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Quem disse que a Coreia do Norte é ruim? Sugestão de leitura: "A Revolução Coreana" do professor Visentini. É um livro acadêmico. E você encontra gratuito na internet.
Pessoas em Pyongyang vivem melhor do que um favelado brasileiro, apesar de serem prisoneiros.Vitor Moura escreveu: ↑Sáb, 13 Novembro 2021 - 15:03 pmQuem disse que a Coreia do Norte é ruim? Sugestão de leitura: "A Revolução Coreana" do professor Visentini. É um livro acadêmico. E você encontra gratuito na internet.
Até norte-americanos que foram lá ficaram encantados:
https://outline.com/pCYjZJ
O professor Visentini visitou as regiões do interior do país. Eis o que ele disse:Tutu escreveu: ↑Sáb, 13 Novembro 2021 - 15:46 pmPessoas em Pyongyang vivem melhor do que um favelado brasileiro, apesar de serem prisoneiros.Vitor Moura escreveu: ↑Sáb, 13 Novembro 2021 - 15:03 pmQuem disse que a Coreia do Norte é ruim? Sugestão de leitura: "A Revolução Coreana" do professor Visentini. É um livro acadêmico. E você encontra gratuito na internet.
Até norte-americanos que foram lá ficaram encantados:
https://outline.com/pCYjZJ
Mas o mais importante, cadê os vídeos do interior do país onde 96% da população vive?
É lá onde está a escravidão para sustentar a riqueza de Pyongyang.
A população norte-coreana não enfrenta problemas de acesso aos órgãos de saúde. Além da prática da medicina preventiva, postos de saúde, que garantem o primeiro atendimento, existem em todas as regiões (urbanas e rurais), como em Cuba. Hospitais especializados e bem equipados garantem um atendimento humanista ao povo, como o Hospital para as Crianças de Okryu. Lá, as crianças não parecem estar internadas. Com a presença permanente de suas mães, elas têm horário destinado às aulas (os professores vão ao hospital) para não perder o ano letivo e há também um amplo espaço de lazer, com brinquedos e diversão. Por um sistema de teleconferência, os pediatras se reúnem para discutir o diagnóstico de uma criança que reside numa região remota, evitando o ônus do deslocamento. As crianças, segundo os norte-coreanos, merecem políticas especiais.
Na zona rural e nas cidades do interior, observa-se uma vida simples, às vezes espartana, mas com acesso universal aos elementos da modernidade. Em algumas aldeias ainda há casas baixas tradicionais, mas em muitas delas, para não ocupar terra arável, são simplesmente constituídas por edifícios de quatro andares, em volta de um centro comunitário e de serviços. A paisagem é, geralmente, montanhosa, e nela as pessoas se deslocam calmamente, e um primeiro olhar é de desconfiança, logo transformado num sorriso tímido. Os coreanos são, acima de tudo, um povo com um caráter montanhês.
Visitou desacompanhado e filmou o que quis?Vitor Moura escreveu: ↑Sáb, 13 Novembro 2021 - 15:56 pm
O professor Visentini visitou as regiões do interior do país. Eis o que ele disse:
Ele parece ter visto o que bem quis:Fernando Silva escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 09:29 amVisitou desacompanhado e filmou o que quis?
Ou só viu o que deixaram que ele visse?
E acrescenta:Ao lado das imagens onipresentes dos cultuados líderes, proliferam celulares e computadores (com intranet nacional), sinalizando modernização. Pessoas bem vestidas, saudáveis, disciplinadas e cordiais levam uma vida mais relaxada e segura que a nossa, apesar das tensões militares. Nas aldeias e pequenas cidades, como em todo país em desenvolvimento, a vida é menos glamorosa, mas razoável, e todos têm trabalho e acesso à educação e à saúde.
Isso sugere que não estava desacompanhado, mas ainda assim pôde visitar as áreas rurais.Agradecemos o apoio da Embaixada do Brasil na RPDC, em particular ao competente e erudito embaixador Roberto Colin. Da mesma forma, somos gratos ao Departamento de Relações Internacionais do Partido do Trabalho da Coreia pela cordial acolhida à delegação brasileira na maratona de visitas a Pyongyang e mais três regiões do país.
O Texas foi bem pior:Huxley escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 11:41 am"Sem luzes noturnas, Coreia do Norte 'desaparece' em foto espacial
Luzes da Coreia do Sul e China contrastam com escuridão norte-coreana. Imagem foi feita por astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional.
25/02/2014 06h00 - Atualizado em 25/02/2014 15h06":
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... acial.html
O Texas sofreu um apagão de 4 dias, imagina pegar uma foto desse momento para dizer que o Texas é subdesenvolvido. Percebe a falácia?
Sobre a comparação entre falta de energia no Texas e na Coréia do Norte:Vitor Moura escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 12:01 pmO Texas sofreu um apagão de 4 dias, imagina pegar uma foto desse momento para dizer que o Texas é subdesenvolvido. Percebe a falácia?
https://brasil.elpais.com/internacional ... itica.html
Você caiu numa fake new da mídia:
https://revistaopera.com.br/2019/06/03/ ... a-coreana/
Dando custando aos cofres públicos, tirando de uns pra dar pra outros, tornando uma coisa simples em algo mais burocrático.Vitor Moura escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 12:01 pmEmpregos "inúteis" ainda são melhores do que uma massa de desempregados faminta revirando o lixo pra comer.
Como bem mostrou a matéria que citei acima, a estimativa do observatório da NASA não é baseada no que acontece em apenas numa única hora do dia:Vitor Moura escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 11:56 amO Texas foi bem pior:Huxley escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 11:41 am"Sem luzes noturnas, Coreia do Norte 'desaparece' em foto espacial
Luzes da Coreia do Sul e China contrastam com escuridão norte-coreana. Imagem foi feita por astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional.
25/02/2014 06h00 - Atualizado em 25/02/2014 15h06":
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... acial.html
https://brasil.elpais.com/internacional ... itica.html
Se essa estimativa do observatório da Nasa fosse mentira, um indício disso seria uma foto da Nasa (de 2014 ou antes) com a Coreia do Norte iluminada feito uma árvore de Natal, como já acontece na parte da China que faz fronteira com a península coreana. Eu mostrei uma foto da Nasa, mas não vi alguém me mostrar uma do mesmo tipo para tentar demonstrar o contrário.De acordo com informações coletadas pela Nasa, enquanto o consumo per capita de eletricidade na Coreia do Sul é de 10.162 KWh (quilowatt-hora), na Coreia do Norte esse valor é de apenas 739 KWh ao ano.
Não seja por isso!Huxley escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 14:06 pm
Se essa estimativa do observatório da Nasa fosse mentira, um indício disso seria uma foto da Nasa (de 2014 ou antes) com a Coreia do Norte iluminada feito uma árvore de Natal, como já acontece na parte da China que faz fronteira com a península coreana. Eu mostrei uma foto da Nasa, mas não vi alguém me mostrar uma do mesmo tipo para tentar demonstrar o contrário.De acordo com informações coletadas pela Nasa, enquanto o consumo per capita de eletricidade na Coreia do Sul é de 10.162 KWh (quilowatt-hora), na Coreia do Norte esse valor é de apenas 739 KWh ao ano.
Sobre a foto da NASAAgnoscetico escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 14:06 pm
Sobre a comparação entre falta de energia no Texas e na Coréia do Norte:
https://clubeceticismo.com.br/viewtopic ... 283#p19283
Tirar de uns para dar aos outros é justamente o papel de distribuir riqueza que cabe ao Estado que busca diminuir a desigualdade (ou você é contra a reforma agrária?), se isso custa aos cofres públicos mas auxilia a diminuir a desigualdade então está sendo um dinheiro bem gasto, pois se reverterá em menores taxas de violência, por exemplo.Agnoscetico escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 14:06 pmDando custando aos cofres públicos, tirando de uns pra dar pra outros, tornando uma coisa simples em algo mais burocrático.Vitor Moura escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 12:01 pmEmpregos "inúteis" ainda são melhores do que uma massa de desempregados faminta revirando o lixo pra comer.
A foto que está no G1 não é a mesma que está aí no vídeo acima do YouTube. A Nasa manipulou a foto citada no G1 na região da Coreia do Norte para o país ficar muito mais apagado do que a China e a Coreia do Sul e quem disse isso foi… uma professora de História! Ou será que não? Não vi qualquer evidência de que a foto citada no G1 foi editada para prejudicar a imagem da Coreia do Norte. Aliás, não vi qualquer menção da professora de História à foto do astronauta da ISS em 2014.Vitor Moura escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 17:56 pmNão seja por isso!Huxley escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 14:06 pm
Se essa estimativa do observatório da Nasa fosse mentira, um indício disso seria uma foto da Nasa (de 2014 ou antes) com a Coreia do Norte iluminada feito uma árvore de Natal, como já acontece na parte da China que faz fronteira com a península coreana. Eu mostrei uma foto da Nasa, mas não vi alguém me mostrar uma do mesmo tipo para tentar demonstrar o contrário.De acordo com informações coletadas pela Nasa, enquanto o consumo per capita de eletricidade na Coreia do Sul é de 10.162 KWh (quilowatt-hora), na Coreia do Norte esse valor é de apenas 739 KWh ao ano.
https://youtu.be/L0efzIL2MaI
Quem está falando é uma acadêmica especialista na Coreia do Norte, a professora Susy Kim, que leciona na Universidade Rutgers.
https://medium.com/kprbrasil/coreia-do- ... 8cd66e3750Huxley escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 19:36 pm
A foto que está no G1 não é a mesma que está aí no vídeo acima do YouTube. A Nasa manipulou a foto citada no G1 na região da Coreia do Norte para o país ficar muito mais apagado do que a China e a Coreia do Sul e quem disse isso foi… uma professora de História! Ou será que não? Não vi qualquer evidência de que a foto citada no G1 foi editada para prejudicar a imagem da Coreia do Norte. Aliás, não vi qualquer menção da professora de História à foto do astronauta da ISS em 2014.
https://www.directexpose.com/fotos-coreia-do-norteEssas fotos mostram como a Coreia do Norte está doida nesse momento
Isabelle Garreaud - 30/01/2020
Você provavelmente já ouviu falar sobre a incapacitada nação da Coreia do Norte, mas não há muitas fotos genuínas que mostram as condições difíceis de sua população. A Coreia costumava ser uma nação até que o país fosse dividido após a Segunda Guerra Mundial, com o Norte tornando-se um estado comunista enquanto o Sul se tornou uma democracia. É muito raro que os fotógrafos ocidentais possam documentar a pobreza da sociedade sob a ditadura de Kim Jong-un. Já que é ilegal tirar fotos do cotidiano e mostrá-las fora do país, se torna muito arriscado tentar e ser pego. Mas aqui estão algumas fotografias que foram contrabandeadas para fora do país:
1. A Coreia do Norte gasta uma fortuna em forças armadas
Não sabemos exatamente o quanto o líder norte-coreano, Kim Jung-Un, investe em seu Exército, embora dê para perceber que é uma fortuna. As armas do exército norte-coreano usam lasers e mísseis não permitidos em outros países e ele também mantém um impressionante arsenal preparado para uma guerra cibernética. Todo norte-coreano com mais de 18 anos, incluindo mulheres, deve prestar o serviço militar, sem exceções.
A Coreia do Norte também tem uma quantidade surpreendente de submarinos, imagina-se que algo entre 70 e 75, ou seja, o mesmo que a marinha do EUA!
2. Você precisa trabalhar para investir na sua educação na Coreia do Norte
Você sabia que cada estudante da Coreia do Norte precisa pagar por sua cadeira, sua mesa e o aquecimento durante o inverno?
E como isso não bastasse, eles também devem trabalhar durante o período letivo para produzir coisas para o governo. Se os pais querem que sua filha consiga ter foco na sua educação e evitar um trabalho braçal, eles precisam subornar os professores ou deixar ela em casa, forçando-a a perder a única oportunidade que teria de alfabetização.
3. Apenas menos de 3% das estradas são pavimentadas
Sem muito investimento do governo, a maioria das estradas ainda não tem pavimentação. Na verdade, se você viajar pela Coreia do Norte, você verá menos de 3% de suas estradas terminadas. Ou seja, dos 120.538 quilômetros quadrados de estradas, apenas cerca de 2,83% receberam pavimentação.
Se todas as estradas da Coreia do Norte já estivessem terminadas seria possivel dar 3.5 voltas em Plutão 3,5. Enquanto o pouco mais de 720 km pavimentados, não é suficiente para ir da cidade de São Paulo até Vitória, no Espirito Santo.
4. O patrimônio líquido de Bill Gates é maior que o PIB total da Coreia do Norte
Bill Gates teve seu patrimônio líquido estimado em US$ 78,2 bilhões, em 2016, um montante quatro vezes e meio maior do que a Coreia do Norte. De acordo com os relatórios, o produto interno bruto da Coreia do Norte (PIB) é estimado em cerca de US $ 17,4 bilhões, enquanto o PIB do EUA é de US $ 16,77 trilhões.
Não é de se admirar que existam tantas pessoas pobres na Coreia do Norte!
5. Foi eleito o país mais corrupto do mundo
Isso é uma surpresa, mas no ano passado, de acordo com oÍndice de Percepção de Corrupção, a Coreia do Norte foi eleita o país mais corrupto do mundo! Antes eles estavam empatados com a Somália com uma pontuação de 8. A classificação é entre 0 (altamente corrupto) e 100 (muito honesto).
Os resultados mostram que 68% de todos os países do mundo têm um grave problema de corrupção. Em resumo, não existe país perfeito e sem corrupção.
6. A Coreia do Norte é do tamanho da Pensilvânia
Olhando para essas fotos, você pode pensar que a Coreia do Norte é um país grande, mas, na verdade, é do tamanho da Pensilvânia. A área da Coreia do Norte é de cerca de 120.538 quilômetros quadrados, que é apenas um pouco maior do que este estado americano. Além disso, apenas cerca de 19,5% do território é fértil e pode ser usado para o cultivo.
Por outro lado, seu pequeno tamanho facilita o controle da população pelo ditador!
7. Ocidentais não podem caminhar sozinhos na Coreia do Norte
Após sua visita ter sido aprovada pelo governo, um guia turístico será designado para você. Mas atenção, você não pode recusar o seu guia. Sendo assim, para o resto da sua estadia, o guia estará com você em todos os momentos e você raramente será autorizado a sair da rota estipulada.
Huniewicz explica como foi sua visita a capital. “Nós fomos apresentados para os nossos guias, eles determinaram quando podíamos sair, ficaram conosco durante toda a estadia, e nos diziam quando dormir e quando acordar.” Não parecem férias tranquilas, pois você é observado e controlado o tempo todo!
8. Soldados estão por toda parte da Coreia do Norte
Nesta foto, foi possível capturar dois soldados que conversavam. É muito comum ver soldados em todos os lugares, se você mora na Coreia do Norte.
Mas Huniewicz adverte que, provavelmente, teria grandes problemas se ele fosse pego tirando a foto!
9. Maconha é legalizada na Coreia do Norte
De acordo com os repórteres que visitaram o país, vocês podem consumir e comprar maconha com muita liberdade e não se precisa se preocupar em ser processado por comprar a droga em qualquer lugar da Coreia do Norte.
Não é claro se existem restrições ou se as regras que não estão sendo aplicadas. Também é desconhecido se as regras se aplicam só para turistas ou, também, para o povo norte-coreano.
10. O serviço público norte-coreano é difícil
Esta foto foi tirada no Grande Monumento da Colina Mansu. As meninas uniformizadas estão varrendo uma das passarelas como uma forma de serviço público. Não é algo que você veria nos EUA, com certeza.
As estátuas do lado esquerdo representam o monumento da Revolução Socialista.
11. Todos os cidadãos do sexo masculino devem usar um corte de cabelo específico
De acordo com uma fonte anônima de Pyongyang, que contatou o jornal Chosun Ilbo, da Coreia do Sul, os homens são obrigados a cortar os cabelos para que não ficassem com mais de 2 centímetros de comprimento. Eles também foram orientados como deveriam modelar seus penteados por Kim Jong Un, que teve o cabelo foi descrito como “ousado”.
As mulheres também devem manter cabelos curtos e depois modelá-los de acordo com o corte adotado pela esposa de Kim.
12. Você paga $ 8.000 para deixar a Coreia do Norte
Não é fácil se mudar da Coreia do Norte e você será punido se você for pego tentando escapar. Existe apenas a maneira irregular de deixar o país, mas ela não sai por menos de $ 8.000. Esse processo te permite se mudar para a China, mas quase nenhum norte-coreanos realmente pode pagar essa quantia.
Então, basicamente, é quase impossível deixar esse país corrupto.
13. Locais e turistas não podem fazer compras nas mesmas lojas
Você não é livre para ir onde quer ou explorar os lugares da Coreia do Norte. Quando o fotógrafo conseguiu se afastar de seus dois guias, por um minuto, ele chegou em uma área de comércio local. Porém, logo foi retirado do local por um policial, explicando que ali era um estabelecimento frequentado apenas pelos locais.
O fotógrafo Michael Huniewicz teve cerca de 15 segundos para tirar essa foto antes que fosse advertido para sair.
14. O caminhão militar não é o que você pensa
Quando você pensa em caminhões militares, provavelmente lembra-se dos robustos modelos americanos, porém não é esse o tipo de caminhão que você deveria ter em mente. Na Coreia do Norte, estes são os veículos que transportam soldados pra cima e para baixo.
A foto acima é definitivamente uma foto ilegal! Qualquer foto tirada de militares o levaria a ter sérios problemas na Coreia do Norte.
15. Você deve manter as ruas limpas
Ao viajar por Pyongyang, a limpeza pública é muito perceptível. O governo gasta muito tempo certificando-se de que sua capital tem uma imagem da qual eles possam se orgulhar.
O fotógrafo Huniewicz conseguiu capturar a realidade quando vemos esse homem se aliviando no lado da estrada. Essa imagem, provavelmente, teria colocado ele e o homem da foto em sérios problemas se tivesse sido encontrada pelo governo.
16. Você não pode viajar ao redor do país
Mesmo que você fosse um cidadão da Coreia do Norte, você não tem permissão para vagar pelo país livremente. Se quiser viajar fora da sua cidade, você é obrigado a obter uma autorização. Isto é, o governo controla onde cada cidadão está.
Mesmo quem está autorizado, não pode percorrer grandes distâncias em seu próprio carro, eles precisam pegar um ônibus ou um trem.
17. Existe uma regra de “três gerações de punição” na Coreia do Norte
Se você infringir a lei na Coreia do Norte, você provavelmente será enviado para uma prisão ou campo de trabalho, que atualmente detêm cerca de 200 mil prisioneiros. O problema é que você não será o único da sua família que pagará por seus erros.
É comum que famílias inteiras sejam punidas se um membro da família quebrar a lei – isso significa que tanto os avós, os pais quanto os filhos do infrator, são enviados também para a punição.
18. A Coreia do Norte orgulha-se de Pyongyang
A capital de Pyongyang é a maior cidade da Coreia do Norte. Foi destruída durante a guerra da Coreia, mas reconstruída conforme os planos de Kim II-Sung.
O fotógrafo Michael Huniewicz mencionou que seu guia sempre o levava para essa cidade, então, claramente, é um lugar do qual eles têm orgulho.
19. Os trabalhadores públicos trabalham muito
Aqui vemos trabalhadores do Estado carregando algum objeto desconhecido por uma ponte. Parece que eles não têm acesso a um caminhão ou algo que possa transportar o objeto pesado ou, pelo menos, transportar os trabalhadores para o local de construção.
Observe as pessoas de uniformes marrom. Eu imagino que fica claro que eles trabalham para o governo.
20. O edifício do governo de Pyongyang é muito impressionante
Este é um dos edifícios do governo e as fotos exibidas na entrada são de Kim II-Sung. Hoje o líder supremo da República Popular Democrática da Coreia agora é Kim Jong-un, o neto de Kim Il-Sung.
Uma vez que esta cidade é a capital do país, é nela que se concentram todos os assuntos oficiais do governo.
21. O transporte público é muito popular
O transporte público é a maneira mais comum de ir e voltar para o trabalho. Poucas pessoas têm carros, então o ônibus é uma maneira popular de viajar. Mas eles ainda precisam de uma licença se quiserem deixar sua cidade.
Acho que pegar o ônibus é muito melhor do que andar usar uma bicicleta!
22. A arquitetura norte-coreana é básica
Exceto por talvez um par de edifícios ou monumentos, toda a arquitetura na Coreia do Norte é básica e simples. Aqui temos os famosos blocos de apartamentos, onde as pessoas vivem. São esses espaços que eles chamam de lar doce lar.
Parece mais uma prisão do que uma casa.
23. A foto da estação de trem foi encenada
Esta era a estação de trem em Pyongyang e certamente era uma visão estranha para o fotógrafo. Seu trem era o único trem naquele dia, o que era esperado encontrar uma estação muito vazia, entretanto não foi o que aconteceu. O fotógrafo Michael Huniewicz disse que a estação parecia encenada, como uma performance teatral.
Todos estavam muito bem vestidos e pareciam modelos encenando cidadãos que seguiam rumo a um passeio de trem, o que o fez estranhar.
24. Ponto de entrada deserto
Este é o ponto de entrada para a Coreia do Norte, onde você embarca no trem para levá-lo até lá. Quando Michal chegou, estava extremamente deserta.
Percebi que viajar para a Coreia do Norte não é uma coisa muito comum.
25. Até mesmo os chineses estão vigiando
Os norte-coreanos não têm a liberdade de deixar o país quando desejarem. O governo tem torres de vigilância e guardas em todos os lugares para garantir que sua população não escape. Se for pego, você será mandado para um campo de concentração, e se for julgado como traidor, pode até morrer.
Se os chineses te pegarem durante a fuga, você será punido. Os homens são enviados de volta para a Coreia do Norte, já as mulheres são vendidas para homens chineses.
26. Terras agrícolas são vastas na Coreia do Norte
Ao viajar pelos campos na Coreia do Norte, tudo o que você vai ver é milhas e milhas de terras agrícolas. Aqui podemos ver os campos de arroz cultivados pelos habitantes locais.
Eles têm que usar fezes para fazer fertilizantes após a Coreia do Sul cortar os insumos.
27. Os dois líderes observam
Esta foto das duas estátuas não é mais ilegal, pois ambas as estátuas estão na foto! O Grande Monumento em Mansu Hill apresenta duas estátuas de bronze de Kim de 221 metros e Kim Jong-il, também conhecido como pai e filho.
O edifício atrás das estátuas é o Museu da Revolução da Coreia.
28. Esperando o trem passar
O fotógrafo está passando pelo interior da Coreia do Norte de trem. Aqui podemos ver as pessoas esperando que o trem passe para que eles possam continuar o seu caminho.
Observe o guarda a postos garantindo que tudo ocorra bem.
29. Os táxis norte-coreanos não são para turistas
O fotógrafo não teve a chance de tentar pegar carona em um desses táxis coloridos, pois sempre viajava pela minivan com o seu guia. Mas, no fim das contas, ele não poderia de qualquer maneira, já que os táxis são para os habitantes locais – o que faz com que os turistas não tenham permissão para utilizá-los.
Os táxis, no entanto, são realmente muito caros, então eles só são usados pela classe rica.
30. Você não tem permissão para fotografar certos lugares
Na verdade, você não pode tirar fotos do trem, mas, obviamente, isso não interrompeu o fotógrafo Michael Huniewicz. Esta é uma imagem de uma torre cor-de-rosa que o fotógrafo viu através de sua janela.
Parece uma comunidade abandonada, mas acho que algumas plantações ainda são mantidas ali.
31. A Coreia do Norte e a China estão surpreendentemente próximas
Aqui podemos ver a Coreia do Norte (à esquerda) e a China (à direita), já que o rio Yalu é a fronteira entre os dois países. Como você pode ver, há uma grande diferença entre as duas nações.
Esta seria a única maneira pela qual os sul-coreanos podem ver a Coreia do Norte, uma vez que eles não são bem-vindos.
32. Carros são um luxo
Você não vê muitas pessoas dirigindo carros e caminhões. É praticamente um luxo ter um, e é por isso que as pessoas têm que se locomover a pé, de bicicleta ou usar carruagens.
E você não pode usar a desculpa do trânsito como uma desculpa para chegar atrasado ao trabalho!
33. O soldado supervisiona cada movimento
Esta foto foi tirada em um dos parques de Pyongyang. As duas mulheres (e talvez o filho de uma delas) são garis. O soldado que está lá é obrigado a vigiá-los para garantir que o trabalho seja feito corretamente.
O trabalho é estressante o suficiente sem ter um soldado constantemente observando você.
34. A Coreia do Norte também possui um calendário diferente
O calendário norte-coreano, também é conhecido como calendário Juche, que combina parte da tradição coreana e do calendário gregoriano usado na maioria das partes do mundo.
O calendário Juche começa em 1912, que é o ano de nascimento do líder e avô norte-coreano, Kim Il-Sung. Foi adotado em 1997, três anos depois que o amado líder faleceu. Isso significa que o ano 2017 é “Juche 106” na Coreia do Norte.
35. A história por trás Kijong-dong (Peace Village)
Kijong-dong é uma aldeia situada ao lado da fronteira da Coreia do Sul. É uma das duas aldeias autorizadas a estar na Zona Desmilitarizada Coreana, que foi estabelecida após a guerra da Coreia em 1953.
Kijong-dong é considerada uma “aldeia de propaganda”, com objetivo de servir como uma frente de intimidação para os sul-coreanos. É cercado por campos cultivados e contém edifícios de vários andares de alto padrão, embora muitos digam que só estão lá “de fechada” e que na verdade não são povoados.
Fontes:
http://detonate.com/an-illegal-look-ins ... h-korea-2/
http://www.unbelievable-facts.com/2016/ ... rea.html/2
http://www.businessinsider.com/strange- ... -haircut-3
Coreia do Norte reduz porções alimentares a 300 gramas ao dia por pessoa, diz ONU
Novos cortes ainda são prováveis após pior colheita em uma década; algumas famílias só consomem proteína algumas vezes ao ano
Tom Miles, Reuters 03/05/2019 - 16:43 / Atualizado em 03/05/2019
Esta imagem sem data divulgada pela Agência Coreana Central de Notícias (KCNA), em 30 de setembro de 2017, mostra o líder norte-coreano Kim Jong-Un, ao centro, visitando a Fazenda No. 1116 do Exército Popular da Coreia, em um local não revelado Foto: AFP
GENEBRA— A Coreia do Norte reduziu as porções alimentares a 300 gramas por dia, a menor quantidade para esta época do ano, e novos cortes são prováveis após a pior colheita em uma década, disse a Organização das Nações Unidas ( ONU ) nesta sexta-feira.
A ONU realizou uma avaliação alimentar a pedido do governo norte-coreano entre 29 de março e 12 de abril. A entidade teve amplo acesso, inclusive a cooperativas agrícolas, lares rurais e urbanos, creches e centros de distribuição de alimentos.
— Esta nova avaliação de segurança alimentar revelou que, após a pior colheita em dez anos, 10,1 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar grave, o que significa que não têm comida suficiente até a próxima safra. A colheita foi prejudicada por períodos de seca, ondas de calor e inundações — disse o porta-voz do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), Herve Verhoosel.
O levantamento mostrou que a ingestão de proteína no país é muito baixa — algumas famílias só consomem proteína algumas vezes no ano.
O PMA e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que realizaram a pesquisa juntos, estão entre as poucas agências humanitárias que têm acesso à Coreia do Norte — que sofreu uma crise de fome em meados dos anos 1990 que matou até 3 milhões de pessoas.
A produção agrícola de 4,9 milhões de toneladas, a menor desde 2008-2009, criou um déficit alimentar de 1,36 milhão de toneladas no ano comercial de 2018/2019, segundo o relatório.
As 10,1 milhões de pessoas que precisam de comida incluem 7,5 milhões dos 17,5 milhões de norte-coreanos que dependem de rações do governo e 2,6 milhões de agricultores coletivos.
— As perspectivas para as primeiras colheitas de trigo e cevada de 2019 são preocupantes, e comunidades correm risco quando a temporada começar em junho. Os efeitos dos choques climáticos repetidos são agravados pela escassez de combustível, fertilizante e peças de reposição cruciais para o cultivo — explicou Verhoosel.
O PMA planeja fazer outra avaliação durante julho e agosto para entender a dimensão total da crise.
https://oglobo.globo.com/mundo/reino-do ... z4zXNNSA00O olhar de quem deixou a Coreia do Norte
Reino do terror: Desertores relatam a vida sob o regime de Kim Jong-un
Adolescente detida e forçada a trabalhar fugiu de Heysan em 2013. Hoje, tem 22 anos Foto: Dominic Bugatto / Ilustração/Washington Post
Poucos escapam do país mais isolado do mundo. Mas quem foge revela uma rotina sob vigilância, na qual as ilegalidades tentam contornar o que o Estado já não oferece
por Anna Fifield, do 'Washington Post' 26/11/2017
Quando Kim Jong-un se tornou o líder do país, há quase seis anos, muitos norte-coreanos pensaram que suas vidas melhorariam. Ele ofereceu a esperança de uma mudança geracional na dinastia comunista mais longeva do mundo. Além disso, era um millennial com experiência no mundo exterior.
Porém, o Grande Sucessor, como é chamado, acabou sendo tão brutal quanto o pai e o avô. Apesar da maior liberdade econômica, Kim tentou fechar a nação mais do que nunca, reforçando a segurança na fronteira com a China e intensificando os castigos para os que se atrevem a tentar atravessá-la. Na Coreia do Norte, a liberdade de expressão e de pensamento ainda é miragem.
O “Washington Post” entrevistou mais de 25 norte-coreanos que escaparam. Eles contaram sobre a vida no país e como ela mudou, ou não, desde que Kim assumiu o poder em 2011. Muitos moravam perto da fronteira com a China — onde a vida é mais difícil e o conhecimento do exterior mais difundido — e são parte de um pequeno grupo pronto para assumir os riscos de uma fuga.
Dinheiro fala mais alto
Ao relatar suas experiências pessoais, que incluem a tortura e a cultura de vigilância, os refugiados pintam um quadro de um Estado outrora comunista em que tudo está quebrado, e a economia estatal paralisada. Hoje, os norte-coreanos fazem seu próprio caminho, ganhando dinheiro de forma empreendedora e frequentemente ilegal. Há poucos problemas hoje na Coreia do Norte que o dinheiro não pode resolver.
Assim como a vida no país mudou, também mudaram as razões para fugir. Cada vez mais, as pessoas deixam o país não pela miséria, como faziam após a fome nos anos 1990. Agora, escapam por desilusão.
A atividade do mercado está explodindo, e com isso vem o fluxo de informação, seja com comerciantes que atravessam a China ou com novelas salvas em pendrives, o que leva muitos a sonharem como não sonhavam antes. Alguns deixam o país porque querem que os filhos tenham uma educação melhor. Há aqueles que escapam porque seus sonhos de sucesso e riqueza são frustrados pelo sistema. Outros fogem porque querem falar.
Na teoria, a Coreia do Norte é um bastião do socialismo, onde o Estado dá casa, saúde, educação e emprego. Na prática, a economia estatal raramente opera. As pessoas trabalham em fábricas ou campos, mas há pouco a fazer, e elas não recebem quase nada. Uma vibrante economia privada surgiu por necessidade, na qual os norte-coreanos encontram meios de faturar por conta própria, seja vendendo drogas ou tofu caseiro, através de suborno ou contrabando de pequenos DVD players.
Médicos tratam desertor norte-coreano em hospital em Suwon, na Coreia do Sul - Hong Ki-won / AP
A população aprendeu a empreender com a fome. Enquanto os homens iam trabalhar nas fábricas, as mulheres faziam macarrão, ficavam com um pouco e vendiam o restante para comprar mais milho no outro dia. Crianças sem casa roubavam tampas de bueiro para vender como sucata. Os mercados começaram a aparecer e se fortalecer. Das grandes cidades aos pequenos vilarejos, há algum mercado onde as pessoas vendem suas mercadorias e ganham dinheiro. Alguns são estatais, outros independentes.
O dinheiro agora é necessário para quase tudo — até para o que o regime se vangloria de dar, como casa e escola. O suborno e a corrupção são endêmicos, enfraquecendo o governo, afrouxando os controles e criando incentivos que nem sempre estão de acordo com as prioridades de Kim. A capacidade de ganhar dinheiro levou a uma visível desigualdade num país que se promovia como socialista e igualitário. Aqueles que trabalham só em empregos oficiais ganham pouco por mês e provisões para complementar os salários.
Repressão e desilusão
É impossível exagerar o culto ao redor da família Kim. O fundador da dinastia, Kim Il-sung, seu filho, Kim Jong-il, e seu neto, Kim Jong-un, formam uma santíssima trindade no país. Não há críticas a eles ou questionamentos ao sistema — ao menos sem arriscar a sua liberdade e a da família inteira. Até a vida pode correr jogo.
A Coreia do Norte opera num estado de vasta vigilância, com um Departamento de Segurança ameaçador. Seus agentes estão por todos os lados e trabalham impunes. O regime também tem um sistema de observação entre vizinhos. Os distritos de cada cidade são divididos em grupos de até 40 famílias, cada um com um líder que coordena a vigilância local e incentiva as pessoas a delatar.
Para aqueles que se afastam do regime de uma forma que dinheiro não consegue resolver, a punição é dura. Os fugitivos das prisões políticas relatam tratamento brutal, como tortura medieval com grilhões e fogo, forçados até a abortos sob métodos cruéis. Ativistas dizem que isso teria diminuído levemente com Kim. Porém, ataques e tortura são comuns, assim como execuções públicas. A fome é parte da punição, até para crianças. Um adolescente de 16 anos perdeu cinco quilos na prisão, pesando 39 quilos ao ser libertado.
São as prisões, campos de concentração e ameaças que impedem as pessoas de falar. Não há dissidência e nem oposição. Alguns fogem, mas não são tantos. Milhares cruzam a fronteira com a China. Alguns continuam lá, quase sempre mulheres vendidas para chineses pobres que não conseguem esposas. Outros são mandados de volta. Porém, a cada ano, mais de mil chegam à Coreia do Sul. Nos últimos 20 anos, apenas 30 mil conseguiram ir para o lado sul da península.
História: A jovem prisioneira
Detida e forçada a trabalhar, adolescente que agora tem 22 anos fugiu de Heysan em 2013:
“Fui interrogada pela polícia. Eles queriam saber sobre o trabalho de minha mãe. Eles estapearam meu rosto e me empurraram tão forte contra a parede que minha cabeça sangrou. Enquanto estava lá, me faziam sentar com pernas cruzadas, braços e cabeça abaixados. Se eu me movesse, me batiam. Tinha que ficar assim por horas. Eu acordava às 6h todos os dias e dormia às 23h, trabalhando. Não queria mais viver.”
História: O vendedor de drogas
O fazendeiro de Hoeryong que vendia metanfetamina - Dominic Bugatto / Ilustração/Washington Post
Um fazendeiro de Hoeryong, de 46 anos, escapou em 2014. Ele exercia várias atividades ilegais:
“Meu trabalho era vender metanfetamina. Mais de 70% da cidade usava, até minha mãe de 76 anos, pois tinha pressão baixa e melhorava. Muitos policiais vinham fumar na minha casa, o chefe da polícia secreta quase vivia lá. Fazia conexões com a Coreia do Sul e a China, e vendi antiguidades e aves do meu país. Criei uma fantasia sobre Kim. Ele era jovem e pensei que abriria as portas, mas a vida ficou mais difícil.”
História: Construtor na Rússia
O construtor norte-coreano de São Petersburgo - Dominic Bugatto / Ilustração/Washington Post
Um homem de 40 anos de Pyongyang trabalhou em São Petersburgo antes da fuga, em 2015:
“Podíamos trabalhar fora por cinco anos, e esperava juntar dinheiro. Quando descobri que não era possível, comecei a pensar na fuga. Eu vivia no canteiro de obras e trabalhava 12h a semana toda. Uma vez, fiquei seis meses sem receber e ganhei só US$ 2 mil após 3 anos e meio. Eu comia uma refeição de arroz, repolho e ovo diária. Não tomei banho por dois meses. Não pensava em nada, era o jeito que eu vivia.”
História: O telefonista clandestino
Telefonista clandestino escondia pen drives - Dominic Bugatto / Ilustração/Washington Post
Homem de 49 anos fez trabalhos forçados por quatro meses e fugiu de Hoeryong em 2013:
“Assisti a muitos filmes e novelas em pendrives comprados no mercado, que eram escondidos em sacos de comida. ‘Você tem algo gostoso hoje?’, era o código para comprar. Fui detido e fiz trabalhos forçados por ajudar pessoas a ligarem para a Coreia do Sul. Se você criticar o sistema, será preso. Se fizer algo errado, três gerações de sua família serão punidas. Então, em vez de tentar mudar o regime, é melhor fugir.”
História: A universitária
Aluna de Sariwon tinha aulas de pura ideologia - Dominic Bugatto / Ilustração/Washington Post
Moradora de Sariwon, agora com 37 anos, viu Kim chegar ao poder e escapou em 2013:
“Havia educação ideológica por 90 minutos diariamente. Eles nos ensinavam a história da revolução e por que precisávamos de armas nucleares e sacrifícios para proteger a nação. O segredo para a sobrevivência do país é o reino do terror. Por que há execuções públicas, bloqueio das comunicações e fugas? É como viver na prisão. Se perguntarem o que é o pior sobre a Coreia do Norte, eu responderia: ter nascido lá.”
História: A menina rica
Jovem norte-coreana tinha smartphone por ser 'rica' - Dominic Bugatto / Ilustração/Washington Post
Uma jovem de 20 anos, de Chongjin, tinha boas condições no país. Mas o deixou em 2014:
“Se você vestisse jeans, calças justas, fizesse as unhas ou tivesse cabelo muito longo, poderia ter problemas. A polícia pegava o celular para ver se tinha músicas da Coreia do Sul. Fui pega por isso, mas me livrei comprando cervejas para os policiais. Para ter um smartphone, você tem que ser de uma família rica. Quando os meninos falavam comigo, eu checava o telefone. Se fosse daqueles antigos, não me interessava.”
História: O magnata em silêncio
Preso por dois meses em Hyesan, homem de 43 anos fugiu em 2015:
“Ouvíamos e memorizávamos a canção ‘Passos’, que mostrava Kim como o sucessor que lideraria o país a um futuro glorioso. Diziam que ele andou num cavalo aos 5 anos e atirou com 3. Ninguém acreditava, mas se você risse ou dissesse algo, seria morto. Uma vez fui detido por uma transferência de dinheiro que deu errado. Não fui tratado como um ser humano: me batiam e eu não podia sequer levantar a cabeça.”
História: O vendedor de feijões
Um jovem de 23 anos que morava em Hyesan deixou o país em 2014:
“Minha tia de Pyongyang vendia feijões no mercado. Eu comprava de fazendeiros e levava para ela. Meu tio era do Exército e providenciava a proteção necessária. Mas claro que a renda da minha tia era a principal. São as mulheres que fazem dinheiro no país. Eu queria progredir na vida, ir à universidade, mas como minha mãe escapara, parecia que eu não iria adiante. Eu não tinha futuro lá, então fugi.”
História: O médico
Morador de Hyesan, médico de 42 anos tentou trabalhar fora do país e fugiu em 2014:
“O salário dos médicos era 3.500 wons por mês, menor que o preço de um quilo de arroz. Meu principal trabalho era o contrabando. Eu enviava ervas para a China e comprava aparelhos eletrônicos. A família de Kim é como uma religião: você aprende sobre eles, que são deuses, e que deve obedecer. As elites são bem tratadas para estabilizar o sistema. Mas, para o restante, é o reino do terror.”
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-42068026Desertora do Exército norte-coreano relata rotina de estupros, higiene precária e menstruação interrompida
Uma ex-soldado da Coreia do Norte diz que ser mulher no quarto maior exército do mundo era tão desgastante para o organismo que ela logo parou de menstruar. E estupro, afirma, era uma realidade para muitas das companheiras com quem serviu.
Por quase 10 anos, Lee So Yeon dormiu na parte de baixo do beliche, em uma sala que dividia com mais de duas dúzias de mulheres. Cada uma delas possuía um gaveteiro para guardar seus uniformes. Em cima do móvel, cada uma mantinha duas fotografias emolduradas. Uma era do fundador da Coréia do Norte, Kim Il-sung. A segunda, do seu agora falecido sucessor, Kim Jong-il.
Estima-se que cerca de 40% das mulheres norte-coreanas com idades entre 18 e 25 anos estejam nas forças armadas. Aproximadamente 70% dos desertores da Coreia do Norte são do sexo feminino. Mais da metade tem entre 20 e 30 anos, em parte porque é mais fácil para pessoas jovens nadar em rios e resistir a jornadas difíceis. Lee partiu há uma década, mas mantém o cheiro daquele lugar vivo na memória.
"Nós suávamos bastante. O colchão em que dormíamos era feito de cascas de arroz e não de algodão. Então, todo o odor do corpo penetrava no colchão. Todo o cheiro de suor se mantinha ali. Não é agradável".
Uma das razões para isso eram as condições precárias das instalações de lavanderia e banheiro.
[...]
Apesar disso, as mulheres soldados baseadas em cidades do interior nem sempre têm acesso a banheiros privados. Algumas disseram a Morillot que muitas vezes têm que fazer suas necessidades na frente dos homens, tornando-se especialmente vulneráveis.
Abuso sexual é rotina
O abuso sexual, dizem Baek and Morillot, é frequente.
Morillot diz que quando abordou a questão de estupros no Exército com mulheres soldado "a maioria disse que acontece com outras". Nenhuma admitiu ter passado por esse tipo de experiência.
Lee So Yeon também diz que não foi estuprada durante sua temporada no serviço, entre 1992 e 2001, mas que muitas de suas companheiras foram.
"O comandante ficava em seu quarto, na unidade, após o serviço, e violava as mulheres sob seu comando. Isso aconteceria repetidamente".
O Exército da Coreia do Norte diz que leva a sério o abuso sexual, com pena de prisão de até sete anos para homens condenados por estupro.
"Mas na maioria das vezes ninguém está disposto a testemunhar. Então os homens geralmente ficam impunes", diz Juliette Morillot.
Ela acrescenta que o silêncio sobre abuso sexual no Exército está enraizado nas "atitudes patriarcais da sociedade norte-coreana" - as mesmas atitudes que garantem que as mulheres no Exército façam a maioria dos serviços domésticos.
As mulheres de origens pobres recrutadas para brigadas de construção, e alojadas em pequenos barracões ou cabanas informais, são especialmente inseguras, diz ela.
"A violência doméstica ainda é amplamente aceita e não denunciada, então no Exército ocorre a mesma coisa. Mas eu realmente deveria enfatizar o fato de existir o mesmo tipo de cultura (do assédio) no exército sul-coreano".
https://oglobo.globo.com/cultura/a-real ... z4kpR6IeiEA realidade, como não é
Cora Rónai 22/06/2017
No documentário “Under the sun” tudo já estava determinado: roteiro, personagens, locações
Há uma dúzia de pratos com diferentes tipos de comida sobre a mesa pequena, além de enormes tigelas de sopa e de arroz em frente a cada um dos membros da família: ovos mexidos, salsichão, frango cozido com legumes, kimchi, um purê escuro, uma travessa com dois tipos de pães ou biscoitos, legumes, cogumelos, uma espécie de massa. Não é uma refeição festiva. É, em tese, apenas o almoço simples de um engenheiro, uma operária e sua filha de 8 anos, na sala do apartamento em que vivem, em Pyongyang, capital da Coreia do Norte — um país em permanente insegurança alimentar.
É uma cena bizarra, artificial, quase surrealista: a família sentada no chão diante da mesa baixa, como é costume no Oriente, num ambiente imaculadamente limpo e despido de qualquer traço de vivência real. Retratos de Kim Il-Sung e Kim Jong-Il olham da parede em frente; à direita, debaixo da janela fechada por uma cortina estampada, há um canapé com algumas almofadas e um imenso urso de pelúcia branco, diante do qual repousa, esquecido, um rolo de papel higiênico. À esquerda, portas que, imagina-se, levam à cozinha. A família não fala, não interage e não come; a menina brinca com o arroz.
De repente, entram em quadro dois homens vestidos de preto. Não é uma entrada intempestiva; eles estavam lá, apenas não haviam sido captados antes pela câmera imóvel. A família não reage, continua muda e indiferente. Os homens olham em torno, não dizem nada, coçam a cabeça e somem novamente.
Corta.
Agora a família se alimenta.
— Coma um pouco de kimchi — diz o pai. — Você tem que comer muito kimchi. É o nosso prato tradicional. Se você comer cem gramas de kimchi por dia, vai ter todas as vitaminas essenciais.
— Eu sei — responde a filha. — E eu sei de outra coisa. O kimchi previne envelhecimento e câncer.
A família ri.
— Você lê muito, Zin-Mi, por isso sabe tanta coisa.
Corta.
A luz mudou, agora está quase escuro. Família, mesa e comida continuam exatamente como estavam.
— Você tem que comer muito kimchi. É o nosso prato tradicional.
Vê-se o braço de um dos homens de preto, e ouve-se a sua voz:
— Ação!
Um pouco depois, ele instrui a menina:
— Não aja como se estivesse em um filme; aja naturalmente, como faz em casa.
De todas as cenas insólitas de “Under the sun”, de Vitaly Mansky, esta refeição é, para mim, a mais emblemática. Vi isso ao vivo em Pyongyang, onde tudo o que se mostra aos viajantes é cenográfico e irreal. O país não tem intimidade suficiente com comida para entender o que é ou não é normal para quem tem o hábito de fazer três refeições por dia, e invariavelmente peca pelo exagero. Na verdade, o país não tem intimidade suficiente com a normalidade, e essa característica atravessa o filme todo, do primeiro ao último fotograma. Esta é, aliás, a sua grande força: o que se imagina como normal na Coreia do Norte revela quase tanto sobre o país quanto o que se quer esconder. A partir da entrada dos apparatchiki, que não sabem que estão sendo filmados, a propaganda se desconstrói — e tudo o que vem a seguir será transparente para nós.
Mansky passou dois anos negociando com as autoridades norte-coreanas a realização de um documentário que pretendia mostrar o cotidiano de uma família comum. Quando enfim obteve autorização para filmar, descobriu o que provavelmente supunha desde o início — que o governo teria alguma coautoria no seu trabalho. O que não podia imaginar é que tudo já estava determinado: roteiro, personagens, locações. Sua estrela seria Zin-Mi Lee, uma menina que se prepara para entrar na União das Crianças, o primeiro passo para a vida adulta.
O diretor, que nasceu na União Soviética e que decidiu fazer o filme numa tentativa de entender o passado do seu próprio país, aceitou o desafio. O nome da produtora dá uma pista de como conseguiu driblar as imposições do governo: Vertov Real Cinema. Dziga Vertov, nascido em 1896, foi o precursor do cinema verdade, que se empenhava em captar a realidade vista pela objetiva sem qualquer espécie de encenação.
A câmera de Vitaly Mansky capta, portanto, o que está acontecendo, mas num plano mais vasto do que aquele que os norte-coreanos tinham em mente. Cenas “espontâneas”, como a da refeição em família, por exemplo, ou de um dia na fábrica, escapam dos limites planejados, e o que vemos é a constante manipulação do que seria a realidade. O resultado é vagamente cômico e surrealista, e ao mesmo tempo inquietante e assustador.
É claro que foram precisos alguns truques para escapar à vigilância contínua da escolta 24 horas, com a qual todo visitante convive em Pyongyang. As câmeras rodavam mesmo quando aparentemente desligadas, os cartões submetidos diariamente aos censores eram apenas cópias daqueles contrabandeados para fora do país.
Há coragem, astúcia e determinação por trás deste filme único. Há também muitas perguntas que ficam no ar, e que cada um responderá por si, de acordo com a sua consciência. A reflexão tornou-se especialmente amarga essa semana, com a morte do estudante americano preso e condenado a 15 anos de trabalhos forçados por roubar um cartaz de propaganda política.
“Under the sun” está disponível na Netflix, enterrado entre os filmes estrangeiros.
Os artigos que vc trouxe são extremamente mentirosos. Vou dar um exemplo só, no primeiro artigo, no ponto 11, é dito:Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 15 Novembro 2021 - 09:17 amVou parar por aqui, mas tenho vários outros artigos.
Refutação:11. Todos os cidadãos do sexo masculino devem usar um corte de cabelo específico
Cara, isso aí acima está próximo do nível da teoria da conspiração dos terra-planistas que atacam os enunciados de observação das imagens dos satélites que demostram a esfericidade da Terra.Vitor Moura escreveu: ↑Seg, 15 Novembro 2021 - 06:30 amhttps://medium.com/kprbrasil/coreia-do- ... 8cd66e3750Huxley escreveu: ↑Dom, 14 Novembro 2021 - 19:36 pm
A foto que está no G1 não é a mesma que está aí no vídeo acima do YouTube. A Nasa manipulou a foto citada no G1 na região da Coreia do Norte para o país ficar muito mais apagado do que a China e a Coreia do Sul e quem disse isso foi… uma professora de História! Ou será que não? Não vi qualquer evidência de que a foto citada no G1 foi editada para prejudicar a imagem da Coreia do Norte. Aliás, não vi qualquer menção da professora de História à foto do astronauta da ISS em 2014.
A imagem simplesmente está mais próxima. A Coreia do Sul também está mais brilhante.
Todas as fotos da NASA são photoshopadas pela própria NASA:Huxley escreveu: ↑Seg, 15 Novembro 2021 - 13:46 pmMudando um pouco de assunto, vamos imaginar temporariamente que estejas certo. Então quer dizer que a NASA, os cientistas americanos e até a ISS, que conta com a colaboração da agência espacial da Rússia, estão numa conspiração para difamar o regime norte coreano. Ou seja, até a Rússia, que é uma aliada política da Coreia do Norte, fica em silêncio com tal armação para assassinar a reputação do regime do país asiático. Sem falar também dos astronautas da ISS, que também participariam da suposta farsa. Governo dos países que tem satélites (e produzem imagens espaciais) que não participam da ISS, assim como os cientistas deles, também colaborariam passivamente com a farsa. Todo mundo envolvido nessa polêmica seria farsante, exceto os militantes socialistas.
https://www.tecmundo.com.br/nasa/87209- ... onitas.htmo grande responsável pelas edições não é um designer de formação, mas sim um astrônomo. Isso mesmo. Até mesmo as edições de imagens da NASA são feitas por um cientista dedicado à astronomia. [...] os cientistas devem "trabalhar com arquivos crus e em escalas de cinza a partir de diferentes partes de um espectro infravermelho". É depois de fazer essas análises e identificar os elementos que podem ser apagados ou ressaltados que o espectro infravermelho começa a ser traduzido em cores que possam melhorar a visualização.
E aqui você pode ver várias cidades da Coreia do Norte à noite, não só Pyongyang:As luzes vistas do espaço dependem de uma série de fatores. Um dos principais é a densidade populacional – já que, para ser vista do espaço, as luzes dependem de uma determinada aglomeração. A densidade populacional da RPDC, em 1989, era de 167/km2, enquanto que a da Coreia do Sul era de 425/km2. Hoje, o sul tem densidade populacional de 491/km2, e o norte 190/km2. A população do sul é também mais do que duas vezes maior do que a do norte. [...] Os acúmulos de luzes só são vistos em regiões com maior densidade populacional – o que não implica dizer que, nas regiões onde elas não aparecem, não haja energia elétrica.
A cidade brasileira mais rica com população até 3 milhões de habitantes - Brasília - comparada a Pyongyang parece uma árvore de Natal ambulante comparada a um vagalume doente. Ademais, a Coreia do Norte como um todo deve ser comparado com o Brasil usando um estado de densidade demográfica semelhante, São Paulo, por exemplo. E nem precisa dizer o resultado da comparação de tão autoevidente que ela é.Vitor Moura escreveu: ↑Seg, 15 Novembro 2021 - 14:24 pmA imagem simplesmente está mais próxima. A Coreia do Sul também está mais brilhante.
Todas as fotos da NASA são photoshopadas pela própria NASA:Huxley escreveu: ↑Seg, 15 Novembro 2021 - 13:46 pmMudando um pouco de assunto, vamos imaginar temporariamente que estejas certo. Então quer dizer que a NASA, os cientistas americanos e até a ISS, que conta com a colaboração da agência espacial da Rússia, estão numa conspiração para difamar o regime norte coreano. Ou seja, até a Rússia, que é uma aliada política da Coreia do Norte, fica em silêncio com tal armação para assassinar a reputação do regime do país asiático. Sem falar também dos astronautas da ISS, que também participariam da suposta farsa. Governo dos países que tem satélites (e produzem imagens espaciais) que não participam da ISS, assim como os cientistas deles, também colaborariam passivamente com a farsa. Todo mundo envolvido nessa polêmica seria farsante, exceto os militantes socialistas.
https://www.tecmundo.com.br/nasa/87209- ... onitas.htmo grande responsável pelas edições não é um designer de formação, mas sim um astrônomo. Isso mesmo. Até mesmo as edições de imagens da NASA são feitas por um cientista dedicado à astronomia. [...] os cientistas devem "trabalhar com arquivos crus e em escalas de cinza a partir de diferentes partes de um espectro infravermelho". É depois de fazer essas análises e identificar os elementos que podem ser apagados ou ressaltados que o espectro infravermelho começa a ser traduzido em cores que possam melhorar a visualização.
Mas vamos considerar que as imagens são "fidedignas" então! Isso prova que não há energia na Coreia do Norte? Não!
E aqui você pode ver várias cidades da Coreia do Norte à noite, não só Pyongyang:As luzes vistas do espaço dependem de uma série de fatores. Um dos principais é a densidade populacional – já que, para ser vista do espaço, as luzes dependem de uma determinada aglomeração. A densidade populacional da RPDC, em 1989, era de 167/km2, enquanto que a da Coreia do Sul era de 425/km2. Hoje, o sul tem densidade populacional de 491/km2, e o norte 190/km2. A população do sul é também mais do que duas vezes maior do que a do norte. [...] Os acúmulos de luzes só são vistos em regiões com maior densidade populacional – o que não implica dizer que, nas regiões onde elas não aparecem, não haja energia elétrica.
http://depyongyangalahabana.blogspot.co ... e.html?m=1
Além disso houve a construção de diversas hidrelétricas no país.
https://cepsongunbr.com/2020/12/16/o-de ... e-em-2020/
Você se esquece que a Coreia do Norte é um país rochoso e montanhoso, e nessas regiões habitam pouquíssimas pessoas, logo era de se esperar nenhuma iluminação visível. Além disso foi inaugurada recentemente a cidade de Samjiyon, e você pode ver fotos mostrando boa parte da cidade (com eletricidade!):Huxley escreveu: ↑Seg, 15 Novembro 2021 - 19:44 pmA cidade brasileira mais desenvolvida com população até 3 milhões de habitantes - Brasília - comparada a Pyongyang parece uma árvore de Natal ambulante comparada a um vagalume doente. Ademais, a Coreia do Norte como um todo deve ser comparado com o Brasil usando um estado de densidade demográfica semelhante, São Paulo, por exemplo. E nem precisa dizer o resultado da comparação de tão autoevidente que ela é.
https://www.reuters.com/article/usnorth ... SKCN1RT2P1Os norte-coreanos começaram a usar painéis solares há vários anos, principalmente para carregar telefones celulares e iluminar suas casas como um backup para a rede nacional instável
https://oglobo.globo.com/mundo/coreia-d ... g-25321592Coreia do Norte executa pessoas por assistirem a vídeos de K-Pop, diz ONG
Relatório do Grupo de Trabalho sobre Justiça Transitória afirma que sete execuções ocorreram por ver ou distribuir vídeos sul-coreanos nos últimos anos
Choe Sang-Hu, do New York Times 16/12/2021
A Coreia do Norte executou publicamente pelo menos sete pessoas na última década por terem assistido ou distribuído vídeos do K-Pop da Coreia do Sul, à medida que reprime o que seu líder, Kim Jong-un, chama de "câncer vicioso", de acordo com um relatório de direitos humanos divulgado na quarta-feira.
A organização responsável pelo documento, o Grupo de Trabalho sobre Justiça Transitória, com sede em Seul, entrevistou 683 desertores norte-coreanos desde 2015 para ajudar a mapear lugares no Norte onde pessoas foram mortas e enterradas em execuções públicas sancionadas pelo Estado. Em seu mais recente relatório, o grupo afirmou ter documentado 23 dessas execuções sob o governo de Kim.
Desde que assumiu o poder, há uma década, Kim vem atacando o entretenimento sul-coreano — canções, filmes e séries de TV — o que, ele afirma, corrompe a mente dos norte-coreanos. Sob uma lei adotada em dezembro do ano passado, aqueles que distribuem entretenimento sul-coreano podem enfrentar a pena de morte. Uma tática de repressão de Kim foi criar uma atmosfera de terror ao executar publicamente pessoas consideradas culpadas de assistir ou circular o conteúdo banido.
Continua impossível descobrir a verdadeira escala das execuções públicas no Estado totalitário e isolado. No entanto, o Grupo de Trabalho sobre Justiça Transicional concentrou os esforços nas execuções que ocorreram desde que Kim ascendeu em 2011 e naquelas que ocorreram em Hyesan, cidade norte-coreana que é um importante centro comercial na fronteira com a China.
Milhares de desertores norte-coreanos que foram para a Coreia do Sul já viveram ou passaram por Hyesan. A cidade de 200 mil habitantes é a principal porta de entrada para informações externas, incluindo o entretenimento sul-coreano armazenado em cartões de memória e contrabandeado através da fronteira com a China. Dessa forma, Hyesan se tornou o foco de Kim para deter a infiltração do K-Pop no país.
Das sete execuções por assistir ou distribuir vídeos sul-coreanos, todas exceto uma aconteceram em Hyesan, disse o relatório. As seis em Hyesan ocorreram entre 2012 e 2014. Os cidadãos foram mobilizados para assistir às cenas horríveis, em que as autoridades tacharam os condenados de mal social antes de cada um deles ser morto por um pelotão de fuzilamento.
"As famílias daqueles que estavam sendo executados eram muitas vezes forçadas a assistir ao assassinato", afirmou o relatório.
Kim governa a Coreia do Norte com a ajuda de um culto à personalidade e de uma máquina de propaganda estatal que controla quase todos os aspectos da vida no Norte. Todas as rádios e televisões estão preparadas para receber apenas as transmissões do governo. As pessoas são impedidas de usar a internet global.
Apesar disso, alguns norte-coreanos ainda conseguem assistir secretamente a filmes e séries de TV da Coreia do Sul. Como a economia norte-coreana está em crise em meio à pandemia e às sanções internacionais, as deserções para o Sul continuam. O número dos que chegam à Coreia do Sul diminuiu nos últimos anos, no entanto, e a coleta de novas informações sobre o Norte também se tornou mais difícil. O governo de Kim também reforçou ainda mais as restrições nas fronteiras em meio à pandemia.
Apesar disso, o Daily NK, um site baseado em Seul que reúne notícias de fontes clandestinas do Norte, relatou que um aldeão e um oficial do Exército foram executados publicamente este ano em cidades do interior por distribuição ou posse de entretenimento sul-coreano.
Além disso, alguns clipes de vídeo filmados secretamente de julgamentos e execuções públicas foram contrabandeados para fora da Coreia do Norte. Em filmagens exibidas no canal de TV sul-coreano Channel A no ano passado, um estudante norte-coreano foi levado diante de uma enorme multidão de pessoas, incluindo colegas estudantes, e foi condenado por possuir um pen drive que continha "um filme e 75 músicas da Coreia do Sul".
A estudante Shin Eun-ha contou ao Canal A sobre uma execução pública que ela e seus colegas de classe haviam sido obrigados a assistir.
— A prisioneira mal podia andar e teve que ser arrastada para fora — disse ela. — Eu estava tão aterrorizada que não podia olhar para um soldado fardado seis meses depois.
Kim às vezes tentou parecer mais flexível em relação à cultura exterior, permitindo que a televisão estatal tocasse a música temática de "Rocky" e mostrasse personagens como Mickey e Minnie. Ele até convidou estrelas sul-coreanas do K-Pop para a capital, Pyongyang, em 2018, quando estava engajado na diplomacia com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in.
Em casa, no entanto, ele também intensificou a repressão contra o K-Pop, especialmente depois que suas conversas com o então presidente dos EUA, Donald Trump, perderam força em 2019 e a economia do Norte se deteriorou nos últimos anos.
Em meio à crescente pressão internacional em relação aos abusos dos direitos humanos da Coreia do Norte, o governo parece ter tomado medidas para evitar que informações sobre as execuções públicas sejam vazadas para o mundo exterior.
Kim também tentou criar uma imagem pública como líder benevolente ao perdoar ocasionalmente pessoas condenadas à morte, especialmente quando a multidão reunida em um julgamento público é grande, disse a organização de direitos humanos.
A Coreia do Norte ataca, repetidamente, o que descreve como uma invasão de influências "antissocialistas e não socialistas" do Sul. Pyongyang reprime o uso de gíria sul-coreana que se espalha entre seus jovens, incluindo "oppa", que se tornou conhecida internacionalmente através da canção e do vídeo "Gangnam Style" de Psy.
A mídia estatal do Norte também advertiu que, se não fosse controlada, a influência do K-Pop faria a Coreia do Norte "desmoronar como uma parede úmida".
https://oglobo.globo.com/mundo/coreia-d ... g-25321592A Coreia do Norte ataca, repetidamente, o que descreve como uma invasão de influências "antissocialistas e não socialistas" do Sul. Pyongyang reprime o uso de gíria sul-coreana que se espalha entre seus jovens, incluindo "oppa", que se tornou conhecida internacionalmente através da canção e do vídeo "Gangnam Style" de Psy.
A mídia estatal do Norte também advertiu que, se não fosse controlada, a influência do K-Pop faria a Coreia do Norte "desmoronar como uma parede úmida".
É muita falta de senso crítico acreditar nessas matérias malucas...Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 17 Dezembro 2021 - 09:01 amImagino que os comunistas de plantão vão dizer que é tudo mentira, minimizar ou inventar uma explicação.Coreia do Norte executa pessoas por assistirem a vídeos de K-Pop, diz ONG
Seu link não desmente o outro.Vitor Moura escreveu: ↑Dom, 19 Dezembro 2021 - 12:01 pmÉ muita falta de senso crítico acreditar nessas matérias malucas...Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 17 Dezembro 2021 - 09:01 amImagino que os comunistas de plantão vão dizer que é tudo mentira, minimizar ou inventar uma explicação.Coreia do Norte executa pessoas por assistirem a vídeos de K-Pop, diz ONG
https://br.financas.yahoo.com/noticias/ ... 43656.html
Continua crendo nessa história absurda sem prova alguma então. Só está pagando mico. Ou melhor, um King Kong.
Além de em 1:38 ser dito explicitamente que "é impossível atestar a veracidade do que ele diz", já se verificou que os testemunhos de vários desses desertores são totalmente falsos:Agnoscetico escreveu: ↑Sáb, 25 Dezembro 2021 - 21:17 pmA missão quase impossível de quem tenta fugir da Coreia do Norte
youtu.be/wcg_XGbhvUQ
Sim, está liberado. Ele só não pode ir pra Coreia do Sul, assim como a Coreia do Sul proíbe seus cidadãos de irem até a Coreia do Norte. O artigo 75 da Constituição norte-coreana diz explicitamente que os cidadãos podem viajar e residir no exterior.Agnoscetico escreveu: ↑Dom, 26 Dezembro 2021 - 11:58 amEntão tá liberado pro cidadão norte-coreano (que não tenha algum problema criminal) sair livremente, não é? Só por ceticismo: Cadê as provas?
Apareceu no meu feed e eu nem vi e já descartei.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 04 Janeiro 2022 - 17:54 pmO que acham desse vídeo?
A Bizarra Religião da Coreia do Norte
youtu.be/TIJSuzNrnXQ
O que esses vídeos mostram é um bando de gente, com um sorriso artificial colado na cara, aplaudindo freneticamente algum discurso como robôs.Agnoscetico escreveu: ↑Dom, 26 Dezembro 2021 - 13:46 pmNão tem provas só postagens. Vai saber quanta montagem, fake news, meias-verdades, etc, tem lá.Spoiler:
E "Centro de Estudos da Política Songun - BR" ? Vai saber o viés dessa mídia.
Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 05 Janeiro 2022 - 08:45 amAté agora, uns 30 mil norte coreanos fugiram para o mundo livre.
Apenas uns poucos malucos decidiram viver lá.
Boa parte por preconceito dos sul-coreanos. Muitos norte-coreanos que ficam na Coreia do Sul querem voltar pra Coreia do Norte mas não conseguem. Fato é que a Coreia do Sul não é nenhuma maravilha:Agnoscetico escreveu: ↑Qua, 19 Janeiro 2022 - 16:11 pmPrecisa descobrir as motivações: Alguma Síndrome de Estocolmo? Não adaptação cultural, social, tecnológica, etc, a nova realidade?
https://br.noticias.yahoo.com/coreia-no ... 59932.htmlPyongyang confirmou nesta segunda-feira (31/1) que testou um míssil balístico de alcance intermediário Hwasong-12.