Dado que ciência jamais chega a conclusões absolutas, por quanto tempo ainda vão fingir que hidroxicloroquina não tem comprovação científica?
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Quando a recente pandemia iniciou, logo foi levantado que o remédio cloroquina ou sua variação mais leve, hidroxicloroquina era efetivo para diminuir os efeitos da doença. A cloroquina é um remédio usado a mais de 70 anos, barato e sem nenhuma patente válida, de certa forma o melhor tipo de remédio possível em uma pandemia. Porém faltava, evidentemente, um estudo que comprovasse essa eficácia.
A questão da eficácia de um remédio em uma doença é algo complicado de verificar, porque até efeitos psicológicos podem acontecer. A única forma de realmente verificar esse tipo de coisa é num estudo duplo cego, randomizado, em que um grande número de pessoas participam de um teste, todas recebem um remédio, mas alguns são apenas placebo, ou seja, pílula sem o remédio. Define-se quem recebe o remédio e quem não de forma aleatória, porém respeitando fatores como idade, sexo e etc.
A dificuldade de fazer um teste desse tipo no meio da pandemia é que, se o remédio é efetivo, você está condenando as pessoas que aleatóriamente foram selecionadas para tomar o placebo, a uma chance maior de morte. O que vale nesse caso? Não é uma resposta simples essa.
Embora, no início da pandemia, não houvesse comprovação científica da eficácia, a questão da segurança é bem clara. A hidroxicloroquina, em sua dosagem padrão, é tomada continuamente por centenas de pessoas no mundo para tratar malária e algumas doenças reumáticas. Até mulheres grávidas podem tomar que é seguro. Lógico, é sabido que a interação remédio-doença pode gerar outros efeitos. Então, mesmo que seguro para outras doenças, poderia em tese não ser seguro no caso do vírus do partido comunista chinês. Embora essa possibilidade exista, a chance é pequena em um remédio com tantos anos de aplicação e uso contínuo. Não é que não existam efeitos colaterais, todo remédio os tem, é que são improváveis e, geralmente, não críticos.
A situação no início da pandemia, portanto, era que tinhamos uma droga que, embora segura, não havia certeza de que era efetiva para tratar a doença. Em paralelo várias outras iniciativas de outras drogas e vacinas estavam sendo desenvolvidas, porém é importante notar a dificuldade de tais desenvolvimentos. Desenvolver um novo remédio ou vacina requer muitos anos de pesquisa e teste, porque, mesmo quando se tem já o remédio, é preciso saber se o mesmo é seguro.
Cheguei a fazer vídeos e expressar minha opinião então que, sinceramente, se tivesse a doença, eu tomaria o remédio. É uma questão simples de custo-benefício, o risco é baixo, o preço é baixo, e, embora o resultado seja incerto, o risco negativo é pequeno. Portanto, embora tenha deixado claro que não tinha certeza se tal remédio tinha eficácia ou não, achava muito positivo seu uso e acho que testes deveriam ser feitos.
Pois bem, minha visão sobre isso mudou, justamente porque os estudos foram feitos. O que era de se esperar, com uma pandemia rondando o mundo e causando um grande número de mortes. Muitos, muitos estudos científicos, poucos usando padrão duplo-cego randomizado, é fato, devido ao dilema ético que ressaltei acima. Muitos estudos observacionais, que comparam resultados de doentes que tomaram ou não a cloroquina. Como esperado, estudos tiveram resultados diferentes, resultados principalmente do fato de que não são estudos duplos cegos aleatórios, apenas observacionais.
O site c19study ponto com compila todos os testes realizados com a cloroquina publicados no mundo todo, quando publicados em revistas respeitáveis ou divulgados pela mídia. Nessa compilação a maior parte dos estudos mostra sim resultados benéficos. Alguns poucos mostram resultados ruins, dizendo que não tem eficácia. Os dois únicos estudos que mostravam efeitos adversos, risco de ataque cardíaco ou arritmia foram descartados. Já falamos sobre eles em vídeos posteriores. Os estudos eram fraudes, claramente com objetivo de impedir o uso do remédio.
Por outro lado, dentre os vários estudos que apontam eficácia da cloroquina, tivemos no início de julho o estudo da rede de hospitais Henry Ford, que mostrou com uma ampla gama de pacientes tratados, que os que receberam cloroquina tiveram o dobro de chance de sobreviver. Mas esse é só um estudo. Como falamos, no site c19study, a ampla maioria é positiva, principalmente em tratamentos no início do ciclo, assim que a doença tem seus primeiros sintomas.
Curioso que temos, de um lado, muitos médicos advogando pelo uso do remédio e, de outro, muitos governos e entidades supranacionais advogando contra. Vemos médicos dizendo que é clara o resultado do uso precoce da cloroquina, de outro lado a FDA, ou a OMS, ou outra entidade dizendo que não. Isso só ressalta o problema que já levantei no meu último vídeo: a questão se tornou política. E está claro isso. E como é o lado político que nega a eficácia, o lado da mídia, ao passo que a maior parte dos médicos mostra seus efeitos positivos, eu posso tomar minha decisão pessoal consciente e tranquila.
Lógico que ciência não é uma "democracia" do tipo quem tem mais estudos de um lado vence. E também é importante que a ciencia jamais admite um consenso forçado. Cada pessoa é livre para, dadas as evidências apresentadas tomar sua decisão. Eu, de minha parte, me parece claro que sim, o remédio tem eficácia comprovada. Não admito mais dizerem ser um remédio sem eficácia comprovada. Como também não aceito discutir questões que, para mim, estão fechadas. A terra é uma esfera, óbvio, embora reconheça o direito de cada um ter sua visão disso, não vou me dar ao trabalho de discutir esse ponto porque me parece besteiras. Sim, vacinas funcionam e, em sua maior parte são sim coisas boas. Me ressalvo nesse momento de aceitar vacinas criadas às pressas e sem tempo adequado de teste. Mas continuo acreditando no princípio científico por trás disso e pretendo continuar me vacinando contra gripe todos os anos. Sim, evolução por seleção natural é claramente a forma como chegamos até aqui. De novo: não quero forçar minha visão de mundo a ninguém. Mas para mim, são assuntos fechados. Sim, hidroxicloroquina tem efeitos favoráveis na febre de wuhan, lógico, não quer dizer que tomou está salvo, nenhum remédio tem 100% de eficiência, mas apresenta sim algum grau de melhoria entre 0 e 100%. Oficialmente, para mim, essa conversa encerrou.
Mas ressalto que essa é minha opinião pessoal. Grande erro são as pessoas que acham que podem definir um padrão de atuação para as demais, como governos que proibem ou obrigam o uso de remédios. Ciência é oposta a consenso. Todo mundo que quer forçar uma decisão sua com base em suposto consenso de cientistas está só usando aquele bordão cômico: "Ciência muita ciência" "Ciência pra caralho", porque, no final a ciência é sim algo importante e que as pessoas devem considerar. Mas jamais pode ser usada para forçar pessoas a fazer alguma coisa. Daí não é mais ciência, é cientificismo, é usar jargão de ciência para enganar pessoas.