(Nao sei se ja tem um topico disso, mas segue de qualquer forma...)
Gostaria de compartilhar esse artigo, que achei fenomenal:
A simple thought experiment that destroys Plantinga’s free will defense of evil (https://www.richardcarrier.info/archives/32623)
Eis o contexto da coisa:
Segundo a Wikipedia,
"Na filosofia da religião, o problema do mal é a questão de como conciliar a existência do mal com o de uma divindade que é, tanto em termos absolutos ou relativos, onipotente, onisciente e benevolente. ..."
O problema é antigo, vide o paradoxo de Epicuro: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paradoxo_de_Epicuro
O Plantinga do titulo do artigo é esse: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alvin_Plantinga
E Richard Carrier, o autor é esse: https://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Carrier
Problema do Mal
- Fernando Silva
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
A menos que aceitemos que somos limitados demais para entender os motivos por trás dos atos de uma entidade infinita.fenrir escreveu: ↑Dom, 05 Janeiro 2025 - 16:11 pm(Nao sei se ja tem um topico disso, mas segue de qualquer forma...)
Gostaria de compartilhar esse artigo, que achei fenomenal:
A simple thought experiment that destroys Plantinga’s free will defense of evil (https://www.richardcarrier.info/archives/32623)
Eis o contexto da coisa:
Segundo a Wikipedia,
"Na filosofia da religião, o problema do mal é a questão de como conciliar a existência do mal com o de uma divindade que é, tanto em termos absolutos ou relativos, onipotente, onisciente e benevolente. ..."
O problema é antigo, vide o paradoxo de Epicuro: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paradoxo_de_Epicuro
O Plantinga do titulo do artigo é esse: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alvin_Plantinga
E Richard Carrier, o autor é esse: https://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Carrier
E que nossos conceitos de bondade e justiça não são os mesmos que os dela.
O problema do mal é muito mais um problema criado pela igreja do que pela concepção de um Deus-criador.
O ser humano não se contenta em acreditar em uma divindade que criou o mundo, mas acima disso sente a necessidade de atribuir características humanas (que por sinal são subjetivas e mal definidas) a essa divindade, como bondade e perfeição.
O resultado, obviamente, são essas ambiguidades e contradições. Afinal, como poderia um ser com raciocínio limitado compreender um ser superior e incognoscível?
O ser humano não se contenta em acreditar em uma divindade que criou o mundo, mas acima disso sente a necessidade de atribuir características humanas (que por sinal são subjetivas e mal definidas) a essa divindade, como bondade e perfeição.
O resultado, obviamente, são essas ambiguidades e contradições. Afinal, como poderia um ser com raciocínio limitado compreender um ser superior e incognoscível?