Proposta de desenvolvimentismo brasileiro
Enviado: Sáb, 02 Setembro 2023 - 23:57 pm
No tópico sobre separatismo tive uma ideia em como caso o Brasil se fragmentasse, como deveria ser a divisão. Mas daí depois tive uma ideia em como deveria ser feito o contrário, neste caso, em como uma nova configuração regional poderia ajudar no desenvolvimento e integração do país, o contrário da ideia do separatismo. Então resolvi fazer este tópico, voltado ao desenvolvimento e integração. Aqui vou mostrar novamente como deveria ser a nova configuração das regiões, e a partir daqui, desenvolver mais ideias voltadas ao desenvolvimento não de um Brasil fragmentado, mas unido, como federação. Também farei algumas mudanças em relação ao mapa, adicionando novos estados, mas mantendo basicamente as mesmas regiões do outro.
6 regiões e 50 estados. Será que funcionaria?
Um aspecto importante desta configuração é que não há esse negócio de ser "do sul" ou "do norte", assim como capitais não têm o mesmo nome do estado!
Região Temperada:
1: Rio Grande (Porto Alegre)
2: Pampa (Pelotas)
3: Missões (Passo Fundo)
4: Santa Catarina (Florianópolis)
Santa Catarina e Rio Grande do Sul são bastante similares em relação ao aspecto social e cultural. Como são estados similares em aspecto econômico e social, isso permitiria maior aproximação profunda entre tais, como a formação de um consórcio regional, de forma que haja uma maior união em identidade entre tais. A união poderia se tornar tão forte que muitos começariam a desejar independência desta região ao resto do país, mas para conter isso, deveria haver um programa de entrosamento cultural entre esta região com as demais. Se esse programa der certo, esta região seria uma das mais prósperas em termos econômicos e sociais, ainda faria parte da federação e indiretamente poderia encorajar um maior desenvolvimento para as demais. A fragmentação em mais estados permitiria uma administração mais eficiente e econômica. Além disso esta região teria grande importância em aproximar o Brasil do Uruguai e Argentina, tanto no sentido econômico quanto no cultural. Se o Uruguai se anexasse ao Brasil, faria parte desta região.
Região Tropical:
5: Paraná (Curitiba)
6: Iguaçu (Cascavel)
7: Paranapanema (Londrina)
8: Santo Amaro (São Paulo)
9: Tietê (Bauru)
10: Aguapeí (Presidente Prudente)
11: Piracicaba (Campinas)
12: São Vicente (Aparecida)
São Paulo e Paraná são bastante similares em relação ao aspecto social e cultural. Por serem similares em aspecto econômico e social, haveria certa aproximação entre tais, ao ponto em poder haver um consórcio regional, de forma a encorajar maior entrosamento entre os estados. Se fizessem parte de uma mesma região, isso permitiria uma aproximação social e econômica ainda maior. A fragmentação de tais em mais estados favoreceria uma administração ainda mais descentralizada, organizada e eficiente, já que o estado de São Paulo tem vários centros econômicos. Se isso desse certo, essa região sozinha seria equivalente a um país desenvolvido, ou ao menos ao nível do Texas. Parte do RJ e MG foram incorporados nesta região, por motivos administrativos, de aproximação cultural e geográfica. O estado intermediário de São Vicente entre Rio de Janeiro e Santo Amaro seria um misto da cultura fluminense com a paulistana e ali há centros industriais importantes. O RJ (Guanabara) estaria limitado à região serrana, metropolitana e dos lagos.
Região Atlântica:
13: Guanabara (Rio de Janeiro)
14: São Tomé (Campos dos Goytacazes)
15: Espírito Santo (Vitória)
16: Descobrimento (Porto Seguro)
17: Minas Gerais (Belo Horizonte)
18: Jequitinhonha (Montes Claros)
19: Costa Atlântica (Ilhéus)
20: Rio de Contas (Vitória da Conquista)
21: Rio Corrente (Barreiras)
22: Bahia (Salvador)
23: Sergipe (Aracaju)
Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Sergipe são economicamente e culturalmente distintos. Por serem distintos em vários aspectos, inicialmente haveria certo distanciamento, mas a medida que um estado incentivasse o desenvolvimento do outro através de um tímido consórcio regional, ocorreria certa aproximação econômica e cultural entre tais. O ideal seria que houvesse um programa inicial de entrosamento cultural e econômico, de forma a criar uma identidade regional atlântica (mesclagem de cultura fluminense, mineira e baiana), assim como um programa regional de industrialização massiva na Bahia. A fragmentação dos estados atlânticos seria bastante benéfica para burocracia e economia. A Bahia e suas fragmentações têm grande potencial para o desenvolvimento industrial e tecnológico, como produção de hidrogênio verde. O estado Descobrimento se deve a uma necessidade sociológica em criar um estado no extremo sul baiano, por sua cultura mista entre a baiana e a capixaba.
Região Sertaneja:
24: Alagoas (Maceió)
25: Pernambuco (Recife)
26: Paraíba (João Pessoa)
27: Potiguara (Natal)
28: Ceará (Fortaleza)
29: Cariri (Juazeiro do Norte)
30: São Francisco (Petrolina)
31: Gurguéia (Alvorada do Gurguéia)
32: Piauí (Teresina)
33: Maranhão (São Luiz)
34: Grajaú (Imperatriz)
Todos os estados do atual Nordeste, menos Bahia e Sergipe e mais um estado importante no coração do sertão, aonde deveria ser construído um grande parque industrial. Já existe um consórcio regional envolvendo os estados citados, mas sem a Bahia e Sergipe, eles poderiam se unir ainda mais a manter a identidade do clássico nordeste. Criar novos estados na região favorecerá aquelas partes mais pobres muito afastadas das metrópoles, além de descentralizar e organizar melhor a burocracia. A criação de um estado que seria a fusão do norte baiano e oeste pernambucano permitirá que a metrópole Juazeiro-Petrolina se transforme em uma capital e permitirá que ali haja um maior interesse comercial e industrial. Industrializar o interior sertanejo seria vantajoso para todos os estados. Poderia ser explorada tecnologia de captura de água da atmosfera para ajudar no abastecimento da água no sertão. O Rio Parnaíba, além do São Francisco, também tem forte potencial na produção de combustível e para abastecimento de água no sertão.
Região Interna:
35: Ponta Porã (Dourados)
36: Pantanal (Corumbá)
37: São Lourenço (Campo Grande)
38: Paranaíba (Uberlândia)
39: Goiás (Goiânia)
40: DF (Brasília)
41: Araguaia (Gurupi)
42: Mato Grosso (Cuiabá)
43: Aripuanã (Aripuanã)
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Triângulo Mineiro, DF, noroeste de Minas e sul de Tocantins. Tais estados são similares em aspecto econômico e social. É como a atual região centro-oeste, só que mais expandida em território e recursos. Parte de Minas Gerais tem um aspecto mais similar ao de Goiás do que mineiro propriamente dito, portanto seria mais sensato se estas partes fizessem parte de Goiás, não Minas Gerais. O mesmo vale para o norte mineiro que tem aspecto mais similar ao baiano e o sul mineiro ao paulistano. O atual estado mineiro não é socialmente sustentável e tenderá a se fragmentar com o tempo. Basicamente, continuará sendo como a atual região centro-oeste, só que com algumas pequenas mudanças. Mas neste aspecto, como região interna, haverá alguma melhora. Com mais pessoas e recursos, poderia ser criado um poderoso consórcio agropecuário na região, de forma a fortalecer a agropecuária economicamente e para permitir que pessoas pobres pudessem ter um espaço rural coletivo em que tais possam se desenvolver.
Região Amazônica:
44: Tocantins (Palmas)
45: Rondônia (Porto Velho)
46: Acre (Rio Branco)
47: Amazonas (Manaus)
48: Pará (Belém)
49: Amapá (Macapá)
50: Roraima (Boa Vista)
Formada pelos estados da atual região norte mas com profundas mudanças nas fronteiras dos estados. As atuais fronteiras dos estados amazonenses não são ideais, pois formam dois estados gigantescos de difícil administração e alguns pequenos economicamente fracos. O ideal seria haver uma redefinição das fronteiras, como reduzir o tamanho do Amazonas e Pará e aumentar o dos demais estados vizinhos da região. Essa redefinição fará com que cidades muito afastadas das capitais de seus estados originais se tornem muito mais próximas de capitais dos estados aos quais passarem a pertencer, o que vai facilitar bastante o desenvolvimento social e econômico, assim como o planejamento de rodovias e ferrovias, além de outros programas desenvolvimentistas e o controle das fronteiras nacionais. Um consórcio "Grão-Pará" seria interessante no sentido em favorecer o desenvolvimento econômico e agropecuário da região, assim como de preservação da Amazônia e de integração das tribos indígenas à sociedade.
Questionamentos:
Será que estas novas regiões e estados iriam favorecer o desenvolvimento do Brasil como um todo, como federação?
Será que isso iria ajudar um pouco a mitigar os conflitos entre culturas de diferentes estados e regiões?
Será que daria certo aproximar a cultura baiana da mineira ou fluminense, por exemplo?
Será que São Paulo e Paraná formariam uma boa parceria regional?
Será que um "nordeste" menor sem a Bahia e Sergipe daria certo?
Seria bom incorporar parte de Minas Gerais ao estado de Goiás, assim como criar um estado próprio para a região do Triângulo Mineiro?
Seria mesmo uma boa ideia criar um estado entre RJ e SP?
Certamente que apenas redefinir as fronteiras dos estados amazonenses não é suficiente, mas pode ser que ajude em relação à gestão.
Com tantos estados assim, seria necessário descentralizar o Senado Federal, torná-lo um Senado Regional. O mesmo para a Câmara dos Deputados. Neste caso teríamos, a nível nacional, governos regionais, enquanto que o governo federal propriamente dito, Brasília, estaria mais limitado aos ministérios e ao executivo. Criar leis regionais seria mais relevante e barato do que leis federais, apesar de que neste caso todos os estados e regiões ainda teriam que obedecer a uma constituição só que mais bem elaborada que a que temos, de forma a preservar a integridade nacional. Ainda iria existir um governo federal seja ele republicano ou monarquista, mas o governo federal estaria mais voltado para aquilo que é seu real papel, lidar com questões a nível nacional no sentido de integração e desenvolvimento, e não em ficar definindo o que as pessoas podem ou não fazer e pensar. O que as pessoas podem ou não fazer em um sentido mais local seria definido por governos regionais, e não pelo federal.
O governo federal (Brasília) só existiria como um pivô de integridade e diretrizes centrais, para manter a nação como um todo, através de ministérios, governo e exército.
A maneira como elaborei os ministérios em outro tópico se encaixaria perfeitamente neste cenário, em que haveriam 20 ministérios formados por vários departamentos (secretarias) e que tais departamentos estariam presentes em todas as regiões e estados, de forma que as diretrizes centrais pudessem ser adaptadas à realidade de cada parte do Brasil. Ou seja, Brasília seria a diretriz central, mas a maneira como essas diretrizes vão ser aplicadas em cada parte do país seria diferente de acordo com a realidade local, e não de acordo com a realidade de Brasília. Isso seria muito eficiente em evitar de existir um governo federal autoritário de qualquer espectro político, pois como teríamos um Estado mais descentralizado em sua estrutura funcional e jurídica, isso seria algo que ajudaria a preservar a liberdade econômica e social em diferentes partes do país. Atualmente temos um governo extremamente centralizado, ineficiente, gastão e que persegue opositores. O que eu quero é o completo oposto do que é este atual governo federal.
Inclusive uma nova constituição federal, para redefinir como o Estado deve funcionar como um todo, seja os ministérios, regiões, estados e o escambau.
A ideia toda que venho trazendo aqui é que para mim já está na hora em haver uma profunda mudança de gestão neste país. Governo, partido, gestão, economia, cultura, mentalidade, etc.
Há uns anos atrás desejava o desmembramento do Brasil. Hoje entendo que isso é uma ilusão e que só faria piorar as coisas. Portanto me veio esta solução de integração e descentralização.
6 regiões e 50 estados. Será que funcionaria?
Um aspecto importante desta configuração é que não há esse negócio de ser "do sul" ou "do norte", assim como capitais não têm o mesmo nome do estado!
Região Temperada:
1: Rio Grande (Porto Alegre)
2: Pampa (Pelotas)
3: Missões (Passo Fundo)
4: Santa Catarina (Florianópolis)
Santa Catarina e Rio Grande do Sul são bastante similares em relação ao aspecto social e cultural. Como são estados similares em aspecto econômico e social, isso permitiria maior aproximação profunda entre tais, como a formação de um consórcio regional, de forma que haja uma maior união em identidade entre tais. A união poderia se tornar tão forte que muitos começariam a desejar independência desta região ao resto do país, mas para conter isso, deveria haver um programa de entrosamento cultural entre esta região com as demais. Se esse programa der certo, esta região seria uma das mais prósperas em termos econômicos e sociais, ainda faria parte da federação e indiretamente poderia encorajar um maior desenvolvimento para as demais. A fragmentação em mais estados permitiria uma administração mais eficiente e econômica. Além disso esta região teria grande importância em aproximar o Brasil do Uruguai e Argentina, tanto no sentido econômico quanto no cultural. Se o Uruguai se anexasse ao Brasil, faria parte desta região.
Região Tropical:
5: Paraná (Curitiba)
6: Iguaçu (Cascavel)
7: Paranapanema (Londrina)
8: Santo Amaro (São Paulo)
9: Tietê (Bauru)
10: Aguapeí (Presidente Prudente)
11: Piracicaba (Campinas)
12: São Vicente (Aparecida)
São Paulo e Paraná são bastante similares em relação ao aspecto social e cultural. Por serem similares em aspecto econômico e social, haveria certa aproximação entre tais, ao ponto em poder haver um consórcio regional, de forma a encorajar maior entrosamento entre os estados. Se fizessem parte de uma mesma região, isso permitiria uma aproximação social e econômica ainda maior. A fragmentação de tais em mais estados favoreceria uma administração ainda mais descentralizada, organizada e eficiente, já que o estado de São Paulo tem vários centros econômicos. Se isso desse certo, essa região sozinha seria equivalente a um país desenvolvido, ou ao menos ao nível do Texas. Parte do RJ e MG foram incorporados nesta região, por motivos administrativos, de aproximação cultural e geográfica. O estado intermediário de São Vicente entre Rio de Janeiro e Santo Amaro seria um misto da cultura fluminense com a paulistana e ali há centros industriais importantes. O RJ (Guanabara) estaria limitado à região serrana, metropolitana e dos lagos.
Região Atlântica:
13: Guanabara (Rio de Janeiro)
14: São Tomé (Campos dos Goytacazes)
15: Espírito Santo (Vitória)
16: Descobrimento (Porto Seguro)
17: Minas Gerais (Belo Horizonte)
18: Jequitinhonha (Montes Claros)
19: Costa Atlântica (Ilhéus)
20: Rio de Contas (Vitória da Conquista)
21: Rio Corrente (Barreiras)
22: Bahia (Salvador)
23: Sergipe (Aracaju)
Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Sergipe são economicamente e culturalmente distintos. Por serem distintos em vários aspectos, inicialmente haveria certo distanciamento, mas a medida que um estado incentivasse o desenvolvimento do outro através de um tímido consórcio regional, ocorreria certa aproximação econômica e cultural entre tais. O ideal seria que houvesse um programa inicial de entrosamento cultural e econômico, de forma a criar uma identidade regional atlântica (mesclagem de cultura fluminense, mineira e baiana), assim como um programa regional de industrialização massiva na Bahia. A fragmentação dos estados atlânticos seria bastante benéfica para burocracia e economia. A Bahia e suas fragmentações têm grande potencial para o desenvolvimento industrial e tecnológico, como produção de hidrogênio verde. O estado Descobrimento se deve a uma necessidade sociológica em criar um estado no extremo sul baiano, por sua cultura mista entre a baiana e a capixaba.
Região Sertaneja:
24: Alagoas (Maceió)
25: Pernambuco (Recife)
26: Paraíba (João Pessoa)
27: Potiguara (Natal)
28: Ceará (Fortaleza)
29: Cariri (Juazeiro do Norte)
30: São Francisco (Petrolina)
31: Gurguéia (Alvorada do Gurguéia)
32: Piauí (Teresina)
33: Maranhão (São Luiz)
34: Grajaú (Imperatriz)
Todos os estados do atual Nordeste, menos Bahia e Sergipe e mais um estado importante no coração do sertão, aonde deveria ser construído um grande parque industrial. Já existe um consórcio regional envolvendo os estados citados, mas sem a Bahia e Sergipe, eles poderiam se unir ainda mais a manter a identidade do clássico nordeste. Criar novos estados na região favorecerá aquelas partes mais pobres muito afastadas das metrópoles, além de descentralizar e organizar melhor a burocracia. A criação de um estado que seria a fusão do norte baiano e oeste pernambucano permitirá que a metrópole Juazeiro-Petrolina se transforme em uma capital e permitirá que ali haja um maior interesse comercial e industrial. Industrializar o interior sertanejo seria vantajoso para todos os estados. Poderia ser explorada tecnologia de captura de água da atmosfera para ajudar no abastecimento da água no sertão. O Rio Parnaíba, além do São Francisco, também tem forte potencial na produção de combustível e para abastecimento de água no sertão.
Região Interna:
35: Ponta Porã (Dourados)
36: Pantanal (Corumbá)
37: São Lourenço (Campo Grande)
38: Paranaíba (Uberlândia)
39: Goiás (Goiânia)
40: DF (Brasília)
41: Araguaia (Gurupi)
42: Mato Grosso (Cuiabá)
43: Aripuanã (Aripuanã)
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Triângulo Mineiro, DF, noroeste de Minas e sul de Tocantins. Tais estados são similares em aspecto econômico e social. É como a atual região centro-oeste, só que mais expandida em território e recursos. Parte de Minas Gerais tem um aspecto mais similar ao de Goiás do que mineiro propriamente dito, portanto seria mais sensato se estas partes fizessem parte de Goiás, não Minas Gerais. O mesmo vale para o norte mineiro que tem aspecto mais similar ao baiano e o sul mineiro ao paulistano. O atual estado mineiro não é socialmente sustentável e tenderá a se fragmentar com o tempo. Basicamente, continuará sendo como a atual região centro-oeste, só que com algumas pequenas mudanças. Mas neste aspecto, como região interna, haverá alguma melhora. Com mais pessoas e recursos, poderia ser criado um poderoso consórcio agropecuário na região, de forma a fortalecer a agropecuária economicamente e para permitir que pessoas pobres pudessem ter um espaço rural coletivo em que tais possam se desenvolver.
Região Amazônica:
44: Tocantins (Palmas)
45: Rondônia (Porto Velho)
46: Acre (Rio Branco)
47: Amazonas (Manaus)
48: Pará (Belém)
49: Amapá (Macapá)
50: Roraima (Boa Vista)
Formada pelos estados da atual região norte mas com profundas mudanças nas fronteiras dos estados. As atuais fronteiras dos estados amazonenses não são ideais, pois formam dois estados gigantescos de difícil administração e alguns pequenos economicamente fracos. O ideal seria haver uma redefinição das fronteiras, como reduzir o tamanho do Amazonas e Pará e aumentar o dos demais estados vizinhos da região. Essa redefinição fará com que cidades muito afastadas das capitais de seus estados originais se tornem muito mais próximas de capitais dos estados aos quais passarem a pertencer, o que vai facilitar bastante o desenvolvimento social e econômico, assim como o planejamento de rodovias e ferrovias, além de outros programas desenvolvimentistas e o controle das fronteiras nacionais. Um consórcio "Grão-Pará" seria interessante no sentido em favorecer o desenvolvimento econômico e agropecuário da região, assim como de preservação da Amazônia e de integração das tribos indígenas à sociedade.
Questionamentos:
Será que estas novas regiões e estados iriam favorecer o desenvolvimento do Brasil como um todo, como federação?
Será que isso iria ajudar um pouco a mitigar os conflitos entre culturas de diferentes estados e regiões?
Será que daria certo aproximar a cultura baiana da mineira ou fluminense, por exemplo?
Será que São Paulo e Paraná formariam uma boa parceria regional?
Será que um "nordeste" menor sem a Bahia e Sergipe daria certo?
Seria bom incorporar parte de Minas Gerais ao estado de Goiás, assim como criar um estado próprio para a região do Triângulo Mineiro?
Seria mesmo uma boa ideia criar um estado entre RJ e SP?
Certamente que apenas redefinir as fronteiras dos estados amazonenses não é suficiente, mas pode ser que ajude em relação à gestão.
Com tantos estados assim, seria necessário descentralizar o Senado Federal, torná-lo um Senado Regional. O mesmo para a Câmara dos Deputados. Neste caso teríamos, a nível nacional, governos regionais, enquanto que o governo federal propriamente dito, Brasília, estaria mais limitado aos ministérios e ao executivo. Criar leis regionais seria mais relevante e barato do que leis federais, apesar de que neste caso todos os estados e regiões ainda teriam que obedecer a uma constituição só que mais bem elaborada que a que temos, de forma a preservar a integridade nacional. Ainda iria existir um governo federal seja ele republicano ou monarquista, mas o governo federal estaria mais voltado para aquilo que é seu real papel, lidar com questões a nível nacional no sentido de integração e desenvolvimento, e não em ficar definindo o que as pessoas podem ou não fazer e pensar. O que as pessoas podem ou não fazer em um sentido mais local seria definido por governos regionais, e não pelo federal.
O governo federal (Brasília) só existiria como um pivô de integridade e diretrizes centrais, para manter a nação como um todo, através de ministérios, governo e exército.
A maneira como elaborei os ministérios em outro tópico se encaixaria perfeitamente neste cenário, em que haveriam 20 ministérios formados por vários departamentos (secretarias) e que tais departamentos estariam presentes em todas as regiões e estados, de forma que as diretrizes centrais pudessem ser adaptadas à realidade de cada parte do Brasil. Ou seja, Brasília seria a diretriz central, mas a maneira como essas diretrizes vão ser aplicadas em cada parte do país seria diferente de acordo com a realidade local, e não de acordo com a realidade de Brasília. Isso seria muito eficiente em evitar de existir um governo federal autoritário de qualquer espectro político, pois como teríamos um Estado mais descentralizado em sua estrutura funcional e jurídica, isso seria algo que ajudaria a preservar a liberdade econômica e social em diferentes partes do país. Atualmente temos um governo extremamente centralizado, ineficiente, gastão e que persegue opositores. O que eu quero é o completo oposto do que é este atual governo federal.
Inclusive uma nova constituição federal, para redefinir como o Estado deve funcionar como um todo, seja os ministérios, regiões, estados e o escambau.
A ideia toda que venho trazendo aqui é que para mim já está na hora em haver uma profunda mudança de gestão neste país. Governo, partido, gestão, economia, cultura, mentalidade, etc.
Há uns anos atrás desejava o desmembramento do Brasil. Hoje entendo que isso é uma ilusão e que só faria piorar as coisas. Portanto me veio esta solução de integração e descentralização.