Sr. JungF escreveu: ↑Sáb, 17 Abril 2021 - 12:17 pm
predominantemente na idade média o catolicismo (cristianismo) fincou raízes, pelo terror.
Nestas circunstâncias milagres e sermões não têm eficácia; tudo será aceito por medo da fogueira e do horror instaurado.
Acho que não. A Inquisição se estabelece pra garantir a hegemonia da ICAR, lógico. Mas e.g. eram cristãos os combatidos Cátaros (Bons Chrétiens) e Valdenses (les pauvres de Lyon).
Então não se tratava de só impor a fé no cristianismo, mas de combater oponentes = “hereges” muitos dentro do próprio cristianismo encarado em sua generalidade.
O ponto é: o cristianismo do primeiro século, divulgado por Paulo, era desconhecido
Truísmo não
Uma nova religião inicialmente é... desconhecida.
e recusado, principalmente pelos gregos e pelas vastidões do império romano.
Seria tão “recusado” como qualquer nova religião tentando penetrar em culturas antigas. Mas sempre lembrando que era época de novas crenças dentro do Império . Tanto que tinha o o mitraísmo; Sol Invicto adotado pelo Aureliano... Roma era àquelas alturas relativamente tolerante e aberta às diversas crenças, desde que:
- cultuassem devidamente o Imperador — sinal de respeito ao Estado já que o Imperador era o Estado praticamente;
- pagassem os impostos.
Somente depois de Constantino, primeiro imperador cristão, e Teodosio que torna o cristianismo religião oficial do império (395 DC) começa sua gradual aceitação.
tanto que expressiva parte das tropas do Constantino eram cristãos. LÓGICO que a conversão dele representou enorme impulso, foi a “virada do jogo” pro cristianismo. Mas já tinha bom espraiamento da religião dentro do Império.
O Catolicismo Romano, como conhecemos hoje concorria com as inumeráveis interpretações dos textos evangélicos até a instauração da Inquisição, dita medieval, que vigora do século XII até meados do século XV, visando combater as "heresias".
Foi o período em que a imaginação criou horrendas práticas de convencimento, com as torturas.
E o catolicismo se impôs e consoidou sua hegemonia.
Já respondido acima. Em tela a importância dos milagres pro
cristianismo, não as divergências e imposição de hegemonia do catolicismo sobre outras visões cristãs. É o
cristianismo como um todo, não a particularidade ICAR.
Inclusive se se tomar ao pé da letra os relatos, a própria conversão do Constantino foi decorrente dum milagre pouco antes ou no início da batalha na Ponte Milvio, certo