O espiritismo não criou o dogma da reencarnação, ele aceitou como única solução possível e racional para uma porção de problemas psicológicos e morais. O controle universal na reencarnação já existia antes mesmo dele ser aceito pelo espiritismo, assim como o magnetismo.Gorducho escreveu: ↑Qua, 11 Setembro 2024 - 13:34 pmSr. Cal Kestis escreveu: ↑Qua, 11 Setembro 2024 - 12:17 pmO Controle Universal dos Espíritos não é um processo imediato. Uma questão verdadeira, ao ser fundamentada na base do espiritismo, pode levar tempo para ser aceita universalmente. A aceitação global não é instantânea, mas depende do reconhecimento gradual e da compreensão ao longo do tempo.
Isso significa que, mesmo que uma ideia seja verdadeira e esteja bem fundmentada, pode levar tempo para ser universalmente aceita e reconhecida, devido a diferenças culturais, preconceitos e contextos históricos. O CUEE é um processo gradual e não instantâneo, q depende do reconhecimento e aceitação progressiva dos princípios espíritas.CUEE é ensinamento dos Espíritos que tão vendo o que se sucede lá no ultramundo. SE e QUANDO seja aceito pela maioria dos Espíritas viventes cá na crosta é OUTRA COISA.
E ele alegava usar o CUEE pra FORMULAR a Doutrina. Aliás mui razoavelmente pra não ser algo saído d'1 grupo específico... E em '60 (LE-2) o CUEE não apontava pro dogma Reencarnação.
HOJE se alguém fosse fazer 1 DE sim eu concordo inteiramente — e aliás sempre sublinho— que a crença na POSSIBILIDADE de existir tá espraiada, até mesmo na Europa Ocidental eminentemente laica. Que aliás eu atribuo até pelo descompromisso c/as Religiões proper... E entre os Espíritas Anglo, mesmo sem haver formalmente o dogma, sim tenho a impressão que a grande maioria aceita, até mesmo por esse espraiamento generalizado pelo globo. Mas ele JAMAIS poderia ter posto esse dogma no Pentateuco dele usando como base o CUEE nos 186x.
Kardec:
Ademais, o princípio da reencarnação na Terra não é peculiar no Espiritismo europeu; era um ponto fundamental da doutrina druídica; em nossos dias, antes do Espiritismo, esse princípio foi proclamado por ilustres filósofos, tais como Dupont de Nemours, Charles Fourier, Jean Reynaud, etc. Faríamos uma lista interminável de escritores de todas as nações, poetas, romancistas e outros que o proclamaram em suas obras; nos Estados Unidos citaremos Benjamin Franklin e a Sra. Beecher Stowe, autora de A Cabana do Pai Tomás.
Assim, não somos o seu criador nem o seu inventor. Hoje ele tende a tomar lugar na Filosofia moderna, fora do Espiritismo, como única solução possível e racional para uma porção de problemas psicológicos e morais até agora inexplicáveis. Não é aqui o lugar de discutir essa questão, para cujo desenvolvimento remetemos à introdução de O Livro dos Espíritos, e ao capítulo IV de O Evangelho segundo o Espiritismo. De duas, uma: esse princípio é verdadeiro, ou não é. Se é verdadeiro, é uma lei, e como toda lei da Natureza, não são as opiniões contrárias de alguns homens que o impedirão de ser uma verdade e de ser aceito. [...]