Seja lá como for, o espiritismo é uma reinterpretação arbitrária da religião alheia, atribuindo novas funções, naturezas e motivações a seus deuses.Gigaview escreveu: ↑Qua, 08 Abril 2020 - 10:57 amTambém tem aquela conversa do Deus 3 em 1, isto é, da Santíssima Trindade. Logo não nem um pouco tosco o pressuposto.Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 08 Abril 2020 - 09:47 amPara os cristãos, Jesus é Deus.
Para os cristãos, mesmo aqueles que não consideram que Adão e Eva existiram, o pecado original é uma realidade.
Se a sua versão do espiritismo rejeita isto, é a sua interpretação pessoal.
Seja lá como for, você acredita nessa ideia de que "Jesus veio para nos salvar".
Carma - A lei espiritual da ação e reação
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Sr. Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 08 Abril 2020 - 11:20 amSeja lá como for, o espiritismo é uma reinterpretação arbitrária da religião alheia, atribuindo novas funções, naturezas e motivações a seus deuses.
+ a S/ver então nunca podem haver dissidências
No S/modo de ver isso não é aceitável
Protestantismo; Calvinismo... são divergencias aceitáveis relativamente a Roma — es decir: formam igrejas cristãs. Espiritismo não
Deixando clara a diferença entre espíritas e espiritualistas em geral, apesar de os espíritas se manterem unidos em torno da obra de Kardec e de seus espíritos amestrados as divergências acontecem na prática e nos estudos que acontecem dos centros espíritas que interpretam localmente os fundamentos sob a influência de seus "entendidos". Evidentemente, esses entendimentos ficam restritos a pequenos grupos, mas quando o centro cresce sob a liderança intelectual de um médium famoso, como Chico Xavier, as divergências são mais visíveis e até toleradas dentro do próprio espiritismo ortodoxo.Gorducho escreveu: ↑Qua, 08 Abril 2020 - 11:27 amSr. Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 08 Abril 2020 - 11:20 amSeja lá como for, o espiritismo é uma reinterpretação arbitrária da religião alheia, atribuindo novas funções, naturezas e motivações a seus deuses.
+ a S/ver então nunca podem haver dissidências
No S/modo de ver isso não é aceitável
Protestantismo; Calvinismo... são divergencias aceitáveis relativamente a Roma — es decir: formam igrejas cristãs. Espiritismo não
Um exemplo recente dessas interpretações é a aceitação dos "extraterrestres" em alguns centros ao lado dos espíritos.
Sem considerar o resto do texto....isto reflete o que já disse em complemento a outro texto, quando questiona o por quê deus teria criado o universo e tudo o mais, quais as motivações que um ente com tal suposto poder, tamanho e sapiência. Somos o video game, o Sincity de um deus entediado, mimado, que deseja alguém para entretê-lo e adora-lo. Não esqueçamos que ele escolheu um povo pelo texto biblico. Ele escolheu um lado, e ao colocar o ser humano como tendo que evoluir instituiu fases no jogo. Bom divertimento divindade!Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 08 Abril 2020 - 10:08 amTexto do Acauan sobre o assunto:http://religiaoeveneno.com.br/discussio ... e-1#latestA Ética Espírita – Parte 1
Por Acauan - 07 de março de 2008
Nesta dinâmica cósmica, a providência divina estabelece e sustenta a ordem metafísica, as regras do jogo, como a lei do karma — que determina que os espíritos devam passar por várias encarnações para expiar antigos erros e aprender — e a lei do progresso, segundo a qual os espíritos podem evoluir ou estacionar moralmente, mas nunca regredir.
Não tava me referindo às diferenças DENTRO dos espiritismos + em consideração ao que falou o colega Fernando Silva, a saber
Então ele parece-me não admitir q se considere os espiritismos como religiões cristãs, o q eu a princípio discordo.Seja lá como for, o espiritismo é uma reinterpretação arbitrária da religião alheia, atribuindo novas funções, naturezas e motivações a seus deuses.
Es decir: ¿que limites de divergências seriam ou não aceitáveis em relação aos cânones da Santa Sede pra que se considere tal ou qual igreja como "cristã" ou não?
aronax escreveu: ↑Qua, 08 Abril 2020 - 14:37 pmisto reflete o que já disse em complemento a outro texto, quando questiona o por quê deus teria criado o universo e tudo o mais, quais as motivações que um ente com tal suposto poder, tamanho e sapiência. Somos o video game, o Sincity de um deus entediado, mimado, que deseja alguém para entretê-lo e adora-lo. Não esqueçamos que ele escolheu um povo pelo texto biblico. Ele escolheu um lado, e ao colocar o ser humano como tendo que evoluir instituiu fases no jogo. Bom divertimento divindade!
Então... (modéstia à parte ) eu já lhe respondi dias atrás: Criou porque Quis.[LE #115] escreveu:[...] A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, e para aproximá-los de si.
É importante ter em mente que o Espírito é imortal e por conseguinte toda a dinâmica de sua existência, ou seja, nascer, aprender, errar, morrer e tornar a nascer, visa a seu aperfeiçoamento moral e intelectual.aronax escreveu: ↑Ter, 07 Abril 2020 - 16:04 pmA questão do karma está intimamente ligada a reencarnação....Pergunta:
De que vale reencarnar para supostamente reparar erros, melhorar, evoluir, se não tenho a minima ideia do que fiz nas reencarnações passadas e portanto não faço a minima ideia em que eu deva melhorar ou que mal feito deva reparar?
Daí, todos os recursos que contribuem para tal objetivo estão mais prioritariamente voltados para o ser espiritual, embora com reflexos no físico.
Por isto, ao encarnar, conforme os avanços que tenha realizado, trará o homem, mais ou menos instalado em seu subconsciente insights que apontarão caminhos a serem seguidos em tais ou quais eventualidades; mas jamais esqueçamos que o livre-arbítrio prevalece em nossas escolhas e também as consequências destas.
São inúmeras as situações em que praticada determinada ação a criatura diz, ante o resultado, "bem que alguma coisa me avisava..."
Existem algumas premissas seguidas pelos espíritas que o auxiliam a compreender as situações do ambiente em que vive, embora essas mesmas premissas estejam também impressas, sob forma diferente ou não tão claras, em muitos tratados religiosos ou filosóficos:
"tudo de bom e necessário que possuis resulta de boa administração em vidas anteriores e o que te falta é o que desperdiçastes ou fizestes mau uso."
Naturalmente fora do contexto espírita esse mesmo conceito tem expressões diferentes.
Outro conceito espírita, mas alcançando a todos nós, é que somos médiuns e temos as companhias espirituais que escolhemos, para o bem ou para o mal.
As advertências que ignoramos ou as tentações que abrigamos decorrem dessa influenciação, embora, mais uma vez, prevaleça sempre nosso livre arbítrio.
Sim; criou porque quis. A pergunta é: por que quis?Gorducho escreveu:aronax escreveu:isto reflete o que já disse em complemento a outro texto, quando questiona o por quê deus teria criado o universo e tudo o mais, quais as motivações que um ente com tal suposto poder, tamanho e sapiência. Somos o video game, o Sincity de um deus entediado, mimado, que deseja alguém para entretê-lo e adora-lo. Não esqueçamos que ele escolheu um povo pelo texto biblico. Ele escolheu um lado, e ao colocar o ser humano como tendo que evoluir instituiu fases no jogo. Bom divertimento divindade!Então... (modéstia à parte ) eu já lhe respondi dias atrás: Criou porque Quis.[LE #115] escreveu:[...] A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, e para aproximá-los de si.
Já adianto... não sei, e tolo seria quem afirmasse sabê-lo.
Algumas religiões cristãs ensinam que Deus criou o homem para que este o servisse e o adorasse...
Ou ainda, que o amor de Deus é infinito e se exterioriza sob a forma da criação.
Mas o que mais faz sentido, embora enigmático, é que o ato da criação nunca existiu ex nihilo nihil fit e por isto a criação é independente da vontade de Deus, embora a evolução esteja na sua essência.
Não. Eis o instinto primitivo e infeliz, atirando-nos na vala dos selvagens. Lembre-se que estamos falando de "quando... em que fase da evolução" surge o mal entre os homens.Gorducho escreveu:Sr.JungF escreveu:Com o desenvolvimento da consciência e a noção de que preservar o grupo é mais vantajoso que preservar apenas a si próprio, surge a manifestação do mal.
Não seria "bom" atuar + pra preservação do grupo au lieu de juste lui-même ?+ não era o contrárioSim. Mas é por isto que estamos falando do mal, do erro e quando ele surge. Exatamente quando começamos a agir e pensar apenas em nós, em detrimento do grupo... não é um erro?
Embora detentor, agora, da consciência esclarecida, sabe o que é certo ou errado, tenta ludibriar as leis para ter vantagens sobre os demais
A questão seria: "como aprende ele o que seja o certo e o errado".
atende a instintos básicos...
+ não era pro espírito não ter instintos "maldosos"
Em princípio não são instintos maldosos. Somente com a repetição entre o certo e o errado, com suas relativas consequências, vai fixar na mente rudimentar essa distinção.
Importante notar que até o mal praticado é proporcional ao ambiente evolutivo, mas já existe, como semente na evolução, o instinto para o Bem a qual o homem aprenderá a sintonizar com o passar dos milênios... surge o livre arbítrio e suas consequências. neste caso
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Cada um tem direito a sua própria opinião, mas deve também aceitar que não passa disto: sua própria opinião.Gorducho escreveu: ↑Qua, 08 Abril 2020 - 11:27 amSr. Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 08 Abril 2020 - 11:20 amSeja lá como for, o espiritismo é uma reinterpretação arbitrária da religião alheia, atribuindo novas funções, naturezas e motivações a seus deuses.
+ a S/ver então nunca podem haver dissidências
No S/modo de ver isso não é aceitável
Protestantismo; Calvinismo... são divergencias aceitáveis relativamente a Roma — es decir: formam igrejas cristãs. Espiritismo não
Quando eu critico o conceito de "Jesus morreu para nos salvar", não estou contestando a veracidade desta afirmação e sim usando a lógica.
Um espírita deveria fazer o mesmo: usar a lógica. Afirmar que "os espíritos revelaram isto ou aquilo" para contestar o cristianismo é apelar para a fé cega.
Nota:
Um católico não tem o direito de divergir de Roma. Se o fizer, mesmo que seja num único detalhe, deixa de ser católico. Fundou uma nova religião.
Existe uma DE, sim, mas trocentas interpretações, ainda que os espíritas não se deem conta disto e se considerem ortodoxos.
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O cristianismo se baseia na ideia de que Jesus é filho de Deus. Mais ainda: ele é o próprio Deus.Gorducho escreveu: ↑Qua, 08 Abril 2020 - 15:02 pmEntão ele parece-me não admitir q se considere os espiritismos como religiões cristãs, o q eu a princípio discordo.
Es decir: ¿que limites de divergências seriam ou não aceitáveis em relação aos cânones da Santa Sede pra que se considere tal ou qual igreja como "cristã" ou não?
Ainda podemos chamar de cristã uma religião que nega a divindade de Cristo e o vê apenas como mais um espírito?
O islamismo respeita Jesus como o penúltimo profeta, precursor de Maomé. É uma religião cristã?
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Uma pessoa que tem livre arbítrio só vai praticar o mal se já for má anteriormente.JungF escreveu: ↑Qui, 09 Abril 2020 - 08:26 amEm princípio não são instintos maldosos. Somente com a repetição entre o certo e o errado, com suas relativas consequências, vai fixar na mente rudimentar essa distinção.
Importante notar que até o mal praticado é proporcional ao ambiente evolutivo, mas já existe, como semente na evolução, o instinto para o Bem a qual o homem aprenderá a sintonizar com o passar dos milênios... surge o livre arbítrio e suas consequências. neste caso
Se ela já era má, é porque foi criada assim. Uma pessoa boa não decide praticar o mal, por mais livre arbítrio que tenha.
A culpa não é dela se foi criada má ou se foi jogada numa situação que, fora de seu controle, a levou para o mal.
Zarathushtra originou a religião Zoroastrianismo, nome (da religião) derivado da helenização do nome dele próprio: Ζωροαστρης, certoSr. Fernando Silva escreveu: ↑Qui, 09 Abril 2020 - 08:45 amAinda podemos chamar de cristã uma religião que nega a divindade de Cristo e o vê apenas como mais um espírito?
Claro: não sei como se diz o nome dele vs nome da religião em farsi
Ora, o paralelo entre o q consta acerca da figura histórica dele e a repaginação que os espíritas fizeram acerca do "JC" como apresentado pelo critianismo "proper" —
digamos cá pra delimitar bem quem crê q ele seja 1 deus e o "cristianismo" espírita — é evidente. Zaratustra originou a religião baseada no nome dele e não era 1 deus.
A a religião Budismo foi fundada pelo "Buda" (compare c/"Cristo" ) Sidarta Gautama, certo Tb. c/várias vertentes...
1 Príncipe, pessoa humana igual a nós materialmente.
Editado pela última vez por Gorducho em Qui, 09 Abril 2020 - 09:18 am, em um total de 1 vez.
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Certo, mas o ponto aqui não é o nome da religião (na verdade, deveria se chamar Paulinismo) e sim até que ponto podemos nos afastar de seus princípios básicos e ainda poder considerá-la como apenas uma particular interpretação de alguns detalhes e não uma religião diferente.Gorducho escreveu: ↑Qui, 09 Abril 2020 - 09:12 amZarathushtra originou a RELIGIÃO Zoroastrianismo, nome (da religião) derivado da helenização do nome dele próprio: Ζωροαστρης, certoSr. Fernando Silva escreveu: ↑Qui, 09 Abril 2020 - 08:45 amAinda podemos chamar de cristã uma religião que nega a divindade de Cristo e o vê apenas como mais um espírito?
Claro: não sei como se diz o nome dele vs nome da religião em farsi
Ora, o paralelo entre o q consta acerca da figura histórica dele e a repaginação que os espíritas fizeram acerca do "JC" como apresentado pelo critianismo proper, digamos cá pra definir bem, é evidente. Zaratustra originou a religião baseada no nome dele e não era 1 deus.
A a religião Budismo foi fundada pelo "Buda" (compare c/"Cristo" ) Sidarta Gautama, certo Tb. c/várias vertentes...
1 Príncipe, pessoa humana igual a nós materialmente.
+ segundo a telogia kardecista [#121] os espíritos são inicialmente "simples e ignorantes". E como no espiritismo é o "espírito" — via peri, claro — q controla o vaso carnal, não pode ter "instintos". Claro: quiçá o Sr. vê a contradição c/a realidade científica da biologia... + fazer o que
Veja, se:
- o espírito em fase inicial de evolução tem "instintos infelizes", seria pq. D·us os fez com; e então não se poderá responsabilizar o espírito;
- o vaso carnal tem "instintos infelizes" que por interface c/o perispirito atrapalhem o "correto" comportamento "moral" do espírito = idem à conclusão [1].
JungF escreveu: Em princípio não são instintos maldosos. Somente com a repetição entre o certo e o errado, com suas relativas consequências, vai fixar na mente rudimentar essa distinção.
Importante notar que até o mal praticado é proporcional ao ambiente evolutivo, mas já existe, como semente na evolução, o instinto para o Bem a qual o homem aprenderá a sintonizar com o passar dos milênios... surge o livre arbítrio e suas consequências. neste caso
Não meu caro amigo; o dia a dia nos mostra, não raro, pessoas que são boas para sua família, ou em seu trabalho, mas têm um lado sombrio, condenável. Quero dizer que as pessoas não são completamente boas e nem más. Algumas melhores que outras mas, tendência a intrigas, falta de empatia, frieza em decisões que envolvem o bem estar de outros, agressividade, vaidade, arrogância, etc...Fernando Silva escreveu: Uma pessoa que tem livre arbítrio só vai praticar o mal se já for má anteriormente.
Se ela já era má, é porque foi criada assim. Uma pessoa boa não decide praticar o mal, por mais livre arbítrio que tenha.
A culpa não é dela se foi criada má ou se foi jogada numa situação que, fora de seu controle, a levou para o mal.
Mas não são assassinos, traficantes, corruptos, bandidos... Veja: o bem e o mal têm gradações.
Desde o início dos tempos somos assim, decisões equivocadas geram graves consequências. Por não sermos perfeitos, aliás, longe disto, o livre arbítrio cede às tentações, mas em seguida, gestos de grandeza.
Onde está o homem bom, ou o homem mau?
Insisto num ponto que por alguma razão, ou não estou fazendo as colocações certas, ou talvez devesse atribuir à complexidade do assunto: é que na evolução do ser humano, no que tange ao aspecto intelectual e moral, não lhe foi dado, em princípio, qualquer sinalização do que seja o Bem ou o Mal. Mas também o carma estaria desativado, pois este é resultante da ação consciente.
O bem e o mal se instalam gradualmente na personalidade, ao longo das relações com o grupo e na medida em que prazeres simples se transformam em paixão e vício.
Já, o bem, tem origem no grupamento familiar com o zelo pela prole, o carinho e a renúncia. Posteriormente se estende à tribo e surge a empatia ante o sofrimento... laços de amizade, etc
O conceito de justiça vem em seguida e no passar dos séculos surgem as primeiras civilizações.
Caro, como eu disse antes, o sr. não deu, em sua ponderação, a importância devida á nossa evolução que partindo de princípios rudimentares alcança os animais de grande porte, selvagens, que deixam-nos as marcas da instintividade cruenta.Gorducho escreveu:+ segundo a telogia kardecista [#121] os espíritos são inicialmente "simples e ignorantes". E como no espiritismo é o "espírito" — via peri, claro — q controla o vaso carnal, não pode ter "instintos". Claro: quiçá o Sr. vê a contradição c/a realidade científica da biologia... + fazer o que
Veja, se:
- o espírito em fase inicial de evolução tem "instintos infelizes", seria pq. D·us os fez com; e então não se poderá responsabilizar o espírito;
- o vaso carnal tem "instintos infelizes" que por interface c/o perispirito atrapalhem o "correto" comportamento "moral" do espírito = idem à conclusão [1].
A bravura e ferocidade vão nos garantir o sustento pela caça, mas também, quando sofisticadas, nos impulsionarão às guerras, quiçá, chacinas.
Então, esta é uma das muitas facetas do mal que poderiam ser abordadas, pelas vias do mesmo raciocínio.
Gorducho escreveu: ↑Qua, 08 Abril 2020 - 15:02 pmEntão ele parece-me não admitir q se considere os espiritismos como religiões cristãs, o q eu a princípio discordo.
Es decir: ¿que limites de divergências seriam ou não aceitáveis em relação aos cânones da Santa Sede pra que se considere tal ou qual igreja como "cristã" ou não?
Penso que o conteúdo doutrinário islâmico difere em pontos importantes do cristianismo.Fernando Silva escreveu: O cristianismo se baseia na ideia de que Jesus é filho de Deus. Mais ainda: ele é o próprio Deus.
Ainda podemos chamar de cristã uma religião que nega a divindade de Cristo e o vê apenas como mais um espírito?
O islamismo respeita Jesus como o penúltimo profeta, precursor de Maomé. É uma religião cristã?
O papel de Jesus como o Cristo de Deus e seus ensinamentos, constituem o fundamento do Cristianismo; não o fato de ele ser considerado Deus.
O Catolicismo tem evoluído bastante rumo a um ecumenismo em seus fundamentos. Talvez não tarde muito para que essa ideia absurda de colocarem Jesus como o Deus encarnado seja abolida. Outro grande passo seria a adoção do matrimônio para o sacerdócio.
então... vou usar trechos da 540 só como referência de vocabulário, talqueiSr. JungF escreveu: ↑Qui, 09 Abril 2020 - 17:51 pmnossa evolução que partindo de princípios rudimentares alcança os animais de grande porte, selvagens, que deixam-nos as marcas da instintividade cruenta.
A bravura e ferocidade vão nos garantir o sustento pela caça, mas também, quando sofisticadas, nos impulsionarão às guerras, quiçá, chacinas.
Então, veja, e como implica S/próprio dizer: NO MOMENTO EM QUE (say) a alma encarnada adquire consciência dos seus atos, ela JÁ ESTARÁ sob influência de instintos que a induzem a agir de certas formas — especificamente podendo-a induzir à prática de "más" ações.Os Espíritos que exercem ação nos fenômenos da Natureza operam com conhecimento de causa, usando do livre-arbítrio, ou por efeito de instintivo ou irrefletido impulso?
“[...] antes que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo pleno do livre-arbítrio, [...]
Eu nem vou entrar na discussão se esses instintos integram o vaso carnal — óbvio, sabemos da Biologia — ou o espírito proper, como deve-se depreender da teologia kardecista...
Então a alma encarnada inicia o certame kármico já c/tendências em contra seu correto procedimento. Ela poderá e provavelmente será induzida a praticar o mal pela bagagem instintiva que carrega seja por qual via for.
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E quem foi que as fez assim?JungF escreveu: ↑Qui, 09 Abril 2020 - 17:31 pmNão meu caro amigo; o dia a dia nos mostra, não raro, pessoas que são boas para sua família, ou em seu trabalho, mas têm um lado sombrio, condenável. Quero dizer que as pessoas não são completamente boas e nem más. Algumas melhores que outras mas, tendência a intrigas, falta de empatia, frieza em decisões que envolvem o bem estar de outros, agressividade, vaidade, arrogância, etc...Fernando Silva escreveu: Uma pessoa que tem livre arbítrio só vai praticar o mal se já for má anteriormente.
Se ela já era má, é porque foi criada assim. Uma pessoa boa não decide praticar o mal, por mais livre arbítrio que tenha.
A culpa não é dela se foi criada má ou se foi jogada numa situação que, fora de seu controle, a levou para o mal.
E daí?
Decisões equivocadas podem até gerar graves consequências durante nossas vidas aqui na Terra, mas só podemos ser castigados com novas reencarnações se tivermos cometido esses erros conscientemente, sabendo que era errado, e não por engano.
E quem decide por essa "instalação"?
Se foi Deus, a culpa é dele. Se foi a própria pessoa, ela só vai escolher o mal se já foi criada má. Onde fica o livre arbítrio?
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E que culpa nós temos de herdarmos essas características e instintos?JungF escreveu: ↑Qui, 09 Abril 2020 - 17:51 pmCaro, como eu disse antes, o sr. não deu, em sua ponderação, a importância devida á nossa evolução que partindo de princípios rudimentares alcança os animais de grande porte, selvagens, que deixam-nos as marcas da instintividade cruenta.
A bravura e ferocidade vão nos garantir o sustento pela caça, mas também, quando sofisticadas, nos impulsionarão às guerras, quiçá, chacinas.
Então, esta é uma das muitas facetas do mal que poderiam ser abordadas, pelas vias do mesmo raciocínio.
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Algo que foi transmitido por um deus não pode ser modificado por suas criaturas.
Se Jesus deixar de ser Deus, o catolicismo deixa de ser catolicismo.
Sim, mas veja que nos estágios iniciais de conscientização, no ímpeto da batalha prostra o inimigo a golpes de tacape, ainda não conhece o Bem e o Mal e por isto está livre de implicações cármicas. Contudo, em nossos dias, se atira uma bofetada em um companheiro haverá de arcar com as consequências do ato: por ter humilhado um irmão; por ter se entregado à ira, etc.Gorducho escreveu:então... vou usar trechos da 540 só como referência de vocabulário, talqueiSr. JungF escreveu: ↑Qui, 09 Abril 2020 - 17:51 pmnossa evolução que partindo de princípios rudimentares alcança os animais de grande porte, selvagens, que deixam-nos as marcas da instintividade cruenta.
A bravura e ferocidade vão nos garantir o sustento pela caça, mas também, quando sofisticadas, nos impulsionarão às guerras, quiçá, chacinas.Então, veja, e como implica S/próprio dizer: NO MOMENTO EM QUE (say) a alma encarnada adquire consciência dos seus atos, ela JÁ ESTARÁ sob influência de instintos que a induzem a agir de certas formas — especificamente podendo-a induzir à prática de "más" ações.Os Espíritos que exercem ação nos fenômenos da Natureza operam com conhecimento de causa, usando do livre-arbítrio, ou por efeito de instintivo ou irrefletido impulso?
“[...] antes que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo pleno do livre-arbítrio, [...]
Eu nem vou entrar na discussão se esses instintos integram o vaso carnal — óbvio, sabemos da Biologia — ou o espírito proper, como deve-se depreender da teologia kardecista...
Então a alma encarnada inicia o certame kármico já c/tendências em contra seu correto procedimento. Ela poderá e provavelmente será induzida a praticar o mal pela bagagem instintiva que carrega seja por qual via for.
Nenhuma. Os instintos são ganhos da evolução.Fernando Silva escreveu:E que culpa nós temos de herdarmos essas características e instintos?JungF escreveu: ↑Qui, 09 Abril 2020 - 17:51 pmCaro, como eu disse antes, o sr. não deu, em sua ponderação, a importância devida á nossa evolução que partindo de princípios rudimentares alcança os animais de grande porte, selvagens, que deixam-nos as marcas da instintividade cruenta.
A bravura e ferocidade vão nos garantir o sustento pela caça, mas também, quando sofisticadas, nos impulsionarão às guerras, quiçá, chacinas.
Então, esta é uma das muitas facetas do mal que poderiam ser abordadas, pelas vias do mesmo raciocínio.
Enquanto apenas instintos não geram consequências cármicas, ou seja culpa e sofrimento.
Com o tempo o cérebro se aprimora, sentimentos e emoções antes ignorados povoam a mente daquel homem bruto. Passa a cobiçar algo lhe não pertence mas arcará com as consequências. Um outro, mais forte, lhe tomará o que mais preza... Então ele clamará por justiça.
O resto todos sabemos: artigos de lei, lideranças, poder, tribunais... assim somos ensinados a reconhecer o certo e o errado para mais tarde aprender sobre o Bem e o Mal.
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Insisto:JungF escreveu: ↑Sáb, 11 Abril 2020 - 02:53 amNenhuma. Os instintos são ganhos da evolução.Fernando Silva escreveu:E que culpa nós temos de herdarmos essas características e instintos?
Enquanto apenas instintos não geram consequências cármicas, ou seja culpa e sofrimento.
Com o tempo o cérebro se aprimora, sentimentos e emoções antes ignorados povoam a mente daquel homem bruto. Passa a cobiçar algo lhe não pertence mas arcará com as consequências. Um outro, mais forte, lhe tomará o que mais preza... Então ele clamará por justiça.
O resto todos sabemos: artigos de lei, lideranças, poder, tribunais... assim somos ensinados a reconhecer o certo e o errado para mais tarde aprender sobre o Bem e o Mal.
Que culpa temos por fazermos aquilo que fomos criados para fazer?
Que culpa têm seres imperfeitos por agirem como tal?
Por que o aprendizado tem que ser conseguido através do sofrimento?
Um criador todo poderoso não teria outra maneira mais civilizada?
Esta pergunta está no mesmo nível de complexidade que aquela outra: por que Deus criou o homem? Se ele é perfeito, completo e de nada precisa, ao criar o homem com livre arbítrio praticamente criou o sofrimento.Fernando Silva escreveu:Insisto:JungF escreveu:Nenhuma. Os instintos são ganhos da evolução.Fernando Silva escreveu:E que culpa nós temos de herdarmos essas características e instintos?
Enquanto apenas instintos não geram consequências cármicas, ou seja culpa e sofrimento.
Com o tempo o cérebro se aprimora, sentimentos e emoções antes ignorados povoam a mente daquel homem bruto. Passa a cobiçar algo lhe não pertence mas arcará com as consequências. Um outro, mais forte, lhe tomará o que mais preza... Então ele clamará por justiça.
O resto todos sabemos: artigos de lei, lideranças, poder, tribunais... assim somos ensinados a reconhecer o certo e o errado para mais tarde aprender sobre o Bem e o Mal.
Que culpa temos por fazermos aquilo que fomos criados para fazer?
Que culpa têm seres imperfeitos por agirem como tal?
Por que o aprendizado tem que ser conseguido através do sofrimento?
Um criador todo poderoso não teria outra maneira mais civilizada?
Este homem, em muitos sentidos ainda está muito próximo dos animais; herdaria instintos que numa dinâmica natural se transformariam em tendências a prática do mal.
Mas o sofrimento se instala de forma muito gradativa e é acompanhado pela inteligência. Quer dizer, sobrevirá aquele momento em que o homem conhece as consequências de sua escolha mas está disposto a pagar o preço.
O homem aprende com o tempo que pode ser feliz, encontrar prazeres, beleza e alegria em muitas situações, mas sua escolha nem sempre é a melhor. Em princípio a dor surge como se uma mãe carinhosa, mas responsável, estivesse castigando a um filho que ama. A dor obedece a critérios didáticos, mas a advertência é clara.
Se o filho insiste revela tendência que precisa ser corrigida a seu próprio bem.
O livre arbítrio é o crivo da evolução. Seremos anjos um dia, dominando conhecimento e poder mas o teste do livre arbítrio nos acompanhará por muitos anos ainda.
Difícil entender e ter que engolir que só com sofrimento e dor haverá crescimento e evolução espiritual.
Isso me cheira mais a sadismo de quem criou essa regra.
Ora bolas, por que não é possível os filhos serem civilizadamente ensinados, amorosamente conduzidos na senda do Bem sem que haja tanta dor e sofrimento?
Para aqueles que se recusarem, aí sim, uma amostra de que o caminho do Mal pode ser doloroso.
Mas e os que se prestam a seguir alegremente o caminho do Bem? Por que não são ensinados sem toda essa sofrida via crucis espiritual?
Por que já não nos é mostrado claramente os dois caminhos?
Vamos ser punidos quando ainda não sabíamos as consequências de cada caminho.
Sendo como você fala, vamos ser ensinados debaixo de pauladas.
Isso não parece amoroso e tampouco justo.
Isso me cheira mais a sadismo de quem criou essa regra.
Ora bolas, por que não é possível os filhos serem civilizadamente ensinados, amorosamente conduzidos na senda do Bem sem que haja tanta dor e sofrimento?
Para aqueles que se recusarem, aí sim, uma amostra de que o caminho do Mal pode ser doloroso.
Mas e os que se prestam a seguir alegremente o caminho do Bem? Por que não são ensinados sem toda essa sofrida via crucis espiritual?
Por que já não nos é mostrado claramente os dois caminhos?
Vamos ser punidos quando ainda não sabíamos as consequências de cada caminho.
Sendo como você fala, vamos ser ensinados debaixo de pauladas.
Isso não parece amoroso e tampouco justo.
Sim, mas veja quanto prodígio intelectual tem a "Fé Raciocinada" q fazer pra tentar justificar. Veja: ¿como delimitar? EM QUE MOMENTO "evolutivo" golpes de tacape contra estranhos ou desafetos momentâneos deixam se ser considerados mero instinto pra passarem a constituir débitos kármicos.
Note: não se fala cá de auto-defesa ou guerras travadas pelo grupo, situações em q haverá atenuante como já condordamos antes.
Claro Então ¿em q ponto? essas "tendências" INJUSTAMENTE introduzidas — visto que independentes de LA consciente do "animal" depois "evoluído" pra "hominal" — passam a constituir "responsabilidade kármica" (so to say) pra alma ancarnadanuma dinâmica natural se transformariam em tendências a prática do mal.
Como falei acima: necessárias ginásticas intelectivas prodigiosas prá racionalizar a Fé
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O velho argumento furado de comparar o que Deus faz com o que os pais humanos fazem como se tivessem os mesmos poderes e conhecimento do futuro ...JungF escreveu: ↑Sáb, 11 Abril 2020 - 16:56 pmEm princípio a dor surge como se uma mãe carinhosa, mas responsável, estivesse castigando a um filho que ama. A dor obedece a critérios didáticos, mas a advertência é clara.
Se o filho insiste revela tendência que precisa ser corrigida a seu próprio bem.
Pergunta: por que Deus cria pessoas imperfeitas para depois ter que corrigi-las pela dor?
Esqueça o livre-arbítrio. Se Deus existe, ele não existe.
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O problema começa no momento em que você inventa um deus incompreensível.JungF escreveu: ↑Sáb, 11 Abril 2020 - 16:56 pmEsta pergunta está no mesmo nível de complexidade que aquela outra: por que Deus criou o homem? Se ele é perfeito, completo e de nada precisa, ao criar o homem com livre arbítrio praticamente criou o sofrimento.Fernando Silva escreveu: Que culpa temos por fazermos aquilo que fomos criados para fazer?
Que culpa têm seres imperfeitos por agirem como tal?
Por que o aprendizado tem que ser conseguido através do sofrimento?
Um criador todo poderoso não teria outra maneira mais civilizada?
A partir daí, basta dizer: "Os caminhos de Deus são insondáveis" ou alguma besteira parecida e está tudo "explicado".
Elimine Deus da equação e tudo fica mais simples, sem incógnitas desnecessárias. Inventar um deus é fugir da pergunta. É criar uma desculpa para dizer que temos que aceitar sem entender.
Se Deus não existe, também temos que aceitar sem entender, mas não precisamos perder tempo com fantasias absurdas que tentem explicar o problema do mal.
Certes... certes... outra das auto-contradições do espiritismo...Sr. Fernando Silva escreveu: ↑Dom, 12 Abril 2020 - 11:30 amEsqueça o livre-arbítrio. Se Deus existe, ele não existe.
note-se que Doutrinariamente o Mais Alto JÁ SABE o q vai se suceder c/o encarnado[AG XVI, 3] escreveu:[...] Bem se compreende, pois, que, de conformidade com o grau de sua perfeição, possa um Espírito abarcar um período de alguns anos, de alguns séculos, mesmo de muitos milhares de anos, porquanto, que é um século em face do infinito? Diante dele, os acontecimentos não se desenrolam sucessivamente, como os incidentes da estrada diante do viajor: ele vê simultaneamente o começo e o fim do período; todos os eventos que, nesse período, constituem o futuro para o homem da Terra são o presente para ele, que poderia então vir dizer-nos com certeza: Tal coisa acontecerá em tal época, porque essa coisa ele a vê como o homem da montanha vê o que espera o viajante no curso da viagem. Se assim não procede, é porque poderia ser prejudicial ao homem o conhecimento do futuro, conhecimento que lhe pearia o livre-arbítrio, paralisá-lo-ia no trabalho que lhe cumpre executar a bem do seu progresso. O se lhe conservarem desconhecidos o bem e o mal com que topará constitui para o homem uma prova. [...]
Oxymoron: não tem como "ajeitar" LA a aí
Neste debate é preciso ter em vista duas coisas: Falamos de um Deus - argumento - caso contrário não estaríamos debatendo LA.Gorducho escreveu:Certes... certes... outra das auto-contradições do espiritismo...Fernando Silva escreveu:Esqueça o livre-arbítrio. Se Deus existe, ele não existe.note-se que Doutrinariamente o Mais Alto JÁ SABE o q vai se suceder c/o encarnado[AG XVI, 3] escreveu:[...] Bem se compreende, pois, que, de conformidade com o grau de sua perfeição, possa um Espírito abarcar um período de alguns anos, de alguns séculos, mesmo de muitos milhares de anos, porquanto, que é um século em face do infinito? Diante dele, os acontecimentos não se desenrolam sucessivamente, como os incidentes da estrada diante do viajor: ele vê simultaneamente o começo e o fim do período; todos os eventos que, nesse período, constituem o futuro para o homem da Terra são o presente para ele, que poderia então vir dizer-nos com certeza: Tal coisa acontecerá em tal época, porque essa coisa ele a vê como o homem da montanha vê o que espera o viajante no curso da viagem. Se assim não procede, é porque poderia ser prejudicial ao homem o conhecimento do futuro, conhecimento que lhe pearia o livre-arbítrio, paralisá-lo-ia no trabalho que lhe cumpre executar a bem do seu progresso. O se lhe conservarem desconhecidos o bem e o mal com que topará constitui para o homem uma prova. [...]
Oxymoron: não tem como "ajeitar" LA a aí
Outra coisa é a existência, em tese, claro, de uma hoste de servidores espirituais hierarquizados, que assumem a responsabilidade das decisões compatíveis com os atributos divinos; justiça, compaixão e sabedoria.
Assim Deus poderia estar permanentemente envolvido no processo da criação, e seus prepostos, no da evolução, ou como preferem alguns, na co-criação.
Direto ao ponto: se Deus sabe tudo, com antecedência, nem precisaria respeitar o LA visto que das ações humanas sempre surgirão os males: as guerras, as pestilências, a violência, abortos, os governos cruéis, etc...
Ou seja, nada que se aproveite.
Mas ainda assim permitiu que as humanidades resplandecessem até alcançar a angelitude.
Por certo algo que deixamos passar seria a resposta para tal condescendência, não?
É exatamente o significado do LA.
Deus sabe que, ora praticando o Bem, ora o Mal, o homem gradualmente se aperfeiçoa. Este é um conhecimento prévio, mas não determinístico de Deus, a respeito de sua criatura.
Então o LA funciona como um tribunal, na intimidade de cada um, a julgar nossos atos e por isso, já que somos responsáveis por eles, sabemos da inutilidade das apelações e
lamuriosas rogativas. No entanto é através dessas rogativas que a misericórdia de Deus se manifesta entre nós.
No processo da evolução não existe privilégios. É exatamente como funciona a justiça numa sociedade organizada: todos trabalham, todos comem. Os infratores, imputáveis, enfrentam a Lei.Gabarito escreveu: Difícil entender e ter que engolir que só com sofrimento e dor haverá crescimento e evolução espiritual.
Isso me cheira mais a sadismo de quem criou essa regra.
O homem só se transforma se houver uma causa, um motivo... nunca espontaneamente.
Quando encontramos um homem naturalmente bom, é porque no passado muitas vezes infringiu a lei e pagou por isso... hoje não precisa dessas medidas punitivas.
Ainda assim, mesmo cometendo erros não significa que automaticamente se vincula ao processe expiatório. Depende de várias circunstâncias.
Olhamos nossos políticos com certa indignação, e no entanto lá estão eles, balofos e felizes. Por quanto tempo ainda?
Na próxima, virão como operários que mal ganham para o sustento próprio... Quantas vezes essa história se repete?
O estuprador, o bandido que rouba e mata, o ditador cruel... e você ainda chama de sadismo?
Muitas chances foram dadas a estes, mas recalcitram e desprezam o esforço renovador.
[/quote]
Você está examinando uma página sem olhar o verso. No seu dia a dia você certamente se encontra com pessoas felizes, corretas e úteis, mas se visitar um hospital ou um presídio encontrará a outra face da sociedade, aquela que chora ou esbraveja.Gabarito escreveu: Ora bolas, por que não é possível os filhos serem civilizadamente ensinados, amorosamente conduzidos na senda do Bem sem que haja tanta dor e sofrimento?
Para aqueles que se recusarem, aí sim, uma amostra de que o caminho do Mal pode ser doloroso.
Mas e os que se prestam a seguir alegremente o caminho do Bem? Por que não são ensinados sem toda essa sofrida via crucis espiritual?
Por que já não nos é mostrado claramente os dois caminhos?
Vamos ser punidos quando ainda não sabíamos as consequências de cada caminho.
Sendo como você fala, vamos ser ensinados debaixo de pauladas.
Isso não parece amoroso e tampouco justo.
São criaturas a quem foram dadas muitas oportunidades antes que o mal maior lhes surpreendesse a jornada.
Eram os filhos conduzidos com doçura e sabedoria, e que menosprezaram a oportunidade da correção branda e sábia.
A grande questão é, estão no caminho da evolução de outras pessoas abusando sistematicamente. Tornam-se necessárias providências ríspidas impedindo-as de prosseguir na impunidade.
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Este é um dos argumentos furados dos crentes: "deve haver algo que não sabemos". Ou então: "deve ter sido assim ou assado, mesmo que a Bíblia não mencione".JungF escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 00:15 amDireto ao ponto: se Deus sabe tudo, com antecedência, nem precisaria respeitar o LA visto que das ações humanas sempre surgirão os males: as guerras, as pestilências, a violência, abortos, os governos cruéis, etc...
Ou seja, nada que se aproveite.
Mas ainda assim permitiu que as humanidades resplandecessem até alcançar a angelitude.
Por certo algo que deixamos passar seria a resposta para tal condescendência, não?
É exatamente o significado do LA.
Pronto, está explicado satisfatoriamente este absurdo/contradição/injustiça.
Você não pode, arbitrariamente, assumir este tipo de coisa e apresentar como argumento.
No máximo, pode nos informar que é isto que diz a DE.
E mantenho o que disse: a onisciência do criador anula o livre-arbítrio das criaturas.
O livre-arbítrio requer que o criador não saiba o que suas criaturas vão fazer.
Requer que elas possam surpreendê-lo.
Óbvio Tou falando da "DE" — kardecismo "febeano" so to say.
Glad to see you realize LA + precognição = oxymoronDeus sabe que, ora praticando o Bem, ora o Mal, o homem gradualmente se aperfeiçoa. Este é um conhecimento prévio, mas não determinístico de Deus, a respeito de sua criatura.
+ não tou analisando S/opinião pessoal; tou analisando a Doutrina. E a doutrina reza isso,
☐ ERRADO
☐ CERTO
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A lei do carma, criada pelo homem, não seria uma "justificativa" para tanto sofrimento e dor?
Muito provavelmente já devem ter ouvido ou lido , por exemplo, que o COVID-19 é mais ou menos um "agente" de Deus para "purgar" o planeta, ou algo que , a mando dos MAIORES ESPÍRITOS sob o comando de JESUS (tido como espiritas "chiquistas" como o governador da Terra) para preparar o terreno para aumento de nivel hierárquico deste orbe (segundo espiritas mundo de regeneração)?
Muito provavelmente já devem ter ouvido ou lido , por exemplo, que o COVID-19 é mais ou menos um "agente" de Deus para "purgar" o planeta, ou algo que , a mando dos MAIORES ESPÍRITOS sob o comando de JESUS (tido como espiritas "chiquistas" como o governador da Terra) para preparar o terreno para aumento de nivel hierárquico deste orbe (segundo espiritas mundo de regeneração)?
Ok...mas o planeta passou pela data limite. O que aconteceu?AndarilhoTerrestre escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 19:14 pmA lei do carma, criada pelo homem, não seria uma "justificativa" para tanto sofrimento e dor?
Muito provavelmente já devem ter ouvido ou lido , por exemplo, que o COVID-19 é mais ou menos um "agente" de Deus para "purgar" o planeta, ou algo que , a mando dos MAIORES ESPÍRITOS sob o comando de JESUS (tido como espiritas "chiquistas" como o governador da Terra) para preparar o terreno para aumento de nivel hierárquico deste orbe (segundo espiritas mundo de regeneração)?
youtu.be/4JxukHvGVzE
Não precisa dissertar muito em cima de perguntas simples.JungF escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 00:52 amNo processo da evolução não existe privilégios. É exatamente como funciona a justiça numa sociedade organizada: todos trabalham, todos comem. Os infratores, imputáveis, enfrentam a Lei.Gabarito escreveu: Difícil entender e ter que engolir que só com sofrimento e dor haverá crescimento e evolução espiritual.
Isso me cheira mais a sadismo de quem criou essa regra.
O homem só se transforma se houver uma causa, um motivo... nunca espontaneamente.
Quando encontramos um homem naturalmente bom, é porque no passado muitas vezes infringiu a lei e pagou por isso... hoje não precisa dessas medidas punitivas.
Ainda assim, mesmo cometendo erros não significa que automaticamente se vincula ao processe expiatório. Depende de várias circunstâncias.
Olhamos nossos políticos com certa indignação, e no entanto lá estão eles, balofos e felizes. Por quanto tempo ainda?
Na próxima, virão como operários que mal ganham para o sustento próprio... Quantas vezes essa história se repete?
O estuprador, o bandido que rouba e mata, o ditador cruel... e você ainda chama de sadismo?
Muitas chances foram dadas a estes, mas recalcitram e desprezam o esforço renovador.
Você está examinando uma página sem olhar o verso. No seu dia a dia você certamente se encontra com pessoas felizes, corretas e úteis, mas se visitar um hospital ou um presídio encontrará a outra face da sociedade, aquela que chora ou esbraveja.Gabarito escreveu: Ora bolas, por que não é possível os filhos serem civilizadamente ensinados, amorosamente conduzidos na senda do Bem sem que haja tanta dor e sofrimento?
Para aqueles que se recusarem, aí sim, uma amostra de que o caminho do Mal pode ser doloroso.
Mas e os que se prestam a seguir alegremente o caminho do Bem? Por que não são ensinados sem toda essa sofrida via crucis espiritual?
Por que já não nos é mostrado claramente os dois caminhos?
Vamos ser punidos quando ainda não sabíamos as consequências de cada caminho.
Sendo como você fala, vamos ser ensinados debaixo de pauladas.
Isso não parece amoroso e tampouco justo.
São criaturas a quem foram dadas muitas oportunidades antes que o mal maior lhes surpreendesse a jornada.
Eram os filhos conduzidos com doçura e sabedoria, e que menosprezaram a oportunidade da correção branda e sábia.
A grande questão é, estão no caminho da evolução de outras pessoas abusando sistematicamente. Tornam-se necessárias providências ríspidas impedindo-as de prosseguir na impunidade.
Basta responder objetivamente a:
1 - Só haverá crescimento e evolução se houver dor? Sim ou não?
2 - Não seria mais amoroso e civilizado o Pai ensinar seus filhos com diálogo e exemplos do que com pauladas? Sim ou não?
3 - Você diz que Deus já sabe o futuro de seus filhos. Mesmo assim você não vê sadismo quando Ele ainda aplica lições de dor a seus filhos ao ver seus futuros debaixo de sofrimento? Sim ou não?
4 - Por que não pode ser de outra forma em que não haja sofrimento? Por que esse sadismo todo, esse fetiche com a dor, o sofrimento, o desespero, a agonia dos filhos?
(Imagine o alto grau de dor de um pai com o filho morto nos braços, seja em acidentes, doenças monstruosas e outras desgraças que ocorrem com frequência. É meio pesado esse Pai querer ensinar seu rebanho dessa forma, nénão?)
Veja se aborda as questões colocadas de frente, sem tergiversar e esticar a conversa pela tangente.
Outra coisa: se Deus já falou abertamente com Moisés, com Abraão, etc, por que Ele não fala claramente com seus filhos mais rebeldes e conta direitinho o que quer que eles façam?
Aproveita e explica as pesadas lições que virão se eles desobedecerem.
Porque, sem esse diálogo aberto e claro, os filhos ficam sempre forçados a adivinhar o que o Pai quer deles.
E, quando erram, quando não é o que o Pai quer, tome paulada no lombo, sem nem mesmo saber porque está apanhando. Seja nessa vida ou nas próximas.
Deus fala abertamente. O problema é que ninguém leva a sério.Gabarito escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 19:56 pmOutra coisa: se Deus já falou abertamente com Moisés, com Abraão, etc, por que Ele não fala claramente com seus filhos mais rebeldes e conta direitinho o que quer que eles façam?
Aproveita e explica as pesadas lições que virão se eles desobedecerem.
Porque, sem esse diálogo aberto e claro, os filhos ficam sempre forçados a adivinhar o que o Pai quer deles.
E, quando erram, quando não é o que o Pai quer, tome paulada no lombo, sem nem mesmo saber porque está apanhando. Seja nessa vida ou nas próximas.
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Ele so fala com quem acredita n'ele.
ETs, espíritos e entidades similares tambem tem essa característica peculiar de selecionar a dedo os seus ouvintes.
Quer escuta-los? Deixe de ser um incréu e arrume um jeito de ter fé, bastante fé...
O primeiro passo é abandonar as dúvidas e passar a ter certezas. Comece tendo certeza de que ele existe.
O segundo passo é não fazer muitas perguntas e buscar respostas somente em determinados livros.
Depois disso ainda tem duvidas, ó ovelha desgarrada? Neste caso tem sempre um sacerdote disposto a sana-las.
O terceiro é abandonar essa dimensão, esse mundinho incréu do mal e passar a viver na cidade virtual de deus,
junto com seus novos amiguinhos de jornada, os outros cidadãos dessa cidade santa.
Agora quero uns 100 reais pelo meu coaching espiritual.
ETs, espíritos e entidades similares tambem tem essa característica peculiar de selecionar a dedo os seus ouvintes.
Quer escuta-los? Deixe de ser um incréu e arrume um jeito de ter fé, bastante fé...
O primeiro passo é abandonar as dúvidas e passar a ter certezas. Comece tendo certeza de que ele existe.
O segundo passo é não fazer muitas perguntas e buscar respostas somente em determinados livros.
Depois disso ainda tem duvidas, ó ovelha desgarrada? Neste caso tem sempre um sacerdote disposto a sana-las.
O terceiro é abandonar essa dimensão, esse mundinho incréu do mal e passar a viver na cidade virtual de deus,
junto com seus novos amiguinhos de jornada, os outros cidadãos dessa cidade santa.
Agora quero uns 100 reais pelo meu coaching espiritual.
Gorducho escreveu:Óbvio Tou falando da "DE" — kardecismo "febeano" so to say.Sr. JungF escreveu:Neste debate é preciso ter em vista duas coisas: Falamos de um Deus - argumento - caso contrário não estaríamos debatendo LA.Glad to see you realize LA + precognição = oxymoronDeus sabe que, ora praticando o Bem, ora o Mal, o homem gradualmente se aperfeiçoa. Este é um conhecimento prévio, mas não determinístico de Deus, a respeito de sua criatura.
+ não tou analisando S/opinião pessoal; tou analisando a Doutrina. E a doutrina reza isso,
☐ ERRADO
☐ CERTO
Justifique (Doutrinariamente, não opinião pessoal):
Vou responder baseado em uma questão do LE e numa analogia, com a mesma finalidade, trazida por Kardec na RE, maio 1864
O Livro dos Espíritos » Parte Terceira - Das leis morais » Capítulo X - 9. Lei de liberdade » Fatalidade ... (questão 851 e sequeência)
...a) – Haverá fatos que forçosamente devam dar-se e que a vontade dos Espíritos não possa conjurar?
“Sim, mas que tu, no estado de Espírito, viste e pressentiste quando fizeste a tua escolha. Não creias, entretanto, que tudo o que acontece esteja escrito, como se diz; um acontecimento quase sempre é a consequência de uma coisa que fizeste por um ato de tua livre vontade, de tal sorte que, se não houvesses feito aquela coisa, o acontecimento não se teria dado. Se queimas o dedo, isso nada é; é resultado da tua imprudência e consequência da matéria; só as grandes dores, os acontecimentos importantes e que podem influenciar no moral são previstos por Deus, porque são úteis à tua depuração e à tua instrução.”
860. Pode o homem, pela sua vontade e por seus atos, fazer que se não deem acontecimentos que deveriam verificar-se e reciprocamente?
“Pode-o, se essa aparente mudança na ordem dos fatos tiver cabimento na seqüência da vida que ele escolheu. Acresce que, para fazer o bem, como lhe cumpre, pois que isso constitui o objetivo único da vida, facultado lhe é impedir o mal, sobretudo aquele que possa concorrer para a produção de um mal maior.”
861. Ao escolher a sua existência, o Espírito daquele que comete um assassínio sabia que viria a ser assassino?
“Não. Escolhendo uma vida de lutas, sabe que terá ensejo de matar um de seus semelhantes, mas não sabe se o fará, visto que ao crime precederá quase sempre, de sua parte, a deliberação de praticá-lo. Ora, aquele que delibera sobre uma coisa é sempre livre de fazê-la, ou não. Se soubesse previamente que, como homem, teria que cometer um crime, o Espírito estaria a isso predestinado. Ficai, porém, sabendo que ninguém há predestinado ao crime e que todo crime, como qualquer outro ato, resulta sempre da vontade e do livre-arbítrio.
“Ademais, sempre confundis duas coisas muito distintas: os sucessos materiais da vida e os atos da vida moral. A fatalidade, que algumas vezes há, só existe com relação àqueles sucessos materiais cuja causa reside fora de vós e que independem da vossa vontade. Quanto aos atos da vida moral, esses emanam sempre do próprio homem que, por conseguinte, tem sempre a liberdade de escolher. No tocante, pois, a esses atos, nunca há fatalidade.”
Sr. Gorducho;
Você imaginou que pelo fato de, explicitamente, não se encontrar entre os atributos divinos, logo nas primeiras perguntas do LE, a Onisciência e a Presciência, e que por isto não fazem parte dos conceitos doutrinários.
Ambos os atributos são inferidos a partir dos ensinamentos que se seguirão:
1. Revista Espírita 1864 » Maio » Teoria da presciência
2. O Livro dos Espíritos » Parte Terceira - Das leis morais » Capítulo X - 9. Lei de
liberdade » Fatalidade ... (questão 851 e sequência)
Explicando primeiramente a Onisciência.
Este conceito é mais facilmente compreensível admitindo-se que aquele que cria tudo o que existe, necessariamente conhece os fundamentos e a ciência de sua obra... isto é onisciência, ou seja, o tudo saber.
Mas não é ainda a Presciência, quer dizer, saber com antecedência o futuro de todos os acontecimentos.
Na Teoria da Presciência, mencionada na RE, maio 1864, que vc certamente leu, recordemos a narrativa sobre o homem no cume da montanha, e como a partir dessa posição privilegiada pode descrever todos os acontecimentos e percalços de um viajante naquela estrada, e mais, esclarece sobre a intervenção dos espíritos protetores nesse ou naquele detalhe mais importante da viagem. Chega a mencionar a possibilidade de, no percurso, ser atacado por ladrões postados ao longo do caminho.
Este é um exemplo simples de presciência na circunstância em que um espírito vigilante, de uma posição privilegiada pode prever os fatos do caminho.
Mas aqui há um detalhe que está diretamente relacionado com este debate: este espírito vigilante pode antecipar os fatos importantes que ocorrerão, mas não se preocupa com detalhes menores, que não impeçam o viajante alcançar seu destino.
A entidade que responde na RE, neste momento faz uma exclamação dizendo: se, a um espírito todas essas possibilidades estão acometidas o que se poderia dizer do próprio Deus, não do cume de um monte, mas de sua eterna e infinita visão.
A conclusão é que Deus não se ocupa com o LA do homem em seus atos corriqueiros dada a pouca importância disto, conforme está na analogia do homem no cume da montanha, mas sabe de antemão os caminhos que o homem há de percorrer e que suas escolhas ou os percalços que venha a enfrentar não interfiram com o que lhe está predestinado. Predestinação é o tema abordado nas questões LE 851 em diante, confrontando fatalidade e LA.
...só as grandes dores, os acontecimentos importantes e que podem influenciar no moral são previstos por Deus, porque são úteis à tua depuração e à tua instrução.”
Se o homem ao reencarnar assume determinados compromissos e na sequência de suas ações seu LA possa resultar em prejuízo, ou interferir com a programação de seu semelhante, será impedido de tais ações.
Mostra que a importância e as consequências das escolhas feitas estão na presciência de Deus (espíritos superiores) porque foram acordadas desde o mundo espiritual, pelo pp reencarnante.
@Gigaview e @Gabarito, vejam essa pastora canadense que em transe mediúnico, inesperadamente faz previsões sobre o BrasilGabarito escreveu:
Outra coisa: se Deus já falou abertamente com Moisés, com Abraão, etc, por que Ele não fala claramente com seus filhos mais rebeldes e conta direitinho o que quer que eles façam?
Aproveita e explica as pesadas lições que virão se eles desobedecerem.
Porque, sem esse diálogo aberto e claro, os filhos ficam sempre forçados a adivinhar o que o Pai quer deles.
E, quando erram, quando não é o que o Pai quer, tome paulada no lombo, sem nem mesmo saber porque está apanhando. Seja nessa vida ou nas próximas.
A partir de 2 minutos o vídeo começa a ficar interessante.
https://www.youtube.com/watch?v=uRrwbbaOuis
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Esta é outra velha idiotice que escuto dos crentes. Em geral, eles dizem "Faça uma experiência. Dê uma chance a Jesus!"fenrir escreveu: ↑Qua, 15 Abril 2020 - 23:50 pmEle so fala com quem acredita n'ele.
ETs, espíritos e entidades similares tambem tem essa característica peculiar de selecionar a dedo os seus ouvintes.
Quer escuta-los? Deixe de ser um incréu e arrume um jeito de ter fé, bastante fé...
O primeiro passo é abandonar as dúvidas e passar a ter certezas. Comece tendo certeza de que ele existe.
Entendo isto como: "Finja que acredita. Minta para você mesmo".
Será que funciona com Papai Noel? Quem sabe ele volta a me trazer presentes no Natal ...
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Um deus com limitações ainda é um deus?JungF escreveu: ↑Qui, 16 Abril 2020 - 08:48 amExplicando primeiramente a Onisciência.
Este conceito é mais facilmente compreensível admitindo-se que aquele que cria tudo o que existe, necessariamente conhece os fundamentos e a ciência de sua obra... isto é onisciência, ou seja, o tudo saber.
Mas não é ainda a Presciência, quer dizer, saber com antecedência o futuro de todos os acontecimentos.
[...]
...só as grandes dores, os acontecimentos importantes e que podem influenciar no moral são previstos por Deus, porque são úteis à tua depuração e à tua instrução.”
Onisciência com limitações ainda é onisciência?
Se essa entidade com poderes limitados não for Deus, quem o criou? Quem seria o verdadeiro Deus?
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Você ficaria ofendido se eu disser que isto é uma palhaçada?JungF escreveu: ↑Qui, 16 Abril 2020 - 09:28 am@Gigaview e @Gabarito, vejam essa pastora canadense que em transe mediúnico, inesperadamente faz previsões sobre o Brasil
A partir de 2 minutos o vídeo começa a ficar interessante.
https://www.youtube.com/watch?v=uRrwbbaOuis
Quanto às previsões sobre o Brasil, são muito vagas e qualquer coisa que aconteça de bom por aqui pode ser interpretada como cumprimento das profecias.
Coisas boas e ruins acontecem o tempo todo. Isto não vai mudar e, daqui a 10 anos, essa doida já terá sido esquecida. Ou continuará fazendo "previsões" que ninguém se preocupa mais tarde em verificar se ela acertou. O mesmo acontece com as previsões de fim de ano. No meio do ano, já foram esquecidas.
Ele não falou com Moises nem Abraão. Os fatos mediúnicos do antigo testamento na maioria das vezes foram tidos como manifestação de Deus.Gabarito escreveu:
Outra coisa: se Deus já falou abertamente com Moisés, com Abraão, etc, por que Ele não fala claramente com seus filhos mais rebeldes e conta direitinho o que quer que eles façam?
Aproveita e explica as pesadas lições que virão se eles desobedecerem.
Porque, sem esse diálogo aberto e claro, os filhos ficam sempre forçados a adivinhar o que o Pai quer deles.
E, quando erram, quando não é o que o Pai quer, tome paulada no lombo, sem nem mesmo saber porque está apanhando. Seja nessa vida ou nas próximas.
Então meu caro, é necessário um esforço de imaginação para que possamos, minimamente, saber de que Deus estamos falando.
Do Criador do Universo, o fundamento de todas as ciências, o Eterno...?
Então deduzirá por si mesmo que para falar com o homem, não se servirá de palavras. Afinal, em qual lingua falará; com quem falará, onde, etc.
Ele precisará se comunicar com o homem de modo que este possa compreendê-lo.
Mas sabemos que não bastará pequenas ações do dia a dia... mas algo grande e que não possa sequer ser imitado pelo homem. E não apenas uma mensagem; quantas forem necessárias até que o homem se renda ante a evidência.
Então ele criou o Universo.
Então ele fez surgir a Vida, a Natureza, deu primorosa inteligência ao homem e finalmente uma dádiva, aquela que permitiria ao homem até mesmo duvidar de sua existência:
o livre arbítrio.
O vídeo mostra um chilique histérico de uma pessoa mentalmente perturbada. Você chama isso de transe mediúnico?JungF escreveu: ↑Qui, 16 Abril 2020 - 09:28 am@Gigaview e @Gabarito, vejam essa pastora canadense que em transe mediúnico, inesperadamente faz previsões sobre o BrasilGabarito escreveu:
Outra coisa: se Deus já falou abertamente com Moisés, com Abraão, etc, por que Ele não fala claramente com seus filhos mais rebeldes e conta direitinho o que quer que eles façam?
Aproveita e explica as pesadas lições que virão se eles desobedecerem.
Porque, sem esse diálogo aberto e claro, os filhos ficam sempre forçados a adivinhar o que o Pai quer deles.
E, quando erram, quando não é o que o Pai quer, tome paulada no lombo, sem nem mesmo saber porque está apanhando. Seja nessa vida ou nas próximas.
A partir de 2 minutos o vídeo começa a ficar interessante.
https://www.youtube.com/watch?v=uRrwbbaOuis
O incrível é a capacidade que os crentes têm para ver ou encaixar "profecias" em discursos de gente doida para outros acharem interessante e usarem como evidências do sobrenatural.
E ainda querem que o espiritismo seja levado a sério.