Mania Antrópica - A Vida Sempre Será Tal Como Se Deus Existisse
Insight Louco - A Vida Sempre Será Tal Como Se Deus Existisse
Subjetivamente falando, do ponto de vista de uma criatura autoconsciente,
(até porque só uma criatura autoconsciente pode ter ponto de vista e pensar a respeito),
a vida sempre será tal como se Deus existisse.
Primeiro porque:
Só haverá vida para notar a si mesma no ambiente em que todas as condições,
favoráveis e harmônicas, propícias para seu surgimento, estejam satisfeitas:
Se houver trilhões de universos absurdamente caóticos, não haverá um único ente para percebê-los,
pois sequer alcançarão o grau de harmonia para que a vida se desenvolva bem
e subsequentemente perceba a si mesma e seu entorno.
Segundo porque:
A imensa quantidade de tempo decorrida até um determinado universo alcançar
o grau de ordem e complexidade necessários para o surgimetno de vida,
mal será "sentida passar", sendo a velocidade uma sensação subjetiva dos seres conscientes.
Os mais de dez bilhões de anos do nosso próprio universo não passam de um piscar de olhos para o despertar de nossa Consciência:
O único lugar que uma consciência autoconsciente sequer "abrirá olhos" para conhecer
será um lugar já de tal modo ajustado e for granted ("dado") que será para ela como se Deus existisse.
tl;dr (in short):
>só haverá alguém para perceber e pensar algo sobre sua percepção num universo já legislado e harmônico
>porque qualquer outro universo seria tão hostil que por isso mesmo sequer permitiria um "alguém" para testemunhá-lo
>além disso, essa testemunha percebedora só abrirá seus olhos quando as fases mais caóticas
e destrutivas de sua própria realidade tiverem sido ultrapassadas, assim jamais experimentando-as.
A vida jamais experimentará o universo hostil à vida, como água e óleo.
E nem o imenso tempo que possa ter decorrido até que as condições favoráveis fossem finalmente alcançadas.
Simplesmente abrirá os olhos encontrando ao seu redor tudo já muito convenientemente disposto.
Subjetivamente falando, do ponto de vista de uma criatura autoconsciente,
(até porque só uma criatura autoconsciente pode ter ponto de vista e pensar a respeito),
a vida sempre será tal como se Deus existisse.
Primeiro porque:
Só haverá vida para notar a si mesma no ambiente em que todas as condições,
favoráveis e harmônicas, propícias para seu surgimento, estejam satisfeitas:
Se houver trilhões de universos absurdamente caóticos, não haverá um único ente para percebê-los,
pois sequer alcançarão o grau de harmonia para que a vida se desenvolva bem
e subsequentemente perceba a si mesma e seu entorno.
Segundo porque:
A imensa quantidade de tempo decorrida até um determinado universo alcançar
o grau de ordem e complexidade necessários para o surgimetno de vida,
mal será "sentida passar", sendo a velocidade uma sensação subjetiva dos seres conscientes.
Os mais de dez bilhões de anos do nosso próprio universo não passam de um piscar de olhos para o despertar de nossa Consciência:
O único lugar que uma consciência autoconsciente sequer "abrirá olhos" para conhecer
será um lugar já de tal modo ajustado e for granted ("dado") que será para ela como se Deus existisse.
tl;dr (in short):
>só haverá alguém para perceber e pensar algo sobre sua percepção num universo já legislado e harmônico
>porque qualquer outro universo seria tão hostil que por isso mesmo sequer permitiria um "alguém" para testemunhá-lo
>além disso, essa testemunha percebedora só abrirá seus olhos quando as fases mais caóticas
e destrutivas de sua própria realidade tiverem sido ultrapassadas, assim jamais experimentando-as.
A vida jamais experimentará o universo hostil à vida, como água e óleo.
E nem o imenso tempo que possa ter decorrido até que as condições favoráveis fossem finalmente alcançadas.
Simplesmente abrirá os olhos encontrando ao seu redor tudo já muito convenientemente disposto.
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É o que o físico Lawrence Krauss chama de "mania antrópica".criso escreveu: ↑Seg, 28 Dezembro 2020 - 18:37 pmInsight Louco - A Vida Sempre Será Tal Como Se Deus Existisse
Subjetivamente falando, do ponto de vista de uma criatura autoconsciente,
(até porque só uma criatura autoconsciente pode ter ponto de vista e pensar a respeito),
a vida sempre será tal como se Deus existisse.
Primeiro porque:
Só haverá vida para notar a si mesma no ambiente em que todas as condições,
favoráveis e harmônicas, propícias para seu surgimento, estejam satisfeitas:
Se houver trilhões de universos absurdamente caóticos, não haverá um único ente para percebê-los,
pois sequer alcançarão o grau de harmonia para que a vida se desenvolva bem
e subsequentemente perceba a si mesma e seu entorno.
Segundo porque:
A imensa quantidade de tempo decorrida até um determinado universo alcançar
o grau de ordem e complexidade necessários para o surgimetno de vida,
mal será "sentida passar", sendo a velocidade uma sensação subjetiva dos seres conscientes.
Os mais de dez bilhões de anos do nosso próprio universo não passam de um piscar de olhos para o despertar de nossa Consciência:
O único lugar que uma consciência autoconsciente sequer "abrirá olhos" para conhecer
será um lugar já de tal modo ajustado e for granted ("dado") que será para ela como se Deus existisse.
tl;dr (in short):
>só haverá alguém para perceber e pensar algo sobre sua percepção num universo já legislado e harmônico
>porque qualquer outro universo seria tão hostil que por isso mesmo sequer permitiria um "alguém" para testemunhá-lo
>além disso, essa testemunha percebedora só abrirá seus olhos quando as fases mais caóticas
e destrutivas de sua própria realidade tiverem sido ultrapassadas, assim jamais experimentando-as.
A vida jamais experimentará o universo hostil à vida, como água e óleo.
E nem o imenso tempo que possa ter decorrido até que as condições favoráveis fossem finalmente alcançadas.
Simplesmente abrirá os olhos encontrando ao seu redor tudo já muito convenientemente disposto.
Anthropic Mania: "If there are many different universes, and the energy of empty space can vary in each one, then only those in which it is not much greater than what we measure will galaxies forms... and only they will star and planets forms... and only they will astronomers... "
Assista pelo menos do minuto 46 em diante.
youtu.be/WZnslD4hhS8
Mas eu também encontrei isso:
Fine-Tuning, Complexity, and Life in the Multiverse
https://arxiv.org/abs/1801.06944Mario Livio (University of Nevada, Las Vegas), Martin J. Rees (Institute of Astronomy, University of Cambridge) escreveu: The physical processes that determine the properties of our everyday world, and of the wider cosmos, are determined by some key numbers: the 'constants' of micro-physics and the parameters that describe the expanding universe in which we have emerged. We identify various steps in the emergence of stars, planets and life that are dependent on these fundamental numbers, and explore how these steps might have been changed, or completely prevented, if the numbers were different. We then outline some cosmological models where physical reality is vastly more extensive than the 'universe' that astronomers observe (perhaps even involving many 'big bangs'), which could perhaps encompass domains governed by different physics. Although the concept of a multiverse is still speculative, we argue that attempts to determine whether it exists constitute a genuinely scientific endeavor. If we indeed inhabit a multiverse, then we may have to accept that there can be no explanation other than anthropic reasoning for some features our world.
Há o PDF do artigo que você pode baixar no site. Eu não li todo, mas ele aparentemente é crítico da tese da "mania antrópica".
Veja a linha de raciocínio:
Meu palpite é que esse tal de Mário Livio pode ser um destes "cientistas" patrocinados pelo movimento do DI.Some physicists regard such apparent fine-tunings as nothing more than statistical
flukes. They would claim that we shouldn’t be surprised that nature seems ‘tuned’ to
allow intelligent life to evolve — we wouldn’t exist otherwise. This attitude has been
countered by John Leslie, who gives a nice metaphor. Suppose you were up before a
firing squad. A dozen bullets are fired at you, but they all miss. Had that not happened,
you wouldn’t be alive to ponder the matter. But your survival is still a surprise — one
that it’s natural to feel perplexed about.
Se a base desse argumento seja de que especular o multiverso não é científico, então o argumento me parece fraco.
- Fernando Silva
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Nós estamos aqui e somos deste jeito porque a Terra (e o sistema solar) é deste jeito.
Se ela fosse diferente, não existiríamos ou seríamos diferentes. Aliás, a vida na Terra já foi inteiramente diferente: as extremófilas viviam (e ainda vivem) em água fervente com gases sulfurosos.
Nós não somos a razão de o universo ser assim, somos a consequência. No caso particular da espécie humana, acabamos de surgir num universo de 14 bilhões de anos e é bem possível que desapareçamos em breve. Sem deixar vestígios nem lembranças. 99% das espécies que já existiram se extinguiram. Seríamos apenas mais uma delas.
Se ela fosse diferente, não existiríamos ou seríamos diferentes. Aliás, a vida na Terra já foi inteiramente diferente: as extremófilas viviam (e ainda vivem) em água fervente com gases sulfurosos.
Nós não somos a razão de o universo ser assim, somos a consequência. No caso particular da espécie humana, acabamos de surgir num universo de 14 bilhões de anos e é bem possível que desapareçamos em breve. Sem deixar vestígios nem lembranças. 99% das espécies que já existiram se extinguiram. Seríamos apenas mais uma delas.
O ponto é que - em qualquer ponto do multiverso,Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 29 Dezembro 2020 - 08:13 amNós estamos aqui e somos deste jeito porque a Terra (e o sistema solar) é deste jeito.
Se ela fosse diferente, não existiríamos ou seríamos diferentes. Aliás, a vida na Terra já foi inteiramente diferente: as extremófilas viviam (e ainda vivem) em água fervente com gases sulfurosos.
Nós não somos a razão de o universo ser assim, somos a consequência. No caso particular da espécie humana, acabamos de surgir num universo de 14 bilhões de anos e é bem possível que desapareçamos em breve. Sem deixar vestígios nem lembranças. 99% das espécies que já existiram se extinguiram. Seríamos apenas mais uma delas.
em que uma consciência humana abra os olhos para perceber a si e ao entorno,
ela se deparará imediatamente com os redores muito cuidadosamente ajustados,
sempre estranhamente síncronos, harmônicos,
por serem pré-condição de sua própria existência.
Se um universo Y levou cinquenta trilhões de anos para alcançar isso,
tendo passado por fases extremamente hostis e caóticas,
ainda assim, aquela consciência humana só abrirá olhos em sua fase mais favorável.
E só com isso se deparará.
Sempre favorecendo a ideia de que tudo fora cuidadosamente assim disposto e ajustado.
- Fernando Silva
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É até compreensível que as pessoas pensem assim, mas também extremamente arrogante achar que o imenso universo levou bilhões de anos se preparando para gerar o ser humano. E que esta é sua finalidade.criso escreveu: ↑Ter, 29 Dezembro 2020 - 15:53 pmSe um universo Y levou cinquenta trilhões de anos para alcançar isso,
tendo passado por fases extremamente hostis e caóticas,
ainda assim, aquela consciência humana só abrirá olhos em sua fase mais favorável.
E só com isso se deparará.
Sempre favorecendo a ideia de que tudo fora cuidadosamente assim disposto e ajustado.
Levando numa perspectiva cosmocêntrica (e não antropocêntrica)Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 30 Dezembro 2020 - 07:41 amÉ até compreensível que as pessoas pensem assim, mas também extremamente arrogante achar que o imenso universo levou bilhões de anos se preparando para gerar o ser humano. E que esta é sua finalidade.criso escreveu: ↑Ter, 29 Dezembro 2020 - 15:53 pmSe um universo Y levou cinquenta trilhões de anos para alcançar isso,
tendo passado por fases extremamente hostis e caóticas,
ainda assim, aquela consciência humana só abrirá olhos em sua fase mais favorável.
E só com isso se deparará.
Sempre favorecendo a ideia de que tudo fora cuidadosamente assim disposto e ajustado.
poderíamos dizer que a humanidade é um fenômeno natural cósmico
tanto quanto um buraco negro ou estrela de neutron?
Tão natural quanto côcô de elefante.criso escreveu: ↑Qua, 30 Dezembro 2020 - 14:03 pmLevando numa perspectiva cosmocêntrica (e não antropocêntrica)Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 30 Dezembro 2020 - 07:41 amÉ até compreensível que as pessoas pensem assim, mas também extremamente arrogante achar que o imenso universo levou bilhões de anos se preparando para gerar o ser humano. E que esta é sua finalidade.criso escreveu: ↑Ter, 29 Dezembro 2020 - 15:53 pmSe um universo Y levou cinquenta trilhões de anos para alcançar isso,
tendo passado por fases extremamente hostis e caóticas,
ainda assim, aquela consciência humana só abrirá olhos em sua fase mais favorável.
E só com isso se deparará.
Sempre favorecendo a ideia de que tudo fora cuidadosamente assim disposto e ajustado.
poderíamos dizer que a humanidade é um fenômeno natural cósmico
tanto quanto um buraco negro ou estrela de neutron?
- Fernando Silva
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Sim.criso escreveu: ↑Qua, 30 Dezembro 2020 - 14:03 pmLevando numa perspectiva cosmocêntrica (e não antropocêntrica)Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 30 Dezembro 2020 - 07:41 amÉ até compreensível que as pessoas pensem assim, mas também extremamente arrogante achar que o imenso universo levou bilhões de anos se preparando para gerar o ser humano. E que esta é sua finalidade.
poderíamos dizer que a humanidade é um fenômeno natural cósmico
tanto quanto um buraco negro ou estrela de neutron?
Segundo a malcheirosa perspectiva fenrir-ocentrica, seria natural que nem pum
"peido, logo existo"
E dadas todas a configurações, todos os parâmetros de tudo o que existe e existiu e suas mutações e convoluções desde o inicio (se houve algum) até aqui,
era inevitável que peidasse exatamente naquele momento. Tudo conspirava para isso.
Se era inevitavel que peidasse, forçosamente era impossível que não houvesse existido (o homem)
Porque para que haja um peido, tem que ter primeiro aquele que peida.
Não há nada que não seja natural porque as coisas são o que são e não é possível que fossem diferentes, porque esta possibilidade
obviamente não se verificou. Se não se verificou, se tornou impossível. Os megáricos diziam isso há século seculorum.
"peido, logo existo"
E dadas todas a configurações, todos os parâmetros de tudo o que existe e existiu e suas mutações e convoluções desde o inicio (se houve algum) até aqui,
era inevitável que peidasse exatamente naquele momento. Tudo conspirava para isso.
Se era inevitavel que peidasse, forçosamente era impossível que não houvesse existido (o homem)
Porque para que haja um peido, tem que ter primeiro aquele que peida.
Não há nada que não seja natural porque as coisas são o que são e não é possível que fossem diferentes, porque esta possibilidade
obviamente não se verificou. Se não se verificou, se tornou impossível. Os megáricos diziam isso há século seculorum.
- Fernando Silva
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Somos uma sujeirinha orgânica na superfície de um grão de areia que orbita uma estrela pequena e sem importância. Apenas uma entre centenas de bilhões de estrelas de uma galáxia sem importância. Uma galáxia qualquer entre as centenas de bilhões de galáxias do Universo.
Como espécie, acabamos de surgir neste grão de areia e, assim como surgimos, podemos desaparecer sem deixar vestígios como tantas outras antes de nós. Talvez outra espécie inteligente surja, talvez não.
Ou então outro grão de areia pode nos atingir e desapareceremos sem que o Universo sequer se dê conta disto.
Como espécie, acabamos de surgir neste grão de areia e, assim como surgimos, podemos desaparecer sem deixar vestígios como tantas outras antes de nós. Talvez outra espécie inteligente surja, talvez não.
Ou então outro grão de areia pode nos atingir e desapareceremos sem que o Universo sequer se dê conta disto.
Nada como astronomia para por essas coisas sob perspectiva...Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 01 Março 2021 - 09:48 amSomos uma sujeirinha orgânica na superfície de um grão de areia que orbita uma estrela pequena e sem importância. Apenas uma entre centenas de bilhões de estrelas de uma galáxia sem importância. Uma galáxia qualquer entre as centenas de bilhões de galáxias do Universo.
Como espécie, acabamos de surgir neste grão de areia e, assim como surgimos, podemos desaparecer sem deixar vestígios como tantas outras antes de nós. Talvez outra espécie inteligente surja, talvez não.
Ou então outro grão de areia pode nos atingir e desapareceremos sem que o Universo sequer se dê conta disto.
E o mais assutador é que o que vemos são só uns 5% da massa do universo:
citado desse linkIt turns out that roughly 68% of the universe is dark energy. Dark matter makes up about 27%. The rest - everything on Earth, everything ever observed with all of our instruments, all normal matter - adds up to less than 5% of the universe
Sem contar que tudo é sem importância. É só interação química. Tirando a vida na Terra, até onde sabemos, tudo inanimado.Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 01 Março 2021 - 09:48 amSomos uma sujeirinha orgânica na superfície de um grão de areia que orbita uma estrela pequena e sem importância. Apenas uma entre centenas de bilhões de estrelas de uma galáxia sem importância. Uma galáxia qualquer entre as centenas de bilhões de galáxias do Universo.
Como espécie, acabamos de surgir neste grão de areia e, assim como surgimos, podemos desaparecer sem deixar vestígios como tantas outras antes de nós. Talvez outra espécie inteligente surja, talvez não.
Ou então outro grão de areia pode nos atingir e desapareceremos sem que o Universo sequer se dê conta disto.
Quem manjar de astronomia, poderia responder se isto está certo: quando ocorrer a dita morte térmica do universo, nem matéria e nem energia existirá. Teremos apenas o vazio.
- Fernando Silva
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Este vídeo mostra que o período entre o Big Bang e o fim da luz e da vida é apenas uma piscadela comparado com a eternidade de escuridão e vazio que se seguirá.
youtu.be/uD4izuDMUQA
A vasidão do Univeso e as distâncias imensuráveis entre estrelas e galáxias é razoavemente sugestiva. Não podemos deduzir, pelo que vemos e sabemos, muita coisa a respeito do que está lá fora.Fernando Silva escreveu: ↑ Somos uma sujeirinha orgânica na superfície de um grão de areia que orbita uma estrela pequena e sem importância. Apenas uma entre centenas de bilhões de estrelas de uma galáxia sem importância. Uma galáxia qualquer entre as centenas de bilhões de galáxias do Universo.
É por essa razão que a sujeirinha na superfície de um grão de areia, pode extrapolar nossa imaginação em termos do número delas.
Há de se notar que a excepcionalidade de sua condição - uma poeirinha orgânica - é exatamente o que a torna extraordinário e não se desconhecendo a possibilidade de serem em número bem maior que imaginamos, essa será a característica do Universo, seu DNA.
A Equação de Drake mesmo com as imprecisões detectadas dá uma ideia do fantástico número de civilizações tecnológicas podem existir no Umiverso e certamente, neste momento, fazendo as mesmas projeções de Drake.
Embora não haja dados científicos comprovando a tese, a razão está a indicar que não estamos sós no Universo.
Em termos de probabilidade, aquela vastidão que nos isola de todo o resto do Universo é fator de proteção, embora não 100 por cento.Fernando Silva escreveu: ↑Como espécie, acabamos de surgir neste grão de areia e, assim como surgimos, podemos desaparecer sem deixar vestígios como tantas outras antes de nós. Talvez outra espécie inteligente surja, talvez não.
Ou então outro grão de areia pode nos atingir e desapareceremos sem que o Universo sequer se dê conta disto.
Esta é mais uma informação que lança profundas interrogações sobre os mistérios do Universo.It turns out that roughly 68% of the universe is dark energy. Dark matter makes up about 27%. The rest - everything on Earth, everything ever observed with all of our instruments, all normal matter - adds up to less than 5% of the universe
Vou lhe responder segundo a ideia leiga que tenho: NÃO.Sr. Fulano escreveu: ↑Qui, 03 Junho 2021 - 22:32 pmpoderia responder se isto está certo: quando ocorrer a dita morte térmica do universo, nem matéria e nem energia existirá. Teremos apenas o vazio.
SERIA o universo atingir um estado termodinâmico onde basicamente ΔT ≈ 0
Energia Livre "de Helmholtz" = 0
então não mais haveriam processos com variação da entropia.
Não podemos esquecer que a radiação cósmica de fundo impede que as regiões mais frias do espaço atinjam o "zero absoluto".
Talvez que excepcionalidades tais, ocorram à distância da Astrofísica.
A temperatura no vácuo, longe de qualquer astro é de cerca de -270 graus C.
Essa temperatura seria suficiente para congelar o hidrogênio na Terra - mas ainda está alguns poucos graus acima do que é considerado o "zero absoluto" - o ponto mais frio possível.
O motivo pelo qual a temperatura ainda se mantém acima deste ponto de zero absoluto é a constante presença de algo chamado radiação cósmica de fundo em micro-ondas, uma energia originada no "Big Bang" e que preenche todo o cosmo.
https://www.bbc.com/portuguese/noticias ... extremo_dg
Talvez que excepcionalidades tais, ocorram à distância da Astrofísica.
A temperatura no vácuo, longe de qualquer astro é de cerca de -270 graus C.
Essa temperatura seria suficiente para congelar o hidrogênio na Terra - mas ainda está alguns poucos graus acima do que é considerado o "zero absoluto" - o ponto mais frio possível.
O motivo pelo qual a temperatura ainda se mantém acima deste ponto de zero absoluto é a constante presença de algo chamado radiação cósmica de fundo em micro-ondas, uma energia originada no "Big Bang" e que preenche todo o cosmo.
https://www.bbc.com/portuguese/noticias ... extremo_dg
ΔT entre regiões — "sistemas" físicos — que SERIA, NESTE CENÁRIO = 0
T permanece em aberto eis que se trata de potenciais...
T permanece em aberto eis que se trata de potenciais...
- Fernando Silva
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Não é "constante" em termos absolutos e sim durante o curto tempo em que haverá luz, energia e possibilidade de vida no universo.JungF escreveu: ↑Sáb, 05 Junho 2021 - 10:48 amO motivo pelo qual a temperatura ainda se mantém acima deste ponto de zero absoluto é a constante presença de algo chamado radiação cósmica de fundo em micro-ondas, uma energia originada no "Big Bang" e que preenche todo o cosmo.
https://www.bbc.com/portuguese/noticias ... extremo_dg
Nada se sabe sobre a origem da matéria escura ou da energia escura.
Enquanto não houver um bom direcionamento para tais indagações, nada se pode afirmar, com certeza, sobre o Universo.
Enquanto não houver um bom direcionamento para tais indagações, nada se pode afirmar, com certeza, sobre o Universo.
- Fernando Silva
- Conselheiro
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Ou seja, podemos ignorar todos os mitos da criação das milhares de crendices inventadas pelo homem.
E qualquer afirmação sobre os propósitos de um suposto criador.
Certo; mas também nada se pode afirmar sobre a extinção do Universo.Fernando Silva escreveu: ↑Ou seja, podemos ignorar todos os mitos da criação das milhares de crendices inventadas pelo homem.
E qualquer afirmação sobre os propósitos de um suposto criador.
Tudo por causa das incógnitas "escuras".
Imaginemos que nas isoladas galáxias, a energia e a matéria sejam sempre recicladas pelas "escuras".
Já que nada se perde e nada se cria... apenas se recicla, estaremos ante um moto-contínuo chamado DEUS. Curioso, não?
- Fernando Silva
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1. Pois é, "imaginemos". Podemos imaginar qualquer coisa.
2. Por que "chamado DEUS" ?
3. Quem garante que nada se perde e nada se cria?
É assim que começa um desses livros de charlatanismo para otários da série "O Segredo":
"Imaginemos que ..."
O resto do livro é encheção de linguiça baseada nessa suposição sem base.
Mas tem gente que acha "lindo, espiritualizado, quântico".
- Hipatia
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A velha inversão do pensamento científico, ao invés de "aqui temos um fato, vamos testar teorias que o expliquem", usa-se o "aqui temos uma teoria, busquemos fatos que a comprovem".
AVE ENTROPIA MORITURI TE SALUTANT
... "aqui temos uma teoria, busquemos fatos que a comprovem"
Ora, minha cara; seria ótimo, pois imagine que tais fatos sejam encontrados.
Mas nem sempre a ciência parte de fatos. Grande parte das vezes, de observações sugestivas em relação a fatos não testados. Se assim não fosse não seria necessário a revisão por pares, as publicações conceituadas a respeito de concepções novas. etc.
Fernando Silva escreveu:1. Pois é, "imaginemos". Podemos imaginar qualquer coisa.
2. Por que "chamado DEUS" ?
3. Quem garante que nada se perde e nada se cria?
É assim que começa um desses livros de charlatanismo para otários da série "O Segredo":
"Imaginemos que ..."
O resto do livro é encheção de linguiça baseada nessa suposição sem base.
Mas tem gente que acha "lindo, espiritualizado, quântico".
E os leitores, em sua maioria, são céticos e ateus, esperançosos e descrentes do ramerrão de suas vidas sem imaginação, pois que, na verdade, um convite à imaginação não serve para quem tem a mente embaralhada por escritos e dados que já foram exaustivamente analisados e comprovados.Fernando Silva escreveu: "Mas tem gente que acha "lindo, espiritualizado, quântico"
Sim, isto tem seu lado positivo, mas a vida não se resume, definitivamente a isto, ela separa espaço para a arte, para afetos, emoções.
Pelo o quê vc disse, ateus e céticos não dão valor à "Imaginemos que ..." Estou errado?
Erradíssimo...não confunda imaginação com "viagem na maionese".JungF escreveu:Pelo o quê vc disse, ateus e céticos não dão valor à "Imaginemos que ..." Estou errado?
- Fernando Silva
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Cientistas com frequência partem dos fatos para formular hipóteses delirantes e então procuram por novos fatos que as confirmem.JungF escreveu: ↑Ter, 08 Junho 2021 - 19:26 pm... "aqui temos uma teoria, busquemos fatos que a comprovem"
Ora, minha cara; seria ótimo, pois imagine que tais fatos sejam encontrados.
Mas nem sempre a ciência parte de fatos. Grande parte das vezes, de observações sugestivas em relação a fatos não testados. Se assim não fosse não seria necessário a revisão por pares, as publicações conceituadas a respeito de concepções novas. etc.
A diferença é que, ao contrário das religiões, se os fatos não surgirem, essas hipóteses são abandonadas.
As religiões não precisam de fatos. Se uma crendice nos conforta, então é verdade e pronto.
- Fernando Silva
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Está errado. Confundiu a criatividade e intuição dos cientistas com a crendice e superstição dos religiosos.JungF escreveu: ↑Ter, 08 Junho 2021 - 19:46 pmE os leitores, em sua maioria, são céticos e ateus, esperançosos e descrentes do ramerrão de suas vidas sem imaginação, pois que, na verdade, um convite à imaginação não serve para quem tem a mente embaralhada por escritos e dados que já foram exaustivamente analisados e comprovados.
Sim, isto tem seu lado positivo, mas a vida não se resume, definitivamente a isto, ela separa espaço para a arte, para afetos, emoções.
Pelo o quê vc disse, ateus e céticos não dão valor à "Imaginemos que ..." Estou errado?
Cientistas imaginam e testam possibilidades. Religiosos aceitam mandamentos supostamente divinos sem questionar.
- Hipatia
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Meu caro,JungF escreveu: ↑Ter, 08 Junho 2021 - 19:26 pm... "aqui temos uma teoria, busquemos fatos que a comprovem"
Ora, minha cara; seria ótimo, pois imagine que tais fatos sejam encontrados.
Mas nem sempre a ciência parte de fatos. Grande parte das vezes, de observações sugestivas em relação a fatos não testados. Se assim não fosse não seria necessário a revisão por pares, as publicações conceituadas a respeito de concepções novas. etc.
o senhor parece desconhecer o método científico em sua prática, é a observação de um "fenômeno" que desencadeia a tentativa de explicá-lo, o que difere substancialmente da metodologia dos crentes.
Quando lá na Grécia Eratóstenes usou uma estaca para medir a circunferência da Terra, ele não possuía um megacomputador para chegar à conclusão, e mesmo assim chegou muito perto, com uma diferença de "apenas" 123Km...sem revisão por pares, sem "paper", apenas com a Matemática, mãe de todas as Ciências, na minha humilde opinião.
Então não, não há fatos que corroborem teorias, há apenas a necessidade de buscar credibilidade onde só existe wishful thinking.
AVE ENTROPIA MORITURI TE SALUTANT
Duas coisas: seria muito importante, a bem da clareza e objetividade, distinguir Crente, de Religioso. Isto porque nem sempre o crente é religioso, quer dizer, não pertence a nenhuma religião e por vezes chega a combater os excessos da religiosidade dogmática.
Mas tem um sabor especial e um arzinho maldoso chamar a qualquer deles de Crente, Crentelho e outras ridiculices.
Ser espiritualista não é o mesmo que ser crente religioso. Mas vocês sabem disso, né?
Outra coisa, não entendam mal, que eu não responda ou conteste alguma colocação. Tampouco assumam que me dou por vencido na ausência da resposta. É que percebo não valer a pena prosseguir, pois o nível do argumento contrário passa a merecer respostas do mesmo tom e nenhum proveito se tiraria disto.
Mas tem um sabor especial e um arzinho maldoso chamar a qualquer deles de Crente, Crentelho e outras ridiculices.
Ser espiritualista não é o mesmo que ser crente religioso. Mas vocês sabem disso, né?
Outra coisa, não entendam mal, que eu não responda ou conteste alguma colocação. Tampouco assumam que me dou por vencido na ausência da resposta. É que percebo não valer a pena prosseguir, pois o nível do argumento contrário passa a merecer respostas do mesmo tom e nenhum proveito se tiraria disto.
Eu seiSer espiritualista não é o mesmo que ser crente religioso. Mas vocês sabem disso, né?
Só notando que "DE" é Religião.
Editado pela última vez por Gorducho em Qui, 10 Junho 2021 - 02:14 am, em um total de 3 vezes.
Não muda coisa alguma para o bem da clareza e objetividade. Ambos são dominados pela crença. A diferença é que para o religioso a crença é institucionalizada. Crentes não religiosos ou sem religião não possuem legitimidade para combater os excessos de religiosidade de outros crentes.JungF escreveu: ↑Qua, 09 Junho 2021 - 18:25 pmDuas coisas: seria muito importante, a bem da clareza e objetividade, distinguir Crente, de Religioso. Isto porque nem sempre o crente é religioso, quer dizer, não pertence a nenhuma religião e por vezes chega a combater os excessos da religiosidade dogmática.
Um crente não é melhor ou pior que um crentelho na medida em que só se diferenciam pelas ridiculices que cada um acredita.Mas tem um sabor especial e um arzinho maldoso chamar a qualquer deles de Crente, Crentelho e outras ridiculices.
Não no sentido de seguir uma religião específica mas mesmo sem religião uma pessoa pode se comportar como um religioso e até assimilar sem perceber rituais religiosos, por exemplo, essas práticas bobinhas de "irradiação" de "energias".Ser espiritualista não é o mesmo que ser crente religioso. Mas vocês sabem disso, né?
Fique a vontade para aprender com os céticos e ateus. Muitas vezes também achamos perda de tempo refutar pontos de vista irredutíveis.Outra coisa, não entendam mal, que eu não responda ou conteste alguma colocação. Tampouco assumam que me dou por vencido na ausência da resposta. É que percebo não valer a pena prosseguir, pois o nível do argumento contrário passa a merecer respostas do mesmo tom e nenhum proveito se tiraria disto.
Para explicar os fatos e fenomenos, a ciencia mostra que não há nenhuma necessidade, nem de deus, nem de qualquer coisa espiritual. Nao vejo ele em nenhuma equação, nenhuma teoria, nenhuma hipótese.
O tempo passa e cada vez há menos lugares para um deus das lacunas se esconder.
Em tempo, tirando o véu que cobre matéria e energia escuras, o JungF vai ter que procurar outra lacuna para colocar esse deus.
e sem comentarios quanto a "moto contínuo"
O tempo passa e cada vez há menos lugares para um deus das lacunas se esconder.
Em tempo, tirando o véu que cobre matéria e energia escuras, o JungF vai ter que procurar outra lacuna para colocar esse deus.
e sem comentarios quanto a "moto contínuo"
- Fernando Silva
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Cada centímetro que a ciência avança é um centímetro que a religião tem que recuar.
- Hipatia
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crente
Aprenda a pronunciar
adjetivo de dois gêneros
1.
que crê, acredita, ou tem convicção.
Não houve de minha parte nenhuma tentativa de ridicularizar ninguém, sua pessoa que "vestiu a carapuça", a meu ver.
AVE ENTROPIA MORITURI TE SALUTANT
A ciência só explica aquilo que é de sua competência, matéria.fenrir escreveu: ↑ Para explicar os fatos e fenomenos, a ciencia mostra que não há nenhuma necessidade, nem de deus, nem de qualquer coisa espiritual. Nao vejo ele em nenhuma equação, nenhuma teoria, nenhuma hipótese.
O tempo passa e cada vez há menos lugares para um deus das lacunas se esconder.
Em tempo, tirando o véu que cobre matéria e energia escuras, o JungF vai ter que procurar outra lacuna para colocar esse deus.
e sem comentarios quanto a "moto contínuo"
E mesmo assim não sabe como surge o Universo, ou a vida.
Não estou afirmando que Deus responderá a tais questões, mas você há de convir que são indagações essenciais e permanecem sem reposta desde a origem dos tempos.
Sem comentar sobre o moto contínuo.
Melhor dizendo, vamos comentar sem apelar para algum Deus.
Sem a energia que acelera o mútuo distanciamento das galáxia e sem a matéria que, ausente, não equilibra as equações da gravidade cósmica, o Universo se desfaria por auto-colapsar (força gravitacional reaproximando a massa cósmica) em muito menos tempo que o previsto na primeira Lei da Termodinâmica:
A Primeira Lei da Termodinâmica é uma aplicação do princípio da conservação da energia para os sistemas termodinâmicos. De acordo com essa lei, a variação da energia interna de um sistema termodinâmico equivale à diferença entre quantidade de calor absorvido pelo sistema e o trabalho por ele realizado.
Oras, se no princípio (Big Bang) o calor em nível do plasma, que se resfria e permite a organização da matéria, as regiões frias do espaço intergalático - quase o zero absoluto - estão a indicar que o equilibrio térmico precisa de algo, tipo, os buracos-negros... e lá estão eles, possibilitando o movimento orbital, contínuo, das galáxias... Ops!
Resolvi o problema!!! O Moto-perpétuo existe.
Quem é capaz de descobrir a "pegadinha", aí?
- Fernando Silva
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O que não é detectável por meios materiais não existe para a ciência. E para ninguém. Não passa de hipótese delirante baseada na vontade de que certas coisas existam.
Mesmo que nunca venha a saber, as religiões continuarão sendo besteira.
- Fernando Silva
- Conselheiro
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Afirmar que Deus existe, mas é indetectável pela ciência não resolve o problema.
Mesmo porque seria necessário provar que ele é indetectável, não apenas afirmar como axioma.
Além disto, se ele é indetectável, nada pode ser dito a seu respeito, portanto as religiões são baseadas em rigorosamente nada.
Não me venham com essa de "Nosso lado espiritual consegue sentir a Deus" porque o tal "lado espiritual" também é delírio e igualmente indetectável.
Por outro lado, se fosse detectável, seria assunto da ciência, mas, se permanecesse incompreensível, as religiões continuariam a não fazer sentido.
E se ele se manifestasse a cada um de nós, claramente?
Continuaria incompreensível. Talvez decidíssemos obedecer por medo do castigo e cobiça da recompensa, só que continuaríamos sem saber se ele cumpriria suas promessas.
Mesmo porque seria necessário provar que ele é indetectável, não apenas afirmar como axioma.
Além disto, se ele é indetectável, nada pode ser dito a seu respeito, portanto as religiões são baseadas em rigorosamente nada.
Não me venham com essa de "Nosso lado espiritual consegue sentir a Deus" porque o tal "lado espiritual" também é delírio e igualmente indetectável.
Por outro lado, se fosse detectável, seria assunto da ciência, mas, se permanecesse incompreensível, as religiões continuariam a não fazer sentido.
E se ele se manifestasse a cada um de nós, claramente?
Continuaria incompreensível. Talvez decidíssemos obedecer por medo do castigo e cobiça da recompensa, só que continuaríamos sem saber se ele cumpriria suas promessas.
Não sei se a "pegadinha" é o resfriamentoColega JungF escreveu: ↑Sex, 11 Junho 2021 - 10:35 amA Primeira Lei da Termodinâmica é uma aplicação do princípio da conservação da energia para os sistemas termodinâmicos. De acordo com essa lei, a variação da energia interna de um sistema termodinâmico equivale à diferença entre quantidade de calor absorvido pelo sistema e o trabalho por ele realizado.
Oras, se no princípio (Big Bang) o calor em nível do plasma, que se resfria e permite a organização da matéria, as regiões frias do espaço intergalático - quase o zero absoluto - estão a indicar que o equilibrio térmico precisa de algo, tipo, os buracos-negros... e lá estão eles, possibilitando o movimento orbital, contínuo, das galáxias... Ops!
Resolvi o problema!!! O Moto-perpétuo existe.
Quem é capaz de descobrir a "pegadinha", aí?
Supondo o modelo "gás perfeito", adiabáticas:
T₁/T₀ = (V₀/V₁)^( k – 1)
Ótimo Sr. Gorducho; mas trata-se de algo mais simples:poderiamos afirmar que a constante fuga das galáxias dissipa calor? Gera trabalho?Gorducho escreveu: ↑Não sei se a "pegadinha" é o resfriamentoColega JungF escreveu: ↑A Primeira Lei da Termodinâmica é uma aplicação do princípio da conservação da energia para os sistemas termodinâmicos. De acordo com essa lei, a variação da energia interna de um sistema termodinâmico equivale à diferença entre quantidade de calor absorvido pelo sistema e o trabalho por ele realizado.
Oras, se no princípio (Big Bang) o calor em nível do plasma, que se resfria e permite a organização da matéria, as regiões frias do espaço intergalático - quase o zero absoluto - estão a indicar que o equilibrio térmico precisa de algo, tipo, os buracos-negros... e lá estão eles, possibilitando o movimento orbital, contínuo, das galáxias... Ops!
Resolvi o problema!!! O Moto-perpétuo existe.
Quem é capaz de descobrir a "pegadinha", aí?
Supondo o modelo "gás perfeito", adiabáticas:
T₁/T₀ = (V₀/V₁)^( k – 1)
Acho que nem a ciência se decidiu sobre isto.
QUE EU SAIBA não, não se decidiu. IMAGINO que dentre tantos aspectos possíveis, o espaço-tempo poderia transferir energia pra dark que segundo entendo teria densidade (de energia dark) constante: V↑ energia dark ↑poderiamos afirmar que a constante fuga das galáxias dissipa calor? Gera trabalho?
Acho que nem a ciência se decidiu sobre isto.
Mas tudo isso está em aberto QUE EU SAIBA.
Esse é um dos motivos do porque o argumento do "ajuste fino para a vida" não funcionar.
- Fernando Silva
- Conselheiro
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"Ajuste fino" é antropocentrismo, ou seja, a ideia arrogante de que o universo foi criado para que pudéssemos existir.
Somos consequência de o universo ser assim e não a causa.
Acabamos de surgir e em breve podemos desaparecer sem deixar vestígios, como aconteceu com 99% das espécies que já existiram.