistência no Império do Japão:

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Execuções de chineses marxistas feitas em novo território japonês, com direito a fuzilamento, decapitações e tudo o mais.

Com as maiores potências já fora do cenário de guerra, ainda existiam vários conflitos regionais e internos pelo mundo. O Eixo formado pela Rússia, China e Coreia do Norte colapsou e seus países ou tiveram suas partes anexadas ou entraram em colapso, como foi o caso da Coreia do Norte que foi inteiramente anexada pelo Império do Japão. No caso da China, ela como república socialista deixou de existir, mas passou a existir parcialmente como república capitalista de livre mercado e de expressão (agora você poderia falar mal do governo se quisesse e finalmente a internet de verdade chegou lá). O comunismo (maoísmo) ficou terminantemente proibido em toda esta região entre o sul e leste asiático (nas esferas de influência indiana e japonesa), como revanchismo contra os chineses e coreanos que começaram a guerra na região. Agora para os países que venceram a guerra na região, pessoas que eram filiadas a partidos comunistas (chinês, norte coreano e vietnamita) eram vistas como os nazistas após a derrota deles. Esse revanchismo não foi só por causa da guerra em si como foi por causa das políticas de censura chinesas que prejudicaram o mundo a se prevenir a tempo contra o Covid-19 entre final de 2019 e início de 2020.

Fora as ameaças e imposições absurdas feitas pela China em vários países depois de 2020. Japão e Índia, agora fora de guerra, tinham desafios internos para resolver, como o reparo e desenvolvimento das regiões anexadas, assim como fazer mudanças políticas profundas em tais e lidar com grupos rebeldes separatistas. No Japão se você falasse que era comunista era capaz de alguém vir com uma catana e cortar sua cabeça fora. Lá era permitido executar comunistas desde que o alvo fosse comprovadamente tal. Tanto é que o governo dava dinheiro para caçadores de recompensas matar comunistas e trazer uma prova de que o alvo morreu e de que ele era comunista de fato. A recompensa só era válida se o alvo pertencesse a algum grupo de resistência marxista. Então sair matando comunistas isolados não era uma boa ideia! Se fosse o líder, a recompensa vinha em dobro e o matador era contratado para algum cargo importante no governo!!! Muitos ex-chineses como queriam um benefício do governo japonês começaram logo a denunciar qualquer um que reconhecessem como pertencentes a grupos marxistas ou se foi algum membro do antigo partido comunista chinês. Muitos ex-chineses através disso acabaram melhorando de vida! A "China" rapidinho deixou de ser "comunista".

Pelos novos territórios japoneses (neojaponeses), haviam várias pequenas células de resistência, já que grandes grupos acabavam sendo descobertos e então massacrados. Ocorreram vários casos de japoneses fazendo execuções em praça pública de membros de resistência. Na maioria das vezes estas execuções não eram feitas usando fuzis, mas catanas, em que o alvo tinha sua cabeça cortada fora estando amarrado, na frente de todo mundo. Mas como estas resistências só existiam nos territórios anexados, então quem via a execução eram os chineses, russos ou coreanos, não a população japonesa que em maior parte ainda estava nas ilhas japonesas e que eventualmente começaria a migrar para os territórios anexados (onde o imposto é menor e onde é possível comprar terrenos maiores). Estas execuções públicas eram feitas como forma de causar medo na população conquistada, para que esta entenda o que acontece com aqueles que se opuserem ao novo regime imperialista japonês. No Japão não havia espaço para rebeldes marxistas! Os únicos lugares onde era viável existir grupos marxistas organizados era nas partes mais ao extremo norte neojaponês, lá para a região de Yakutia e Kamchatka, onde a fiscalização era mais fraca, principalmente em terrenos montanhosos e gélidos.


Uma nova nação subterrânea rebelde e oculta:

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Metrô de Pyongyang e bunkers, onde a população de elite da Coreia do Norte sobreviveu aos ataques nucleares japoneses.

Na região da antiga Coreia do Norte não havia praticamente nenhum ser humano vivendo ali por causa da radiação vinda de partículas radioativas que ainda empesteava o ambiente e somente era seguro viver no subsolo. Haviam rumores de que grupos de sobreviventes norte coreanos de elite como engenheiros, cientistas e médicos estavam recrutando chineses e russos em território neojaponês (antiga Coreia do Norte) que queriam vingança contra o Japão e criar uma nova sociedade subterrânea de resistência. Estes grupos de resistência teriam sobrevivido nos bunkers durante a detonação em massa do antigo país e por sorte muitos bunkers dispunham de praticamente tudo para a sobrevivência humana, inclusive fazendas e pequenas usinas nucleares que manteriam as novas cidades subterrâneas acesas e funcionais. O próprio metrô de Pyongyang serviu como um imenso bunker! Vários grupos de guerrilheiros que tomaram conhecimento disso se mudaram para lá para ajudar a causa. Um número mais do que o suficiente de mulheres e crianças sobreviveram para permitir o surgimento de uma nova nação e isso somado com um número cada vez maior de imigrantes e voluntários.

Num futuro próximo um novo país subterrâneo rebelde vai surgir na região mais devastada do continente asiático! Pyongyang ainda ressurgiria como a maior cidade subterrânea do mundo. Uma nova nação coreana-manchuriana estava surgindo e parecia ser bem resiliente, ainda que a população não fosse tão grande para um país. Não seria mais uma nação marxista e com todo mundo tendo a mesma cara, mas a formação de um novo povo resultado da mistura entre russos, chineses e coreanos. Este novo país oculto em lenta formação ainda não tinha um nome oficial e tecnicamente estava em território japonês, mas ao menos a organização tinha um nome, e era algo como "Resistência Anti-imperialista Coreana". Ainda mais tarde vários sul coreanos insatisfeitos com a Coreia ter sido anexada ao Japão fariam parte da organização, do novo país, na clandestinidade. Esta seria a primeira vez em que sul coreanos e norte coreanos estariam lado a lado contra um inimigo em comum, o Japão, ao lado de aliados chineses e russos marginalizados pelo império japonês. Os norte coreanos sobreviventes no subsolo tiveram que se reinventar e abandonar o sonho marxista para uma realidade utilitarista e sobrevivencialista!

Esta nova nação coreana mais tarde teria o apoio do MPS brasileiro e ex-brasileiros acabariam se envolvendo com a organização. Cada vez mais inimigos do imperialismo japonês, indiano e americano pelo mundo somariam forças com esta nova nação oculta em desenvolvimento e isso permitiu um crescimento cada vez mais rápido dela. A maioria do transporte de aliados rebeldes da organização entre diferentes países era feita através de submarinos. Pois se tivesse muito movimento na superfície em direção à região devastada da antiga Coreia do Norte, o Japão seria o primeiro a suspeitar e isso colocaria tudo por água abaixo. A ideia era que esta nova nação oculta se desenvolvesse o mais rápido possível e estivesse toda no subsolo, para que um dia o Japão fosse pego de surpresa e acabasse derrotado (que nem o Japão fez com a Coreia do Norte e aliados). Mas para isso se concretizar levaria várias décadas e fazer tudo isso em segredo por tanto tempo era muito arriscado, mas para os opositores do império japonês valia muito a pena do que simplesmente deixar o inimigo impune. Talvez o melhor não fosse nem atacar japoneses, mas ganhar a confiança deles e então partir para um plano mais ousado!

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Partes da Coreia do Norte atingidas pelas ogivas japonesas e americanas. As bombas atingiram algumas partes, mas a radiação se espalhou por grande parte do território daquele antigo país. Com o tempo, os habitantes do subsolo coreano começarão a reconstruir o país na superfície nas partes em que a radiação ficar mais fraca, se fazendo passar por coreanos japonizados.

Coisas que facilitaram a existência da nova organização e nação oculta nas partes da antiga Coreia do Norte é a radiação na superfície e que afastava os japoneses de lá, fora que o Império do Japão delegou a tarefa de fiscalização da Coreia aos coreanos japonizados além dos japoneses não saberem da existência da organização. Já estava havendo uma corrida contra o tempo e agora tempo é desenvolvimento econômico e militar secreto entre os coreanos da superfície e do subsolo. Quanto mais a existência da organização fosse divulgada na deep web e em outros meios menos convencionais de comunicação, mais a organização se fortaleceria com a aliança dos coreanos japonizados e tudo poderia estar pronto para uma nova guerra se necessário. Kill Song-Un ainda estava desaparecido e praticamente não se sabia nada a respeito dele e também não se sabia qual seria a reação dele em relação a esta organização e novos ideais de uma nova Coreia unificada entre os habitantes da superfície e do subsolo. Talvez agora fosse melhor a ausência da família Kill na Coreia para o bem de todos! A presença dos Kill só faria voltar o revanchismo entre os coreanos e dificultar o plano de autonomia para a Coreia.

O governo da região coreana (Província da Coreia) descobriu a existência desta organização clandestina mas se recusou a informar o Império do Japão, preferindo manter isso em sigilo entre certos membros do governo local. Os coreanos apesar do sentimento revanchista contra os norte coreanos agora tinham um aliado secreto contra os japoneses. Os coreanos "japonizados" não mais viam o que restou dos norte coreanos como um inimigo, e porque a organização em si nem era comunista ou tinha pretensões de atacar os coreanos da superfície, pelo contrário, a organização estava fazendo um convite e não demorou muito para os coreanos da superfície começarem a fazer acordos e trocas benéficas com os coreanos do subsolo em segredo. Se não para guerrear contra os japoneses, para ao menos sabotar o império e livrar um pouco a região da Coreia da influência imperialista. Ou pelo menos para tirar o maior proveito possível de fazer parte do império mas sem ter que dar tanto em troca já seria o suficiente. O ideal seria ganhar a confiança dos japoneses e eventualmente conseguirem certa autonomia para a Coreia através de negociações com o império e sem a ocorrência de uma guerra!

Lembra dos tuneis que ligavam as duas Coreias? Agora eles eram a principal via de benefício e troca entre os povos coreanos. Cada vez mais eram usados não para a guerra, mas agora para a prosperidade!

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Mapa que mostra o plano dos coreanos na região, em criar uma nova Coreia mais poderosa e com mais territórios.

Os coreanos têm planos para reconstruir cidades no território da antiga Coreia do Norte. O projeto de reconstrução vai começar com os coreanos japonizados com a autorização do Império do Japão. Eles vão começar a reconstruir as cidades, mas também terão a ajuda dos coreanos do subsolo e quando estes gradualmente se mudarem para a superfície, se farão passar por coreanos japonizados. O único problema é que haverá um repentino aumento da população na região e isso poderá chamar a atenção dos japoneses (que até então acham que a quase totalidade dos norte coreanos foram dizimados). Mas os coreanos japonizados (os antigos sul coreanos) têm planos para lidar com isso. Eventualmente a Coreia como um todo será reconstruída e os coreanos do sul e do norte tenderão a se unir cada vez mais com o tempo, a medida que cidades forem sendo reconstruídas. O plano final dos coreanos (da superfície e do subsolo) é conseguir a unificação e independência da Coreia e esta incluir parte do antigo nordeste chinês e do leste russo.


Resistência na China e no Tibete:

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Grupos de resistência chinesa marxista em regiões entre a China e o Tibet. A imagem mais à direita mostra uma cena de conflito em que a resistência derrota os imperialistas dentro de uma fortaleza.

A China também passou pelo mesmo problema pois grande parte da população ainda abraçava a causa marxista e lá esta causa também estava proibida em ser manifestada em público. Mas lá não era tão radical como no Japão, pois neste caso a maior parte da população teria que ser morta. Na China, o novo governo teve um plano de "desmarxismização chinesa" em que a população, sobretudo as crianças, deveriam serem doutrinadas a entender que foi o marxismo chinês que levou aquela mesma população ao fracasso e à derrota e que ser marxista é sinônimo de ser delinquente, fracassado e marginalizado e que aquilo era coisa de bandido e terrorista. Por conta do radicalismo japonês, grande parte dos ex-chineses que estavam em território neojaponês fugiu para a nova China ou mesmo para regiões mais ao interior do que foi o leste russo. Muitas pessoas que fugiram para a China e o novo norte japonês (ex-leste russo), em tais locais se formaram vários grupos de guerrilheiros de resistência contra o imperialismo japonês. Na China a maioria destes grupos foi dizimada, pois a maioria estava em locais com pouca vantagem de terreno para defesa e ataque!

A única parte em que havia maior resistência de guerrilhas marxistas ficava na borda da China com o Tibete, já que esta região é mais montanhosa e de difícil acesso, o que facilitava a segurança de tais grupos. Esta região era a única em que as forças chinesas não tinham força suficiente para deter totalmente tais grupos. Eventualmente tais grupos acabariam migrando mais para o Tibete onde a fiscalização era mais branda e por causa da menor população daquele país. Eventualmente estes grupos de guerrilheiros marxistas tanto na China quanto no Japão começariam a fazer alianças com grupos islâmicos rebeldes contra a Índia. Estes grupos rebeldes marxistas, numa região entre Tibete, Yunnan e Sichuan, com o passar dos anos começaram a se fortalecer cada vez mais em silêncio, pois tiveram que mudar suas estratégias. A ideia era criar um país oculto e autossuficiente entre o Tibete, China e Índia, sobretudo no subsolo (que nem na antiga Coreia do Norte)! Um país formado por chineses marxistas. Butão estava certo em ter se anexado à Índia e conseguido maior proteção, pois eventualmente seria alvo destes grupos em rápida expansão na região! E o novo estado Nepal indiano também se tornaria um alvo.

Eventualmente toda a cordilheira do Himalaia (aquelas montanhas entre a Índia e o Tibete) seriam tomadas pelas guerrilhas! Esta região eventualmente se tornaria como são hoje as favelas no Rio de Janeiro, em que a máfia local é tão forte que a polícia tem dificuldade para lidar com tais. Algo similar viria a acontecer ainda na região. Ou seja, todo aquele que quisesse escalar o Everest teria primeiro que tomar cuidado para não se deparar com as guerrilhas da região. E estas guerrilhas teriam o auxílio de moradores na região que por causa delas começariam a ter uma melhor qualidade de vida formando comunidades com tais (que nem nas favelas brasileiras). O plano final dos marxistas chineses era de transformar o Tibete, parte da China e da Índia numa nova China socialista, onde Xi Xiling Pooh e um novo partido comunista chinês poderia continuar seu projeto de poder! Aliás, Xi Xiling Pooh tinha se refugiado para um local que se tornou parte do Tibete. Era só uma questão de tempo em ele voltar a estar no comando, desta vez no de uma poderosa e organizada guerrilha! Todo aquele poder de influenciar o mundo que tinha em mãos foi por água abaixo e agora somente restava ter sua influência limitada no Planalto Tibetano.

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O mapa mostra o plano dos guerrilheiros marxistas, em criar uma nova china socialista no interior do continente, com capital em Lhasa.

A ideia em criar uma nova China socialista no lugar do atual Tibete era que o Tibete é uma região mais elevada e de mais difícil acesso, além de ser um ambiente mais hostil aos povos dos países vizinhos que vivem num ambiente onde a pressão do ar é maior, já que há menos oxigênio no ar tibetano, fora o próprio terreno montanhoso. Esse fato ambiental era uma forma de permitir que uma nova China socialista se mantivesse bem estabelecida e segura na região, onde o próprio Planalto Tibetano serviria como uma imensa fortaleza! Depois da China socialista ser estabelecida, de acordo com o plano, o passo seguinte seria um conflito com a Mongólia e Quirguistão para tomar mais territórios e então expandir ainda mais a China socialista que agora só existia na cabeça destes guerrilheiros marxistas. Quando isso tudo desse certo, os chineses marxistas fariam uma aliança com os vizinhos islâmicos da Ásia Central para somar forças num eventual futuro confronto contra a Índia. Mas a chance disso tudo dar certo era ainda bem remota!


Resistência na Mongólia:

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Com a expansão da Mongólia, agora a Muralha da China passou a fazer mais sentido, já que a Mongólia agora fica exatamente do outro lado desta muralha. A maior parte da muralha ficou dentro da Mongólia!

Muitos chineses que estavam sendo perseguidos e subjugados pelos japoneses em território neojaponês começaram a fugir para a Mongólia. A Mongólia apesar de agora fazer fronteira com o Império do Japão não tinha uma influência tão grande vinda do Japão, já que ela antes tinha se aliado à Índia da mesma forma que o Quirguistão. Quirguistão, Mongólia e Tibete eram países sob influência indiana e não japonesa! Ou seja, o padrão de política com relação aos chineses era diferente. Apesar destes países sob influência indiana terem forte revanchismo contra chineses marxistas, esse revanchismo era ainda menor do que ocorria no Império do Japão, China e Tailândia. Por isso a Mongólia foi vista como um destino mais seguro para chineses marxistas, assim como o Tibete. Na Mongólia os chineses não sofriam tanto, mas o marxismo estava terminantemente proibido, assim os chineses poderiam ter uma vida tranquila desde que não fizessem apologia ao marxismo em público. Muitos grupos de guerrilheiros se formaram na Mongólia e alguns tiveram mais sucesso que outros. Mas a Mongólia rapidamente conseguiu neutralizar a maioria destes grupos, através de execuções em público por fuzilamento.

Isso, assim como na China e no Japão, foi uma forma de intimidar os apoiadores do antigo regime chinês. Uma nova ordem imperialista e capitalista tomou conta da Ásia e o socialismo já não era mais bem-vindo em praticamente nenhum país, a não ser entre guerrilheiros marxistas e nos territórios comandados por eles. Uma estratégia da Mongólia para conter o marxismo foi em promover cidadãos, inclusive chineses, que denunciassem indivíduos ou grupos ligados ao marxismo. Isso foi uma forma que eles acharam de convencer chineses em território neomongol a cooperarem com o governo na erradicação da ideologia do antigo regime chinês. Além disso os mongóis, após séculos de conflito com os chineses, finalmente conseguiram domina-los. Os chineses na Mongólia só poderiam trabalhar para os mongóis e não para os próprios chineses, já que os ex-chineses eram tratados como cidadãos de segunda categoria. Quanto às resistências guerrilheiras em si, elas foram desaparecendo por conta das denúncias feitas pelos ex-chineses caçadores de recompensa que queriam algum benefício do governo, e precisavam disso! Os "chineses" na Mongólia rapidinho deixaram de ser marxistas quando veio uma opção melhor.


Resistência na Índia:

Na Índia a situação era mais complicada, pois enquanto a resistência na China e Japão era mais na surdina, na Índia o conflito era mais frontal e sangrento!

Como o policiamento e fiscalização nos novos territórios indianos eram intensos, os grupos rebeldes de ex-paquistaneses e ex-bangladeshianos (já que Paquistão e Bangladesh não existiam mais) preferiram migrar para as regiões mais montanhosas ou mais próximas do Afeganistão e Irã. Estes grupos formaram alianças com os governos dos respectivos países aos quais migraram. Por um certo tempo estes rebeldes tentaram se organizar nas partes de mais difícil acesso como forma de criarem uma espécie de fortaleza natural, mas várias bombas indianas acabaram matando milhares de membros destas guerrilhas. Cada vez mais que guerrilheiros anti-indianos morriam, a resistência no mundo indiano foi diminuindo e agora se resume a apenas alguns poucos grupos que estão no Afeganistão e Irã, pois acreditavam que fora da Índia poderiam ter uma vida melhor e não viverem como marginais ou como seres de casta inferior.

Havia um grupo islâmico forte que ainda se encontrava na Índia, numa região fronteiriça com o Afeganistão e Uzbequistão, na parte mais distante em relação à atual Índia de nossa linha temporal real. Mas este grupo ficava numa região onde praticamente não haviam indianos morando lá a não ser agentes do governo enviados para lá e por causa disso a maioria da população na região era ainda 99% islâmica, o que facilitava muito a proteção deste grande grupo que tendia a ficar cada vez maior com a ajuda do Afeganistão, Irã, Uzbequistão, Cazaquistão e outros países islâmicos da Ásia Central. Este grupo ficava no subsolo numa região em que os moradores dela fingiam não saber diante das autoridades indianas lá. A Índia ainda ficaria muito tempo sem saber da existência deste grupo até que este surgisse forte e começasse uma guerra de reconquista islâmica na região. Mas isso era arriscado porque os demais países islâmicos não queriam outra briga direta com a Índia e muito menos com Israel!

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Imagens de grupos isolados de rebeldes islâmicos contra os imperialistas indianos. À direita um típico bunker num deserto montanhoso próximo ao Afeganistão.

Tais países ajudavam secretamente o grupo, mas jamais iriam admitir uma aliança formal perante os inimigos uma vez que fossem expostos! Outro grupo também estava se formando entre a Índia e o Tibete, na cordilheira do Himalaia. Este grupo começou a se formar na região em que a antiga China estava disputando com a Índia e começou a se expandir em direção ao Nepal. Esta região por ser de mais difícil acesso, já que é bastante montanhosa, se tornou um lugar ideal para a formação de bases secretas e subterrâneas longe dos olhos dos indianos. Para as comunidades nativas este grupo se apresentou como algo totalmente diferente que daria uma melhor qualidade de vida se tais cooperassem com o grupo, em dar recursos a eles. Mal tais comunidades nativas sabiam com o que estavam lidando... Quando descobriram já era tarde demais, pois se tornaram dependentes da guerrilha e esta se tornou uma força dominante na região.

Em compensação a guerrilha prometeu dar segurança e mais conforto às comunidades se elas não denunciassem tal guerrilha.

Os diferentes grupos islâmicos se comunicavam entre si através da deep web e outros meios não convencionais como por meio de mensagens criptografadas. Eventualmente estes grupos tiveram a ideia de criar um idioma próprio totalmente novo, para impossibilitar qualquer tentativa de investigação ou espionagem por parte de inimigos, sobretudo o estado indiano. Tal idioma porém era apenas usado para fins de comunicação entre os grupos, e não no sentido disso virar um idioma oficial deles. O plano dos grupos guerrilheiros islâmicos era restaurar o Paquistão e Tajiquistão e se possível tomar parte do Tibete para eles. Se não fosse possível restaurar o Paquistão e Tajiquistão então ao menos em expandir o território do Afeganistão até onde fosse possível. Tais grupos de guerrilheiros islâmicos eram bastante ajudados pelo Talibã. Como a capital do Afeganistão (Cabul) foi afetada pelas explosões vindas do Paquistão causadas pelas ogivas nucleares, uma nova capital afegã foi estabelecida, numa região mais distante em relação à Índia.


Resistência na Tailândia:

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Uma organização por de trás de um monopólio de várias marcas e empresas na Tailândia poderia governar indiretamente esse país.

A Tailândia também foi palco de grupos de resistência. Estes grupos eram de vietnamitas marxistas que queriam a independência do Vietnam e a volta do regime socialista de lá. A tática dos pequenos grupos de resistência vietnamita era diferente dos demais países. Ao invés de se organizarem em forma de guerrilha, eles se organizavam em forma de uma máfia travestida de empresas privadas. Somente pessoas envolvidas com esta máfia ou que sabiam dela através de contatos é que eram contratadas. Todos os funcionários eram na verdade membros da máfia ou aceitos por ela! A Tailândia tinha uma política bastante agressiva com relação a rebeldes marxistas, de forma que era impossível a formação de guerrilhas e estas terem qualquer sucesso. O cerco se fechava muito rápido para formações suspeitas contra o governo tailandês! Esta máfia, através de suas empresas orquestradas, para os que eram atendidos por elas pareciam serem empresas comuns, sem qualquer suspeita. Mas para a máfia era uma forma dela enriquecer e ter cada vez mais influência e confiança entre os tailandeses. A forma destes rebeldes marxistas sobreviverem era se fazendo passar por empresários capitalistas a contragosto!

A medida que estas empresas lucrassem e tivessem sucesso, mais e mais novas empresas criadas teriam os mesmos donos por detrás delas e a influência delas maior na sociedade tailandesa, sobretudo na parte que antes foi o Vietnam, Camboja, Laos e Myanmar. Nestas empresas tinham pessoas e funcionários que queriam a independência de Myanmar, Vietnam, Camboja e Laos. Estas empresas não tinham na verdade um só dono. Era toda uma sociedade mafiosa por detrás delas, que nem a Yakuza no Japão! A maneira que esta máfia encontrou para evitar ser identificada como tal era nada mais nada menos que evitar atos que fossem contra a lei tailandesa. A estratégia era passar a imagem de empresas que estivessem dentro da lei, empresas estas voltadas para vários setores, cada uma para uma coisa diferente. O maior objetivo era esta máfia conseguir criar empresas maiores capazes de competir com outras e voltadas para um público de elite. Ao fazer isso ela aos poucos formaria lentamente um monopólio com o passar dos anos, de forma despercebida. O plano da máfia era criar um monopólio de forma que este conseguisse engolir o próprio estado tailandês, este se tornar dependente da máfia e então ela fazer uma espécie de golpe de estado!


Resistência em Israel:

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Pequenos grupos ou rebeldes isolados procurando vingança contra cidadãos israelenses.

Apesar do mundo islâmico ter tido uma derrota humilhante e traumatizante na região da Arábia ainda assim existiam grupos ousados que pretendiam de alguma forma se vingar contra Israel. Mas havia um porém, que era que nenhum país islâmico estava disposto a ajudar qualquer grupo que fosse contra Israel, por temerem que fossem descobertos e isso iniciar uma nova guerra fatal. Tais grupos então, muito mal estruturados, tinham que se virar por conta própria contra a besta vitoriosa. Claro que a vitória, para eles, era praticamente impossível, dada a diferença de tecnologia, recursos e infraestrutura, mas ainda assim estes grupos estavam dispostos em eles mesmos fazerem justiça com as próprias mãos. Nem que tivessem que raptar algum israelense inocente e desavisado, qualquer coisa que resultasse em prejuízo ou morte de israelenses já era o suficiente. Para eles, matar israelenses um por um era o objetivo prático, nem que levasse anos, décadas ou séculos para isso! Fazer justiça com as próprias mãos, matar um por um...

O islamismo em si não fazia mais sentido para eles, a vida não fazia mais sentido para eles, a única coisa que importava agora era a lenta destruição de Israel e de seu povo. Viver pela e para a vingança unicamente! Pela forma como agiam, estavam mais para o Diabo do que para Alá! Estes grupos ainda bastante imaturos com o tempo tenderão a formar um grupo de resistência mais organizado localizado nas zonas neutras (Curdistão e Arábia). Quando grupos bem estruturados e organizados se formarem e superarem o medo que Israel causou naqueles povos, eles terão um plano não para derrotar Israel, mas para conseguirem fazer aumentar os dois territórios neutros, principalmente Curdistão pois está bem ao lado do Irã que pode ser que algum dia resolva ajudar secretamente tais grupos de resistência na Península Arábica. Mas isso é algo que só viria a ocorrer num futuro mais distante, muito depois da Terceira Guerra Mundial. Por enquanto Israel ainda domina totalmente a península e os dois territórios neutros que estão sob constante vigilância.


Conclusão:

Conclui-se que a melhor resistência na Ásia foi a criada pelos coreanos subterrâneos contra o Japão, por ter sido a mais bem-estruturada e ainda tendo o apoio dos coreanos japonizados da superfície. Esta seria a única resistência em muito tempo a ter alguma chance de sucesso contra seus inimigos, ao contrário de todas as demais que apesar de também terem uma vantagem de terreno eram bem mais mal estruturadas. A região da Coreia do Norte é toda cheia de tuneis e bases militares subterrâneas ainda intactas que servirão como abrigo para uma nova nação em expansão no subsolo daquela região. A resistência coreana além de sua grandiosidade e melhor estruturação se tornaria o primeiro país subterrâneo a surgir em toda a história da Terra até agora. Por causa disso os coreanos renegados se tornariam pioneiros na exploração de regiões mais profundas da crosta terrestre e eventualmente obterão acesso a vários minérios em falta em vários países, dando a eles um poder muito maior de manufatura de armas e tecnologia avançada.

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

O organoléptico
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Mensagem por O organoléptico »

Caramba, será que haverão tantos norte coreanos comunistas convictos assim pra criar massa crítica pra todo esse roteiro?

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Caramba, será que haverão tantos norte coreanos comunistas convictos assim pra criar massa crítica pra todo esse roteiro?
Não duvido nada, pela maneira como eles são tão doutrinados a odiar seus inimigos!!! :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Editado pela última vez por nuker em Ter, 14 Dezembro 2021 - 22:46 pm, em um total de 5 vezes.

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

O organoléptico
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Mensagem por O organoléptico »

nuker escreveu:
Ter, 14 Dezembro 2021 - 14:59 pm
Caramba, será que haverão tantos norte coreanos comunistas convictos assim pra criar massa crítica pra todo esse roteiro?
Não duvido nada, pela maneira como eles são tão doutrinados a odiar seus inimigos!!! :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
Sei não. Quem experimenta o comunismo só gosta se virar Sindrome de Estocolmo.

Aparentemente, mas só aparentemente há uma unidade coesa na Coreia do Norte. Esse regime se sustenta na base do terror e da repressão. Só deve haver um círculo bem restrito de atores a quem interessa a manutenção do regime. Uma vez quebrada a obediência dos demais a aparente coesão cessa e todo sistema desmorona como um castelo de cartas.

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

O organoléptico
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Mensagem por O organoléptico »

Não deve ter massa crítica nem pra uma celulinha comuna. Vide a Alemanha Oriental.

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Mensagem por nuker »

Aparentemente, mas só aparentemente há uma unidade coesa na Coreia do Norte. Esse regime se sustenta na base do terror e da repressão. Só deve haver um círculo bem restrito de atores a quem interessa a manutenção do regime. Uma vez quebrada a obediência dos demais a aparente coesão cessa e todo sistema desmorona como um castelo de cartas. Não deve ter massa crítica nem pra uma celulinha comuna. Vide a Alemanha Oriental.
Muita coisa pode acontecer até 2037. Pode tanto acontecer quanto não acontecer da Coreia do Norte resolver atacar de vez a Coreia do Sul. Pra mim a Coreia do Norte é um cenário perfeito comparado aquele livro 1984 em que um governo põe a população na guerra porque guerra é paz. É que nem o que está acontecendo em Taiwan. Está tendo todo esse alarde de que uma terceira guerra mundial pode começar, mas isso vai depender muito dos EUA intervir ou não com militares na ilha. Sinceramente ainda acho que isso não vai dar em nada e Taiwan por não ser um aliado tão forte dos EUA vai acabar sendo consumido pela China e no máximo haver algumas futuras sanções feitas pelos EUA e olhe lá. Pra haver uma terceira guerra mundial um aliado mais próximo dos EUA teria que ser atacado, aí sim a chance será maior... Como a Coreia do Sul! E adivinhe qual país está doido para tomar aquele aliado americano... :roll:

Portanto não acho que o meu roteiro ainda esteja totalmente descartado não... E pra falar a verdade o intuito nem é ser 100% preciso, pois não é o intuito do roteiro. O intuito é fazer crítica ao extremismo político, guerras, etc... Não ser uma bola de cristal!

O que eu fiz foi apenas pegar os fatos do mundo atual e mudar algumas variantes, de forma que tudo terminasse num cenário de puro extremismo e ver o que pode acontecer! O roteiro extremo em si é uma crítica ao extremismo!

Depois que eu terminar todas as partes da terceira guerra mundial, que ainda falta mais umas duas, farei uma série de esclarecimentos a respeito do roteiro. E depois vou partir para um cenário pós-guerra, em que haverá um longo período de certa calmaria.

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Mensagem por nuker »

Peço desculpas por ter apagado o post sobre a parte da terceira guerra mundial na Europa, mas é que acho que não ficou tão bom quanto eu gostaria. Da próxima vez isso não vai acontecer e tenho certeza que o cenário ficará ainda mais caótico, que é o objetivo original destes cenários de guerra. Acho que a parte do califado islâmico na Europa não ficou boa o suficiente e no próximo post haverão mais territórios de califado. Eu até estou pensando também em incluir bandeiras para os novos países!

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Terceira Guerra Mundial - Parte 5 (Guerras Civis na Europa):

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Europa depois das guerras civis. Vermelho: Resistência Tradicionalista Europeia; Verde: Califado Eurafricano; Amarelo: Neutro. 1: União Ibérica; 2: Império Francês; 3: Reino Unido; 4: Benelux; 5: União Escandinava; 6: Reich Prússico; 7: Suíça; 8: Itália; 9: Grécia; 10: Império Austro-Húngaro-Romeno; 11: Ucrânia; 12: União Báltica; 13: Al-Andalus; 14: Califado Francês; 15: Califado Alemão; 16: Califado Italiano; 17: Califado Iugoslavo; 18: Califado Grego; 19: Califado Búlgaro; 20: Istambul; 21: Assíria; 22: Turquia; 23: Chipre; 24: Karadeniz; 25: Anatólia; 26: Azerbaijão; 27: Marrocos; 28: Argélia; 29: Tunísia; 30: Império Russo; 31: União Soviética; 32: Império do Japão; 33: Mongólia; 34: Pérsia; 35: Quirguistão; 36: Índia; 37: Tibet; 38: Israel; 39: Curdistão; 40: Canadá. Países do Califado Eurafricano que não aparecem: Líbia, Egito, Sudão, Chade, Níger, Mali e Mauritânia.

O grande conflito na Europa começou ainda durante a grande guerra no oriente. Na Europa não ocorreram guerras no sentido convencional e nem atômicas, mas várias guerras civis. Em grande parte isso aconteceu por causa do abalo econômico causado pelas guerras no Oriente Médio e Extremo Oriente. A China socialista sucumbiu e sem ela os demais países tiveram que mudar todo o esquema de comércio. Agora era o Império do Japão, China taiwanesa, Índia e Israel que dominavam o comércio no continente asiático. Fora a fragmentação do Brasil que também afetou muito a importação de alimentos no resto do mundo. E ainda os EUA ficou bastante enfraquecido depois da guerra e teve que reconstruir toda a costa oeste, o que causou prejuízos bilionários. Todas essas coisas afetaram a economia mundial ao ponto de causar um colapso e isso levar a um reset econômico. Em função de vários isolacionismos a globalização perdeu muita força e o comércio em várias partes do mundo acabou se tornando apenas regional e só muito tempo depois do período de guerra a globalização voltaria a ser como antes. O planeta inteiro entrou num grande período de recessão econômica que levaria várias décadas para acabar! Com relação à Europa, ela acabou ficando ideologicamente dividida!

Ao mesmo tempo em que ocorreram as guerras civis na Europa e Rússia, também ocorreu guerra civil nos EUA e guerras regionais na América Latina e África.

Uma das coisas que causaram as guerras civis foram as políticas migratórias de décadas anteriores que afetou muito negativamente a economia, segurança e estabilidade em vários países. O estopim para isso foi a economia abalada por causa da grande guerra assim como a maneira como as sociais-democracias estavam fazendo pouco caso da população nativa dos respectivos países europeus e dando proteções absurdas aos imigrantes cuja taxa de natalidade era bem superior a dos nativos europeus, fora vários casos de violência gratuita e ameaças tais como "A Sharia vai dominar o mundo ou determinado país!" A população islâmica na Europa até 2040 tinha aumentado drasticamente em alguns países, apesar de a maioria ainda continuar sendo a de nativos europeus em vários países. A maior população islâmica em países como Espanha, França, Alemanha, Grécia e Itália fez com que parte destes países acabasse sendo fragmentada, criando novos pequenos países islâmicos entre os europeus tradicionais. Uma das causas disso foi a ascensão do fascismo e do absolutismo. Os países com boa parcela da população islâmica que se mantiveram íntegros foram aqueles que tiveram políticas secularistas mais fortes de combate a ideologias extremas, seja ela o fascismo ou a sharia. Um exemplo foi Portugal!

Na verdade os muçulmanos estavam irritados por terem perdido a guerra contra Israel e agora queriam compensar dominando a Europa através de uma grande população já estabelecida no continente!


Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia:

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Ascenção do nacionalismo nórdico, retorno às tradições e leis vikings, tumulto causado por muçulmanos, pôster em zona controlada pela sharia.

O primeiro grande conflito ocorreu na Suécia, que foi o país que mais sofreu com os abusos por parte dos islâmicos. Desde décadas anteriores já existiam grupos de extrema-direita que aos poucos ganhavam força e apoio da população em contraste com o governo social democrata daquele país que ainda acreditava na ideia de uma convivência pacífica, mas a dura realidade é que não houve esta convivência pacífica e as coisas só ficaram cada vez mais extremas entre a população nativa e os imigrantes. Alguns poucos imigrantes eram comportados, mas a grande maioria não melhorava de vida e exigia todo tipo de ajuda para o governo. Isso somado aos casos de violência cada vez maiores cometidos por causa dos imigrantes revoltou a população de tal forma que a maior parte do povo sueco acabou aderindo a soluções radicais. O governo não podia fazer nada, pois uma ideologia racial-nacionalista já tinha conquistado o grosso da população e o governo sueco era formado por líderes feministas fracas e incapazes de confrontar qualquer brutamonte islâmico. No lugar do exército forças paramilitares de extrema-direita tomaram aquele país e no fim das contas a maior parte da população islâmica teve que fugir para califados em formação como o francês, alemão e ibérico!

Muitos fugiram, mas outros muitos valentões confrontaram os paramilitares e a maioria destes foi dizimada. Houve uma verdadeira carnificina naquele país uma vez anfitrião e mente aberta! A mesma situação ocorreu nos vizinhos, na Noruega e Finlândia. Tais países, uma vez anfitriões e mente aberta também passaram pelos mesmos problemas que a Suécia passou. Não de forma tão agressiva, mas ainda o suficiente para que houvesse neles uma revolução, que fez o fascismo surgir naquelas terras nórdicas. Por causa da tomada de poder por parte de grupos de extrema-direita, o progressismo ficou proibido assim como o marxismo e a sociologia! Vários e vários livros de esquerda foram jogados em fogueiras em meio às ruas que nem os nazistas fizeram e quem escrevesse conteúdos de cunho ideológico proibidos naqueles países seria preso ou expulso do país. Muita coisa mudou. Por exemplo, na Noruega, os nativos voltaram a valorizar a herança dos vikings, enquanto na Suécia voltou aquele racialismo sueco, em que eles se consideravam os brancos superiores dentre todos os brancos europeus. Na Finlândia não houve tanta agressividade ideológica como na Noruega e Suécia, mas ainda assim as políticas de esquerda e o islamismo estavam proibidos. O islamismo foi erradicado e proibido em todos estes países!

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Mapa da União Escandinava.

No caso da Islândia, esta foi tomada pela Noruega. Nem os EUA e nem mesmo o Canadá estavam em condições de ficar defendendo outros países, então aquela ilha acabou sendo tomada. Para os noruegueses, a Islândia era terra de vikings e como eles se viam como os verdadeiros descendentes dos vikings, então para eles aquelas terras também deveriam pertencer a eles. Os ingleses ultraconservadores aplaudiram a atitude dos noruegueses e viu tais como uma outra nova nação de similar linha ideológica respeitosa, desde que os noruegueses não tentassem tomar as terras que os ingleses achavam que era deles, então ficaria tudo de boa! Ainda tinha a Groenlândia mas os noruegueses só não tomaram aquela ilha porque sabiam que o Canadá já tinha interesse em anexar aquele país que apesar de fraco em si mesmo era um importante território estratégico para defesa ou ataque em caso de guerra, fora os potenciais recursos naturais que deveriam existir por debaixo de todo aquele gelo, e isso era algo que os canadenses já estavam há muito tempo de olho. Agora que o Canadá se tornou totalmente independente da Inglaterra, esse já podia ter a ousadia em tomar aquela ilha, por bem ou por mal! Todo o mundo nórdico tenderá a deixar o modernismo de lado e voltar às suas raízes originais.

E mais. Depois que o fascismo vingou na Escandinávia, não era o suficiente pois a economia daqueles países estava tão abalada pela grande guerra mundial que Noruega, Suécia e Finlândia fizeram um acordo e se fundiram, formando a União Escandinava. Esta unidade não era só importante como forma de manter a nova identidade daqueles povos, que se tornou majoritariamente viking, como para reforçar a segurança contra possíveis rivais vizinhos, a exemplo da Rússia e para evitar ser anexado pelo Reich Prússico em expansão. A União Escandinava era uma fraternidade entre as famílias reais norueguesa, sueca e finlandesa. Durante a guerra civil russa, o noroeste russo, aquela região de Murmansque, se separou do resto, assim como várias partes da Rússia tinham se fragmentado. Murmansque e outras províncias ex-russas após a fragmentação decidiram se unir à nova união e aquela parte foi anexada. Para os locais, aquela anexação valia muito mais a pena num país agora mais forte do que numa eventual nova Rússia fraca que poderia acabar voltando a ser "comunista". Outra parte da Rússia, na região de São Petersburgo, fez o mesmo mas esta outra formou outra união com Lituânia, Letônia, Estônia, Belarus e uma parte da Polônia.


Reino Unido e Irlanda:

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Protesto contra a invasão islâmica, ameaças feitas por grupos islâmicos em Londres, Willy se tornou o novo rei da Inglaterra, a volta das tradições inglesas e celtas em todo o Reino Unido.

A situação na Inglaterra foi extremamente intensa. Esta não foi tomada por grupos de extrema-direita à força... foi o próprio parlamento britânico que se tornou assim com a vitória de um novo partido de direita conservadora radical através da própria democracia! Há anos, desde em torno de 2010 aquele país começou a sofrer por causa de certas políticas sociais e recentemente por problemas econômicos causados pela guerra nuclear e por ter investido pesado na vitória dos EUA contra o Eixo oriental, fora vários abusos feitos por imigrantes que exigiam proteção e ajuda gratuita do governo, além de casos absurdos de violência gratuita cometidos por radicais islâmicos protegidos. Mas isso começou a acabar quando o próprio povo britânico percebeu que aquele multiculturalismo e progressismo que tanto acreditavam acabou traindo eles e então começou a preferir uma solução alternativa, em que a família real britânica voltaria a ter pleno poder de decisão, em que radicais islâmicos seriam fuzilados caso causassem problemas e que a Inglaterra deveria voltar a ser plena e imperialista como antigamente, em que deveria voltar a ser inglesa e não mais uma aberração de culturas estranhas misturadas. Voltaria a ser mais do que somente "sir" e "fish and chips"...

O Reino Unido se transformaria numa fusão entre a cultura celta e medieval inglesa (mas adaptados a um mundo moderno), com direito a menestréis, cavaleiros, bruxas, etc! A medida que o Reino Unido foi revitalizando sua economia e estrutura social, surgiu um projeto em que seria construído um instituto de pesquisas avançadas dentro de um imenso castelo. Esse instituto não era somente algo voltado à ciência (física, química e biologia), era algo que integrava ciências experimentais ligadas à paranormalidade (magia e feitiços), instrumentos de manipulação quântica concentrada a nível macroscópico (varinhas) transcomunicação instrumental (conjuração) e desenvolvimento de tecnologias avançadas para o uso prático numa sociedade neomedieval, como a criação de veículos com dispositivo anti-gravidade direcionado (vassouras montáveis), entre outras ciências. Esse novo instituto seria tão famoso que pesquisadores de várias partes do mundo acabariam fazendo parte de uma imensa equipe! Esse instituto era dividido em 4 escolas, cada uma voltada a diferentes tipos de ciências integradas. Essa instituição será chamada de Hogwarts! Dela surgirá novas profissões: o mago (filósofo paranormal), o bruxo (farmacêutico botânico) e o feiticeiro (físico parapsicólogo). Magia negra está proibida!

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Novo mapa do Reino Unido, que agora se estendia em todo aquele arquipélago.

Agora a Inglaterra voltou a ser uma monarquia plena e ultraconservadora com Willy Windsonka no trono! Como resposta contra grupos islâmicos radicais, várias mesquitas foram demolidas e no lugar delas castelos de estilo inglês tradicionais ou igrejas anglicanas foram erguidos. E ai de algum muçulmano reclamar disso. Não só houve resposta agressiva contra muçulmanos mas contra hindus e africanos que também causavam problemas aos britânicos nativos por causa de abusos em nome de justiça social. Aliás, justiça social ou essa ideia de reparo histórico ficou proibido lá! O individualismo voltou a ser a norma, como defendido por Margherita Tato só que desta vez como sendo algo constitucional. A Inglaterra voltou a ser terra em que somente quem trabalhasse ou fizesse algo em benefício ao país teria direitos. Nunca mais a Inglaterra voltaria a dar direito de graça para pessoas, ainda mais para estrangeiros de culturas que potencialmente poderiam ameaçar a nova ordem social inglesa. Agora se você quisesse ter direitos lá, teria primeiro que provar que você valia a pena, conquistar a confiança das pessoas e do governo. Nada mais de proteger pessoas que claramente seriam uma ameaça à nova ordem imperial, como os governos anteriores tinham feito até então!

A Inglaterra não só fez estas coisas como invadiu a Escócia, Irlanda e Gales. Todos os países naquelas ilhas agora era o Reino Unido. O plano da Inglaterra era acabar de vez com a ordem social anterior que ainda havia naquela região (Ilhas Britânicas) e voltar a ser plenamente um império! Depois do que a Inglaterra fez, a grande limpa ideológica na região, nenhum outro país ousou enfrentá-la e desde então ela se manteve forte como nunca. Qualquer país europeu que ousasse enfrentar a Inglaterra agora seria tomado por ela. A família real lá já não era mais enfeite político, agora tinha poder de decisão próprio, como nas antigas monarquias europeias. E não só isso. Como Canadá, Austrália e Nova Zelândia eram até então os únicos países subordinados à coroa britânica além do próprio Reino Unido, tais também tinham agora que adotar as mesmas políticas inglesas. Houve revolta por parte destes países e tais declararam independência total da Inglaterra. Mas como a Inglaterra estava cheia de problemas internos, não pôde tomá-los à força de volta, mas ainda estava disposta a manter aliança com tais países mesmo estes tendo declarado independência à coroa britânica. Seria um enorme problema para a coroa britânica ter aqueles países como inimigos! Então ficou por isso mesmo.

A Inglaterra também aderiu a uma causa similar a dos nórdicos, em abrir mão do modernismo que traiu esta e o Reino Unido no geral. Na prática, meio que voltaria a ser Wessex!


França, Bélgica, Holanda e Luxemburgo:

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França à beira de ser tomada pelo islamismo, golpe de estado absolutista com direito à guilhotina, Luizinho Alfinete de Bombom (Luís XX), Jeans Cristofé (Bonapeste), reafirmação tradicionalista francesa.

Na França a situação foi extremamente radical e sanguinolenta, como no Japão. Uma revolução francesa reversa idealizada por intelectuais absolutistas (iluministas imperiais)! A principal causa da guerra civil francesa foi a maneira como a população islâmica conseguiu tomar o sul e leste francês, não só por causa das políticas de Mícron e Que Pen mas também porque a população islâmica cresceu bastante desde 2010. Digamos que cerca de 1/3 da população francesa era islâmica ou de aspecto africano até então, em 2040. Depois de 2020 os muçulmanos começaram a tomar lentamente o poder através de novos partidos de ideologia islâmica que se faziam passar por democráticos. Boa parte da França teve suas igrejas demolidas e mesquitas construídas no lugar delas, além de vários abusos cometidos por imigrantes e descendentes contra os franceses nativos brancos. Aquilo tudo junto com os problemas econômicos causados pela guerra nuclear no Oriente Médio e Extremo Oriente e pelo dinheiro gasto em manter os esforços de guerra americanos fez com que ocorresse uma revolução, por parte dos franceses nativos. Da mesma forma como ocorreu a Revolução Francesa, um golpe de estado contra a monarquia absolutista, agora ocorreu um golpe idealizado por um forte grupo monarquista absolutista!

Esse grupo era formado por uma parcela da sociedade francesa que já estava farta da própria república e daquelas ideias radicais e revolucionárias que só trouxeram mais problemas do que soluções para aquele país desde o começo. Aquele grupo até conseguiu ter grande parte dos militares como simpatizantes daquelas ideias de restauração monarquista, incluindo os atuais herdeiros reais. Tal grupo já tinha nojo da própria bandeira francesa e queria ver aquele símbolo da monarquia de volta na bandeira. O grupo queria uma França monarquista forte de volta como antigamente, assim como queria eliminar todo aquele lixo multiculturalista artificial idealizado por, segundo eles, "retardados sem noção de realidade". Para eles os progressistas e liberais em geral eram vistos daquela forma. E esse ponto de vista, diante dos problemas causados pela própria ideologia progressista, como ocorreu na Inglaterra e Suécia, convenceu cada vez mais a população nativa de que estava na hora da França voltar a abraçar o absolutismo francês e se fosse necessário degolar na guilhotina os republicanos e iluministas, como os próprios fizeram com aquela família real e seus apoiadores. Quando o grupo tomou à força o governo através de um motim organizado com ajuda de paramilitares...

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À esquerda: Novo mapa da França com estados. Azul: Império Francês; Verde: Califado Francês. À direita: Aspecto da França na região.

Houve rápida mobilização por toda a França! Haviam militares que estavam do lado dos absolutistas e haviam outros do lado dos republicanos progressistas. Acabou que a França se partiu em várias... A parte da França no continente europeu que não virou califado se tornou monarquista. Como Luizinho Alfinete de Bombom (Luís XX) tinha mais legitimidade que Jeans Cristofé (Bonapeste), este se tornou rei junto com o resto da família Bombom. Mas os Bonapeste não ficaram de lado e foram aceitos em cargos de elevada importância na nova nobreza francesa. Inclusive o próprio Jeans Cristofé foi indicado para ser ministro da economia, por ele até então ter trabalhado como analista de investimentos, um cargo perfeito para tal. Bombom e Bonapeste trabalharam juntos para trazer de volta a glória que a França já teve em seu passado, tanto como referência cultural como em poderio militar. A era dos revolucionários republicanos que praticamente destruíram a França chegou ao fim, para que a glória do novo Rei Sol brilhasse sobre uma nova França renovada! Já no Califado Francês quem não era muçulmano era perseguido e aquele país se tornou uma verdadeira teocracia islâmica, como em vários países árabes. Houve tentativa de negociações entre o império e califado, sem muito sucesso.

Assim como os republicanos guilhotinaram os monarcas, os atuais absolutistas fizeram o mesmo com os republicanos, progressistas e teocráticos islâmicos que ainda resistiam, e tudo isso feito em praça pública aos olhos de todos. Muito sangue foi visto sendo derramado em Paris e Bordeaux! Da mesma forma muito sangue foi derramado em Marseille, nova capital do Califado Francês contra os absolutistas e conservadores que ainda resistiam contra a "Lei Sharia do Califado Francês"! Todo esse derramamento de sangue de um contra o outro transformou a fronteira do Império Francês e do Califado Francês numa verdadeira arena. Em toda a fronteira foi construído um muro como ocorreu entre a Alemanha Ocidental e Oriental na Guerra Fria. Foi uma das poucas negociações que deram certo. Cada vez mais que o tempo passava e as duas franças se desenvolviam, uma estava ficando cada vez mais distante da outra em todos os aspectos. O mesmo ocorreu em todos os demais países que fragmentaram. Se em poucos anos você visitasse o Califado Francês após o estabelecimento deste, era como se você estivesse no Oriente Médio, não na Europa, exceto pela vegetação e clima diferentes, além de resquícios da antiga cultura francesa no novo país islamizado! Esse foi o futuro daquela região francesa.

Todos os demais territórios pertencentes à França pelo mundo estavam nas mãos dos Bombom ou Bonapeste, como a Guiana Francesa... Mas não muito tempo depois esta declarou independência por discordar de ambas as franças absolutista e islâmica. A Guiana Francesa resolveu preservar a identidade republicana francesa, ao contrário de sua parte europeia! A Guiana Francesa passou a se chamar França Livre. Como representante republicana da Guiana Francesa, Que Pen se manteve por vários mandatos seguidos, não porque virou ditadora, mas era porque em quem o povo francês republicano mais confiava até então. Os franceses republicanos pelo mundo ainda tinham esperança em que haveria uma terceira revolução francesa. Até poderia haver, mas não seria na Europa, e sim na região da Guiana. Os republicanos franceses tinham um plano em unificar as guianas (Guiana, Suriname e França Livre). E de repente até mesmo parte da Venezuela, Amazonas e Pará caso houvesse em tais um conflito que enfraquecesse tais países. Se parte da Venezuela fosse anexada numa eventual guerra com a Colômbia e um acordo de anexação de parte do "Brasil", a França Livre, agora americana, poderia se tornar uma república estruturada e forte, um refúgio para liberais franceses e estrangeiros!

A França (absolutista) ameaçou a Bélgica, demandando o fechamento permanente da sede da União Europeia, que se caso a Bélgica não fechasse aquela instituição que esta seria tomada pelos franceses. A Inglaterra, assim como o Reich Prússico e outros pressionaram os belgas. A Bélgica diante da ameaça e da força militar da nova França e de seus novos aliados não tinha condições de enfrentá-los. A Bélgica teria estado em apuros se tivesse resolvido enfrentar a França. Mas acabou acatando a ordem dos monarquistas e a sede da União Europeia em Bruxelas foi fechada. Mas não muito tempo depois aquele mesmo prédio voltaria a estar ativo, sendo a sede de uma nova facção europeia, a criação de uma organização entre os países conservadores, a Resistência Tradicionalista Europeia. A nova facção vinculada aos países como Império Francês, Reino Unido, Reich Prússico e União Escandinávia teria como objetivo combater uma outra facção islâmica que foi criada em Marrocos, o Califado Eurafricano. Estas duas facções foram se fortalecendo cada vez mais, da mesma forma como ocorreu no Brasil com a Frente Nacional Conservadora e o Movimento Popular Socialista. A Bélgica, assim como Holanda e Luxemburgo, claro, não tiveram escolha e entraram na Resistência Tradicionalista Europeia, ou...

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Benelux, um dos poucos países republicanos, modernos e laicos que restaram na Europa.

Não há muito o que dizer da Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Tais países apesar de terem entrado na facção tradicionalista, a Resistência Tradicionalista Europeia, ainda preferiram manter suas políticas internas republicanas. Entraram por pressão dos mais poderosos ao redor e porque tais uma vez dentro da facção dificultariam qualquer plano de islamização daquele trio. Apesar de terem mantido suas políticas republicanas, acabaram tendo que mudar a maneira como encaravam os islâmicos no território deles. Tiveram que estabelecer leis que proibiam coisas como a Sharia e outras estratégias para o impedimento da islamização em tais países. De acordo com as pressões feitas pelos países vizinhos, se ao menos fizessem isso, não teriam problemas diplomáticos com tais. Esses três países estavam tão fracos que acabaram tendo que se fundir num estado maior, chamado Benelux. Foi a maneira que esta região achou para se proteger melhor das imposições e possíveis sanções. Depois do surgimento de Benelux, tal país passou a ter uma maior representatividade na Resistência Tradicionalista Europeia. Foi o único país na aliança a preservar seu senso de modernidade ao invés de regredir no tempo em termos culturais, junto a Portugal!

O multiculturalismo em Benelux era permitido mas sem imposições culturais ou religiosas. Esta foi uma forma do país preservar sua modernidade e se manter na nova aliança! Benelux, apesar de ter fraca representatividade na Resistência Tradicionalista Europeia, num futuro mais distante se tornaria, além de Portugal, um outro ponto pivô de acordos de paz com europeus seculares e europeus islâmicos. Em Benelux a população islâmica era relativamente grande, mas por conta de uma forte política laica interna, isso acabou evitando uma guerra civil lá, ao contrário de países onde o nazi-fascismo ascendeu. Como Benelux era o país que mais manteve seu senso de modernidade, esse país com o tempo acabou mostrando a todos os demais que era possível induzir os europeus islâmicos a uma mentalidade mais laica do que teocrática. Foi de fato o único país em que o islamismo passou por várias reformas afim de se adaptar ao mundo moderno, como tinha feito o cristianismo (Vaticano) durante a onda progressista. Agora havia no país uma nova onda progressista, mas esta mais voltada ao islã. Para a maioria dos povos tradicionalistas europeus isso foi visto com muita desconfiança, mas no fim das contas acabou dando muito certo, ao menos em Benelux!

Até o século 22 Benelux passaria a ser visto como um país futurista... o novo futuro da Europa!


Alemanha, Polônia, Dinamarca e União Báltica:

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Alemanha governada pela AfD antes da guerra civil, Reich Prússico liderado por Harold Hister, vários movimentos de extrema-direita que resultaram numa monarquia hitlerista prússica.

Se na França a situação foi intensa, na Alemanha não menos... A Alemanha se partiu em 3 regiões... Na região antes tomada pelos soviéticos, surgiu uma mistura fatal de monarquia com nazismo, o Reich Prússico, com capital em Berlim. Na região mais ao sul se formou uma Alemanha islâmica com capital em Munique e na região ao oeste ainda havia uma Alemanha democrática, com capital em Hamburg. Mas o que levou a Alemanha a este cenário? Não é necessário dizer muito depois de dar uma pesquisada pela internet sobre o que atualmente está acontecendo naquele país mas mesmo assim direi... Tudo começou com o ressurgimento de ideias por parte de vários grupos. Haviam grupos que defendiam algo similar ao nazismo. Outros queriam a volta da monarquia. E outros queriam manter a república. Políticas progressistas que traíram a própria Alemanha, sérios problemas econômicos por causa dos esforços de guerra a favor dos americanos, a própria guerra nuclear que ferrou com toda a economia mundial, os inúmeros casos de violência e abusos causados por imigrantes e descendentes contra os alemães nativos, o aumento exponencial da população islâmica, entre outras coisas que ofenderam bastante os alemães ao ponto disso tudo acontecer.

Com a nova guerra mundial, a ONU já não servia mais para nada e nem mais existia, portanto agora os alemães poderiam parar de darem de bons anfitriões. Lá para em torno de 2030, pessoas como Merketrefe já não tinham mais apoio popular suficiente e partidos como a AfD e movimentos como PEGIDA ganharam muito mais força, mas a tendência é que coisas piores ainda estavam por vir até a terceira grande guerra. Na época em que ocorreu a fragmentação da Alemanha, por volta de 2040, a AfD estava no governo federal. Suas políticas agressivas tinham forte apoio dos alemães nativos, mas forte reprovação por parte da parcela islâmica da população. Quando a guerra civil rolou solta, a parte mais ao sul tinha uma maioria islâmica e esta liderada por um partido alemão islâmico se separou do resto do país. A parte que apoiava a volta do império e do hitlerismo ficou na parte que antes fora dominada pelos soviéticos e o restante ficou com uma parcela menor e que ainda queria aquela tal social democracia tanto repudiada pela maior parte da população, comandada por alguém que tinha um ideal parecido com a de Merketrefe. Mas esta parte acabou sendo rapidamente devorada pelo Reich Prússico de Harold Hister (como primeiro ministro permanente)!

O Reich Prússico era tão extremo que lá foi legalizada uma forma mais branda de eugenia e experimentos científicos agressivos em islâmicos que cometessem crimes hediondos. Também houve o retorno de pesquisas científicas raciais, a proibição da sociologia e do marxismo. Não era permitido matar marxistas ou muçulmanos sem a aprovação do governo e se caso fosse aprovado a vítima poderia matar o acusado com as próprias mãos na frente dos juízes em caso de crime hediondo, ou mesmo escolher um método de tortura numa sala isolada! Tais políticas extremamente hostis aos desafetos dos alemães eram uma forma de intimidá-los e forçá-los a sair daquele país. Ainda que outros países fizessem parte da aliança, a população dos demais sentia medo dos neonazistas, do que eles eram capazes de fazer com seus desafetos! Com o fim da ONU, da União Europeia e diante de várias ameaças, os alemães agora não mais se viam obrigados a reparar os erros do passado e passaram a fazer o contrário, eles queriam a volta de uma Alemanha gloriosa, como foi antes da Primeira Guerra Mundial! Mas para conquistarem a confiança dos demais aliados, tinham que adotar políticas mais moderadas, para provarem que não eram toda aquela ameaça nazista imaginada.

Um império influente pelo mundo, mas com certas políticas do nazismo, desta vez contra a clara ameaça islâmica ao invés de uma ameaça judaica imaginada.

Eles queriam um governo que tivesse um kaiser como monarca, mas um führer como primeiro-ministro. Uma mistura de monarquia e nacional socialismo. Desta vez, ao contrário dos nazistas, o novo governo alemão não tinha como objetivo o genocídio de povos "inferiores", o objetivo agora era uma política de conservação, restauração da cultura alemã e germanização dos territórios que fossem conquistados. Desta vez o grande inimigo não eram os judeus (Israel era visto como um potencial aliado da nova Alemanha contra o Califado), e nem mesmo os muçulmanos moderados, mas os integrantes do califado que causaram a divisão da Alemanha. Os eslavos foram bem melhor tratados do que fizeram os nazistas no passado. Os poloneses, que também eram contra o Califado, eram vistos como uma importante parte da nova sociedade alemã. O novo governo alemão entendeu que os poloneses também eram contra um inimigo em comum deles, os marxistas. Os poloneses que viviam em terras devolvidas para a Alemanha tiveram uma vida normal e foram tratados como compatriotas dos alemães, ao invés de seres inferiores. Sim, havia uma nova política racial alemã, mas esta era bem mais branda e menos agressiva se comparada a anterior (como talvez deveria ter sido)!

Os judeus agora não eram mais tão vistos como vilões capitalistas egoístas subversivos, afinal de contas a nova Alemanha também era capitalista. Nem era socialista de verdade, o termo "nacional socialista" era só uma referência às políticas raciais, e não econômicas. Muitos grupos de extrema-direita protestaram contra aspectos do novo governo, mas foi uma forma em evitar que os aliados dos alemães tivessem medo deles e eventualmente dissolvessem a aliança, e isso jamais poderia acontecer! Eles não queriam cometer os mesmos erros nem dos nazistas e nem dos imperiais. Então o novo governo não poderia ser radical, teria que ser mais moderado! Apesar de vários judeus terem fugido para Israel por medo de serem perseguidos pelo novo governo, muitos que ficaram viram que não era aquilo que a maioria imaginava e muitos destes até conseguiram um padrão de vida melhor, por causa de certas medidas econômicas do novo governo. As políticas raciais não tinham como objetivo a supremacia em si, mas era mais uma ferramenta para que os nativos "germânicos" tivessem mais filhos e a etnia deles fosse multiplicada e assim preservada, num mundo em que havia ainda menos brancos do que em nossa linha temporal. Era uma questão de sobrevivência étnica e cultural!!!

Para o novo governo provar que era realmente moderado e confiável aos demais países da aliança, teve que ter a ousadia em indicar pelo menos um ministro judeu não marxista e um muçulmano moderado. Isso enfureceu vários grupos radicais que começaram a ameaçar inclusive o próprio führer. O mundo mudou e era necessário desmentir aquela ideia de uma Alemanha genocida que estava para ressurgir. A Alemanha tinha que arranjar uma forma de manter suas políticas mas em mostrar que não era mais aquele vilão de antes. O Grande plano dos alemães, do novo governo, em relação ao novo califado alemão não era o extermínio ou dominação, mas em lentamente conquistar aquele califado, ainda que aquele fosse de uma aliança rival. No fim das contas era um plano de reconquista territorial da própria Alemanha e dos demais países aliados que perderam parte do território ao Califado. O objetivo final era que aqueles países voltassem a serem íntegros como antes. Se os califados seriam tomados pela força ou pela astúcia, isso viria a depender mais dos próprios califados do que dos países originais. A Alemanha só estava esperando o Califado Alemão cometer algum erro grave para ter a legitimidade em retomá-lo à força se necessário. O mesmo para os demais países fragmentados!

Apesar do Reich Prússico ter se manifestado a favor de Israel, ainda iria levar um tempo até que Israel se convencesse disso. Enquanto isso, os dois manteriam um estado de neutralidade entre eles.

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Esquerda: Divisão da Alemanha. Vermelho: Reich Prússico; Verde: Califado Alemão. Direita: Alemanha final.

Pouco tempo depois da Alemanha ter se partido, o Reich Prússico assaltou a parte democrática e seu território expandiu. Diferente do que aconteceu na Segunda Guerra Mundial em que Hitler saiu tomando territórios por meio de ameaças até antes de tomar a Polônia, desta vez Harold Hister aproveitou uma enorme chance sem ter que ameaçar ou ferir ninguém. A Polônia até então não tinha uma aliança, as grandes potências estavam todas abaladas e fragilizadas, nem mesmo a Inglaterra estava disposta a se envolver numa guerra por causa de países seculares fracos. Os alemães percebendo o estado deplorável da Polônia, que estava praticamente falida e à beira de uma guerra civil, por ter sido um dos vários países brutalmente prejudicados pela recessão econômica, resolveram fazer algumas negociações com ela... A Polônia teria que devolver os territórios que tomou da Alemanha, e em troca esta ajudaria na restauração econômica do país. Aquilo não era uma ameaça, mas apenas uma negociação! Os poloneses não tiveram muita escolha visto que o país estava à beira da falência e se as coisas piorassem, era capaz da Polônia colapsar a qualquer instante! Então o acordo foi feito. Não muito tempo depois a situação econômica começou a melhorar.

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Novo país no Báltico... a União Báltica, fusão de Polônia, Bielorrússia, Lituânia, Letônia, Estônia, Belarus e parte da Rússia.

Quando a Polônia percebeu que a Alemanha estava cumprindo com sua promessa, esta entrou para a mesma aliança, afinal, os dois países por mais que fossem rivais no passado agora tinham muita coisa em comum, exceto pela política racial alemã. Por conta da nova parceria entre os dois países, os neonazistas alemães prometeram pegar leve com os poloneses em território alemão, além de todo um fortalecimento de comércio entre os dois. Um tempo depois, outros países como Letônia, Lituânia e Estônia estavam passando pela mesma dificuldade que a Polônia e eles por si mesmos não estavam em condições de se sustentar. Uma união era necessária! Os três países bálticos se uniram e junto a eles a Polônia também viu naquilo uma estratégia. De todos aqueles países que se fundiram, a Letônia era a que estava em melhores condições, portanto o novo país, União Báltica, teve sua capital em Riga. A União da Polônia com os demais foi uma forma dela tentar restaurar sua economia. Quando a União Báltica foi formada, aquilo agradou ainda mais os alemães, porque seria uma forma deles fortalecerem a influência na região, já que estavam envolvidos com os poloneses. Os poloneses que viviam no que restou da Polônia não queriam acabar tendo que conviver com os alemães.

Por isso o que sobrou da Polônia acabou sendo anexada à União Báltica, até porque os poloneses tinham maior afinidade com a cultura dos bálticos do que com a germânica. Como a Polônia já tinha entrado na aliança, os demais ao serem anexados acabaram também. De qualquer forma mesmo se os países bálticos sem a Polônia se mantivessem independentes, eles ainda mais cedo ou mais tarde acabariam tendo que entrar para a facção, pois temiam acabarem sendo engolidos pela Rússia. Ali na região havia uma parte que antes pertencia à Rússia, a Bielorrússia, mas por causa da guerra civil russa, esta acabou sendo anexada (e pediu por isso) pela União Báltica, já que a Bielorrússia queria se desvincular da Rússia e se aproximar dos vizinhos. Durante a guerra civil russa, Belarus estava economicamente destruído e não podia mais contar com a Rússia. Com a formação da União Báltica, acabou se anexando a ela. Com relação à Dinamarca, esta estava à beira do colapso e foi anexada pela Alemanha. Sem dinheiro, sem força militar e à beira do caos, foi preferível ser engolida pela Alemanha ao invés daquilo virar uma total anarquia. Poderia ter sido anexada pelos nórdicos escandinavos, mas eles não tinham interesse em sustentar um território fraco à beira da falência. Já o Reich sim!

O Reich Prússico sabia da existência do Reich Gaúcho e este poderia ser um ótimo aliado, portanto acabou fazendo certa aproximação com a FNC, caso precisasse de uma ajudinha em tempos de guerra. A FNC, claro, não teve como negar, afinal, tanto a Frente Nacional Conservadora quanto a Resistência Tradicionalista Europeia tinham muita coisa em comum ideologicamente! Uma poderia ser até uma ótima parceira comercial da outra. E estas duas organizações acabaram se integrando cada vez mais com o tempo. Todos os países ligados à Frente Nacional Conservadora acabaram se envolvendo com os países da Resistência Tradicionalista Europeia. Por outro lado o Movimento Popular Socialista e os países vinculados a tal se aproximaram dos países ligados ao Califado Eurafricano. O que estava em jogo agora não era apenas um conflito entre europeus... Por conta dos novos vínculos entre organizações de continentes distintos, um eventual conflito na Europa poderia acabar também causando um eventual conflito bélico na América do Sul! Para evitar isso novos acordos entre a FNC e o MPS tiveram que ser feitos em Brasília, que acabou virando uma espécie de ONU entre estas duas organizações brasileiras.


Império Austro-Húngaro-Romeno e Suíça:

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Discurso de posse de Carlinho von Habibsburguer, construção de novos palácios, um dos novos tuneis na Transilvânia, desenvolvimento dos portos na Romênia.

Na República Checa, Hungria, Eslováquia e Áustria apesar das complicações econômicas causadas pela terceira grande guerra não chegou a ocorrer tantos problemas sociais internos, pois tais países já tinham aderido a uma política mais conservadora previamente e portanto não estavam em risco de serem tomados por grupos islâmicos, sobretudo a Hungria que já tinha fechado suas fronteiras ao islamismo. Por conta de não terem sofrido problemas sociais tão sérios, a economia destes não foi tão afetada e tais de alguma forma acabaram ajudando os vizinhos mais afetados! A Hungria entrou por conta própria na Resistência Tradicionalista Europeia por afinidade. Quando a Hungria entrou para a aliança, a Áustria, que tinha perdido parte do território para um clã islâmico dominante na parte oeste do país e que também atuava no sul alemão, decidiu não só entrar para a aliança, como também teve a ideia em todos aqueles pequenos países vizinhos se unirem numa coisa só, e a ideia principal era a volta do Império Austro-Húngaro. Houve acordo entre Áustria, Hungria, República Checa e Eslováquia que terminou na formação de um novo império. Na verdade não um novo, mas a restauração da monarquia dos Habibsburguer!

O novo império precisava de um litoral, mas desta vez não poderia ser o mediterrâneo próximo da Itália pois esse já estava ocupado por um grande califado que conquistou toda a região da Iugoslávia. Há uns 20 anos a Croácia e Eslovênia ainda tinham uma baixa população islâmica, mas nas décadas seguintes esta aumentou exponencialmente e os dois países que tiveram suas economias destruídas acabaram cedendo às imposições islâmicas, em que já existia um califado iugoslavo formado mais ao sul e que estava em rápida expansão. Não uma expansão militar, mas de influência e de população. Então era necessária uma alternativa fora da caixa... A Bulgária já tinha se tornado um califado, mas a Romênia e Moldávia ainda não, porém estavam extremamente abaladas economicamente por causa da guerra. O novo império tinha recursos suficientes para ajudar aqueles dois países em rápida decadência. Então os Habibsburguers tiveram a ideia de incluir a Romênia e Moldávia. De início não parecia dar muito certo, mas foi a solução em conseguir achar algum litoral. O que conseguiram foi um litoral no Mar Negro. Não era o ideal, mas ainda assim era possível fazer comércio marítimo. O problema era lidar com os territórios turcos, em que a Turquia teve uma guerra civil e esta acabou se despedaçando.

Com a inclusão da região da Romênia e Moldávia, o país passou a se chamar Império Austro-Húngaro-Romeno. A família real romena não ficou de fora e apesar de não ser a que efetivamente governa o império, ela, por agora estar dentro de um império, passou a ter importante participação na região romena e moldava. Os Habibsburguers não iriam conseguir governar sozinhos um território tão vasto e por isso a família real romena foi tão importante. Com o progressivo desenvolvimento econômico da Romênia e Moldávia, a família real romena passaria a ter cada vez mais destaque na política do império, de tal forma que esta começou a ficar mais popular na região da Áustria, Hungria e demais do território imperial. Era justamente a chance que os romenos e moldavos tiveram para se desenvolverem e terem uma melhor posição na Europa. Ambos estando dentro do império, a Romênia e Moldávia deixariam de serem uma região pobre do leste europeu para se tornar uma terra que até mesmo os ucranianos e russos ficariam com inveja. Agora não adiantava mais a Ucrânia querer ser anexada, pois os austríacos-húngaros-romenos já tinham o que queriam e era o suficiente. De fato a Ucrânia nem precisava fazer parte do império porque já tinha uma boa relação com os russos e com os bálticos.

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Mapa do Império Austro-Húngaro-Romeno e vizinhos.

O maior problema agora para este império era lidar com Istambul e Assíria, pois era entre eles que havia um estreito que dava ligação ao Mar Mediterrâneo! E ambos eram da aliança do Califado! Foram feitos acordos entre o Império e o Califado, de forma que resultasse num acordo comercial aceitável além da promessa dos muçulmanos moderados não serem perseguidos dentro do império e isso foi aceito. Com este delicado acordo, foi possível o Império Austro-Húngaro-Romeno fazer rotas marítimas através do estreito entre o Mar Negro e o Mediterrâneo. Qualquer futura desavença com o Califado poderia resultar num bloqueio marítimo e isso poderia ser economicamente fatal! Com a inclusão da Romênia e Moldávia houve um certo prejuízo no começo, mas a medida que estes dois países foram se recuperando com a ajuda dos demais, o império começou a se fortalecer cada vez mais. Como era a Romênia e Moldávia que tinham acesso ao mar, ambos países acabaram se desenvolvendo mais do que fora previsto. Várias novas estradas e tuneis foram criados na região da Transilvânia de forma a facilitar o transporte naquela cadeia de montanhas. Essas novas rotas rodoviárias e ferroviárias ajudaram a acelerar bastante o desenvolvimento da região e do resto do país.

A Suíça estava interessada em fazer parte do império, mas estava isolada por causa de um califado e então não pôde. Esta, por outro lado, estreitou seus laços com a Itália! Estranhamente a Suíça deixou de ser um país neutro e aderiu à causa conservadora. Mas de qualquer forma ainda continuaria sendo um país bastante difícil de ser invadido, tanto pelo Califado Francês quanto pelo Califado Alemão por conta de seu terreno acentuadamente montanhoso. O grande perigo era o Califado Alemão que estava em região montanhosa e era mais fácil ter acesso dali para a Suíça do que pelo resto. Apesar da Suíça estar em fronteira com dois países islâmicos fortes, ela ainda poderia contar com a ajuda da Itália! Um dos motivos que levou a Suíça a escolher um lado e deixar a neutralidade de lado foram os abalos econômicos e os novos vizinhos islâmicos que poderiam se aproveitar de sua neutralidade e invadi-la e se assim o fosse, se não tivesse aliados, certamente estaria condenada! Não, desta vez ela não teria como poder ficar de fora de alguma facção. Pois nesta nova Europa, ou melhor, Euráfrica, ficar sozinho na neutralidade não é mais garantia de sobrevivência. É preferível estar fazendo parte de uma aliança num continente dividido entre o fascismo e a teocracia!

No próximo post termino sobre a situação na Europa.

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Mensagem por nuker »

Terceira Guerra Mundial - Parte 6 (Guerras Civis na Europa):

Portugal, Espanha e Itália:

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Apesar de Portugal ter sido mais tolerante com o islã, chegou uma hora em que as coisas saíram de controle e então teve que fazer certas restrições. Ainda assim, não houve guerra no país.

Portugal foi o único país que conseguiu se manter inteiro no mediterrâneo, enquanto Espanha, Itália e Grécia perderam parte do território. A Espanha foi a mais afetada, a maior parte de seu território foi tomada pelo povo islâmico. Da Espanha restou apenas uma parte próxima a Portugal até Basco. Portugal se manteve firme porque desde em torno de 2020 começou a abraçar políticas mais conservadoras e de limitar a influência de imigrantes, assim como em proibir a Sharia. O grande problema de Portugal é que apesar de ter resistido bem à tendência expansionista islâmica, este tem sido ameaçado de uma invasão por parte de espanhóis islâmicos. Ainda não houve uma invasão real, mas a ameaça ainda existia e Portugal estava fazendo o possível para evitar aquilo. Uma das melhores soluções foi ter entrado no time da Resistência Tradicionalista Europeia. Depois que Portugal deixou claro que se tornou parte desta aliança, os espanhóis tiveram que ceder o ataque, caso contrário a nova Espanha islâmica (Al-Andalus) seria forçada a enfrentar vários países poderosos e a chance de sucesso de vitória seria remota. E os espanhóis islâmicos não queriam ter que enfrentar os neonazistas e nem mesmo os franceses absolutistas radicais. O medo dos islâmicos em enfrentar a resistência era bem elevado!

Antes de Portugal ter abraçado definitivamente a causa conservadora em 2030, ainda havia espaço para muito debate, como o fato que parte da cultura portuguesa tem vínculo com o islã e o mesmo ocorreu na Espanha. A diferença é que com o tempo os portugueses perceberam que apesar de tal fato histórico, isso não era motivo para permitir as coisas do jeito como estavam indo... Muçulmanos ainda eram permitidos no país mas já estava sendo observada uma clara tendência de destruição da parte europeia da cultura portuguesa e aquilo não podia mais ser tolerado, segundo grupos conservadores cada vez mais influentes no país. A política de Portugal, ao contrário da de muitos países, e um dos motivos de Portugal não ter sido brutalmente atacado antes pelos muçulmanos é que havia uma política de maior tolerância com tais, o que fez amenizar as tensões desde o começo. Mas ainda assim era só questão de tempo até que os muçulmanos tivessem número e influência suficiente para começarem a querer fazer suas imposições e os portugueses já estavam de certa forma preparados para lidar com aquilo. Mas recentemente as coisas ficaram tão fora de controle que tiveram que apelar ao ponto de entrar numa aliança ultraconservadora anti-islâmica para evitar um ataque da Espanha ou de Marrocos!

Portugal deixou claro que manteria a sua parte islâmica, ao invés de aboli-la como fizeram os demais países mediterrâneos citados. Portugal deixou claro que os muçulmanos ainda poderiam morar em paz naquele país, desde que não obrigassem o estado a adotar a Lei Sharia ou qualquer medida de proteção exclusiva a eles. Portugal se manteria um país realmente laico, desde que a laicidade fosse respeitada! Apesar de muitos muçulmanos portugueses discordarem, a maioria acatou às novas medidas do governo e desde então Portugal se manteve na calmaria. Essa política de maior tolerância mesmo nas atuais circunstâncias se tornaria um fator decisivo de paz num futuro mais distante entre os brancos e semitas mediterrâneos. Agora que a Europa estava mais dividida, esse sonho de paz ecumênica ficou ainda mais distante, mas ainda assim, ao menos em certas partes do continente europeu, o laicismo ou o ecumenismo ainda era uma possibilidade prática! Portugal, apesar de ter entrado na aliança fascista, ainda tentou fazer diálogo com os países vinculados à aliança islâmica, como forma de tentar diminuir as tensões na região, com algum sucesso. A aliança islâmica precisava de ao menos um país da aliança fascista para mediar negociações e Portugal foi o único disposto a tal!

Além de Portugal somente Benelux manteve suas políticas seculares e laicas. Todo o resto caiu no lado do fascismo ou da teocracia islâmica!

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Grandes grupos de fascistas organizados tentam evitar a expansão islâmica mas acabam falhando. Em meio à guerra os muçulmanos acabam tomando cerca de metade da Espanha.

Já na Espanha os espanhóis não tiveram a mesma perspectiva e acabaram caindo na armadilha islâmica. Outra diferença é que na Espanha havia uma população muito maior de imigrantes e descendentes islâmicos já estabelecida ao contrário de Portugal e por esse motivo era bem mais difícil controlá-los. Outra causa foram as políticas progressistas mais acentuadas que em Portugal e isso preparou melhor o terreno para o estabelecimento da Sharia no país, ao ponto da população espanhola cristã nativa ter se tornado minoria e ficado isolada num território mais ao norte da península! Em Portugal os muçulmanos não puderam fazer muita coisa porque foram freados a tempo, mas na Espanha, pelo fato da população cristã ter se tornado minoria esta já estava sendo perseguida há um bom tempo, ainda mais depois que a Sharia foi estabelecida como lei oficial na década de 2030. A medida que os cristãos se tornavam cada vez mais minoria, mais e mais foram perseguidos por uma crescente maioria islâmica em várias regiões! Tais cristãos esparsos em território espanhol acabaram se unindo nas partes onde a população islâmica era menor, criando assim duas "espanhas", uma cristã e outra islâmica. A cristã continuou sendo Espanha e a islâmica se tornou Al-Andalus.

Mesmo a Espanha após ter entrado na aliança fascista, ela ainda tentou uma última negociação com a outra parte, Al-Aldalus, da aliança islâmica, em fazer certas trocas, antes da fragmentação ser totalmente estabelecida. Houve uma série de negociações de troca de territórios de forma que acabou sendo preferida pelos dois lados, assim como pela maneira como os cristãos e muçulmanos seriam tratados nos novos territórios. Ficou estabelecido que o islamismo ainda continuaria sendo legal na Espanha, desde que os muçulmanos não fizessem exigências que ferissem a identidade do novo país. O mesmo para os cristãos que viveriam em Al-Andalus, tais não poderiam fazer exigências que ferissem a identidade do novo país. Ambos fizeram trocas de forma que se evitasse mais uma guerra e se permitisse manter uma certa estabilidade nos novos países. Uma vez que o novo establishment foi estabelecido na Espanha e Al-Andalus, tanto a aliança fascista quanto a aliança islâmica acabaram concordando com os termos. Aliás, o mundo estava vivenciando uma fase da terceira guerra mundial e ainda levaria muito tempo para se recuperar em todos os aspectos. Uma nova guerra de grande escala na Europa seria um desastre total para ambos os lados!

Mas havia um porém... A Espanha, em função dos efeitos colaterais da grande guerra mundial e por conta da guerra civil, o que restou dela estava praticamente beirando a falência e havia necessidade de vários reparos de infraestrutura por causa da guerra civil espanhola. Isso e vários outros fatores fizeram com que os espanhóis tomassem uma atitude drástica para a própria sobrevivência deles. Decidiram serem anexados por Portugal, que estava numa situação econômica e social muitíssimo melhor! Às vezes ter seu país anexado por um aliado numa melhor situação pode ser uma boa alternativa de sobrevivência se a outra coisa que pode acontecer é ser anexado por um país de cultura rival. E foi o que aconteceu! Portugal necessitava de mais território para expandir suas fazendas e população, e com uma anexação amigável por parte da Espanha, surgiu um novo país. Não fazia sentido chamar aquilo de Portugal ou Espanha! Aquela união se chamaria União Ibérica! Um novo país formado por dois povos que futuramente acabarão se misturando numa coisa só e que teria o português e espanhol como idiomas oficiais. Por conta de Portugal estar mais desenvolvido, a capital seria Lisboa mesmo. Agora finalmente portugueses e espanhóis teriam a chance de finalmente se entenderem!

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Imensos grupos de fascistas organizados tomando a Itália, grupos de antifas perdendo força. Alexandra Mammamia, neta de Bonito Mammamia, fazendo discurso de posse.

Na Itália apesar desta ter também perdido alguns territórios, a maior parte dela se manteve católica ou secular. Em parte porque a população islâmica até 2040 era menor que na Espanha e em outra parte porque o fascismo já tinha ressurgido naquele país há pelo menos uns 20 anos, na década de 2020, mais precisamente no final dela. O fascismo ressurgiu por causa de um temor antevisto a respeito desta futura tendência de colonização islâmica do continente europeu. Mas isso não impediu que os muçulmanos já estabelecidos tivessem vários filhos. A população italiana mais ao norte rejeitava os muçulmanos, ao ponto destes cada vez mais migrarem para o sul da península, até acabarem concentrados na Sicília e Sardenha, onde os muçulmanos não encontraram muita resistência de convívio. Não foi o exército italiano que causou isso, mas a própria população com o passar do tempo, a necessidade dos muçulmanos terem que migrar cada vez mais para o sul, para mais próximo da África de onde se originaram (mais precisamente da Líbia de onde vieram a maioria dos ancestrais deles em terras italianas). Era como se o povo italiano estivesse inconscientemente tentando empurrá-los cada vez mais para a África e de certa forma conseguiram... mas nem tanto!

A Itália se partiu em 2: Itália (cristã) e Califado Italiano (islâmica). Como a Itália estava passando por uma crise por causa da terceira guerra mundial, acabou que houve um acordo de partição da mesma, para evitar mais prejuízos para ambos os lados. Após a partição foram feitas uma série de negociações para ser permitido um estado de paz entre as duas alianças rivais, até que pelo menos o continente se recuperasse da grande guerra que o mundo inteiro vivenciou de forma direta ou indireta. Apesar da partição da Itália, nem os muçulmanos e nem os cristãos queriam tal partição, então nas negociações foram feitas promessas como forma de tentar ignorar aquilo. Nestas negociações, tanto cristãos quanto muçulmanos poderiam viver nas duas "itálias", desde que ambos não causassem problemas ou ameaçassem a identidade de cada uma destas partes. Fizeram de tudo para que esta fragmentação causasse o menor prejuízo possível para a Itália como um todo (incluindo a parte islâmica). Apesar de agora a Itália estar separada em suas alianças, as próprias alianças concordaram com as negociações, para que tanto uma quanto a outra não ficasse na desvantagem. Desde então os ânimos acalmaram, ao menos até antes da Itália cristã começar a expandir seu território para o leste.

Havia um debate sobre a Suíça e Itália se fundirem, pois a Suíça estava economicamente muito mais abalada que a Itália e esta estava se aproximando cada vez mais dela que de seus vizinhos. Os suíços estavam divididos sobre a questão. Parte deles queria que o país fizesse parte do Império Austro-Húngaro-Romeno, outra parte queria que a Suíça fosse anexada à Itália e outra parte queria mantê-la independente. Se a Suíça se mantivesse independente sua economia tenderia cada vez mais a colapsar, mas se ela se unisse à Itália, haveria maior chance dela se recuperar através da Itália que ainda tinha uma economia bem mais forte e estruturada. A verdade é que a Suíça agora tenderia cada vez mais a depender de seu vizinho do sul, ao ponto dela acabar precisando ser anexada. A Itália tinha um plano de reconquista territorial tanto para o sul quanto para o leste. A ideia era em fazer com que os vizinhos se tornassem cada vez mais dependentes dela na economia, de forma que eventualmente o califado perdesse totalmente a força e permitisse a criação de, quem sabe, um novo império romano? E a Itália precisaria fazer isso rápido, pois perdera uma boa parte do território e tinha que compensar isso com uma hegemonia econômica no Mar Mediterrâneo.

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Mapa dos novos países na Península Ibérica e Península Italiana.


Grécia, Califado Iugoslavo, Bulgária, Ucrânia, Chipre e Turquia:

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Golpe de estado grego com amplo apoio popular e graves conflitos de rua causados por marxistas e islâmicos revoltados que tiveram que migrar para Creta e Chipre.

No caso da Grécia, apesar de vários fatores conspiradores, esta conseguiu manter a maior parte de seu território íntegro. Nela o fascismo surgiu a tempo logo depois da Itália, de forma que ainda pudesse preservar a maioria da população nativa e sua identidade europeia. Os gregos jamais iriam admitir que toda a sua importância histórica fosse apagada por causa de invasores. A Grécia foi uma das primeiras civilizações a surgir no mundo e os fascistas gregos não estavam dispostos a deixar esse legado ser apagado por causa de uma tendenciosidade progressista artificial e imposta por governos duvidosos. Eles seguiram o exemplo da Itália mas foram ainda mais radicais, a ponto de pouco antes do país ter se tornado fascista grandes multidões nas principais cidades marcharem portando tochas à noite e carregando uma bandeira grega diferente da oficial. Estas multidões, um dia antes do golpe fascista, começaram a invadir vários prédios de governo em tais cidades e não mais saíram deles até que novo governo fosse estabelecido. Muitas destas pessoas também estavam portando fuzis! A maior parte da população grega tinha se tornado um imenso grupo paramilitar organizado! Na guerra grega os fascistas tiveram a vitória contra o establishment progressista!

Os muçulmanos ilegais (a maioria) acabaram sendo expulsos a pontapés da parte continental para ilhas como Creta e Peloponeso! Esta, como União Ibérica e Itália teve que se unir à Resistência Tradicionalista Europeia, caso contrário acabaria sendo atacada por vários vizinhos como "Turquia", Egito, Líbia, Tunísia, etc. As populações islâmicas na Grécia acabaram ficando em maior parte em Peloponeso, esta que acabou se tornando um novo país islâmico, enquanto os gregos que nela viviam tiveram que fugir para a parte continental. Algumas outras ilhas gregas como Creta também acabaram se tornando parte deste novo país islâmico europeu. Os fascistas gregos não gostaram nem um pouco daquilo, mas a Grécia estava tão mal estruturada e afetada economicamente por causa das guerras que acabou tendo que ceder parte de seu território. Após isso a Grécia e Califado Grego tentaram fazer alguns acordos, mas no caso da Grécia foi onde tais acordos deram menos certo e o único acordo que realmente foi respeitado foi com relação na determinação dos novos territórios. Como em Creta e Peloponeso agora só moravam muçulmanos, então não fazia sentido um acordo de tolerância religiosa entre as terras gregas e islâmicas. O maior problema para os gregos foi a perda de Peloponeso, bem mais que Creta!

A Macedônia teve que apelar pela anexação à Grécia já fascista como uma medida emergencial para não sucumbir ao Califado. Os macedônios não gostavam da ideia de seu país voltar a fazer parte da Grécia, mas era isso ou o país sucumbir economicamente até acabar sendo invadido por grupos de muçulmanos radicais organizados. Um país pequeno como aquele não teria chance de resistir sozinho! A Grécia perdeu Peloponeso e Creta, mas ganhou a Macedônia. Os gregos tinham um plano de reconquista, mas não sabiam exatamente como. A Grécia ao contrário da Itália não tinha uma economia tão forte e portanto não poderia apelar pela mesma tática de seu aliado. O jeito seria esperar anos até que o país recuperasse sua economia ao ponto de poder rivalizar tanto economicamente quanto militarmente o Califado, mas ainda precisaria de aliados para isso. Como revanche, os gregos tinham um novo ideal, que era a reconstrução da Grécia como era antigamente, um vasto território em sua época dourada, que iria desde onde ela se encontra até parte da região da Turquia. No momento a Grécia não tinha forças, mas se estivesse mais forte e com aliados, esta poderia facilmente tomar boa parte da região atualmente ocupada pelo Califado.

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O progressivo retorno das antigas tradições italianas (esquerda) e gregas (direita). A antiguidade combinada com a modernidade. Mais ou menos como aconteceu no Japão.

Os gregos e vários de seus aliados acabaram caindo no gosto da nostalgia, em meio que voltar no tempo no aspecto cultural, incluindo a reconstrução de vários templos hoje tombados pelo tempo, assim como restauração de criação de novas estátuas, muitas delas relacionadas aos deuses do Olimpo. O orfismo e mitologia dos deuses gregos voltariam, não em forma de uma religião séria, mas como um resgate cultural perdido há muito tempo, desde quando o cristianismo chegou lá. Aliás, a volta das tradições gregas serviriam como uma futura inspiração para que os italianos fizessem o mesmo e quisessem meio que voltar aos tempos do Império Romano. A Grécia já estava voltando no tempo, mas teria dificuldades em criar um vasto império. Já a Itália ainda continuava bastante moderna, mas tinha mais facilidade em vir a criar um eventual futuro império. A Itália ainda era fascista mas eventualmente acabaria voltando a ser uma monarquia plena com césar e tudo o mais. A Grécia também estava indo por esse caminho, o fascismo nela eventualmente vai se transformar num novo reino liderado por um grupo de intelectuais que comandará um imenso exército formado por homens portando armaduras com lanças e escudos, só que feitos de material moderno e avançado.

Quanto ao Chipre a população islâmica cresceu tanto em relação à grega que este país também se tornou parte do califado. No caso do Chipre tal esteve dividido em dois, uma parte controlada pelos turcos e outra pelos gregos. Mas por causa dos prejuízos econômicos e sociais, os gregos acabaram abandonando aquela ilha e esta ficou para os "turcos", tornando-se inteiramente islâmica. Foi um dos países em que a islamização ocorreu de forma bastante fácil e sem muita resistência. A população do Chipre por conta de sua proximidade com a besta feroz chamada Israel acabou ficando num estado de constante paranoia, com medo de Israel pretender a qualquer instante dominar aquela ilha. Mas a verdade é que Israel não estava nem aí para o que ia além de seu próprio território. Portanto por muito tempo continuaria sendo uma besta em estado de hibernação. Seria necessário um grande evento, como uma grande guerra envolvendo os fascistas e islâmicos na Europa, para que Israel acordasse e voltasse ao campo de batalha. Aliás, este é um dos motivos dos quais os novos califados decidiram manter uma política mais pacífica com seus rivais fascistas, e um dos motivos era que a Alemanha estava convidando Israel para entrar na mesma aliança dela.

Os dois juntos na aliança seria o fim para todo o Califado, em caso de uma eventual grande guerra!

Com relação à região da Iugoslávia, a população islâmica mesmo desde 2020 já estava elevada, principalmente em Montenegro, Kosovo, Albânia e Bósnia. Macedônia já tinha sido anexada pela Grécia. Na Sérvia, Croácia e Eslovênia a população islâmica ainda estava baixa, mas entre 2030 a 2040 esta aumentou bastante e ainda mais nos anteriormente citados. A decadência econômica daqueles países misturado a uma colonização moderna e silenciosa orquestrada pelo Califado estava tornando toda aquela região num futuro país islâmico. Uma vez que todos aqueles países tivessem sido dominados, o Califado iria criar um novo e único país iugoslavo, e foi o que aconteceu, terminando na criação do Califado Iugoslavo. Então agora existia uma nova Iugoslávia, só que muçulmana! A Bulgária também já estava em processo de neocolonização islâmica acelerada desde cerca de 2020 e em 2040 a maior parte da população já era islâmica. E era outro país economicamente abalado que não teve como resistir às exigências feitas por uma população já em maior parte islâmica. Para a Grécia, a sorte dela é que todos os seus vizinhos eram países militarmente fracos e de economia mal estruturada e abalada pela grande guerra, especialmente pelo estrago causado por Israel.

A Ucrânia desde sempre teve uma pequena população islâmica e por isso praticamente não foi afetada no aspecto social. Durante a grande guerra esta se manteve neutra e em função de suas políticas internas e por ter sido tantas vezes humilhada pela Rússia, decidiu se reinventar e se unir mais do que nunca. Toda uma nova política econômica e ideológica foi estabelecida. Estas mudanças fariam com que aquele país deixasse de ser uma sombra da Rússia, esta agora bastante fragilizada por causa de ter perdido a guerra para o Japão e EUA, além da perda de grandes partes de seu território, que levaram o país à quase falência. Com o enfraquecimento da Rússia e em esta ter entrado numa violenta guerra civil, a Ucrânia aproveitou a oportunidade e reconquistou a Criméia, além de resolver ter feito vários acordos de forma que a Rússia acabaria mais tarde se tornando dependente da Ucrânia. Mesmo depois da Rússia ter se tornado império e se reestruturado parcialmente, a Ucrânia ainda estava bem mais estruturada e por isso, por um bom tempo, teve domínio econômico e militar na região. A Ucrânia poderia ter entrado na guerra contra a Rússia enquanto esta ainda estava em guerra civil, mas decidiu não fazer para se focar em seu desenvolvimento interno.

E isso deu muito mais certo do que se tivesse feito o contrário! A única coisa que fez foi recuperar a Crimeia, já que os nativos da ilha queriam voltar a fazer parte da Ucrânia.

Quando surgiu a União Báltica e quando a Romênia e Moldávia foram anexadas num novo império, esta decidiu entrar para a mesma aliança dos demais. Agora com a Ucrânia dentro de uma poderosa aliança, a Rússia é que não teria mesmo chance num enfrentamento militar! A Ucrânia decidiu fazer o seguinte... enquanto ela sugava economicamente a Rússia, a Ucrânia faria amplos acordos comerciais e de desenvolvimento entre aqueles mesmos países da nova aliança, de forma que a Ucrânia acabou se desenvolvendo num ritmo bastante acelerado, assim como estava sendo feito na região da Romênia e Moldávia. Ela não queria ficar para trás. A Ucrânia até fez um acordo com o Império Austro-Húngaro-Romeno... o império pagaria ela para que ela transportasse mercadorias do império em navios ucranianos. É que a Ucrânia não tinha problemas com o Califado e então as exportações e importações do império poderiam serem feitas através dos navios ucranianos, desde que o império pagasse uma taxa. Através desse acordo secreto o império austríaco poderia relaxar mais com relação aos acordos feitos com o Califado e não sofrer tanto com o bloqueio naval na região. É através de acordos como estes que os países da aliança fascista poderão burlar os países da aliança islâmica.

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Mapa da região dos Balcãs e Turquia.


Turquia e Azerbaijão:

A Turquia também passou por uma guerra civil, mas o que aconteceu para chegar a esse ponto? É que na guerra do Oriente Médio, ela gastou muito nos esforços de guerra de seus aliados de linha de frente. Isso prejudicou muito Israel, mas no fim das contas foram os vizinhos islâmicos que perderam a guerra. Isso somado com crises econômicas causadas pela guerra no Oriente, além de problemas internos, levou o país a uma guerra civil violenta. A situação foi tão extrema que a Turquia se partiu em várias partes: Istambul, Assíria, Karadeniz, Turquia e Anatólia. Istambul e Assíria eram as partes que menos sofreram e que poderiam ser recuperar mais rápido. O resto saiu bastante prejudicado e tentaria aproximação com o Azerbaijão ou mesmo com o Império Russo. Por falar no Azerbaijão, durante a guerra civil russa este tomou a Armênia e liberou região da Chechênia dos russos. Já a Geórgia entrou em colapso e acabou anexada à Rússia, agora Império Russo. A Turquia, uma vez um país forte na região, ficou tão endividada que acabou se partindo em vários países mais fracos. Todos estes países entraram na aliança islâmica, mas a Turquia e Anatólia por estarem muito próximas de Israel temiam qualquer envolvimento numa eventual futura guerra na Europa.


E os pequenininhos que restaram?

Os pequenininhos, tais como Andorra, Mônaco, Liechtenstein, Vaticano, San Marino e Malta... bem... destes Mônaco, Malta e Andorra foram engolidos pelo islamismo. No caso de Malta por causa da população islâmica que já estava alta e continuava aumentando, no caso de Mônaco porque este foi invadido pelo Califado Francês e no caso de Andorra pelo mesmo motivo feito por Al-Andalus. Os demais se mantiveram muito bem preservados! O Vaticano até meados de 2030 ainda insistia na ideia do ecumenismo, mas depois de várias crises causadas pelos governos progressistas e pelos próprios islâmicos, acabou desistindo da ideia e voltou a ser totalmente católico. O maior motivo disso foi que o clero percebeu a maneira como a maioria dos cristãos estava sendo ameaçada por grupos islâmicos crescentes em vários países e foi um dos motivos que a Igreja estava perdendo fiéis cada vez mais rápido assim como terrenos e influência. Com o surgimento de um novo papa, Petrus Romanus, a Igreja voltou a pregar como antes da onda progressista e contra as demais religiões, sobretudo o islamismo. O Vaticano entendeu de uma vez que a Igreja não era para ser pacífica e samaritana, mas sim forte e imperialista como há séculos atrás. Somente assim teria força contra seus rivais de fé!

Desde então o Vaticano deixou de lado a onda progressista, abraçou o fascismo italiano e mais ainda, agora queria a volta do Sacro Império Romano! E os fascistas italianos concordaram com aquilo...


Nesse meio tempo, o que aconteceu com Israel?

Israel não estava nem aí para o que estava acontecendo na Europa, a única coisa que importava a tal país era a sua reconstrução e acelerar o crescimento populacional das etnias sefardita e asquenaze, pois se tornara um estado totalmente étnico! Com a crescente perseguição de judeus que viviam na Europa por parte do nazi-fascismo e do islamismo já dominantes, a maior parte acabou imigrando para Israel, ainda que tivessem que trabalhar mais lá, mas ao menos não seriam mais perseguidos por governos anti-judaicos! A outra parte acabou imigrando para os EUA e uma parte menor para Rondônia ou Patagônia. Acabou que a maior parte dos judeus que viviam na Europa como um todo tiveram que sair dela para países mais seguros, em que eles seriam mais bem tolerados ou como no caso de Israel, exaltados! Para Israel a única coisa que não podia acontecer seria uma guerra que viesse a envolver territórios próximos daquele país, mas como se tratava da Europa e esta ficava mais distante, então não havia problema. Israel só teve que intervir em Al-Andalus com relação ao Estreito de Gibraltar, para que seus navios pudessem atravessar em direção a países como EUA e "Brasil" e em relação ao Canal de Suez para que seus navios pudessem atravessar para a Índia, China, Tailândia e Japão.


Conclusão:

Neste mundo, se você é um fraco que prega paz e amor, vai acabar vindo alguém mais forte que tem uma compreensão oposta da sua e acabar te devorando! E esse troglodita dentro da Europa é o mundo islâmico assim como os fascistas. A maioria dos muçulmanos são ultraconservadores e intolerantes com quem não compartilha a mesma fé deles além de odiarem as políticas seculares e liberais dos europeus e tenderem a não respeitar as leis dos países aos quais imigram. Os fascistas estão aumentando cada vez mais em número e a tendência é que cada vez mais que a população se ver mais prejudicada por causa do progressismo, esta vai tender cada vez mais a querer uma solução mais agressiva e oposta aquela ideologia vigente. Não tardará muito para vários países se tornarem oficialmente fascistas! Quanto mais aqueles povos caírem na real, maior poderá ser o sentimento de traição e então vir o extremismo.

Assim como os chineses marxistas em relação aos países ocidentais, eles se aproveitam da boa fé do liberalismo ocidental além da tática de fazer pechincha e com isso eles já compraram várias empresas ocidentais como terrenos, e continuarão fazendo isso até tomarem tudo, se vacilarmos. Portanto, ser fraco e bonzinho só te tornará presa de algum oportunista ardiloso! As políticas migratórias na Europa são muito ruins e prejudiciais, por elas darem espaço para esse tipo de tática inimiga ao darem tamanha proteção a tais contra os nativos europeus. Tem muito esquerda ocidental por aí que fica defendendo "refugiados" islâmicos, mas se esquecem que esses mesmos "refugiados" são contra aqueles que tanto os defendem por causa de vitimização! Se depender dos progressistas, a Europa será tomada pelo fascismo e pelo islamismo! Porque se negam a enxergar a realidade que não os convém!

Não estou dizendo que tem tudo que virar regime autoritário, mas em os países liberais dificultarem tais táticas de dominação inimiga! Só assim o mundo "livre" terá mais garantia de continuar "livre"!

A única maneira de um país livre se manter livre é criminalizando ideologias autoritárias, como teocracia, marxismo, fascismo, entre outras coisas do tipo. Caso contrário, sucumbirá!

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Mensagem por nuker »

Terceira Guerra Mundial - Parte 7 (Guerra Civil na Rússia, EUA, Canadá, México e América Central):

Império Russo e União Soviética:

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Com o retorno do Império Russo, a população russa voltaria às suas antigas raízes históricas.

A Rússia, assim como vários países pelo mundo vivenciou uma guerra civil. No caso da Rússia, apesar de ter ocorrido vários episódios de violência urbana em massa, ainda não chegou perto do que ocorreu em países como Espanha, Alemanha, França e Suécia. Na Rússia, após sua derrota, o governo simplesmente colapsou, não tinha mais recursos para conseguir manter a unificação das províncias russas. De início a Rússia se partiu em vários países independentes provisórios, mas depois alguns destes se fundiram com outros, formando países ex-russos maiores. A região de Murmansque, uma das que se separaram da Rússia, se anexou com a União Escandinava, por temer que acabasse sendo engolida por uma eventual nova Rússia comunista. Mas acabou que em Moscou houve uma revolta de grupos de extrema-direita que queriam a volta do império Czar, no lugar de um governo regido por um maluco a la Dr. Strangelove ou Dr. Evil. Acabou que Joseph Trotsky teve que fugir para a Sibéria e lá ficou exilado, onde a maior parte da população lá queria de volta aquela nostalgia que era a União Soviética. Como Joseph Trotsky ainda tinha sede de poder, ele junto com outros aliados ideológicos seus fundou uma nova União Soviética.

Mas esta nova união ressurgiria pequena e fraca, portanto teve que se manter neutra para se reestruturar. Na verdade, este novo país manteria por muito tempo uma política de isolacionismo e eventualmente acabaria como a atual Coreia do Norte, um país isolado, pobre e paranoico com relação a resto do mundo. Os novos soviéticos só depois de certo tempo começariam a ajudar os rebeldes marxistas chineses com recursos, assim como os coreanos. De início a União Soviética tentaria aproximação com a nova Federação Persa. A capital desta vez não seria Moscou, já que agora era capital do império russo ressurgido, mas Novosibirsk. Quando a União Soviética começou a fazer aliança com a Federação Persa, as duas começaram a formar uma aliança secreta. Parte do território do Cazaquistão seria depois cedido à União Soviética, e esta em troca daria à Federação Persa certos benefícios e informações roubadas e hackeadas a respeito da Mongólia, Tibet, Império do Japão, Quirguistão, Índia e Israel. Eventualmente a União Soviética, inicialmente fraca, se tornaria uma grande força de espionagem na Ásia, além de outras artes subversivas de apoio a rebeldes marxistas e toda forma de movimento ou organização que causasse problemas em seus rivais, sobretudo Império Russo, Império do Japão e Mongólia.

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Mapa do período de guerra civil russa.

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Com o retorno da União Soviética liderada por Joseph Trotsky, agora com capital em Novosibirsk, ela lentamente tentaria retomar sua glória.

Esta nova União Soviética, por conta de seu estado inicial, não poderia ser como a anterior e teria que tomar muito cuidado com relação aos seus planejamentos centralizados. Desta vez ela não poderia ser tão fechada economicamente e teria que abrir as portas para todo tipo de comércio que fosse possível, pois não havia chance alguma dela ser autossuficiente. Somente com a ajuda da Federação Persa e outros potenciais aliados como os países do MPS e União Socialista Americana esta teria alguma chance de sobreviver ao longo prazo. Para durar, este novo país teria que ter todo um planejamento bem realista de acordo com as atuais circunstâncias, e não ficar idealizando projetos e obras faraônicos baseados num pensamento muito sonhador. Teria que começar investindo no desenvolvimento de um novo sistema agrário e pecuário capaz de permitir diversidade de alimentos e resistência ao frio, como a criação de fazendas hidropônicas fechadas em estufa e com vários tipos de solo e climatização interna para permitir a produção de vários tipos de alimentos. Teria também que investir na mineração e produção de energia elétrica, para então se focar na infraestrutura e daí em todo o resto num molde mais socialista, já que é um governo marxista.

Na região de Moscou o império Czar ressurgiu através dos descendentes dos Romanov! Um dos motivos da guerra civil russa, além do colapso econômico e da reprovação do governo de Joseph Trotsky que levou o país à quase destruição foi o medo de grande parte da população em achar que a Rússia poderia voltar a ser como era durante os regimes "comunistas", uma nova União Soviética. Foi por tais motivos que a Rússia acabou perdendo a região de Murmansque, Karelia, São Petersburgo e outras partes próximas. Até então o Cáucaso, Volga, Arkhangelsk, Ural e Sibéria existiam como países independentes. Quando o Império Russo ressurgiu, Cáucaso, Volga, Arkhangelsk e Ural se fundiram com o novo país, afinal o que tais temiam era o ressurgimento do comunismo, mas como aquilo não aconteceu, então tais países preferiram voltar a fazer parte da Rússia, de uma nova Rússia imperial, e não comunista ou comandada por um déspota maluco. Já a Sibéria que era contra a volta do império e queria a volta do comunismo, esta se tornou socialista e governada por Joseph Trotsky. Apesar da rixa entre os novos soviéticos e imperiais, como ambos o império e a união estavam muito fracos e abalados, um conflito entre tais só faria as coisas piorarem ainda mais, portanto se mantiveram neutros.

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O que restou da Rússia. Um pequeno Império Russo e uma pequena União Soviética!

Importante dizer que a Rússia não só perdeu todo o extremo leste russo, como a Mongólia aproveitou que a Rússia estava em guerra civil e tomou partes do sul da Sibéria, na região do Lago Baikal. Além disso na região do Cáucaso o Azerbaijão tomou a Chechênia e Daguestão, enquanto que a Geórgia colapsou e acabou tendo que ser anexada à Rússia para se salvar. Então houve tanto perdas quanto ganhos para a Rússia, mas claro que a perda foi enormemente maior do que os ganhos. Ao menos o novo império russo poderia se focar na parte mais importante da Rússia do que ter que ficar administrando um vasto território! Um dos maiores problemas da Rússia de nossa linha temporal é administrar um território gigantesco. No caso do Império Russo em Desbrasil, ao menos esse conseguiu manter uma região rica em petróleo (Cáucaso) e seu território ainda ia até os Montes Urais, região rica em minérios. Significa que o novo império agora poderia ter uma administração mais eficiente e menos gastos. Um grande impasse é que a Ucrânia acabou conseguindo ter uma vantagem econômica sobre a Rússia, ou seja, a Rússia agora dependia em grande parte de importar alimentos da Ucrânia. A Ucrânia não foi tão afetada pela guerra mundial e conseguiu desenvolver sua economia e agricultura.

Após certo tempo a Mongólia por causa de problemas internos acabou devolvendo parte do território siberiano à Rússia, neste caso na parte da nova União Soviética.

O Império Russo ainda pretendia entrar para a Resistência Tradicionalista Europeia para através de aliados melhorar sua economia e influência, mas os russos temiam se envolver numa nova guerra que poderia levar a já frágil Rússia ao colapso. Portanto preferiram se manter neutros até que já estivessem melhor desenvolvidos. Até lá os russos teriam que aturar a Ucrânia. Por falar na Ucrânia durante a guerra civil russa esta anexou a Crimeia e parte perdida de seu território tomada pelos russos. Por causa do abalo econômico na Rússia, o povo da Crimeia queria voltar a fazer parte da Ucrânia, e assim foi feito! A reconquista da Crimeia e do leste perdido foi motivo de orgulho. A Ucrânia só não tomou ainda mais territórios russos porque não queria vir a ter futuros problemas diplomáticos com a Rússia e porque aquilo já bastava. Tomar mais territórios significaria ter que administrar mais regiões e a Ucrânia não estava em condições de ficar tomando conta de territórios estranhos a ela. Para a Ucrânia, em tempos de grave recessão econômica, valia muito mais a pena investir em resolver seus próprios problemas internos do que ficar se preocupando em tomar território alheio para obter mais recursos.

Há uma coisa importante sobre a União Báltica que esqueci de dizer... Ela, assim como Portugal e Benelux, era também um país republicano e laico, só que mais conservador e anti-islâmico!


Federação Persa:

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Primeiro ocorreu o caos generalizado no Irã, com a posterior queda da Sharia e do islamismo, com a volta do zoroastrismo e o surgimento de um líder similar a Xerxes.

A Federação Persa é um imenso país resultado da fusão de Irã, Turcomenistão, Uzbequistão, Cazaquistão e Afeganistão. Esta federação surgiu como uma necessidade de sobrevivência e recuperação econômica do Irã e alguns vizinhos ao norte. O nome persa é uma alusão a um poderoso império persa que existia antigamente na região e a ideia era que através desta federação tal império ressurgisse. Por causa do abalo sofrido da fé islâmica causado pela derrota de seus aliados a Israel, progressivamente a população do Irã começaria a abandonar o islamismo e preferir voltar às suas raízes persas, e o principal exemplo disso era o ressurgimento do zoroastrismo. Com o progressivo ressurgimento do zoroastrismo, o Irã voltaria a ser Pérsia, assim como também ocorrerá nos demais países que farão parte da federação. Antes da criação da Federação Persa, houve uma guerra civil iraniana que acabou na execução do aiatolá e disso resultou o fim daquele regime islâmico xiita. Cada vez mais que o tempo passava o povo daquela federação aspirava pelo ressurgimento da Pérsia, daquele império que uma vez foi vasto e capaz de tomar a Grécia. Com o fim do regime xiita, agora o povo iraniano tinha mais liberdades civis e não era mais obrigado a se sujeitar às leis islâmicas. Isso repercutiu por toda a federação.

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Mapa da Federação Persa.

Com o fim do regime xiita no Irã, os povos dos demais países que viriam a formar a federação também começaram a desanimar da ideia de um islamismo conquistador a nível mundial e isso abalou de vez a fé islâmica naqueles países. Todos aqueles governos autoritários acabaram caindo através das mãos do próprio povo e de soldados insatisfeitos com aqueles regimes xiitas. Com o tempo o islamismo desapareceu da Ásia Central e em seu lugar veio o Zoroastrismo renovado e revivido. Apesar do ocorrido na região, isso pouco afetou os demais países islâmicos pelo mundo, tanto os da aliança israelense quanto os do califado eurafricano. Na verdade os demais países islâmicos viram aquilo como uma traição à fé islâmica, mas como tinham inimigos por toda parte, o Califado decidiu manter aliança com a Federação Persa, pois esta ainda estava disposta a manter aliança com tal contra Israel. Apesar do ressurgimento da Pérsia, ela por muito tempo manteria seu desenvolvimento militar e nuclear em segredo, para caso ocorresse algum problema que causasse alguma guerra entre ela seja com Israel, Índia ou Japão. Assim como também faria a União Soviética, por questão de segurança de estado. Quanto mais o tempo passava, mais tanto a União Soviética quanto a Federação Persa se fortaleciam.

Não muito tempo depois, tanto a União Soviética quanto a Federação Persa irão surpreender o mundo inteiro, assim como a fênix que ressurge das cinzas ou como um morto que volta à vida!


EUA e Canadá:

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Grupo Dixie ligado aos Klan, grupo do movimento negro americano, grupo socialista americano, texanos nacionalistas, são exemplos de grupos que resultaram na fragmentação dos EUA após o colapso econômico.

Apesar da vitória dos EUA na guerra junto ao Japão no Oriente, o estrago foi imenso! A maior parte da costa oeste americana foi destruída por várias ogivas nucleares lançadas por submarinos chineses e norte coreanos. Os EUA teve que gastar pelo menos 1 trilhão de dólares para reconstruir toda a região e ainda assim teria prejuízos por décadas! Apesar da região central e leste americana não terem sido atacadas, ainda assim ocorreram problemas por causa de migrações em massa dos que fugiram da costa oeste para estados mais ao interior. A verdade é que grande parte da população americana não queria que os EUA se envolvessem na guerra coreana assim como no Oriente Médio! Por causa da ampla reprovação do regime militarista de Duke Nukem e por causa do fortalecimento de vários movimentos separatistas pelo país, o país entrou num estado de grave calamidade civil, que acabaria numa guerra civil. O governo americano diante de tanta confusão não tinha como ter controle sobre o país, pois vários motins já tinham se organizado em várias partes do país. Cada movimento separatista tinha sua própria parcela de paramilitares e militares unidos na causa de cada movimento. Simplesmente os EUA acabou se dividindo em vários países!

Logo quando a guerra civil americana começou, o Japão ardilosamente pegou de volta os territórios do extremo leste russo que tinha dado aos EUA. Todo o extremo leste russo agora era japonês!

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Novo mapa dos EUA e Canadá.

Os novos países que se formaram são:

República do Pacífico: Formado por Califórnia, Oregon, Washington e Nevada, com capital em Sacramento. Um novo país arrasado pela destruição nuclear, teve que se reconstruir a partir do único estado que não foi afetado, Nevada, como de partes mais para o interior dos estados afetados. O México, Japão e Colúmbia ajudarão na reconstrução do país, mas em troca a influência destes aumentará junto imigrantes vindos de tais. Então este país se tornará um misto de cultura americana, mexicana, japonesa e canadense. Se tornará uma nova espécie de "Brasil Americano"! Um novo Brasil surgindo depois do fim do outro Brasil...

República de Yellowstone: Formado por Montana, Idaho e Wyoming, com capital em Helena. Um país que preferiu uma política de isolacionismo em relação aos vizinhos, apesar de ter grande proximidade econômica ao Canadá e Colúmbia. Um dos países menos desenvolvidos da nova aliança. Este país terá que lidar com uma grande população de imigrantes da costa oeste americana, mas eventualmente esta população acabará retornando às suas terras de origem, e assim isso fará melhorar a situação econômica e social do novo país. Um país "pobre", mas ao menos mais silencioso e tranquilo de se viver.

Dakota Tribalista: Formado por Dakota do Norte, Dakota do Sul e Nebraska, com capital em Pierre. Um país dominado por uma facção indígena e aliado de um vizinho socialista. Um país que passaria a ser governado por grupos indígenas com um viés voltado ao retorno das tradições indígenas nativas adaptadas ao mundo moderno. Uma espécie de socialismo tribal. Viria a se tornar uma espécie de "Bolívia Estadunidense". Apesar de sua ideologia tentará aproximação diplomática com Canadá e Yellowstone. A ideia é formar uma nação influente regida por indígenas e com identidade indígena.

Xerifado do Velho Oeste: Formado por Utah, Arizona, Colorado e Novo México, com capital em Denver. Um país que voltaria às suas tradições dos tempos em que aquelas partes eram regidas por xerifes. O representante maior, claro, é um xerife! A cultura faroeste voltará a ser norma no país, com direito a cowboys, pistoleiros, arquitetura faroeste tradicional e cheiro de bosta de cavalo! O Xerifado tentará aproximação diplomática com Texas, Yellowstone, "México" e Pacífico. Por conta de seu terreno árido, haverá um grande desafio para o abastecimento de sua população local.

República do Texas: Formado por Texas, Oklahoma e Kansas, com capital em Austin. Um país ultraconservador pautado no protestantismo e nas tradições americanas. O país mais desenvolvido em todos os aspectos! Apesar de ser o mais desenvolvido, será o segundo mais importante da aliança, apenas atrás da República Americana. Será um país bastante invejado pelos vizinhos, mas suas políticas internas dificultarão a imigração para tal, como forma de prevenir migrações em massa que possam causar o aumento da pobreza e violência no país. Só pode imigrar quem for rico ou tiver boa formação intelectual!

América Negra: Formado por Louisiana, Arkansas, Mississipi e Missouri, com capital em Jackson. País idealizado por uma facção do movimento negro, em que os negros deixariam de serem tratados como cidadãos de segunda classe e se tornariam soberanos em todos os aspectos. Os brancos passariam a serem tratados como cidadãos de segunda classe. Um país racista de negros governado por negros. Rival dos vizinhos racialistas brancos. A ideia era fazer vingar o movimento negro do país em alguma parte, justamente aonde haviam mais negros (onde a resistência seria menor) e em seguida africanizar este novo país.

República Dixie-Klan: Alabama: Geórgia, Flórida, Tennessee, Kentucky, Carolina do Sul, Carolina do Norte, Virginia e Bahamas, com capital em Atlanta. País idealizado por grupos pelo grupo Dixie e pela Ku Klux Klan. Governado por David Duke, num regime que em algo lembra ao dos nazistas porém capitalista e de aspecto americano ao invés de germânico. Um país racista de brancos governado por brancos. Rival dos vizinhos racialistas negros. A ideia era restaurar aquele espírito segregacionista por parte da aristocracia ligada a movimentos raciais e separatistas. A vingança dos confederados chegou!

União Socialista Americana: Wisconsin, Illinois, Indiana, Michigan, Ohio, Minnesota, Iowa e West Virginia, com capital em Chicago. Único país que preservou sua identidade americana original. O segundo país mais desenvolvido. Um país onde os sindicatos se organizaram e acabaram tomando o poder da região dos Grandes Lagos, em que por detrás deles havia uma máfia da qual faria Al Capone sentir orgulho. O país seria por muitos anos governado por um líder populista e carismático, porém manipulador, corrupto e ligado a grupos marxistas pelo mundo. Drogas, jogo, prostituição e álcool liberados à vontade, para todas as idades!

República Americana: Maine, New Hampshire, Vermont, Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, Nova Iorque, Nova Jersey, Pensilvânia, Delaware e Maryland, com capital em Washington. Único país que preservou aquela identidade americana capitalista e liberal típica do americano, mas desta vez sem aquele ideal imperialista. Mas agora que diminuiu muito em território, a influência deste país praticamente se reduziu a cinzas pelo mundo e não poderia mais impor seus valores nos demais países. Apenas restava preservar o sonho americano em sua própria terra!

Após o estabelecimento dos novos países, depois de uma violenta guerra civil entre tais, era necessária a formação de uma espécie de ONU entre tais novos países. Uma nova aliança em que estes países teriam que se respeitar e se ajudar uns aos outros, apesar de certas rixas ideológicas. Assim foi criado... Estados Unidos da América! Sim, os EUA ressurgiu, não como um país unido, mas como uma aliança necessária entre os novos países! Esta aliança também se estenderia aos novos países que um dia formaram o Canadá incluindo o território da Groenlândia. A sede dos EUA escolhida foi Washington mesmo, a antiga capital dos EUA! A sede das Nações Unidas em Nova Iorque se transformou em outro estabelecimento, enquanto a Casa Branca se transformou na nova "ONU Americana". Assim como a ONU, EUA tinha seu próprio exército de intervenção, só que mais fraco se comparado ao original. Apesar de todos os países ex-estadunidenses terem entrado na aliança, alguns também tinham outros aliados de fora.

A República do Pacífico tinha aliança com o Império do Japão, "México" e Colúmbia. O Xerifado se manteve neutro apesar de maior aproximação com o "México", Texas e Yellowstone. Yellowstone se manteve neutro apesar de maior aproximação com "Canadá" e Xerifado. Dakota Tribalista se manteve neutra apesar de sua aproximação com União Socialista Americana e América Negra. América Negra tinha aliança com os países do MPS e com uma nova facção que tinha surgido na África, a Força Negra. Dixie-Klan tinha aliança e tratados com o Reich Prússico e Reich Gaúcho. União Socialista Americana fez aliança com MPS e aproximação com América Negra e Dakota. A República Americana tinha aliança com "Canadá", Portugal, Benelux, Reino Unido, União Báltica, FNC, Império do Japão e outros. Mas apesar destas alianças externas, um país membro dos EUA antes de se envolver com tais aliados externos tinha que ter sua participação aprovada pelo próprio EUA.

Se por exemplo Dixie-Klan quisesse ajudar o Reich Prússico mas os EUA reprovasse isso, este não poderia ajudar seu aliado externo.

Se os novos países americanos vão se unir num só novamente? Talvez, mas isso poderá levar alguns séculos. O mesmo para a China, Rússia, Brasil e Canadá.

O Canadá também sofreu um grande abalo econômico por causa da guerra e por ter participado passivamente dela, gastando rios de dinheiro público para ajudar na guerra dos EUA e Japão contra o Eixo oriental. Apesar da vitória dos Aliados contra o Eixo, as perdas no Canadá foram tão avassaladoras que isso, fora conflitos regionais já existentes, acabou causando um forte sentimento separatista pelo país. O Canadá se dividiu em Alasca, Colúmbia, Canadá, Quebec e Hiperbórea. Apesar desta segregação territorial ter sido ruim, por outro lado permitiu uma melhor administração de cada novo país às suas terras, já que o Canadá, por seu vasto território, é um desafio administrativo! É importante frisar que todos estes novos países passaram a fazer parte dos EUA (a aliança norte americana, não o antigo país). Agora os EUA, mesmo não sendo em si mais um país, mas uma aliança, se estendeu pelo resto da América do Norte, exceto na região do antigo México, em que agora existem 3 países bandidos chefiados por cartéis de drogas cada!

República do Alasca: Formado por Alasca, Yukon e Territórios do Noroeste, com capital em Juneau.

República de Colúmbia: Formado por Colúmbia Britânica e Alberta, com capital em Victoria.

República do Canadá: Formado por Saskatchewan, Manitoba e Ontario, com capital em Ottawa.

República do Quebec: Formado por Quebec, Newfoundland e Labrador, Nova Escócia, Nova Brunswick e Ilha de Prince Edward, com capital em Quebec.

República de Hiperbórea: Formado por Nunavut e Groenlândia, com capital em Nuuk. A União Escandinava respeitou a formação do novo país por temer enfrentar a aliança EUA.


México e Caribe:

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Vários grupos paramilitares em formação, arsenal dos paramilitares, governo e exército comprados pelos cartéis por causa da crise econômica que colapsou o governo mexicano.

O México foi outra vítima de uma guerra civil causada por abalo econômico. Mas no caso do México os grupos que causaram isso foram os vários cartéis de drogas pelo país. Assim sendo o México se partiu em 3 países, cada um comandado por um cartel ou máfia diferente. Pode-se dizer que o México se transformou em estados bandidos, todos eles aliados à União Socialista Americana e MPS, que são outros também liderados por alguma máfia. Apesar do governo mexicano original ter combatido as milícias dos cartéis, as milícias saíram vitoriosas, para o pavor da maioria do povo mexicano! Os novos países mexicanos ficaram divididos de acordo com o grupo mais influente em cada parte daquele país. No início haviam vários territórios chefiados por uma máfia, mas apenas 3 delas restaram. Um estado bandido é um país que foi formado ou tomado por uma máfia ou cartel com intenções criminosas de manter seus negócios e de controle autoritário sobre uma população refém.

Cada país passou a ter o nome do cartel dominante. Assim sendo, o México foi dividido em:

Estado Bandido de Sinaloa: Formado por Alta Califórnia, Baixa Califórnia, Sonora, Chihuahua, Zacatecas, Sinaloa e Durango, com capital em Culiacan. Este país ajudará na reconstrução da República do Pacífico, mas em troca tanto a migração de mexicanos para lá aumentará como deverá haver maior aceitação do comércio de drogas. Por causa disso é um país que mesmo sendo pouco desenvolvido enriquecerá rápido.

Estado Bandido de Zeta: Formado por Coahuila, Nuevo Leon, San Luis Potosi, Tamaulipas, Veracruz, Tabasco, Campeche, Yucatan, Quintana Roo, Oaxaca, Chiapas, Hidalgo, Tlaxcala, Querétaro, Estado de México, México D.F., Morelos e Puebla, com capital em Cidade do México. O país mais extenso e também o mais desenvolvido a curto e longo prazo, tendo acesso a dois oceanos. O cacique da região!

Estado Bandido de Jalisco: Formado por Nayarit, Jalisco, Aguascalientes, Colima, Michoacan, Guerrero, Guanajuato e Zacatecas com capital em Guadalajara. O menor país porém medianamente desenvolvido. Porém ao longo prazo se tornará o menos desenvolvido, por não fazer fronteira com países estadunidenses e por estar só voltado ao pacífico. Dependerá dos dois vizinhos para se sustentar.

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Novo mapa da região do México e América Central.

Mesmo com o estabelecimento dos novos territórios ainda assim os novos países mexicanos continuaram em guerra por mais algum tempo. Nessa disputa não foi o grosso da população mexicana que participou das guerras, apenas os membros dos cartéis e seus grupos paramilitares. O que aconteceu com as forças armadas mexicanas? Foram compradas pelos cartéis, claro! Ou seja, cada parte do exército mexicano foi usada por um cartel diferente e incorporada aos grupos paramilitares formados por tais. Quando a guerra dos cartéis acabou em 2042, os territórios descritos ficaram estabelecidos e desde então cada cartel governou sossegado as partes de seu domínio. Também havia a necessidade de um fortalecimento comercial entre os cartéis. Tais cartéis também influenciaram os países da América Central, apesar de não governá-los. Com o tempo houve o estabelecimento de uma aliança entre tais com os países socialistas existentes pelo mundo, principalmente com o MPS (países socialistas brasileiros) e União Socialista Americana.

Como o México foi dominado por cartéis, com o aval de militares comprados por conta da grave recessão econômica que também os afetaram, a população ficou totalmente refém de tais, sem poder fazer nada. A população ainda tinha certa liberdade, um indigente, seja ele rico ou pobre, poderia viver tranquilo sua vida. O perigo era com relação a quem criticasse tais grupos ou fizesse algo contra tais, aí havia o risco de morte! E muita gente inocente que criticou tais grupos acabou morrendo nas mãos deles. Quanto ao turismo, pelo fato do México ter sido dominado por tais facções, isso foi bastante afetado, mas não ao ponto de impedir isso. O turista poderia seguir tranquilo sua viagem no México, desde que, assim como a população mexicana, não fizesse nada contra tais cartéis. Apesar do controle estabelecido pelos cartéis, em tais territórios estes mesmos cartéis tinham sua própria maneira de condenar criminosos não ligados a eles mesmos, como estupradores, ladrões, assaltantes, homicidas, entre outras coisas.

Quem estava fora do cartel era tratado como um criminoso qualquer. Já quem fazia parte normalmente era condenado por alguma traição ou quebra de conduta!

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Revolução cubana antissocialista, novo governo militar capitalista, lenta recuperação econômica cubana, Cuba voltando a ser o bordel das américas, sem espaço para feminismo aqui.

Quanto à região da América Central, ou Caribe, todos os países do istmo da América Central já eram economicamente fracos e por causa da grave recessão econômica colapsaram. Como medida emergencial de sobrevivência, houve a necessidade de união e fusão entre tais, e como forma de se protegerem dos cartéis mexicanos. Com a fusão de tais países houve a criação da Federação Centro Americana, o país mais forte da região, com capital em San José, já que a Costa Rica era dentre os antigos países o mais desenvolvido, portanto ali foi estabelecida a nova capital do novo país! A parte mais desenvolvida da federação ficava nos estados do Panamá, Costa Rica e Guatemala. Em Cuba desde a década de 2020 houve a queda do regime socialista dos Castro e o país passou por uma profunda mudança econômica e política, tendo desde então se recuperado. Com o abalo econômico, houve uma ressurgência socialista mas que foi derrotada. Cuba preferiu afastamento dos estados bandidos mexicanos e aproximação com a nova Federação Centro Americana.

A Federação Centro Americana teve aproximação diplomática e econômica com Cuba, Hispaniola, Porto Rico, Trópico, Colômbia e França Livre.

A Jamaica se tornou o país insular mais influenciado pelos cartéis mexicanos, apesar de continuar tendo sido independente. Por conta da influência dos cartéis, a produção de maconha no país aumentou bastante e o país lucrou tanto com isso que a exportação de maconha se tornou a principal fonte de renda, chegando ao ponto de fazer mudar a bandeira do país a ter o símbolo daquela erva. Houve guerra entre a República Dominicana e Haiti e o Haiti foi tomado. O país então mudou seu nome para Hispaniola. Tal país teve maior aproximação com Porto Rico e um novo país formado pelas várias ilhas ao leste chamado Trópico. Tanto Hispaniola, Porto Rico e Trópico tiveram aproximação econômica com Cuba, Federação Centro Americana, Colômbia e França Livre mas procuraram se manter afastados da influência dos cartéis mexicanos. Estes novos países, exceto a Jamaica, formariam uma aliança entre eles junto com Colômbia e França Livre. Já Jamaica e os estados bandidos mexicanos formariam outra aliança entre tais!

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Terceira Guerra Mundial - Parte 8 (América do Sul e África):

África:

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Novo mapa geopolítico da África.

Não houve nenhuma guerra de grande porte na África, mas as consequências da guerra mundial afetaram gravemente aquele continente, sobretudo na economia. A maioria dos países africanos ficou tão afetada que vários países que viviam em guerra constante não puderam continuá-las, tendo que recorrer à própria sobrevivência e reestruturação deles! Com o passar dos anos vários países colapsaram e houve a necessidade de uniões e federações serem forjadas, com o propósito daqueles países se desenvolverem melhor. A primeira federação que já existia há pelo menos uns 15 anos atrás foi a Federação da África Oriental. Foi esta federação que por ter dado mais ou menos certo inspirou outras partes do continente a fazerem algo similar. Com a criação de federações, uniões e califados, a África mesmo com as consequências da guerra mundial poderia se fortalecer melhor, através de governos mais organizados. No caso das federações eram governos descentralizados e no caso das uniões eram centralizados. Tanto numa união quanto numa federação, cada conjunto de países anexados se tornou uma região, em que havia um governo regional. Agora uma breve descrição sobre cada país:

União Kalahari: Fusão de África do Sul, Lesoto, Botsuana, Suazilândia e Namíbia. Foi na União Kalahari que surgiu uma nova facção de aliança entre ela, Federação Angoçambique, União das Repúblicas do Congo, União do Sahel, Federação da África Oriental e Federação da África Ocidental. Esta aliança se chama Força Negra, e tem como principal objetivo um maior desenvolvimento econômico entre suas alianças. Outro objetivo é em acabar de vez com a imagem do negro ou africano como um povo primitivo e inferior, em mostrar ao mundo que os negros podem ser desenvolvidos como os europeus e asiáticos. A criação das uniões, federações e da aliança fará com que o mundo se surpreenda com os africanos no século 22. A aliança pretende acabar com as ditaduras regionais, guerrilhas e pretende fazer aproximação com outros países pelo mundo como a nova União das Repúblicas Socialistas Brasileiras e América Negra. A ideia é em pelo menos um daqueles países africanos da aliança se tornar uma potência mundial até o próximo século. Por causa das condições econômicas atuais daqueles países, do clima e geografia africanos, dos conflitos tribais e de um duradouro regime socialista, as uniões e federações vão levar pelo menos uns 50 anos para algum daqueles países atingir o nível de potência!

De todas as uniões a Kalahari é a mais desenvolvida e próxima a atingir a classificação de potência africana.

Federação Angobique: Fusão de Angola, Zâmbia, Zimbábue, Malaui e Moçambique. Ela tem esse nome engraçado por ir de Angola a Moçambique e por estes dois países serem as partes mais desenvolvidas da federação. Os demais além de Angola e Moçambique antes da criação da federação se anexaram a eles. Caso contrário a federação acabaria tendo um nome mais comprido. Por conta do território esse país tem acesso aos dois oceanos, o Atlântico e o Índico além de por dentro dele ser possível ir de "Angola" a "Moçambique" sem ter que passar por alfândegas, o que deu a este país um grande potencial de desenvolvimento em infraestrutura como no comércio. Um país que começará tendo uma economia baseada na agricultura e comércio nas partes de Angola e Moçambique, mas que acabará desenvolvendo um ou mais centros industriais no interior entre Zimbábue e Zâmbia. Assim sendo a parte agrícola estará nas extremidades enquanto a parte industrial estará no centro. O fato de haver um ou mais centros industriais no interior isso fará aumentar o desenvolvimento tanto na parte leste quanto oeste do país. Futuramente este país se tornará ainda mais desenvolvido do que foi uma vez aquele país chamado de Rodésia!

Federação da África Oriental: Fusão de Sudão do Sul, Quênia, Tanzânia, Ruanda, Burundi e Uganda. Um dos países subsaarianos mais desenvolvidos. Com a criação da federação desde pelo menos uns 15 anos atrás, aquele conjunto de países puderam se desenvolver de forma mais acelerada. Apesar de ser mais desenvolvido do que foram aqueles países de forma independente, ainda assim existem partes muito mais desenvolvidas do que outras. A parte do Sudão do Sul é a menos desenvolvida, enquanto a da Quênia é a mais desenvolvida. A parte da Quênia e Tanzânia são as que mais vão desenvolver centros industriais e comerciais, enquanto as demais estarão mais voltadas à agricultura e pecuária. Ainda vai levar muito tempo até que as condições socioeconômicas fiquem mais homogêneas pelo território da federação. Por ter entrado na aliança esse país teve que caçar grupos de guerrilheiros e com o fim das guerras internas na federação, ela pôde se focar nas questões de desenvolvimento. Com o colapso de países vizinhos a federação tentou se expandir para a Etiópia e Somália, mas esta região do chifre africano acabou sendo inteiramente tomada pela Etiópia com o ressurgimento da monarquia. A federação teme que a Etiópia tome parte de seu território e por isso entrou na aliança.

Madagascar: Não há muito o que se falar sobre o país. Foi o único que manteve sua configuração original e que expandiu suas terras para ilhas próximas. Madagascar fez o que pode para manter sua autossuficiência e apesar da guerra foi um dos países menos afetados. Madagascar também foi destino de alguns grupos de judeus que se refugiaram de Israel e Europa, e a intenção era de tentar criar um novo Israel longe da guerra no Oriente Médio. Tais grupos começaram a construir seus kibutz, da mesma forma como judeus no passado fizeram para tentar criar Israel na região da Palestina. Será que vão ter sucesso? O processo será ainda mais difícil pois tais grupos não contarão com a ajuda de banqueiros bilionários e terão que mostrar aos nativos que vieram por bem e não por mal. Pode ser que com a criação de kibutz e com o aumento da população judaica a partir destes grupos, se isso favorecer a produção agrícola no país, é capaz de Madagascar não necessariamente se transformar numa segunda israel, mas em ao menos se tornar um bom refúgio para judeus que queiram se afastar das guerras. E até pode ser que com o tempo esses grupos de judeus acabem miscigenando com os negros nativos, formando uma nova etnia local e assim, quem sabe, um novo país?

União das Repúblicas do Congo: Formado pela fusão de Guiné Equatorial, Gabão, Congo-Brazzaville, Congo-Kinshasa e República Centro Africana. Finalmente um Congo unificado, sem guerras, em que negros, bonobos, gorilas e chimpanzés possam finalmente se entender e viver em paz, rsrsrsrsrs! Brincadeirinha! A ideia desta unificação era, assim como nas outras partes africanas, em se criar uma união que permitisse um maior desenvolvimento regional. Por conta de seu passado "negro" cheio de guerras e má infraestrutura, além de dependência de grandes potências, é a união menos desenvolvida e de fato o novo país mais pobre na parte subsaariana. Dentro desta federação foram criados novos estados de acordo com a localização das tribos e isso foi uma forma de impedir futuras guerras, exceto ocasionais guerras entre grupos de chimpanzés como ocorreu no passado! Mas porquê toda esta comparação entre humanos e símios? É que num futuro próximo esta união fará acordos com bilionários estrangeiros para vários projetos de desenvolvimento, e um deles é a criação de um centro de pesquisa em que se fará a criação de uma nova espécie, mistura de humano com diferentes símios, que servirão como escravos para vários tipos de tarefas simples.

União do Sahel: Formado pela fusão de Nigéria, Níger, Chade e Camarões. A parte mais desenvolvida é a Nigéria. Nesta união a Nigéria eventualmente se tornará um grande centro industrial e comercial enquanto os demais ficarão mais com a produção agrícola. Com o desenvolvimento unificado o deserto do Saara cada vez mais retrocederá e no lugar de partes antes desérticas a savana vai expandir e em partes mais distantes as florestas vão avançar para o norte. Será um país que vai se empenhar bastante com a questão do meio-ambiente, no sentido em aumentar cada vez mais o terreno fértil através do desenvolvimento de estruturas entre o deserto e a savana. Será o primeiro país que de fato vai conseguir fazer o deserto retroceder numa velocidade nunca antes vista. Tal técnica será futuramente usada em países vizinhos onde o deserto ainda continua avançando para o sul. Também será o primeiro país que com tal feito causará uma mudança permanente de clima no norte de seu território, fazendo com que chova com mais frequência no que antes foi o deserto saariano. Por conta deste feito esta união será vista com bons olhos por vários países mundo afora, mesmo de alianças e facções diferentes. Apesar disso ainda continuará enfrentando problemas como pobreza e violência urbanas.

Federação da África Ocidental: Fusão de Benim, Togo, Gana, Costa do Marfim, Burkina Faso, Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri, Guiné Bissau e Cabo Verde. Tem uma política bastante similar e inspirada na Federação da África Oriental. Como esta existe há menos tempo que a outra, é menos desenvolvida. As partes mais desenvolvidas são Libéria, Costa do Marfim e Gana. Apesar da fusão de todos estes países, ainda levará muito tempo para que as condições socioeconômicas sejam mais homogêneas pela federação. Nas partes mais desenvolvidas haverá maior foco no comércio e indústria, enquanto nas demais partes a produção agrícola e pecuária. Por conta de sua posição geográfica, esta federação tentará maior aproximação com alguns países da Europa e América e mesmo com países de fora da nova aliança africana. Isso não será muito bem visto pela aliança, mas será um fator decisivo que tirará o país de seu estado de atraso. Com o desenvolvimento mais acelerado por conta das novas alianças, a Força Negra se virá obrigada a sair de seu isolacionismo comercial e começar a incentivar os países em sua esfera de influência a fazerem o mesmo que tal federação. Só depois do fim deste isolacionismo causado por ressentimento étnico é que a aliança como um todo vai se desenvolver mais rapidamente.

Califado Saariano: Fusão de Gâmbia, Senegal, Mali, Mauritânia e Saara Ocidental. Na verdade se trata de um estado fantoche do Califado Marroquino. Com o colapso dos países citados que formam o califado, além do colapso da Tunísia e Argélia, Marrocos que foi o único país que conseguiu resistir ao colapso econômico na região passou a dominar tudo aquilo. Mas a criação de um imenso califado sairia muito caro e era preferível Marrocos criar um estado fantoche subjugado a tal, de forma que esse estado fantoche tivesse certa independência e pudesse se desenvolver por conta própria. Marrocos até tinha reivindicado o Saara Ocidental no passado, mas por causa do abalo econômico causado pela guerra mundial governar diretamente aquelas partes ficaria caro demais e então resolver incluir aquilo no novo estado fantoche seu foi a melhor solução para manter como seu, mas sem gastar tanto. A parte mais desenvolvida é a região de Senegal e Gâmbia. Apesar de ter certa independência é Marrocos que dá as diretrizes, então desta forma os marroquinos decidiram criar novas estações de extração de petróleo no interior enquanto nas partes mais próximas do litoral várias fazendas hidropônicas e de pesca. No fim das contas um país criado para sustentar o Califado Marroquino!

Califado Marroquino: Fusão de Marrocos, Argélia e Tunísia. O país mais desenvolvido entre os países islâmicos africanos. Por conta de suas políticas internas e de aproximação com os califados europeus, Marrocos conseguiu desenvolver bastante sua infraestrutura e economia, mais ainda do que no Egito! De fato Marrocos se tornou a sede do novo movimento islâmico afro-europeu. Na verdade foi Marrocos que financiou a criação dos califados na Europa, junto com os países árabes que se renderam a Israel antes de serem atacados. O islamismo ficou derrotado no Oriente Médio e por causa disso os muçulmanos descontaram a frustração com uma rápida colonização islâmica dentro da Europa! Essa rápida colonização islâmica ocorreu mais através do aumento da taxa de natalidade de imigrantes nacionalizados do que da vinda de novos imigrantes africanos. Através de várias estratégias Marrocos praticamente se transformou numa potência africana antes mesmo da criação das uniões, impérios e federações africanas. Além de Marrocos virar uma potência econômica também virou uma potência militar, rivalizando ibéricos, franceses e até italianos! Marrocos se transformou no novo cacique do Mediterrâneo junto a Israel mas como rival deste!

O Califado Marroquino se formou através do colapso da Argélia e Tunísia. Também tentou incluir o Líbano mas esse já estava em processo de ser anexado ao Egito e como os marroquinos não queriam uma nova guerra, eles deixaram o Líbano de lado e se focaram na parte ocidental do Saara. Argélia e Tunísia por terem colapsado não tiveram outra alternativa senão se fundir a Marrocos. Com a fusão houve um lento porém crescimento econômico geral, além da criação de mais estações de extração de petróleo, o que causou um enriquecimento ainda maior do estado e desta forma um desenvolvimento mais rápido em todos os aspectos que tornou Marrocos esta nova potência regional. Além disso houve criação de várias novas fazendas hidropônicas mantidas energizadas através de painéis solares, o que é uma vantagem numa região desértica onde chove muito pouco. Com a criação destas novas fazendas energizadas por conta própria, sem depender de uma fonte externa de energia, isso favoreceu bastante a agricultura no deserto e até serviu como inspiração aos países vizinhos no Saara! Agora o Califado Marroquino era o maior produtor de petróleo e um dos maiores produtores agrícolas no Saara! Marrocos se desenvolveu de forma parecia a como fez Israel no passado.

Império da Etiópia: Fusão de Etiópia, Eritréia, Djibuti e Somália. Com o colapso dos vizinhos na região, a Etiópia conseguiu poder e motivo para anexar todos os demais a ela. No processo da anexação, por motivos políticos internos, foi decidido que ela voltaria a ser uma monarquia, sendo desta vez um império africano. A Etiópia foi um reino forte no passado e os nativos queriam aquela nostalgia de volta, ao invés daquela terra miserável que se tornou por causa de guerrilhas e do socialismo. Com a volta da monarquia, todas as guerrilhas foram banidas e aquele país se tornou uma monarquia laica, em que cristãos e muçulmanos deveriam conviver pacificamente. As guerras até então só tornavam aquelas partes miseráveis mas com o fim delas decretado por lei, aquele país começou a tomar rumo. A medida que foi tomando rumo, a parte da Etiópia e Eritréia começaram a se desenvolver mais rapidamente e isso também favoreceu a recuperação da Somália. Uma estratégia do império foi fazer aliança com uma aliança formada por Israel e vizinhos e através disso várias fazendas surgiram através de centros industriais e comerciais. O Império da Etiópia se tornará uma inspiração de convívio pacífico entre religiões distintas e isso acabaria influenciando Israel e vizinhos também.

Como a região da Etiópia tem ligação com o antigo povo hebreu, vários grupos de judeus negros migraram para lá e formaram uma grande comunidade similar aos kibutz mas não restrita à produção agrícola. Por causa da aliança, vez ou outra israelenses mais endinheirados iam para lá para financiar o desenvolvimento daquelas comunidades, como forma de através do desenvolvimento delas e da maior produção delas isso favorecer a Etiópia e então estreitar mais tal aliança. Israel agora precisava da Etiópia para importar alimentos, enquanto a Etiópia necessitava da tecnologia de Israel. Até o século 22 essa interação tornará ambos países bem mais desenvolvidos e estruturados. Israel vai sair ganhando porque a Etiópia vai favorecer a recuperação e reconstrução do país (além de alimentar uma população em rápida taxa de natalidade) enquanto Israel vai favorecer a Etiópia no sentido dela sair de seu estado de pobreza para um país mais similar em desenvolvimento ao Brasil ou México. No Império da Etiópia também surgirá uma nova instituição que servirá como uma espécie de ONU entre os países da África e Oriente Médio, já que é o país em que servirá de modelo nos tempos de paz, devido às internas políticas seculares de convivência entre cristãos, judeus, muçulmanos e da cultura nativa.

Império do Egito: Fusão de Egito, Líbia e Sudão. Um império inicialmente mais fraco que o etíope mas que com o tempo começaria a se desenvolver numa velocidade avassaladora. É que com a derrota dos muçulmanos no Oriente Médio surgiu um grupo de egípcios que acabaram perdendo a fé no islamismo e fundaram uma seita cada vez mais influente que pregava a volta dos tempos faraônicos, em que existia um império governado por um faraó e sacerdotes que cobriu um vasto território na região. Essa seita queria aquilo de volta no lugar do atual fraco Egito islâmico. E não só isso, como tal seita queria os judeus como escravos deles, como nos tempos de Ramsés. Significa que essa seita era inimiga de Israel, claro. Mas ela também não estava do lado dos muçulmanos. Ainda assim, com o crescente descontentamento militar e econômico a população egípcia perdeu fé em si mesma, mas através desta seita aos poucos os egípcios foram redescobrindo seu próprio passado remoto e aceitando-o cada vez mais. Chegou ao ponto em que o governo egípcio declarou a volta dos tempos faraônicos e que o país voltaria a ser como era nos tempos antigos! Com o colapso da Líbia e Sudão, estes foram rapidamente tomados pelo Egito e com a volta da monarquia, o Império do Egito!

Várias pirâmides e estátuas foram restauradas e com o surgimento de um novo faraó escolhido pelo parlamento, o Antigo Egito ressuscitou. Com o tempo o islamismo cedeu espaço à volta da adoração ao deus Rá. Na verdade o que ocorreu foi uma mistura de islamismo com mitologia egípcia. A volta da antiga fé egípcia com elementos do islamismo. O que o povo e a elite queriam era que o Egito voltasse ao seu tempo de glória e deixar de lado seu passado de grande perdedor para os judeus. A volta do império no estilo da antiguidade não agradou muito os israelenses, mas como se tratava de um país fraco aquilo ainda não foi considerado uma ameaça militar. Os egípcios de fato não queriam guerra com Israel e nem mesmo pretendiam retomar o Sinai e por isso apesar de não entrarem para a aliança daquele rival, ainda assim tentaram fazer um acordo de livre comércio pelo menos. Com o tempo após mais escavações feitas por expedições, novas pirâmides soterradas foram descobertas e no subsolo foram descobertas cavernas que tinham guardadas nelas algo que se parecia com uma tecnologia alienígena antiquíssima. Através de engenharia reversa foram criadas máquinas que revolucionaram o desenvolvimento daquele país o que tornou o Egito uma outra potência no Saara, ao lado de Marrocos!

O Egito, agora renovado, não mais compartilhava exatamente a mesma fé dos seus aliados islâmicos africanos, mas eram vistos como mais uma poderosa força contra Israel e por isso os marroquinos fizeram uma aliança com tal. O Califado Marroquino fez aliança militar com Império do Egito, enquanto os etíopes eram aliados dos israelenses. Se estourasse uma nova guerra, ela agora se estenderia pelo Saara e Chifre da África! Nem Israel, nem Etiópia, nem Marrocos e nem Egito queriam guerra pois ainda estavam se recuperando, portanto pelo menos até o século 22 haveria um extenso período de paz entre tais. Com o surgimento das uniões, federações, califados e impérios na África, do final da Terceira Guerra Mundial para o começo do século 22 era a grande oportunidade da África se desenvolver como um todo e sair daquele estado de pobreza generalizada! Outro país que fez aliança com Império do Egito foi a Federação Persa, mas neste caso se tratou de uma aliança secreta longe dos olhos israelenses e etíopes. Se durante esse período você viajasse para o Egito, é como se tivesse voltado no tempo vendo um faraó ao lado de seus sacerdotes fazendo adoração a Rá mas conservando aspectos do islamismo, pessoas usando aquelas vestimentas da antiguidade e as pirâmides renovadas!


América do Sul:

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Novo mapa geopolítico da América do Sul.

Finalmente chegamos à América do Sul, para o cenário mais relevante desta obra, a região do Brasil! Por conta do colapso econômico causado pela Terceira Guerra Mundial, alguns países sul americanos colapsaram de vez como foi o caso das Guianas, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Tais territórios acabaram sendo anexados a um país ou outro que restou. Foi a maneira que os países colapsados acharam para sobreviver. Se não tinham como se sustentar por conta própria, seria necessário fazerem parte de um país em melhor condição e que ainda possa se sustentar por conta da própria autossuficiência deles. Nesse meio termo de colapso chegaram a ocorrer algumas guerras locais, como entre a Venezuela, Colômbia e Guiana. Mas a Venezuela estava tão fraca e tão mal alimentada que não aguentou por muito tempo e foi anexada por ambos. Quando os franceses republicanos criaram a França Livre na Guiana Francesa, os vizinhos acabaram resolvendo criar entre eles uma unidade republicana, junto com o território venezuelano anexado. No caso da Colômbia esta também estava em guerra contra Equador e Peru mas ambos perderam para a Colômbia, pois ela estava muito mais bem estruturada que os demais. Assim a Colômbia também anexou o Equador e Parte do Peru.

A outra parte do Peru que sobrou estava tão fraca que teve que apelar para ser anexado a Rondônia (que até então também tinha conquistado o Acre), criando assim a Federação Nazca, um estado latino americano governado por judeus e La Paz se tornou a nova capital com a criação de um novo grande templo judeu nela. A Bolívia ficou tão arrasada economicamente que nem precisou de guerra para colapsar. Houve um acordo entre países vizinhos e cada um anexou parte dela. O mesmo aconteceu com o Uruguai e Paraguai e estes tiveram que entrar na aliança dos países da Frente Nacional Conservadora (FNC) para sobreviver. No caso do Uruguai houve rebelião porque parte não queria fazer parte da FNC e preferiu ser anexado à Argentina. Chile e Argentina estavam numa situação tão ruim que acabaram escolhendo se fundir e depois disso chegaram à conclusão de que depois de tantos anos de fracasso como república a nova união deveria se tornar uma monarquia, como foi no passado, surgindo então o Império Andino. Este depois resolveu entrar na FNC para se desenvolver melhor e a partir daí começou a se desenvolver como nunca antes tinha feito. Após alguns acordos parte de seu território foi cedido ao Reich Gaúcho e o Uruguai foi repartido entre os dois.

Em território brasileiro os países do Movimento Popular Socialista (MPS), diante da catástrofe econômica, resolveram que todos aqueles países deveriam se fundir num só, numa união, a União das Repúblicas Socialistas Brasileiras! Foi a criação do segundo maior estado socialista apenas atrás da nova União Soviética. Estas duas uniões formaram entre elas uma aliança secreta totalmente forjada na Deep Web, junto com grupos de guerrilheiros chineses marxistas no Tibete, insurgentes islâmicos na Índia e com a Federação Persa, além de uma aliança clara e formal com os países da Força Negra africana e do Califado Afro-europeu. De início cada ex-país da união teria sua própria política interna mas com o tempo a tendência é que elementos de cada uma destas políticas socialistas distintas acabariam por formar um novo regime ou ideologia unificada em todo o país. No caso dos países da Frente Nacional Conservadora (FNC), também houve uma fusão, mas esta fusão seria mais harmoniosa e foi escolhido que aquilo deveria se tornar um novo império, Império Brasileiro, que também incluiria os novos territórios do Uruguai e Argentina. Como Brasília não poderia ser a capital, então o Rio de Janeiro se tornaria a "nova" capital.

Com o colapso da economia mundial e com as várias perseguições mundo afora, grandes grupos de bilionários e milionários influentes resolveram se refugiar levando com eles suas fortunas para a Amazônia. Através de suas influências eles rapidamente conseguiram dinheiro para desenvolver Manaus e Boa Vista, de forma que em poucos anos aquelas capitais ex-brasileiras se tornaram cidades bem mais desenvolvidas e capazes de dar suporte a novas fábricas e empresas. Junto a estes milionários, a maioria dos políticos globalistas acabaram se refugiando para lá também. Um dos motivos da escolha é que a região do Amazonas é bastante rica em recursos naturais e como não existia mais um Brasil para defender aquilo, eles rapidamente conseguiram comprar aquela república tribalista para se tornar algo diferente e muito mais desenvolvido. Em Desbrasil os globalistas se tornaram nacionalistas! No fundo ainda continuavam sendo globalistas, mas agora tinham um território a defender e desenvolver e nesse sentido se tornaram nacionalistas. Um novo nome foi dado à região, Éden, pois era o paraíso longe das guerras e perseguições. Através de suas influências convenceram a Colômbia e a França Livre a entregar a eles a parte amazônica de seus territórios, em troca de grandes investimentos.

França Livre: Fusão de Guiana Francesa, Suriname, Guiana, parte da Venezuela, Trinidad e Tobago e Amapá. Este grande país foi criado como um refúgio aos franceses que queriam preservar a identidade republicana da França mas que perderam a disputa no continente europeu. Só havia uma escolha, que era migrar para a Guiana Francesa e de lá criar um país maior. Como se tratavam de muitas pessoas ricas que migraram, estas acabaram convencendo os países vizinhos a serem anexados à Guiana Francesa e esta união criaria um novo país. Depois do conflito com a Venezuela e de parte desta ter se anexado, os globalistas que migraram para a Amazônia cederam o Amapá à França Livre, como forma de manter uma aliança com esta. O país foi abalado pela crise econômica, mas com a ajuda de bilionários conseguiu se reestruturar. A medida que a França Livre se desenvolveu até o século 22, esta acabou criando uma identidade cultural que era uma mistura da francesa com as nativas da região, formando assim uma mini-europa americana. Quando o país surgiu começou sendo governado por Que Pen. Mícron não pôde governar porque perdeu sua cabeça numa guilhotina em Paris por causa dos monarcas absolutistas. França Livre se tornou um dos países mais desenvolvidos do continente!

Império da Colômbia: O que antes foi uma mera colômbia se tornou algo maior, mas nem tanto porque parte de seu território foi anexada por Éden, por influência de bilionários. Este império era outro alvo a se tornar aliança de bilionários refugiados. Perdeu a sua parte amazônica, mas ganhou parte da Venezuela, todo o Equador e parte do Peru. Pode ter perdido a sua floresta amazônica, mas ganhou a maior reserva de petróleo do mundo e toda uma cadeia de montanhas riquíssimas em minérios e pedras preciosas. Então no fim das contas o ganho foi bem maior que a perda! Como império, por causa de grandes mudanças em suas políticas internas, este país se tornou mais conservador, porém bem mais organizado, sem aquelas guerrilhas e economicamente mais eficiente, com a ajuda de investidores bilionários. Todas as principais cidades do novo império: Lima, Quito, Bogotá e Caracas se desenvolveram bem mais, fora a construção de novas estradas entre as regiões da Colômbia, Equador e Peru. Como também era aliado de Éden, o país dos bilionários refugiados, também houve construção de estradas asfaltadas dentro da Amazônia, que causaram um certo estrago no ecossistema, mas que em compensação permitiu melhor desenvolvimento e pontos de preservação na floresta.

Federação Nazca: O que antes foi um pequeno país brasileiro que com a imigração de israelitas se tornou judaico, com a anexação de novos territórios brasileiros, bolivianos e peruanos, este pôde se desenvolver como nunca antes. Se já havia um segundo "Israel" em desenvolvimento na Amazônia, agora com mais acesso à floresta e aos Andes, era possível uma exploração bem maior dos recursos naturais, sobretudo na região dos Andes, já que as autoridades desta federação escolheram preservar ao máximo a Amazônia, política esta da qual os edeanos (bilionários de Éden) agradeceram. A federação também entrou para a aliança criada em Éden. Porto Velho deixou de ser a capital e La Paz foi a nova escolhida. O ambiente desta tinha muito mais a ver com aquela aparência de deserto do Oriente Médio, então nos Andes os israelitas se lembrariam mais ou menos daquele ambiente deserto e montanhoso do país de origem. O único problema era se adaptar à menor pressão do ar e menos oxigênio. O lago Titicaca seria como uma lembrança do Mar da Galileia e aqueles terrenos feitos de puro sal como uma espécie de Mar Morto só que totalmente seco. La Paz se tornou a nova capital judaica na América com o quarto templo judaico, mas Porto Velho continuaria tendo sua importância econômica!

Império Andino: Uma fusão de parte da Bolívia, parte do Paraguai, parte do Uruguai, Chile e Argentina. Quando o Chile e Argentina sofreram um golpe econômico devastador, tais países mal tinham como se sustentar sozinhos e então foi feita uma união entre tais e os territórios anexados dos países colapsados. Um só sozinho mal tinha como dar conta de si, mas esta união foi o suficiente para que ao menos tal país pudesse manter sua economia e infraestrutura. Desta união só surgiram vantagens, tais como: na região do Chile há grandes jazidas de cobre e demais minérios, a Argentina é praticamente autossuficiente na produção de alimentos. Quanto às demais partes anexadas a contribuição não era grande mas ainda tinha alguma serventia. Com a grande capacidade de produção alimentícia e território bastante rico em minérios, além do fato de ter virado uma monarquia, o que causou profundas mudanças políticas e econômicas, tal país até o século 22 se tornaria um país tão rico quanto um europeu e o padrão de vida voltaria a subir como foi no passado, só que mais ainda. Com as novas tecnologias surgindo na década de 2040, inovações agrícolas, robóticas e entre outras permitiram que este novo império se tornasse tão agradável de se viver quanto o Império do Brasil!

Império do Brasil: Formado pelos países da FNC mais territórios anexados da Bolívia, Paraguai Argentina e Uruguai. Antes haviam países aliados mas independentes, porém todos eles eram subordinados às diretrizes da FNC. Com o golpe econômico causado pela guerra, mais uma vez a FNC teve que intervir e causar uma grande mudança. Todos aqueles países deveriam se unir numa federação monarquista. Uma federação monarquista é uma federação regida por um monarca mas que tem as características de uma federação, como certa independência dos estados. Para os membros da FNC isso era bem melhor do que uma união monarquista, que seria um poder centralizado para um vasto território, algo que não costuma dar muito certo, tende a ser caro e ter muita burocracia. A ideia da volta de um grande império numa forma federalista era a questão da estabilidade de governo, diminuição de gastos existentes num sistema republicano e a volta de uma certa nostalgia em que o Brasil no passado foi um país mais desenvolvido em comparação às potências na época! Isso também seria uma forma de fortalecer o próprio país contra ameaças externas, sobretudo vinda dos países do MPS que formaram uma união poderosa e perigosa.

O Império do Brasil fez alianças com EUA, Império do Japão, Índia, Israel, Éden e Resistência Tradicionalista Europeia. O Império do Brasil até o século 22 se tornaria uma das maiores potências econômicas e militares!

União das Repúblicas Socialistas Brasileiras (URSB): Assim como ocorreu no Império do Brasil, os países do MPS tiveram que se unir para sobreviver ao colapso econômico causado pela grande guerra. O que estava para surgir era uma espécie de nova união soviética só que americana e latina! Ela conseguiu unir todos os países do MPS mais parte do Pará que foi cedida pelos bilionários aos socialistas brasileiros, como forma de também haver um acordo entre ambos. Éden era tanto aliado de países de um viés ideológico quanto aliado de países de viés oposto. Éden com o tempo acabaria obscurecendo a relevância de Brasília, mas esta ainda teria sua importância num conflito interno entre a MPS e FNC, portanto continuaria existindo e sendo sustentada por ambos. Enquanto Éden era uma espécie de ONU entre os países da América do Sul, Brasília era entre a FNC e MPS. Começou com cada estado tendo suas próprias políticas socialistas internas, mas até o século 22 se tornaria uma união política de fato, incorporando elementos de cada estado no país inteiro. Como se tratava de uma união, não havia independência dos estados como no Império Brasileiro que era uma federação. Assim haveriam leis além de autoritárias, imposta a todos!

Brasil: O que restou do Brasil sofreu um enorme abalo! A URSB reivindicou a maior parte do território que tinha cedido à Zona Neutra para si. Com isso o Império Brasileiro também retomou a maior parte que tinha cedido ao Brasil para si, restando apenas a região mais próxima de Brasília que pega uma parte do norte de Goiás e sul do Tocantins. Acreditou-se que aquilo seria o fim do Brasil. Mas o fim deste pequeno país significaria guerra entre a FNC e o MPS, então Brasília continuaria existindo. O acesso ao litoral para comércio foi garantido tanto pela URSB quanto pelo Império Brasileiro, então os brasileiros originais ainda poderiam ter acesso ao mar sem necessidade de alfândegas. Somente quem morasse em Brasil poderia ter esse livre acesso. Se você morasse nesse Brasil-Brasília, poderia migrar sem problemas tanto para a união quanto para o império, assim como quem mora na união ou no império pode migrar para Brasil. Até o século 22 esse pequeno país se desenvolverá ainda mais, tornando-se algo como uma cidade-estado, a maior do mundo. Até lá se tornará cada vez mais popular. Esse novo Brasil teria um governo mais ao estilo libertário, dando espaço total ao desenvolvimento da inciativa privada. Um país sem estatais e em que o povo pode "governar" junto aos políticos.

Com este post termino o período da Terceira Guerra Mundial em Desbrasil. O próximo post, que farei ano que vem, será sobre curiosidades, com um mapa-múndi completo da nova ordem mundial e bandeiras!

Desejo feliz ano novo ao leitor!

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Mensagem por nuker »

Mundo pós-guerra (Nova Ordem Mundial):

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O novo mapa-múndi logo após a Terceira Guerra Mundial! A seguir a sequência dos países indicados pelos números... O ano era 2043!

América: 1: Brasil; 2: Império Brasileiro; 3: União das Repúblicas Socialistas Brasileiras; 4: Éden; 5: Federação Nazca; 6: Império Andino; 7: Império Colombiano; 8: França Livre; 9: Trópico; 10: Porto Rico; 11: Hispaniola; 12: Jamaica; 13: Cuba; 14: Federação Centro Americana; 15: Estado Bandido de Zeta; 16: Estado Bandido de Jalisco; 17: Estado Bandido de Sinaloa; 18: República do Pacífico; 19: Xerifado do Velho Oeste; 20: República do Texas; 21: América Negra; 22: República Dixie-Klan; 23: República de Yellowstone; 24: Dakota Tribalista; 25: União Socialista Americana; 26: República Americana; 27: República do Quebec; 28: República do Canadá; 29: República de Colúmbia; 30: República do Alasca; 31: República de Hiperbórea;

África: 32:União Kalahari; 33: Federação Angobique; 34: Madagascar; 35: Federação da África Oriental; 36: União das Repúblicas do Congo; 37: União do Sahel; 38: Federação da África Ocidental; 39: Califado Saariano; 40: Califado Marroquino; 41: Império do Egito; 42: Império da Etiópia;

Europa: 43: União Ibérica; 44: Império Francês; 45: Benelux; 46: Reino Unido; 47: Reich Prússico; 48: União Báltica; 49: União Escandinava; 50: Império Austro-Húngaro-Romeno; 51: Ucrânia; 52: Itália; 53: Suíça; 54: Grécia; 55: Califado Italiano; 56: Al-Andalus; 57: Califado Francês; 58: Califado Alemão; 59: Califado Iugoslavo; 60: Califado Búlgaro; 61: Istambul;

Ásia: 62: Assíria; 63: Karadeniz; 64: Turquia; 65: Anatólia; 66: Azerbaijão; 67: Curdistão; 68: Israel; 69: Arábia; 70: Iêmen; 71: Omã; 72: Emirados Árabes Unidos; 73: Qatar; 74: Império Russo; 75: União Soviética; 76: Federação Persa; 77: Índia; 78: Quirguistão; 79: Tibet; 80: Mongólia; 81: Império do Japão; 82: China (Taiwan); 83: Tailândia;

Oceania: 84: Indonésia; 85: Filipinas; 86: Austrália; 87: Nova Zelândia; 88: República da Oceania.

88 países formais nesta nova ordem mundial! Indonésia e Filipinas foram incorporadas na Oceania, pelo maior afastamento de tais países à nova realidade do continente asiático. A última vez em que o mundo passou por grandes mudanças assim foi desde o fim da segunda guerra mundial. Com o fim da grande guerra e das guerras civis em vários continentes, o mundo pôde finalmente se recuperar num relativo estado de alívio. Aos países que venceram a guerra, não houve muita felicidade pois a maioria passou por uma guerra civil, principalmente os EUA e a população acabou numa situação ainda pior do que antes da guerra. O único país que realmente não teve muitos prejuízos foi o Império do Japão, que se tornou desde então a maior potência mundial em todos os aspectos, com o Reich Prússico em segundo lugar e em terceiro lugar Israel como potência militar. Os países que antes eram potência mundial se tornaram países de segundo ou terceiro mundo. Todo aquele status quo existente antes da terceira grande guerra foi para o espaço e toda uma nova ordem mundial surgiu. Não uma nova ordem mundial regida por um ditador global, mas um mundo mais fragmentado, anárquico e isolado no geral.

Com os EUA fragmentado do jeito que ficou era impossível os americanos voltarem a ter o mesmo status de potência como antes e a partir daí um novo idioma universal foi idealizado e não mais o inglês americano, algo como o Esperanto. A internet continuou a existir mas por vários anos ficou fragmentada e limitada a servidores locais. Por anos a internet virou intranet em vários países, até que novos servidores globais fossem desenvolvidos e a internet pudesse voltar a ser mais como antes, mas ainda com certas restrições operacionais, dependendo do país em que você morasse. O mundo após anos de isolamento estrutural (por causa dos danos estruturais e econômicos causados pela guerra) voltou a se globalizar mas nem tanto assim. EUA não era mais o padrão cultural mundial, mas o Japão, que expandiu sua influência cultural pelo mundo! O idioma japonês só não se tornou o global por causa da dificuldade em que os ocidentais teriam em aprender tal! O novo servidor global WWW agora estava em algum lugar do Japão. De todos os novos países norte americanos, o Texas se tornou a maior economia, apesar da sede da aliança estadunidense ter sido Washington, na Casa Branca, incorporando a região do antigo Canadá.

Na Europa a maior influência econômica e cultural passou a ser o Reich Prússico, cuja economia através de várias inovações tecnológicas superou a britânica. O Império Francês se tornou a segunda maior influência e a União Escandinava a terceira na Europa. A Europa ficaria neste clima tenso entre fascistas e islâmicos até o século 22, em que ocorrerá o colapso da maioria dos califados europeus e a integração total de territórios perdidos em alguns países e em tais países os muçulmanos se tornarão cidadãos de segunda classe e por isso acabarão tendo que migrar para outros países islâmicos, sobretudo o Marroquino, que por necessitar de mais mão-de-obra barata abrirá os braços para os refugiados, assim como vários países europeus fizeram no passado. O Califado Marroquino no próximo século com esta nova guerra na Europa crescerá como a China fez no passado, através de imigrantes desempregados implorando por algum emprego. A maioria acabará trabalhando como operários de fábrica em empresas estatais com baixo salário! Mas enquanto isso não acontece até o século 22, esta tensão entre fascistas e islâmicos tende a aumentar mais e mais, junto com o preconceito generalizado.

Por conta da forte influência alemã na Europa, o nazifascismo aos poucos foi sendo aceito por cada vez mais pessoas em alguns outros países vizinhos, mas à maneira dos povos de cada país. O Reich Prússico não expandiu seu território como antes faziam os seguidores da doutrina Lebensraum dos antigos nazistas. Ao invés disso, uma nova estratégia foi adotada, a expansão da influência, e não do território. Ou seja, ao invés de um novo território vital, uma influência vital! Ao passo que os neonazistas aumentavam sua influência, os escandinavos fizeram algo similar sobretudo no Reino Unido, com aquela nostalgia toda do retorno das tradições e estilo viking e celta. Alguns países da África Subsaariana como a União Kalahari prosperaram rapidamente ao abandonar o socialismo e adotar um capitalismo mais liberal, mas com políticas internas de desenvolvimento de empresas privadas nacionais ao invés de abrir as portas para multinacionais. Uma espécie de "nacional-capitalismo". Outros países da aliança seguiram o modelo daquele e também prosperaram, só que mais lentamente! O nacional-capitalismo nada mais é do que um modelo de nacionalismo só que capitalista e liberal ao invés de socialista e autoritário.

Até o século 22 ainda haveriam algumas guerras regionais, como entre a União Soviética e Mongólia e a fragmentação do Império do Japão continental em alguns países vassalos. Israel também diminuiria, nas próximas décadas, um pouco seu território nas partes próximas do Curdistão, em que tal aumentaria em território, pois Israel não tinha condições de manter um território tão vasto com uma população proporcionalmente pequena, já que a nova política israelense ditava que somente judeus poderiam estar naquele país. Vários judeus refugiados pelo mundo voltaram a Israel, mas vários outros se recusaram, o que foi um enorme problema! Como os vizinhos árabes da Península Arábica estavam na aliança mais pela força do que pelo convencimento, estes também tiveram que ficar aturando a presença de "judeus ingratos" em tais, a maioria destes que ficavam controlando o que tais países poderiam ou não fazer em relação às interações com o resto do mundo. Não tinha como tais países recusarem, pois estavam lidando com uma besta armada até os dentes. Se enfrentassem a besta, ela poderia engolir todos aqueles países de uma só vez, agora que estava mais bem estruturada e com armamento militar mais sofisticado.

A nova União Soviética além de ter expandido mais seu território para o leste, tomando partes da antiga Rússia que os mongóis tinham tomado, precisou se reinventar, não podia mais ser como aquela ditadura, para sobreviver tendo como único aliado próximo a Federação Persa e no meio de um grande continente e tendo apenas o ártico congelado como via marítima, ela precisou deixar de ser autoritária e intervencionista para uma economia baseada em comunidades agrícolas similares aos kibutz, só que na União Soviética em vez de em Israel. Construir todo um novo modelo de economia mas ainda dentro de um viés socialista, só que mais capitalizado, junto a uma nova Perestroika só que mais limitada ao comércio regional no continente em vez de global, como forma de proteger as comunidades agrícolas ou industriais. Nestas comunidades se vivia o socialismo na prática. Havia um pequeno imposto sobre o lucro daquilo que elas produziam, como forma do estado poder se manter e em investir na criação e desenvolvimento de tais comunidades pelo país. As pessoas que viviam nestas comunidades moravam em pequenos prédios ao estilo soviético próximos de fazendas ou fábricas.

Junto a isso a União Soviética se focou mais no desenvolvimento científico e empirismo, além de ter deixado de lado aquelas políticas de espionagem e limitações absurdas sobre o próprio povo! Esta nova União Soviética era na prática bem mais light do que a antiga que era mais engessada e menos adaptável às mudanças necessárias, o que ocasionou em seu declínio. Não havia dinheiro o suficiente para criar uma KGB, nem gulags. O povo estava limitado em seu acesso ao resto do mundo, mas isso era mais uma questão do colapso econômico, isolamento global e fragmentação da antiga Rússia do que por causa do próprio governo. Era como se o novo estado soviético meio que aprendeu os erros de seu antecessor. No começo era aquela nostalgia de copiar o regime anterior, mas com o tempo isso foi questionado e viu-se que acabaria numa nova tragédia social e econômica! Com a criação do novo modelo socialista baseado em pequenas e médias comunidades, as coisas começaram a dar realmente certo e outros países socialistas pelo mundo começariam a querer copiar esse modelo. Uma nova espécie de marxismo descentralizado e liberal estava surgindo pelo mundo com força total, assim como ocorreu com a volta do nazifascismo na Europa.

O segundo país a adotar isso foi a União das Repúblicas Socialistas Brasileiras e este também começou a prosperar economicamente, para o espanto dos brasileiros imperiais! Já o Império Russo foi por outro caminho, mais voltado ao próprio capitalismo, mas cuja monarquia era um poder centralizado e autoritário além de ultraconservador, não uma federação liberal. No começo o império Russo dependeu muito da Ucrânia em abastecimento de comida e por isso ficou por décadas à mercê dela. Com o surgimento de inovações tecnológicas na agricultura e pecuária, tal império sobrepujou a Ucrânia em produção e o papel se inverteu, em a Ucrânia ter passado a depender mais do império. Apesar disso os dois países se davam relativamente bem ao contrário da antiga Rússia que fazia ameaças. Um simplesmente necessitava do outro em algum aspecto. O império não tinha estrutura militar e nem interesse em tomar a Ucrânia, haviam urgências muito maiores do que isso. A União Soviética também estava demasiada fraca para enfrentar o império, mas com os mongóis foi bem diferente. Os mongóis só tomaram parte da antiga Rússia porque estava muito fragilizada, fora isso não teriam a mínima chance!

O Império Brasileiro apesar de ter voltado a ser uma monarquia só que federalista, adotou o sistema trigoverno similar à África do Sul, em que o Rio de Janeiro se tornou a capital executiva, São Paulo a capital econômica e Curitiba a capital legislativa. Algo similar ocorreu no Império Andino, em que Buenos Aires se tornou a capital legislativa, Bariloche a executiva e Santiago a econômica. Santiago se tornou a capital econômica pelo fato do Chile ter sido um país mais capitalista e por sua maior proximidade com o Império do Japão, nova maior potência econômica e militar. Por conta de uma maior presença de grupos nazifascistas na antiga Argentina do que no Brasil, o Império Andino passou a ter maior aproximação diplomática com o Reich Prússico e lá inclusive foram criadas comunidades em que somente descendentes de europeus mais puros poderiam viver nelas. A França Livre se desenvolveu consideravelmente e se tornou uma das repúblicas mais desenvolvidas do mundo. Éden passou a ter uma política que misturava ambientalismo com desenvolvimentismo. Em Éden foi criada uma cidade bem no meio do Amazonas, numa região conhecida como Triângulo da Amazônia, no meio dela. Uma grande cidade de aspecto bem futurista e toda arborizada. Ela se tornaria a nova capital do país.

Em Éden, um bilionário criou uma instituição em que nela seria criada uma nova espécie humana, resultado da junção das características mais vantajosas do DNA de cada etnia diferente misturado com DNA de certos animais, o que acabaria resultando em algo similar a um grey só que com cabelo preto liso, com uma aparência mais humana e cuja face tem um pouco do traço indígena. Mas isso ainda levaria várias décadas para ser desenvolvido e esta nova espécie só surgiria mais tardiamente no século 22. Enquanto isso vários "monstros" foram criados e descartados, já que não existia mais um comitê de ética científica (o que dava espaço para o retorno de algo similar à eugenia no Reich Prússico, entre outras coisas). Por falar na ciência, como o mundo por muito tempo ficou mais fragmentado e isolado, cada região acabou adotando sua própria ciência. Países orientais, por exemplo, acabaram criando algo como um novo método científico, sendo este mais de acordo com o padrão de pensamento oriental, que é mais holístico no geral. Esta nova ciência oriental também adotada no Japão abriria portas para o estudo científico da espiritualidade no século 22, a descoberta científica do mundo espiritual!

Esta nova espécie humana que vão criar terá como objetivo ir aos poucos substituindo a atual humanidade. Além disso, no Congo, outro grupo criará mais para o final do século 21 um programa para a criação de espécies de símios mais inteligentes meio-macaco meio-humano num laboratório no meio da floresta. Mas estas espécies símias mais inteligentes não servirão para substituir a humanidade, e sim para serem escravas da nova humanidade criada na Amazônia! Mesmo num mundo em recuperação após uma guerra que quase destruiu o planeta ainda haverá gente maldosa com fins obscuros, seja por ambição ou por vingança. Do fim da guerra ao novo século, mais do que nunca o ser humano começou a brincar de Deus, já que não existiam mais comitês científicos internacionais. Não haviam mais regras para a pesquisa científica. Sim, a ciência vai progredir muito mais rápido do que nunca sem uma ética, mas isso ocorrerá sobre o cadáver de várias vítimas em tais pesquisas, incluindo pesquisas dolorosas em animais e em presidiários. Apesar de ser um tempo de paz sem guerras, ainda assim é um período bastante obscuro de isolamento, recessão e prática de métodos desumanos, pois não haviam mais instituições internacionais que proibissem esse tipo de coisa.

Por falar no Japão, este desenvolveu uma força policial especial composta de robôs inteligentes (pense em algo como a série Jiban só que sem os monstros). Esta força especial seria destinada a lidar com bandidos perigosos. Junto a isso voltaram os samurais e os ninjas. Os samurais modernos não protegeriam os senhores feudais, mas seriam uma força militar especializada. Soldados que portam uma armadura samurai mas de material moderno e avançado, catana e claro, armas de fogo. Os ninjas seriam a nova inteligência militar, em que agentes infiltrados são enviados para espionar grupos criminosos, como a Yakuza. Estes ninjas modernos não usam aquelas roupas pretas que chamam atenção (por serem agentes de espionagem e infiltração), mas portam shurikens com neurotoxinas que provocam rápido cansaço e sono no alvo para neutralizá-lo mas sem matá-lo, além de pequenas facas escondidas por debaixo da roupa. Além disso ainda, robôs ao estilo Daileon foram criados, como poderosas armas de guerra, fortes o suficiente para danificar pequenos prédios e esmagar soldados inimigos, além de serem armados até os dentes. Por causa disso tudo o Japão desenvolveu toda uma nova tecnologia militar nunca antes criada na história!

Com relação à moda e vestimentas, com o mundo mais fragmentado, acabou aquele padrão em que todo mundo usava calça jeans por exemplo. Na verdade povos de vários países começaram a voltar a usar vestimentas tradicionais de sua própria cultura e antepassados. Os italianos cada vez mais substituíram a calça pela saia, assim como os gregos. Os japoneses abandonaram aquele estilo de roupa americana e voltaram a se vestir como verdadeiros japoneses, usando aquelas roupas típicas da cultura japonesa e isso acabou sendo copiado em vários países por causa do Japão ter se tornado a nova potência cultural mundo afora. Os africanos também abandonaram as roupas padronizadas e voltaram a se vestir conforme suas origens tribais, mesmo dentro de instituições de governo e empresas. Em várias monarquias pelo mundo, como as europeias, as pessoas voltaram a se vestir de forma similar como era na idade média e os nobres (pessoas de classe alta e média-alta) voltaram a usar aquelas roupas extravagantes. Os muçulmanos continuaram usando aquelas burcas tradicionais. O grosso da população de Éden, por ser indígena, passou a usar roupas indígenas mesmo em estabelecimentos de governo. O mundo neste aspecto ficou bem mais tradicional e conservador!

Somente em alguns países como França Livre, Austrália, Nova Zelândia, os norte americanos e mais alguns outros a população continuou com aquele padrão americano moderno.

Com relação à economia pelo mundo, cada grupo de países adotou um modelo econômico distinto do outro. O mundo não mais seguia um modelo único de economia ditado por banqueiros bilionários. Com o reset econômico, cada país ou grupo de países teve que reinventar a economia à sua própria maneira. Isso dificultou muito uma nova integração comercial entre países de condutas distintas. Há países que adotaram a volta do padrão ouro, como no caso do Império Brasileiro. No vizinho de cima foi um novo modelo socialista inovador. Em vários países europeus um modelo nacionalista. Nos califados, um modelo econômico próprio baseado na religião. Os países do antigo EUA e Canadá continuaram com o modelo anterior mas com certas mudanças e restrições devido ao colapso econômico mundial. Os "méxicos" adotaram um modelo de cartel e pseudosocialismo. Alguns países africanos adotaram o modelo da União Kalahari, o nacional-capitalismo. Israel como teve que se reestruturar de início voltou ao modelo dos kibutz, para depois voltar ao capitalismo moderno. E assim vai! No caso do Império do Japão, este se tornou uma economia capitalista e imperialista como foi a dos EUA antes! Japão copiou os EUA e o Califado Marroquino copiou a China mas sem ditadura "comunista".

A Índia se tornou a 4ª maior potência mundial mais voltada ao aspecto militar. Em grande parte continuou havendo pobreza, mas em comparação com nossa época atual a qualidade de vida melhorou.

Por causa do colapso econômico, todos os programas espaciais planejados tiveram que ser interrompidos, como a colonização de Marte e da Lua. Isso somente voltaria no século 22! O mundo tinha que se recuperar primeiro! Mas isso não impediu que vários grupos independentes continuassem a criar sondas e foguetes caseiros, como forma de a exploração espacial não parar, ao menos não em relação à observação dos astros. Até o final do século 21 alguns planetas com sinais químicos de vida em suas atmosferas (como oxigênio) seriam descobertos na zona habitável de certas estrelas mais ou menos próximas do Sol. Foi descoberta vida em Trappist-1 e, Próxima Centauri b, Kepler 186 f, Kepler 62 f, Kepler 62 e, Kepler 442 b, Kepler 438 b, Kepler 296 e, GJ 667C c, Tau Ceti e, entre outros. Só não era ainda possível obter uma imagem nítida da superfície de tais. Na Terra, formas de vida artificiais começaram a serem criadas em Éden, como bactérias baseadas em PNA, novas espécies de plantas e animais experimentais para fins utilitaristas, inclusive tentaram ressuscitar espécies extintas como os mamutes e alguns dinossauros. Em alguns países implantes de peças metálicas no corpo começaram a virar moda e uma necessidade econômica. A partir daí o ser humano começaria a virar aos poucos um ciborgue.

Cada vez mais pessoas substituindo órgãos naturais por artificiais, como olho, coração, rim. Isso ainda estava em desenvolvimento. Além disso músculos artificiais foram criados, para substituir músculos profundamente lesionados e que teriam que ser removidos. Isso até passou a evitar várias amputações! Membros artificiais seja para humanos como para robôs surgiram. Aos poucos, através destas peças, cada vez mais se viam pessoas com estas peças visíveis. Não tardaria muito para que as pessoas começassem a querer substituir seus próprios membros por membros artificiais mais fortes, rápidos e mais capazes de manuseios delicados. Entre o final do século 21 e início do século 22, isso acabou virando moda, não mais apenas uma necessidade para amputados. Significa que a partir desta época teríamos também algo similar aquele jogo chamado Deus Ex, em que as pessoas no futuro se tornariam meio humanos e meio robôs (a maioria não, mas alguns mais endinheirados sim). Também foram desenvolvidos nanorrobôs que teriam função similar de otimização dos tecidos e funções corporais, mas isso era algo que ainda só viria a ser posto em prática a partir do século 22, ainda estava em fase de desenvolvimento no século 21.

O mundo já estava tecnologicamente avançado para compensar os prejuízos causados pela grande guerra! O desenvolvimento tecnológico neste cenário pós-guerra não foi em função de uma guerra fria, mas pela necessidade de recuperação econômica. Era mais uma questão pela sobrevivência da própria humanidade do que por causa de alguma ameaça militar ou política. Por falar em sobrevivência, logo após a grande guerra, em função de muitas partículas nucleares lançadas na atmosfera por conta de várias explosões na China, Rússia, Coréia do Norte e EUA, surgiu um inverno nuclear que afetou muito mais o hemisfério norte do que o sul, em que as partes onde ocorreram as explosões foram as que mais sofreram com este inverno, onde foi mais intenso, entre a costa da China e EUA. O Pacífico Norte e o Ártico ficaram por anos cobertos de uma espessa camada de nuvens que bloqueou boa parte da radiação solar por alguns anos. Nas regiões menos afetadas a agricultura ainda era possível, principalmente no hemisfério sul. Na verdade foi este inverno nuclear que fez com que as fazendas tradicionais tivessem que ser transformadas em fazendas hidropônicas ou verticais. Tais fazendas até o final do século 21 se tornaram o novo normal e as tradicionais foram desaparecendo.

Outro fato é que por conta das detonações atômicas na costa leste americana, isso acelerou o processo de separação das placas tectônicas. Quer dizer que em meados do século 21, na década de 2050, vários terremotos fortes e constantes ocorreram na região da Califórnia, fazendo com que parte dela acabasse se separando do continente e virasse uma ilha, mas ainda bem próxima do continente. Los Angeles, San Francisco, Monterrey, Sunnyvale e San Diego agora eram cidades numa extensa ilha, além da parte mexicana que também se separou do continente. Com o passar dos séculos esta grande ilha tenderia a ir lentamente em direção ao pacífico, mas ao menos acabaria ficando bem mais próxima do continente do que o Havaí! A ilha não chegou a afundar. Novas ilhas surgiram no Atlântico Norte próximas às Canárias. O nível dos oceanos por conta do inverno nuclear diminuiu um pouco por anos, mas depois voltou a aumentar e até o final do século 21 algumas cidades costeiras ficariam submersas. Em partes da Antártida vegetação de tundra já estava surgindo e tais partes já eram possíveis de serem construídas cidades delas. A Antártida acabou se tornando um novo país soberano por conta da mudança climática. A ideia era em criar um país em estilo futurista na aparência e em sua cultura.

A Antártida seria ainda mais futurista do que Benelux. Parte da ideia era preparar o ser humano para colonizar Marte no século 22.

As cidades ou eram no subsolo ou eram cobertas por uma cúpula. Esta cúpula de metal e com um tipo de vidro mais resistente a pancadas e tempestades permitiria que tais cidades pudessem ter um clima interno próprio diferente do ambiente gélido. Cidades automatizadas e controladas por sistemas inteligentes. Imagine uma pequena cidade envolta de uma cúpula em que em seu interior há prédios e praças arborizadas, enquanto o ambiente externo é um deserto gelado! A fonte de água doce era o próprio gelo pois no interior do continente ainda havia uma espessa calota polar. Essa água bem pura e leve era obtida através do derretimento deste gelo. A maior cidade na Antártida foi construída onde hoje é a estação Mc Murdo e esta cidade foi se estendendo cada vez mais para o interior de um deserto seco na região, desprovido de gelo. Esta cidade também era a capital da Antártida, chamada Borealis. Por conta de sua nova estrutura não era mais necessário sair dela durante o longo inverno escuro e como esta era autossuficiente e bem estável, as pessoas começaram a se tornar cidadãos antárticos. Outras cidades foram construídas seguindo este mesmo modelo e deram certo. Tais cidades causavam dano ambiental mínimo e não provocavam o aquecimento global!

Eventualmente a maior parte da costa antártica foi sendo colonizada em partes que por causa do aquecimento global já estavam desprovidas de gelo!

A medida que certas regiões do planeta ficavam insuportavelmente quentes (em certos desertos) mais pessoas passaram a migrar para regiões polares, que passaram a ter clima mais suportável aos humanos. Havia também um projeto de longo prazo que era para lançar certos aerossóis na atmosfera, como dióxido de enxofre, que bloquearia parte da radiação solar, ajudando na diminuição do aquecimento global. Mas o efeito colateral disso seria o aumento das chuvas ácidas! Outro projeto era de aumentar a pressão atmosférica do planeta para entre 1,5 e 2 atmosferas, em que deveria haver mais nitrogênio e oxigênio no ar, por ser um gás inerte e que não é de efeito estufa. A ideia disso era aumentar o ponto de ebulição da água ao nível do mar, a medida que o planeta fosse aquecendo, para evitar uma eventual evaporação descontrolada dos mares, que faria aumentar o vapor de água na atmosfera e assim isso evitaria aumentar descontroladamente a temperatura global. Com o aumento da pressão atmosférica, isso causaria um certo dano nos ecossistemas no geral, mas ao menos voar ficaria um pouco mais fácil tanto para insetos, pássaros e aeronaves como aviões, helicópteros e até facilitaria a aerodinâmica dos foguetes. Isso ainda estava em fase de pesquisa e só seria posto em prática no século 22.

Haviam tecnologias para captura de gás carbônico através de painéis construídos no alto de prédios em várias cidades. Tais painéis converteriam este gás em oxigênio e o carbono ficaria acumulado em forma de carvão, tendo que ser removido de tempos em tempos. Isso ajudou muito a reduzir o efeito estufa nas grandes cidades pelo mundo! Este carvão era usado para outros fins. O ser humano estava cada vez mais inventando tecnologias capazes de manipular o clima regional e global, ficando mais próximo de se tornar uma civilização do tipo 1 na escala Kardashev. Também houve maior aperfeiçoamento de métodos de manuseio de materiais nucleares, a tecnologia nuclear se desenvolveu ao ponto de permitir uma mais eficiente transmutação dos elementos químicos. Estava ficando cada vez mais próximo de ser realidade transformar um material em outro em larga escala industrial, através da transmutação de elementos químicos seja por fusão ou fissão. A fusão a frio se tornou uma realidade e permitiu maior facilidade na transformação de elementos. Através dela não era necessário todo aquele calor em milhões de graus para transformar hidrogênio em hélio e deste para carbono, oxigênio e nitrogênio, o que contribuiria para o projeto de aumentar a pressão atmosférica terrena!

Estava assim para surgir uma espécie de alquimia moderna em larga escala industrial! Os elementos mais leves eram produzidos por fusão nuclear e os mais pesados por fissão nuclear. A fusão nuclear para produzir hélio acabaria de vez com o problema da crescente escassez deste elemento importante para várias aplicações tecnológicas. O ouro se tornou mais abundante por causa de um processo de fissão especial, mas neste caso o ouro produzido era para ser usado em máquinas e não para enfeite ou para guardar em forma de barras em bancos. Elementos bastante raros como o irídio também se tornaram mais abundantes através de tal processo. Esta grande produção de elementos raros a partir de elementos mais abundantes permitiu um amplo desenvolvimento tecnológico pelo mundo, tornando assim menor a necessidade de ter que ir à Lua, Marte ou asteroides para extrair minérios raros, já que a exploração espacial tripulada ainda levaria mais tempo para voltar a ser posta em prática. A prioridade era a restauração da Terra e dos países, o espaço vem depois! Junto a isso físicos descobriram novas partículas e até chegaram a criar partículas inexistentes na natureza, partículas artificiais através de aceleradores de partículas mais sofisticados.

A antimatéria foi melhor estudada e compreendida por conta de avanços na maneira de capturar tal em recipientes magnéticos a vácuo, mas ainda estava longe de ser produzida em grande escala.

Por causa do aumento do nível do mar, novas cidades foram construídas, não em terra, mas no mar, cidades que boiavam acima da água. A medida que as cidades costeiras ficavam cada vez mais inundadas pelo aumento do nível do mar, mais e mais as cidades marítimas cresciam. Até o século 22, surgirão várias destas cidades ao longo das costas em vários países. No Mediterrâneo o Estreito de Gibraltar foi fechado com uma imensa barragem. A ideia era de abaixar o nível das águas do Mediterrâneo e fazer surgir mais terras aráveis, em se fazer aumentar o território dos países na região. Parte da água do Mediterrâneo será transferida para o Saara onde surgirá um novo mar artificial em sua parte mais central, entre o Império do Egito e a União do Sahel, além e vários lagos artificiais ao longo do deserto. Isso fará com que esta parte fique fértil e facilitará o surgimento de uma floresta artificial na região, bem no meio do Saara! O Mar Báltico também foi fechado para proteger parte do Reich Prússico, assim como o Golfo Pérsico para proteger a região do Kuwait e parte da Federação Persa. A configuração das águas e terras estava mudando, mas o ser humano estava compensando e se adaptando através de avanços tecnológicos de engenharia.

Várias outras mudanças menos relevantes ocorreram. Enfim, o mundo mudou drasticamente desde o fim da Terceira Guerra Mundial!

No próximo post vou mostrar algumas curiosidades sobre elementos desta obra e talvez bandeiras de certos países deste novo mundo.

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Mensagem por nuker »

Antes de fazer mais postagens gostaria de saber como o público avalia essa minha distopia. A história faz sentido? Ainda que os eventos atuais não levem exatamente às situações na história, ainda assim os acontecimentos poderiam potencialmente vir a ocorrer, dadas as circunstâncias certas? E a respeito de todo o potencial destrutivo se caso ocorrer uma terceira guerra mundial, será que o que está na história pode potencialmente ocorrer? Será que os países aliados dos EUA e Israel, no caso de uma guerra massiva de Israel contra os vizinhos árabes, estes outros países ajudariam ativamente Israel ou será que apenas, como na história, se limitariam da dar um suporte em recursos? No caso do Japão em uma guerra nuclear entre EUA e China, será que a melhor estratégia seria se ele se mantivesse inicialmente neutro para depois pegar a China de surpresa com bombas nucleares? E no caso de um colapso econômico mundial, será que valeria a pena vários pequenos países subdesenvolvidos se unirem para juntar suas forças e recursos locais?

Vocês acham que algum dia poderá ocorrer uma segunda guerra civil nos EUA, caso ocorra uma situação externa que coloque o país num estado de caos social e imensa intriga interna? E no caso do Brasil, será que, deus me livre guarde, pode acontecer de ocorrer alguma coisa que faça o país se despedaçar em vários, como uma profunda polarização ou mesmo um colapso econômico mundial? Na história ocorreu basicamente uma polarização nunca antes vista causada por uma conspiração somada a fatores sociais relacionados a intrigas violentas, como em substituir um presidente de uma ideologia por uma de ideologia totalmente oposta, mas de forma que isso fosse muito mais polarizado do que ocorreu entre a Dilma e o Temer. E que isso causou uma revolta tão grande que até houve motim dentro das forças armadas. No caso desta distopia isso ocorreu em grande parte por causa das duas organizações, o MPS (que seria como o Foro de São Paulo) e a FNC (que seria como uma nova organização similar só que de viés oposto e com influência de militares).

Fora ainda as prováveis inovações tecnológicas num futuro próximo que poderá mudar muita coisa, como também ocorreu na distopia.

A questão principal é, ao menos... a história está interessante? Poxa, eu até tive o trabalho de desenhar mapas e colocar ilustrações...

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

O organoléptico
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Mensagem por O organoléptico »

nuker escreveu:
Seg, 10 Janeiro 2022 - 20:54 pm
Antes de fazer mais postagens gostaria de saber como o público avalia essa minha distopia. A história faz sentido?
É cedo pra dizer. Mas como eu já havia me manifestado antes a respeito, há que fazer sentido em algum aspecto para que seduza a uma leitura corrente.

Eu comentei sobre a questão dos pressupostos que desencadeariam a trama, o roteiro, por assim dizer. Você disse que ia explicar certos pontos que demandam respostas para o andamento da obra. Eu por meu lado, mudei de abordagem no meu interesse em acompanhar o que você posta por essa razão. De leitor de cada post, a espectador do texto todo depois de pronto para uma posterior apreciação efetiva.

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Ok. Vou mostrar alguns pontos dos quais me baseei alguns acontecimentos da trama. Com relação ao crescimento exponencial dos muçulmanos na Europa, me baseei em alguns dados sobre o crescimento até 2050, mas na trama esse crescimento foi maior, porque nela tudo é mais extremo, mas ainda assim tem fundamento com base nos acontecimentos presentes, só de forma mais exagerada, que acaba gerando um efeito exagerado ou extremo! Em Desbrasil esse crescimento foi ainda maior depois que a pandemia do Coronavírus acabou num futuro próximo em relação a hoje. A partir daí a população islâmica teria aumentado numa taxa ainda maior, permitindo desta forma o surgimento de califados islâmicos na Europa, que surgiram por causa de graves conflitos sociais entre os nativos europeus e as gerações de imigrantes islâmicos. Na história, na França, a população islâmica chegou a 1/3 da população francesa, o suficiente para fazer surgir um novo país lá. A população islâmica na França está mais concentrada no sul do país e é onde há mais conflitos. Portanto a chance de surgir um califado francês é maior no sul da França. Algo assim pode também vir a ocorrer na Alemanha, que apesar de haver um crescimento da extrema direita a maior parte da população ainda é anfitriã, dando muito espaço para o crescimento da população islâmica na Alemanha. E se a população islâmica na Alemanha crescer a uma grande quantidade, pode ser que uma parte daquele país acabe se separando do resto ao mesmo tempo em que outra Alemanha pode surgir por causa de futuros extremistas neonazistas nas próximas décadas. Na Suécia algo assim pode vir a acontecer e o país se partir, mas em Desbrasil houve um golpe de estado que resultou na expulsão em massa dos muçulmanos lá.

Veja aqui uma imagem da qual me baseei sobre o crescimento do islamismo na Europa:

Imagem

Em Desbrasil como é tudo mais exagerado, e de propósito, pegue estes dados e multiplique, sei lá, por 5 ou mais! Não só a respeito do islamismo, mas a polarização política e as tensões militares pelo mundo também! Multiplique por 5 ou 10 a polarização política no Brasil e EUA e veja o que acontece... Sim, guerras civis e fragmentação de grandes países como Brasil, EUA, Rússia, China, México, etc. Pegue a crise econômica mundial e multiplique isso em várias vezes e veja no que dá... colapso econômico. E some isso com uma terceira guerra mundial e veja o estrago que isso vai causar! Isso é Desbrasil! Desbrasil é assim porque a história foi feita com base em eventos ou tendências atuais mas de forma exagerada para que através disso eu possa cativar ou alertar sobre as consequências do extremismo político, guerras, separatismo, mal uso de tecnologia, etc. Quando você cria uma história com eventos exagerados, é uma forma de passar ao leitor uma certa mensagem.

É mais ou menos como fez George Orwell em 1984, ele criou uma história em que havia um elemento exagerado, uma ditadura mundial como mistura de várias ditaduras na época numa coisa só! O nome Desbrasil significa a desmantelação ou fragmentação do Brasil em vários países de ideologias diferentes em que tudo acaba em cinco países: Um conservador (Império do Brasil), um progressista (União das Repúblicas Socialistas Brasileiras), um neutro (Brasil), um judeu-boliviano (Federação Nazca) e um ambientalista (Éden). De forma que fosse muito difícil que todas estas partes se reunissem numa só, e que a inclusão de territórios de outros países colapsados tornaria isso ainda mais difícil, em as coisas voltarem a serem como antes. Tudo por causa de uma megapolarização política multiplicada por 10 que causou uma guerra civil. Portanto, mais uma vez, Desbrasil: que é a desmantelação territorial e cultural do país! E quanto mais o tempo passa mais e mais a população dos novos territórios brasileiros ficam cada vez mais diferentes.

Os nomes engraçados como Capitão Milico, Grande Operário, Bolivariano, Mícron, Carlinho von Habibsgurguer, Fumo Okara Tussiu, Joseph Trotsky, Xi Xiling Pooh, Kill Song-Un, Otávio de Cascalho, Felipe Luís de Óleo e Barganha, Ernesto Cabrito, Frederico Habib, Cícero Gomes, Duke Nukem, Luizinho Alfinete de Bombom, Jeans Cristofé (Bonapeste), Margherita Tato, Willy Windsonka e Bonito Mammamia é porque não gosto de usar nomes verdadeiros dos políticos para não dar problema, então criei uma versão cômica dos nomes dos mesmos como forma de me referir indiretamente aos mesmos, e para dar um toque de humor, porque Desbrasil também tem um certo toque de humor, porque só tragédia não faz muito bem para os nossos miolos, não é? Em meio a isso é bom das umas risadas de vez em quando. Mas de qualquer forma é uma maneira menos chata de me referir a políticos (principalmente os que ainda estão vivos e que poderiam se incomodar com isso).

No caso da Terceira Guerra Mundial, ela na verdade não começou na Coréia do Norte contra a Coréia do Sul, mas no Oriente Médio. Só depois que a guerra acabou no Oriente Médio é que ela começou na Ásia por causa de uma mudança interna no governo norte coreano cujo novo governo era mais radical que o anterior e daí então o início da guerra. Dizem que há uma mulher que poderá ficar no lugar de Kim Jon-Un e que ela será ainda mais radical. Se for o caso, pode ser que num futuro não muito distante uma guerra na região comece e disso partir para um novo conflito maior. Mas esse conflito em Desbrasil ainda é parte da Terceira Guerra Mundial, assim como a posterior guerra civil geral na Europa, EUA e no final conflitos na América do Sul e África.

Na Segunda Guerra Mundial houve dois grandes eventos, a guerra do ocidente (Eixo contra Aliados e Rússia) e do oriente (Japão contra China e EUA). Nesta, algo similar. Mas primeiro no Oriente Médio, depois na Ásia e por fim na Europa, Américas e África. Várias guerras regionais (Oriente Médio, Europa, África e América) e uma realmente mundial (América e Ásia) num dado período de anos, de 2037 a 2043. Depois da guerra houve um rigoroso inverno nuclear que afetou mais o hemisfério norte, onde ocorreram as detonações atômicas, principalmente na costa leste asiática, onde o inverno inviabilizou várias fazendas por anos e isso forçou um aperfeiçoamento obrigatório no setor agropecuário, em que eventualmente todas as fazendas pelo mundo se tornaram hidropônicas ou verticais e as tradicionais acabaram sendo abandonadas na prática. Em seguida várias inovações tecnológicas que mudaram profundamente o mundo, incluindo a maneira de se fazer política em várias países! E então por enquanto parei no que será o começo do século 22.

No século 22, uma nova guerra regional poderá surgir e resultar no fim dos califados europeus, desenvolvimentismo africano, socialismo comunitário em vez de governamental centralizado (a la quibutes), criptomoedas substituindo as tradicionais em grande parte, transhumanismo (seres humanos com aperfeiçoamento mecânico ou nano tecnológico como em Deus Ex), ressuscitação de espécies extintas como mamutes e dinossauros, colonização da Lua e Marte, criação de novas espécies humanas (uma similar a um grey e outra derivada dos símios), chegada de extraterrestres e a preferência deles pelas novas espécies criadas, Éden (Amazônia) se tornando referência mundial em vários aspectos, descoberta científica do mundo espiritual e transcomunicação aperfeiçoada, criação de meta-materiais avançados, naves que levitam até o espaço, androides inteligentes, cérebro artificial, computador quântico.

E várias outras mudanças profundas que vão impactar no estilo de vida humano até o final do século 22, coisas que potencialmente podem acontecer num futuro mais distante!

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

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Hipatia
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Localização: 3ª PEDRA ORBITANDO A ESTRELA AMARELA

Mensagem por Hipatia »

Eu acho que vou esperar sair o filme...
AVE ENTROPIA MORITURI TE SALUTANT

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

Gigaview
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Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 13:48 pm

Mensagem por Gigaview »

Hipatia escreveu:
Qui, 13 Janeiro 2022 - 19:52 pm
Eu acho que vou esperar sair o filme...
2

Na Netflix.... :lol:

Re: Desbrasil, uma distopia brasileira

nuker
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Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

A história está tão boa assim?
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