"Visão Espírita do Bem, do Mal e da Moralidade"
Ninguém em sã consciência postula a existência do ser humano, neste mundo, sem sofrimentos, dores, crimes, etc. pois entende os diferentes estágios de moralidade, caráter e decência que cada criatura está apta a aceitar ou compreender.
Este razoável entendimento perde sua generosa complacência, no entanto, se naquela complexa dinâmica social acrescentarmos a incógnita divina,Deus.
Aí nos tornamos exigentes e todo o Bem e o Mal deste mundo serão de responsabilidade deste magnânimo, sereníssimo e supremo ser, so to say.
Não mais atribuiremos as mazelas das ações humanas às deficiências da educação, à miséria, ou àquele ambiente onde a revolta é o fermento da discórdia e do crime.
Não! Agora temos um Deus sobre quem podemos jogar a culpa.
Mas, está certo isto?
Sim, está!
Ao atribuirmos a Deus todas os poderes e perfeições que nossas religiões lhe conferem, nos depararemos com um ingente enigma: descobrir onde o Altíssimo terá errado para que tantos males decorra de sua criação.
A Filosofia, como advogado de defesa, poderia assumir sua inocência afirmando que todas as questões relacionadas ao mal estão subordinadas ao livre arbítrio do homem.
Mas tal argumento não seria suficiente e o Réu Divino seria condenado pois teria concedido o livre arbítrio não somente aos bons e justos, mas também aos loucos e alucinados.
Quando a defesa se vê ante a iminente condenação de seu Divino Cliente propõe ao tribunal um último recurso:
A Lenda do Mundo Perfeito:
Havia um mundo governado por um rei ao qual nenhum de seus súditos jamais havia visto. Seus decretos eram justos e sábios e por isto, muito acatados.
Este rei possuía a seu serviço dois exércitos; o primeiro composto por soldados invisíveis, como o próprio rei, e também um outro, extremamente eficiente, mas que se confundia sob todos os aspectos com os habitantes daquele reino.
Cada soldado do exército invisível tinha por função acompanhar aquele habitante do reino que lhe fora designado, tendo a faculdade de conhecer cada íntimo pensamento e desejo do seu tutelado.
Graças a isto, no CPD do Reino Perfeito podia ser encontrado o cadastro de cada habitante com informações meticulosas, constantemente atualizadas e interpretadas, permitindo intervenções justas e mais ou menos drásticas em tempo real.
Para a perfeita harmonia e constante progresso daquele povo o Reino Perfeito tinha seu território separado, como um arquipélago, em grandes ilhas, minuciosamente classificadas pelo estágio intelecto-moral de seus habitantes.
Por isto, nas classes mais inferiores, onde viviam os maus e delinquentes não havia o escândalo, pois tudo era comum e natural. O senso moral estava como que desativado; ninguém estava apto a julgar seu semelhante, embora a ação punitiva do exército visível, cujos soldados tinham a mesma aparência do cidadão comum, dava a impressão de que os próprios habitantes, por seu temperamento, se castigavam uns aos outros.
Neste Reino Perfeito não existia inocentes nem tampouco injustiças. As crianças o eram apenas na aparência e na medida em que avançavam em idade retiravam do subconsciente toda a experiência e o conhecimento de um adulto. Mas, enquanto criança tinham aquela doçura infantil, pois que assim se completava a necessária estrutura de uma família.
Assim, não há injustiça e desigualdade social, pois todos habitam onde merecem e têm exatamente do que precisam.
Além disso o mal está confinado aos ambientes que lhes são próprios. Neste mundo também existe o progresso individual, pois cada criatura se melhora gradualmente e seus mentores anotam e promovem as mudanças que correspondem ao avanço alcançado.
Foi assim que terminada a exposição por parte da defesa, a promotoria quis saber em que bases esta lenda ajudaria a inocentar o Réu Divino.
Conclusão:
Em nosso mundo real, ocorre exatamente o que foi descrito no Reino Perfeito onde os crimes são cometidos contra criminosos, mesmo que aparentemente não o sejam, como no caso das vítimas infantís e vulneráveis.
Para isto se conjugam os decretos divinos: as leis de Causa e Efeito e a Reencarnação.
Todas as nossas ações são pesadas, contadas e medidas, para no devido tempo se justificarem.
Restaria uma questão: e os cataclismos naturais que dizimam milhares de vidas... Seriam eles também criminosos em resgate?
Sim! É preciso levar em conta que o ser humano, em sua história, sempre optou pelo mal, desde que isto lhe trouxesse algum tipo de vantagem. Essa opção não raras vezes implicou em torturas, guerras e genocídios.
Para que os crimes pudessem ser corrigidos sem que para isto houvesse a necessidade de se criar criminosos/justiceiros, as enfermidades e os cataclismos cobravam as contas ainda não saldadas, a cada um de nós, ao longo dos tempos.
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Este razoável entendimento perde sua generosa complacência, no entanto, se naquela complexa dinâmica social acrescentarmos a incógnita divina,Deus.
Aí nos tornamos exigentes e todo o Bem e o Mal deste mundo serão de responsabilidade deste magnânimo, sereníssimo e supremo ser, so to say.
Não mais atribuiremos as mazelas das ações humanas às deficiências da educação, à miséria, ou àquele ambiente onde a revolta é o fermento da discórdia e do crime.
Não! Agora temos um Deus sobre quem podemos jogar a culpa.
Mas, está certo isto?
Sim, está!
Ao atribuirmos a Deus todas os poderes e perfeições que nossas religiões lhe conferem, nos depararemos com um ingente enigma: descobrir onde o Altíssimo terá errado para que tantos males decorra de sua criação.
A Filosofia, como advogado de defesa, poderia assumir sua inocência afirmando que todas as questões relacionadas ao mal estão subordinadas ao livre arbítrio do homem.
Mas tal argumento não seria suficiente e o Réu Divino seria condenado pois teria concedido o livre arbítrio não somente aos bons e justos, mas também aos loucos e alucinados.
Quando a defesa se vê ante a iminente condenação de seu Divino Cliente propõe ao tribunal um último recurso:
A Lenda do Mundo Perfeito:
Havia um mundo governado por um rei ao qual nenhum de seus súditos jamais havia visto. Seus decretos eram justos e sábios e por isto, muito acatados.
Este rei possuía a seu serviço dois exércitos; o primeiro composto por soldados invisíveis, como o próprio rei, e também um outro, extremamente eficiente, mas que se confundia sob todos os aspectos com os habitantes daquele reino.
Cada soldado do exército invisível tinha por função acompanhar aquele habitante do reino que lhe fora designado, tendo a faculdade de conhecer cada íntimo pensamento e desejo do seu tutelado.
Graças a isto, no CPD do Reino Perfeito podia ser encontrado o cadastro de cada habitante com informações meticulosas, constantemente atualizadas e interpretadas, permitindo intervenções justas e mais ou menos drásticas em tempo real.
Para a perfeita harmonia e constante progresso daquele povo o Reino Perfeito tinha seu território separado, como um arquipélago, em grandes ilhas, minuciosamente classificadas pelo estágio intelecto-moral de seus habitantes.
Por isto, nas classes mais inferiores, onde viviam os maus e delinquentes não havia o escândalo, pois tudo era comum e natural. O senso moral estava como que desativado; ninguém estava apto a julgar seu semelhante, embora a ação punitiva do exército visível, cujos soldados tinham a mesma aparência do cidadão comum, dava a impressão de que os próprios habitantes, por seu temperamento, se castigavam uns aos outros.
Neste Reino Perfeito não existia inocentes nem tampouco injustiças. As crianças o eram apenas na aparência e na medida em que avançavam em idade retiravam do subconsciente toda a experiência e o conhecimento de um adulto. Mas, enquanto criança tinham aquela doçura infantil, pois que assim se completava a necessária estrutura de uma família.
Assim, não há injustiça e desigualdade social, pois todos habitam onde merecem e têm exatamente do que precisam.
Além disso o mal está confinado aos ambientes que lhes são próprios. Neste mundo também existe o progresso individual, pois cada criatura se melhora gradualmente e seus mentores anotam e promovem as mudanças que correspondem ao avanço alcançado.
Foi assim que terminada a exposição por parte da defesa, a promotoria quis saber em que bases esta lenda ajudaria a inocentar o Réu Divino.
Conclusão:
Em nosso mundo real, ocorre exatamente o que foi descrito no Reino Perfeito onde os crimes são cometidos contra criminosos, mesmo que aparentemente não o sejam, como no caso das vítimas infantís e vulneráveis.
Para isto se conjugam os decretos divinos: as leis de Causa e Efeito e a Reencarnação.
Todas as nossas ações são pesadas, contadas e medidas, para no devido tempo se justificarem.
Restaria uma questão: e os cataclismos naturais que dizimam milhares de vidas... Seriam eles também criminosos em resgate?
Sim! É preciso levar em conta que o ser humano, em sua história, sempre optou pelo mal, desde que isto lhe trouxesse algum tipo de vantagem. Essa opção não raras vezes implicou em torturas, guerras e genocídios.
Para que os crimes pudessem ser corrigidos sem que para isto houvesse a necessidade de se criar criminosos/justiceiros, as enfermidades e os cataclismos cobravam as contas ainda não saldadas, a cada um de nós, ao longo dos tempos.
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Um terremoto não acontece pela ação de um passe de mágica, o movimento das placas tectônicas que criam as condições de instabilidade para a ocorrência desses fenômenos se desenvolve lentamente ao longo de milhares de anos. Atribuir uma função de resgate de dívidas cármicas a um terremoto é tão ingênuo quanto infantil e irresponsável porque ignora a verdadeira natureza do fenômeno com um raciocínio simplista que também desrespeita a memória de todos que perderam suas vidas, atribuindo a eles uma culpa genérica e injustificada. O mesmo vale para as epidemias e demais resgates coletivos.Para que os crimes pudessem ser corrigidos sem que para isto houvesse a necessidade de se criar criminosos/justiceiros, as enfermidades e os cataclismos cobravam as contas ainda não saldadas, a cada um de nós, ao longo dos tempos.
- Fernando Silva
- Conselheiro
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Se existe um criador, foi ele que criou o Mal e criaturas destinadas a praticá-lo.
Foi ele que criou o mundo deste jeito, já sabendo de tudo o que aconteceria nele, quando poderia tê-lo criado de infinitas outras maneiras.
Se existe um criador, a culpa é dele e não se justifica punir as criaturas. Elas estão apenas seguindo o roteiro pré-definido pelo criador.
Quem foi criado imperfeito cometerá atos imperfeitos. A culpa é de quem o criou imperfeito.
Criaturas perfeitas não praticam o mal e sequer pensam em fazê-lo.
Foi ele que criou o mundo deste jeito, já sabendo de tudo o que aconteceria nele, quando poderia tê-lo criado de infinitas outras maneiras.
Se existe um criador, a culpa é dele e não se justifica punir as criaturas. Elas estão apenas seguindo o roteiro pré-definido pelo criador.
Quem foi criado imperfeito cometerá atos imperfeitos. A culpa é de quem o criou imperfeito.
Criaturas perfeitas não praticam o mal e sequer pensam em fazê-lo.
Tenha em mente, meu caro, que minha resposta estará coerente com a Doutrina Espírita, proposta do tópico.Gigaview escreveu: ↑Um terremoto não acontece pela ação de um passe de mágica, o movimento das placas tectônicas que criam as condições de instabilidade para a ocorrência desses fenômenos se desenvolve lentamente ao longo de milhares de anos. Atribuir uma função de resgate de dívidas cármicas a um terremoto é tão ingênuo quanto infantil e irresponsável porque ignora a verdadeira natureza do fenômeno com um raciocínio simplista que também desrespeita a memória de todos que perderam suas vidas, atribuindo a eles uma culpa genérica e injustificada. O mesmo vale para as epidemias e demais resgates coletivos.Para que os crimes pudessem ser corrigidos sem que para isto houvesse a necessidade de se criar criminosos/justiceiros, as enfermidades e os cataclismos cobravam as contas ainda não saldadas, a cada um de nós, ao longo dos tempos.
Suas observações são corretas, mas há um detalhe de transcendente importância. Tendo o planeta, desde seu surgimento quando se desprende da nebulosa solar, alcançado o estágio atual pela ação dos espíritos, todos os processos lhes são do conhecimento e as datas de ocorrência, o que lhes permitem alocar seus habitantes (reencarnações no tempo oportuno) com a antecedência correta, segundo as provações cármicas a que estão sujeitos.
Cada criatura, como filha de Deus, e este, como Criador misericordioso, não lhes impinge a dor como punição, visto que, como o Fernando Silva comenta no seu post, somos todos criados por ele com as deficiências que ele mesmo previu. Então porque as punições dramáticas, contundentes, para simples efeito didático/corretivo?
Esta é a questão sutil que envolve uma entidade que está além de nossa compreensão quanto à perfeição e a onipotência.
A cada um será dado segundo suas obras, disse Jesus. Daí, a dor e a tragédia têm as imagens, aos nossos olhos, que devem ter, mas não para seus personagens que estarão acompanhados do "exército invisível dos servidores divinos", que os retiram do corpo físico no tempo exato, a eximi-los dos traumas psíquicos decorrentes.
A conta foi cobrada, a lição aprendida.
Quando o criminoso adquire a consciência do mal praticado, da dor causada às suas vítimas e que acabou de se ajustar perante a Lei, sem as comoções que transparece, flete os joelhos em gratidão ao Supremo Pai e lhe compreende a magnanimidade. É o Filho Pródigo que retorna ao convívio dos Bons.
Isso também contradiz o livre arbítrio do espiritismo. As criaturas não decidem praticar o bem ou o mal, elas estão destinadas a cumprir o que o criador designou a elas. Também não faz sentido a reencarnação. Os "espíritos" estariam apenas cumprindo os roteiros com todos os seus erros e acertos pré-programados na criação.
Isto está certo. Mas veja a resposta ao Gigaview, que aborda também seus comentários.Fernando Silva escreveu: ↑ Se existe um criador, foi ele que criou o Mal e criaturas destinadas a praticá-lo.
Foi ele que criou o mundo deste jeito, já sabendo de tudo o que aconteceria nele, quando poderia tê-lo criado de infinitas outras maneiras.
Se existe um criador, a culpa é dele e não se justifica punir as criaturas. Elas estão apenas seguindo o roteiro pré-definido pelo criador.
Quem foi criado imperfeito cometerá atos imperfeitos. A culpa é de quem o criou imperfeito.
Criaturas perfeitas não praticam o mal e sequer pensam em fazê-lo.
As explicações não precisam levar ao convencimento. Acreditar é um processo lento que envolve complexidades que estão além de inteligência ou da cultura.
Questão115 Livro dos Espíritos.Gigaview escreveu: ↑Dom, 18 Outubro 2020 - 11:16 amIsso também contradiz o livre arbítrio do espiritismo. As criaturas não decidem praticar o bem ou o mal, elas estão destinadas a cumprir o que o criador designou a elas. Também não faz sentido a reencarnação. Os "espíritos" estariam apenas cumprindo os roteiros com todos os seus erros e acertos pré-programados na criação.
- Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição.
Ou seja, não existe uma inflexível programação quanto às ações do reencarnante. A cada atributo,seja de inteligência, força, beleza, carisma, corresponde ação típica, individual, que tem efeito cumulativo nas sucessivas encarnações.
É assim que as personalidades se desenvolvem, tanto para o bem quanto para o mal, mas sempre se aprimorando, pois isto sim, é determinismo divino.
O dragão na garagem não pode ser visto porque é invisível...JungF escreveu: ↑Dom, 18 Outubro 2020 - 11:14 amTenha em mente, meu caro, que minha resposta estará coerente com a Doutrina Espírita, proposta do tópico.Gigaview escreveu: ↑Um terremoto não acontece pela ação de um passe de mágica, o movimento das placas tectônicas que criam as condições de instabilidade para a ocorrência desses fenômenos se desenvolve lentamente ao longo de milhares de anos. Atribuir uma função de resgate de dívidas cármicas a um terremoto é tão ingênuo quanto infantil e irresponsável porque ignora a verdadeira natureza do fenômeno com um raciocínio simplista que também desrespeita a memória de todos que perderam suas vidas, atribuindo a eles uma culpa genérica e injustificada. O mesmo vale para as epidemias e demais resgates coletivos.Para que os crimes pudessem ser corrigidos sem que para isto houvesse a necessidade de se criar criminosos/justiceiros, as enfermidades e os cataclismos cobravam as contas ainda não saldadas, a cada um de nós, ao longo dos tempos.
Suas observações são corretas, mas há um detalhe de transcendente importância. Tendo o planeta, desde seu surgimento quando se desprende da nebulosa solar, alcançado o estágio atual pela ação dos espíritos, todos os processos lhes são do conhecimento e as datas de ocorrência, o que lhes permitem alocar seus habitantes (reencarnações no tempo oportuno) com a antecedência correta, segundo as provações cármicas a que estão sujeitos.
Incrível esse raciocínio simplista baseado em pressupostos infantis. Quer dizer...possuem um calendário de futuros eventos catastróficos para alocar os habitantes com a antecedência correta supondo a mesma facilidade de quem organiza a fila de um ônibus. Isso é ridículo.
O triste é que não conseguindo provar que os espíritos existem ainda são capazes de inventar uma "engenharia" que interfere na natureza das coisas do universo.
Só pode ser piada....... que os retiram do corpo físico no tempo exato, a eximi-los dos traumas psíquicos decorrentes.
...flete os joelhos em gratidão ao Supremo Pai e lhe compreende a magnanimidade. É o Filho Pródigo que retorna ao convívio dos Bons.
Off_topic:
Também pode ser rápido e envolver tosquice, autoengano e arrogância.Acreditar é um processo lento que envolve complexidades que estão além de inteligência ou da cultura.
Na Teodicéia DESr. Gigaview escreveu: ↑Dom, 18 Outubro 2020 - 11:16 amIsso também contradiz o livre arbítrio do espiritismo. As criaturas não decidem praticar o bem ou o mal, elas estão destinadas a cumprir o que o criador designou a elas. Também não faz sentido a reencarnação. Os "espíritos" estariam apenas cumprindo os roteiros com todos os seus erros e acertos pré-programados na criação.
Não tem predestinação, tem LA. A única predestinação é a final, quando as Criaturas, no fim, enfim,
OLE #113 escreveu:realizam a vida eterna no seio de Deus.
(1) Essa conversa de perfeição no espiritismo quase sempre acaba em racismo.JungF escreveu: ↑Dom, 18 Outubro 2020 - 11:31 amQuestão115 Livro dos Espíritos.Gigaview escreveu: ↑Dom, 18 Outubro 2020 - 11:16 amIsso também contradiz o livre arbítrio do espiritismo. As criaturas não decidem praticar o bem ou o mal, elas estão destinadas a cumprir o que o criador designou a elas. Também não faz sentido a reencarnação. Os "espíritos" estariam apenas cumprindo os roteiros com todos os seus erros e acertos pré-programados na criação.
- Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição.
Ou seja, não existe uma inflexível programação quanto às ações do reencarnante. A cada atributo,seja de inteligência, força, beleza, carisma, corresponde ação típica, individual, que tem efeito cumulativo nas sucessivas encarnações.
É assim que as personalidades se desenvolvem, tanto para o bem quanto para o mal, mas sempre se aprimorando, pois isto sim, é determinismo divino.
(2) Por que esse criador não criou os seres perfeitos?
(3) Quem ganha o que criando "espíritos" simples e ignorantes?
(4) De onde vem a moralidade pré-criativa que estabelece o que é erro e o que é acerto que orienta esse "desenvolvimento" inútil?
Se um conselho espiritual decide reunir uma população para "desencarnar" num terremoto, isso é fatalismo. Apesar do suposto livre arbítrio, todos foram condenados antecipadamente e alocados seguindo um calendário pré conhecido. Isso é predestinação.Gorducho escreveu: ↑Dom, 18 Outubro 2020 - 11:40 amNa Teodicéia DESr. Gigaview escreveu: ↑Dom, 18 Outubro 2020 - 11:16 amIsso também contradiz o livre arbítrio do espiritismo. As criaturas não decidem praticar o bem ou o mal, elas estão destinadas a cumprir o que o criador designou a elas. Também não faz sentido a reencarnação. Os "espíritos" estariam apenas cumprindo os roteiros com todos os seus erros e acertos pré-programados na criação.
Não tem predestinação, tem LA. A única predestinação é a final, quando as Criaturas, no fim, enfim,OLE #113 escreveu:realizam a vida eterna no seio de Deus.
Só dizendo o que reza a DE. Não falei que a Doutrina tem coerência interna
O excepcional ensaio do Sr. Acauan Guajajara (do RéV) A Ética Espírita, claro, esclarece perfeitamente. NÓS conhecemos o trabalho, certamente, mas não custa citar. Praticamente é impossível se acrescentar alguma coisa
O excepcional ensaio do Sr. Acauan Guajajara (do RéV) A Ética Espírita, claro, esclarece perfeitamente. NÓS conhecemos o trabalho, certamente, mas não custa citar. Praticamente é impossível se acrescentar alguma coisa
Off_topic:
Off_topic:
1. Mostre no Livro dos Espíritos qualquer menção ao racismo. Estamos falando de Espiritismo e não das opiniões de Kardec i.e. Kardecismo.Gigaview escreveu: ↑(1) Essa conversa de perfeição no espiritismo quase sempre acaba em racismo.JungF escreveu: ↑Questão115 Livro dos Espíritos.Gigaview escreveu: ↑Dom, 18 Outubro 2020 - 11:16 amIsso também contradiz o livre arbítrio do espiritismo. As criaturas não decidem praticar o bem ou o mal, elas estão destinadas a cumprir o que o criador designou a elas. Também não faz sentido a reencarnação. Os "espíritos" estariam apenas cumprindo os roteiros com todos os seus erros e acertos pré-programados na criação.
- Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição.
Ou seja, não existe uma inflexível programação quanto às ações do reencarnante. A cada atributo,seja de inteligência, força, beleza, carisma, corresponde ação típica, individual, que tem efeito cumulativo nas sucessivas encarnações.
É assim que as personalidades se desenvolvem, tanto para o bem quanto para o mal, mas sempre se aprimorando, pois isto sim, é determinismo divino.
(2) Por que esse criador não criou os seres perfeitos?
(3) Quem ganha o que criando "espíritos" simples e ignorantes?
(4) De onde vem a moralidade pré-criativa que estabelece o que é erro e o que é acerto que orienta esse "desenvolvimento" inútil?
2. Porque a isto se chama engenharia robótica. Seres que não erram, perfeitos.
Na verdade, essa questão envolve discussão profunda sobre a natureza do Criador. Parmenides, em genial epifania ensina que Ex nihilo nihil fit, ou seja, o gesto criador é impensável.
Então se Deus não cria do nada tudo está nEle em permanente e potencial evolução.
Aquele Deus do qual Ateus e Céticos concebem imagem estereotipada, é próprio de mentes desacostumadas a reflexões que contrariem suas próprias crenças.
3. A isto denomina-se Evolução. Voltou ao ponto anterior levantando a questão da perfeição.
4. A Moralidade é consuetudinária, mas tem como fulcro o comportamento humano cujas ações não podem trazer prejuízo de qualquer natureza, a si ou ao semelhante.
- Fernando Silva
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O espiritismo se baseia nas opiniões de Kardec e no que os espíritos teriam revelado.
Ora, já apresentamos provas suficientes de que os espíritos foram omissos e até, em pelo menos um caso, confirmaram o racismo.
A desculpa que recebemos foi a de que a humanidade precisa evoluir sem interferência ou coisa assim, mas o que é o espiritismo senão uma vasta interferência? Por que os espíritos deram tanto palpite sobre outras coisas e se calaram quanto ao racismo?
Se não são perfeitos, não podem ser punidos por cometerem erros. Estão fazendo aquilo para que foram criados. Roboticamente.
Neste caso, como fica a alegação dos espíritas de que usam a razão e não apenas a fé?
O que há para se discutir ou entender em algo que, por definição, é incompreensível?
Como assumir que o Criador é bom e justo se admitimos não poder entendê-lo?
Como afirmar isto se não temos como entender a mente do criador?
Os ateus e céticos criticam os deuses que os religiosos inventam.
Os deuses absurdos, cruéis e contraditórios descritos em seus livros "sagrados".
Mas os religiosos não gostam quando estas verdades lhes são esfregadas na cara e acusam ateus e céticos de não entender nada.
Que tal os religiosos chegarem a um acordo sobre quem é esse deus (ou deuses) e quais são seus mandamentos antes de criticar alguém?
-
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- Registrado em: Seg, 06 Abril 2020 - 16:13 pm
“6º Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomardes de um menino hotentote recém-nascido e o educardes nos nossos melhores liceus, fareis dele algum dia um Laplace ou um Newton? “
Aqui se relaciona a raça (ou formato/cor corpo físico) e a possibilidade de instrui-la em melhores escolas e mesmo assim não adiantaria nada pois o formato do corpo não possibilitaria aprendizado algum. Dito de um pedagogo, por sinal...
Um menino hotentote, segundo Kardec, não conseguiria ser educado nos melhores liceus. E atividades pastoris, agrícolas etc significavam muito pouco para ele...
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasi ... 200003.htm
“ À vista da sexta interrogação acima, dirão naturalmente que o hotentote é de raça inferior. Perguntaremos, então, se o hotentote é ou não um homem. Se é, por que a ele e à sua raça privou Deus dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é, por que tentar fazê-lo cristão?
Aqui chama sua evolução de privilégio.,,,
“ Vede o paganismo.
Não há hoje mais quem professe as idéias religiosas dos tempos pagãos. Todavia, muitos séculos após o advento do Cristianismo, delas ainda restavam vestígios, que somente a completa renovação das raças conseguiu apagar.”
831. A desigualdade natural das aptidões não coloca certas raças humanas sob a dependência das raças mais inteligentes?
“Sim, mas para que estas as elevem, não para embrutecê- las ainda mais pela escravização. Durante longo tempo, os homens consideram certas raças humanas como animais de trabalho, munidos de braços e mãos, e se julgaram com o direito de vender os dessas raças como bestas de carga. Consideram-se de sangue mais puro os que assim procedem. Insensatos! nada vêem senão a matéria. Mais ou
menos puro não é o sangue, porém o Espírito.” (361-803)
Na questão 831 os espíritos ditam “não para embrutece-las ainda mais” – isto é já são brutas segundo estes.
E Kardec acha que inteligentes são somente "as raças" que desenvolvem "trabalhos intelectuais".
No texto acima existem duas afirmações incorretas que infirmam toda a sequência.Fernando Silva escreveu: ↑O espiritismo se baseia nas opiniões de Kardec e no que os espíritos teriam revelado.
Ora, já apresentamos provas suficientes de que os espíritos foram omissos e até, em pelo menos um caso, confirmaram o racismo.
A desculpa que recebemos foi a de que a humanidade precisa evoluir sem interferência ou coisa assim, mas o que é o espiritismo senão uma vasta interferência? Por que os espíritos deram tanto palpite sobre outras coisas e se calaram quanto ao racismo?Se não são perfeitos, não podem ser punidos por cometerem erros. Estão fazendo aquilo para que foram criados. Roboticamente.Neste caso, como fica a alegação dos espíritas de que usam a razão e não apenas a fé?JungF escreveu:Na verdade, essa questão envolve discussão profunda sobre a natureza do Criador. Parmenides, em genial epifania ensina que Ex nihilo nihil fit, ou seja, o gesto criador é impensável.
O que há para se discutir ou entender em algo que, por definição, é incompreensível?
Como assumir que o Criador é bom e justo se admitimos não poder entendê-lo?Como afirmar isto se não temos como entender a mente do criador?Os ateus e céticos criticam os deuses que os religiosos inventam.
Os deuses absurdos, cruéis e contraditórios descritos em seus livros "sagrados".
Mas os religiosos não gostam quando estas verdades lhes são esfregadas na cara e acusam ateus e céticos de não entender nada.
Que tal os religiosos chegarem a um acordo sobre quem é esse deus (ou deuses) e quais são seus mandamentos antes de criticar alguém?
Primeiramente essa doutrina se denomina Doutrina dos Espíritos, e não de Kardec. Suas opiniões não formam a Doutrina Espírita. Este o primeiro e grave erro.
O segundo erro causa estranheza pois sempre foi repisado neste tipo de debate: o racismo é totalmente negado nos textos de O Livro dos Espíritos, então não se pode dizer que os Espíritos foram omissos em relação à opinião de Kardec, que aliás, era cultura de sua época e aquela opinião sobre o racismo se encontra em anotações pessoais publicadas sem seu conhecimento e autorização; quem o fez deu a essas anotações o título de Obras Póstumas com finalidades editoriais.
Isto que você fez aqui não é correto: no texto está claro; "não para embrutecê-las ainda mais pela escravização".AndarilhoTerrestre escreveu: ↑JungF escreveu: ↑ 1. Mostre no Livro dos Espíritos qualquer menção ao racismo. Estamos falando de Espiritismo e não das opiniões de Kardec i.e. Kardecismo.
831. A desigualdade natural das aptidões não coloca certas raças humanas sob a dependência das raças mais inteligentes?
“Sim, mas para que estas as elevem, não para embrutecê- las ainda mais pela escravização. Durante longo tempo, os homens consideram certas raças humanas como animais de trabalho, munidos de braços e mãos, e se julgaram com o direito de vender os dessas raças como bestas de carga. Consideram-se de sangue mais puro os que assim procedem. Insensatos! nada vêem senão a matéria. Mais ou
menos puro não é o sangue, porém o Espírito.” (361-803)
Na questão 831 os espíritos ditam “não para embrutece-las ainda mais” – isto é já são brutas segundo estes.
E Kardec acha que inteligentes são somente "as raças" que desenvolvem "trabalhos intelectuais".
- Fernando Silva
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No texto está claro que elas já são brutas. Ou seja, inferiores.JungF escreveu: ↑Ter, 20 Outubro 2020 - 05:19 amIsto que você fez aqui não é correto: no texto está claro; "não para embrutecê-las ainda mais pela escravização".AndarilhoTerrestre escreveu: ↑ Na questão 831 os espíritos ditam “não para embrutece-las ainda mais” – isto é já são brutas segundo estes.
E Kardec acha que inteligentes são somente "as raças" que desenvolvem "trabalhos intelectuais".
O que o texto diz é que não se deve embrutecê-las "ainda mais".
Assim como não devemos maltratar um burro ou um cavalo.
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Non non.JungF escreveu: ↑Ter, 20 Outubro 2020 - 05:03 amNo texto acima existem duas afirmações incorretas que infirmam toda a sequência.Fernando Silva escreveu: ↑O espiritismo se baseia nas opiniões de Kardec e no que os espíritos teriam revelado.
Ora, já apresentamos provas suficientes de que os espíritos foram omissos e até, em pelo menos um caso, confirmaram o racismo.
A desculpa que recebemos foi a de que a humanidade precisa evoluir sem interferência ou coisa assim, mas o que é o espiritismo senão uma vasta interferência? Por que os espíritos deram tanto palpite sobre outras coisas e se calaram quanto ao racismo?Se não são perfeitos, não podem ser punidos por cometerem erros. Estão fazendo aquilo para que foram criados. Roboticamente.Neste caso, como fica a alegação dos espíritas de que usam a razão e não apenas a fé?JungF escreveu:Na verdade, essa questão envolve discussão profunda sobre a natureza do Criador. Parmenides, em genial epifania ensina que Ex nihilo nihil fit, ou seja, o gesto criador é impensável.
O que há para se discutir ou entender em algo que, por definição, é incompreensível?
Como assumir que o Criador é bom e justo se admitimos não poder entendê-lo?Como afirmar isto se não temos como entender a mente do criador?Os ateus e céticos criticam os deuses que os religiosos inventam.
Os deuses absurdos, cruéis e contraditórios descritos em seus livros "sagrados".
Mas os religiosos não gostam quando estas verdades lhes são esfregadas na cara e acusam ateus e céticos de não entender nada.
Que tal os religiosos chegarem a um acordo sobre quem é esse deus (ou deuses) e quais são seus mandamentos antes de criticar alguém?
Primeiramente essa doutrina se denomina Doutrina dos Espíritos, e não de Kardec. Suas opiniões não formam a Doutrina Espírita. Este o primeiro e grave erro.
O segundo erro causa estranheza pois sempre foi repisado neste tipo de debate: o racismo é totalmente negado nos textos de O Livro dos Espíritos, então não se pode dizer que os Espíritos foram omissos em relação à opinião de Kardec, que aliás, era cultura de sua época e aquela opinião sobre o racismo se encontra em anotações pessoais publicadas sem seu conhecimento e autorização; quem o fez deu a essas anotações o título de Obras Póstumas com finalidades editoriais.
Está em diversas obras. Na Revista Espírita, pesquise por " O negro pai César " e saiba o que disse o "espírito São Luiz" componente indispensável na tal equipe de espíritos (você sabe de que estou falando).
KARDEC e os Espiritos partiam de premissas específicas para depois torná-las genéricas em diversos assuntos: o da diferenciação de raças é uma delas. Desenvolve na Revista Espirita, no tal gabinete(obras postumas) e a colaboração de seus mediuns, também, como vcs dizem, influenciados pela "época " .
Eu não tenho mais dúvida alguma (e eu era Espírita por 20 anos), que Kardec e os espíritos consideravam o BRANCO EUROPEU o maior da escala . Nem "outros brancos" escapam de sua régua.
Proletários, céticos, materialistas também foram muito e continuam sendo menosprezados em diversas obras.
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JungF escreveu: ↑Ter, 20 Outubro 2020 - 05:03 amO segundo erro causa estranheza pois sempre foi repisado neste tipo de debate: o racismo é totalmente negado nos textos de O Livro dos Espíritos, então não se pode dizer que os Espíritos foram omissos em relação à opinião de Kardec, que aliás, era cultura de sua época e aquela opinião sobre o racismo se encontra em anotações pessoais publicadas sem seu conhecimento e autorização; quem o fez deu a essas anotações o título de Obras Póstumas com finalidades editoriais.
Fernando Silva escreveu: ↑
Quer dizer então que se não encontrassem tais "anotações pessoais" o público nunca saberia que Kardec fazia distinção de raças e que para ele a raça negra não se aperfeiçoaria...
Alguns dizem que "pode ser" que tais "escritos" tivessem sido plantados por "detratores" no gabinete dele. Bom , tem de tudo.
"anotações pessoais publicadas sem seu conhecimento e autorização"
Poxa, JUNGF ! Kardec conseguia mensagens de tantos espíritos santificados pelo catolicismo.
Qual motivo de alguma editora espirita, a FEB, por exemplo, não tê-lo consultado e pedido uma psicografia para que o mesmo autorizasse a publicação(ou não) ? Conseguiram botar psicografia até em tribunais!
Caro Andarilho, comecemos pelo fato de que, no racismo, tão criticado por todos aqui, em momento algum Kardec diz que a raça negra não evoluiria. O texto de Obras Póstumas, sempre trazido aos comentários, se refere a uma Teoria da Beleza,defendida de forma interessante por Charles Richard em sua obra "As Revoluções Inevitáveis no Globo e na Humanidade", muito em voga.AndarilhoTerrestre escreveu: ↑JungF escreveu: ↑ O segundo erro causa estranheza pois sempre foi repisado neste tipo de debate: o racismo é totalmente negado nos textos de O Livro dos Espíritos, então não se pode dizer que os Espíritos foram omissos em relação à opinião de Kardec, que aliás, era cultura de sua época e aquela opinião sobre o racismo se encontra em anotações pessoais publicadas sem seu conhecimento e autorização; quem o fez deu a essas anotações o título de Obras Póstumas com finalidades editoriais.
Quer dizer então que se não encontrassem tais "anotações pessoais" o público nunca saberia que Kardec fazia distinção de raças e que para ele a raça negra não se aperfeiçoaria...
"anotações pessoais publicadas sem seu conhecimento e autorização"
Poxa, JUNGF ! Kardec conseguia mensagens de tantos espíritos santificados pelo catolicismo.
Qual motivo de alguma editora espirita, a FEB, por exemplo, não tê-lo consultado e pedido uma psicografia para que o mesmo autorizasse a publicação(ou não) ? Conseguiram botar psicografia até em tribunais!
Certamente, à força dos argumentos daquele autor e ao entendimento generalizado, Kardec fez tais referências, hoje tidas como discriminatórias,
Há de se notar que tendo Kardec falecido em 1869, Obras Póstumas somente foi publicada no ano de 1890, mais de vinte anos depois. As hipóteses para tal delonga referem-se a questões judiciais que envolviam seu amigo e posteriormente desafeto Pierre G.Leymarie, este, denunciado por H. Sausse como desonesto, num libelo denominado "A Infâmia".
Leymarie, representante legal do legado de Allan Kardec ao assumir a tarefa de administrar a continuidade de suas obras, em troca de recursos financeiros cedeu às investidas de Jean Guérin, o mais próximo e fiel seguidor do rico advogado Jean-Baptiste Roustaing, que lhe conferiu a missão de gerir milhares de francos para fazer com que sua obra, Os Quatro Evangelhos, (Espiritismo Cristão) ou A Revelação da Revelação". psicografada por Émlie Collignon, sobrepor-se às de Allan Kardec, na divulgação do Espiritismo. .
Veja, meu caro Andarilho, que muita coisa há, por trás daquelas Obras Póstumas.
Questão 831. A desigualdade natural das aptidões não coloca certas raças humanas sob a dependência das raças inteligentes?Fernando Silva escreveu: ↑No texto está claro que elas já são brutas. Ou seja, inferiores.JungF escreveu: ↑Isto que você fez aqui não é correto: no texto está claro; "não para embrutecê-las ainda mais pela escravização".AndarilhoTerrestre escreveu: ↑ Na questão 831 os espíritos ditam “não para embrutece-las ainda mais” – isto é já são brutas segundo estes.
E Kardec acha que inteligentes são somente "as raças" que desenvolvem "trabalhos intelectuais".
O que o texto diz é que não se deve embrutecê-las "ainda mais".
Assim como não devemos maltratar um burro ou um cavalo.
— Sim, para as elevar, e não para as embrutecer ainda mais na escravidão. Os homens têm considerado, há muito, certas raças humanas como animais domesticáveis, munidos de braços e de mãos, e se julgaram no direito de vender os seus membros como bestas de carga. Consideram-se de sangue mais puro. Insensatos, que não enxergam além da matéria! Não é o sangue que deve ser mais ou menos puro, mas o Espírito.
A questão traz como pressuposto uma desigualdade natural das aptidões entre raças a qual faz com que umas se sobreponham a outras, mas não fala em embrutecimento. A resposta coloca o vocábulo embrutecimento em igualdade com a desigualdade de aptidões, e não com uma degeneração do caráter ou coisa que o valha.
Do mesmo modo fala dos animais domesticáveis munidos de braços e mãos... isto querendo dizer que os homens lidam com tais animais por serem dóceis e serviçais, não acentuando o conceito de brutalidade.
Intrigas, fofocas e malabarismos a parte, vale o que está escrito, publicado e infelizmente ainda atual como nos tempos de Kardec. Deve doer muito para aceitar o óbvio.JungF escreveu: ↑Qua, 21 Outubro 2020 - 12:57 pmCaro Andarilho, comecemos pelo fato de que, no racismo, tão criticado por todos aqui, em momento algum Kardec diz que a raça negra não evoluiria. O texto de Obras Póstumas, sempre trazido aos comentários, se refere a uma Teoria da Beleza,defendida de forma interessante por Charles Richard em sua obra "As Revoluções Inevitáveis no Globo e na Humanidade", muito em voga.AndarilhoTerrestre escreveu: ↑JungF escreveu: ↑ O segundo erro causa estranheza pois sempre foi repisado neste tipo de debate: o racismo é totalmente negado nos textos de O Livro dos Espíritos, então não se pode dizer que os Espíritos foram omissos em relação à opinião de Kardec, que aliás, era cultura de sua época e aquela opinião sobre o racismo se encontra em anotações pessoais publicadas sem seu conhecimento e autorização; quem o fez deu a essas anotações o título de Obras Póstumas com finalidades editoriais.
Quer dizer então que se não encontrassem tais "anotações pessoais" o público nunca saberia que Kardec fazia distinção de raças e que para ele a raça negra não se aperfeiçoaria...
"anotações pessoais publicadas sem seu conhecimento e autorização"
Poxa, JUNGF ! Kardec conseguia mensagens de tantos espíritos santificados pelo catolicismo.
Qual motivo de alguma editora espirita, a FEB, por exemplo, não tê-lo consultado e pedido uma psicografia para que o mesmo autorizasse a publicação(ou não) ? Conseguiram botar psicografia até em tribunais!
Certamente, à força dos argumentos daquele autor e ao entendimento generalizado, Kardec fez tais referências, hoje tidas como discriminatórias,
Há de se notar que tendo Kardec falecido em 1869, Obras Póstumas somente foi publicada no ano de 1890, mais de vinte anos depois. As hipóteses para tal delonga referem-se a questões judiciais que envolviam seu amigo e posteriormente desafeto Pierre G.Leymarie, este, denunciado por H. Sausse como desonesto, num libelo denominado "A Infâmia".
Leymarie, representante legal do legado de Allan Kardec ao assumir a tarefa de administrar a continuidade de suas obras, em troca de recursos financeiros cedeu às investidas de Jean Guérin, o mais próximo e fiel seguidor do rico advogado Jean-Baptiste Roustaing, que lhe conferiu a missão de gerir milhares de francos para fazer com que sua obra, Os Quatro Evangelhos, (Espiritismo Cristão) ou A Revelação da Revelação". psicografada por Émlie Collignon, sobrepor-se às de Allan Kardec, na divulgação do Espiritismo. .
Veja, meu caro Andarilho, que muita coisa há, por trás daquelas Obras Póstumas.
É? Não sei. Nossos especialistas podem confirmar, mas que diferença isso faz diante de toda a gororoba racista que foi escrita?...em momento algum Kardec diz que a raça negra não evoluiria.
Mais malabarismo...JungF escreveu: ↑Qua, 21 Outubro 2020 - 13:27 pmFernando Silva escreveu: ↑A questão traz como pressuposto uma desigualdade natural das aptidões entre raças a qual faz com que umas se sobreponham a outras, mas não fala em embrutecimento. A resposta coloca o vocábulo embrutecimento em igualdade com a desigualdade de aptidões, e não com uma degeneração do caráter ou coisa que o valha.JungF escreveu: ↑Isto que você fez aqui não é correto: no texto está claro; "não para embrutecê-las ainda mais pela escravização".AndarilhoTerrestre escreveu: ↑ Na questão 831 os espíritos ditam “não para embrutece-las ainda mais” – isto é já são brutas segundo estes.
E Kardec acha que inteligentes são somente "as raças" que desenvolvem "trabalhos intelectuais".
Do mesmo modo fala dos animais domesticáveis munidos de braços e mãos... isto querendo dizer que os homens lidam com tais animais por serem dóceis e serviçais, não acentuando o conceito de brutalidade.
- Fernando Silva
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Isto é racismo escancarado.
Com ou sem embrutecimento, continua sendo racismo.
O que significa: "Os animais não devem ser maltratados só por que são inferiores. Bote para trabalhar, mas sem maus tratos".
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Depois de tudo que li está difícil livrar Kardec e PRINCIPALMENTE os espíritos de luz que estavam na “Sociedade Espírita de Paris” desse envolvimento negativo com o racismo (ou discriminação, já que tem espírita que diz o termo racismo não existir na época)
Mas de fato, não me lembro de Kardec dizer que não evoluiriam, mas perguntou ao espírito São Luiz se a raça negra é realmente inferior:
“9. (A São Luís) ─ A raça negra é realmente inferior?
─ A raça negra desaparecerá da Terra. Ela foi feita para uma latitude diferente da vossa. “
Fonte: https://kardecpedia.com/roteiro-de-estu ... -pai-cesar “
(1) Em O LIVRO DOS ESPIRITOS lista todos os nomes da equipe de espíritos, no final dos “prolegômenos” e o São Luis está lá .
“(...)um véu lançado sobre as claridades celestes, e Deus não pode servir-se do cego para fazer perceptível a luz. São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, O Espírito de Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, etc., etc.”
Já mandei textos destes a um grupo chamado "Racismo Jamais" e a maioria achou extremamente desagradável, de muito mau gosto mesmo. Aquela parte em que Kardec se vangloria por ser os "brancos europeus" os maiorais foi de matar ! Um até disse: ainda bem que o Espiritismo só tem 1% de adeptos em mais de 150 anos e só no Brasil.
De fato, um trabalho de fôlego; magnífico. Mas tem imprecisões importantes, muito mais devidas à interpretação literal decorrentes de alguma ambiguidades no texto, que propriamente à falta de correção na análise.Gorducho escreveu: ↑Dom, 18 Outubro 2020 - 12:00 pmSó dizendo o que reza a DE. Não falei que a Doutrina tem coerência interna
O excepcional ensaio do Sr. Acauan Guajajara (do RéV) A Ética Espírita, claro, esclarece perfeitamente. NÓS conhecemos o trabalho, certamente, mas não custa citar. Praticamente é impossível se acrescentar alguma coisa
Por exemplo, o autor observa que na criação, o espírito simples e ignorante não traz consigo os graves defeitos morais encontrados nos espíritos da décima classe da hierarquia intelecto moral, ou seja, de simples e ignorante na criação, decairá à perversão e à ignomínia mais adiante. Terá então regredido, o que contraria a Lei do Progresso.
Regredir significa voltar a um estágio anterior após ter ultrapassado as provas concernentes àquele estágio. Exatamente por ter ultrapassado tais provas adquiriu a custa delas o que se denomina conquista efetivada, e por isto novas provas não o submeterão a quedas.
O espírito simples e ignorante ainda não passou pelas provas a que haverá de se submeter, o que somente ocorre ao longo de caminhada repleta de percalços.
Ainda aqui há de se considerar que o conceito de moralidade só se consolidará após longa passagem do tempo; vejamos:
Após a criação, o espírito ainda no gênero Homo é bruto e luta, com inteligência, pela auto preservação. Porém, na espécie Homo Sapiens já desenvolve rudimentos de moralidade.
Mas é com o aflorar das paixões e suas perturbações consequentes, que a violência e o crime despertarão na consciência humana os impulsos de Justiça, Lei, e Moral. E ante as repetidas e sucessivas provas a que a vontade e o Livre-arbítrio serão submetidos se poderá aferir o progresso realizado.
Antes disso, será provado e fracassará inúmeras vezes até que se consolide aquele determinado traço moral do qual não mais se afastará.
Se são inclinados OU (i) foram feitos assim OU (ii) adquiriram essa inclinação a partir de simplicidade mental & ignorância, e então regrediram moralmente. Pois não tinham essa inclinação antes e adquiriram ela ao longo das encarnações.102. Décima classe. ESPÍRITOS IMPUROS. escreveu:— São inclinados ao mal, de que fazem o objeto de suas preocupações
- Fernando Silva
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É injusto submeter a provas uma criança inocente e ignorante e castigá-la por ter falhado.JungF escreveu: ↑Sáb, 24 Outubro 2020 - 15:57 pmPor exemplo, o autor observa que na criação, o espírito simples e ignorante não traz consigo os graves defeitos morais encontrados nos espíritos da décima classe da hierarquia intelecto moral, ou seja, de simples e ignorante na criação, decairá à perversão e à ignomínia mais adiante. Terá então regredido, o que contraria a Lei do Progresso.
Regredir significa voltar a um estágio anterior após ter ultrapassado as provas concernentes àquele estágio. Exatamente por ter ultrapassado tais provas adquiriu a custa delas o que se denomina conquista efetivada, e por isto novas provas não o submeterão a quedas.
O espírito simples e ignorante ainda não passou pelas provas a que haverá de se submeter, o que somente ocorre ao longo de caminhada repleta de percalços.
Só faria sentido um castigo se ela, depois de aprender com a primeira falha, insistisse no erro, agora de caso pensado.
Mas, se ela insistisse no erro, é porque foi criada defeituosa, o que não é culpa dela.
Dois pontos precisam ser considerados: uma criança apenas apresenta-se nessa forma, mas em essência é um espírito adulto. Este, não se manifesta com todo o seu potencial sobre aquela forma infantil porque esta não tem seus implementos fisiológicos suficientemente maduros para tal.Fernando Silva escreveu: ↑É injusto submeter a provas uma criança inocente e ignorante e castigá-la por ter falhado.JungF escreveu: ↑ Por exemplo, o autor observa que na criação, o espírito simples e ignorante não traz consigo os graves defeitos morais encontrados nos espíritos da décima classe da hierarquia intelecto moral, ou seja, de simples e ignorante na criação, decairá à perversão e à ignomínia mais adiante. Terá então regredido, o que contraria a Lei do Progresso.
Regredir significa voltar a um estágio anterior após ter ultrapassado as provas concernentes àquele estágio. Exatamente por ter ultrapassado tais provas adquiriu a custa delas o que se denomina conquista efetivada, e por isto novas provas não o submeterão a quedas.
O espírito simples e ignorante ainda não passou pelas provas a que haverá de se submeter, o que somente ocorre ao longo de caminhada repleta de percalços.
Só faria sentido um castigo se ela, depois de aprender com a primeira falha, insistisse no erro, agora de caso pensado.
Mas, se ela insistisse no erro, é porque foi criada defeituosa, o que não é culpa dela.
A prova disso é que existem crianças com uma clara propensão para o mal e se a elas fosse concedido o vigor de um corpo adulto, quanto mal ela não praticaria.
Mas isto nem sempre ocorre, exatamente pela educação que adquirirá e até mesmo pelas provas a que será submetida.
Observe que castigos e provas são duas expressões diferentes. As provas são os obstáculos maiores ou menores do nosso dia a dia e que gradualmente nos disciplinam e moldam o caráter. Os castigos são as penas impostas ao malfeitor a lhe corrigir impulsos e o instinto criminoso. Surgem ao longo de sua existência ou desde seu nascimento, tais como a cegueira, as graves inibições do corpo físico ou da mente, etc.
Outro ponto a considerar são os estágios diferentes em que se encontra o espírito, tanto na sua criação quanto muito mais adiante, em que os vícios e as paixões degradantes são destacadas pelo Acauan.
A evolução psíquica e social nestes dois ambientes, tão desiguais, dita as normas de comportamento e a diferente interpretação da moralidade aplicável ao bem e ao mal.
Isso é ridículo além de preconceituoso. Essa "clara propensão" é um juízo que se faz a priori do potencial de realizar um "mal"?A prova disso é que existem crianças com uma clara propensão para o mal...
Em que tipo de "achismo" você fundamenta essa propensão? Algo do tipo "precogs" do "Minority Report" ? Com certeza deve ser alguma coisa do outro mundo, dito por algum "espírito" doente.
- Fernando Silva
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Isto não passa de uma opinião pessoal.JungF escreveu: ↑Dom, 25 Outubro 2020 - 14:40 pmDois pontos precisam ser considerados: uma criança apenas apresenta-se nessa forma, mas em essência é um espírito adulto. Este, não se manifesta com todo o seu potencial sobre aquela forma infantil porque esta não tem seus implementos fisiológicos suficientemente maduros para tal.Fernando Silva escreveu: ↑ É injusto submeter a provas uma criança inocente e ignorante e castigá-la por ter falhado.
Só faria sentido um castigo se ela, depois de aprender com a primeira falha, insistisse no erro, agora de caso pensado.
Mas, se ela insistisse no erro, é porque foi criada defeituosa, o que não é culpa dela.
A prova disso é que existem crianças com uma clara propensão para o mal e se a elas fosse concedido o vigor de um corpo adulto, quanto mal ela não praticaria.
Além disto, o que estamos discutindo são os espíritos ainda inocentes e ignorantes, que acabaram de ser criados.
Só mencionei as crianças para efeito de comparação com adultos.
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Isso me fez lembrar uma opinião emitida em uma aula de "espiritismo-aprendizes do evangelho" - em certo momento, um aluno demonstrando indignação diante de uma notícia de um pedófilo que estuprou uma criança de 2 anos e perguntando como há tanta maldade no mundo.Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 26 Outubro 2020 - 08:36 amIsto não passa de uma opinião pessoal.JungF escreveu: ↑Dom, 25 Outubro 2020 - 14:40 pmDois pontos precisam ser considerados: uma criança apenas apresenta-se nessa forma, mas em essência é um espírito adulto. Este, não se manifesta com todo o seu potencial sobre aquela forma infantil porque esta não tem seus implementos fisiológicos suficientemente maduros para tal.Fernando Silva escreveu: ↑ É injusto submeter a provas uma criança inocente e ignorante e castigá-la por ter falhado.
Só faria sentido um castigo se ela, depois de aprender com a primeira falha, insistisse no erro, agora de caso pensado.
Mas, se ela insistisse no erro, é porque foi criada defeituosa, o que não é culpa dela.
A prova disso é que existem crianças com uma clara propensão para o mal e se a elas fosse concedido o vigor de um corpo adulto, quanto mal ela não praticaria.
Daí o expositor, disse: "não há inocentes nessa história " e que "está somente no corpo de criança ". Houve um desconforto enorme e não continuaram o assunto.
Ou seja, para meio entendedor meia palavra basta: o miserável facinora estava tão somente exercendo a tal lei de causa e efeito. Há momentos que chega a ser nojento, mesquinho, vil.
Fernando, com essa desculpa negam até mesmo o próprio ensinamento do tal cristo, de amar e respeitar o próximo. E negam até o tal mandamento de nao matar.
Se isso fosse real Deus e os espiritos são realmente sádicos e nefastos.
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Foi o sábio Kardec e os tais espiritos quem ditaram essas pataquadas. Até disseram que há planetas donde há espiritos superiores e que quase não há infância de tal adiantados que são.JungF escreveu: ↑Dom, 25 Outubro 2020 - 14:40 pmDois pontos precisam ser considerados: uma criança apenas apresenta-se nessa forma, mas em essência é um espírito adulto. Este, não se manifesta com todo o seu potencial sobre aquela forma infantil porque esta não tem seus implementos fisiológicos suficientemente maduros para tal.Fernando Silva escreveu: ↑É injusto submeter a provas uma criança inocente e ignorante e castigá-la por ter falhado.JungF escreveu: ↑ Por exemplo, o autor observa que na criação, o espírito simples e ignorante não traz consigo os graves defeitos morais encontrados nos espíritos da décima classe da hierarquia intelecto moral, ou seja, de simples e ignorante na criação, decairá à perversão e à ignomínia mais adiante. Terá então regredido, o que contraria a Lei do Progresso.
Regredir significa voltar a um estágio anterior após ter ultrapassado as provas concernentes àquele estágio. Exatamente por ter ultrapassado tais provas adquiriu a custa delas o que se denomina conquista efetivada, e por isto novas provas não o submeterão a quedas.
O espírito simples e ignorante ainda não passou pelas provas a que haverá de se submeter, o que somente ocorre ao longo de caminhada repleta de percalços.
Só faria sentido um castigo se ela, depois de aprender com a primeira falha, insistisse no erro, agora de caso pensado.
Mas, se ela insistisse no erro, é porque foi criada defeituosa, o que não é culpa dela.
A prova disso é que existem crianças com uma clara propensão para o mal e se a elas fosse concedido o vigor de um corpo adulto, quanto mal ela não praticaria.
Mas isto nem sempre ocorre, exatamente pela educação que adquirirá e até mesmo pelas provas a que será submetida.
Observe que castigos e provas são duas expressões diferentes. As provas são os obstáculos maiores ou menores do nosso dia a dia e que gradualmente nos disciplinam e moldam o caráter. Os castigos são as penas impostas ao malfeitor a lhe corrigir impulsos e o instinto criminoso. Surgem ao longo de sua existência ou desde seu nascimento, tais como a cegueira, as graves inibições do corpo físico ou da mente, etc.
Outro ponto a considerar são os estágios diferentes em que se encontra o espírito, tanto na sua criação quanto muito mais adiante, em que os vícios e as paixões degradantes são destacadas pelo Acauan.
A evolução psíquica e social nestes dois ambientes, tão desiguais, dita as normas de comportamento e a diferente interpretação da moralidade aplicável ao bem e ao mal.
Depois procuro as passagens.
O mesmo Kardec que aceitou com avidez a tese da inferioridade negra, o mesmo que aceitou um desenho de uma "mansão habitada por Mozart"
,
O mesmo Kardec em que TROCOU ASSINATURA de um espirito de uma mesma mensagem contida em o livro dos mediuns e no evangelho segundo o espiritismo.
O mesmo Kardec que se julgava um missionário escolhido por Jesus para reformar o cristianismo.
Bah. Deixem as crianças em paz.
Iso não é opinião pessoal. Consulte os tratados da Psicologia, como o Best Seller dos anos 50, Mature Mind de Harry Allem Overstreet em que ele diz exatamente isto. A criança tem uma mentalidade da qual estamos protegidos apenas pela sua debilidade física. E prossegue dizendo que os adultos com a mesma mentalidade frequentemente se tornam pessoas cruéis, assassinos em potencial.Fernando Silva escreveu: ↑Isto não passa de uma opinião pessoal.JungF escreveu: ↑Dois pontos precisam ser considerados: uma criança apenas apresenta-se nessa forma, mas em essência é um espírito adulto. Este, não se manifesta com todo o seu potencial sobre aquela forma infantil porque esta não tem seus implementos fisiológicos suficientemente maduros para tal.Fernando Silva escreveu: ↑ É injusto submeter a provas uma criança inocente e ignorante e castigá-la por ter falhado.
Só faria sentido um castigo se ela, depois de aprender com a primeira falha, insistisse no erro, agora de caso pensado.
Mas, se ela insistisse no erro, é porque foi criada defeituosa, o que não é culpa dela.
A prova disso é que existem crianças com uma clara propensão para o mal e se a elas fosse concedido o vigor de um corpo adulto, quanto mal ela não praticaria.
Além disto, o que estamos discutindo são os espíritos ainda inocentes e ignorantes, que acabaram de ser criados.
Só mencionei as crianças para efeito de comparação com adultos.
Resta uma dúvida pois não sei se entendi. Quando vc diz "espíritos inocentes e ignorantes que acabam de ser criados" está se referindo ao início da vida humana na Terra? Se for isto, este estágio é o do homem das cavernas, do Paleolítico, e mesmo antes, quando as crianças são como os filhotes dos animais, cuidados e protegidos pelos pais como um patrimônio. - Instinto admirável este!
O infanticídio, como uma aberração no comportamento humano é produto da sociedade moderna que incentiva o criminoso nas redes de pedofilia e oferece-lhe o valhacouto na multidão.
Sem ofensa, meu caro Andarilho; a repetição dos mesmos argumentos contrários à Doutrina, sem consistência, mas repleta de mordacidade não recomenda.AndarilhoTerrestre escreveu: ↑Foi o sábio Kardec e os tais espiritos quem ditaram essas pataquadas. Até disseram que há planetas donde há espiritos superiores e que quase não há infância de tal adiantados que são.JungF escreveu: ↑Dois pontos precisam ser considerados: uma criança apenas apresenta-se nessa forma, mas em essência é um espírito adulto. Este, não se manifesta com todo o seu potencial sobre aquela forma infantil porque esta não tem seus implementos fisiológicos suficientemente maduros para tal.Fernando Silva escreveu: ↑É injusto submeter a provas uma criança inocente e ignorante e castigá-la por ter falhado.JungF escreveu: ↑ Por exemplo, o autor observa que na criação, o espírito simples e ignorante não traz consigo os graves defeitos morais encontrados nos espíritos da décima classe da hierarquia intelecto moral, ou seja, de simples e ignorante na criação, decairá à perversão e à ignomínia mais adiante. Terá então regredido, o que contraria a Lei do Progresso.
Regredir significa voltar a um estágio anterior após ter ultrapassado as provas concernentes àquele estágio. Exatamente por ter ultrapassado tais provas adquiriu a custa delas o que se denomina conquista efetivada, e por isto novas provas não o submeterão a quedas.
O espírito simples e ignorante ainda não passou pelas provas a que haverá de se submeter, o que somente ocorre ao longo de caminhada repleta de percalços.
Só faria sentido um castigo se ela, depois de aprender com a primeira falha, insistisse no erro, agora de caso pensado.
Mas, se ela insistisse no erro, é porque foi criada defeituosa, o que não é culpa dela.
A prova disso é que existem crianças com uma clara propensão para o mal e se a elas fosse concedido o vigor de um corpo adulto, quanto mal ela não praticaria.
Mas isto nem sempre ocorre, exatamente pela educação que adquirirá e até mesmo pelas provas a que será submetida.
Observe que castigos e provas são duas expressões diferentes. As provas são os obstáculos maiores ou menores do nosso dia a dia e que gradualmente nos disciplinam e moldam o caráter. Os castigos são as penas impostas ao malfeitor a lhe corrigir impulsos e o instinto criminoso. Surgem ao longo de sua existência ou desde seu nascimento, tais como a cegueira, as graves inibições do corpo físico ou da mente, etc.
Outro ponto a considerar são os estágios diferentes em que se encontra o espírito, tanto na sua criação quanto muito mais adiante, em que os vícios e as paixões degradantes são destacadas pelo Acauan.
A evolução psíquica e social nestes dois ambientes, tão desiguais, dita as normas de comportamento e a diferente interpretação da moralidade aplicável ao bem e ao mal.
Depois procuro as passagens.
O mesmo Kardec que aceitou com avidez a tese da inferioridade negra, o mesmo que aceitou um desenho de uma "mansão habitada por Mozart"
,
O mesmo Kardec em que TROCOU ASSINATURA de um espirito de uma mesma mensagem contida em o livro dos mediuns e no evangelho segundo o espiritismo.
O mesmo Kardec que se julgava um missionário escolhido por Jesus para reformar o cristianismo.
Bah. Deixem as crianças em paz.
A Doutrina Espírita pela sua origem, alcance e propósitos, muitas vezes fora do entendimento do homem comum, exige além do estudo, uma perspectiva que permita compreensão que vá além de meros textos psicografados.
Muitos se beneficiarão se deixarem de lado o hábito de combater o óbvio; este que apenas se esconde daqueles que ainda se nutrem da má vontade.
- Fernando Silva
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Isto não importa. Ninguém deve pagar pelo que fez quando não tinha noção do que fazia.JungF escreveu: ↑Ter, 27 Outubro 2020 - 11:18 amResta uma dúvida pois não sei se entendi. Quando vc diz "espíritos inocentes e ignorantes que acabam de ser criados" está se referindo ao início da vida humana na Terra? Se for isto, este estágio é o do homem das cavernas, do Paleolítico, e mesmo antes, quando as crianças são como os filhotes dos animais, cuidados e protegidos pelos pais como um patrimônio.
Em muitas espécies, o macho (e às vezes também a fêmea) devora os filhotes.
Além de deixarem que os filhotes disputem entre si o alimento ou as tetas da mãe, o que acaba eliminando os mais fracos ou menos agressivos (o que é bom biologicamente falando, mas não tem nada de bondoso nem de "instinto admirável").
E você acha que nas sociedades antigas, sem Internet, as crianças estavam protegidas dos tarados?
Ou será que foi só agora que a sociedade resolveu que é errado?
- Fernando Silva
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Tradução:JungF escreveu: ↑Ter, 27 Outubro 2020 - 11:29 amA Doutrina Espírita pela sua origem, alcance e propósitos, muitas vezes fora do entendimento do homem comum, exige além do estudo, uma perspectiva que permita compreensão que vá além de meros textos psicografados.
Muitos se beneficiarão se deixarem de lado o hábito de combater o óbvio; este que apenas se esconde daqueles que ainda se nutrem da má vontade.
"Os céticos têm a mania de levar a sério o que está escrito, quando o certo é interpretar de forma favorável aquilo que nos parece imoral, racista, revoltante, abjeto.
É preciso partir do princípio de que, por mais absurdo que seja um texto, deve haver um bom motivo para um espírito ter dito aquilo".
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Fiz milhares de cursos em Federação Espirita e centros. Li muitos livros e claro gostei de alguns, PRINCIPALMENTE os não psicografados.JungF escreveu: ↑Ter, 27 Outubro 2020 - 11:29 amSem ofensa, meu caro Andarilho; a repetição dos mesmos argumentos contrários à Doutrina, sem consistência, mas repleta de mordacidade não recomenda.AndarilhoTerrestre escreveu: ↑Foi o sábio Kardec e os tais espiritos quem ditaram essas pataquadas. Até disseram que há planetas donde há espiritos superiores e que quase não há infância de tal adiantados que são.JungF escreveu: ↑Dois pontos precisam ser considerados: uma criança apenas apresenta-se nessa forma, mas em essência é um espírito adulto. Este, não se manifesta com todo o seu potencial sobre aquela forma infantil porque esta não tem seus implementos fisiológicos suficientemente maduros para tal.Fernando Silva escreveu: ↑É injusto submeter a provas uma criança inocente e ignorante e castigá-la por ter falhado.JungF escreveu: ↑ Por exemplo, o autor observa que na criação, o espírito simples e ignorante não traz consigo os graves defeitos morais encontrados nos espíritos da décima classe da hierarquia intelecto moral, ou seja, de simples e ignorante na criação, decairá à perversão e à ignomínia mais adiante. Terá então regredido, o que contraria a Lei do Progresso.
Regredir significa voltar a um estágio anterior após ter ultrapassado as provas concernentes àquele estágio. Exatamente por ter ultrapassado tais provas adquiriu a custa delas o que se denomina conquista efetivada, e por isto novas provas não o submeterão a quedas.
O espírito simples e ignorante ainda não passou pelas provas a que haverá de se submeter, o que somente ocorre ao longo de caminhada repleta de percalços.
Só faria sentido um castigo se ela, depois de aprender com a primeira falha, insistisse no erro, agora de caso pensado.
Mas, se ela insistisse no erro, é porque foi criada defeituosa, o que não é culpa dela.
A prova disso é que existem crianças com uma clara propensão para o mal e se a elas fosse concedido o vigor de um corpo adulto, quanto mal ela não praticaria.
Mas isto nem sempre ocorre, exatamente pela educação que adquirirá e até mesmo pelas provas a que será submetida.
Observe que castigos e provas são duas expressões diferentes. As provas são os obstáculos maiores ou menores do nosso dia a dia e que gradualmente nos disciplinam e moldam o caráter. Os castigos são as penas impostas ao malfeitor a lhe corrigir impulsos e o instinto criminoso. Surgem ao longo de sua existência ou desde seu nascimento, tais como a cegueira, as graves inibições do corpo físico ou da mente, etc.
Outro ponto a considerar são os estágios diferentes em que se encontra o espírito, tanto na sua criação quanto muito mais adiante, em que os vícios e as paixões degradantes são destacadas pelo Acauan.
A evolução psíquica e social nestes dois ambientes, tão desiguais, dita as normas de comportamento e a diferente interpretação da moralidade aplicável ao bem e ao mal.
Depois procuro as passagens.
O mesmo Kardec que aceitou com avidez a tese da inferioridade negra, o mesmo que aceitou um desenho de uma "mansão habitada por Mozart"
,
O mesmo Kardec em que TROCOU ASSINATURA de um espirito de uma mesma mensagem contida em o livro dos mediuns e no evangelho segundo o espiritismo.
O mesmo Kardec que se julgava um missionário escolhido por Jesus para reformar o cristianismo.
Bah. Deixem as crianças em paz.
A Doutrina Espírita pela sua origem, alcance e propósitos, muitas vezes fora do entendimento do homem comum, exige além do estudo, uma perspectiva que permita compreensão que vá além de meros textos psicografados.
Muitos se beneficiarão se deixarem de lado o hábito de combater o óbvio; este que apenas se esconde daqueles que ainda se nutrem da má vontade.
Nunca gostei dos psicografados. Agora do Herculano Pires e Leon Denis tudo bem.
E que curioso: só vejo essa discriminação exacerbada em Kardec: nos outros não, nem Leon Denis que era de sua época.
Aponte o que está fora do entendimento do homem comum..
Segundo Kardec se conseguem contato com espiritos de diferentes épocas e nacionalidades, ja conseguiu fazer isso?
Sabe o que já vi também: BRIGAS POR CARGOS NA FEDERAÇÃO. Sabia que tem isso? E nenhum espírito interfere? Nem mesmo o patrono Doutor Bezerra?
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Quando eu era espirita um determinado colega de trabalho maçon sempre conversava bem comigo. Hoje, sabendo que abandonei, tem quase me ignorado. E piorou, pasmem, quando lhe enviei as passagens racistas (e o mesmo é moreno, daqueles que Kardec não achava bonito como ele).
E não paga. Quantas vezes dissemos aqui que apenas o criminoso reincidente enfrenta as penas da lei.Fernando Silva escreveu: ↑Isto não importa. Ninguém deve pagar pelo que fez quando não tinha noção do que fazia..JungF escreveu: ↑Resta uma dúvida pois não sei se entendi. Quando vc diz "espíritos inocentes e ignorantes que acabam de ser criados" está se referindo ao início da vida humana na Terra? Se for isto, este estágio é o do homem das cavernas, do Paleolítico, e mesmo antes, quando as crianças são como os filhotes dos animais, cuidados e protegidos pelos pais como um patrimônio.
Se antes, as crianças viviam debaixo dos olhos dos pais e nem era por causa de infanticídios hoje esses crimes ocorrem no recinto dos lares. Muita diferença, pois não?Fernando Silva escreveu: ↑Em muitas espécies, o macho (e às vezes também a fêmea) devora os filhotes.
Além de deixarem que os filhotes disputem entre si o alimento ou as tetas da mãe, o que acaba eliminando os mais fracos ou menos agressivos (o que é bom biologicamente falando, mas não tem nada de bondoso nem de "instinto admirável").
E você acha que nas sociedades antigas, sem Internet, as crianças estavam protegidas dos tarados?
Ou será que foi só agora que a sociedade resolveu que é errado?Você sabe que não estamos falando do que a sociedade define como certo e errado. .
[/quote]Reparei que muitas vezes você dá mais valor às exceções num fato que à ocorrência geral. Opiniões assim não contribuem para a clareza de uma ideia em debate.
Você, certa vez maltratou o porteiro de seu prédio e isso não faz de você uma pessoa má, principalmente considerando as inúmeras vezes que o tirou do aperto ou ajudou de muitas formas. Então, argumentar com exceções é como falar que o Fernando é mau porque certa vez foi áspero com seu porteiro.
Você perguntou a respeito do que está fora do entendimento do homem comum, Pois aí está: pessoas que geralmente são vistas como exemplo se comportam de forma vulgar.Andarilho Terrestre escreveu:Fiz milhares de cursos em Federação Espirita e centros. Li muitos livros e claro gostei de alguns, PRINCIPALMENTE os não psicografados.
Nunca gostei dos psicografados. Agora do Herculano Pires e Leon Denis tudo bem.
E que curioso: só vejo essa discriminação exacerbada em Kardec: nos outros não, nem Leon Denis que era de sua época.
Aponte o que está fora do entendimento do homem comum..
Segundo Kardec se conseguem contato com espiritos de diferentes épocas e nacionalidades, ja conseguiu fazer isso?
Sabe o que já vi também: BRIGAS POR CARGOS NA FEDERAÇÃO. Sabia que tem isso? E nenhum espírito interfere? Nem mesmo o patrono Doutor Bezerra?
Quando alguém insiste em um comportamento infeliz e isto se torna parte de sua personalidade as consequências de suas ações trazem a marca da dor e do sofrimento. Somente assim aprendem o respeito pelas instituições respeitáveis e pelo semelhante.
Infeliz para quem?Quando alguém insiste em um comportamento infeliz....
- Fernando Silva
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Para ser reincidente, é preciso ter sido criado defeituoso. Criaturas sem defeito não decidem praticar o mal.JungF escreveu: ↑Qui, 29 Outubro 2020 - 11:21 amE não paga. Quantas vezes dissemos aqui que apenas o criminoso reincidente enfrenta as penas da lei.Fernando Silva escreveu: ↑Isto não importa. Ninguém deve pagar pelo que fez quando não tinha noção do que fazia..
Elas aprendem ao cometer o primeiro erro, sem intenção, e não o repetem.
E criaturas com defeito agem de forma defeituosa. Para isto foram criadas e portanto não têm culpa diante do criador.
Quer dizer que antes nenhuma criança era vítima de pais tarados ou violentos?!!!JungF escreveu: ↑O infanticídio, como uma aberração no comportamento humano é produto da sociedade moderna que incentiva o criminoso nas redes de pedofilia e oferece-lhe o valhacouto na multidão.
Se antes, as crianças viviam debaixo dos olhos dos pais e nem era por causa de infanticídios hoje esses crimes ocorrem no recinto dos lares. Muita diferença, pois não?Fernando Silva escreveu: ↑E você acha que nas sociedades antigas, sem Internet, as crianças estavam protegidas dos tarados?
Ou será que foi só agora que a sociedade resolveu que é errado?
Estamos falando do quê?
Não são exceções.JungF escreveu: ↑Qui, 29 Outubro 2020 - 11:21 amReparei que muitas vezes você dá mais valor às exceções num fato que à ocorrência geral. Opiniões assim não contribuem para a clareza de uma ideia em debate.
Você, certa vez maltratou o porteiro de seu prédio e isso não faz de você uma pessoa má, principalmente considerando as inúmeras vezes que o tirou do aperto ou ajudou de muitas formas. Então, argumentar com exceções é como falar que o Fernando é mau porque certa vez foi áspero com seu porteiro.
O mundo é violento.
Está me parecendo aquele pastor de bosta que pediu a uma mulher para perdoar o marido que abusava das filhas porque "o irmão está passando por uma fase difícil".