Espiritismo brasileiro é um catolicismo que acredita na reencarnação. Conflito entre espíritas.
Enviado: Qua, 01 Junho 2022 - 20:30 pm
O que se pratica nos centros espíritas é um catolicismo que acredita na reencarnação.
O QUE É ROUSTAINGUISMO?
Que “doutrina” é essa que se tornou cláusula pétrea do estatuto da Federação Espírita Brasileira?
Segundo a FEB o Roustainguismo e o Espiritismo devem ser seguidos de forma conjunta.
Então haveria ideias de Jean-Baptiste Roustaing nos manuais do ESDE?
Milton Felipeli em entrevista à TV Boa Nova afirmou que ninguém chega à condição de dirigente da FEB se não for roustainguista. Acontecendo o mesmo com parte das federativas.
Heloísa Pires, filha de Herculano Pires, afirma na mesma entrevista que livros de Chico Xavier podem ter sido adulterados pela editora da FEB para incluir princípios roustainguistas.
José Herculano Pires no livro “O Verbo e a Carne” afirmou:
“É dever dos espíritas sinceros combater a mistificação roustainguista neste alvorecer da Era Espírita no Brasil. Ou arrancamos o joio da seara ou seremos coniventes na deturpação doutrinária que continua maliciosamente a ser feita. O Cristo agênere é a ridicularização do Espiritismo, que se transforma num processo de deturpação mitológica do Cristianismo. A doutrina do futuro nega-se a si mesma e mergulha nas trevas mentais do passado. O homem-espírita, vanguardeiro e esclarecido, converte-se no homem da era anti-cristã, no crente simplório das velhas mitologias” (José Herculano Pires).
De que modo o Roustainguismo interfere na postura ultra-conservadora da FEB?
Seria legítimo difundir subliminarmente aos seguidores do Espiritismo, uma “doutrina” que em vários pontos se contrapõe à Doutrina Espírita?
Alguns autores defendem a tese de que seguidores de Kardec e Roustaing foram fundamentais na formação da Federação Espírita Brasileira e em como o Espiritismo se estruturou no Brasil. Por outro lado, os adversários de Roustaing afirmam que a obra de Allan Kardec foi deturpada pelos chamados rustenistas. A instituição, porém, não representa nem defende o Espiritismo em suas bases doutrinárias, ao publicar obras que jamais passaram por qualquer critério, à maneira orientada pelos próprios Espíritos da codificação.
Este embate de pureza doutrinária é antigo e existe desde a fundação da FEB e, tomou vias judiciais com o jornalista e escritor kardecista/rustenista Luciano dos Anjos entrando na justiça contra a reforma estatutária da instituição. Setores anti-Roustaing, do movimento espírita brasileiro, tentam há anos abolir a bibliografia do coordenador de Os Quatro Evangelhos da entidade. Os defensores do binômio Kardec-Roustaing defendem que o estudo das obras dos dois missionários se trata de cláusula pétrea do estatuto da FEB, por que desde a fundação da instituição, O Livro dos Espíritos e Os Quatro Evangelhos foram sempre estudados em conjunto.
Os adversários de Roustaing consideram que a pureza da doutrina espírita foi comprometida, porque a obra coordenada por ele não foi aferida pelo critério da universalidade do ensino, metodologia defendida por Kardec, e por que defende teses contrárias a certos princípios basilares da Doutrina Espírita, como o da não-retrogradação do Espírito e a metempsicose, já que, segundo consta das obras de Roustaing, um espírito poderia reencarnar na forma de um "criptógamo carnudo" (termo original presente na obra "Os Quatro Evangelhos", vol. 1, pág. 313), animal assemelhado a uma lesma, como forma de punição por erros passados. Portanto, a obra de Roustaing não teria nenhum valor, além de opinião pessoal dos espíritos que as ditaram. Em contrapartida, adeptos do binômio Kardec-Roustaing argumentam que somente a maioria nunca foi critério de verdade. Caso a metodologia de verificação, proposta por Kardec, fosse a única para aferir a universalidade do ensino, O Livro dos Espíritos estaria comprometido quanto ao ensinamento da reencarnação. Haja vista, a grande maioria das manifestações (psicografia e psicofonia) dos espíritos da Inglaterra, Escócia, Irlanda, Canadá e Estados Unidos da América negam a reencarnação. Por causa disto e de outras situações similares com relação ao O Livro dos Espíritos, Kardec considerou que a aplicação da razão e da lógica fossem critérios para aceitar ou rejeitar uma verdade transmitida por manifestações de espíritos.
O QUE É ROUSTAINGUISMO?
Que “doutrina” é essa que se tornou cláusula pétrea do estatuto da Federação Espírita Brasileira?
Segundo a FEB o Roustainguismo e o Espiritismo devem ser seguidos de forma conjunta.
Então haveria ideias de Jean-Baptiste Roustaing nos manuais do ESDE?
Milton Felipeli em entrevista à TV Boa Nova afirmou que ninguém chega à condição de dirigente da FEB se não for roustainguista. Acontecendo o mesmo com parte das federativas.
Heloísa Pires, filha de Herculano Pires, afirma na mesma entrevista que livros de Chico Xavier podem ter sido adulterados pela editora da FEB para incluir princípios roustainguistas.
José Herculano Pires no livro “O Verbo e a Carne” afirmou:
“É dever dos espíritas sinceros combater a mistificação roustainguista neste alvorecer da Era Espírita no Brasil. Ou arrancamos o joio da seara ou seremos coniventes na deturpação doutrinária que continua maliciosamente a ser feita. O Cristo agênere é a ridicularização do Espiritismo, que se transforma num processo de deturpação mitológica do Cristianismo. A doutrina do futuro nega-se a si mesma e mergulha nas trevas mentais do passado. O homem-espírita, vanguardeiro e esclarecido, converte-se no homem da era anti-cristã, no crente simplório das velhas mitologias” (José Herculano Pires).
De que modo o Roustainguismo interfere na postura ultra-conservadora da FEB?
Seria legítimo difundir subliminarmente aos seguidores do Espiritismo, uma “doutrina” que em vários pontos se contrapõe à Doutrina Espírita?
Alguns autores defendem a tese de que seguidores de Kardec e Roustaing foram fundamentais na formação da Federação Espírita Brasileira e em como o Espiritismo se estruturou no Brasil. Por outro lado, os adversários de Roustaing afirmam que a obra de Allan Kardec foi deturpada pelos chamados rustenistas. A instituição, porém, não representa nem defende o Espiritismo em suas bases doutrinárias, ao publicar obras que jamais passaram por qualquer critério, à maneira orientada pelos próprios Espíritos da codificação.
Este embate de pureza doutrinária é antigo e existe desde a fundação da FEB e, tomou vias judiciais com o jornalista e escritor kardecista/rustenista Luciano dos Anjos entrando na justiça contra a reforma estatutária da instituição. Setores anti-Roustaing, do movimento espírita brasileiro, tentam há anos abolir a bibliografia do coordenador de Os Quatro Evangelhos da entidade. Os defensores do binômio Kardec-Roustaing defendem que o estudo das obras dos dois missionários se trata de cláusula pétrea do estatuto da FEB, por que desde a fundação da instituição, O Livro dos Espíritos e Os Quatro Evangelhos foram sempre estudados em conjunto.
Os adversários de Roustaing consideram que a pureza da doutrina espírita foi comprometida, porque a obra coordenada por ele não foi aferida pelo critério da universalidade do ensino, metodologia defendida por Kardec, e por que defende teses contrárias a certos princípios basilares da Doutrina Espírita, como o da não-retrogradação do Espírito e a metempsicose, já que, segundo consta das obras de Roustaing, um espírito poderia reencarnar na forma de um "criptógamo carnudo" (termo original presente na obra "Os Quatro Evangelhos", vol. 1, pág. 313), animal assemelhado a uma lesma, como forma de punição por erros passados. Portanto, a obra de Roustaing não teria nenhum valor, além de opinião pessoal dos espíritos que as ditaram. Em contrapartida, adeptos do binômio Kardec-Roustaing argumentam que somente a maioria nunca foi critério de verdade. Caso a metodologia de verificação, proposta por Kardec, fosse a única para aferir a universalidade do ensino, O Livro dos Espíritos estaria comprometido quanto ao ensinamento da reencarnação. Haja vista, a grande maioria das manifestações (psicografia e psicofonia) dos espíritos da Inglaterra, Escócia, Irlanda, Canadá e Estados Unidos da América negam a reencarnação. Por causa disto e de outras situações similares com relação ao O Livro dos Espíritos, Kardec considerou que a aplicação da razão e da lógica fossem critérios para aceitar ou rejeitar uma verdade transmitida por manifestações de espíritos.