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Esquecendo-se, convenientemente, de que, se deu certo para eles, deu errado para um monte de gente.
Para um monte de gente que merecia muito mais que eles.
Além do quê, se eles não sabem explicar por que, muitas vezes, Deus não atende as suas preces e coisas horríveis acontecem, então também não podem dizer que sabem porque Deus "foi maravilhoso" em outros casos.
E tome de desculpas esfarrapadas tipo "Deus não dá o que pedimos, dá aquilo de que precisamos".
Sem essa de "obra do Demônio". Se aconteceu uma coisa ruim, é porque Deus permitiu.
Esquecem que deu errado para outras pessoas muitas vezes mais corretas (moral e eticamente falando), devotas
e sinceras em sua devoção que aquelas "vitoriosas", as pessoas favorecidas e abençoadas do senhor.
Para isso, é necessário um puta ego, daqueles de causar inveja a um Argentino.
- Vê, o senhor (nada menos que uma divindade, ou melhor, a divindade) me favoreceu nisto ________________ (ponha aqui algo prosaico, insignificante, irrelevante e indigno de qualquer divindade minimamente decente)...
Alem disso é bem conveniente e fácil jogar a culpa num bode expiatório qualquer (por ex. o diabo) quando dá (ou se faz) merda.
Uma marionete do senhor parece ter carta branca para fazer qualquer coisa pois que não é mesmo responsável pelos seus atos.
Ou é deus ou o capeta quem fez/influenciou...
E são tão importantes que são objeto de atenção constante de uma divindade, como se fossem bebês recebendo atenção dos pais
Boa parte da humanidade ainda não saiu da primeira infância.
Existe o estereótipo em que o crente age como no exemplo acima. Igualmente o cético, que sempre se despede de alguém dizendo, vai com Deus, ou agradece por uma situação favorável dizendo, graças a Deus.
Existe o estereótipo em que o crente age como no exemplo acima. Igualmente o cético, que sempre se despede de alguém dizendo, vai com Deus, ou agradece por uma situação favorável dizendo, graças a Deus.
Não há nada de estranho nisso
Ceticos pode fazer isto, desde que sejam daquele tipo cujo ceticismo se restringe a qualquer coisa que contrarie os dogmas de sua religião.
Já ateus, acho bem difícil usarem essas expressões
Deus permite que milhões de crianças morram de fome, tenham câncer ou sejam estupradas apesar das preces desesperadas de seus familiares.
Mas atende às preces do Joãozinho e lhe dá uma boa nota na prova de matemática mesmo sem ele merecer por não ter estudado.
Acho engraçado a hipótese Deus. É tanta sacação, tanto achismo para uma questão que de fato procede, toda essa indagação que leva ao conceito de Deus, mas que é definitivamente disparatada em termos de elocubrações a respeito, tornadas respostas tidas como verdades pelos religiosos. É um universo inteiro delas questionáveis, e uma em específico é o próprio nome Deus. É uma das sacações mais federais. E a gente tem um vislumbre momentâneo desse disparate quando substituir o nome Deus por algo que soe engraçado, como por exemplo, Zebenélio, ou Xexeco, ou Belipulu, ou Mamário. Imagine o mandamento do Moi Zés:
Amarás ao senhor teu Xexeco, sobre todas as coisas...
Ou rezas como o Credo, dos católicos,
"Creio em Zebenélio pai, todo poderoso, criador do céu e da terra..."
Ou então, a oração que ensinam às criancinhas para antes de dormir,
"Com Mamário eu me deito, com Mamário eu me levanto, com a graça de Mamário e do divino espírito santo"