Ele mesmo disse que tomou LSD. No Brasil, passou a cheirar e fumar.Titoff escreveu: ↑Sex, 06 Novembro 2020 - 12:22 pmTambém não sou especialista, e também não sabemos o que aconteceu com seu amigo lá, nem o que ele tomou, ou se tomou mesmo alguma coisa.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 06 Novembro 2020 - 09:32 amUm colega de faculdade, muito inteligente, ganhou uma bolsa de estudos na Inglaterra.
Usou LSD e voltou com problemas mentais. Não sou especialista, mas, pelo menos no caso dele, os efeitos foram permanentes.
Drogas: libera geral?
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Pode ser que tenha tomado lsd de verdade, ou alguma anfetamina com não sei o que, que o mercado ilegal vende dizendo ser lsd.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 06 Novembro 2020 - 13:29 pmEle mesmo disse que tomou LSD. No Brasil, passou a cheirar e fumar.Titoff escreveu: ↑Sex, 06 Novembro 2020 - 12:22 pmTambém não sou especialista, e também não sabemos o que aconteceu com seu amigo lá, nem o que ele tomou, ou se tomou mesmo alguma coisa.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 06 Novembro 2020 - 09:32 amUm colega de faculdade, muito inteligente, ganhou uma bolsa de estudos na Inglaterra.
Usou LSD e voltou com problemas mentais. Não sou especialista, mas, pelo menos no caso dele, os efeitos foram permanentes.
De qualquer forma, não dá para pegar uma evidencia anedotica e extrapolar. É tipo "tomei vermífugo e fiquei bom do covid, logo vermífugo cura covid."
Ademais, há trabalhos mostrando que lsd e tais cogumelos tem risco bem baixo de vício e demais danos. Uma tabela já exposta aqui:
Vi pela internet:
Os EUA iniciaram a dita 'guerra contra as drogas' nos anos 70, com Nixon.
Hoje, 50 anos depois de iniciada, mais estados americanos aprovaram o uso regulamentado de cannabis. Um estado, Oregon, descriminalizou a posse de qualquer droga, e regulamengou "cogumelos magicos."
Washington, DC, que já tem cannabis recreativa legalizada, descriminalizou "plantas e fungos alucinógenos."
Parece que as drogas estão vencendo a guerra contra as drogas.
Os EUA iniciaram a dita 'guerra contra as drogas' nos anos 70, com Nixon.
Hoje, 50 anos depois de iniciada, mais estados americanos aprovaram o uso regulamentado de cannabis. Um estado, Oregon, descriminalizou a posse de qualquer droga, e regulamengou "cogumelos magicos."
Washington, DC, que já tem cannabis recreativa legalizada, descriminalizou "plantas e fungos alucinógenos."
Parece que as drogas estão vencendo a guerra contra as drogas.
Alguém sabe como está o Uruguai após a legalização?
Como o Brasil é burocrático...
Acho que seria bom liberar sem imposto e burocracia por alguns anos aqui e só depois introduzir os impostos. Enquanto estiver barata, os traficantes vão falindo.
Tem que vender onde vende cigarro, não em farmácia.
E também concordo com plano de saúde cobrar mais caro de drogado.
O uso de álcool é quase universal, mas a maioria das pessoas bebem com baixo teor alcoólico. Mas se for cachaça, é pior do que cigarro e maconha.
Como essas coisas eram proibidas, os cientistas não podiam fazer pesquisas.
Como se chama essa falácia? Ainda não sou bom em identificar isso.Frencisco Toucinho escreveu: ↑Sex, 10 Julho 2020 - 21:30 pmParece propaganda de testemunha de Jeová.
Faltou dizer que onça foi pastar com o carneiro.
Acho que o fracasso é devido à burrocracia. Se tiver imposto alto e regulamentação para fazer cadastro de maconheiro, a droga do bandido será mais viável.
Como o Brasil é burocrático...
Acho que seria bom liberar sem imposto e burocracia por alguns anos aqui e só depois introduzir os impostos. Enquanto estiver barata, os traficantes vão falindo.
Tem que vender onde vende cigarro, não em farmácia.
Concordo em expulsar pessoas que soltam fumaça em praças e ponto de ônibus.Frencisco Toucinho escreveu: ↑Sáb, 11 Julho 2020 - 08:36 amTinha que liberar o tapão e a pancada em maconheiro sem vergonha.
E também concordo com plano de saúde cobrar mais caro de drogado.
Teria que converter o gráfico para números relativos. Fazendo isso, heroína e cocaína serão soberanas.
O uso de álcool é quase universal, mas a maioria das pessoas bebem com baixo teor alcoólico. Mas se for cachaça, é pior do que cigarro e maconha.
Recentemente estão pesquisando usos medicinais de cannabis e cogumelos alucinógenos.Frencisco Toucinho escreveu: ↑Seg, 13 Julho 2020 - 20:56 pmSó um bando de canalhas fala que uma porcaria dessa faz bem.
Como essas coisas eram proibidas, os cientistas não podiam fazer pesquisas.
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Todo medicamento tem efeitos colaterais, alguns bem sérios. Isto não deve impedir que sejam pesquisados e usados quando o benefício supera o risco e, ainda assim, em situação controlada.
Como já comentei, a varfarina monossódica pode ser usada tanto para matar ratos como para curar.
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EDUARDO BOLSONARO E MONARK DEBATEM FEROZMENTE SOBRE DR*GAS | Cortes do Flow
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Spoiler:
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3:29Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 23 Fevereiro 2021 - 11:20 amEDUARDO BOLSONARO E MONARK DEBATEM FEROZMENTE SOBRE DR*GAS | Cortes do Flow
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Sério que o Monark acendeu o baseado e jogou a fumaça na cara do Dudu Bolsonaro??
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Acho que era só um cigarro comum.Cinzu escreveu: ↑Qua, 24 Fevereiro 2021 - 09:40 am3:29Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 23 Fevereiro 2021 - 11:20 amEDUARDO BOLSONARO E MONARK DEBATEM FEROZMENTE SOBRE DR*GAS | Cortes do Flow
youtu.be/7GA3e4fLIsw
Sério que o Monark acendeu o baseado e jogou a fumaça na cara do Dudu Bolsonaro??
Só escutei até a metade, talvez, mas que papinho raso, hein?Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 23 Fevereiro 2021 - 11:20 amEDUARDO BOLSONARO E MONARK DEBATEM FEROZMENTE SOBRE DR*GAS | Cortes do Flow
Spoiler:
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Do membro da familícia eu não esperava nada além disso, mas o outro também é fraco.
México e mais um estado dos EUA (NY) prestes a legalizarem consumo recreativo de cannabis.
Tem uma droga que faz mais estragos que todas essas juntas.
É mais barata (é "de grátis") e potente: podendo fazer um zé-mané normalmente pacato virar um assassino.
Seus traficantes recebem o dindin sem fazer quase nenhum esforço: limitam-se a falar merda. Mas dá mais resultado se for berrando e de forma incisiva.
Caluniam, difamam, enganam, abusam e extorquem o seu público e os que se opoem a eles.
E a lei pouco ou nada faz permitindo que continuem com seu tráfico. Pois que se fizesse, seria acusada de perseguição.
Chama-se fé.
É mais barata (é "de grátis") e potente: podendo fazer um zé-mané normalmente pacato virar um assassino.
Seus traficantes recebem o dindin sem fazer quase nenhum esforço: limitam-se a falar merda. Mas dá mais resultado se for berrando e de forma incisiva.
Caluniam, difamam, enganam, abusam e extorquem o seu público e os que se opoem a eles.
E a lei pouco ou nada faz permitindo que continuem com seu tráfico. Pois que se fizesse, seria acusada de perseguição.
Chama-se fé.
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Também depende da cultura do local.Cinzu escreveu: ↑Sex, 10 Julho 2020 - 23:34 pmSão vários os lugares que regulamentaram a venda de cannabis e a criminalidade diminuiu consideravelmente. Em grande parte porque o tráfico também acaba diminuindo.
Por outro lado, também há os casos de países que regulamentaram e a situação só piorou, tendo inclusive que voltar atrás.
Parece que não há ainda um consenso sobre isso. Talvez tudo dependa da forma que é feita a regulamentação ou criminalização, além das condições do país em questão. No caso do Brasil, tudo me leva a crer que a situação só pioraria.
Não sei se ainda é comum, mas tinha pessoas (jovens) que pressionavam outros pra usarem drogas pra serem excluídas dum grupo; então se usava droga porque era moda e pra não parecer careta.
Isso chegou a acontecer com você?Agnoscetico escreveu: ↑Sáb, 03 Abril 2021 - 15:09 pmTambém depende da cultura do local.Cinzu escreveu: ↑Sex, 10 Julho 2020 - 23:34 pmSão vários os lugares que regulamentaram a venda de cannabis e a criminalidade diminuiu consideravelmente. Em grande parte porque o tráfico também acaba diminuindo.
Por outro lado, também há os casos de países que regulamentaram e a situação só piorou, tendo inclusive que voltar atrás.
Parece que não há ainda um consenso sobre isso. Talvez tudo dependa da forma que é feita a regulamentação ou criminalização, além das condições do país em questão. No caso do Brasil, tudo me leva a crer que a situação só pioraria.
Não sei se ainda é comum, mas tinha pessoas (jovens) que pressionavam outros pra usarem drogas pra serem excluídas dum grupo; então se usava droga porque era moda e pra não parecer careta.
Comigo, a única droga que sofri pressão social para consumir foi o álcool mesmo.
Cigarro tinha pressão social para geração antes da minha, pelo que escutei.
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Comigo não, mas já ouvi história de gente que fingia aspirar pó de droga pra não ser excluído.Titoff escreveu: ↑Sáb, 03 Abril 2021 - 15:46 pmIsso chegou a acontecer com você?Agnoscetico escreveu: ↑Sáb, 03 Abril 2021 - 15:09 pmTambém depende da cultura do local.Cinzu escreveu: ↑Sex, 10 Julho 2020 - 23:34 pmSão vários os lugares que regulamentaram a venda de cannabis e a criminalidade diminuiu consideravelmente. Em grande parte porque o tráfico também acaba diminuindo.
Por outro lado, também há os casos de países que regulamentaram e a situação só piorou, tendo inclusive que voltar atrás.
Parece que não há ainda um consenso sobre isso. Talvez tudo dependa da forma que é feita a regulamentação ou criminalização, além das condições do país em questão. No caso do Brasil, tudo me leva a crer que a situação só pioraria.
Não sei se ainda é comum, mas tinha pessoas (jovens) que pressionavam outros pra usarem drogas pra serem excluídas dum grupo; então se usava droga porque era moda e pra não parecer careta.
Comigo, a única droga que sofri pressão social para consumir foi o álcool mesmo.
Cigarro tinha pressão social para geração antes da minha, pelo que escutei.
Já ouvi até relato de professor dizer que na época dele diziam "quem não fuma é gay" (mas no caso era só fumo sem droga).
Comigo só pressão pra usar bebida alcóolica.
Essa de "homem tem que fumar" era algo corriqueiro, pelo que parece. Mas tabaco é droga também.
Eu convivi por um tempo com pessoas que usavam cocaína e nunca me ofereceram. Pelo contrário, uma vez um falou "po, você não vai começar a cheirar não, né?"
E não sei nem por que falou isso. Nunca tive vontade.
Eu convivi por um tempo com pessoas que usavam cocaína e nunca me ofereceram. Pelo contrário, uma vez um falou "po, você não vai começar a cheirar não, né?"
E não sei nem por que falou isso. Nunca tive vontade.
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Certa vez, numa festa, um babaquinha circulou oferecendo um baseado para todo mundo dar uma tragada.
Ele chegou em mim dizendo "Quero ver a brasa brilhar!"
Brilhou. Porque eu soprei.
E o babaca seguiu em frente.
Ele chegou em mim dizendo "Quero ver a brasa brilhar!"
Brilhou. Porque eu soprei.
E o babaca seguiu em frente.
Comportamento de adolescente inseguro.
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Nessas horas muitos conservadores (apesar de ter não-conservadores anti-drogas também) que se diz "libertário" percebe que não é libertário como os dito "libera-geral" são:
youtu.be/Lxyg11dV82A
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Parece que o anonimato na internet nem sempre é tão fácil quanto se pensa, o Grande Irmão Estado em vários países fizeram isso:
Mais de 800 detidos em operação mundial
youtu.be/HyJrwdVMFCQ
Aplicativo espião: FBI engana traficantes no mundo inteiro e prende 800 pessoas
youtu.be/BRflMtrlMdw
Mais de 800 detidos em operação mundial
youtu.be/HyJrwdVMFCQ
Aplicativo espião: FBI engana traficantes no mundo inteiro e prende 800 pessoas
youtu.be/BRflMtrlMdw
Apesar do clima de pânico moral e defesa dos interesses da bandidagem, algumas iniciativas tem avançado.Comissão aprova projeto que autoriza empresas a cultivarem maconha para fins medicinais
Texto restringe atividade a empresas e associações e estabelece uma série de parâmetros para fabricação e comercialização de medicamentos à base de cânabis
BRASÍLIA
Em uma votação apertada, a comissão responsável por analisar o projeto que trata de maconha medicinal no Brasil aprovou nesta terça-feira (8) o texto que autoriza a fabricação e a comercialização de medicamentos e produtos à base de cânabis.
A votação do relatório, elaborado pelo deputado Luciano Ducci (PSB-PR), terminou em empate: foram 17 votos favoráveis e 17 contrários. Ducci desempatou, levando o placar a 18 a 17.
A análise foi marcada por tentativa de obstrução de deputados aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que já disse que vetaria o projeto. O projeto tramitava na comissão de forma terminativa, ou seja, se aprovado seguiria para o Senado.
Deputados contrários ao texto, no entanto, vão entrar com um recurso para que a proposta seja apreciada pelo plenário da Câmara. Para isso, precisam do apoio de pelo menos 52 deputados. Se o recurso for aprovado, o texto terá que ser votado pelo plenário da Casa.
A comissão foi palco de embates acirrados entre seus integrantes. Em maio, o deputado bolsonarista Diego Garcia (Podemos-PR) empurrou o presidente do colegiado, o petista Paulo Teixeira (SP), dando origem a um bate-boca entre oposição e aliados do presidente Jair Bolsonaro.
Nesta terça, as votações na comissão mostraram a divisão em torno do tema. Deputados contrários argumentaram que o texto legaliza a maconha, enquanto os favoráveis defenderam que a única utilização permitida é a medicinal e científica.
Para a deputada Natália Bonavides (PT-RN), a aprovação do projeto, ainda mais no contexto de pandemia, é fundamental. “São várias doenças e transtornos tratáveis com produtos à base de cânabis, o que pode evitar hospitalização, a exposição à Covid-19 e mais sobrecarga no sistema de saúde”, afirmou.
“O plantio da cânabis e o seu uso para fins medicinais já é legalizado no Brasil, mas para um grupo muito restrito de quem tem dinheiro e pode pagar pelo medicamento comercializado ou importado. Esse projeto de lei é necessário para permitir a ampliação do acesso mediante redução de custos, a partir da regulamentação do cultivo e da inclusão das associações de pacientes na cadeia produtiva.”
O deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) considera o texto um grande avanço e afirma que trará possibilidades para que a oferta do medicamento seja bastante expandida e barateada. “O relatório trata exclusivamente de questões medicinais e industriais. Há uma série de regulamentações, algumas até excessivas, para que não haja abertura para uso adulto, que é outra discussão”, disse. “Portanto, espero que seja aprovado e possa vencer o preconceito existente para beneficiar os pacientes e suas famílias que precisam do medicamento.”
O projeto permite que empresas possam cultivar cânabis no país para fins medicinais e industriais. Segundo o texto, deverão ser usadas sementes ou mudas certificadas, e as empresas interessadas deverão ser previamente autorizadas pelo poder público.
O cultivo passará por controles. As companhias terão cota de cultivo para atender demanda pré-contratada ou com finalidade pré-determinada. A cota deverá especificar a quantidade de plantas de cânabis medicinal psicoativas e não psicoativas e, no caso do cultivo para fins industriais, a área plantada de cânhamo industrial.
As empresas deverão também indicar a origem e caracterização do tipo da planta de cânabis. A produção deverá ser rastreável desde a aquisição da semente até o processamento final e o seu descarte.
O projeto prevê um plano de segurança que atenda aos requisitos de segurança e um responsável técnico encarregado de garantir a aplicação de técnicas de boas práticas agrícolas, de acordo com normas e orientações expedidas pelo órgão agrícola federal.
O projeto indica que o local do cultivo de plantas de cânabis medicinal ou de cânhamo industrial deverá ser cercado, protegido e controlado, de forma a impedir o acesso de pessoas não autorizadas. A área deverá ser monitorada por vídeo em todos os pontos de entrada, com restrição de acesso e sistema de alarme.
Além disso, para o cultivo de plantas de cânabis medicinal também será exigido que o perímetro das instalações seja protegido com tela alambrado de aço galvanizado ou muros de alvenaria, com altura mínima de 2 metros e cercas elétricas com tensão suficiente para impedir a invasão de pessoas não autorizadas.
O local não poderá ser identificado com o nome fantasia, razão social ou qualquer outra denominação que permita constatar as atividades desenvolvidas.
A autorização para cultivo de plantas de cânabis medicinal será enviada ao órgão de saúde federal. Para plantas de cânhamo industrial e de plantas de cânabis medicinal destinadas à elaboração de medicamentos e produtos de cânabis medicinal de uso veterinário, a autorização será pedida ao órgão agrícola federal.
O texto diz que é livre a pesquisa com plantas de cânabis e seus derivados, desde que cumpridas exigências. Também autoriza plantio, cultivo, manipulação e processamento da planta, de insumos, de extratos e de derivados de cânabis por instituições.
O descarte de cânabis medicinal destinada à elaboração de medicamentos e produtos de cânabis medicinal de uso humano e de cânhamo industrial e cânabis medicinal destinada à elaboração de medicamentos e produtos de cânabis medicinal de uso veterinário será definido por órgão de saúde e agrícola.
O projeto indica que medicamentos e produtos de cânabis medicinal de uso humano ou veterinário deverão ser comercializados em embalagens invioláveis e de fácil identificação.
Os medicamentos ou produtos de cânabis medicinal de uso humano ou veterinário deverão ser prescritos por profissional legalmente habilitado. O paciente ou responsável legal ou dono do animal deverá concordar com a prescrição.
Segundo o projeto, as Farmácias Vivas do SUS (Sistema Único de Saúde) são autorizadas a cultivar e processar plantas de cânabis medicinal para elaborar produtos magistrais ou oficinais fitoterápicos.
Associações de pacientes sem fins lucrativos criadas especificamente para isso, com registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, poderão cultivar e processar plantas de cânabis medicinal, além de elaborar produtos aos seus associados. Elas terão 24 meses para se adequar às normas.
O texto permite a produção e comercialização de produtos fabricados a partir do cânhamo industrial, como cosméticos, itens de higiene pessoal, celulose, fibras, artigos de uso veterinário sem fins medicinais, gêneros alimentícios e suplementos alimentares.
As empresas podem importar e exportar sementes, a própria cânabis ou produtos, exclusivamente para fins medicinais ou industriais.
O projeto proíbe a prescrição, entrega, distribuição e comercialização para pessoas físicas, de chás medicinais ou de quaisquer produtos de cânabis sob a forma de droga vegetal da planta, suas partes ou sementes, mesmo após processo de estabilização e secagem.
Além disso, autoriza que medicamentos e produtos de cânabis medicinal sejam incorporados ao SUS.
O texto muda ainda a lei sobre o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas para indicar que a União autorizará o plantio, a cultura e a colheita de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, para fins medicinais, veterinários, industriais e científicos.
www1.folha.uol.com.br/amp/cotidiano/2021/06/comissao-aprova-projeto-que-autoriza-empresas-a-cultivarem-maconha-para-fins-medicinais.shtml
É sempre curioso ver as medidas que são exigidas; parece até que estão produzindo explosivos ou armas. Mas tudo necessário para aquietar os mais assustados. O problema é que deixa o produto mais caro.
Se fizer direito, nem precisa de tanto espaço. Eu plantei por anos em um armário, duas plantas adultas por vez. Chegou num ponto em que eu não sabia o que fazer com tanta cannabis. Tive até que deixar uns clones morrerem para segurar a onda da 'produção.'
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Produtores de coca entram em confronto com polícia em La Paz
youtu.be/pe8HdUGoAno
La Paz, 25 set (EFE) (Imagens: César Gonzales) - O fim da tarde de sexta-feira foi marcado novamente por confrontos entre policiais e produtores de folha de coca que tentavam retomar a sede da associação em La Paz. Os conflitos terminaram com novas prisões e destruição em uma unidade policial. Cinco veículos foram queimados.
youtu.be/pe8HdUGoAno
Vicio em droga é problema de saúde, não de policia, se tem viciados há clinicas para eles. Mas o vicio tem causas, precisamos acabar com as causas do vicio, assim como as causas da venda, o que inclui problemas psicológicos, sociais, pobreza, desigualdade, educação, informação cientifica sobre drogas etc. Mas curar a doença para acabar com os sintomas dá trabalho e é inconveniente, pois revelaria muitos problemas sociais e econômicos, o que mexeria com certos interesses. É melhor fingir que estamos ajudando as pessoas as tratando como bandidos, com porrada, tiro e cadeia.
(Kropotkin)Há um fato relacionado a este assunto que hoje já foi suficientemente provado: a severidade da pena não diminui a quantidade de crimes. Enforque e esquarteje os criminosos se quiser, e o número de crimes continuará igual. Elimine a pena de morte e não terá um crime a mais, eles diminuirão até. As estatísticas o provam. Mas se a colheita for boa, o pão barato e fizer bom tempo, o número de crimes cairá imediatamente. Isso também pode ser provado pelas estatísticas. A quantidade de crimes sempre aumenta ou diminui em proporção direta aos preços dos alimentos e ao estado do tempo. Não que a fome seja a causa de todos os crimes. Não é este o caso. Mas se a colheita é boa, e os alimentos podem ser comprados a um preço acessível quando o sol brilha, os homens, de coração mais leve e menos infelizes que de costume, não se entregam a paixões sombrias, nem mergulham a faca no peito de seu semelhante por motivos banais.
Além do mais, é também sabido que o medo do castigo nunca impediu que qualquer crime fosse cometido. Aquele que mata seu vizinho por vingança ou miséria, não pensa muito nas consequências; e houve, até hoje, bem poucos assassinos que não estivessem firmemente convencidos de que não deveriam ter sido acusados.
Não falando de uma sociedade em que o homem receberá uma educação melhor, em que o desenvolvimento de todas as suas faculdades e a possibilidade de exercê-las irá proporcionar-lhe tantas alegrias que ele não procurará envenená-las com remorsos – mesmo numa sociedade como a nossa, mesmo com estes tristes produtos da miséria que hoje vemos entre o povo das grandes cidades. No dia em que os criminosos não sofrerem mais qualquer castigo, o número de crimes não aumentará e é extremamente provável que, pelo contrário, sofra o decréscimo por criminosos reincidentes, homens que a prisão embruteceu.
Somos continuamente lembrados dos benefícios que a lei confere e dos efeitos benéficos do castigo, mas terão aqueles que nos falam tentado alguma vez fazer um balanço entre os benefícios atribuídos às leis e castigos e os efeitos degradantes que esses castigos tiveram sobre a humanidade? Tente calcular todas as perversas paixões que os atrozes castigos infligidos em nossas ruas despertaram na humanidade. O homem é o animal mais cruel que existe na face da terra. E quem terá estimulado e desenvolvido esses instintos cruéis, desconhecidos mesmo entre os macacos, senão o rei, o juiz e os padres apoiados em leis que permitiam que a pele fosse arrancada em tiras, o breu fervente derramado sobre as feridas, os membros arrancados, os ossos esmagados, os homens despedaçados para que sua autoridade fosse mantida? Tente avaliar a torrente de depravação libertada entre a sociedade humana pela política de delação encorajada pelos juízes e paga em dinheiro vivo pelos governos, a pretexto de auxiliar na descoberta de “crimes”. Basta apenas que entre nas prisões e veja no que se transforma um homem privado da liberdade e encerrado com outros seres depravados, mergulhados no vício e na corrupção que escorre das próprias paredes das nossas prisões. Basta lembrar que, quanto mais reformas sofrem estas prisões, mais detestáveis se tornam. Nossas modernas prisões-modelo são mil vezes mais abomináveis do que as masmorras da Idade Média. Finalmente, basta lembrar da corrupção e depravação que existem entre os homens, alimentadas pela ideia da obediência – que é a própria essência da lei – da punição; da autoridade arrogando-se o direito de punir, de julgar sem considerar nem a nossa consciência, nem a estima de nossos amigos; da necessidade de que hajam carrascos, carcereiros e informantes – em uma palavra, de todos os atributos da lei e da autoridade. Pense em tudo isto e certamente concordará conosco quando afirmamos que uma lei que inflige punições é uma abominação que deveria deixar de existir.
Povos sem organização política e, portanto, menos depravados do que nós entenderam perfeitamente que o homem a quem chamam de “criminoso” é simplesmente um infeliz; que a solução não é açoitá-lo, acorrentá-lo ou matá-lo no cadafalso ou na prisão, mas ajudá-lo como a um irmão, dispensando-lhe um tratamento baseado na igualdade e nos costumes em vigor entre os homens honestos.
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Seria desculpa pra um estado policial ou é um mal-necessário:
Estado de exceção no Equador
youtu.be/gb_N1ADQZsI
Estado de exceção no Equador
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou estado de exceção em todo o país, diante do aumento dos índices de criminalidade devido ao narcotráfico, e ordenou a mobilização de policiais e militares nas ruas.
youtu.be/gb_N1ADQZsI
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Depende do ponto a que se chegou. Se virou um caos, só mesmo com medidas de exceção.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 19 Outubro 2021 - 13:58 pmSeria desculpa pra um estado policial ou é um mal-necessário:
Estado de exceção no Equador
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou estado de exceção em todo o país, diante do aumento dos índices de criminalidade devido ao narcotráfico, e ordenou a mobilização de policiais e militares nas ruas.
Às vezes, acho que estamos indo pelo mesmo caminho.
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Vídeos libertários que conservas não gostam. Apesar de eu não ser conserva e também não gostar de popularização das drogas por motivações éticas-sociais já que não sou religioso, é curioso que nessa hora muitos supostos conservas-libertários não agem como libertários, apenas conservas mesmo.
O socialismo por trás da proibição de drogas
youtu.be/Zho78U6Owj0
O socialismo por trás da proibição de drogas
youtu.be/Zho78U6Owj0
Existe o problema do nível de vício de cada droga, da predisposição ao abuso de drogas, da manifestação latente de doenças mentais por uso de drogas e da moralidade social, cultural e constitucional referente a individualidade daqueles que estão sob a soberania de um governo. Mas existe um problema maior ainda, que é o tráfico e o uso de substâncias de maneira ilícitas sem controle de qualidade. Basicamente todas as drogas foram utilizadas algum dia de maneira experimental, a não ser o crack eu acho e algumas outras modificadas quimicamente. Mas a mais relevante da vez é a cannabis, que vem mostrando seus efeitos terapêuticos com canabidol na medicina em geral e THC em pacientes com quadros crônicos, assim como em esclerose e diversas outras aplicações. A cannabis tem um discurso mais amplo, já a cocaína é mais controversa, principalmente por níveis de vício, mas nada impede mais adiante de um estudo mais aprofundado em questão de drogas estimulantes. Mas esse diálogo em países de primeiro mundo né? Aqui no Brasil liberar as drogas não é um debate contextual, pois ainda nem foi liberado o bom acesso a educação e empregabilidade.
O que significa o score nesse gráfico? Números absolutos não fazem sentido para mim.
Uma variável extremamente importante é a quantidade ingerida também. Cerveja e cachaça são de lados opostos.
Conheço e conheci pessoas com sequelas de LSD e cogumelos. Depende do potencial de doença da cada pessoa.
Conheço também pessoas que mudaram muito o comportamento depois que ingeriram ayahuasca, com ideias de que tudo é maravilhosamente matemático, good vibes, etc. etc. Idealizações da droga.
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Drogas, bitcoins e militares:
Portugal prende militares por trazerem drogas da África à Europa
youtu.be/qNB_gME43PM
Militares portugueses suspeitos de tráfico
youtu.be/kq59oZwBUzg
Portugal prende militares por trazerem drogas da África à Europa
youtu.be/qNB_gME43PM
Militares portugueses suspeitos de tráfico
youtu.be/kq59oZwBUzg
Tem a referencia do artigo aí na imagem, e ele está disponível. Lá tem explicação completa, melhor do que eu colocaria aqui.
Bandidos tem tecnologia de ponta.
youtu.be/AoFXDqa5pME
No Brasil, tem armamento pesado e influência política. Se preço de eletrônicos aqui não fosse tão caro, os bandidos estariam muito sofisticados. Aqui já tem corrupção e milicianos, só falta acesso à tecnologia.
youtu.be/AoFXDqa5pME
No Brasil, tem armamento pesado e influência política. Se preço de eletrônicos aqui não fosse tão caro, os bandidos estariam muito sofisticados. Aqui já tem corrupção e milicianos, só falta acesso à tecnologia.
Em um devaneio eu pensei aqui que liberando tudo, acabariam esses problemas criminais. Quem quiser usar usa, fica doente, vai para a clínica e toma outras drogas para se curar.
- Fernando Silva
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Mas tem que ser clínica particular. Não pode usar dinheiro dos contribuintes.
Sem dúvida. Aí nesse caso as indústrias farmacêuticas venderiam a doença e o remédio. Eu acredito que eles seriam os primeiros a aprovar algo nesse sentido.
E de novo: e por princípio de igualdade, por que deveria se usar dinheiro dos contribuintes para qualquer outro problema de saúde causado por (outros) hábitos (ex: diabetes tipo 2) ou imperícia/falta de cuidado do paciente (ex: acidente de moto por avançar sinal e agravado por estar sem capacete).Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 10 Dezembro 2021 - 10:45 amMas tem que ser clínica particular. Não pode usar dinheiro dos contribuintes.
Não são comparáveis. Usar drogas é uma burrice muito maior do que os outros casos.Titoff escreveu: ↑Qui, 16 Dezembro 2021 - 18:30 pmE de novo: e por princípio de igualdade, por que deveria se usar dinheiro dos contribuintes para qualquer outro problema de saúde causado por (outros) hábitos (ex: diabetes tipo 2) ou imperícia/falta de cuidado do paciente (ex: acidente de moto por avançar sinal e agravado por estar sem capacete).
Enquanto muita gente quer o direito de se drogar, seguindo o princípio "meu corpo, minhas regras", o motivo para liberar as drogas é porque a guerra às drogas não funciona. Se fosse fácil proibir, não haveria motivos para liberar.
O caso específico de diabete não genética e obesidade tem relação com a cultura de consumo que temos hoje. Não existe ainda nenhum projeto bem sucedido que facilite uma boa alimentação e prática de exercícios físicos.
O ser humano foi projetado para se exercitar. E não faz sentido para a mente biológica consumir energia sem motivo visível, por isso o ser humano tem dificuldade de fazer exercício.
youtu.be/vdnV3huqU3U
No caso da alimentação, muitas pessoas tem vida corrida e não tem tempo de comer bem. E alimentos saudáveis (como os integrais) são mais caros.
O caso sem capacete, muitas vezes a pessoa faz uma saidinha rápida achando que não tem risco de se acidentar. Acidentes são inesperados. Naturalmente, a multa que ele pagar pode servir para cobrir os gastos de saúde.
E algumas leis de segurança são inúteis, como a obrigatoriedade de ter extintor no carro.
Comparado com os outros casos, não usar drogas (sem ser viciado) é o mais fácil de fazer.
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Imagina o problema quando o "ganha-pão" duma tribo nativa vai contra a lei:
Plantação de cannabis é apreendida ao lado do gabinete presidencial sul-africano
youtu.be/D6O_kTG_7cM
Plantação de cannabis é apreendida ao lado do gabinete presidencial sul-africano
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NOTA:
Eu tinha criado um tópico sobre Drogas antes achando que não havia, pois a busca pelo fórum não é tão precisa. Se for o caso, fundir o tópico "Drogas" ( https://clubeceticismo.com.br/viewtopic.php?f=19&t=245 ) com esse.
Eu tinha criado um tópico sobre Drogas antes achando que não havia, pois a busca pelo fórum não é tão precisa. Se for o caso, fundir o tópico "Drogas" ( https://clubeceticismo.com.br/viewtopic.php?f=19&t=245 ) com esse.
São claramente comparáveis, apesar de sedentarismo e obesidade causarem mais danos na população.Tutu escreveu: ↑Qua, 22 Dezembro 2021 - 22:39 pmNão são comparáveis. Usar drogas é uma burrice muito maior do que os outros casos.Titoff escreveu: ↑Qui, 16 Dezembro 2021 - 18:30 pmE de novo: e por princípio de igualdade, por que deveria se usar dinheiro dos contribuintes para qualquer outro problema de saúde causado por (outros) hábitos (ex: diabetes tipo 2) ou imperícia/falta de cuidado do paciente (ex: acidente de moto por avançar sinal e agravado por estar sem capacete).
Enquanto muita gente quer o direito de se drogar, seguindo o princípio "meu corpo, minhas regras", o motivo para liberar as drogas é porque a guerra às drogas não funciona. Se fosse fácil proibir, não haveria motivos para liberar.
O caso específico de diabete não genética e obesidade tem relação com a cultura de consumo que temos hoje. Não existe ainda nenhum projeto bem sucedido que facilite uma boa alimentação e prática de exercícios físicos.
O ser humano foi projetado para se exercitar. E não faz sentido para a mente biológica consumir energia sem motivo visível, por isso o ser humano tem dificuldade de fazer exercício.
youtu.be/vdnV3huqU3U
No caso da alimentação, muitas pessoas tem vida corrida e não tem tempo de comer bem. E alimentos saudáveis (como os integrais) são mais caros.
O caso sem capacete, muitas vezes a pessoa faz uma saidinha rápida achando que não tem risco de se acidentar. Acidentes são inesperados. Naturalmente, a multa que ele pagar pode servir para cobrir os gastos de saúde.
E algumas leis de segurança são inúteis, como a obrigatoriedade de ter extintor no carro.
Comparado com os outros casos, não usar drogas (sem ser viciado) é o mais fácil de fazer.
O motivo de regulamentar algumas substâncias hoje ilegais (liberadas já são - não há controle nenhum) não é por que a guerra as drogas não funcionou: é por ela ter criado coisas piores sem ter resolvido nada. Isso além da questão de quererem cagar regra para a vida privada das pessoas.
Mais uma vez: ser humano não foi "projetado" para nada. Pessoas optam por comprar um pacote de doritos ao inves de duas cenouras e uma maçã, por exemplo, que sai o mesmo preço ou mais barato até.
Acha que se deve negar atendimento a quem cair de moto sem capacete e machucar a cabeça?
Pessoas precisam de regras para não fazerem besteira.Titoff escreveu: ↑Sáb, 15 Janeiro 2022 - 19:15 pmO motivo de regulamentar algumas substâncias hoje ilegais (liberadas já são - não há controle nenhum) não é por que a guerra as drogas não funcionou: é por ela ter criado coisas piores sem ter resolvido nada. Isso além da questão de quererem cagar regra para a vida privada das pessoas.
Para isso existe lei e regras morais de religião. As religiões de sociedades que saíram do estágio tribal mais eram restritivas em várias coisas, inclusive consumo de substâncias como drogas. Cristianismo real, islamismo e budismo rejeitam drogas, enquanto candomblé/yorubá e rastafári são tribais e usam drogas nos rituais. Sociedades liberais avançadas eram conservadoras quando estavam se desenvolvendo.
O ser humano tem várias programações inconscientes. Isso é comprovado pela própria psicologia evolucionista.
Exemplo:
Em tempos primitivos era difícil conseguir alimentos. Alimentos ricos em glicose eram raros, mas eram boas fontes de energia. Os humanos que apreciavam a glicose tinham o sistema de recompensa estimulado por ela. Assim eles gostavam do alimento, mas por serem raros não eram encontrados em excesso. O chocolate é uma fonte de glicose e por causa dessa programação, o ser humano adora.
As drogas atuam quimicamente nos bugs do cérebro produzindo prazer junto com consequências indesejáveis.
Não. O próprio acidente serve de lição.Acha que se deve negar atendimento a quem cair de moto sem capacete e machucar a cabeça?
Você é a favor de abolir leis que obrigam capacete e cinto de segurança?
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A questão das drogas é simples, a gente não pode querer pra si mesmo algo que não ofereceria a um bebê, portanto, proibir é, para todos os fins algo naturalmente decorrente disso.
Tipo assim, é uma coisa auto evidente: Não tome veneno, veneno faz mal, é proibido tomar veneno.
Tipo assim, é uma coisa auto evidente: Não tome veneno, veneno faz mal, é proibido tomar veneno.
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A questão das drogas é simples, a gente não pode querer pra si mesmo algo que não ofereceria a um bebê, portanto, proibir drogas é, para todos os fins algo naturalmente decorrente disso.
Tipo assim, é uma coisa auto evidente: Não tome veneno, veneno faz mal, é proibido tomar veneno.
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Spoiler:
Alguém querer que um bebê beba bebida alcóolica e fumar cigarro, não quer que ela não queira ela mesma beber e fumar.
Se alguém quisesse se drogar num local (ilha, etc) onde não manifestasse comportamento (violência, etc) que arriscasse outros.
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Proibido drogas também em ilhas.Agnoscetico escreveu: ↑Dom, 16 Janeiro 2022 - 15:18 pmO argumento que defensores do uso de drogas é auto-evidente: "Meu corpo minhas regras". Essa analogia é simplista.Spoiler:
Alguém querer que um bebê beba bebida alcóolica e fumar cigarro, não quer que ela não queira ela mesma beber e fumar.
Se alguém quisesse se drogar num local (ilha, etc) onde não manifestasse comportamento (violência, etc) que arriscasse outros.
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Spoiler:
OBS: Sou anti-drogas, mas sendo cético, desconheço como ia aplicar isso na prática em todas as ilhas (incluindo as particulares com autonomia igual a de países).
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Continua sendo crime até em Marte.Agnoscetico escreveu: ↑Dom, 16 Janeiro 2022 - 17:54 pmVai fiscalizar cada ilha, ilhota do oceano ou é apenas um exercício de pensamento utópico?Spoiler:
OBS: Sou anti-drogas, mas sendo cético, desconheço como ia aplicar isso na prática em todas as ilhas (incluindo as particulares com autonomia igual a de países).
Cara, isso é uma afirmação vazia. E historicamente bem questionável.Tutu escreveu: ↑Sáb, 15 Janeiro 2022 - 20:26 pmPessoas precisam de regras para não fazerem besteira.Titoff escreveu: ↑Sáb, 15 Janeiro 2022 - 19:15 pmO motivo de regulamentar algumas substâncias hoje ilegais (liberadas já são - não há controle nenhum) não é por que a guerra as drogas não funcionou: é por ela ter criado coisas piores sem ter resolvido nada. Isso além da questão de quererem cagar regra para a vida privada das pessoas.
Para isso existe lei e regras morais de religião. As religiões de sociedades que saíram do estágio tribal mais eram restritivas em várias coisas, inclusive consumo de substâncias como drogas. Cristianismo real, islamismo e budismo rejeitam drogas, enquanto candomblé/yorubá e rastafári são tribais e usam drogas nos rituais. Sociedades liberais avançadas eram conservadoras quando estavam se desenvolvendo.
E queria saber o que é uma sociedade conservadora nessa sua frase. É a de 1950? de 1850? de 1750? De 1650? Pois te digo que elas mudaram bastante nos costumes, e "guerra as drogas" é um "fenomeno" recente na humanidade.
Aham, só as 'drogas' (termo bem genérico) podem causar consequencias indesejaveis por ativar sistemas de recompensa no cérebro...Tutu escreveu: ↑Sáb, 15 Janeiro 2022 - 20:26 pmO ser humano tem várias programações inconscientes. Isso é comprovado pela própria psicologia evolucionista.
Exemplo:
Em tempos primitivos era difícil conseguir alimentos. Alimentos ricos em glicose eram raros, mas eram boas fontes de energia. Os humanos que apreciavam a glicose tinham o sistema de recompensa estimulado por ela. Assim eles gostavam do alimento, mas por serem raros não eram encontrados em excesso. O chocolate é uma fonte de glicose e por causa dessa programação, o ser humano adora.
As drogas atuam quimicamente nos bugs do cérebro produzindo prazer junto com consequências indesejáveis.
Essa é boa. Você decidiu do alto de seu trono que o acidente é punição o suficiente, mas que efeitos deleterios por uso de alguma substancia que requeiram intervenção médica, não. Aí precisa de uma punição a mais.
E agora você que mistura as coisas: usar capacete e cinto de segurança são parte da regulamentação para alguém poder andar de moto ou dirigir um carro, e não um fim em si. Eu sou a favor da regulamentação. Nesse cenário, você deveria me perguntar se eu sou a favor de proibir motos e carros, o que também não faz sentido.
Oi? Que princípio doido é esse? Você vive como um bebê? De que idade?O organoléptico escreveu: ↑Sáb, 15 Janeiro 2022 - 20:35 pmA questão das drogas é simples, a gente não pode querer pra si mesmo algo que não ofereceria a um bebê, portanto, proibir é, para todos os fins algo naturalmente decorrente disso.
Tipo assim, é uma coisa auto evidente: Não tome veneno, veneno faz mal, é proibido tomar veneno.