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Puta viagem! O paradoxo de Fermi não diz nada sobre multiversos e a hipotese de existencia de multiversos vem sendo cada vez mais desacreditada.
Pesquise, se duvida disso.
E se nao bastasse um deus criador do universos, voce invoca um que cria multiversos (!)
Não adianta eu falar que quando o Espírito Galileu fala em tous les univers qui déroulent leurs magnificences devant l'éternité, ele tá falando nas atuais Galáxias (Kant = Inseluniversen)
Eu já desisti.
E os Universos ("mundos") onde se dão as reencarnações no modelo do Ωριγενης são sequênciais, não multiversos.
Sobre universos-ilha, Hubble bateu o martelo ha mais de um século, ainda 1920, a resolver o imbroglio do grande debate entre Shapley e Curtis naquele mesmo ano...
Obviamente nao teria como Galileu ou Kant saberem disso e para eles, galaxias eram nebulosas em espiral, dentro da via lactea, e esta, por sua vez, era o universo todo.
O Jungf precisa atualizar-se.
Correto, Sr. Gorducho. Ao transpor os umbrais da vida física, sendo um Ateu minimamente inteligente haverá de deduzir sobre Aquele que legisla para além da Vida e da Morte. Encontrará paisagens de inspiradora beleza, mas também testemunhará os horrores do Hades.
Se, do outro lado, eu encontrar o que descreve alguma religião, concluirei que há vida depois da morte, mais nada.
No máximo, constatarei que uma entidade superpoderosa criou aquilo que podemos ver.
E continuarei questionando a existência de um deus (seja lá qual for a definição de deus).
Acho que vc já disse algo parecido antes: mesmo se um Deus lhe aparecesse dizendo ser Deus, isto não provaria que ele realmente o fosse.
Eu lhe pergunto, o que seria necessário para que vc concluísse pela existência de Deus?
Não sei.
Tudo o que uma entidade superpoderosa precisa é do poder de nos convencer, mais nada. Não precisa realmente ser um deus.
Obviamente nao teria como Galileu ou Kant saberem disso e para eles, galaxias eram nebulosas em espiral, dentro da via lactea, e esta, por sua vez, era o universo todo.
Eles já tinham quase certeza.
O Espírito fala [46] que no entanto além desse deserto celeste que envolve nosso universo sideral há as nebulosas que chamais irresolúveis.
E na nota de rodapé (1) que deve ter sido escrita pelo médium Flammarion fala que a aparência das nebulosas “irresolúveis” hoje em dia geralmente se consideram ser pela distância. E que a Via Láctea será 1 se vista de longe, claro.
E mesmo que se considere só nebulosas mesmo como aglomerações de gases ainda não aglomerados em estrelas, ∈ {ESTE UNIVERSO}.
Este texto sobre Deus não foi elaborado com a pretensão de convencer os céticos quanto à sua existência, pois, com meros arrazoados isto seria difícil, mas ainda assim poderá ser proveitoso pois as ideias aqui trazidas se apoiam na clareza de raciocínios comuns; o que é interessante pois não se sustentam apenas pela fé religiosa.
Seu propósito é, principalmente, demonstrar aos que já creem na sua existência, o quanto de imaginação, ingenuidade e misticismo envolve a ideia de um Deus, se nele apenas vemos o objeto de nossa devoção, abstraindo-nos de pensar com lógica e objetividade sobre Ele.
Interessante salientar que sob este aspecto a própria Ciência vai corroborar algumas das assertivas concernentes ao tema.
Entre os que nos leem há muitos companheiros com bom embasamento das ciências exatas, mas há também aqueles cujo interesse está nos fundamentos filosóficos, tão somente. Por essa razão, alguns dos argumentos parecerão por demais elementares, mas havemos de nos lembrar que este não é um tema rigorosamente científico.
Pelo fato de o homem viver sufocado pelas prementes imposições da matéria, o tema será desafiador, mas também gratificante, pois convida nos a mente a considerar a ideia de uma entidade com atributos que somente um Deus, enquanto causa de tudo o que existe, pode reunir em Si, tais como:
- Absoluto Poder (Omnipotência), Suprema Sabedoria (Omniciência), Ubiquidade (Omnipresença).
.
Naturalmente não estaremos falando daquele Deus dos altares, incensos e rituais, mas aquele que é a causa primeira de tudo o que existe, desde a eternidade dos tempos.
“Este é o Deus para o qual toda tentativa de adjetivação revela-se vaga e insuficiente diante da grandeza de Seus atributos. É essa imensidão que nos arrebata o pensamento e nos conduz a uma reflexão intensa e profunda — tanto que sua obra, sob certos aspectos, adquire os contornos de uma ficção encantadora, ainda que, conforme veremos adiante, é absolutamente real.”
Desconhece-se qualquer crença religiosa ou filosófica capaz de exprimir a dimensão formidável de seus atos e propósitos, e não se tem, aqui, a pretensão de fazê-lo de forma definitiva, mas, com humilde prudência, lidando com o elementar e o admissível, pontualmente reajustar nossa concepção sobre sua existência.
No Universo, e então as Galáxias, estruturas gigantescas em permanente e sincronizado movimento, distanciam-se umas das outras com energia e precisão através da amplidão infinita do Cosmo, como se estivessem, eternamente se afastando de sua origem.
Este, que é um fato científico, nos leva a considerar a presença da energia escura, que repele os campos de atração gravitacional neste complexo sistema.
A pergunta é: donde se origina tão providencial energia, que, caso não existisse, impossível seria evitar o colapso espetacular do sistema?
Curiosamente, as Galáxias, pelo fato de estarem continuamente se afastando umas das outras, induz à conclusão de que em alguns milhões de anos estarão isoladas na infinita vastidão do Cosmo, como se fossem pequenos universos, ou seja, universos em escala menor.
Outro importante ponto a ser considerado é que este Deus, soberano senhor do tempo e do espaço, tal como um incansável operário, não se limitou a um isolado gesto na criação, fazendo do apoteótico Big bang seu gran finale.
Pelo contrário, a criação é um processo que não teve um início como também não terá um fim.
Explica-se este enigmático conceito utilizando uma simples figura da Geometria: a Reta no espaço Euclidiano.
Não vamos nos preocupar com a aparente complexidade, é algo simples embora com nome pomposo.
Uma reta tem infinitos pontos, portanto não tem um ponto inicial e nem um ponto final, significando que, para qualquer direção sob nossa observação haverá sempre infinitos pontos.
Se isto se define em relação ao Espaço, ocorre o mesmo em relação ao Tempo.
Assim é também a eternidade, e na Criação Divina não existe um ponto inicial e nem um ponto final.
Por esta razão o gesto criador não pode ter ocorrido numa específica faixa do tempo, pois, se assim fosse teria transcorrido uma eternidade antes deste evento, e de igual modo, uma eternidade ociosa após este fato. Lógico concluir que a criação é eterna e permanente.
Obs: É oportuno lembrar que a criação, aqui mencionada, não é um termo correto, e a isto voltaremos mais adiante.
Inobstante, não significa que cada elemento na dinâmica cósmica, não tenha tido seu princípio. Também isso, carece uma explicação.
Vamos tomar como exemplo, no nosso Universo, as estrelas; elas sempre existiram e existirão disseminadas pelas Galáxias, mas cada uma delas, desde o icônico Big Bang, teve seu princípio e também se extinguirá após dado tempo. E outras continuarão a surgir e a desaparecer, eternamente.
No Budismo isso é denominado, Impermanência.
Um Minúsculo Grão de Areia
Voltemos à chave mestra do nosso pensamento sobre Deus; são na verdade, duas expressões, o Tempo Eterno e o Espaço Infinito. São conceitos axiomáticos não carecendo explicação visto serem instintivos e de imediata compreensão.
A Isotropia do Universo é um dos pilares do Princípio Cosmológico, postulando que, em grande escala, o universo é homogêneo e isotrópico. Isso significa que a distribuição da matéria e energia no universo é uniforme e que as propriedades do universo são as mesmas em todas as direções.
Considerando agora o espaço cósmico infinito pergunta-se: essa isotropia se anularia, para produzir um único, teórico Big Bang; ou seja, um único Universo?
Há de se compreender que na infinitude cósmica nosso Universo não passa de um minúsculo grão de areia.
Tudo o que possa existir assume proporções insignificantes ante o infinito cosmo.
Havíamos mencionado a impropriedade do vocábulo Criação como ato divino, e a explicação para isto é absolutamente lógica e advém do filósofo Parmênides que pontificou: “Ex nihilo nihil fit”, ou seja, do nada, nada pode surgir.
É comum nos referirmos a Deus como, O Criador, mas o pensamento de Parmênides está conforme os Espíritos superiores ditaram a Kardec na questão 1 de O Livro dos Espíritos:
"QUE é Deus?".
"Deus é a inteligência suprema, CAUSA PRIMÁRIA de todas as coisas"
Não se pergunta, QUEM, mas QUE. A resposta não diz que é o Criador, mas a CAUSA primária de todas as coisas. Parmênides estava profundamente inspirado.
Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? - Vozes D'África
- No contexto do ESPIRITISMO
- A matéria prima da Criação
- O Fluido Cósmico.
Conforme ensinam os sábios espíritos, o Fluido Cósmico é o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio.
Nessa substância primordial, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas em processo de comunhão indescritível.
São essas inteligências, os grandes Devas da teologia hindu ou os Arcanjos da interpretação de variados templos religiosos, aos quais cumpre extrair desse hálito espiritual os celeiros da energia – (matéria escura, energia escura?) - com que constroem os sistemas da Imensidade de conformidade com os desígnios do Todo Misericordioso, que faz deles agentes orientadores da Criação Excelsa.
(André Luiz - Evolução Em Dois Mundos-cap.I).
Evolução:
O processo da Vida tem um início e permanece em contínua evolução, desde as formas mais rudimentares até à perfeição atribuída aos seres angélicos.
Mas, a matéria não. Esta apenas se transforma pelas leis da Natureza, vezes sem conta, desde as partículas mais elementares até as estruturas mais complexas. Não existe, para a matéria, uma sequência evolutiva determinada, pois, seja como for, se desgastam e se destroem. Fim da primeira parte
Colega JungF escreveu:Assim é também a eternidade, e na Criação Divina não existe um ponto inicial e nem um ponto final.
Por esta razão o gesto criador não pode ter ocorrido numa específica faixa do tempo, pois, se assim fosse teria transcorrido uma eternidade antes deste evento, e de igual modo, uma eternidade ociosa após este fato. Lógico concluir que a criação é eterna e permanente.
Se existisse de toda a eternidade
Então na S/Teologia o Espírito tá se referindo a ESTE Universo mas, fazendo a analogia c/ℝ como o Colega gosta, não tem nenhum segmento sem ALGUM Universo.
Tampouco tempo foi Criado pois se sim terá t = 0
Essencialmente então o Ωριγενης tinha razão quanto a haverem sucessivos “mundos” (= Universos), certo
E o FCU não foi Feito
e então as Galáxias, estruturas gigantescas em permanente e sincronizado movimento, distanciam-se umas das outras com energia e precisão através da amplidão infinita do Cosmo, como se estivessem, eternamente se afastando de sua origem.
Este, que é um fato científico, nos leva a considerar a presença da energia escura, que repele os campos de atração gravitacional neste complexo sistema.
A pergunta é: donde se origina tão providencial energia,
Quiçá tomando por base o postulado no Kardecismo Brasileiro, mas ao contrario do hausto: sopro.
Fazendo analogia c/o princípio do foguete ou mesmo do chafariz: em não havendo a reação em se mantendo a velocidade relativa ao bocal vai acelerar se não me engano. E aí, galáxias divergem aceleradamente
Assim é também a eternidade, e na Criação Divina não existe um ponto inicial e nem um ponto final.
Por esta razão o gesto criador não pode ter ocorrido numa específica faixa do tempo, pois, se assim fosse teria transcorrido uma eternidade antes deste evento, e de igual modo, uma eternidade ociosa após este fato. Lógico concluir que a criação é eterna e permanente.
Por que não pode? O que impediria?
Ou então, o que obrigaria Deus a criar o tempo todo, eternamente?
Amigos; quem de nós, voltando os olhos ao passado, principalmente quando ainda jovens, não evocamos com os olhos marejados, ações que gostaríamos de não as ter praticado. Mas, agora, se ao menos delas nos esquecêssemos e tentássemos nos perdoar.
Relativo ao assunto, vejamos o texto abaixo trazido por um boníssimo espírito.
"Não seja a recordação angustiosa dos tempos idos obstáculo insuperável à realização de que necessitas presentemente. Todos aqueles a quem feriste não desapareceram para sempre. Prosseguem tão vivos, quanto nós, e poderás, na condição de servo humilde, buscar os credores de outra época, atendendo, em teu próprio benefício, a exigência do resgate necessário. O êxito, entretanto, pede um coração ardente na fé viva e um cérebro desassombrado, pronto a compreender o bem e a praticá-lo. Sem a esperança arrojada e sem espírito de serviço, dificilmente saldarás o débito pesado que te prende a alma a esferas grosseiras e inferiores. A fim de conquistares semelhantes valores, considera a Eternidade e o infinito amor de Deus. Não te encarceres em ponderações de natureza humana, vendo sacrifícios onde apenas palpitam sublimes oportunidades de ventura e redenção"
Por que não pode? O que impediria?
Ou então, o que obrigaria Deus a criar o tempo todo, eternamente?
AG - VI, 14.
Mas aí a #37 fala que o Universo NÃO existiu sempre [s’il était de toute éternité], então...
Não é necessário uma inteligência incomum, mas, um espírito desassombrado para romper as amarras da ortodoxia.
Principalmente se acreditamos no espaço sem limites e num Deus Eterno, que jamais haja permitiu ser visitado pela ociosidade, ou se poupando ao descanso, eternamente a mourejar em favor da perfeição de sua criatura, a existência de inumeráveis Universos, tais como o nosso mesmo, e mais: nos trilhões e trilhões de anos, as reencarnações haverão de ter produzido os mesmos trilhões de Espíritos, tão perfeitos à semelhança do seu criador. E todos ele deles, trabalhando incansavelmente pela perfeição de seus irmãos que ainda se encontram nas jornadas ásperas da evolução.
Evidente que, sem a crença neste Deus, fortalecida pela razão, tais ideias parecerão delírios da fé.
A consciência a respeito dessa verdade envolve a criatura num sentimento de confiança nas humanidades, pois sempre se ajustarão à meta principal traçada desde seu primeiro vagido terrícola até os confins da última existência no corpo material.
Por isso tenho sempre pé-atrás quanto à "Razão" (a qual o Kardec idolatrava ) exercida solta.
Razão sem o jugo de empiria externa INDEPENDENTE ao raciocinador pode levar quase a qq. conclusão.
O Espírito na #37 falou pro Kardec que não existiu sempre; o Colega JungF aparentemente acha — como aliás aparentemente também o Espírito Galileu — que sempre...