Credibilidade da mídia

Área destinada à discussão sobre Laicismo e Política e a imparcialidade do tratamento do Estado às pessoas.
Discussões sobre economia e sistemas econômicos também se encontram aqui.

Credibilidade da mídia

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Tutu
Mensagens: 2563
Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

Vocês tem confiança na grande mídia? Para vocês, ela tem falhado na imparcialidade?

Já perceberam que a mídia tem tido grande tendência à esquerda?

A DW chama de extrema-direita o novo governo na Itália, e no discurso dela não tem nada de extremismo ou fascismo. Ela só faz oposição à imigração. Por outro lado, não chamam de extremista quem defende o aborto.

A mídia também tem sido parcial em escolher ideologia de esquerda (ideologia de gênero, parafilias, politicamente correto) deixando subentendido que essa opinião é correta. Os jornais tem feito tempestade em copo d'água por casos insignificantes de racismo.

Os canais de Youtube de direita sofrem shadow ban (não divulgam os vídeos para o público geral).

A Mídia Brasileira Perdeu a Noção

youtu.be/gp5L-WkD8xE
Aqui tem exemplos de caso onde usam dois pesos e duas medidas. Onde o lado esquerdista é elogiado e o direitista é tratado como extremistas, mesmo que em ambos os casos sejam vândalos.

COMO A ESQUERDA CONTROLA TODA A MÍDIA?

youtu.be/Mo48XyCnjdI
A ideologia domina as maiores empresas e domina a verdade e vontade do povo.
Há gráficos que mostram o termo extremismo sendo aplicado à direita com muito mais frequência desde quando a polarização começou.

Re: Credibilidade da mídia

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Cinzu
Mensagens: 1345
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 16:06 pm

Mensagem por Cinzu »

Na minha visão, a mídia, de uma forma geral, nunca foi imparcial. Existem sim reportagens e jornalistas que se mostram quase como imparciais, mas não é o caso da grande mídia. E essa tendência mais progressista e politicamente correta dos principais veículos de comunicação já é bem nítida.

O que eu acho absurdo, por outro lado, é a extrapolação dessa evidente parcialidade midiática a níveis de teorias da conspiração. Tem muito influenciador que usa a "censura esquerdista da mídia" como subterfúgio para justificar a propagação de mentiras e discurso de ódio.

Re: Credibilidade da mídia

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Tutu
Mensagens: 2563
Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

O que está acontecendo com o Jornalismo Brasileiro?!

youtu.be/rUVCWvKhf9s

O grandes estão atacando os menores, que pensam diferente e podem ameaçar a posição deles.

Re: Credibilidade da mídia

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Tutu
Mensagens: 2563
Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

Marcus Valério XR: Como encontrar uma verdade no caos de desinformação da grande mídia.

Armas de desinformação em massa

youtu.be/QtGOQUL41zU
O erro do projeto de fake news é penalizar o meio e não os agentes.

Não pode censurar o conteúdo, porque seria um ministério da verdade. Essa regulação só fará as piores mentiras serem massificadas. A desinformação deve ser desmascarada servindo aos interesses da elite.
O problema é quando atribui uma afirmação a alguém ou um grupo que não disse isso. Isso é análogo a calúnia.


A função da imprensa

youtu.be/WMvkovhmFZ8
Existe diferença entre informação e opinião. A grande mídia não inventa notícias. Mas não tem a função de informar, mas sim de formar opinião das massas. Pode ter boa ou má intenção.
Já começa com critério de seleção e o modo como é informado. Omissão é uma forma também. Editorial tem opinião também. Imprensa estatal sempre fala bem do governo.
Jornais pequenos falam demais de crime, porque notícia ruim atrai a audiência, embora o excesso seja desnecessário e o tema rotineiro.
A Globo tem selecionado com frequência notícias de acontecimentos "politicamente incorretos" fazendo muito mais alarde em relação à gravidade do problema.


Como se informar e como entender?

youtu.be/U4wCB4TwshU
Dicas do vídeo:
1. Não confie numa só fonte de mídia, mesmo sendo alternativo. Compare com outras fontes. Melhor se tiver opinião oposta.
2. Veja fontes com visão antagônicas a tua. Como você está acostumado com as que reforçam o viés de confirmação, as antagônicas tem algo a acrescentar.
3. Escrever a própria opinião, para perceber inconsistências.

Mídia escrita é melhor do que as de áudio-visual. Bom fazer leitura de forma crítica e ver as entrelinhas.

É importante notar que passam uma opinião maniqueísta, considerando que tudo que ocorre é uma luta entre o bem e o mal (uma dualidade entre apenas dois opostos), para que assim as pessoas assumam um lado e não entendam a complexidade do problema.
Maurício:
Outro erro, que acho que é um problema comum, é o de reduzir o processo de conhecimento a um jogo argumentativo. Aí a pessoa, quando faz isso de ouvir o outro lado, fica só buscando ter um argumento para retrucar e jogar no lixo tudo o que o outro lado está dizendo. Acho isso de muito baixo nível também. O certo, na minha opinião, é vc se expor a um sentimento de dúvida e insegurança em relação a própria posição enquanto entra em contato com opiniões contrárias as suas. Se a pessoa não passa por isso, eu acredito que ela não está crescendo intelectualmente.

Consensos na mídia

youtu.be/5w0vtAtJg4w

Os tamanhos:
* Os grande conglomerados dominam o cenário.
* As de tamanho menor, que representam opiniões ausentes na grande mídia. São mais alinhados e costumem se identificar como seguindo uma ideologia (esquerda, direita, conservador, liberais, progressista, etc).
* E as independentes (blogueiros, youtuber), que são pessoas isoladas, tem autonomia e não tem rabo preso. Existe uma diversidade maior de opiniões.

Os consensos das grandes mídias podem ser verdade ou uma mentira.
Quando o assunto não é polêmico, então é muito provável que seja verdade e não seja mal intencionalmente.
Quando os opostos concordam sobre algo polêmico, então é uma mentira.
Algo que é óbvio não precisa ser afirmado o tempo todo nem questionado. Então um consenso que é repetido constantemente é muito provável de ser mentira.

Algumas fonte se colocam dentro de um grupo ideológico. Assim, elas acabarão repetindo as ideias desse meio.

Re: Credibilidade da mídia

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Fernando Silva
Conselheiro
Mensagens: 5557
Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Mensagem por Fernando Silva »

Eu acho que uma mídia que é atacada pelos dois extremos provavelmente está fazendo a coisa certa: denunciando as duas.

Re: Credibilidade da mídia

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Tutu
Mensagens: 2563
Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Qua, 28 Agosto 2024 - 14:02 pm
Tutu escreveu:
Seg, 26 Agosto 2024 - 13:20 pm
No sistema ocidental, as mídias alternativas são tratadas como extremistas ou fake news enquanto os grande conglomerados midiáticos tem muito dinheiro para se garantir.
Tem muita mídia dita alternativa que é sim divulgadora de fake news e conspiracionismo, que nem sequer apresenta evidências das fontes, só reproduzem boatos. Como exemplo, Allan dos Santos, Alex Jones, etc. A mídia dita tradicional comete equívocos mas costuma ter infraesturura mais que simplesmente "uma cãmera na mão e uma idéia na cabeça" (muitas vezes idéias sem-noção ou distorções).
Em quem acreditar? Naqueles com grande capital?
A grande mídia tem dinheiro para procurar especialistas e cobertura para chegar ao lugar dos ocorridos.
Mas não tem qualidade nenhuma para falar de política, geopolítica, moralidade e assuntos polêmicos.

O pequeno não é capaz de produzir conteúdo bom rápido, mas é capaz de estudar sobre o assunto.

Re: Credibilidade da mídia

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Tutu
Mensagens: 2563
Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

Coisas que a grande mídia faz.

Fonte: https://wp.ufpel.edu.br/empauta/conheca ... midiatica/
Conheça as 10 estratégias de manipulação midiática

por Em Pauta · 06/10/2016

Por: Lunara Duarte

É praticamente unânime o fato de que a mídia utiliza vários mecanismos a fim de manipular a opinião pública. Em razão disso, o francês Sylvain Timsit elaborou uma lista com as 10 principais estratégias de manipulação das massas, inspiradas no célebre linguista Noam Chomsky. Tais estratégias são usadas para criar um senso comum (acrítico em relação às origens dos problemas sociais) e fazer a população agir conforme os interesses de uma classe dominante.

1) A Estratégia da Distração

Um dos principais instrumentos de controle social é a distração. O objetivo é desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas. Tudo isso através de uma avalanche de distrações contínuas e informações desnecessárias.

Esta estratégia é essencial para fazer com que o público não se interesse por conhecimento em áreas como ciência, economia, psicologia, neurobiologia e cibernética. O conhecimento e aprofundamento poderia acarretar a insubordinação das massas e ameaça ao sistema. Então é primordial manter a população ocupada e sem tempo para a reflexão (assim mentalidade de “manada” estará garantida).


2) Criar problemas e depois oferecer soluções

Este método é conhecido como “problema-reação-solução”. Cria-se uma situação (que causará uma reação prevista no público) a fim de que seja o público quem exija medidas que se deseja fazer com que aceitem.

Um exemplo bem corriqueiro até no Brasil: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público demande por leis de segurança e cerceamento da liberdade (como as aclamações pelo retorno da ditadura militar). Também é comum criar uma crise econômica para fazer que aceitem como “males necessários” o retrocesso dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços públicos.


3) A Estratégia da Gradualidade

Para fazer que se aceite uma medida inaceitável, é necessário aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa forma, as condições socioeconômicas radicalmente novas, como o neoliberalismo, foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego massivo, baixos salários, inúmeras mudanças que provocariam uma revolução se fossem aplicadas de uma única vez. Estratégia também utilizada por Hitler e por vários líderes comunistas.


4) A Estratégia de Diferir

Outra forma de uma decisão impopular ser aceita é apresentá-la como “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública para uma aplicação futura. Desse modo, é mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. A tendência é que espere-se ingenuamente que “amanhã tudo irá melhorar” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso faz com que, aos poucos, o público se acostume com a ideia de uma maneira resignada.


5) Dirigir-se ao público como crianças

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação notavelmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador tivesse pouca idade ou uma debilidade mental. Quanto mais tenta-se enganar o espectador, mais esses recursos infantilizantes surgem.

Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como as de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.”


6) Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e finalmente no sentido crítico dos indivíduos.

Por outro lado, a utilização do registro emocional pode abrir portas de acesso ao inconsciente para implantar com mais facilidade ideias, desejos, medos e temores, compulsão ou induzir comportamentos.


7) Manter o público na ignorância e na mediocridade

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância planejada entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de ser alcançada para as classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.


8) Estimular o público a ser complacente com a mediocridade

Promover a crença do público de que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto. Introduzir a ideia de que quem argumenta demais e pensa demais é chato e mau humorado.

Assim as pessoas vivem superficialmente, sem se aprofundar em nada e sempre têm uma piadinha para se safar do aprofundamento necessário a questões maiores. Constatamos isso facilmente no comportamento do brasileiro e nas representações midiáticas das periferias como um lugar em que as pessoas vivem “alegremente” a despeito da pobreza e exclusão social.


9) Reforçar a autoculpabilidade

Fazer o indivíduo crer que somente ele é culpado por sua própria desgraça devido à insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços (lógica da meritocracia e individualização de problemas sociais). Assim, em vez de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo se menospreza e se culpa, o que gera um estado depressivo que causa a inibição da ação do indivíduo. E sem ação, não há questionamento.


10) Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem

No decorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dominantes.

Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado sobre a psique do ser humano, tanto em sua forma física como psicologicamente.

O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele conhece a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior que dos indivíduos sobre si mesmos.
Exemplos:

Item 6: Enfatizar que as maiores vítimas da covid foram negros para poder criar vitimismo e promover discórdia e "consciência negra" de classe.

Item 10: É neuromarketing.

Inclui também repetir em excesso que algo está ocorrendo para que as pessoas acreditem que seja verdade ou prioridade. Quando a mídia seleciona um tipo específico de crime, que não é o mais comum, para ser exibido com frequência, as pessoas acabam pensando que ele é um crime muito comum e aceitam medidas de restrição de liberdade para como solução.

Re: Credibilidade da mídia

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

BIG TECHS X Jornalismo

youtu.be/WFnfovbPTjw

Hoje com a internet é difícil um jornal conseguir fundos. Os mais ameaçados são os pequenos e o jornalismo local (regional).
O Google pretende usar IA para resumir as notícias e apresentar às pessoas sem que ela entre no site. Se não entrar, o site não ganha monetização.
Então ou site fica invisível por estar fora do Google, ou o Google extrai as informações dele gratuitamente.
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