Pergunte a um Místico
Enviado: Qui, 25 Fevereiro 2021 - 09:57 am
título autodescritivo,
à disposição.
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Fórum de discussão sobre ateísmo, ceticismo, religiões, seitas, crenças e mitos, laicismo, política e economia, história, sociedade, comportamento e filosofia, ciência, origens e evolução
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(Explicação:
(Explicação:
Exato.
Parece mesmo? Fico até lisonjeado.
Ué. Respondi exatamente o que vc perguntou.
De modo algum. Conheço a filosofia antiga, medieval, moderna, contemporânea.
Pior que concordo.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 13 Março 2021 - 08:30 amEstudar sobre o misticismo, ocultismo e outras superstições é uma coisa.
Acreditar nelas é uma coisa bem diferente.
A confusão feita deixa patente o desconhecimento.
Concordo com o Fernando Silva.criso escreveu: ↑Dom, 14 Março 2021 - 07:52 amA confusão feita deixa patente o desconhecimento.
Misticismo é contemplação e subjetividade.
Superstição é, pelo contrário, imiscuir o transcendente com o objetivo,
crer concretamente em ter uma capacidade demiúrgica sobre a realidade.
Acabei de explicar no meu comentário anterior:
assim como o budismo e o taoísmo possuem seu lado místico e filosófico,
a macumbaria supersticiosa rola solta meio ao vulgo do oriente.
Sendo que exatamente o mesmo se dá com o cristianismo por aqui.
São João Da Cruz, Santo Agostinho, Meister Eckhart, - isso é misticismo;
óleo ungido do pastor que traz a prosperidade é superstição.
Bem como todo tipo de pseudociência e 'energias quânticas'.
São coisas que pretendem-se objetivas. É isso que as torna supersticiosas.
Já o misticismo é subjetivo e ponto final. Sem conversa.
Os próprios místicos desaprovam qualquer tentativa de objetivação.
Isso vc pode encontrar nos místicos ocidentais aos orientais, dos pagãos aos cristãos:
Plotino, Areopagita, Eckhart, Boehme, Shankara, Sidarta, Lao-Tsé, Upanishads etc.
A própria definição de misticismo exclui, por necessidade, a superstição.O misticismo é superstição justificada por simbolismos aceitos.
Ué, mas não tem nada a ver com ser dos outros.Quando não se entende ou se aceita os simbolismos dos outros aqueles misticismos viram superstição.
Engraçado o quão tamanha é a falta de fundamentos metafísicos e teológicos.E vale tudo para se construir simbolismos dotado de bullshits elaborados para fundamentar algo "verdadeiramente" místico. Chegam até a afirmar que Deus não existe, apesar de reconhecerem que ele de fato "é".
É muito comum entre santos e místicos atitudes consideradas desajustadas para a sociedade, beirando o delírio.Considerando os exemplos citados. São João da Cruz, um dos maiores poetas da literatura espanhola também era religioso que só andava descalço com seus parceiros sem ter um motivo racional não supersticioso para isso.
OBS: São João da Cruz é o padroeiro dos Poetas e considerado por Borges o maior poeta da língua espanhola. Só para informar.Porém sua literatura serviu como uma luva para fornecer os elementos simbólicos para considera-lo mais como "místico" do que como poeta.
Não entendi por que incomodaria.O mesmo acontece com Santo Agostinho, que apesar da vasta contribuição filosófica, convenientemente observada com olhares místicos, se preocupava com os sacramentos da igreja e defendia que Cristo estava de fato presente na Eucaristia. Isso parece não incomodar os "verdadeiramente" místicos que separam convenientemente apenas aquilo que lhes interessam para justificar suas crenças.
O catolicismo, em suas encíclicas e catecismo, condena as práticas supersticiosas.Echart, por sua vez, foi adotado pela Teosofia porque os místicos viam semelhança entre seus textos heréticos e algumas sutras budistas, sem esquecer que ele, assim como São João e Santo Agostinho também eram religiosos que dedicaram suas vidas às superstições do catolicismo.
Afirmavam os hereges donatistas que o homem é livre para acreditar ou não e que Jesus jamais
empregou a violência. Contra eles afirmou Santo Agostinho:
"Não faz parte da tarefa de um pastor, quando as ovelhas se afastam do rebanho [...] trazê-las de volta ao
rebanho de seu dono quando este as tiver encontrado, pelo medo ou até mesmo pela dor do açoite, se
elas derem sinais de resistência?". Ou ainda: "Claro que é melhor (e isso ninguém nega) que os homens
deveriam ser levados a adorar Deus através do ensinamento do que por medo de punição ou da dor. Mas
isto não implica , porque o primeiro método produz os melhores homens, em que os que não se submetem
a ele devam ser negligenciados. Pois muitos viram vantagem (como nós já provamos e provamos
diariamente pela experiência) em ser primeiro compelidos pelo medo ou pela dor de modo que mais tarde
possam ser influenciados pelo ensinamento e transformem em atos o que aprenderam por palavras"
(Santo Agostinho, 417, "Tratado sobre a correção dos Donatistas")
----
Disse S.Agostinho sobre a poligamia: "Ora, uma serva ou uma escrava nunca tem muitos senhores,
mas um senhor tem muitas escravas. Assim, nunca ouvimos dizer que mulheres santas tivessem
servido a vários maridos e sim que muitas serviram a um só marido ... Isso não é contraditório à
natureza do casamento' (De bono conjugali 17, 20)"
---
"A causa primordial da escravidão é o pecado... Esta servidão, expiação do pecado,
encontra seu lugar pela lei que manda preservar a ordem natural e proíbe perturbá-la...
Por isso, o Apóstolo recomenda que os escravos se submetam a seus senhores"
(S.Agostinho, "Cidade de Deus" XIX, 15)
---
"Todas as doenças dos cristãos podem ser atribuídas aos demônios. Eles atormentam
principalmente os batizados há pouco, até mesmo recém-nascidos sem culpa"
(S.Agostinho, 354-430)
---
"É impossível que haja habitantes do outro lado da Terra, já que nada é dito a esse respeito nas
Escrituras sobre os descendentes de Adão" (Santo Agostinho)
---https://en.wikipedia.org/wiki/CelibacyAugustine's view of sexual feelings as sinful affected his view of women. For example, he considered a man's erection to be sinful, though involuntary,[51] because it did not take place under his conscious control. His solution was to place controls on women to limit their ability to influence men.[52] He equated flesh with woman and spirit with man.[53]
He believed that the serpent approached Eve because she was less rational and lacked self-control, while Adam's choice to eat was viewed as an act of kindness so that Eve would not be left alone.[52] Augustine believed sin entered the world because man (the spirit) did not exercise control over woman (the flesh).[54]
---
"Mulheres não deveriam ser educadas ou ensinadas de nenhum modo. Deveriam, na verdade, ser
segregadas já que são causa de horrendas e involuntárias ereções em santos homens" (Santo
Agostinho)
----
"É Eva, a tentadora, que devemos ver em toda mulher...Não consigo ver
que utilidade a mulher tem para o homem, tirando a função de ter filhos"
(Santo Agostinho de Hipona, pai da Igreja)
https://www.inspiringquotes.us/author/5 ... -augustine
O fato dele ser místico não implica que tudo que saia da boca dele seja misticismo.Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 15 Março 2021 - 10:11 amDisse Santo Agostinho, o místico:Afirmavam os hereges donatistas que o homem é livre para acreditar ou não e que Jesus jamais
empregou a violência. Contra eles afirmou Santo Agostinho:
"Não faz parte da tarefa de um pastor, quando as ovelhas se afastam do rebanho [...] trazê-las de volta ao
rebanho de seu dono quando este as tiver encontrado, pelo medo ou até mesmo pela dor do açoite, se
elas derem sinais de resistência?". Ou ainda: "Claro que é melhor (e isso ninguém nega) que os homens
deveriam ser levados a adorar Deus através do ensinamento do que por medo de punição ou da dor. Mas
isto não implica , porque o primeiro método produz os melhores homens, em que os que não se submetem
a ele devam ser negligenciados. Pois muitos viram vantagem (como nós já provamos e provamos
diariamente pela experiência) em ser primeiro compelidos pelo medo ou pela dor de modo que mais tarde
possam ser influenciados pelo ensinamento e transformem em atos o que aprenderam por palavras"
(Santo Agostinho, 417, "Tratado sobre a correção dos Donatistas")
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Disse S.Agostinho sobre a poligamia: "Ora, uma serva ou uma escrava nunca tem muitos senhores,
mas um senhor tem muitas escravas. Assim, nunca ouvimos dizer que mulheres santas tivessem
servido a vários maridos e sim que muitas serviram a um só marido ... Isso não é contraditório à
natureza do casamento' (De bono conjugali 17, 20)"
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"A causa primordial da escravidão é o pecado... Esta servidão, expiação do pecado,
encontra seu lugar pela lei que manda preservar a ordem natural e proíbe perturbá-la...
Por isso, o Apóstolo recomenda que os escravos se submetam a seus senhores"
(S.Agostinho, "Cidade de Deus" XIX, 15)
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"Todas as doenças dos cristãos podem ser atribuídas aos demônios. Eles atormentam
principalmente os batizados há pouco, até mesmo recém-nascidos sem culpa"
(S.Agostinho, 354-430)
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"É impossível que haja habitantes do outro lado da Terra, já que nada é dito a esse respeito nas
Escrituras sobre os descendentes de Adão" (Santo Agostinho)
---https://en.wikipedia.org/wiki/CelibacyAugustine's view of sexual feelings as sinful affected his view of women. For example, he considered a man's erection to be sinful, though involuntary,[51] because it did not take place under his conscious control. His solution was to place controls on women to limit their ability to influence men.[52] He equated flesh with woman and spirit with man.[53]
He believed that the serpent approached Eve because she was less rational and lacked self-control, while Adam's choice to eat was viewed as an act of kindness so that Eve would not be left alone.[52] Augustine believed sin entered the world because man (the spirit) did not exercise control over woman (the flesh).[54]
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"Mulheres não deveriam ser educadas ou ensinadas de nenhum modo. Deveriam, na verdade, ser
segregadas já que são causa de horrendas e involuntárias ereções em santos homens" (Santo
Agostinho)
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"É Eva, a tentadora, que devemos ver em toda mulher...Não consigo ver
que utilidade a mulher tem para o homem, tirando a função de ter filhos"
(Santo Agostinho de Hipona, pai da Igreja)
https://www.inspiringquotes.us/author/5 ... -augustine
Distorção reducionista e problemática.
Uma besteira saída da boca de um místico é apenas uma besteira saída da boca de um místico.
criso escreveu:Mysticism: the belief that there is hidden meaning in life or that each human being can unite with God
Pela definição que você escolheu, a maioria das religiões se encaixam no misticismo, assim como os religiosos se encaixam como místicos.criso escreveu:Você está ignorando que existe uma definição de misticismo.
Essa definição exclui por necessidade o que não se enquadra nela.
Pelo visto não entendeste:
Alguém é verdadeiramente místico unica e exclusivamente quando fala como místico e age como místico.
Você não entendeu.
Isso não tem nada a ver com a falácia do escocês, apontada pela Hipatia. Mudou de assunto.Explicando por A+B:
o Albert Einsten, que foi cientista & socialista,
tem um artigo chamado Why Socialism?
- em defesa do Socialismo.
Imagina que chega um energúmeno e diz assim:
Cientista = Einstein,
Einstein = Socialista,
logo, Cientista = Socialista
Percebe a tolice?
Newton não era um cientista, era um filósofo natural. Apenas a partir da Revolução Científica no séc XIX é que a Ciência se tornou profissional e institucionalizada.Ora, o fato de alguém ser cientista não torna tudo que ele faz representantivo da ciência.
Mengele era cientista, logo, os crimes que ele cometeu são culpa da ciência?
Então, quando é que um cientista pode ser julgado enquanto cientista?
Simples: quando profere ciência.
Isaac Newton acreditava em profecias.
A respeito disso, escreveu diversas bobagens.
Essas obras contaminam Newton? Contaminam a ciência?
Não é atividade humana. É conhecimento acumulado.Ciência é um campo específico da atividade humana.
wiki escreveu:Segundo Michel Blay, a ciência é "o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos."
Não, mas também não pelos motivos que você apontou e que foram comentados por mim.Quando se exerce esse campo, se é cientista.
Quando não se exerce, não se é.
Quando um cientista come, dorme, ou caga, não o faz em nome da Ciência.
A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca fatos, os mais gerais e abrangentes possíveis, bem como a aplicação das leis científicas; ambas especificamente obtidas e testadas através do método científico. Nestes termos ciência é algo bem distinto de cientista, podendo ser definida como o conjunto que encerra em si o corpo sistematizado e cronologicamente organizado de todas as teorias científicas - com destaque normalmente dado para os paradigmas válidos - bem como o método científico e todos os recursos necessários à elaboração das mesmas.
Da definição segue que um cientista é um elemento essencial à ciência, e como qualquer ser humano dotado de um cérebro imaginativo que implica sentimentos e emoções, o cientista certamente também pode ter suas crenças - convicções que vão além da realidade tangível - podendo esse até mesmo ser, não raramente ou obstante, um teísta ou religioso convicto. Ao definirem-se ciência e cientista é de relevância ressaltar por tal que a definição de ciência exige expressamente que o cientista saiba manter tais crenças longe de seus artigos científicos e das teorias científicas com as quais esteja a trabalhar; constituindo-se estes dois elementos - ciência e cientista - por definições certamente muito distintas, portanto.
Da correta compreensão é fato que a ciência não exclui os crentes, teístas ou religiosos do seu leque de cientistas; Porém é também fato que a ciência, graças aos pré-requisitos do método científico, exclui por completo, dela e de suas teorias científicas, as convicções não testáveis e comprováveis frente ou mesmo transcendentes ao factualmente real; sendo a ciência, por parágrafo constitutivo explícito em sua definição stricto sensu - e por ausência de fato contraditório - expressamente cética e secular no que lhe cabe.
Já comentado.Quando um cientista defende o socialismo, como Einstein, isso não contamina "os cientistas".
Pois defender socialismo não é parte da definição estrita dessa atividade chamada CIÊNCIA.
Bullshit. Misturou tudo. A matéria prima do misticismo é a crença em Deus e num significado (oculto) para tudo que existe. Nisso se inclui superstições, magia, "energias", religiões, etc. Essas coisas são bobagens para os céticos mas dependendo do misticismo também podem ser bobagens para místicos. Os católicos não acham que a Eucaristia seja bobagem mas provavelmente riem dos rituais funerários taoístas e vice e versa. A diferença é que a Ciência tem método para definir o que é bobagem, o misticismo não.Do mesmo modo, um místico pode dizer bobagens, superstições, ter ideias estranhas e tudo mais,
exatamente como qualquer outro ser humano de qualquer outra categoria, filósofo, cientista etc.
Entretanto, só conta como misticismo o que ele fala sobre misticismo, e nunca o resto.
Do contrário, teríamos que contar como ciência a opinião de Einstein sobre Socialismo.
Místicos com poder de persuasão transformam bobagens em misticismo. Basta recordar, por exemplo, a origem da Teosofia e tantas outras seitas místicas modernas. Teve gente que até tentou pegar carona na nave-mãe escondida na calda do cometa Hale-Bopp.Se a opinião de Einstein sobre o Socialismo for ilógica e ruim, isso em nada toca a Ciência,
nem o trabalho dele como Cientista. DO mesmo modo, se Agostinho ou qualquer outro místico,
falar bobagens, superstições, ter ideias estranhas ou o que for, essas coisas não "viram misticismo"
só porque saíram da boca de alguém envolvido com essa esfera da atividade humana.
Quando ele se afirma místico, pode falar o que quiser. O misticismo não tem critério para distinguir bobagens. Quem distingue as bobagens são os céticos e os próprios místicos, estes segundo os critérios de suas crenças místicas pessoais.Quanto à falácia do escocês, veja como se aplica:
alguém critica os revolucionários comunistas de terem matado muita gente;
analisemos - o comunismo, ele mesmo, prega a derrubada violenta da ordem estabelecida?
sim, prega; logo, pode ser imputado pelos que atuaram politicamente desse modo.
Agora, imagine que um comunista seja também um místico.
Por exemplo, Martin Buber era comunista e místico.
Quando ele fala de misticismo, fala em nome do comunismo?
Quando ele fala do comunismo, fala em nome do misticismo?
Ora, existe uma definição do que é comunismo - uma doutrina política revolucionária coletivista etc etc.
Também existe uma definição do que é misticismo.
Só pode contar como comunismo o que se pratica num contexto político e revolucionário.
Só pode contar como misticismo o que se pratica no contexto e definição que lhe são próprios.
Logo, seu acuso de falácia e o argumento usado contra Agostinho é que são, eles mesmos, falaciosos e incoerentes.
Todo místico é supersticioso.Alguém é verdadeiramente místico unica e exclusivamente quando fala como místico e age como místico.
Se um místico faz cocô, fezes não se tornam misticismo pelo cocô ter saído do intestino de um místico.
Houveram místicos que eram, também, supersticiosos.
Só que não é à toa que misticismo e superstição são palavras distintas.
Misticismo é misticismo e superstição é superstição.
Misticismo não é superstição e superstição não é misticismo.
Alguém pode ser místico e não ser supersticioso,
ou pode ser supersticioso sem ser místico,
ou pode ser nenhum dos dois,
ou pode ser ambos.
Quando alguém é ambos,
superstição não se torna uma coisa mística,
misticismo não se torna coisa supersticiosa,
porque quem os uniu foi somente a cabeça do indivíduo.
Do mesmo modo que um cientista socialista, como Einstein,
não torna ciência em socialismo nem vice-versa.
wiki escreveu:According to Richard Webster's The Encyclopedia of Superstitions, sums up dictionary definitions saying that, superstitions are irrational fears of the unknown; or blindly accepted irrational beliefs or practices, which are not based on knowledge or facts but ignorance.[13] The Oxford English Dictionary (OED) defines superstition as "unreasonable or irrational or groundless awe, fear, notion or belief about something unknown, mysterious, or imaginary, especially in regard of religion; religious belief or practice based upon fear or ignorance; in specific meaning: An irrational religious belief or practice; a tenet, scruple, habit, etc. based on fear or ignorance".[14][4] According to OED excessively credulous or a widely held but irrational belief in or reverence for the supernatural belief or supernatural influences, especially as leading to good or bad luck, or a practices based on such beliefs also constitutes superstition.[15] Oxford learners Dictionaries defines superstition as, 'the belief in view that particular events happen in ways that cannot be explained by reason or science; or that the belief that particular events brings good or bad luck for example breaking a mirror brings bad luck.'[16] According to Merriam Webster, a false conception about causation or belief or practice emanating from ignorance, fear of the unknown, trust in magic or chance amounts to superstition.[17] Merriam Webster also defines, those notions which are maintained despite evidence to the contrary as superstitions,[17] Merriam Webster also says that abject attitudes of mind, resulting from superstition towards supernatural, nature or God are also called superstition.[17] Cambridge Dictionary denotes superstition as "belief that is connected with old ideas about magic etc., sans grounding in human reason or scientific knowledge;[18] the dictionary cites Cambridge English Corpus contextually the term superstition might define controversial beliefs, the practice of confessional opponents or the beliefs of the ignorant masses as superstitious.[18] The Cambridge Dictionary further cites American dictionary defining superstition as, a belief that explains the causes for events in ways that are connected to magic which are not based on reason or scientific thinking.[18]
Hipatia deu a entender que eu estou tratando só quem convém como 'Verdadeiro Místico',Isso não tem nada a ver com a falácia do escocês, apontada pela Hipatia. Mudou de assunto.
Exato. Precisamente por isso, pretender extrair objetividade de misticismo é tender à pseudociência e superstição.Místicos lidam com subjetividades anedóticas, resultados de experiências pessoais, intransferíveis, portanto incomparáveis e impossíveis de serem consolidadas como conhecimento acumulado.
Claro, porque a bobagem dita não é Ciência. E cientistas podem falar bobagem, pois são seres humanos.Cientistas que falam bobagens não interferem na Ciência.
Cientistas, idem. Com a diferença de que misticismo não é objetivo.Místicos podem falar "coisas" que podem ser interpretadas como bobagens por uns e como verdade por outros, tudo conforme a vontade pessoal e conveniências de quem quer creditar.
Bodhidharma era místico e não acreditava em Deus.Bullshit. Misturou tudo. A matéria prima do misticismo é a crença em Deus
Angelus Silesius era místico e para ele as coisas eram só... coisas.e num significado (oculto) para tudo que existe.
Demonstração de desconhecimento sobre misticismo.Nisso se inclui superstições
São João da Cruz era místico e não era mágico.magia
Pseudociência."energias"
Anchieta era religioso e não era místico.religiões, etc.
A Teosofia acreditava objetivamente, materialmente, em coisas como atlantes e mestres ascensos.Basta recordar, por exemplo, a origem da Teosofia e tantas outras seitas místicas modernas.
Logo, referiam-se objetivamente, concretamente, a uma crença numa realidade exterior:Teve gente que até tentou pegar carona na nave-mãe escondida na calda do cometa Hale-Bopp.
Assim como qualquer um pode falar o que quiser. Você pode falar o que quiser.Quando ele se afirma místico, pode falar o que quiser
Portanto o misticismo no planeta criso é diferente do misticismo neste planeta mas é esperada a verborragia de sempre dizendo que é a mesma coisa, que nós céticos é que falhamos no entendimento das "coisas".wiki escreveu:Mysticism is popularly known as becoming one with God or the Absolute, but may refer to any kind of ecstasy or altered state of consciousness which is given a religious or spiritual meaning.[web 1] It may also refer to the attainment of insight in ultimate or hidden truths, and to human transformation supported by various practices and experiences.[web 2]
The term "mysticism" has Ancient Greek origins with various historically determined meanings.[web 1][web 2] Derived from the Greek word μύω múō, meaning "to close" or "to conceal",[web 2] mysticism referred to the biblical, liturgical, spiritual, and contemplative dimensions of early and medieval Christianity.[1] During the early modern period, the definition of mysticism grew to include a broad range of beliefs and ideologies related to "extraordinary experiences and states of mind."[2]
In modern times, "mysticism" has acquired a limited definition, with broad applications, as meaning the aim at the "union with the Absolute, the Infinite, or God".[web 1] This limited definition has been applied to a wide range of religious traditions and practices,[web 1] valuing "mystical experience" as a key element of mysticism.
É possível discutir nuances da definição de misticismo, a depender do povo e cultura.
Sim.
Misticismo "sério" depende da definição de cada um. O que é legítimo e sério para você pode ser charlatanismo para outros. E vice-versa.
Misticismo não é um fenômeno absolutamente distinto de vertente para vertente.Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 16 Março 2021 - 08:37 amMisticismo "sério" depende da definição de cada um. O que é legítimo e sério para você pode ser charlatanismo para outros. E vice-versa.
Exato. E o mesmo se dá com místicos.Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 16 Março 2021 - 08:37 amNão adianta citar cientistas que falaram bobagens. Ser gênios num assunto não os torna gênios em tudo.
O misticismo não é um método de investigação da realidade material, logo, não se propõe a obter conhecimento objetivo.Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 16 Março 2021 - 08:37 amHá algo de semelhante ao método científico no misticismo ou tudo se baseia em experiências individuais não reproduzíveis e achismos?
Ao longo do debate perdeu-se algo de suma importância a que o texto acima faz clara alusão.criso escreveu: ↑Qui, 25 Fevereiro 2021 - 13:47 pm
uma pedra, planta ou bactéria existem objetivamente.
Você, como ser humano, existe, para além disso, subjetivamente.
Através do corpo, você se relaciona exteriormente com o mundo e seus objetos.
Através da alma, você se relaciona interiormente com valores e conceitos.
E, apesar destes últimos não terem nenhuma existência material, palpável,
são justamente o que há de mais importante no teu campo fenomenológico.
Foi nessa linha que eu tentei seguir quando foi aberta a rubrica sobre o Jakob Böhme.Sr. Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 16 Março 2021 - 08:37 amHá algo de semelhante ao método científico no misticismo ou tudo se baseia em experiências individuais não reproduzíveis e achismos?
O problema é quando se parte do pressuposto de que tudo que há é o mundo físico.Gorducho escreveu: ↑Ter, 16 Março 2021 - 09:59 amEu entendo quando o Criso separa superstições que atribuem significados ou efeitos transcendentes a objetos, falas e/ou acontecimentos do mundo físico
de misticismo que é puramente introspectivo, interno ao místico, sem interações diretas com o mundo físico
Mas a questão prática éFoi nessa linha que eu tentei seguir quando foi aberta a rubrica sobre o Jakob Böhme.Sr. Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 16 Março 2021 - 08:37 amHá algo de semelhante ao método científico no misticismo ou tudo se baseia em experiências individuais não reproduzíveis e achismos?
Interações só se sucedem pelas atitudes do místico na sua vida social.
Possuir a mesma estrutura química-biológica, que você chama de igualdade em "essência" não garante igualdade na prática. Mesmo com essas estruturas absolutamente idênticas, ainda assim, num exemplo bem tosco, teríamos elétrons com mesmo nível de energia orbitando o núcleo em posições diferentes. Portanto essa "essência" depende apenas do grau de miopia do crente, ela depende apenas da percepção de padrões que mudam de acordo com o tipo de comparação.JungF escreveu: ↑Ter, 16 Março 2021 - 09:34 amAo longo do debate perdeu-se algo de suma importância a que o texto acima faz clara alusão.criso escreveu: ↑Qui, 25 Fevereiro 2021 - 13:47 pm
uma pedra, planta ou bactéria existem objetivamente.
Você, como ser humano, existe, para além disso, subjetivamente.
Através do corpo, você se relaciona exteriormente com o mundo e seus objetos.
Através da alma, você se relaciona interiormente com valores e conceitos.
E, apesar destes últimos não terem nenhuma existência material, palpável,
são justamente o que há de mais importante no teu campo fenomenológico.
Os corpos materiais, seja uma rocha, um vegetal ou um animal são, na essência iguais, e entre os da sua espécie nada os distingue.
Mesmo os homens, enquanto espécie, são indistinguíveis uns dos outros. Um japonês, um brasileiro, um africano e um dinamarquês são essencialmente iguais, célula a célula.
Bullshit. Partiu de um pressuposto equivocado para concluir equivocadamente. A subjetividade pessoal de cada um é decorrente das diferenças físicas, ela não é determinante de diferenças. Indivíduos com alterações físicas no cérebro, tumores por exemplo, podem apresentar transtornos de personalidade.Mas é através da subjetividade, ou de seus valores e conceitos provenientes de um substrato a que chamamos, para efeitos práticos, alma (psiquismo), se distinguirão uns dos outros. Nossa identidade e significado, únicos e pessoais, hão percorrido toda a história marcando profundamente nossa evolução.
Esta subjetividade produziu o gênio, o prosaico, o criminoso, o santo, a arte, a ciência, etc.
Ok, parece óbvio mas e daí?Então, o respeito mútuo, particularmente no que diz respeito a todas expressões da inteligência e do espírito, será a marca de nossa civilização, sob o julgamento da posteridade.
Tenta mas não consegue porque é impossível. O que sobra? Bullshit.criso escreveu:Em suma, quando Boehme fala da Trindade, não é a Trindade propriamente dita que nos interessa,
mas sim o que a alma dele, através desta imagem, tenta ilustrar.
Se ilustrar fosse o objetivo, eu te daria razão.
Tudo bem como o arcabouço mental dele é cristão e ele tá escrevendo essencialmente pra europeus com o mesmo arcabouço, ele usa uma analogia cristã: a Trindade.
Então, esses inteiros que não são números testemunham o queLhes direi então segundo o que sei dos que foram encarregados de me mostrar, que o número denário completa os quatro números de potência divina. Ponho diante de vós o número denário em quatro figuras diferentes de caracteres de aritmética: 1, 2, 3, 4. Adicionai estes quatro caracteres desta maneira: 1 e 2 são 3, 3 e 3 são 6, 6 e 4 são 10, encontrareis vosso número denário, que é a grande e primeira potência divina, na qual os três outros números estão contidos, tal como podeis ver pelas adições seguintes: 3 e 4 produzem o número 7, que faz a segunda potência do Criador; 1 e 2 são 3, 3 e 3 são seis, eis a terceira potência do Criador; enfim, adicionai 1 e 3 e tereis 4; e é o número quaternário que termina e conclui as quatro potências divinas do Criador contidas no seu número coeterno denário.
Sim, testemunhou. Fez o que pôde - a parte dele.
Como conhecedor direto do lugar de que ele fala, tenho. Assino embaixo e tripontuo.
E daí que o homem não é uma máquina de sobreviência ou vão pedaço de carne.
A realidade interior da alma, o Centro Espiritual do Homem.
1 é a Mônada, a Unidade Última;Gorducho escreveu: ↑Ter, 16 Março 2021 - 13:01 pmAgora passando pra outro exemplo, do Martinès de Pasqually no Tratado da Reintegração dos Seres — claro que sabe perfeitamente, só tou explicitando por causa dos outros leitores/debatedores — [pg. 120 do papel]Então, esses inteiros que não são números testemunham o queLhes direi então segundo o que sei dos que foram encarregados de me mostrar, que o número denário completa os quatro números de potência divina. Ponho diante de vós o número denário em quatro figuras diferentes de caracteres de aritmética: 1, 2, 3, 4. Adicionai estes quatro caracteres desta maneira: 1 e 2 são 3, 3 e 3 são 6, 6 e 4 são 10, encontrareis vosso número denário, que é a grande e primeira potência divina, na qual os três outros números estão contidos, tal como podeis ver pelas adições seguintes: 3 e 4 produzem o número 7, que faz a segunda potência do Criador; 1 e 2 são 3, 3 e 3 são seis, eis a terceira potência do Criador; enfim, adicionai 1 e 3 e tereis 4; e é o número quaternário que termina e conclui as quatro potências divinas do Criador contidas no seu número coeterno denário.
Não conhece, pensa que conhece e assina como crente e tripontua como fanático.criso escreveu:Como conhecedor direto do lugar de que ele fala, tenho. Assino embaixo e tripontuo.
Tá bom Gigaview.Gigaview escreveu: ↑Ter, 16 Março 2021 - 13:45 pmVocê e ninguém tem certeza alguma sobre qualquer testemunho "místico". Tudo que você escreveu (ou escreve) sobre o misticismo parece equivocado quando confrontado com referências (a começar pela própria definição de misticismo). Essa tentativa de participação como "oráculo" só serve para buscar confirmação das suas dúvidas mais íntimas e não precisa ser psicólogo para perceber isso. Se tivesse certeza de todo esse bullshit (que a sua inteligência tolera) estaria contemplando seu umbigo místico na solidão do seu sanctum. E por favor não subestime o passado nem o cabedal "místico" de alguns céticos, que cansaram de se maravilhar com todas essas tolices.
Realmente, óbvio: será aquilo que definimos como subjetividade o elemento diferenciador da criação universal, i.e. da evolução.Gigaview escreveu: ↑Possuir a mesma estrutura química-biológica, que você chama de igualdade em "essência" não garante igualdade na prática. Mesmo com essas estruturas absolutamente idênticas, ainda assim, num exemplo bem tosco, teríamos elétrons com mesmo nível de energia orbitando o núcleo em posições diferentes. Portanto essa "essência" depende apenas do grau de miopia do crente, ela depende apenas da percepção de padrões que mudam de acordo com o tipo de comparação.JungF escreveu: ↑Ao longo do debate perdeu-se algo de suma importância a que o texto acima faz clara alusão.criso escreveu: ↑
uma pedra, planta ou bactéria existem objetivamente.
Você, como ser humano, existe, para além disso, subjetivamente.
Através do corpo, você se relaciona exteriormente com o mundo e seus objetos.
Através da alma, você se relaciona interiormente com valores e conceitos.
E, apesar destes últimos não terem nenhuma existência material, palpável,
são justamente o que há de mais importante no teu campo fenomenológico.
Os corpos materiais, seja uma rocha, um vegetal ou um animal são, na essência iguais, e entre os da sua espécie nada os distingue.
Mesmo os homens, enquanto espécie, são indistinguíveis uns dos outros. Um japonês, um brasileiro, um africano e um dinamarquês são essencialmente iguais, célula a célula.
Bullshit. Partiu de um pressuposto equivocado para concluir equivocadamente. A subjetividade pessoal de cada um é decorrente das diferenças físicas, ela não é determinante de diferenças. Indivíduos com alterações físicas no cérebro, tumores por exemplo, podem apresentar transtornos de personalidade.Mas é através da subjetividade, ou de seus valores e conceitos provenientes de um substrato a que chamamos, para efeitos práticos, alma (psiquismo), se distinguirão uns dos outros. Nossa identidade e significado, únicos e pessoais, hão percorrido toda a história marcando profundamente nossa evolução.
Esta subjetividade produziu o gênio, o prosaico, o criminoso, o santo, a arte, a ciência, etc.
Ok, parece óbvio mas e daí?Então, o respeito mútuo, particularmente no que diz respeito a todas expressões da inteligência e do espírito, será a marca de nossa civilização, sob o julgamento da posteridade.
Exato.JungF escreveu: ↑Qua, 17 Março 2021 - 04:34 amRealmente, óbvio: será aquilo que definimos como subjetividade o elemento diferenciador da criação universal, i.e. da evolução.Gigaview escreveu: ↑Possuir a mesma estrutura química-biológica, que você chama de igualdade em "essência" não garante igualdade na prática. Mesmo com essas estruturas absolutamente idênticas, ainda assim, num exemplo bem tosco, teríamos elétrons com mesmo nível de energia orbitando o núcleo em posições diferentes. Portanto essa "essência" depende apenas do grau de miopia do crente, ela depende apenas da percepção de padrões que mudam de acordo com o tipo de comparação.JungF escreveu: ↑Ao longo do debate perdeu-se algo de suma importância a que o texto acima faz clara alusão.criso escreveu: ↑
uma pedra, planta ou bactéria existem objetivamente.
Você, como ser humano, existe, para além disso, subjetivamente.
Através do corpo, você se relaciona exteriormente com o mundo e seus objetos.
Através da alma, você se relaciona interiormente com valores e conceitos.
E, apesar destes últimos não terem nenhuma existência material, palpável,
são justamente o que há de mais importante no teu campo fenomenológico.
Os corpos materiais, seja uma rocha, um vegetal ou um animal são, na essência iguais, e entre os da sua espécie nada os distingue.
Mesmo os homens, enquanto espécie, são indistinguíveis uns dos outros. Um japonês, um brasileiro, um africano e um dinamarquês são essencialmente iguais, célula a célula.
Bullshit. Partiu de um pressuposto equivocado para concluir equivocadamente. A subjetividade pessoal de cada um é decorrente das diferenças físicas, ela não é determinante de diferenças. Indivíduos com alterações físicas no cérebro, tumores por exemplo, podem apresentar transtornos de personalidade.Mas é através da subjetividade, ou de seus valores e conceitos provenientes de um substrato a que chamamos, para efeitos práticos, alma (psiquismo), se distinguirão uns dos outros. Nossa identidade e significado, únicos e pessoais, hão percorrido toda a história marcando profundamente nossa evolução.
Esta subjetividade produziu o gênio, o prosaico, o criminoso, o santo, a arte, a ciência, etc.
Ok, parece óbvio mas e daí?Então, o respeito mútuo, particularmente no que diz respeito a todas expressões da inteligência e do espírito, será a marca de nossa civilização, sob o julgamento da posteridade.
Quanto à sua referência ao tumor é o caso clássico em que se usa da exceção para julgar a regra. Não existem duas pessoas absolutamente idênticas; terão, todas, tumores cerebrais?
Assim também, o elétron, em muitos momentos ocupará a mesma posição em torno do átomo, em elementos iguais. Não se pode negar o óbvio: são as subjetividades que nos distinguem.
Concluiremos, ante o ceticismo materialista, a favor daquilo que não se vê, seja, do subjetivo, como a essencialidade da existência humana.
Ou seja, não sobra nada que possa ser comprovado.