Este texto analisa as evidências disponíveis quanto ao Corão, Maomé ou Meca.
1. Meca é descrita como uma cidade dentro de um vale verdejante, com fontes e rios. Só que Meca fica numa planície desértica, sem árvores, rios ou fontes.
2. Meca seria uma cidade grandiosa, berço da humanidade, onde viveram Adão e Eva, e um grande centro comercial por onde passavam caravanas. Entretanto, documentos dos povos que viviam na região naquela época citam Aden, Jerusalém, Damasco, Cairo, Bagdá, mas não Meca.
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3. Segundo a história islâmica, Maomé teria morrido no ano 632 e a primeira versão do Corão dataria de 652. Os fragmentos mais antigos sobreviventes datam de um século depois. Estão incompletos e divergem uns dos outros e da versão oficial. Um deles foi escrito por pessoas diferentes ao longo de mais de 60 anos e é visível que a narrativa foi mudando ao longo do tempo. Outros estão cheios de palavras raspadas e modificadas ou com versões diferentes escritas nas entrelinhas ou em tiras de papel coladas por cima de certos trechos.
4. A vida de Maomé só foi escrita mais de um século depois de sua morte, obviamente por pessoas que não testemunharam nada.
5. A expansão árabe teria começado logo depois da morte de Maomé, mas não há menção a ele ou ao islamismo nos registros árabes e persas durante, pelo menos, os primeiros 60 anos. Ou seja, não há indícios de que os invasores fossem da religião islâmica nos primeiros tempos. Pelo contrário, há registros de califas ainda adotando rituais cristãos.
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