Jacob Boehme
Enviado: Qua, 15 Abril 2020 - 03:13 am
Fórum de discussão sobre ateísmo, ceticismo, religiões, seitas, crenças e mitos, laicismo, política e economia, história, sociedade, comportamento e filosofia, ciência, origens e evolução
https://clubeceticismo.com.br/
Encheção de linguiça com palavras complicadas para dar a impressão de profundidade:criso escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 03:13 amhttps://memphismisraimbrasil.blogspot.c ... oehme.html
Para quem contenta em deter-se no Reino da Multiplicidade, dos Fenômenos e da Aparência, A Obra de Boehme nada tem a oferecer. Seu conhecimento não dirige-se à frieza de nossos esquematismos mecânicos e racionais. Em vez disso, atinge-nos como um raio de lampejos e símbolos que transporta-nos ao Seio da Alma do Mundo – o Abismo Sem-Fundo mais próximo do que mãos e pés. Ele quer elevar-nos ao Reino das Causas, ao estranho nexo metafísico da natureza naturante, que une coisas aparentemente tão distantes como: Saturno, pedras, ossos e chumbo – análogas pelo elo invisível da Adstrigência. O próprio Sol visível não é senão imagem de um oculto Sol Invisível que deve brilhar em nosso Santuário Íntimo e ali lumiar a Secreta Instrução.
"[...]o Homem Original fragmentou-se e, desde então, saindo de sua unidade original e eterna, ele modalizou-se, passando da unidade ao número, multiplicando-se através da noite dos tempos, distanciando-se cada vez mais de sua fonte e de sua pureza. E o espírito, dardando na imensidão do espaço, como uma centelha que se desprende de um braseiro infinito, perdeu-se nesse caleidoscópio multiforme e desceu até a materialização. E, nessa descida, nessa involução progressiva, ele veio modalizando-se e vestindo-se pouco a pouco de matérias espargidas ao longo dessa trajetória imensa, para, ao longo de sua queda gigantesca, sentirse animalizado e grotesco, sujeito à Roda Fatal do Destino inexorável das próprias "vestes" que escondiam a vergonha de sua culpa.[...]"
"Não entendi, logo, é encheção de linguiça."Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 09:46 amcriso escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 03:13 amhttps://memphismisraimbrasil.blogspot.c ... oehme.html
Até meus 40 e poucos, eu aceitava todas as baboseiras que me diziam na igreja com o argumento "Se eu não entendo, é porque não tenho capacidade para isto. Tenho que aceitar sem entender".criso escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 12:10 pmNão dá nem para eu contra-argumentar com você, porque não há argumento, você simplesmente nem entendeu o meu texto, não sabe a que ele se refere.
E não faz a menor questão de ir atrás, de procurar, pesquisar, ler. Nada disso significa nada para você. E por não significar para você, você não pensa
"Ah, mas qual terá sido o significado da parte de quem projetou, de quem escreveu?". Em vez disso, pensa -
"Não deve ter sentido! Não sou eu que não entendo o sentido, é a coisa que não tem! Deve ser um embaralhado de palavras vazias e encheção de linguiça!".
Faz sentido, pois combina muito com a forma como vocês enxergam o cosmo
- um embaralhado fortuito de forças cegas.
Só não sabia que essa cosmovisão afetava até a interpretação das coisas.
O próprio Sol visível não é senão imagem de um oculto Sol Invisível que deve brilhar em nosso Santuário Íntimo e ali lumiar a Secreta Instrução.
Por exemplo: em vez de apenas citar esse trecho sobre "Sol visível / Sol invisível", explicar (em língua de gente e não nesses termos empolados) como podemos chegar a tal conclusão e o que comprova essas e outras afirmações do texto.
Então, Sr. criso (desculpe e corrija a tentativa de vernaculização q fiz, talquei )
(i) ¿Pq. deveriamos supor q tal Trindade existe?[Aurora 3. 36.] escreveu:[...] tenho que mostrar-lhes em vossos corpos e em todas coisas naturais, nas pessoas, animais, aves, e vermes, como também na madeira, pedras, plantas, folhas e pasto, a representação da Santíssima Trindade em Deus.
Bem, essa é a parte do fórum sobre religiões e mitos.Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 13:57 pmFoi você que não fez o mínimo esforço para, partindo do zero, apresentar bons motivos para que, a uma certa altura, fizesse algum sentido citar este site.
Ótima pergunta, Gorducho. Como todo bom debate deve começar pelo começo, comecemos por uma boa definição.
Eu diria então q o ser existe quando de fato age sobre ou sofre ações de fato — es decir: está em ato e não só em potência (só tendo essência).Estrangeiro [O Sofista, XXXIV] escreveu: — Declaro, então, que tudo o que possui uma determinada faculdade, seja de atuar de a algum modo sobre outra coisa, seja de sofrer a influência, embora mínima, do mais insignificante agente, mas que fosse uma única vez, é um ser real. Minha definição para explicar os seres é que não passam de capacidade ou força.
Eu lhe sou imensamente grato por ter chamado m/atenção pro martinismo precursosr do espiritismo. Era 1 imensa lacuna: eu parava já nos magnetizadores ou mesmo só no Mesmer ou no Kant, sem enxergar essa fonte fundamental.Tendo apresentado o autor, vou me referir agora às minhas constantes decepções com este fórum:
Ok. Vamos filosofar.Gorducho escreveu:Eu diria então q o ser existe quando de fato age sobre ou sofre ações de fato — es decir: está em ato e não só em potência (só tendo essência).
Amor sob suas diversas possíveis qualificações — "fraterno"; "filial"; "patriótico"; "romântico" — age e muito sobre nós. Portanto "existe"
Portanto, o que existe é uma capacidade de sentir coisas que foi desenvolvida num processo evolutivo e que está presente em todas as espécies, mas só nos seres humanos aparece combinado com a consciência que é capaz de "colorir" esses sentimentos com interpretações filosóficas.Wikipedia escreveu:Sentimentos são o que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Por exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo direto para o próprio ser ou para interesses correlatos.
A empatia é informação sobre os sentimentos dos outros. Esta informação não resulta necessariamente na mesma reação entre os receptores, mas varia, dependendo da competência em lidar com a situação, e como isso se relaciona com experiências passadas e outros fatores.
O sistema límbico é a parte do cérebro que processa os sentimentos e emoções. [1] Sentimentos humanos podem ser estudados por diversos métodos, como via biologia, fisiologia, filosofia, matemática ou psicologia.
Aqui é outra conversa. Não existem fisicamente, mas existem como idéias que podem ser compartilhadas e desenvolvidas em detalhes. Os espíritas, por exemplo, possuem as colônias espirituais que foram "criadas" e detalhadas pela literatura espírita até o ponto em que virou filme e consolidou a "visão" que todos faziam isoladamente pela leitura das obras. Os rosacruzes da Amorc possuem a Catedral da Alma, onde eles podem entrar e compartilhar inspirações. Ela é descrita como uma catedral de aspecto gótico e os crentes compartilham essa idéia e a ilusão dessa possibilidade através do detalhamento fornecido pela "experiência" daqueles que se desenvolveram psiquicamente o suficiente para percebe-la em detalhes. Existe a "idéa" da Shambhala e Agartha no budismo tibetano e a Aryana persa e mais recentemente uma Terra Plana, dotada de características físicas próprias compartilhada por uma imensa legião de internautas. Já citei em outro tópico o caso dos amigos imaginários e dos "tulpas" . Quase todas as religiões e seitas compartilham essas "coisas" imaginárias e isso também não é exclusividade delas. Lembro do tempo em que jogava Myst quando ficava dias andando virtualmente por uma ilha que só existia no disco rígido do meu computador e na minha imaginação e era capaz de discutir em detalhes caminhos, perigos e estratégias com outros jogadores que também compartilhavam todos os detalhes do jogo.s portanto não "existem" — pas aujourd'hui au moins, bien sur !
Pode citar alguma fonte que mostre que Newton elaborou suas teorias baseado em "visões místicas" de alguém?criso escreveu: ↑Sáb, 18 Abril 2020 - 00:27 amEsta figura, Jacob Boehme, foi um humilde sapateiro alemão que teve visões místicas.Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 13:57 pmFoi você que não fez o mínimo esforço para, partindo do zero, apresentar bons motivos para que, a uma certa altura, fizesse algum sentido citar este site.
Escreveu suas experiências e se tornou um dos mais influentes pensadores da história.
A "gravidade" newtoniana, a "vontade" schopenhauriana, a "dialética" hegeliana, o "monismo" schellingiano,
são todos elementos tirados de sua doutrina.
Isto não tem valor como argumento. É apenas uma informação.
Você postou um link para um texto que nos parece ridículo.criso escreveu: ↑Sáb, 18 Abril 2020 - 00:27 amTendo apresentado o autor, vou me referir agora às minhas constantes decepções com este fórum:
os amigos daqui, ao ler algo que não entendem, ou cuja referência não conhecem,
em vez de suspeitar o desconhecido, se indagar, pesquisar,
partem do pressuposto de que não devia significar nada.
Não é a primeira e pelo visto não vai ser a última vez que pegam um trecho inteiro de um texto,
meu ou de outro esotérico, e comentam simplesmente
"encheção de linguiça" / "viagem na maionese" / "bullshit".
Zero esforço. Zero abertura para compreensão, ou para um novo conhecimento.
O problema não é não saber, é "Não querer saber e ter raiva de quem sabe".
Como se estivesse escrito para nada.
Vou me calar, ou jogar no lixo. Vale mais a pena.
Em outras palavras, amor, ódio, felicidade, medo e demais emoções são o resultado de processos físico-químicos que ocorrem em nosso cérebro.Gigaview escreveu: ↑Sáb, 18 Abril 2020 - 12:11 pmO amor não existe. Existe o sentimento que chamamos amor.
Portanto, o que existe é uma capacidade de sentir coisas que foi desenvolvida num processo evolutivo e que está presente em todas as espécies, mas só nos seres humanos aparece combinado com a consciência que é capaz de "colorir" esses sentimentos com interpretações filosóficas.Wikipedia escreveu:Sentimentos são o que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Por exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo direto para o próprio ser ou para interesses correlatos.
A empatia é informação sobre os sentimentos dos outros. Esta informação não resulta necessariamente na mesma reação entre os receptores, mas varia, dependendo da competência em lidar com a situação, e como isso se relaciona com experiências passadas e outros fatores.
O sistema límbico é a parte do cérebro que processa os sentimentos e emoções. [1] Sentimentos humanos podem ser estudados por diversos métodos, como via biologia, fisiologia, filosofia, matemática ou psicologia.
Recomendo o livro Science, Meaning and Evolution, do físico contemporâneo Nicolescu. Ele aponta como muitas das intuições que tomamos por patentes não eram tão óbvias assim, e tiveram sua origem na tradição hermética. Por exemplo, a ideia de poucos princípios muito gerais que regem todas as coisas. Como se todo o Reino da Multiplicidade não passasse da expressão particularizada e temporal de poucas, porém eternas, forças. Isso já é presente no hermetismo clássico, que fala dos Sete Regentes, e Jacob Boehme caracteriza Sete Propriedades da "Alma do Mundo", às quais ele chama - contração, atração, atrito, explosão, luz, tom e corporeidade. Os corpos seriam formados pela força contrativa, desde nossos ossos até os planetas. Boehme também já dizia que as substâncias vieram das estrelas, incluindo o que forma nossos corpos, coisa que é hoje comprovada pela ciência. Também já anunciava o heliocentrismo e o início do Universo com uma Explosão, como hoje afirma o Big Bang. Toda uma geração de pensadores que vieram após Boehme tiveram o trabalho de transpor suas visões místicas para os reinos da ciência e da filosofia. Schopenhauer fez isso, por exemplo, com a sua força "atrativa", que Boehme também chamava Desejo. Schopenhauer chamou-a de "Vontade" em seu livro "Mundo como Vontade e Representação" - seria a força que rege desde as afinidades químicas das reações moleculares até a atração entre os seres. Hegel também tirou sua Dialética de Boehme. Enfim, um mero sapateiro com visões místicas que, tão misteriosamente, deixou uma influência enorme sobre a história do pensamento. E Newton foi seu profundo conhecedor, transpondo suas visões para o reino da ciência.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 18 Abril 2020 - 16:19 pmPode citar alguma fonte que mostre que Newton elaborou suas teorias baseado em "visões místicas" de alguém?
É óbvio que não tem argumento. Você, que não entende nada de misticismo e nem de metafísica, não tem como argumentar comigo. Nem teria o que argumentar - seria como um terraplanista tentar contra-argumentar com um físico. Por isso, o que posso fazer é te informar, visto que não teria sentido discutir, uma vez que meu interlocutor se encontra na posição de alguém que não sabe do que está falando.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 18 Abril 2020 - 16:19 pmIsto não tem valor como argumento. É apenas uma informação.
Disse bem - "nos parece". O ridículo é o texto ou a sua interpretação, que não reconhece as referências e nem o conteúdo histórico e metafísico?Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 18 Abril 2020 - 16:19 pmVocê postou um link para um texto que nos parece ridículo.
Não apenas postei, eu o escrevi. Fiz parte da produção do documentário. Quanto a ser convincente, o texto não tem que ser convincente. O que eu disse é fato histórico. Para me refutar, você teria que ler e se aprofundar - e, se o fizesse, já não me refutaria, uma vez que se tornaria um conhecedor dessas mesmas coisas que antes negava.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 18 Abril 2020 - 16:19 pmSe você postou este texto, é porque julgou que era convincente por si mesmo.
Porque estou falando com pessoas que não sabem do que estou falando. E, não sabendo, projetam seu próprio vazio referencial em minhas palavras.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 18 Abril 2020 - 16:19 pmPor que agora diz que nós é que temos pesquisar mais?
Óbvio que não. Concordar é tão estúpido quanto discordar. O que você tem que fazer é aprender, conhecer, aprofundar. Se concordassem estupidamente, me revoltaria tanto quanto. O que me decepciona, na verdade, não é a discordância, mas o completo embotamento. A ausência de esforço. É um "não querer saber", como já disse antes. Por isso, nem uma discussão é possível. Me resta calar.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 18 Abril 2020 - 16:19 pmE se tivéssemos concordado com tudo, você se daria por satisfeito ou nos acusaria de termos concordado sem base?
Obrigado, Gorducho. Você é uma consolação para mim neste fórum. E, dizendo isso, deixo claro que não busco "convencer" ninguém, muito menos pessoas que concordem com minhas crenças, uma vez que você continua o mesmo agnóstico de quando pisei no antigo CC. A diferença é que você vai atrás, tem compromisso com o conhecimento em si. Quer entender as relações históricas, como cada coisa influenciou a outra etc. É a postura de alguém que tem compromisso com a verdade, com o conhecimento, e isso é o mais importante. Todo o resto é secundário. Continuando na linha de sua definição - você diria que um objeto de contemplação metafísica, contanto que aja sobre nós efetivamente (em nossos desejos, intelecto e moralidade), pode ser considerado existente?Gorducho escreveu: ↑Sáb, 18 Abril 2020 - 11:00 amEu diria então q o ser existe quando de fato age sobre ou sofre ações de fato — es decir: está em ato e não só em potência (só tendo essência).Estrangeiro [O Sofista, XXXIV] escreveu: — Declaro, então, que tudo o que possui uma determinada faculdade, seja de atuar de a algum modo sobre outra coisa, seja de sofrer a influência, embora mínima, do mais insignificante agente, mas que fosse uma única vez, é um ser real. Minha definição para explicar os seres é que não passam de capacidade ou força.
Amor sob suas diversas possíveis qualificações — "fraterno"; "filial"; "patriótico"; "romântico" — age e muito sobre nós. Portanto "existe"
s portanto não "existem" — pas aujourd'hui au moins, bien sur !Eu lhe sou imensamente grato por ter chamado m/atenção pro martinismo precursosr do espiritismo. Era 1 imensa lacuna: eu parava já nos magnetizadores ou mesmo só no Mesmer ou no Kant, sem enxergar essa fonte fundamental.Tendo apresentado o autor, vou me referir agora às minhas constantes decepções com este fórum:
Então foi ótimo trazer este fundamental predecessor desses predecessores, q confesso me era completamente desconhecido
Só q falhou ao "jogar" o tema sem nenhum esforço em apresentá-lo. Sem a "motivação", como sói se dizer em pedagogia. Tou o Aurora...
Talquei
e algumas dessas "coisas" "são"coisas
O multimilenar debate metafisico entre o realismo e o nominalismoAqui é outra conversa. Não existem fisicamente, mas existem como idéias que podem ser compartilhadas e desenvolvidas em detalhes.
"Minha" não, do Platão
Tentando me armar 1 trampavocê diria que um objeto metafísico, contanto que aja sobre nós efetivamente (em nossos desejos, intelecto e moralidade), pode ser considerado existente?
E porque o universo não pode ser um embaralhado fortuito de forças cegas?Faz sentido, pois combina muito com a forma como vocês enxergam o cosmo
- um embaralhado fortuito de forças cegas."
1) Jacob Boehme viveu de 1575 a 1624.
Foi justamente depois que perdi a fé que comecei a estudar a Bíblia e a doutrina.criso escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 12:10 pmNão dá nem para eu contra-argumentar com você, porque não há argumento, você simplesmente nem entendeu o meu texto, não sabe a que ele se refere.
E não faz a menor questão de ir atrás, de procurar, pesquisar, ler. Nada disso significa nada para você. E por não significar para você, você não pensa
"Ah, mas qual terá sido o significado da parte de quem projetou, de quem escreveu?". Em vez disso, pensa -
"Não deve ter sentido! Não sou eu que não entendo o sentido, é a coisa que não tem! Deve ser um embaralhado de palavras vazias e encheção de linguiça!".
Pois é... essa é 1 decepção q tenho tido ao alguma coisa motivado justo pelo Sr. criso. Obviamente não me refiro à fundamentação histórica q é fundamental pra se estudar o espiritismo. Me refiro q esperava insights, e o q tenho visto se me afigura como uma repaginação do judaico-cristianismo. Veja o q ele diz acerca da existência da Santissima Trindade [Clavis - EXPLICAÇÃO DOS TERMOS]Sr. Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 20 Abril 2020 - 09:18 amNa origem de tudo está a crença em alguma divindade, em algum "Grande Arquiteto do Universo". A existência dessas entidades não foi provada.
Como fica o edifício de conjecturas baseado nessa premissa?
Adaptação vernacular confira-se & corrija-seMohses spricht : Der Herr unser Gott ist ein einiger Gott :
[...]
Fernere Betrachtung / wie dieser Einige GOTT Dreifaltig sein.
Die h. Schrift zeigend uns an / daß dieser Einige Gott Dreifaltig sein / als ein Einiges Dreifaltiges Wesen / daß dreierlei Wirkung habe /
und doch nur ein einiges wesen sein / wie man solches an der außgeflossenen Kraft an allen dingen sehen kann / wer das wahrnimmt.
Sonderlich ist ein Bild an Feuer / Liecht und Luft / welches dreinerlen Wirkungen sind / und doch nur ein einiger Grund und Wesen ist / und wie man sieht / daß Feuer / Liecht / und Lufft auß der Kerzen entsteher / da doch die Kerze der keines ist / und doch eine Ursach zu solchen ist /
also auch die ewige Einheit die Ursach und der Grund der ewigen Dreinheit / welche sich auß der Einheit selber offenbahret / und in ein Wollen oder Willen /
Luft und Ausgang führet.
Se bem me lembro lhe mencionei isso naquela pequena conversa via postal acerca da coluna: prá se poder debater proficuamente tem que ter 1 certo cartesianismo. Não pode ficar tudo na absoluta generalidade se não não se avança.Sr. JungF escreveu:Gorducho [...]
Não exatamente. Religião, para mim, era um troço chatíssimo que tinha que fazer porque senão iria para o inferno.JungF escreveu: ↑Dom, 17 Maio 2020 - 14:48 pmFernando Silva, este é o mais amargamente decepcionado. Acreditou, e sentia-se bem, quase feliz... até que alguém lhe mostrou que o rei estava nu.
Embora desde o início de sua jornada espiritual tenha sido vítima da própria ingenuidade, quando despertou para verdades óbvias se sentiu traído, enganado.
Não havia um Deus magnânimo por trás de sua religião, mas homens, simplesmente; com todas as virtudes e defeitos... claramente muito mais defeitos.
Então, em cada pensamento, em cada frase ou argumento, desfere estocadas nos inimigos invisíveis do passado.
Luta, como Marcel Proust, à la recherche du temps perdu.
Os judeus não inventaram sua religião do nada, apenas adaptaram os mitos e os deuses dos sumérios e babilônios.
As pessoas são o que são independente das religiões. Sim, concordo com o fato de que algumas delas só não cometem crimes porque têm medo de ir para o inferno, mas, pelo contrário, outras pessoas cometem crimes em nome da religião.JungF escreveu: ↑Seg, 18 Maio 2020 - 19:26 pmEmbora sempre tenha dado razão à certa aversão por crenças em geral, isto advém de já ter sido ateu e não me sentia bem com os convites para cultos, encontros, etc
Mas também observo que segundo Fernando Silva existe mais crentes que gente neste país, e isto não é de todo ruim pois as religiões funcionam como freios aos instintos que trazemos de berço (evolução). Não fora assim e talvez a ilegalidade campeasse sem bridão.
Lembrando que, para céticos e ateus, não há diferença entre isso e o estudo da mitologia do mundo de "O Senhor dos Anéis".
JungF escreveu: Embora sempre tenha dado razão à certa aversão por crenças em geral, isto advém de já ter sido ateu e não me sentia bem com os convites para cultos, encontros, etc
Mas também observo que segundo Fernando Silva existe mais crentes que gente neste país, e isto não é de todo ruim pois as religiões funcionam como freios aos instintos que trazemos de berço (evolução). Não fora assim e talvez a ilegalidade campeasse sem bridão.
Esta é na verdade uma questão complexa, pois, desde a escolha de se seguir ou não alguma religião a personalidade será avessa ou não, ao crime.Fernando Silva escreveu:As pessoas são o que são independente das religiões. Sim, concordo com o fato de que algumas delas só não cometem crimes porque têm medo de ir para o inferno, mas, pelo contrário, outras pessoas cometem crimes em nome da religião.
Sem falar nos "bandidos de Jesus", traficantes crentes que destroem centros espíritas e expulsam macumbeiros das favelas.
Já os países escandinavos, onde a quantidade de ateus é muito maior que em outros países, não têm tanto problema com a criminalidade.
Criacionismo Bíblico é um atentado à razão. Isso sim, é fanatismo.Ah, já ia esquecendo: é um crime que os crentelhos sequer pensem em ensinar criacionismo nas escolas em vez de ciência.
Irredutíveis gauleses não existem mais. rs rsLembrando que, para céticos e ateus, não há diferença entre isso e o estudo da mitologia do mundo de "O Senhor dos Anéis".
O Silmarillion, por exemplo, é praticamente um Antigo Testamento. Começa com a criação do universo por Eru (ou Iluvatar), tem o anjo caído etc. até chegar à criação dos anões, dos elfos, dos humanos e tudo o mais.
Nos países civilizados, as pessoas normais praticamente não cometem crimes portanto os poucos que acontecem são cometidos por malucos.
Está ?JungF escreveu: ↑Ter, 19 Maio 2020 - 11:07 amDiscussões que envolvem a DE têm como característica um novo prisma de análise sobre questões até então obscuras e sem qualquer explicação... As casas mal-assombradas, aparições, premonições, etc.
Não que ela vá apresentar provas ou evidências aos céticos, mas a mente arguciosa sempre se questionará sobre os novos pontos de vista, afinal, "a verdade está lá fora."