Isto porque a Fé tem substratos não analisáveis sob a ótica pragmática.Fernando Silva escreveu: ↑
Sim, você tem o direito de acreditar em fadas e duendes, mas o debate aqui é sobre a possibilidade dessas coisas serem verdadeiras.
A religião assume "verdades" sem se preocupar se há evidências. A fé lhe basta.
Pelo contrário, a religião vê mérito em se acreditar no que não se vê.
Tanto assim que ocorre, quer no homem de ciência quer no simplório.
A fé que se sustenta na razão é privilégio do esforço e da reflexão. E aqui está o busílis; quando para muitos, há razão naquela fé, para outros, não.
O que é recorrente neste tipo de debate é que enquanto o cético proclama, na crença, a infantilidade, a imaginação, o dragão na garagem, já o espírita aponta fenômenos, fatos, filósofos, livros; o que demonstra a irrelevância da refutação ateísta.
Os céticos e ateus se acostumaram a refutar com lógica e razão, os fundamentos simples e dogmáticos das religiões organizadas. Mas perceberam que não obtêm o mesmo sucesso frente a uma fé raciocinada com fortes fundamentos éticos e filosóficos como o Espiritismo. Daí, como última defesa impõem que se prove a existência dos espíritos, pois sabem que isto apenas depende do esforço de cada qual. Há uma quantidade de dados e fatos a serem analisados, mas onde a disposição?