bruxaria popular
Por mais que objetivamente analisando não tenha nexo nem fundamento algum,
é estranho o quanto essas coisas estão entranhadas na realidade prática popular.
Não é raro saber de alguém que caiu em depressão, drogas ou definhou
e depois descobrirem que "fizeram um trabalho" para ele ou algo assim.
Muitos ateus deste fórum tremeriam na base ao encontrar um despacho de macumba em frente à casa.
E por mais que não haja comprovação científica, tudo isso é uma realidade para tantas pessoas.
Como pode? Pura estupidez humana? Fatores que desconhecemos?
é estranho o quanto essas coisas estão entranhadas na realidade prática popular.
Não é raro saber de alguém que caiu em depressão, drogas ou definhou
e depois descobrirem que "fizeram um trabalho" para ele ou algo assim.
Muitos ateus deste fórum tremeriam na base ao encontrar um despacho de macumba em frente à casa.
E por mais que não haja comprovação científica, tudo isso é uma realidade para tantas pessoas.
Como pode? Pura estupidez humana? Fatores que desconhecemos?
Geralmente se fica sabendo do trabalho feito contra a pessoa através de um sacerdote que quer realizar algo para desfazer isso, então não me impressiona nem um pouco.
Se alguém treme de medo ao ver um despacho:
1. Não é ateu;
2. Nem sabe muito sobre religiões de matriz africanas, achando que tudo é "maligno."
Mas é uma realidade para tantas pessoas do mesmo jeito que religiões mais comuns e mais praticadas são. Vejo tudo da mesma forma.
Se alguém treme de medo ao ver um despacho:
1. Não é ateu;
2. Nem sabe muito sobre religiões de matriz africanas, achando que tudo é "maligno."
Mas é uma realidade para tantas pessoas do mesmo jeito que religiões mais comuns e mais praticadas são. Vejo tudo da mesma forma.
-
- Mensagens: 413
- Registrado em: Seg, 06 Abril 2020 - 16:13 pm
Sinceramente - não gosto da sujeira e do animal sacrificado para fins diferentes dos alimentícios. Mas é opinião minha.Titoff escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 13:10 pmGeralmente se fica sabendo do trabalho feito contra a pessoa através de um sacerdote que quer realizar algo para desfazer isso, então não me impressiona nem um pouco.
Se alguém treme de medo ao ver um despacho:
1. Não é ateu;
2. Nem sabe muito sobre religiões de matriz africanas, achando que tudo é "maligno."
Mas é uma realidade para tantas pessoas do mesmo jeito que religiões mais comuns e mais praticadas são. Vejo tudo da mesma forma.
Há quem defenda que há o fim espiritual...
Ateus também podem ser sugestionáveis com argumentação "científica" que eles não entendem. O despacho pode por exemplo ser explicado "cientificamente" através do emaranhamento quântico entre a atividade neural do feiticeiro ou de um objeto enfeitiçado e da vítima e basta um pouco mais de conversa mole para construir um cenário de possibilidades para a "magia" num universo onde tudo se conecta e vibra de acordo com as equações de Dirac. Deus ou a espiritualidade nem precisam ser lembrados. Isso explica porque tanta gente da área de exatas cai em papo furado espiritualista. Por que quem aceita sem entender um mundo mágico onde gatos podem estar vivos e mortos ao mesmo tempo não iria aceitar o potencial de um feitiço arrasar a sua própria vida?
A propósito, lembrei desse vídeo. É importante assista até o final.
youtu.be/4Tf08o5etYI
A propósito, lembrei desse vídeo. É importante assista até o final.
youtu.be/4Tf08o5etYI
Sujeira é ruim mesmo. Se fosse religião da maioria, não seria sustentável.AndarilhoTerrestre escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 13:36 pmSinceramente - não gosto da sujeira e do animal sacrificado para fins diferentes dos alimentícios. Mas é opinião minha.Titoff escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 13:10 pmGeralmente se fica sabendo do trabalho feito contra a pessoa através de um sacerdote que quer realizar algo para desfazer isso, então não me impressiona nem um pouco.
Se alguém treme de medo ao ver um despacho:
1. Não é ateu;
2. Nem sabe muito sobre religiões de matriz africanas, achando que tudo é "maligno."
Mas é uma realidade para tantas pessoas do mesmo jeito que religiões mais comuns e mais praticadas são. Vejo tudo da mesma forma.
Há quem defenda que há o fim espiritual...
Quando se sacrifica o animal, muitas vezes vira comida, e outras partes são aproveitadas.
Se você vê despacho com frango na rua, o frango não foi morto pelo praticante. É desperdício de comida, como acontece para caramba de forma geral. Se bem que algum mendigo pode acabar comendo...
-
- Mensagens: 413
- Registrado em: Seg, 06 Abril 2020 - 16:13 pm
Lembrei do filme "Advogado do Diabo" - se assistiu deve se lembrar de um sujeito que mantinha carnes congeladas e tal - e o advogado o defendeu etc. -Titoff escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 13:48 pmSujeira é ruim mesmo. Se fosse religião da maioria, não seria sustentável.AndarilhoTerrestre escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 13:36 pmSinceramente - não gosto da sujeira e do animal sacrificado para fins diferentes dos alimentícios. Mas é opinião minha.Titoff escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 13:10 pmGeralmente se fica sabendo do trabalho feito contra a pessoa através de um sacerdote que quer realizar algo para desfazer isso, então não me impressiona nem um pouco.
Se alguém treme de medo ao ver um despacho:
1. Não é ateu;
2. Nem sabe muito sobre religiões de matriz africanas, achando que tudo é "maligno."
Mas é uma realidade para tantas pessoas do mesmo jeito que religiões mais comuns e mais praticadas são. Vejo tudo da mesma forma.
Há quem defenda que há o fim espiritual...
Quando se sacrifica o animal, muitas vezes vira comida, e outras partes são aproveitadas.
Se você vê despacho com frango na rua, o frango não foi morto pelo praticante. É desperdício de comida, como acontece para caramba de forma geral. Se bem que algum mendigo pode acabar comendo...
Assisti há muitos anos. Não lembro dessa cena. Qual a relação?AndarilhoTerrestre escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 14:06 pmLembrei do filme "Advogado do Diabo" - se assistiu deve se lembrar de um sujeito que mantinha carnes congeladas e tal - e o advogado o defendeu etc. -Spoiler:
-
- Mensagens: 811
- Registrado em: Ter, 24 Março 2020 - 11:28 am
Na minha família correm duas histórias assim.criso escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 09:45 amPor mais que objetivamente analisando não tenha nexo nem fundamento algum,
é estranho o quanto essas coisas estão entranhadas na realidade prática popular.
Não é raro saber de alguém que caiu em depressão, drogas ou definhou
e depois descobrirem que "fizeram um trabalho" para ele ou algo assim.
Muitos ateus deste fórum tremeriam na base ao encontrar um despacho de macumba em frente à casa.
E por mais que não haja comprovação científica, tudo isso é uma realidade para tantas pessoas.
Como pode? Pura estupidez humana? Fatores que desconhecemos?
Pura evidência anedótica, eu mesmo não tenho como saber se é verdade.
A primeira é a história do "bicho que mordia". As pessoas que contavam (no caso minha avó) eram acima de qualquer suspeita.
Mas, por outro lado, eu já vi até uma história bem parecida em um filme nacional (o filme é posterior aos relatos da minha avó) então é esquisito isso. Parece meio que coisa que faz parte do cancioneiro popular. Mas no momento não estou com os detalhes dessa história frescos na minha cabeça. Eu vou ver se alguém me reconta isso e depois atualizo aqui. Se eu conseguir.
A outra eu lembro bem. Quem contou foi minha mãe, mas minha mãe é menos insuspeita que minha avó. Pra essas coisas eu confiaria mais na minha avó que na minha mãe.
É também sobre uma mulher.
Essa mulher minha mãe conheceu na pracinha em frente ao prédio onde morávamos. Nessa pracinha as mães levavam seus filhos pequenos pra brincar e ficavam conversando.
Um dia essa moça começou a ficar doente, definhar, perder as forças. E ninguém descobria a causa da doença. A mulher já estava desenganada quando alguém (essa parte não lembro exatamente) revelou que haviam feito um trabalho e ela encontraria uma espinha de peixe enterrada em um determinado vaso de planta.
Dito e feito. Lá estava a espinha de peixe e foi feito alguma coisa para desmanchar o tal trabalho e a moça se recuperou.
A amante do marido teria sido a mandante do trabalho.
E tem essa outra que eu sei que é verdade.
Quando eu era criança, um dia eu e um amigo achamos um bolo de cartas antigas jogadas fora em um terreno baldio que era vizinho à casa de um outro coleguinha nosso. Por curiosidade pegamos várias daquelas cartas e levamos pra ler. Pra bisbilhotar a vida alheia mesmo, porque a gente viu que as cartas eram endereçadas à irmã do meio desse nosso amigo. (Eram duas meninas e dois meninos mais novos)
Em um tempo pré-internet existia um hobby que a geração atual estranharia muito: os clubes de correspondência.
De alguma forma a pessoa se filiava a um destes clubes e passava a se corresponder com estranhos em qualquer lugar do país e até do mundo.
As duas irmãs mais velhas desse colega haviam cultivado esse hobby uns anos antes, mas agora, aparentemente, não tinham mais interesse nisso e uma delas havia jogado fora antigas cartas que tinha recebido. Foram estas cartas que a gente encontrou.
Só tinha perfumaria, bobagem nas cartas, e eu nem lembro de nada mas a única coisa que a gente guardou na memória é que todas as cartas eram para a irmã do meio, e muitas se referiam ao estado de saúde da irmã mais velha, diziam estar rezando por ela... coisas assim...
Enfim, parecia que nesse período a irmã mais velha havia ficado doente. Aparentemente algo sério.
Evidentemente nunca comentamos com o colega que tínhamos pego as cartas da irmã e isso foi esquecido...
Ok, das tais cartas eu só lembrava disso quando, muitos anos depois, já na adolescência, esse amigo acabou me contando uma história que encaixava certinho com o que tínhamos lido naquelas cartas. Era algo sobre o qual eles eram muito discretos, um assunto no qual evitavam tocar.
A irmã mais velha foi diagnosticada com leucemia. A família fez de tudo, gastou o que tinha e o que não tinha, mas era sem solução, não havia mais o que fazer.
Só que durante todo esse tempo havia alguém (não me lembro se uma empregada, aí já não lembro... ) que insistia pra levar a menina a um macumbeiro lá que ela conhecia. Mas pra essa família, católica, era fora de cogitação.
Só que no fim o pai desesperado - e contrariando até a mãe - acabou levando mesmo a filha ao tal lugar.
Fez o trabalho, fez as macumbarias lá... e a garota se recuperou!!!!!
Quando eu perdi contato com eles, essa moça já tinha quase uns 30 anos. Estava casada e morando fora do Brasil.
Nunca mais teve nada.
Numa das casas em que morei tinha uma sala que o ex-proprietário utilizava para realizar rituais satânicos ou coisa parecida, segundo os vizinhos, que também relataram que ela recebia pessoas estranhas vestindo capas pretas de vez em quando. O meu quarto de dormir ficava exatamente no piso superior, sobre essa sala macabra que servia como um porão. Durante a limpeza da casa que precedeu a mudança encontrei vários objetos rituais que as pessoas que estavam trabalhando tiveram medo de tocar.
Morei vários anos na casa e nem eu nem minha família nunca fomos afetados por energias negativas, espíritos malignos ou fantasmas.
Morei vários anos na casa e nem eu nem minha família nunca fomos afetados por energias negativas, espíritos malignos ou fantasmas.
- Fernando Silva
- Conselheiro
- Mensagens: 5634
- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Quando eu morava perto de um lugar onde faziam despachos, depois eu catava as moedas, velas e caixas de fósforos.
E, quando era católico, catava as correntes deixadas nos bancos da igreja por imbecis antes que outros imbecis as encontrassem e levassem a sério.
Que engraçado! Eu estava questionando o efeito dessas coisas num grupo esquisotérico do whats aqui e vieram exatamente com essa de emaranhamento quântico huahhua.Gigaview escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 13:45 pmAteus também podem ser sugestionáveis com argumentação "científica" que eles não entendem. O despacho pode por exemplo ser explicado "cientificamente" através do emaranhamento quântico entre a atividade neural do feiticeiro ou de um objeto enfeitiçado e da vítima e basta um pouco mais de conversa mole para construir um cenário de possibilidades para a "magia" num universo onde tudo se conecta e vibra de acordo com as equações de Dirac. Deus ou a espiritualidade nem precisam ser lembrados. Isso explica porque tanta gente da área de exatas cai em papo furado espiritualista. Por que quem aceita sem entender um mundo mágico onde gatos podem estar vivos e mortos ao mesmo tempo não iria aceitar o potencial de um feitiço arrasar a sua própria vida?
A propósito, lembrei desse vídeo. É importante assista até o final.
youtu.be/4Tf08o5etYI
Para justificar a relação entre alguém sacrificar uma galinha com farofa e você perder o emprego e coisas assim.
Curiosa a história do Pedro Reis. Todo mundo conhece algum caso assim, seja na família ou com conhecidos.
Mesmo soando absurdo, é algo costumeiro.
Gostaria de saber como algum hoje-cético que tenha praticado essas coisas no passado ressignificaria essas experiências.
-
- Mensagens: 811
- Registrado em: Ter, 24 Março 2020 - 11:28 am
É interessante se ela não for uma atriz. O que eu duvido.
Quase metade da minha família era de praticantes do Candomblé. Fui em terreiros e participei de rituais, assim como fiz uns trabalhos a pedido/orientado por parentes quando era novo.criso escreveu: ↑Sáb, 05 Dezembro 2020 - 00:26 amQue engraçado! Eu estava questionando o efeito dessas coisas num grupo esquisotérico do whats aqui e vieram exatamente com essa de emaranhamento quântico huahhua.Gigaview escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 13:45 pmAteus também podem ser sugestionáveis com argumentação "científica" que eles não entendem. O despacho pode por exemplo ser explicado "cientificamente" através do emaranhamento quântico entre a atividade neural do feiticeiro ou de um objeto enfeitiçado e da vítima e basta um pouco mais de conversa mole para construir um cenário de possibilidades para a "magia" num universo onde tudo se conecta e vibra de acordo com as equações de Dirac. Deus ou a espiritualidade nem precisam ser lembrados. Isso explica porque tanta gente da área de exatas cai em papo furado espiritualista. Por que quem aceita sem entender um mundo mágico onde gatos podem estar vivos e mortos ao mesmo tempo não iria aceitar o potencial de um feitiço arrasar a sua própria vida?
A propósito, lembrei desse vídeo. É importante assista até o final.
youtu.be/4Tf08o5etYI
Para justificar a relação entre alguém sacrificar uma galinha com farofa e você perder o emprego e coisas assim.
Curiosa a história do Pedro Reis. Todo mundo conhece algum caso assim, seja na família ou com conhecidos.
Mesmo soando absurdo, é algo costumeiro.
Gostaria de saber como algum hoje-cético que tenha praticado essas coisas no passado ressignificaria essas experiências.
Eu ainda acreditava em 'deus,' achava que podiam existir entidades, paranormal, etc., mas não era um fiel per se.
A outra metade da família era basicamente catolica (embora houvesse ocultistas), e eu frequentava igreja também. Hoje eu vejo o rezar ajoelhado para Jesus da mesma forma que vejo colocar um trabalho para um orixá. Uma coisa faz tanto sentido quanto a outra (nenhum). É tudo macumba do mesmo jeito! só muda a estética.
E esses trabalhos davam efeito?Titoff escreveu: ↑Dom, 06 Dezembro 2020 - 01:10 amQuase metade da minha família era de praticantes do Candomblé. Fui em terreiros e participei de rituais, assim como fiz uns trabalhos a pedido/orientado por parentes quando era novo.criso escreveu: ↑Sáb, 05 Dezembro 2020 - 00:26 amQue engraçado! Eu estava questionando o efeito dessas coisas num grupo esquisotérico do whats aqui e vieram exatamente com essa de emaranhamento quântico huahhua.Gigaview escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 13:45 pmAteus também podem ser sugestionáveis com argumentação "científica" que eles não entendem. O despacho pode por exemplo ser explicado "cientificamente" através do emaranhamento quântico entre a atividade neural do feiticeiro ou de um objeto enfeitiçado e da vítima e basta um pouco mais de conversa mole para construir um cenário de possibilidades para a "magia" num universo onde tudo se conecta e vibra de acordo com as equações de Dirac. Deus ou a espiritualidade nem precisam ser lembrados. Isso explica porque tanta gente da área de exatas cai em papo furado espiritualista. Por que quem aceita sem entender um mundo mágico onde gatos podem estar vivos e mortos ao mesmo tempo não iria aceitar o potencial de um feitiço arrasar a sua própria vida?
A propósito, lembrei desse vídeo. É importante assista até o final.
youtu.be/4Tf08o5etYI
Para justificar a relação entre alguém sacrificar uma galinha com farofa e você perder o emprego e coisas assim.
Curiosa a história do Pedro Reis. Todo mundo conhece algum caso assim, seja na família ou com conhecidos.
Mesmo soando absurdo, é algo costumeiro.
Gostaria de saber como algum hoje-cético que tenha praticado essas coisas no passado ressignificaria essas experiências.
Eu ainda acreditava em 'deus,' achava que podiam existir entidades, paranormal, etc., mas não era um fiel per se.
A outra metade da família era basicamente catolica (embora houvesse ocultistas), e eu frequentava igreja também. Hoje eu vejo o rezar ajoelhado para Jesus da mesma forma que vejo colocar um trabalho para um orixá. Uma coisa faz tanto sentido quanto a outra (nenhum). É tudo macumba do mesmo jeito! só muda a estética.
Já presenciou incorporações etc?
Como interpreta isso tudo hoje?
Eu era novo e eram trabalhos de proteção, abrir caminho, etc. Então nada que de para avaliar dessa forma.
Já vi gente recebendo, mas vejo isso como um fenômeno mental. É comum em várias religiões, inclusive em algumas cristãs.