Espiritismo -Temas genéricos

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Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Gigaview escreveu:Isso não elimina a cara-de-pau de poderem afirmar outras bobagens, por exemplo, que o perispírito do vírus ataca o perispírito da pessoa para cumprir desígnios cármicos. Como fazem afirmações sem provas, vale tudo num exercício de criatividade misticóide, argumentos falaciosos e sintimentalismo piégas. Tudo junto e misturado
Esta é nova!
Não sei de onde 6 tiram tanta bobagem... acho que ficam pesquisando, tipo um hobby.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

JungF escreveu:
Fernando Silva escreveu:Como se define "mineral"?
Se uma rocha tem alma, o que acontece se ela é transformada em brita?

Qual a definição de "indivíduo" no caso dos minerais?
JungF escreveu:No texto anterior foi dito que o conceito de mineral não se referia a rocha, a pedra; mas algo que se encontrava num estágio entre a matéria rude, como a rocha, e a bactéria que já expressava a vida mais simples no reino vegetal.
Este era o Vírus.
Não convenceu. Mineral é mineral, é rocha, é minério, é pedra.

Essa de apelar para vírus é um tremendo de um ad hoc.

E, se as almas são individuais, é preciso definir, no caso dos minerais, o que é o indivíduo: a rocha, a montanha, a molécula, o átomo?
Ok, Fernando; me diga o que é o Vírus. Tem vida pp? Autótrofo, heterótrofo... mas reproduz-se, é mutagênico e Morre!
A ciência, digamos, a taxonomia de Lineu não pode classificá-lo. Então ele é simplesmente um Vírus.
Ele não tem nenhum espírito, nem a rocha ou a montanha...
Mas o virus pôde, na formação do planeta, receber a mônada, que em essência é apenas um Princípio de Inteligência. Ali ele permanece, acomodado por milênios, até que surjam as moléculas orgânicas aptas a recebê-los. É, segundo compreendi, quando tem início a vida.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Gorducho
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Mensagem por Gorducho »

Sr. JungF escreveu:
Dom, 10 Maio 2020 - 07:46 am
Ele não tem nenhum espírito, nem a rocha ou a montanha...
:-BD
+ não é o q dá a entender a #540 :!: Esse é o ponto :!:
Mas o virus pôde, na formação do planeta, receber a mônada, que em essência é apenas um Princípio de Inteligência. Ali ele permanece, acomodado por milênios, até que surjam as moléculas orgânicas aptas a recebê-los.
E q diferença tem essa "mônada inteligente" — ¿é 1 quantum de "inteligência" isso? :think: — de "Espírito" :?:
E se permanece acomodado em vírus esperando o surgimento de seres + complexos, então reencarna quando o vírus hospedeiro morre e o dito não (eis q perene), certo :?:

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

JungF escreveu:
Dom, 10 Maio 2020 - 07:46 am
Ok, Fernando; me diga o que é o Vírus. Tem vida pp? Autótrofo, heterótrofo... mas reproduz-se, é mutagênico e Morre!
Um vírus biológico é como um vírus de computador, exceto que é material, mas difere de, por exemplo, uma bactéria, que não depende de ninguém para se reproduzir. Não há uma definição clara sobre se vírus é um ser vivo.
JungF escreveu:
Dom, 10 Maio 2020 - 07:46 am
A ciência, digamos, a taxonomia de Lineu não pode classificá-lo. Então ele é simplesmente um Vírus.
Ele não tem nenhum espírito, nem a rocha ou a montanha...
Mas o virus pôde, na formação do planeta, receber a mônada, que em essência é apenas um Princípio de Inteligência. Ali ele permanece, acomodado por milênios, até que surjam as moléculas orgânicas aptas a recebê-los. É, segundo compreendi, quando tem início a vida.
Tudo bem, mas então o que o mineral (pedra, rocha, mínério) recebe também é mônada. E a pergunta permanece ainda que os espíritas tenham inventado um nome diferente para esse "pré-espírito".

O que não serve como argumento é alegar que "a DE fala em mineral, mas quer dizer vírus".

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Respondendo a Fernando Silva
Mas a razão é simples. Na ocasião os cientistas dividiam a natureza em três reinos: Mineral, Vegetal e Animal. O vírus não é nenhum dos três.
Já não se depreende que desde a formação dos mundos algumas coisas nos parecem desnecessárias?
Isso leva a considerações interessantes mas de certa complexidade teológica e filosófica.
Por exemplo, Deus não se ocupa com a materialidade no processo da criação, são encargos atribuídos, com perdão da palavra, aos Anjos, os construtores na engenharia sideral.
Na superfície do planeta havia apenas as rochas quentes e mares aquecidos. É neste ambiente que surgirá uma camada gelatinosa, protoplásmica, e as mônadas serão projetadas sobre os pontos de adensamento. Que são os vírus.
Se somente existia o reino mineral, os espíritos mencionarem o vírus seria conduzir o tema para o ficcionismo e suas improdutivas polêmicas...

Mas observe que no Livro dos Espíritos este assunto é apresentado de forma lacônica, não há mineral algum na sequência evolutiva e sim algo vago, tipo, "de onde provém a vida? R- a Terra já lhe continha os germens...
Da questão 43 a 49 este tema, surgimento da vida é abordado.

Mais curioso que o vírus está o conceito de geração espontânea, ali defendido. Logicamente parece um contra-senso mas, do princípio axiomático de que a vida surge da vida... de onde viria a primeira vida? Tipo, quem veio primeiro, o ovo ou a galinha.

Pasteur menciona os germens no ar e discorre sobre a putrefação que aguçava a curiosidade dos cientistas da época... mas de onde viriam os germens? De putrefações anteriores... e daí por diante.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Fernando Silva
Conselheiro
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Mensagem por Fernando Silva »

JungF escreveu:
Seg, 11 Maio 2020 - 07:05 am
Mas a razão é simples. Na ocasião os cientistas dividiam a natureza em três reinos: Mineral, Vegetal e Animal. O vírus não é nenhum dos três.
O vírus tem código genético, se reproduz, sofre mutações etc.
Está mais perto de um ser vivo que de um mineral.
Pode até haver debate sobre como classificar o vírus, mas a opção "mineral" está descartada.
JungF escreveu:
Seg, 11 Maio 2020 - 07:05 am
Por exemplo, Deus não se ocupa com a materialidade no processo da criação, são encargos atribuídos, com perdão da palavra, aos Anjos, os construtores na engenharia sideral.
Na superfície do planeta havia apenas as rochas quentes e mares aquecidos. É neste ambiente que surgirá uma camada gelatinosa, protoplásmica, e as mônadas serão projetadas sobre os pontos de adensamento. Que são os vírus.
Se somente existia o reino mineral, os espíritos mencionarem o vírus seria conduzir o tema para o ficcionismo e suas improdutivas polêmicas...
Num momento, os espíritas alegam que os espíritos nos revelaram coisas que a ciência só descobriu mais tarde.
Em outro momento, alegam que é melhor que os espíritos não revelem certas coisas.

Se inventaram conceitos abstratos e inverificáveis como perispírito e mônada, por que não falar em vírus, que são reais e detectáveis?
JungF escreveu:
Seg, 11 Maio 2020 - 07:05 am
Mais curioso que o vírus está o conceito de geração espontânea, ali defendido. Logicamente parece um contra-senso mas, do princípio axiomático de que a vida surge da vida... de onde viria a primeira vida? Tipo, quem veio primeiro, o ovo ou a galinha.

Pasteur menciona os germens no ar e discorre sobre a putrefação que aguçava a curiosidade dos cientistas da época... mas de onde viriam os germens? De putrefações anteriores... e daí por diante.
Dá para comparar os experimentos de Pasteur com recipientes fechados e esterilizados, com duração de algumas semanas ou meses, com o que aconteceu num planeta inteiro ao longo de bilhões de anos, nas condições as mais variadas?

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

O artigo abaixo destaca que essa discussão toda para categorizar o vírus deve ser precedida do entendimento do conceito de vida. E não tem nada a ver com essa xaropada espiritóide rasa e ridícula, saída da cartola.

Interessante também nesse artigo é que aparece novamente essa abordagem da vida como propriedade emergente de um conjunto de coisas sem vida. O mesmo conceito também está presente no vídeo que postei no tópico sobre o Tempo, no qual ele diz que o efeito da maré não é observado numa molécula de água mas fica evidente como fenômeno num oceano. Da mesma forma, neurônios não pensam ou estão conscientes individualmente, é o seu conjunto como sistema que faz manifestar o pensamento e a consciência. É similar com a vida.
Are Viruses Alive?
Although viruses challenge our concept of what "living" means, they are vital members of the web of life
fonte: https://www.scientificamerican.com/arti ... live-2004/


In an episode of the classic 1950s television comedy The Honeymooners, Brooklyn bus driver Ralph Kramden loudly explains to his wife, Alice, “You know that I know how easy you get the virus.” Half a century ago even regular folks like the Kramdens had some knowledge of viruses—as microscopic bringers of disease. Yet it is almost certain that they did not know exactly what a virus was. They were, and are, not alone.

For about 100 years, the scientifi c community has repeatedly changed its collective mind over what viruses are. First seen as poisons, then as life-forms, then biological chemicals, viruses today are thought of as being in a gray area between living and nonliving: they cannot replicate on their own but can do so in truly living cells and can also affect the behavior of their hosts profoundly. The categorization of viruses as nonliving during much of the modern era of biological science has had an unintended consequence: it has led most researchers to ignore viruses in the study of evolution. Finally, however, scientists are beginning to appreciate viruses as fundamental players in the history of life.

Coming to Terms
It is easy to see why viruses have been diffi cult to pigeonhole. They seem to vary with each lens applied to examine them. The initial interest in viruses stemmed from their association with diseases—the word “virus” has its roots in the Latin term for “poison.” In the late 19th century researchers realized that certain diseases, including rabies and foot-and-mouth, were caused by particles that seemed to behave like bacteria but were much smaller. Because they were clearly biological themselves and could be spread from one victim to another with obvious biological effects, viruses were then thought to be the simplest of all living, gene-bearing life-forms.

Their demotion to inert chemicals came after 1935, when Wendell M. Stanley and his colleagues, at what is now the Rockefeller University in New York City, crystallized a virus— tobacco mosaic virus—for the fi rst time. They saw that it consisted of a package of complex biochemicals. But it lacked essential systems necessary for metabolic functions, the biochemical activity of life. Stanley shared the 1946 Nobel Prize— in chemistry, not in physiology or medicine—for this work.

Further research by Stanley and others established that a virus consists of nucleic acids (DNA or RNA) enclosed in a protein coat that may also shelter viral proteins involved in infection. By that description, a virus seems more like a chemistry set than an organism. But when a virus enters a cell (called a host after infection), it is far from inactive. It sheds its coat, bares its genes and induces the cell’s own replication machinery to reproduce the intruder’s DNA or RNA and manufacture more viral protein based on the instructions in the viral nucleic acid. The newly created viral bits assemble and, voilà, more virus arises, which also may infect other cells.

These behaviors are what led many to think of viruses as existing at the border between chemistry and life. More poetically, virologists Marc H. V. van Regenmortel of the University of Strasbourg in France and Brian W. J. Mahy of the Centers for Disease Control and Prevention have recently said that with their dependence on host cells, viruses lead “a kind of borrowed life.” Interestingly, even though biologists long favored the view that viruses were mere boxes of chemicals, they took advantage of viral activity in host cells to determine how nucleic acids code for proteins: indeed, modern molecular biology rests on a foundation of information gained through viruses.

Molecular biologists went on to crystallize most of the essential components of cells and are today accustomed to thinking about cellular constituents—for example, ribosomes, mitochondria, membranes, DNA and proteins—as either chemical machinery or the stuff that the machinery uses or produces. This exposure to multiple complex chemical structures that carry out the processes of life is probably a reason that most molecular biologists do not spend a lot of time puzzling over whether viruses are alive. For them, that exercise might seem equivalent to pondering whether those individual subcellular constituents are alive on their own. This myopic view allows them to see only how viruses co-opt cells or cause disease. The more sweeping question of viral contributions to the history of life on earth, which I will address shortly, remains for the most part unanswered and even unasked.

To Be or Not to Be
The seemingly simple question of whether or not viruses are alive, which my students often ask, has probably defi ed a simple answer all these years because it raises a fundamental issue: What exactly defi nes “life?” A precise scientific definition of life is an elusive thing, but most observers would agree that life includes certain qualities in addition to an ability to replicate. For example, a living entity is in a state bounded by birth and death. Living organisms also are thought to require a degree of biochemical autonomy, carrying on the metabolic activities that produce the molecules and energy needed to sustain the organism. This level of autonomy is essential to most definitions.

Viruses, however, parasitize essentially all biomolecular aspects of life. That is, they depend on the host cell for the raw materials and energy necessary for nucleic acid synthesis, protein synthesis, processing and transport, and all other biochemical activities that allow the virus to multiply and spread. One might then conclude that even though these processes come under viral direction, viruses are simply nonliving parasites of living metabolic systems. But a spectrum may exist between what is certainly alive and what is not.

A rock is not alive. A metabolically active sack, devoid of genetic material and the potential for propagation, is also not alive. A bacterium, though, is alive. Although it is a single cell, it can generate energy and the molecules needed to sustain itself, and it can reproduce. But what about a seed? A seed might not be considered alive. Yet it has a potential for life, and it may be destroyed. In this regard, viruses resemble seeds more than they do live cells. They have a certain potential, which can be snuffed out, but they do not attain the more autonomous state of life.

Another way to think about life is as an emergent property of a collection of certain nonliving things. Both life and consciousness are examples of emergent complex systems. They each require a critical level of complexity or interaction to achieve their respective states. A neuron by itself, or even in a network of nerves, is not conscious—whole brain complexity is needed. Yet even an intact human brain can be biologically alive but incapable of consciousness, or “brain-dead.” Similarly, neither cellular nor viral individual genes or proteins are by themselves alive. The enucleated cell is akin to the state of being braindead, in that it lacks a full critical complexity. A virus, too, fails to reach a critical complexity. So life itself is an emergent, complex state, but it is made from the same fundamental, physical building blocks that constitute a virus. Approached from this perspective, viruses, though not fully alive, may be thought of as being more than inert matter: they verge on life.

In fact, in October, French researchers announced findings that illustrate afresh just how close some viruses might come. Didier Raoult and his colleagues at the University of the Mediterranean in Marseille announced that they had sequenced the genome of the largest known virus, Mimivirus, which was discovered in 1992. The virus, about the same size as a small bacterium, infects amoebae. Sequence analysis of the virus revealed numerous genes previously thought to exist only in cellular organisms. Some of these genes are involved in making the proteins encoded by the viral DNA and may make it easier for Mimivirus to co-opt host cell replication systems. As the research team noted in its report in the journal Science, the enormous complexity of the Mimivirus’s genetic complement “challenges the established frontier between viruses and parasitic cellular organisms.”

Impact on Evolution

Debates over whether to label viruses as living lead naturally to another question: Is pondering the status of viruses as living or nonliving more than a philosophical exercise, the basis of a lively and heated rhetorical debate but with little real consequence? I think the issue is important, because how scientists regard this question influences their thinking about the mechanisms of evolution.

Viruses have their own, ancient evolutionary history, dating to the very origin of cellular life. For example, some viral- repair enzymes—which excise and resynthesize damaged DNA, mend oxygen radical damage, and so on— are unique to certain viruses and have existed almost unchanged probably for billions of years.

Nevertheless, most evolutionary biologists hold that because viruses are not alive, they are unworthy of serious consideration when trying to understand evolution. They also look on viruses as coming from host genes that somehow escaped the host and acquired a protein coat. In this view, viruses are fugitive host genes that have degenerated into parasites. And with viruses thus dismissed from the web of life, important contributions they may have made to the origin of species and the maintenance of life may go unrecognized. (Indeed, only four of the 1,205 pages of the 2002 volume The Encyclopedia of Evolution are devoted to viruses.)

Of course, evolutionary biologists do not deny that viruses have had some role in evolution. But by viewing viruses as inanimate, these investigators place them in the same category of influences as, say, climate change. Such external influences select among individuals having varied, genetically controlled traits; those individuals most able to survive and thrive when faced with these challenges go on to reproduce most successfully and hence spread their genes to future generations.

But viruses directly exchange genetic information with living organisms—that is, within the web of life itself. A possible surprise to most physicians, and perhaps to most evolutionary biologists as well, is that most known viruses are persistent and innocuous, not pathogenic. They take up residence in cells, where they may remain dormant for long periods or take advantage of the cells’ replication apparatus to reproduce at a slow and steady rate. These viruses have developed many clever ways to avoid detection by the host immune system— essentially every step in the immune process can be altered or controlled by various genes found in one virus or another.

Furthermore, a virus genome (the entire complement of DNA or RNA) can permanently colonize its host, adding viral genes to host lineages and ultimately becoming a critical part of the host species’ genome. Viruses therefore surely have effects that are faster and more direct than those of external forces that simply select among more slowly generated, internal genetic variations. The huge population of viruses, combined with their rapid rates of replication and mutation, makes them the world’s leading source of genetic innovation: they constantly “invent” new genes. And unique genes of viral origin may travel, finding their way into other organisms and contributing to evolutionary change.

Data published by the International Human Genome Sequencing Consortium indicate that somewhere between 113 and 223 genes present in bacteria and in the human genome are absent in well-studied organisms—such as the yeast Saccharomyces cerevisiae, the fruit fly Drosophila melanogaster and the nematode Caenorhabditis elegans—that lie in between those two evolutionary extremes. Some researchers thought that these organisms, which arose after bacteria but before vertebrates, simply lost the genes in question at some point in their evolutionary history. Others suggested that these genes had been transferred directly to the human lineage by invading bacteria.

My colleague Victor DeFilippis of the Vaccine and Gene Therapy Institute of the Oregon Health and Science University and I suggested a third alternative: viruses may originate genes, then colonize two different lineages—for example, bacteria and vertebrates. A gene apparently bestowed on humanity by bacteria may have been given to both by a virus.

In fact, along with other researchers, Philip Bell of Macquarie University in Sydney, Australia, and I contend that the cell nucleus itself is of viral origin. The advent of the nucleus— which differentiates eukaryotes (organisms whose cells contain a true nucleus), including humans, from prokaryotes, such as bacteria—cannot be satisfactorily explained solely by the gradual adaptation of prokaryotic cells until they became eukaryotic. Rather the nucleus may have evolved from a persisting large DNA virus that made a permanent home within prokaryotes. Some support for this idea comes from sequence data showing that the gene for a DNA polymerase (a DNAcopying enzyme) in the virus called T4, which infects bacteria, is closely related to other DNA polymerase genes in both eukaryotes and the viruses that infect them. Patrick Forterre of the University of Paris-Sud has also analyzed enzymes responsible for DNA replication and has concluded that the genes for such enzymes in eukaryotes probably have a viral origin.

From single-celled organisms to human populations, viruses affect all life on earth, often determining what will survive. But viruses themselves also evolve. New viruses, such as the AIDS-causing HIV-1, may be the only biological entities that researchers can actually witness come into being, providing a real-time example of evolution in action.

Viruses matter to life. They are the constantly changing boundary between the worlds of biology and biochemistry. As we continue to unravel the genomes of more and more organisms, the contributions from this dynamic and ancient gene pool should become apparent. Nobel laureate Salvador Luria mused about the viral infl uence on evolution in 1959. “May we not feel,” he wrote, “that in the virus, in their merging with the cellular genome and reemerging from them, we observe the units and process which, in the course of evolution, have created the successful genetic patterns that underlie all living cells?” Regardless of whether or not we consider viruses to be alive, it is time to acknowledge and study them in their natural context—within the web of life.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Fernando Silva escreveu:Num momento, os espíritas alegam que os espíritos nos revelaram coisas que a ciência só descobriu mais tarde.
Em outro momento, alegam que é melhor que os espíritos não revelem certas coisas.

Se inventaram conceitos abstratos e inverificáveis como perispírito e mônada, por que não falar em vírus, que são reais e detectáveis?
Os espíritos não revelam o que seria trabalho da ciência. Sobre este assunto lembro que o Fluido Cósmico, um conceito básico na formação da matéria, tem similitude conceitual com a matéria escura, mas não se trata de uma revelação científica.
As mônadas vieram da concepção de W. Leibniz e não invenção espiritista, mas o perispírito é um conceito que se impõe, a não ser que admitíssemos as almas, como simples bolhas de ar flutuando no espaço. Mas também é conceito deduzido por experiências.

As pessoas, não espíritas, tendem a enxergar os espíritos sob perspectivas diametralmente opostas. Claro, em suas críticas.

Os espíritos são entidades divinas, poderes mágicos, e por isso, tudo devem saber. Daí, passam a procurar mínimas falhas no pensamento espírita acreditando assim desautorizar o ensinamento deles provindo. Por certo eles estão fora da matéria, já passaram por experiências que vivenciamos agora, mas estão longe da perfeição.
Aí alguém diz: mas não foram Espíritos Superiores que gestaram a DE?
Sim, superiores moralmente. Vasto saber mas longe de tudo saberem. Muitos dos temas que a ciência se debruça afanosamente por resolver, também eles, na mesma situação se encontram.
Note que me refiro aos espíritos das esferas próximas da Terra. Para muito além dela o conhecimento é absoluto, mas cabe a nós, gradualmente, guiados por eles alcançarmos este desiderato.

Outros críticos supõem que, por não trazerem as elucidações tanto buscadas pela sua curiosidade, não passam de quimeras.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

JungF escreveu:....o Fluido Cósmico, um conceito básico na formação da matéria, tem similitude conceitual com a matéria escura, mas não se trata de uma revelação científica.
:laughing-rollingred:

Só pode ser gozação.... =)) =)) =))

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Gorducho
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Mensagem por Gorducho »

Nada a ver :roll: : o FCU origina por condensação dele individuações de todas coisas materiais.
ASSIM COMO (tou começando a estudar isso só agora, confesso!) da condensação do Princípio Inteligente (implícito: Universal) se originam os Espíritos que começam encarnando em vírus – segundo N/conhecimento nowadays, claro... – até encarnarem por fim em corpos angelicais.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Gorducho escreveu:
Seg, 11 Maio 2020 - 20:09 pm
Nada a ver :roll: : o FCU origina por condensação dele individuações de todas coisas materiais.
ASSIM COMO (tou começando a estudar isso só agora, confesso!) da condensação do Princípio Inteligente (implícito: Universal) se originam os Espíritos que começam encarnando em vírus – segundo N/conhecimento nowadays, claro... – até encarnarem por fim em corpos angelicais.
Seu entendimento está correto, apenas a expressão "condensação" não é bastante adequada. No caso do Fluido Cósmico, meu grupo de estudos faz uma analogia com o elemento Oxigênio, que quando se associa a outro, forma o gás O², essencial à nossa vida.
Medido pela sua massa, o oxigênio é o terceiro elemento mais abundante do universo, atrás do hidrogénio e hélio, e é o mais abundante na crosta terrestre devido à sua forte eletronegatividade, superada apenas pelo Flúor, formando inúmeros compostos. (wikipedia),
Veja que existe uma similaridade, e apenas isso, mas de muito boa analogia com o conceito de FC, quando ali se diz que através de inúmeras e sucessivas combinações forma todo o elemento material do Universo.
Se o Oxigênio não é uma massa disforme que aguarda condensação, de igual modo o Princípio Inteligente é unitário mas precisa de um envoltório material para iniciar a evolução da vida.
Quanto à matéria escura a analogia, que também surge no nosso grupo de estudos, está no fato de que esta não é detectável, mas seus efeitos são presumíveis e explicaria fenômenos da dinâmica cósmica para os quais não sou apto a comentar.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Haveria interesse em que se colocasse trechos da obra Evolução em Dois Mundos, na parte em que aborda o surgimento da vida e da inteligência no mundo? Ou, sendo "baboseira", melhor não perder tempo?

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

JungF escreveu:
Dom, 17 Maio 2020 - 12:45 pm
Haveria interesse em que se colocasse trechos da obra Evolução em Dois Mundos, na parte em que aborda o surgimento da vida e da inteligência no mundo? Ou, sendo "baboseira", melhor não perder tempo?
Fique a vontade.

Sugiro que você abra um tópico específico para apresentar e discutir isso, como foi feito com o livro do Sagan.

Por favor, explique os trechos e comente para evitar que seja interpretado como proselitismo.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Gorducho
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Mensagem por Gorducho »

Até já tenho o 1° questionamento :-BD

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Hipatia
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Localização: 3ª PEDRA ORBITANDO A ESTRELA AMARELA

Mensagem por Hipatia »

Fernando Silva escreveu: Segue um trecho de uma entrevista com Chico Xavier:
"Emmanuel costuma dizer que a era tecnológica pretende, na essência, construir uma civilização sem as mães e isso é um erro muito grande (...)porque a mulher sem apoio entra, naturalmente, em desespero, dando origem a determinadas teorias enfermas que levam a mulher às ilusões destrutivas, com as quais se compromete o equilíbrio do grupo social.
Precisamos realmente não reprovar o comportamento da mulher, e sim estudar por que meios conseguiremos auxiliar as nossas irmãs de humanidade, para que se sintam conscientizadas na responsabilidade de serem mulheres com encargos muito mais importantes do que os encargos atribuídos ao homem, porque o homem é a administração e a mulher é o lar, e sem o lar não sustentamos a cúpula com a segurança desejada."
Ser "mãe" para essas crianças é mais importante do que ser humano, apenas?
Olha, não sou feminazi, mas afirmações como essas sempre mexeram com as minhas tripas, sabe?
JungF escreveu:
Dom, 29 Março 2020 - 06:48 am
No contexto da sociedade atual, patriarcal e machista, vemos as conquistas da mulher com razoável entendimento e satisfação. É como alguém se livrando de um jugo opressor.
Mas a sociedade paga um alto preço por esta situação criada pela ignorância do homem.
A ausência da mulher no lar tem negativa influência na educação da criança e do jovem, pois, além do intelecto, há que se educar os sentimentos, coibindo o surgimento da brutalidade e da grosseria, marcas do homem moderno.
A mulher sai do lar em busca do trabalho não por uma propensão natural, mas buscando essa independência material e emocional.
Essa violência a que se vê forçada - êxodo do lar - deixará de existir nas sociedades futuras, mais aperfeiçoadas, graças ao surgimento cada vez mais numeroso de crianças que demonstram notável pendor, não apenas para as artes, as ciências, a administração pública mas também uma noção de justiça social capaz de, em alguns anos, alterar os rumos da sociedade atual. Novos líderes, nova mentalidade.
Não acredito que li isso. Até mesmo eu, que sou uma senhora de 53 anos, não penso de maneira tão retrógrada...mães não devem trabalhar, é isso? E homens que trabalham não têm nenhuma responsabilidade sobre a criação dos seus filhos???

É o quê??
AVE ENTROPIA MORITURI TE SALUTANT

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

BRIENNE OF TARTH escreveu:
Ter, 02 Junho 2020 - 15:02 pm
Fernando Silva escreveu: Segue um trecho de uma entrevista com Chico Xavier:
"Emmanuel costuma dizer que a era tecnológica pretende, na essência, construir uma civilização sem as mães e isso é um erro muito grande (...)porque a mulher sem apoio entra, naturalmente, em desespero, dando origem a determinadas teorias enfermas que levam a mulher às ilusões destrutivas, com as quais se compromete o equilíbrio do grupo social.
Precisamos realmente não reprovar o comportamento da mulher, e sim estudar por que meios conseguiremos auxiliar as nossas irmãs de humanidade, para que se sintam conscientizadas na responsabilidade de serem mulheres com encargos muito mais importantes do que os encargos atribuídos ao homem, porque o homem é a administração e a mulher é o lar, e sem o lar não sustentamos a cúpula com a segurança desejada."
Ser "mãe" para essas crianças é mais importante do que ser humano, apenas?
Olha, não sou feminazi, mas afirmações como essas sempre mexeram com as minhas tripas, sabe?
JungF escreveu:
Dom, 29 Março 2020 - 06:48 am
No contexto da sociedade atual, patriarcal e machista, vemos as conquistas da mulher com razoável entendimento e satisfação. É como alguém se livrando de um jugo opressor.
Mas a sociedade paga um alto preço por esta situação criada pela ignorância do homem.
A ausência da mulher no lar tem negativa influência na educação da criança e do jovem, pois, além do intelecto, há que se educar os sentimentos, coibindo o surgimento da brutalidade e da grosseria, marcas do homem moderno.
A mulher sai do lar em busca do trabalho não por uma propensão natural, mas buscando essa independência material e emocional.
Essa violência a que se vê forçada - êxodo do lar - deixará de existir nas sociedades futuras, mais aperfeiçoadas, graças ao surgimento cada vez mais numeroso de crianças que demonstram notável pendor, não apenas para as artes, as ciências, a administração pública mas também uma noção de justiça social capaz de, em alguns anos, alterar os rumos da sociedade atual. Novos líderes, nova mentalidade.
Não acredito que li isso. Até mesmo eu, que sou uma senhora de 53 anos, não penso de maneira tão retrógrada...mães não devem trabalhar, é isso? E homens que trabalham não têm nenhuma responsabilidade sobre a criação dos seus filhos???

É o quê??
:lol:

Não faz nenhum sentido. No futuro os líderes terão mais senso de justiça social e aí a mulher vai ficar em casa.

Hahahaha!!! Devo entender que mulher trabalhando é parte da injustiça social.

Ele começou imitando o estilo do Chico Xavier mas depois parece que se perdeu um pouco, feito a Dilma, e ai já não sabia mais do que estava falando e nem concluir o raciocínio.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 19:58 pm

Mensagem por JungF »

É muito fácil fazer-se uma crítica negativa descontextualizando a resposta dada.
Vejam que em Nosso Lar, a conhecida colônia espiritual, a mulher trabalha fora do ambiente doméstico, exatamente como aqui onde vivermos.
Por qual razão os espíritos proibiriam, ou insinuariam, melhor dizendo, que à mulher é vedado o trabalho fora do lar?
Na literatura espírita este tema é tratado dentro dos seguintes contextos:

- Primeiramente os postulados espíritas ainda não se coadunam, em grande parte, com os pontos de vista humanos e particularmente de céticos e ateus. Ali, um Deus sábio e misericordioso é sobretudo providencial. As situações ocorrem dentre das necessidades e possibilidades do indivíduo ou de seu grupo social.

Com este entendimento, que gradualmente será alcançado por todos nós, as coisas passam a fazer mais sentido.

- Então, existem as profissões que melhor se ajustam ao perfil feminino evitando-se a competição por certos postos de trabalho, o que muitas vezes retira do homem, responsável pela manutenção de seu lar, os recursos para melhor fazê-lo. Mais adiante, neste texto, as condições específicas são revistas.

- As crianças ainda em tenra idade não devem devem ser privadas da assistência de sua mãe, essa que durante exaustivas horas de trabalho fora do lar desconhece o que ali se passa, quando entrega à responsabilidade de outrem a função materna.
Vocês, tão acerbos na crítica, não desconhecem quantos crimes horríveis ocorrem na ausência dos pais que entregam suas criança a desconhecidos. E para quê? Ganharem mais dinheiro? Fugirem do tédio doméstico?...

- Não se pode desconsiderar situações em que à uma mãe solteira ou separada, é imposta a necessidade do trabalho fora do lar.
E aqui, outra vez, consideraremos o contexto Espírita em que essa condição é imposta e prevista.

- Muitas são as situações em que uma mulher, culturalmente melhor preparada, concilia os horários entre o trabalho e a assistência que deve à família e assim satisfaz aos legítimos anseios da realização profissional. Não há qualquer impedimento, mas essas ocorrências se dão naqueles estágios em que a tecnologia (vídeo-cameras) e as comodidades da vida moderna diminuem consideravelmente os riscos incidentes.
Nos anos 50 a 60, por exemplo, a mulher americana vivia exclusivamente para o lar, contrariamente ao que ocorre hoje em dia, em qualquer país do mundo.
As condições, assim como as perspectivas sob análise são dinâmicas, e as razões se sobrepõem subvertendo conceitos anteriores.

Então, visto que no contexto espírita as análises ocorrem sob paradigmas específicos, estes que serão fatalmente alcançados pela humanidade em tempo certo, nada a estranhar.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Pedro Reis
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Registrado em: Ter, 24 Março 2020 - 11:28 am

Mensagem por Pedro Reis »

JungF escreveu:
Qua, 03 Junho 2020 - 11:28 am
É muito fácil fazer-se uma crítica negativa descontextualizando a resposta dada.
Vejam que em Nosso Lar, a conhecida colônia espiritual, a mulher trabalha fora do ambiente doméstico, exatamente como aqui onde vivermos.
Por qual razão os espíritos proibiriam, ou insinuariam, melhor dizendo, que à mulher é vedado o trabalho fora do lar?
Na literatura espírita este tema é tratado dentro dos seguintes contextos:

- Primeiramente os postulados espíritas ainda não se coadunam, em grande parte, com os pontos de vista humanos e particularmente de céticos e ateus. Ali, um Deus sábio e misericordioso é sobretudo providencial. As situações ocorrem dentre das necessidades e possibilidades do indivíduo ou de seu grupo social.

Com este entendimento, que gradualmente será alcançado por todos nós, as coisas passam a fazer mais sentido.

- Então, existem as profissões que melhor se ajustam ao perfil feminino evitando-se a competição por certos postos de trabalho, o que muitas vezes retira do homem, responsável pela manutenção de seu lar, os recursos para melhor fazê-lo. Mais adiante, neste texto, as condições específicas são revistas.

- As crianças ainda em tenra idade não devem devem ser privadas da assistência de sua mãe, essa que durante exaustivas horas de trabalho fora do lar desconhece o que ali se passa, quando entrega à responsabilidade de outrem a função materna.
Vocês, tão acerbos na crítica, não desconhecem quantos crimes horríveis ocorrem na ausência dos pais que entregam suas criança a desconhecidos. E para quê? Ganharem mais dinheiro? Fugirem do tédio doméstico?...

- Não se pode desconsiderar situações em que à uma mãe solteira ou separada, é imposta a necessidade do trabalho fora do lar.
E aqui, outra vez, consideraremos o contexto Espírita em que essa condição é imposta e prevista.

- Muitas são as situações em que uma mulher, culturalmente melhor preparada, concilia os horários entre o trabalho e a assistência que deve à família e assim satisfaz aos legítimos anseios da realização profissional. Não há qualquer impedimento, mas essas ocorrências se dão naqueles estágios em que a tecnologia (vídeo-cameras) e as comodidades da vida moderna diminuem consideravelmente os riscos incidentes.
Nos anos 50 a 60, por exemplo, a mulher americana vivia exclusivamente para o lar, contrariamente ao que ocorre hoje em dia, em qualquer país do mundo.
As condições, assim como as perspectivas sob análise são dinâmicas, e as razões se sobrepõem subvertendo conceitos anteriores.

Então, visto que no contexto espírita as análises ocorrem sob paradigmas específicos, estes que serão fatalmente alcançados pela humanidade em tempo certo, nada a estranhar.
Mas quanta bobagem hein, Sr. Jungmista.

Nesse lero-lero descabido você não explicou onde está a relação maluca entre a inserção da mulher no mercado de trabalho e a injustiça social.

O pouco que dá pra entender em todo esse besteirol seria que os espíritos, por terem uma visão muito à frente da nossa, a qual só alcançaremos no devido tempo de um longínquo futuro depois de muita evolução espiritual, repetem todos os clichês e abobrinhas do século 19 e voltam a nos ensinar que "a mamãe é a rainha do lar".

Postulados espíritas... Não há um postulado espírita que garante que sociedades no século 21 teriam que ter, no mínimo, valores e moral ligeiramente mais evoluídas que sociedades da Era Vitoriana?

É meio anacrônico que uma doutrina que tenha como postulado a evolução basicamente repita discursos retrógrados.

Ri muito especialmente na parte do "entendimento que gradualmente será alcançado por todos nós"...

Quer dizer que gradualmente, um dia, o espiritismo garante que todos nós vamos voltar a ter a mesma cabeça de 80 anos atrás. E com o progresso inexorável de nossos espíritos quiçá ainda alcancemos o entendimento de que um desses pretos selvagens "por melhor que seja a educação que lhes dê DESDE O BERÇO, jamais poderá vir a ser um sábio, um artista ou um orador".

Parece que, além dos famosos discursos de Martin L. King e Nelson Mandela, alguém ainda precisa mostrar aos espíritos os estudos que indicam que crianças que frequentam creches tendem a se tornar adultos mais inteligentes, socialmente ajustados e bem sucedidos.

E no tocante a injustiça social, já que você não se explica e nem esclarece como o tema veio parar no meio dessa conversa, explico eu:

Injustiça social é entendida como sendo a brutal diferença de condição entre ricos e pobres. A ausência de mobilidade social e a desigualdade de oportunidades.

Uma das formas de minimizar a desigualdade social é tornar mais abundantes os recursos. Especialmente os básicos como habitação, saúde, saneamento, etc...

Acontece que, ao contrário do que ocorre em Nosso Lar, a DESconhecida colônia espiritual, cá na materialidade terrícola vivemos em um mundo de recursos finitos. Logo se faz necessário o manejamento mais eficiente possível dos recursos disponíveis. O que inclui, também, os recursos humanos.

E é aí, exatamente aí, que reside o grande problema de acreditar que "deus fez mamãe para ser a rainha do lar".

Sociedades estruturadas com essa ideia furada inevitavelmente continuarão a ser países subdesenvolvidos, incapazes de competir em pé de igualdade com as economias do primeiro mundo.

A razão é tão simples quanto óbvia: haverá uma reserva artificial do mercado profissional para 50% da população em detrimento dos outros 50%. E artificial porque o acesso aos postos de trabalho se dará preferencialmente pelo sexo, e não pela competência e eficiência.

Ou seja, se os espíritos burróides estabelecerem que metade da população só pode ficar em casa cuidando dos filhos pela simples razão de terem nascido com ovários em vez de testículos, isso significa que nestes 50% há de haver muitos indivíduos brilhantemente talhados para os ofícios das artes, das engenharias, dos negócios, etc, mas que todo este potencial estará sendo desperdiçado.

Ainda pior, como consequência, significa que o lugar de uma possível brilhante cientista ou parlamentar poderá ser ocupado por um homem até muito menos capaz do que ela. E como aqui estamos falando de uma reserva artificial de mercado gigantesca, concedida a 50% da população, um simples entendimento básico de probabilidade e estatística nos dá uma ideia da proporção de recursos humanos subutilizados.

A ineficiência acarreta em pobreza e pobreza é sinônimo de injustiça social.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

:clap: bem colocado.

Em Nosso Lar, seguindo a "lógica" espiritóide nem pode ter pais e mães, quanto mais crianças. Criaram um mundinho de fantasia ridículo, cheio de furos absurdos baseados na sociedade dos vivos onde a "mulher" trabalha fora mas não pari.... :lol:

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Percebe-se claramente que não compreenderam o texto; por preguiça ou, quem sabe... muito complexo?

Existe uma explicação para essa atitude tão recorrente: A doutrina espírita em seus mais profundos meandros não é filosofia acessível aos desinteressados; o seu entendimento carece estudo e maturidade. Aquela expressão tão conhecida, que faz alusão a se julgar um livro pela capa... é exatamente nela que incorrem.
Se por qualquer razão estudamos seus postulados tudo se torna mais claro. Antes disto, debater neste tema é perda de tempo.
E eu, que não aprendo isto nunca! Sempre respondendo às provocações.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Fernando Silva
Conselheiro
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Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Mensagem por Fernando Silva »

JungF escreveu:
Qui, 04 Junho 2020 - 07:22 am
Percebe-se claramente que não compreenderam o texto; por preguiça ou, quem sabe... muito complexo?

Existe uma explicação para essa atitude tão recorrente: A doutrina espírita em seus mais profundos meandros não é filosofia acessível aos desinteressados; o seu entendimento carece estudo e maturidade. Aquela expressão tão conhecida, que faz alusão a se julgar um livro pela capa... é exatamente nela que incorrem.
Se por qualquer razão estudamos seus postulados tudo se torna mais claro. Antes disto, debater neste tema é perda de tempo.
E eu, que não aprendo isto nunca! Sempre respondendo às provocações.
Argumento clássico dos espíritas:

"Você tem que estudar a DE !"
"Mas eu já estudei tudo.
"Então não entendeu nada !"

Ou seja, só aceitam se você concordar com eles.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Eu compreendo que certas coisas, (aliás isto parece lei do universo)... então, certas coisas que valem a pena requerem esforço, trabalho, nada é de graça.
O espírita, ante a Pandemia, por exemplo, não sofre ansiedades, não tem medo embora lhe cumpra agir de forma responsável; suicídio, nem pensar.
A morte, para o espírita, é como uma meta a ser alcançada, quase um prêmio... todas as respostas, todo o conhecimento; claro, dentro das limitações de cada um.
O acaso não existe; tudo contado, pesado e medido, respeitado o livre-arbítrio.
O inimigo ou desafeto, é um instrutor, merece acatamento. Para isto ele foi trazido à nossa presença. Ele nos ensina a paciência, a humildade, etc.

Veja Fernando, respondendo os questionamentos sobre a mulher, ao Pedro Reis e Briene, constantemente tenho que rever minha redação para não torná-la ofensiva, vulgar ou crua demais, mesmo ante a ironia e sarcasmo. Eu poderia responder no mesmo tom ou até superá-los, mas, não... isto também é espiritismo.
O elenco é vasto e por isto digo a você, é algo que vale a pena um maior esforço.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

JungF escreveu:
Qui, 04 Junho 2020 - 08:24 am
Eu compreendo que certas coisas, (aliás isto parece lei do universo)... então, certas coisas que valem a pena requerem esforço, trabalho, nada é de graça.
O espírita, ante a Pandemia, por exemplo, não sofre ansiedades, não tem medo embora lhe cumpra agir de forma responsável; suicídio, nem pensar.
A morte, para o espírita, é como uma meta a ser alcançada, quase um prêmio... todas as respostas, todo o conhecimento; claro, dentro das limitações de cada um.
O acaso não existe; tudo contado, pesado e medido, respeitado o livre-arbítrio.
O inimigo ou desafeto, é um instrutor, merece acatamento. Para isto ele foi trazido à nossa presença. Ele nos ensina a paciência, a humildade, etc.

Veja Fernando, respondendo os questionamentos sobre a mulher, ao Pedro Reis e Briene, constantemente tenho que rever minha redação para não torná-la ofensiva, vulgar ou crua demais, mesmo ante a ironia e sarcasmo. Eu poderia responder no mesmo tom ou até superá-los, mas, não... isto também é espiritismo.
O elenco é vasto e por isto digo a você, é algo que vale a pena um maior esforço.
Essa declaração é religiosa e poderia, em essência, ter sido dita por um bruxo, um pajé, um mago adorador de cebolas ou qualquer outro crente que precisa de conforto psicológico diante da dureza da realidade.

Cabe bem num fórum religioso, mas não aqui num clube de ceticismo.

Aqui a verdade avassaladora é que ninguém ainda foi capaz de provar que os espîritos existem.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Gigaview escreveu:

Essa declaração é religiosa e poderia, em essência, ter sido dita por um bruxo, um pajé, um mago adorador de cebolas ou qualquer outro crente que precisa de conforto psicológico diante da dureza da realidade.

Cabe bem num fórum religioso, mas não aqui num clube de ceticismo.

Aqui a verdade avassaladora é que ninguém ainda foi capaz de provar que os espîritos existem.
Sim, meu caro; embora seja um fórum para o ceticismo, não é alheio à inteligência e ao debate esclarecido. Assim estas coisas poderiam ser ditas por magos, pajés, bruxos, etc. mas para o espírita não importa falar, ensinar, pregar, é necessário exclusivamente exemplificar.
Talvez aqueles magos, bruxos, etc não estejam dispostos a tal sacrifício.
Este o diferencial.
E como sempre digo... Deus, ou Espíritos se comprovam pelo raciocínio ou experiências intimistas. Daí os debates... alguém sempre chega lá.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

JungF escreveu:E como sempre digo... Deus, ou Espíritos se comprovam pelo raciocínio ou experiências intimistas.
Bastam três cálices de cachaça e um ambiente apropriado para uma experiência intimista ser "reveladora". Com um alucinógeno em dose adequada qualquer um pode conhecer Deus e todos os segredos do Universo.

Em relação ao raciocínio, é falacioso dizer que ele existe e que é aplicado. Nenhum juízo crítico fica evidenciado na sustentação fanática dessa crença, apesar de todas as notáveis incoerências, erros grotescos, alegações racistas, fraudes e a ação criminosa de médiuns embusteiros. Se emprega esse tipo de "raciocínio" para comprovar qualquer coisa, sinto dizer que ele é apenas autoengano compartilhado e só serve para iludir suas vítimas e distorcer a realidade de acordo com as conveniências do pensamento desejoso de uma vida após a morte.

A verdade continua avassaladora. Você é incapaz de provar que os espíritos existem.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Fernando Silva
Conselheiro
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Mensagem por Fernando Silva »

JungF escreveu:
Qui, 04 Junho 2020 - 08:24 am
Veja Fernando, respondendo os questionamentos sobre a mulher, ao Pedro Reis e Briene, constantemente tenho que rever minha redação para não torná-la ofensiva, vulgar ou crua demais, mesmo ante a ironia e sarcasmo. Eu poderia responder no mesmo tom ou até superá-los, mas, não... isto também é espiritismo.
Entendo isto como "Preciso disfarçar meus preconceitos racistas e machistas usando eufemismos".

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Fernando Silva escreveu:
Sex, 05 Junho 2020 - 08:57 am
JungF escreveu:
Qui, 04 Junho 2020 - 08:24 am
Veja Fernando, respondendo os questionamentos sobre a mulher, ao Pedro Reis e Briene, constantemente tenho que rever minha redação para não torná-la ofensiva, vulgar ou crua demais, mesmo ante a ironia e sarcasmo. Eu poderia responder no mesmo tom ou até superá-los, mas, não... isto também é espiritismo.
Entendo isto como "Preciso disfarçar meus preconceitos racistas e machistas usando eufemismos".
As vezes certos juízos estão acima da maioria das opiniões, concorda? Nada a fazer.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Gigaview escreveu:
JungF escreveu:E como sempre digo... Deus, ou Espíritos se comprovam pelo raciocínio ou experiências intimistas.
Bastam três cálices de cachaça e um ambiente apropriado para uma experiência intimista ser "reveladora". Com um alucinógeno em dose adequada qualquer um pode conhecer Deus e todos os segredos do Universo.

Em relação ao raciocínio, é falacioso dizer que ele existe e que é aplicado. Nenhum juízo crítico fica evidenciado na sustentação fanática dessa crença, apesar de todas as notáveis incoerências, erros grotescos, alegações racistas, fraudes e a ação criminosa de médiuns embusteiros. Se emprega esse tipo de "raciocínio" para comprovar qualquer coisa, sinto dizer que ele é apenas autoengano compartilhado e só serve para iludir suas vítimas e distorcer a realidade de acordo com as conveniências do pensamento desejoso de uma vida após a morte.

A verdade continua avassaladora. Você é incapaz de provar que os espíritos existem.
Carta Aberta ao Gigaview.

Seu modo de observar esta temática está cristalizado, viciado.
O raciocínio crítico que vc menciona, fatalmente se instaura ante uma realidade que se revela frágil no exame de certos fatos.
O pragmatismo científico, louvável quanto aos resultados alcançados, tem o condão de criar seguidores obstinados. Para estes a Ciência é tudo, nada mais importa.

Isto pode desencadear sintomas de instabilidade emocional, frustração e medo de um futuro incerto; aliás, essa incerteza crescente transforma-se, para o negativista, em ameaçadora imprevisibilidade. Ele não tem a que se apegar com confiança e deposita todas suas fichas na ciência, essa que não lida com as questões do espírito, da emoção e do sentimento.
Veja, neste episódio da Pandemia quantos se suicidam, entram em depressão, crise de pânico, ou irracional violência. Já os simplórios e medíocres acham que isto é uma gripezinha e perigosamente se expõem e a seus familiares. Muitas mortes por isto.

Por isto se sentirá só... talvez se apegue a alguma religião, destas mais simples e castradoras, pois sente a necessidade de uma catarse... de auto-disciplina.

Torço para que vc supere, incólume, esta fase.
Você ainda tem muita vida pela frente, precisa abandonar este personagem fictício de Guardião dos céticos e ateus.
Faça deste fórum um ambiente de debates, mas não um ambiente agressivo e desrespeitoso ante as idéias que não se coadunam com as de uns poucos que por aqui passam ocasionalmente.
Avante Gigaview, por tudo que já demonstrou tenho fé em você.

.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Pedro Reis
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Registrado em: Ter, 24 Março 2020 - 11:28 am

Mensagem por Pedro Reis »

Que coisa mais sem sentido. Esse cara nem é espírita.

Qual adulto nunca se viu alugado por uma criança que não enjoa da brincadeira?

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Fernando Silva
Conselheiro
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Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Mensagem por Fernando Silva »

JungF escreveu:
Sex, 05 Junho 2020 - 14:33 pm
O raciocínio crítico que vc menciona, fatalmente se instaura ante uma realidade que se revela frágil no exame de certos fatos.
O pragmatismo científico, louvável quanto aos resultados alcançados, tem o condão de criar seguidores obstinados. Para estes a Ciência é tudo, nada mais importa.
Se os fatos comprovam uma hipótese, ela vira uma teoria aceita.

Se os fatos contradizem a hipótese, ela deve ser rejeitada.

Se não há como provar nem rejeitar a hipótese, ela vira uma possibilidade, mais nada. Na prática, deve ser ignorada até que surjam novos fatos.
JungF escreveu:
Sex, 05 Junho 2020 - 14:33 pm
Isto pode desencadear sintomas de instabilidade emocional, frustração e medo de um futuro incerto; aliás, essa incerteza crescente transforma-se, para o negativista, em ameaçadora imprevisibilidade. Ele não tem a que se apegar com confiança e deposita todas suas fichas na ciência, essa que não lida com as questões do espírito, da emoção e do sentimento.
O mesmo pode ser dito de muitos crentes fanatizados.
JungF escreveu:
Sex, 05 Junho 2020 - 14:33 pm
Veja, neste episódio da Pandemia quantos se suicidam, entram em depressão, crise de pânico, ou irracional violência. Já os simplórios e medíocres acham que isto é uma gripezinha e perigosamente se expõem e a seus familiares. Muitas mortes por isto.
Tipo os que acham que Deus não vai permitir que eles peguem a doença?

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Fernando Silva
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Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Mensagem por Fernando Silva »

"Não acredito em nenhum deus, em nenhuma religião. Mas eu tenho um credo: sejamos felizes e façamos
aos outros felizes. Não é muita coisa mas é o suficiente para esta vida. Se houver outra vida, ao lá
chegarmos pensaremos em alguma lei apropriada" (Robert Ingersoll)
----
"Ninguém fica repetindo "Creio no Sol, creio na Lua, creio na chuva". A necessidade que as pessoas
religiosas têm de proclamar sua crença com tanta frequência e tão alto é em si mesmo um sinal de dúvida.
Elas tentam sufocá-la através da repetição e dos decibéis" (adaptado de C. W. Dalton, "The Right Brain
and Religion")
----
"As pessoas defendem apaixonadamente a religião que receberam de seus pais. Defenderiam com igual
paixão qualquer outra fé, possivelmente oposta, se tivessem nascido em outra família. Religião não é
uma escolha lógica mas o resultado de uma contaminação que depende apenas do acaso"
(Richard Dawkins)

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Como sempre meu caro Fernando é mais fácil julgar os tolos, em alto e bom som, e assim guardamos distância daqueles que podem julgar a nós mesmos.
Por algumas vezes estaremos sorrindo, no outro lado da vara que mede, sem nos darmos conta disto.
Por isto continuamos sorrindo.

Gosto das colocações de RDawkins; são boas para auto-avaliação. Mas esta citação acima tem muita métrica e pouca seriedade pois faz afirmações sobre generalidades e inconsistências.
Para os que pensam como nós, frases de efeito têm a força de um provérbio.
Precisamos ter cuidado para não repeti-las, sem maior exame.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 19:58 pm

Mensagem por JungF »

Desencarnação de pesquisador britânico, estudioso de Chico Xavier



Desencarnou dia 8 abril em Londres, o conhecido pesquisador britânico Guy Lyon Playfair (1935-2018).

Viveu um longo período no Brasil desde 1961, no Rio de Janeiro e São Paulo, onde trabalhou como repórter free-lancer, fotógrafo e tradutor para diversas revistas americanas, britânicas e brasileiras, entre as quais a The Economist, Time, Associated Press, McGraw-Hill World News e outras.

Em São Paulo, interessou-se pelas pesquisas de fenômenos de poltergeist, reencarnação e mediunidade, junto ao engenheiro e pesquisador Hernani Guimarães Andrade, no Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP). Seus contatos com Arigó e Chico Xavier, estão relatados no seu livro “The Flying Cow” (1975). Este foi traduzido para o português e publicado pela Editora Record com o título “A Força Desconhecida”. O nome “The Flying Cow” foi usado por Playfair para mostrar, de forma descontraída, o espírito do povo brasileiro, acostumado a encarar com naturalidade fenômenos “sobrenaturais” que, em qualquer outra parte do mundo, seriam tidos como absurdos, como uma vaca voando, por exemplo.

Em sua segunda obra, The Indefinite Boundary (1976), também registra as suas experiências com os fenômenos paranormais no Brasil. Playfair foi pesquisador da paranormalidade, como membro da Society for Psychical Research, de Londres, sendo autor de dezenas de livros e monografias.

Antonio Cesar Perri de Carvalho, levado por Elsa Rossi, visitou Guy Lyon Playfair, em sua residência em Londres, em maio de 2010. Na época ele concluía seu livro sobre Chico Xavier. Trata-se de “Chico Xavier – Medium of the Century” (Chico Xavier – o Médium do Século), editado pela Roundtable Publishing, com suas apreciações sobre o espírita brasileiro. Livro lançado durante as comemorações do Centenário de Chico Xavier.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

JungF escreveu:Carta Aberta ao Gigaview.


Caro JungF,

Novamente, lembro que o forista Gigaview não está em discussão, assim como nenhum outro forista.

Por favor, concentre-se nos argumentos e evite colocar a discussão em termos pessoais, sem insinuações ou especulações sobre o pensamento ou comportamento privados dos seus interlocutores, com apelos emocionais ou religiosos.

Contamos com a sua capacidade de rebater as idéias que são contrárias aos seus pontos de vista com o mesmo ímpeto que você reconhece nos argumentos dos céticos e ateus.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
Mensagens: 3013
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Mensagem por Gigaview »

JungF escreveu:
Sáb, 06 Junho 2020 - 18:14 pm
Desencarnação de pesquisador britânico, estudioso de Chico Xavier



Desencarnou dia 8 abril em Londres, o conhecido pesquisador britânico Guy Lyon Playfair (1935-2018).

Viveu um longo período no Brasil desde 1961, no Rio de Janeiro e São Paulo, onde trabalhou como repórter free-lancer, fotógrafo e tradutor para diversas revistas americanas, britânicas e brasileiras, entre as quais a The Economist, Time, Associated Press, McGraw-Hill World News e outras.

Em São Paulo, interessou-se pelas pesquisas de fenômenos de poltergeist, reencarnação e mediunidade, junto ao engenheiro e pesquisador Hernani Guimarães Andrade, no Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP). Seus contatos com Arigó e Chico Xavier, estão relatados no seu livro “The Flying Cow” (1975). Este foi traduzido para o português e publicado pela Editora Record com o título “A Força Desconhecida”. O nome “The Flying Cow” foi usado por Playfair para mostrar, de forma descontraída, o espírito do povo brasileiro, acostumado a encarar com naturalidade fenômenos “sobrenaturais” que, em qualquer outra parte do mundo, seriam tidos como absurdos, como uma vaca voando, por exemplo.

Em sua segunda obra, The Indefinite Boundary (1976), também registra as suas experiências com os fenômenos paranormais no Brasil. Playfair foi pesquisador da paranormalidade, como membro da Society for Psychical Research, de Londres, sendo autor de dezenas de livros e monografias.

Antonio Cesar Perri de Carvalho, levado por Elsa Rossi, visitou Guy Lyon Playfair, em sua residência em Londres, em maio de 2010. Na época ele concluía seu livro sobre Chico Xavier. Trata-se de “Chico Xavier – Medium of the Century” (Chico Xavier – o Médium do Século), editado pela Roundtable Publishing, com suas apreciações sobre o espírita brasileiro. Livro lançado durante as comemorações do Centenário de Chico Xavier.
Não consta que esse "pesquisador" tenha conseguido provar que os espíritos existem, apesar de tantos estudos e pesquisas, mas com certeza deve ter vendido muitos livros e proferido muitas palestras.

Dedicou sua vida fazendo "ciência" do seu jeito, num mundo paralelo onde existem fenômenos paranormais, mediunidade, poltergeist, etc e tal.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Gorducho
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Mensagem por Gorducho »

Sr. Gigaview escreveu:
Sáb, 06 Junho 2020 - 19:59 pm
Por favor, concentre-se nos argumentos e evite colocar a discussão em termos pessoais, sem insinuações ou especulações sobre o pensamento ou comportamento privados dos seus interlocutores, com apelos emocionais ou religiosos.
Eu por exemplo sigo esperando esclarecimento acerca da relação entre a questão #23 e o (postulado) bóson de Higgs, na rubrica Estudo da Evolução da vida, no Espiritismo.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Gorducho escreveu:
Sáb, 06 Junho 2020 - 21:06 pm
Sr. Gigaview escreveu:
Sáb, 06 Junho 2020 - 19:59 pm
Por favor, concentre-se nos argumentos e evite colocar a discussão em termos pessoais, sem insinuações ou especulações sobre o pensamento ou comportamento privados dos seus interlocutores, com apelos emocionais ou religiosos.
Eu por exemplo sigo esperando esclarecimento acerca da relação entre a questão #23 e o (postulado) bóson de Higgs, na rubrica Estudo da Evolução da vida, no Espiritismo.
:text-+1:

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Mensagem por JungF »

Ao sr. Gorducho,
sobre a questão 23 OLE,

Curiosamente encontrei alguém que melhor defende o aspecto científico de O Livro dos Espíritos, até dando um embasamento espírita à teoria das Supercordas.

Este texto é de autoria do astrofísico português Luis de Almeida, que tem vários artigos relacionando Ciência e Espiritismo, na net.
Em 2003, visitando o Brasil, deu uma entrevista em São Paulo para o jornal da FESP, em que menciona particularidades de sua condição de cientista e espírita.

https://www.youtube.com/watch?v=-_Z913I_GS8
.................................................


· A Física Moderna leva-nos ao encontro do Espírito e de Deus

A física quântica pode constituir uma ponte entre a ciência e o mundo espiritual, pois segundo ela, pode-se "reduzir" a matéria, de forma subjectiva e no domínio do abstracto, até à consciência - causa da "intelectualidade" da matéria. A consciência transforma as possibilidades da matéria em realidade, transformando as possibilidades quânticas em factos reais. Essa consciência deve apresentar uma unidade e transcender o tempo, espaço e matéria. Não é algo material, na realidade, é a base de todos os seres.
Recordemos o professor de Lyon In O Livro dos Espíritos (9):
23.Que é o Espírito?
- "O princípio inteligente do Universo".
a) - Qual a natureza íntima do Espírito?
- "Não é fácil analisar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele nada é, por não ser palpável. Para nós, entretanto, é alguma coisa."
Tanto é assim, que os físicos teóricos postulam a existência de uma "partícula", que seria a partícula "fundamental", que ainda não foi encontrada, mas a qual o Prémio Nobel da física, Leon Lederman, denomina a "partícula divina". Partícula essa decisiva pois é ela que determina a massa das restantes, bem como a coesão dada pela gravidade dos 90% do universo ainda desconhecido.
Leiamos Kardec In O Livro dos Espíritos (9):

25. O Espírito independe da matéria, ou é apenas uma propriedade desta, como as cores o são da luz e o som o é do ar?
- "São distintos uma do outro; mas, a união do Espírito e da matéria é necessária para intelectualizar a matéria."
26. Poder-se-á conceber o Espírito sem a matéria e a matéria sem o Espírito?
- "Pode-se, é fora de dúvida, pelo pensamento."

Cabe lembrar que os físicos, a partir das pesquisas do norte-americno Murray Gel Mann nos aceleradores de partícula, já admitem a existência de um domínio externo ao mundo cósmico dito material onde provavelmente existam agentes activos também chamados frameworkers, capazes de actuar sobre a energia do Universo, modulando-a e dando-lhe formas de partícula atómica, ou seja por outras palavras - o espírito, chamado também "Agente Estruturador" por vários físicos teóricos.
Retomemos novamente o mestre lionês In O Livro dos Espíritos (9):
76. Que definição se pode dar dos Espíritos?
- "Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material."
536. São devidos a causas fortuitas, ou, ao contrário, têm todos um fim providencial, os grandes fenómenos da Natureza, os que se consideram como perturbação dos elementos?
- '"Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus."
b) - Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária, nisto como em tudo; porém, sabendo que os Espíritos exercem acção sobre a matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exercerão certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?
- "Mas evidentemente. Nem poderia ser de outro modo. Deus não exerce acção directa sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos."


· A Teoria das Supercordas e a Dimensão Psi

Outra teoria quântica, que vem de encontro a existência de uma "partícula divina consciêncial" no final da escala das partículas subatómicas, é a teoria das supercordas. Essa teoria foi melhorada e é defendida por um dos físicos teóricos mais respeitados da actualidade Edward Witten, professor do Institute for Advanced Study em Princeton, EUA. De maneira bastante simples e resumida, a teoria das supercordas postula que os quarks, mais ínfima partícula subatómica conhecida até o momento, estariam ligados entre si por "supercordas" que, de acordo com sua vibração, dariam a "tonalidade" específica ao núcleo atómico a que pertencem, dando assim as qualidades físico-químicas da partícula em questão.

Querer imaginá-las é como tentar conceber um ponto matemático: é impossível, por enquanto. Além disso, são inimaginavelmente pequenas. Para termos uma ideia: o planeta Terra é dez a vinte ordens grandeza mais pequeno do que o universo, e o núcleo atómico é dez a vinte ordens de grandeza mais pequeno do que a Terra. Pois bem, uma supercorda é dez a vinte ordens mais pequena do que o núcleo atómico.

O professor Rivail, esclarece In O Livro dos Espíritos (9):
30. A matéria é formada de um só ou de muitos elementos?
- "De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva."

Ou seja, é a vibração dessas infinitesimais "cordinhas" que seria responsável pelas características do átomo a que pertencem. Conforme vibrem essas "cordinhas" dariam origem a um átomo de hidrogénio, hélio e assim por diante, que por sua vez, agregados em moléculas, dão origem a compostos específicos e cada vez mais complexos, levando-nos a pelo menos 11 dimensões.

Corrobora Allan Kardec In O Livro dos Espíritos (9):

79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?
- "Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material.."
64. Vimos que o Espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do Universo. O princípio vital será um terceiro?
- "É, sem dúvida, um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas que também tem sua origem na matéria universal modificada. É, para vós, um elemento, como o oxigénio e o hidrogénio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso deriva de um só princípio."

Essa teoria traz a ilação de que tal tonalidade vibratória fundamenta é dada por algo ou alguém, de onde abstraímos a ?consciência? como factor propulsor dessas cordas quânticas. Assim sendo, isso ainda mais nos faz pensar numa unidade consciencial vibrando a partir de cada objecto, de cada ser.

Complementa Kardec In O Livro dos Espíritos (9):
615. É eterna a lei de Deus?
- "Eterna e imutável como o próprio Deus."
621. Onde está escrita a lei de Deus?
- "Na consciência."

Seguindo esta teoria e embarcando na ideia lançada por André Luiz In Evolução em Dois Mundos (11), onde somos co-criadores dessa consciência universal, e cada vez mais responsáveis por gerir o estado vibracional das nossas próprias "cordinhas" - a chamada dimensão Psi por vários investigadores espiritas -, à medida que delas nos conscientizemos, chegaremos a harmonia perfeita quando realmente entrarmos em sintonia com a consciência geradora que está em nós, e também no todo, vulgarmente conhecida por Deus, ou como alguns físicos teóricos sustentam "O Supremo Agente Estruturador".

Leiamos o Codificador In O Livro dos Espíritos (9):
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus?
- "A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma consequência do princípio - não há efeito sem causa."
7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas?
- "Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária."

Interpretemos Allan Kardec In A Génese (10) Cap. II - A Providência:

20. - A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas. Ele está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas. É nisto que consiste a acção providencial.
«Como pode Deus, tão grande, tão poderoso, tão superior a tudo, imiscuir-se em pormenores ínfimos, preocupar-se com os menores actos e os menores pensamentos de cada indivíduo?» Esta a interrogação que a si mesmo dirige o incrédulo, concluindo por dizer que, admitida a existência de Deus, só se pode admitir, quanto à sua acção, que ela se exerça sobre as leis gerais do Universo; que este funcione de toda a eternidade em virtude dessas leis, às quais toda criatura se acha submetida na esfera de suas actividades, sem que haja mister a intervenção incessante da Providência.

Esta consciência única do raciocínio quântico, transforma-se em dois elementos: um objectivo e outro subjectivo. O subjectivo chamamos de ser quântico, universal, indivisível. A individualização desse ser é consequência de um condicionamento. Esse ser quântico é a maneira como pensamos em Deus, que é o ser criador dentro de nós.

Voltemos ao génio de Lyon In A Génese (10) Cap. II - A Providência:
34. - Sendo Deus a essência divina por excelência, unicamente os Espíritos que atingiram o mais alto grau de desmaterialização o podem perceber. Pelo facto de não o verem, não se segue que os Espíritos imperfeitos estejam mais distantes dele do que os outros; esses Espíritos, como os demais, como todos os seres da Natureza, se encontram mergulhados no fluido divino, do mesmo modo que nós o estamos na luz.

Geralmente, nós interpretamos Deus como algo unicamente externo. Pensamos em Deus como um ser separado de nós. Isso é a causa dos conflitos. Se Deus também está dentro de nós, podemos mudar por nossa própria vontade. Mas se acreditamos que Deus está exclusivamente do lado de fora, então supomos que só Ele pode nos mudar e não nos transformamos pela nossa própria vontade. Não podemos excluir a nossa vontade, dizendo que tudo ocorre pela vontade de Deus. Temos de reconhecer o deus que há em nós, como afirmou o Doce Amigo há 2000 anos. Então seremos livres.

Allan Kardec atesta In A Génese (10) Cap. II - A Providência:
24. - (...) Achamo-nos então, constantemente, em presença da Divindade; nenhuma das nossas acções lhe podemos subtrair ao olhar; o nosso pensamento está em contacto ininterrupto com o seu pensamento, havendo, pois, razão para dizer-se que Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração. Estamos nele, como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.
Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da imensidade. As nossas preces, para que ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas com voz retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nele.

· O Livro dos Espíritos: uma obra actual e de referência

A Física continua a dar ao Espiritismo, ainda que os físicos de tal não se apercebam, ou melhor, não queiram por enquanto se aperceber, uma contribuição gigantesca na confirmação dos postulados espíritas, que de maneira nenhuma nós, os espíritas, poderemos subestimar. Existe uma ciência espírita, com uma metodologia de ciência, assentada nas questões espirituais, mais do que possamos imaginar, e a prova disso é O Livro dos Espíritos (9) - uma obra actual - um manancial para a Física Moderna. Trazendo-nos um novo conceito básico sobre a visão macro e microcósmica de Deus (ao defini-Lo como "a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas") do Espírito e da Matéria propriamente dita.

Concluímos com Allan Kardec In O Livro dos Espíritos (9) resumindo toda esta teoria da Física Moderna de forma magistral, simplesmente espantoso, acreditem...:
27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito?
- "Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer acção sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o fosse. Está colocado entre o Espírito e a matéria; é fluido, como a matéria, e susceptível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a acção do Espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o Espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá."

Luís de Almeida é Dirigente do Centro Espírita Caridade por Amor, da cidade do Porto, com pagina na Internet http://www.terravista.pt/PortoSanto/1391
Obs. não consegui encontrar a página mencionada.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Fernando Silva
Conselheiro
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Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Mensagem por Fernando Silva »

JungF escreveu:
Seg, 08 Junho 2020 - 08:24 am
Ao sr. Gorducho,
sobre a questão 23 OLE,

Curiosamente encontrei alguém que melhor defende o aspecto científico de O Livro dos Espíritos, até dando um embasamento espírita à teoria das Supercordas.

Este texto é de autoria do astrofísico português Luis de Almeida, que tem vários artigos relacionando Ciência e Espiritismo, na net.
Em 2003, visitando o Brasil, deu uma entrevista em São Paulo para o jornal da FESP, em que menciona particularidades de sua condição de cientista e espírita.

https://www.youtube.com/watch?v=-_Z913I_GS8
· A Física Moderna leva-nos ao encontro do Espírito e de Deus

A física quântica pode constituir uma ponte entre a ciência e o mundo espiritual, pois segundo ela, pode-se "reduzir" a matéria, de forma subjectiva e no domínio do abstracto, até à consciência - causa da "intelectualidade" da matéria. A consciência transforma as possibilidades da matéria em realidade, transformando as possibilidades quânticas em factos reais. Essa consciência deve apresentar uma unidade e transcender o tempo, espaço e matéria. Não é algo material, na realidade, é a base de todos os seres.
Todo esse blá-blá-blá não tem nada de científico. É apenas uma tentativa de enxergar Deus onde ele não está por meio de interpretações forçadas e partindo do princípio de que a DE é válida.

Esta frase resume bem a coisa:
A consciência transforma as possibilidades da matéria em realidade, transformando as possibilidades quânticas em factos reais.
Ela é a base de bobagens como a série de livros "O Segredo". Serve para charlatães ganharem dinheiro vendendo livros mentirosos a otários.

E isto não significa nada, mas parece muito "espiritualizado" para as "pessoas que acreditam em coisas":
Essa consciência deve apresentar uma unidade e transcender o tempo, espaço e matéria. Não é algo material, na realidade, é a base de todos os seres.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Gorducho
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Registrado em: Sex, 20 Março 2020 - 08:55 am

Mensagem por Gorducho »

Sr. JungF escreveu:
Seg, 08 Junho 2020 - 08:24 am
Ao sr. Gorducho,
sobre a questão 23 OLE,

Curiosamente encontrei alguém que melhor defende &c.
Então... lhe perguntei lá + o Sr. não me respondeu por isso citei cá: NÃO ENTENDI a relação feita entre a #23 e o provavelmente existente "bóson de Higgs".
Explique lá, claro :-BD
A consciência transforma as possibilidades da matéria em realidade
Às vezes, não como regra. Se conscientemente fabricamos algum artefato, sim aristotelicamente estamos a transformar potência em ato — a "potência" da matéria silício em ato chip, say :-BD
+ não é regra eis que transformações acontecem na maioria das vezes na natureza SEM consciências humanas ou outras, que se saiba.
transformando as possibilidades quânticas em factos reais.
O colapso dos vetores de estado independe de "consciência", tanto porque:
  1. De novo: acontece na natureza como regra.
  2. Em ambiente de laboratório se pode dizer que a PERCEPÇÃO do fato real resultado do colapso do vetor de estado depende da consciência dos experimentadores. + não o fato "colapso" em si. A coordenada (x,y) do ponto no CCD independe de "consciência" exceto no sentido do ato de ler o relatório do registro do { } dessas coordenadas produzido automaticamente pelo software que já foi escrito conscientemente antes — independendo portanto da "consciência" atual dos experimentadores.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 13:48 pm

Mensagem por Gigaview »

Esse papo furado de ponte entre a Ciência e o mundo espiritual já foi usado inúmeras vezes com inúmeras crendices e sempre cai no esquecimento porque a ponte desaba com o avanço da Ciência. As verdades dogmáticas, como essas ditadas por espíritos, encontradas em papiros antigos, registradas nas paredes de templos hindus, resgatadas mediunicamente da Akasha ou transmitidas telepaticamente por seres extraterrestres vivendo em outros sistemas planetários vão ficando para trás após desfrutarem algumas similaridades duvidosas e temporárias com o estado atual das "verdades" científicas que estão sempre em constante renovação.

Os espíritas vibraram quando o astrônomo Percival Lowell percebeu a existência dos canais de Marte pois viam isso como a comprovação "científica" daquilo que já era dito pelos espíritos residentes no planeta vermelho nas sessões mediúnicas. Só que a alegria durou pouco. Com o avanço da Ciência logo se viu que "aquilo" não era bem assim e hoje os espíritas até se envergonham dessas bobagens registradas naquela época e fazem um enorme esforço para expurga-las inventando malabarismos de interpretação. A mesma coisa aconteceu na Teosofia de Blavatsky, na Antroposofia de Steiner, e no "prieuré" de Gurdjieff e em outros tantos movimentos espiritualistas exotéricos, não é uma bobagem exclusivamente espírita. As esotéricas geralmente se protegem com o "segredo", pelo menos até serem revelados. Como é o caso dos rosacruzes da AMORC que apenas recentemente revisaram suas monografias "secretas" escritas no ínicio do séc XX, que ainda usavam o modelo atômico de Dalton para incorporarem os avanços recentes da física quântica em novas "similaridades" com suas práticas místicas.

Um exemplo mais recente, para mostrar que não é só o espiritismo que tenta acertar com "similaridades" pinçadas num volume gigantesco de bobagens, é o "Tao da Física" (The Tao of Physics, An Exploration of the Parallels Between Modern Physics and Eastern Mysticism). Escrito pelo físico teórico Fritjof Capra, publicado na Califórnia em 1975, traduzido para 23 idiomas, com mais de um milhão de exemplares vendidos em todo o mundo. O tao da física tornou-se um best-seller em vários países. Neste livro, após fazer algumas colocações sobre a física de partículas subatômicas e sobre as bases do pensamento filosófico oriental (indiano e chinês), Capra traça um paralelo entre ambos (wiki).
Wiki escreveu:Peter Woit, um físico matemático da Universidade Columbia, criticou Capra por continuar a desenvolver sua hipótese sobre os paralelos entre física e misticismo baseado no modelo de ponto de partida das interações de força forte, muito após o modelo padrão ter sido amplamente aceito pelos físicos como um modelo melhorː[7]
O Tao da Física foi completado em dezembro de 1974, e as implicações da Revolução de Novembro um mês antes que levaram a dramáticas confirmações da teoria do campo quântico do modelo padrão claramente não foram aceitas por Capra (muitos outros também não as aceitaram na época). O que é mais difícil de entender é por que o livro, após tantas edições, continua a manter uma física ultrapassada, com prefácios e posfácios que simplesmente negam o que ocorreu na física. O posfácio da segunda edição de 1983 dizː 'Foi muito gratificante para mim saber que nenhum dos desenvolvimentos mais recentes da física invalidou coisa alguma do que escrevi há sete anos atrás. De fato, muitos deles foram antecipados na edição original.', uma afirmação muito distante da realidade de que, em 1983, o modelo padrão era quase universalmente aceito pela comunidade científica, e a teoria do ponto de partida era uma ideia morta... Mesmo agora, o livro de Capra, com suas loucas negações do que aconteceu na teoria das partículas, continua a ser bastante vendido nas livrarias. Ele se juntou a outros livros do mesmo tópico, principalmente o The Dancing Wu Li Masters, de Gary Zukav. A filosofia do ponto de partida, apesar de seu total fracasso como teoria física, continua a viver como parte de um embaraçoso culto da Nova Era, com seus seguidores se recusando a aceitar o que aconteceu.
Quanto mais nebulosas ou enigmáticas forem as "verdades reveladas", quanto mais genéricas e sujeitas elas forem à interpretações, maiores serão as chances de serem vistas como "ciência" porque sempre será possível "pescar" similaridades com a Ciência enquanto perdurarem a desinformação, ignorância científica e vontade de acreditar.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 19:58 pm

Mensagem por JungF »

JungF escreveu:

Ao sr. Gorducho,
sobre a questão 23 OLE,

Curiosamente encontrei alguém que melhor defende o aspecto científico de O Livro dos Espíritos, até dando um embasamento espírita à teoria das Supercordas.

Este texto é de autoria do astrofísico português Luis de Almeida, que tem vários artigos relacionando Ciência e Espiritismo, na net.
Em 2003, visitando o Brasil, deu uma entrevista em São Paulo para o jornal da FESP, em que menciona particularidades de sua condição de cientista e espírita.

https://www.youtube.com/watch?v=-_Z913I_GS8
A Física Moderna leva-nos ao encontro do Espírito e de Deus

A física quântica pode constituir uma ponte entre a ciência e o mundo espiritual, pois segundo ela, pode-se "reduzir" a matéria, de forma subjectiva e no domínio do abstracto, até à consciência - causa da "intelectualidade" da matéria. A consciência transforma as possibilidades da matéria em realidade, transformando as possibilidades quânticas em factos reais. Essa consciência deve apresentar uma unidade e transcender o tempo, espaço e matéria. Não é algo material, na realidade, é a base de todos os seres.
Fernando Silva escreveu:Todo esse blá-blá-blá não tem nada de científico. É apenas uma tentativa de enxergar Deus onde ele não está por meio de interpretações forçadas e partindo do princípio de que a DE é válida.
Esta frase resume bem a coisa:
A consciência transforma as possibilidades da matéria em realidade, transformando as possibilidades quânticas em factos reais.
Fernando Silva escreveu: Ela é a base de bobagens como a série de livros "O Segredo". Serve para charlatães ganharem dinheiro vendendo livros mentirosos a otários.
E isto não significa nada, mas parece muito "espiritualizado" para as "pessoas que acreditam em coisas":

Embora eu seja da área da engenharia, a física das partículas ou a quântica não é do meu interesse e da minha melhor compreensão. Nada tenho a dizer, mas também entendo que se essa pessoa é um astrofísico, que trabalha também com a física das partículas, eu não ousaria afirmar que suas proposições sejam tolices, mesmo porque ele não faz afirmações; apresenta hipóteses que no seu entendimento são válidas.
Para os estudiosos de Kardec, no que tange à origem da matéria cujo principio estruturador seria a consciência divina, e nesse caso, suponho, a tal partícula de Deus, o Bóson de Higgs se enquadra, enquanto hipótese de trabalho.
Estultície seria,sem um contra-argumento qualificado rotular toda a proposta como bobagem ou charlatanice para se ganhar dinheiro.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 19:58 pm

Mensagem por JungF »

Gorducho escreveu:
Sr. JungF escreveu: Ao sr. Gorducho,
sobre a questão 23 OLE,

Curiosamente encontrei alguém que melhor defende &c.
Então... lhe perguntei lá + o Sr. não me respondeu por isso citei cá: NÃO ENTENDI a relação feita entre a #23 e o provavelmente existente "bóson de Higgs".
Explique lá, claro :-BD
A consciência transforma as possibilidades da matéria em realidade
Às vezes, não como regra. Se conscientemente fabricamos algum artefato, sim aristotelicamente estamos a transformar potência em ato — a "potência" da matéria silício em ato chip, say :-BD
+ não é regra eis que transformações acontecem na maioria das vezes na natureza SEM consciências humanas ou outras, que se saiba.
transformando as possibilidades quânticas em factos reais.
O colapso dos vetores de estado independe de "consciência", tanto porque:
  1. De novo: acontece na natureza como regra.
  2. Em ambiente de laboratório se pode dizer que a PERCEPÇÃO do fato real resultado do colapso do vetor de estado depende da consciência dos experimentadores. + não o fato "colapso" em si. A coordenada (x,y) do ponto no CCD independe de "consciência" exceto no sentido do ato de ler o relatório do registro do { } dessas coordenadas produzido automaticamente pelo software que já foi escrito conscientemente antes — independendo portanto da "consciência" atual dos experimentadores.
Sr. Gorducho, a relação da #23 com o BHiggs mencionado pelo autor, segundo entendi, é que ambos atribuem propriedades bariônicas ao mais primitivo princípio material, seja, o Fluido Cósmico.
Quanto às suas notáveis considerações a respeito, não tenho a qualificação suficiente nesta área, para contribuir.
Poderíamos apresentar suas considerações ao Dr. Luis, mas desde 2007, quando supostamente fez palestras sobre Ciência e Espiritismo nas Univ de Cambridge e Sorbonne, não se consegue contactá-lo. Parece que se "pavoneou". rs rs

Aliás, se vc estiver interessado, vou procurar o link deste evento e verá como a coisa é estranhamente interessante. Vi essa história há alguns dias e acho que vale a pena.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Aposto que esse astrofísico também trabalha na NASA. Esse pessoal "quântico" sempre diz que arrumou uma boquinha por lá.

A pura verdade é que o fato dele se declarar espírita foi suficiente para garantir a credibilidade para ele ser citado aqui com uma aura de magister dixit.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

JungF escreveu:
Seg, 08 Junho 2020 - 22:13 pm
Embora eu seja da área da engenharia, a física das partículas ou a quântica não é do meu interesse e da minha melhor compreensão. Nada tenho a dizer, mas também entendo que se essa pessoa é um astrofísico, que trabalha também com a física das partículas, eu não ousaria afirmar que suas proposições sejam tolices, mesmo porque ele não faz afirmações; apresenta hipóteses que no seu entendimento são válidas.
Para os estudiosos de Kardec, no que tange à origem da matéria cujo principio estruturador seria a consciência divina, e nesse caso, suponho, a tal partícula de Deus, o Bóson de Higgs se enquadra, enquanto hipótese de trabalho.
Não importa que ele seja astrofísico, mesmo que tivesse ganhado prêmio Nobel, que tivesse contribuído para o avanço da ciência.
Se falou bobagem, está errado e pronto.
Ele não pode deixar que sua crendice influencie suas pesquisas científicas.

"Apresentou hipóteses" ? Ora, dane-se. Se não provou o que disse, é apenas especulação.

Aliás, foi uma enorme burrice chamar o bóson de Higgs de "partícula de Deus".
Era uma piada, mas só serviu para charlatões deitarem e rolarem.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
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Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 19:58 pm

Mensagem por JungF »

Observe, Fernando, que vc está fazendo a mesma coisa que ele, com a diferença de que ele entende do assunto e pode ou não estar errado. Mas você, mesmo não entendendo desta Física é tão assertivo como o dono da verdade.

Até o dia de hoje, pelo menos com vc e Gigaview, minha posição era de tentar esclarecer o que estaria equivocado no modo de vocês entenderem a DE.
Claro que nunca pretendi mudar a crença de vcs, ou seja, são céticos, têm suas razões para sê-lo e o total direito de assim pensar; eu não vejo erro algum nisso.
Mas a forma como expõem seus pontos de vista é, eticamente falando, desmerecedora de um ceticismo consciente e intelectualizado. Está muito mais para algo emotivo, visceral. É como se seu interlocutor fosse um inimigo. Isto é absurdo.

Existe sim, uma razão para essa atitude. Num fórum de Ceticismo, se fôssemos súditos da Rainha, britânicos fleugmáticos, eu apresentaria as razões para crer no Espiritismo e o cético, as dele, para não crer... nisto se resumiria nosso debate.
Logo perceberíamos que não estamos chegando a lugar algum. O que estaria errado, foi perda de tempo?

O erro está no fato de não nos limitarmos a expor nossos pontos de vista e sim a atacar o ponto de vista contrário. E me parece que isto não vai mudar.

Então, sendo brasileiros como somos, e em nome de nossa mútua dignidade, melhor darmos um basta nisto.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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JungF
Mensagens: 638
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 19:58 pm

Mensagem por JungF »

Gigaview escreveu:
Seg, 08 Junho 2020 - 22:47 pm
Aposto que esse astrofísico também trabalha na NASA. Esse pessoal "quântico" sempre diz que arrumou uma boquinha por lá.
A pura verdade é que o fato dele se declarar espírita foi suficiente para garantir a credibilidade para ele ser citado aqui com uma aura de magister dixit.
Não é bem assim. Há poucos dias, quando mencionei teses de mestrado com o tema espiritismo e currículos acadêmicos com o tema, você disse que isto se dava no campo das humanas, literatura, história, etc.
Então, o texto com abordagem de exatas, científico, do Dr. Luis de Almeida, cuja finalidade era responder ao questionamento do sr. Gorducho, preenche aquela lacuna, pois não?

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 13:48 pm

Mensagem por Gigaview »

JungF escreveu:
Ter, 09 Junho 2020 - 12:37 pm
Gigaview escreveu:
Seg, 08 Junho 2020 - 22:47 pm
Aposto que esse astrofísico também trabalha na NASA. Esse pessoal "quântico" sempre diz que arrumou uma boquinha por lá.
A pura verdade é que o fato dele se declarar espírita foi suficiente para garantir a credibilidade para ele ser citado aqui com uma aura de magister dixit.
Não é bem assim. Há poucos dias, quando mencionei teses de mestrado com o tema espiritismo e currículos acadêmicos com o tema, você disse que isto se dava no campo das humanas, literatura, história, etc.
Então, o texto com abordagem de exatas, científico, do Dr. Luis de Almeida, cuja finalidade era responder ao questionamento do sr. Gorducho, preenche aquela lacuna, pois não?
:-Q Não tem nenhuma abordagem de exatas ali, só papo furado que os espíritas levam a sério.

E a abordagem dele nem é científica pois se concentra numa comprovação absurda de "verdades" dogmáticas.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

Gigaview
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Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 13:48 pm

Mensagem por Gigaview »

JungF escreveu:O erro está no fato de não nos limitarmos a expor nossos pontos de vista e sim a atacar o ponto de vista contrário.
Se alguém aparece aqui expondo pontos de vista sobre uma Terra plana, ele terá os seus argumentos devidamente atacados e refutados.

Por que deveria ser diferente com o espiritismo?

Quando alguém se registra num Clube de Ceticismo e expõe voluntariamente seus pontos de vista deve esperar que suas idéias sejam questionadas e eventualmente refutadas.
JUngF escreveu:Mas a forma como expõem seus pontos de vista é, eticamente falando, desmerecedora de um ceticismo consciente e intelectualizado. Está muito mais para algo emotivo, visceral. É como se seu interlocutor fosse um inimigo. Isto é absurdo.
Um absurdo é pensar assim, desse jeito. Não foram os céticos que recorreram inúmeras vezes ao sentimentalismo barato ou a apelos emocionais infantis para tentar mudar o curso de uma discussão.

Re: Espiritismo -Temas genéricos

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Gorducho
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Registrado em: Sex, 20 Março 2020 - 08:55 am

Mensagem por Gorducho »

Depois comento sobre a questão do ESTUDO do Espiritismo...



youtu.be/6WUq2cYoMks

Off_topic:

Editado por Gabarito conforme solicitação de Gorducho.

O vídeo que você queria inserir devia ser postado assim:

Código: Selecionar todos

[youtube]6WUq2cYoMks[/youtube]
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