Como foi definido o cânon da Bíblia

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Como foi definido o cânon da Bíblia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

O Cânon Bíblico

2-Como foi feito o cânon bíblico?
Ainda no século I, já havia inúmeras formas de cristianismo. Antes da chegada do ano 100 D.C. já existia cristianismo na Índia, Egito, Itália, Grécia, Etiópia, Sudão, etc. Por óbvias dificuldades de comunicação, era impossível que tivessem uma única relação de livros inspirados. Os textos que fazem parte do que hoje chamamos de bíblia, já estavam prontos no ano 100 de nossa era, mas não existia uma bíblia única cristã. Se alguém procurasse uma bíblia para comprar na Europa ou qualquer outro lugar do mundo, nos séculos I e II não acharia nenhuma à venda.

Uma proposta de cânon do Novo Testamento apareceu no século IV e supostamente datava do século II. Ela não listava como canônicos os livros Apocalipse, II Pedro, II e III João e Judas. O Cânon Muratori não cita a Epístola aos Hebreus como livro canônico. Por outro lado este mesmo Cânon Muratori cita como canônico, o livro O Pastor de Hermas como canônico. O mesmo Cânon Muratori cita o livro "Sabedoria" como canônico.

Quando o cristianismo foi legalizado pelo Imperador Constatantino no século III, este mandou que as diferentes correntes do cristianismo fizessem uma escritura de livros comum. Por meio de um concílio, os bispos decidiram que o cânon seria de 76 livros. Este concílio não teve unanimidade. No caso do livro do Apocalipse por exemplo, os delegados do Bispo de Roma foram contra a sua inclusão no cânon bíblico. Somente no Concílio de Cartago de 397 é que o livro do Apocalipse foi colocado no cânon bíblico.

Esta primeira bíblia cristã foi chamada de bíblia de São Dâmaso, nome do Papa sob a qual foi escrita. Evidentemente que os cristãos da Índia, Etiópia, etc. em nada sequer puderam saber desta primeira bíblia cristã. Mesmo na Europa, a esmagadora maioria do povo era analfabeto e ignorante. Uma bíblia no século IV custava muito mais caro que o patrimônio de mais de 98% da população européia de então.

O cânon ou a relação dos livros bíblicos foi estabelecido por concílios. Tudo por decisão humana. Nenhum livro bíblico diz quais livros devem ser parte do cânon. Por outro lado, a história mostra que homens é que decidiram que livros fariam parte do cânon. Basta lembrar que o livro Macabeus 4 está escrito no Códice Sinaiticus e não faz parte nem da bíblia católica e nem da bíblia protestante.

Na Europa católica, o Concílio de Florença em 1442 manteve esta mesma bíblia, com 76 livros. O Concílio de Trento, no século seguinte, reduziu a bíblia católica a 73 livros, decisão ainda mantida até hoje, pela Igreja Católica. No Concílio de Jerusalém em 1672, a Igreja Ortodoxa Grega reduziu a sua bíblia para 70 livros.

No século XVIII, as várias denominações protestantes concordaram que a bíblia deveria ter 66 livros. Todas estas decisões quanto ao cânon bíblico foram tomadas por pessoas, em concílios. Tudo por decisão humana. Nem preciso dizer que cristãos etíopes tem, desde o século I, seus próprios escritos sagrados.

3-Por que alguns livros não foram aceitos entre os oficiais?
Tanto a aceitação, como a rejeição de um dado texto para o cânon foi influenciada por decisão humana. Isto vem desde que os concílios existem e acontece até os dias de hoje. No século XIX apareceu o famoso "Livro de Mórmon" , que só foi aceito por um ramo do protestantismo e foi e ainda é ignorado ou criticado, por todos os demais. Isto vem de longe.

O cânon aceitou por exemplo, a Epístola aos Hebreus, que todos os entendidos sabem há mais de mil anos, não foi escrito por Paulo. Uma forjadura óbvia e de autor desconhecido, mas esta obra de autor desconhecido está em todas as bíblias. Todos os entendidos sabem que Mateus não escreveu o evangelho a ele atribuído, pois ele morrera há muito, mas ainda assim, existe o evangelho segundo Mateus. Todos os entendidos sabem que os quatro evangelhos são relatos de segunda ou terceira mão. João não escreveu o seu evangelho.

O livro do Apocalipse teve a feroz oposição dos Papas em Roma, que sempre pressionaram para a sua retirada do cânon. Ele chegou a ser retirado, mas o Concílio de Cartago, em 397, o recolocou de volta ao cânon. Sim, o livro do Apocalipse foi colocado, depois retirado e depois recolocado na bíblia.

O livro "Pastor de Hermas" foi considerado por Clemente de Alexandria, Tertuliano, Santo Irineu e Orígenes como inspirado. Os entendidos acham que Hermas é o homem citado por S. Paulo na Epístola aos Romanos, no seu final. Este livro era largamente lido nas igrejas cristãs da Grécia. No século V, o Papa Gelásio coloca tal livro entre os apócrifos. Uma decisão que ainda perdura. Uma farsa ficou, ao mesmo tempo uma obra de origem genuína saiu do cânon.

No século XVI, Martinho Lutero exigiu a retirada da "Epístola de São Tiago", do cânon bíblico. Lutero chamou tal livro de "Carta de palha". Também no século XVI, João Calvino exigiu a retirada do livro do Apocalipse do cânon bíblico. Ao contrário da decisão do Papa Gelásio, estas exigências tanto de Lutero, como de Calvino deram em nada. A colocação de um texto na bíblia, de um dado ramo do cristianismo depende, da tradição e das necessidades terrenas.

4-Por que as bíblias protestantes têm menos livros que as bíblias católicas?
O citado Concílio de Florença em 1442 manteve a decisão já do século IV, no Concílio de Cartago, em 397 D.C. de ter uma bíblia católica com 76 livros. Com a chamada Reforma Protestante, no século XVI, a Igreja Católica atraves do Concílio de Trento reduziu a bíblia católica para 73 livros, decisão ainda em vigor nos dias de hoje.

Nesta redução da bíblia, a Igreja Católica pelas mãos de seu clero mostrou, que o mundo é quem decide o cânon. Assim, saiu da bíblia católica o livro 2 Esdras, que condena fortemente a reza pelos mortos ou o pedido de coisas vindas dos mortos. Uma clara condenação do culto aos santos e reza pelos mortos no purgatório. Por outro lado, o mesmo Concílio de Trento manteve no cânon da bíblia católica, o livro 2 Macabeus, que claramente fala em rezas e sacrifícios pelos mortos.

Não tem o menor sentido a idéia, que o Concílio de Trento tenha colocado livros na bíblia católica. Livros como 1 e 2 Macabeus já estavam na bíblia católica, muito antes do Concílio de Trento. Há mais de mil bíblias do século XV hoje em museus e que foram impressas e elas todas tem Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, por exemplo.

Quanto aos protestantes, apenas no século XVIII é que eles passaram a ter um relativo entendimento, sobre qual bíblia afinal defendiam. Eles cortaram a sua bíblia para 66 livros. No caso do Novo Testamento, eles mantiveram a mesma lista de livros estabelecida no Concílio de Cartago em 397. Os protestantes ignoraram as sugestões de Lutero e Calvino e simplesmente seguiram o mesmo cânon, que a Igreja Católica usava desde 397.

Quanto ao Antigo Testamento, as denominações protestantes decidiram adotar o mesmo cânon estabelecido pelo Sínodo judaico de Jamnia em 100 D.C. Este Sínodo judaico não teve a presença de nenhum cristão das várias correntes de cristianismo, que já existiam no ano 100 D.C. Tal sínodo rejeitou como apócrifos todos os livros escritos após o ano 300 A.C. ou que não tivessem sido escritos originalmente em hebraico ou que não tivessem sido fora da Palestina. Na verdade, os judeus até o citado Sínodo de Jamnia usavam uma variedade de textos canônicos.

Nas cavernas de Cunrã há escritos do livro de Tobias, que é canônico segundo a bíblia católica. Nas mesmas cavernas de Cunrã encontraram-se fragmentos dos livros Enoque e Testamento de Levi, que jamais fizeram parte do cânon, quer católico quer protestante. Não tem sentido se dizer, que os judeus nos tempos de Jesus rejeitavam Macabeus, Judite, Enoque. Isto só aconteceu no citado Sínodo Judaico de Jamnia, que só foi realizado no ano 100 D.C.; quando o cristianismo não só estava já consolidado, como também já dividido.

A rejeição de 1 Macabeus e Judite também foi influenciada pela política mundana. Ambos os livros citados colocam a rebelião armada, contra um opressor, como sagrada e abençoada por Deus. No século XVIII, as nações protestantes queriam seus povos dominados quietos. É notório que na luta pela independência americana, os católicos tiveram uma participação na luta, muito maior que a sua participação na população americana. As sucessivas rebeliões na Irlanda tinham sempre católicos, que diziam seguir o dito nos livros 1 e 2 Macabeus. Tanto uma necessidade de ter uma sanção dos judeus, como necessidades políticas mundanas levaram ao fato das bíblias protestantes, desde a segunda metade do século XVIII terem 66 livros.

Em suma, a primeira bíblia cristã tinha 76 livros. Isto foi estabelecido por um concílio. O Concílio de Trento reduziu a bíblia católica para 73 livros, retirando do cânon livros que condenassem explicitamente orações para os mortos. Ao mesmo tempo o mesmo concílo manteve 2 Macabeus que apoia rezas pelos mortos.

Os protestantes não tinham uma bíblia única que seguir. Levou mais de 300 anos, para os protestantes terem uma bíblia única. A redução tanto se deveu a fatores políticos, como uma busca de sanção judaica, como a rejeição de orações pelos mortos que são apoiadas por 2 Macabeus.

Pouco ou nada houve de busca por verdade em tal redução. Os entendidos sabem que a Epístola aos Hebreus é uma farsa, pois não foi escrita pelo apóstolo Paulo. Ela segue no cânon católico e protestante. No mesmo Novo Testamento foi excluído "Pastor de Hermas", que não foi uma forjadura e foi de fato escrito por Hermas.

No Antigo Testamento, a mesma coisa se repete. Os protestantes alegam rejeitar 1 macabeus por ele ser supostamente falso. No entanto 1 Macabeus tem indiscutível base histórica. O evento descrito no livro, a invasão de Israel de fato aconteceu. Judas Macabeu de fato existiu. Nem por ser pelo menos em parte verdade, 1 Macabeus faz parte das bíblias protestantes. Por outro lado nestas mesmas bíblia protestantes, há o livro de Gênesis que tem figuras como Adão, Eva, Caim, Abel, Noé; todas tão verdadeiras quanto o Super-homem ou a Mulher-Maravilha. A invasão de Israel descrita em 1 Macabeus de fato aconteceu, mas ela não faz parte das bíblias protestantes. O dilúvio universal e sua arca de Noé com mais de 1.000.000 de espécies de plantas cuidadas apenas pela pequena família de Noé nunca aconteceu, mas mesmo assim, Gênesis está tanto nas bíblias protestantes, como nas bíblias católicas. Na bíblia Jonas fica dias vivo num peixe, mas Judas Macabeu que de fato existiu não aparece nas bíblias protestantes. Aonde a busca pela verdade?

Como escrevi antes, o cânon depende da tradição e das necessidades terrenas. A Igreja católica manteve 2 Macabeus na bíblia pois ele mantem a base bíblica para o purgatório e as missas pelos mortos. A mesma Igreja Católica excluiu do cânon o livros 2 Esdras, pois ele condenava rezas pelos mortos. Os protestantes excluíram 1 Macabeus pois ele supostamente apoiava rebeliões irlandesas, mas mantiveram as cartas de Paulo com seu apoio à escravidão e submissão de mulheres e fizeram o mesmo com uma farsa, como a Epístola aos Hebreus.

O cânon tanto católico, como protestante é de origem e necessidade humana. Ambos os cânones foram feitos pensando neste mundo. Os protestantes simplesmente não precisavam de uma bíblia que tenha livros apoiado rebeliões, como 1 Macabeus ou apoiando rezas pelos mortos, como 2 Macabeus. Por outro lado, os católicos não precisavam de livros que condenassem orações pelos mortos, como 2 Esdras. Por isto, a bíblia católica saiu de 76 para 73 livros e a bíblia protestante caiu ainda mais, para 66 livros.

Por Dalton Catunda Rocha
E-mail: daltonagre@uol.com.br
http://dantas.editme.com/files/aurelio/canon.htm

Re: Como foi definido o cânon da Bíblia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Vc conhece mesmo Lutero?

Lutero, por sua própria autoridade, removeu sete livros de seu lugar correto no Antigo Testamento [Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1 Macabeus e 2 Macabeus] e os relegou a um Apêndice. Isto porque eles faziam referências que não concordavam com os "seus" ensinamentos, em especial 2 Macabeus e a doutrina do Purgatório. Ele também queria remover os últimos quatro livros do Novo Testamento (Hebreus, Tiago, Judas e Apocalipse), chegando a retirá-los do lugar correto e colocá-los em um Apêndice adicional não enumerado.

Lutero incluiu os quatro livros - Hebreus, Tiago, Judas e Apocalipse - em seu Novo Testamento, porém apenas em um Apêndice não compaginado, claramente separados do restante do Novo Testamento. Sabemos que isto se deu desde a primeira impressão do Novo Testamento de Lutero até a sua morte, em 1546, quando a Bíblia foi reformatada pelos seus seguidores.

Tiago 2,24 deveria ter se constituído em um motivo de vergonha para a sua doutrina da Sola Fides (Somente a Fé), porque dizia: "Vês aí como o homem é justificado pelas obras e NÃO SOMENTE pela fé". Tiago 2,26 também dizia: "A fé sem obras é morta".

Lutero adicionou a palavra "somente" à sua tradução de Romanos 3,28 porque este versículo contradizia a sua doutrina da Sola Fides, passando-se a ler: "porque pensamos que o homem é justificado somente pela fé, sem as obras da lei" (v. Provérbios 30,6).

No decorrer de todas as Escrituras, somos ordenados a não acrescentar, nem retirar nada destas Sagradas Escrituras (eis alguns versículos que nos advertem para não fazermos isso: Deuteronômio 4,2; 11,32; 12,32 (13,1); Salmos 12,6-7; 33,4; 50,16-17; 107,10-11; 119,57; 139-140; Provérbios 5,7; 30,5-6; Jeremias 23,36; Gálatas 1,8-9; 1Pedro 1,24-25; 2Pedro 3,15-16 e, certamente, estamos todos bem familiarizados com o último parágrafo da Bíblia: Apocalipse 22,28-29: "Advirto a todo aquele que escuta as palavras proféticas deste livro: se alguém acrescentar algo a isto, Deus lançará sobre ele as pragas descritas neste livro; se alguém retirar algo às palavras deste livro profético, Deus retirará sua parte na Árvore da Vida e na Cidade Santa, descritas neste livro").

Martinho Lutero removeu sete livros do Antigo Testamento. Removeu coisas da Palavra de Deus. Os livros inteiros que ele removeu de seu devido lugar nas Sagradas Escrituras e jogou em um Apêndice são: Baruc, Judite, Tobias, Sabedoria, Eclesiásticos e 1Macabeus e 2Macabeus. Mais tarde, estes livros foram totalmente removidos das Bíblias protestantes. Como já foi dito, ele fez o mesmo com quatro livros do Novo Testamento. Todos esses livros tinham estado em todas as Bíblias por mais de 1.100 anos. Quem tinha autoridade para removê-los? Martinho Lutero?

Em nenhuma parte das Escrituras está escrito que elas mesmas são "a única autoridade", nem dizem que são "auto-suficientes"). Ele se afastou da Palavra de Deus (Isaías 22,20-22; Provérbios 11,14; 24,6; Mateus 18,17; Lucas 10,16; 2Coríntios 10,8; 1Timóteo 3,15, Hebreus 13,17).

Martinho Lutero acrescentou a palavra "somente" a Romanos 3,28. Ele fez acréscimo à Palavra de Deus!

Martinho Lutero condenou a Tradição como não-bíblica (já que não podia tê-la a seu favor), passando assim a negar alguns versículos [da Bíblia]. Ele fez supressões à Palavra de Deus.

Martinho Lutero declarou que as obras eram inúteis para a salvação. Ele fez uma supressão à Palavra de Deus (Tiago 2,24-26)!

Martinho Lutero redigiu uma série de panfletos, nos quais declarava que o sacerdócio e o ofício episcopal deveriam sumir. Ele fez uma supressão à Palavra de Deus, a qual claramente estabelece o ofício episcopal e o sacerdócio (Atos 6,5; 14,22; 20,28; Tito 1,5; Tiago 5,14).

Eis aí o que temos. Lutero foi culpável de todas as violações mencionadas. Ele foi o primeiro protestante e fundador do Protestantismo. Ele foi a mesma pessoa que declarou que a Bíblia "é a única regra de autoridade" e que era nisto que todos deveriam crer. Ele estava violando os seus próprios ensinamentos ao acrescentar e retirar coisas da Palavra de Deus. Ninguém pode negar que ele tenha feito isto porque encontra-se registrado nos livros de História e nos arquivos da Igreja. Sua ação foi herética e hipócrita e todo o Protestantismo herdou as obras deste único homem.

Estude, pesquise e verás que esse charlatão só estava interessado em poder.

grupo ateista zueiro - barro não evolui
Eduardo Dias 06/01/2019
https://www.facebook.com/groups/1075755 ... 872846366/

Re: Como foi definido o cânon da Bíblia

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jesuscraciaNÃO
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Mensagem por jesuscraciaNÃO »

Lutero era um monge que foi molestado pela igreja católica e se revoltou e quis fundar uma nova instituição que era contra o catolicismo. Ele achou um meio de não engordar mais os padres, pegando metade do bolo..kkkkk
Lutero acreditava na fé como o único instrumento, meio e caminho para a salvação humana, sendo que ele condenou a venda de indulgências, a corrupção e a ganância que constatou na Igreja Católica. kkkk jesus disse para que dividisse o pão né... a igreja católica era gananciosa, estava cometendo os 7 pecados abolidos pelo próprio deus deles:

Gula - Só ela é a religião certa
Avareza (Ganância) - Todo o poder é meu (dinheiro)
Luxúria - Tudo do bom e melhor (riquezas)
Ira - Inquisição, Cruzadas
Inveja - Só minha doutrina é que leva deus
Soberba - Orgulho de ser a mais potente e mais respeitada.
Preguiça - Não tem pressa em assumir as atrocidades que ela cometeu todos esses anos
Fora crimes sexuais também....

Re: Como foi definido o cânon da Bíblia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

A história já começa mostrando que o Apocalipse é um livro apócrifo, que se salvou por pouco.

Fizeram também uma fusão dos quatro evangelhos chamada Diatessarão, mas séculos depois o autor foi considerado herege.


Também não faz sentido o dogma da sola scriptura, porque os materiais do novo testamento são apenas (em teoria) relatos de testemunhas que são pessoas comuns e cartas.

Os evangelhos foram escritos 30 anos após a morte de Jesus, mas são os relatos mais antigos que se tem dele e por isso servem como fonte. Entretanto, foram escritos com base no conhecimento que o povo tinha sobre Jesus no boca a boca e por isso é cheio de exageros e fantasias. Portanto devem ter importância reconhecida, mas admitindo a existência de erros.

As cartas de São Paulo foram escritas quando já tinha igrejas. Paulo deixava os textos com ensinamentos e ia embora. Como na época não existia uma forma de fazer cópias e o povo era analfabeto, as cartas dele começaram a ser usadas como fonte única nas igrejas e assim acabou sendo tratadas como verdades absolutas. Certamente ele e outras pessoas escreveram várias outras cartas que foram levadas a sério, mas acabaram não se espalhando e por isso se perderam no tempo.


A maior contradição da igreja católica é a adoração de santos no lugar de Deus. É uma violação do primeiro mandamento. Os protestantes são radicais e nem reconhecem o valor teológico dos santos.

A igreja católica também tem muitas coisas que valem muito mais do que a própria Bíblia: criação de orfanatos, Santo Agostinho, São Francisco de Assis e os estudos dos pecados capitais. Ensinamento para evitar os pecados capitais tem muito mais valor para a vida humana do que ficar ajoelhado repetindo mantra.

Re: Como foi definido o cânon da Bíblia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Sáb, 05 Dezembro 2020 - 23:34 pm
A maior contradição da igreja católica é a adoração de santos no lugar de Deus. É uma violação do primeiro mandamento. Os protestantes são radicais e nem reconhecem o valor teológico dos santos.
Oficialmente, os católicos não adoram os santos e sim servem-se deles como intermediários para chegar a Deus.
Ou lhes pedem ajuda e proteção.

Os protestantes ou, pelo menos, os pentecostais, substituem os santos pelos personagens do Antigo Testamento.
E tome de Ester pra cá, Noemi pra lá e mais um monte de gente obscura que os católicos ignoram.

Re: Como foi definido o cânon da Bíblia

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jesuscraciaNÃO
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Mensagem por jesuscraciaNÃO »

Cânon um livro de história copiado de outras culturas e adicionados um monte de babozeiras para criar medo no povo para serem escravizados e explorados...e até hoje funciona essa prática exploratória. Lamentável como pessoas usam cabresto até hoje e deixam ser guiados por essas instituições criminosas. Lavagem cerebral em prol de interesses financeiros.
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