Meu período extremista
Enviado: Sex, 14 Outubro 2022 - 16:26 pm
Gostaria de falar um pouco sobre um período de extremismo político que vivenciei em um passado recente, há alguns anos atrás. Por desencargo de consciência.
Digamos que aquele período começou quando passei a ter grande ojeriza e rancor da esquerda brasileira, sobretudo do PT e PSOL. Isso por causa do que via na mídia, em relação às denúncias e delações a respeito da corrupção na época, assim como denúncias que via envolvendo a agenda progressista, principalmente no tocante sobre a questão sexual e na questão da inversão dos valores. Além disso, estava passando por um período pessoal de amargura e grandes decepções, que acabaram alimentando ainda mais aquele sentimento de rancor e a política acabou sendo a válvula de escape, pois achava que a maioria dos problemas que passava era por causa da politicagem brasileira, como o atual comportamento mais masculinizado das mulheres que dificulta as minhas chances de conseguir namoro ou casamento (mais independência, menos necessidade de relacionamento, além dessa onda de empoderamento feminino anti-homem) e o fato de que ainda não tinha conseguido emprego, até hoje na verdade.
De fato são os dois principais motivos que me levaram a ter aquele rancor.
Pois bem, acabei me simpatizando com alguns aspectos da extrema direita. Não me refiro a regimes como fascismo e nazismo que desde aquela época eu já discordava, pois discordava de regimes totalitários e violentos e discordo destas coisas até hoje, na verdade. Então já gostaria de deixar bem claro que em momento algum cheguei a me identificar como fascista ou neonazista! Já cheguei a ver alguns sites mais extremos sobre assuntos geralmente "proibidos". Posso dizer que em 90% discordava, pois se tratavam de conteúdos que faziam apologia à violência, mas os outros 10% concordava, que ao menos percebia como sendo soluções mais brandas ou essenciais para a paz e progresso no geral, mas estas soluções eram mais voltadas à segregação de povos do que à união ou assimilação dos mesmos. Hoje digo que essa segregação não é o ideal, porque mesmo que pessoas diferentes fiquem afastadas entre elas, isso só alimentará ainda mais uma percepção racialista entre pessoas de raças distintas, o que potencialmente poderá aumentar o conflito, ainda que haja distanciamento entre tais.
Já cheguei a ver em certos sites opiniões bem agressivas de certas pessoas, por exemplo, uma vez vi um cara postando que "crianças deficientes deveriam ser sacrificadas como na Grécia antiga, porque não dariam bons trabalhadores ou soldados", assim como que "a solução é atacar o movimento negro e eles atacarem a nós, porque isso seria a solução para causar uma segregação necessária e diminuir a violência". Claro que eu discordei de todas estas coisas, pois via em tais postagens quase sempre uma apologia à violência, e não poderia concordar com nenhuma delas, porque não é de minha natureza soluções radicais desse tipo. Nunca fiz e nunca fiz questão de fazer parte de grupos revolucionários ou paramilitares (Skinheads, KKK, Antifa, anarquistas, etc), porque todos esses são grupos violentos não trazem nenhuma solução a não ser a discórdia! E em um país como o Brasil, isso jamais vai poder ser uma solução, pela maneira como a população e a cultura é tão diversificada. Nenhum destes grupos faz sentido, ao menos não em nosso país.
Na época ainda achava que brancos eram geralmente mais inteligente e capazes do que negros e pardos, no sentido intelectual, cultural, tecnológico e afetivo. Pra mim, o fato de que os povos africanos subsaarianos ainda eram meras tribos, em relação aos europeus e asiáticos, me levou a achar que os negros eram, de alguma forma, inferiores (com exceção dos egípcios, etíopes, malis e os de descendência semita no norte africano), assim como os povos ameríndios que também achava ser essencialmente inferiores (com certas exceções como os maias, astecas e incas). Não acreditava que brancos, negros e índios eram espécies diferentes, mas sim subespécies distintas, que era a maneira como eu entendia a diferença entre raças. Hoje entendo que é apenas mera questão de adaptação ambiental, mas em essência é praticamente o mesmo padrão de DNA, com algumas poucas alterações. Mas na época achava que essa diferença de padrão genético era maior, e que portanto havia um maior distanciamento essencial entre as diferentes raças.
Hoje quando eu falo "raça", me refiro sempre a essa mera diferença de adaptação ambiental entre povos de continentes distintos, e não como sendo uma espécie diferente. Só existe uma espécie humana apenas! Achava que pelo fato de pessoas de diferentes raças tenderem a um comportamento racista entre elas, que a melhor solução era um certo isolamento racial entre tais, como cada raça viver em um bairro ou cidade diferente, ou mesmo em cada uma viver em um estado ou região diferente, o que, pra mim, diminuiria o conflito racial (violência) de convívio em bairros, cidades ou estados, dependendo da maneira como a segregação fosse feita. Achava que afastando pessoas diferentes em raça que isso diminuiria o racismo. Mas como disse antes, apesar do afastamento, essa segregação em função da raça só potencializa o conflito, pois estas pessoas de diferentes raças ficariam cada vez mais alienadas entre elas, e uma começaria a achar inverdades a respeito da outra. Antigamente quando o mundo era menos globalizado, essa percepção racialista e racista era muito maior entre as pessoas do que na atualidade, justamente por causa do distanciamento e desconhecimento entre tais, e isso somado às ideias racialistas populares que existiam até meados do século passado.
Populações mais homogêneas obviamente resultam em menor criminalidade envolvendo diferenças raciais do que populações onde existe uma grande variedade de raças. Apesar do Brasil ser um país em maior parte miscigenado, ainda assim existe esse comportamento racista entre pessoas mais negras e pessoas mais brancas. Quanto maior a diferença de aparência entre vizinhos, mais tenderá a haver essa percepção racialista entre tais. Isso pode parecer ser antagônico ao que acabei de dizer sobre a importância do convívio entre diferentes etnias. Mas ao menos no convívio as pessoas podem se conhecer melhor e ver que nem tudo aquilo que se imaginava sobre a outra é verdade e então isso permitir um melhor entendimento entre tais do que se estivessem distantes. A questão de respeitar outras raças ou etnias é algo que vai depender de cada pessoa, é uma questão individual, mas em relação ao coletivo, essa tendência racialista costuma ser maior. Mesmo que as pessoas de diferentes raças e etnias se respeitem, ainda assim é muito mais provável que no fundo elas se vejam mais como diferentes do que como semelhantes entre elas, por causa da aparência, histórico familiar e situação financeira (classe social).
E esse é o ponto essencial da discussão! Talvez porque isso seja uma tendência da própria natureza humana, em você preferir se relacionar com pessoas que mais se aparentam em relação a ti mesmo. A natureza, o instinto humano, não está necessariamente alinhado aos valores artificias construídos em nossa civilização ocidental. E isso acaba sendo um problema. Você cria uma ética que pode não ser compatível à sua própria natureza, e isso resultar no conflito. Ao menos é isso o que os racialistas pensam. Também acho que é assim, mas não acho que tem que ser assim necessariamente ou em todos os casos. O que quero dizer é que é preferível o convívio entre pessoas de diferentes raças, porque isso permitirá pessoas de tais raças se conhecerem e através disso em resolver essas diferenças entre elas do que se estivessem afastadas. Mas apesar disso, ainda existirá essa tendência coletiva ou cultural em haver certo afastamento uma das outras por motivos raciais (me refiro em casos de grande diferença na aparência).
Mas surpreendentemente existem casos em que pessoas de diferentes raças, mesmo havendo grande diferença, em alguns casos tem até casamento! Só não sei até que ponto é por amor ou interesse nesse caso.
Então temos uma escolha a fazer. Ou as pessoas de diferentes raças vivem isoladas ou segregadas entre elas e apesar da criminalidade ser menor (por causa da maior homogeneidade populacional), o conflito racial ser potencialmente maior... Ou então em as pessoas de diferentes raças viverem unidas entre elas e apesar da criminalidade ser maior, o conflito racial ser potencialmente menor (por causa da maior heterogeneidade populacional). Em frente a essa questão racial prefiro a união, pois apesar de inicialmente a violência poder ser maior, existe mais oportunidade em vizinhos resolverem suas diferenças do que entre pessoas distantes entre elas. E além disso, a população brasileira é muito misturada, ao menos nas grandes cidades você acaba vendo pessoas de praticamente todas as raças e etnias, então você vai acabar tendo que conviver com tais e a segregação pode não ser uma opção viável, além do que eu disse sobre preferir uma solução de maior união, pela maior chance de você conhecer melhor aquele que lhe aparenta ser diferente.
Eu mesmo já conheci muitos pardos ao longo da vida e a maioria eram pessoas de bem e alguns até foram amigos meus quando estudava em colégio. Nem todos os pardos e negros são bandidos. Esse negócio de achar que todo negro ou pardo é bandido em potencial é uma mera generalização de pessoas que não conheceram de perto pessoas assim, é generalização de pessoas de classe mais alta que apenas conheceram branquelos durante a infância ou adolescência e que não tiveram amigos pardos ou negros. Eu quase fui tentado a ir por esse caminho, não fosse por pardos que eram assim e que conheci. Eu mesmo já fiz por anos tratamento com um psicólogo que era pardo e ele era bastante legal comigo. São coisas assim que nos fazem perceber que generalizações raciais são uma falácia. Assim como é em relação aquele discurso de que todo branco é opressor, o que não é verdade, até porque eu mesmo sou branco e jamais oprimi alguém e nunca faria algo assim na prática. E quem me chamar de opressor estará me ofendendo por sinal!
Em um país como o Brasil, a segregação acaba sendo uma opção praticamente inviável. É um dos motivos dos quais acho que grupos supremacistas no Brasil não fazem sentido, seja de brancos ou negros, porque a matriz étnica e cultural brasileira não dá muito espaço para isso. Bem, até um tempo atrás até achava que fazia algum sentido, porque acreditava que a cultura brasileira deveria ser predominantemente de caráter europeu, já que os países europeus são mais desenvolvidos no geral do que os africanos ou ameríndios, e que o aspecto europeu no Brasil deveria ser ao máximo preservado para que o Brasil não retrocedesse ao primitivismo, pois acreditava que os aspectos africanos e ameríndios da cultura brasileira eram a representação desse primitivismo, mas hoje vejo que não é necessariamente assim, ou não em 100%. O problema é que até um tempo atrás eu generalizava estas coisas e acabava vendo índios e negros como primitivos no geral. Mas no mundo moderno de hoje, me parece que isso está mudando, então aquela percepção que tinha é obsoleta. Antes tinha maior implicância com os negros, já que na maior parte das notícias criminais há quase sempre um negro ou pardo envolvido. Mas hoje entendo que isso é mais questão socioeconômica do que racial de fato!
Hoje entendo que não há diferença essencial de inteligência entre as diferentes raças. Isso é, pessoas de qualquer raça podem se tornar um astrofísico da vida! Assim sendo o fator raça em si não lhe impede de ser um estudioso inteligente ou mesmo alguém com grande sucesso empreendedor ou profissional. Um bom exemplo disso é que existiu um matemático indiano que foi importante no desenvolvimento da álgebra, assim como o astrofísico Neil deGrasse Tyson (astrofísico e divulgador científico). Assim como soube a respeito da primeira astronauta indígena. São exemplos assim que me fizeram mudar de ideia em relação a essa questão da inteligência entre os grupos raciais e étnicos e me fizeram perceber que isso tudo em maior parte não se passa de uma percepção obsoleta da realidade humana. Hoje entendo que potencialmente qualquer raça ou etnia pode desenvolver uma civilização desenvolvida e avançada, desde que tenha os meios e oportunidades para que isso aconteça!
Ou seja, não mais acho que os negros africanos ou aborígenes australianos são atrasados por causa da genética, mas sim por causa do meio ambiental em que eles vivem.
Ora bolas, os próprios antigos egípcios, da época dos faraós, eram negros e mesmo assim construíram uma das civilizações mais avançadas em sua época, senão a mais avançada!
Acho que o meu problema é que eu sempre fui muito orientado no sentido europeu da coisa ao longo da vida, que acabei subestimando o que não descende do europeu.
Outro problema é que de fato nunca fui muito fã desse negócio de miscigenação. Pra mim, o ideal é houvesse sim miscigenação, mas que ela fosse mínima, mais para preservar a diversidade genética humana ao longo prazo. Mas ao curto prazo, ainda prefiro a preservação dos grupos étnicos originais, de qualquer origem que seja, seja europeia, africana, ameríndia, semita, asiática ou mesmo aborígene. Por mim eu prefiro ter filho com uma mulher de aspecto mais europeu, sobretudo mediterrâneo ou anglo saxão, mas isso é mais uma questão de sexualidade pessoal. O problema é que no passado acabei levando isso a sério demais em função disso acabei tendo certo desprezo por aqueles que eram diferentes desse padrão que mais costuma me atrair sexualmente. E acredito que na maior parte esse é um dos principais motivos que levam muitos a esse mesmo caminho de desprezo e intolerância. Mas de qualquer forma, não há como fugir da miscigenação, porque eu mesmo sou uma mistura do povo português, espanhol e italiano. Ou seja, acaba não fazendo sentido ser contra miscigenação em si!
Até porque eu sendo uma mistura destes povos, e em função do meu sobrenome deve ter algum antepassado hebreu também (daqueles que no passado eram judeus que se converteram ao cristianismo), e eu pensar em ter filho com alguém de origem similar ou mesmo diferenciada (no caso de uma nórdica), então de qualquer forma não faria muito sentido em criticar a miscigenação. O problema não é então bem a miscigenação em si, mas a maneira como ela é feita. Geralmente tendo a criticar casais formados por pessoas de origens continentais distintas, ou seja, cruzamento entre brancos, negros e orientais. Pra mim, ainda, é preferível no máximo uma miscigenação entre povos de mesmo continente, por exemplo, entre povos africanos distintos, entre povos asiáticos distintos, entre povos ameríndios distintos ou entre povos europeus distintos, mas não entre povos de continentes distintos, porque isso bem, na minha humilde opinião, geralmente acaba gerando pessoas mais feias, porém não necessariamente menos inteligentes.
Sabe o que é, é que eu tendo a levar a questão da estética a sério. Para mim a estética diz muita coisa sobre uma pessoa ou cultura.
Atualmente estou de boa com relação a estas questões raciais e étnicas. De fato eu até entendo que deveria ser criado uma espécie de ecumenismo brasileiro, em que as principais matrizes culturais e religiosas (as de origem europeia, africana e ameríndia) brasileiras deveriam formar algo em um sentido cultural mais unificado, de forma a homogeneizar mais a cultura brasileira e assim em reduzir os conflitos étnicos, culturais e regionais pelo país. Bem diferente do que achava em que era melhor a segregação étnica e cultural. E que esse ecumenismo é algo que deveria ser criado por um órgão de governo. Apesar da população brasileira ser misturada, ainda existem várias famílias inteiras formadas só por negros, brancos ou orientais e acho que estas deveriam apenas se cruzar entre elas, e não entre membros de famílias de raças distintas. Não acho necessariamente que misturar geral vai melhorar a qualidade de vida de todos, porque isso não se trata de questão racial, mas socioeconômica associada a um problema histórico envolvendo as raças.
O problema não é racial em si, mas ainda prefiro que exista essa preservação racial. Não há pureza racial alguma aqui, pois isso na prática nunca existiu! Pois todos esses grupos que vivem no Brasil, por mais puros que possam aparentar ser, ainda são resultados de misturas étnicas anteriores, como é o meu próprio caso. Eu mesmo não sou e nunca serei racialmente "puro", mas ainda prefiro manter uma continuidade genética prevalentemente no aspecto europeu e evitar filho com descendente que tenha alta carga genética de africano ou indígena, mais por uma questão pessoal e de preferência sexual mesmo. E porque ainda acredito que essas misturas de povos de continentes distintos costumam resultar em vários casos de complicação de saúde, má formação física ou deficiência metabólica. Não quero arriscar, portanto ainda prefiro ter um filho de carga genética que tenha um padrão de ancestralidade similar ao meu, do que em arriscar algo que pode resultar sim em algo melhor, mas que igualmente pode resultar em uma catástrofe genética (feiura, por exemplo). Ou seja, esse negócio de pureza racial é mera balela de neonazista. O que existe na verdade é padrão de ancestralidade e você será sempre resultado de alguma mistura!
Voltando à questão política, não que eu defendesse o totalitarismo, mas achava que algo como uma intervenção militar radical era algo necessário para fazer uma devida faxina no congresso e fazer o Brasil se desenvolver melhor. Mas hoje vejo que isso não é mais tão necessário, já que parece que a própria população está despertando em relação ao que foi doutrinada ou condicionada a acreditar ser a solução. Hoje as pessoas se interessam mais por política do que futebol e isso é positivo, porque antes as pessoas eram mais manipuladas por políticos justamente porque eram mais alienadas. Ainda existem muitos alienados e isentões, mas pelo menos grande parte, ou a maior parte, já sabe o que é melhor ou pior quando se trata de escolher candidatos ou partidos. Então é só questão de tempo até que uma faxina seja feita de forma não interventora, mas democrática. Assim, eu até que pessoalmente não teria problemas com uma intervenção militar porque não sou político, ativista ou jornazista, mas entendo que esta não é a melhor solução no momento. Ao menos não é o ideal em relação ao que passei a idealizar hoje, um sistema democrático ainda mais democrático do que atualmente o é!
Com relação aos partidos políticos brasileiros, hoje vejo que não adianta ficar se estressando por causa disso, porque não há nada que você possa fazer individualmente para mudar esta realidade. Antes cheguei a ter ideias em fazer grandes mudanças, mas hoje vejo que tudo aquilo era só ilusão. O que você pode fazer é sim propor soluções e ver se alguém vai abraçar sua causa e fazer isso por ti, ou então você mesmo virar político e tentar alguma coisa, apesar de que nunca de fato tive interesse em me filiar a partido algum porque pra mim todo esse sistema político brasileiro está corrompido, obedece a grandes máfias e porque não sou carismático e nunca fui popular, então de qualquer forma vai ser complicado conseguir um mínimo de votos para um cargo decente que iria me dar alguma chance em conseguir mudar algo nesse país em sentido mais amplo (deputado federal ou senador). E porque a maioria dos que conseguem tais cargos acabam se metendo em esquemas, e eu me nego a fazer parte de esquemas que acabem prejudicando a população ou a economia brasileira, isso não! Se a própria justiça brasileira (STF) está a serviço do maligno, então não é o momento em pensar em entrar para a política. Acho que no fundo não valeria a pena pra mim, não teria paciência pra isso não.
Acho que no máximo eu acabaria me tornando um Enéas da vida, alguém inteligente e com boas propostas mas visto como excêntrico e com base de votos insuficiente para conseguir algum cargo.
Hoje não tenho mais aquele rancor que tinha há uns anos atrás de político ou partido, porque isso não tem mais sentido ou utilidade pra mim! Não que eu não discorde de político e partido, porém. Até porque a maior parte dos candidatos que temos e tivemos, deixam a desejar. A maioria não se passam de peças de tabuleiro, que estão dentro de um jogo que poucos compreendem e que é maligno em sua natureza. Não estou me referindo se é de esquerda ou direita, estou me referindo em relação ao sistema político brasileiro em si, em sentido mais amplo, em relação às tendências de corrupção e em relação às grandes máfias, organizações internacionais e aristocracias que estão por de trás de todo esse jogo que deixa a desejar pra mim. Continuo contra e a favor de partido e político, mas não mais no mesmo sentido de antes, naquele sentido de fervorosidade não partidária, mas de uma espécie de ativismo ideológico ativo e apimentado. Posso não gostar, por exemplo, do Lula, mas não é mais naquela intensidade de antes, que me deixava em estado de grande aborrecimento e angústia. Hoje eu até que tenho uma posição política bastante diferente da que eu tinha até uns 2 ou 3 anos atrás. Uma posição mais democrática, libertária, assimiladora e moderada.
Então é isso. Até alguns anos tive uma posição e percepção mais extrema, mas hoje me considero moderado. Tipo... Centro-direita.
Alguém aqui já vivenciou ou vivencia período de extremismo ideológico? Alguém aqui gostaria de compartilhar esse tipo de experiência, de ter tido crenças de viés extremo?
Digamos que aquele período começou quando passei a ter grande ojeriza e rancor da esquerda brasileira, sobretudo do PT e PSOL. Isso por causa do que via na mídia, em relação às denúncias e delações a respeito da corrupção na época, assim como denúncias que via envolvendo a agenda progressista, principalmente no tocante sobre a questão sexual e na questão da inversão dos valores. Além disso, estava passando por um período pessoal de amargura e grandes decepções, que acabaram alimentando ainda mais aquele sentimento de rancor e a política acabou sendo a válvula de escape, pois achava que a maioria dos problemas que passava era por causa da politicagem brasileira, como o atual comportamento mais masculinizado das mulheres que dificulta as minhas chances de conseguir namoro ou casamento (mais independência, menos necessidade de relacionamento, além dessa onda de empoderamento feminino anti-homem) e o fato de que ainda não tinha conseguido emprego, até hoje na verdade.
De fato são os dois principais motivos que me levaram a ter aquele rancor.
Pois bem, acabei me simpatizando com alguns aspectos da extrema direita. Não me refiro a regimes como fascismo e nazismo que desde aquela época eu já discordava, pois discordava de regimes totalitários e violentos e discordo destas coisas até hoje, na verdade. Então já gostaria de deixar bem claro que em momento algum cheguei a me identificar como fascista ou neonazista! Já cheguei a ver alguns sites mais extremos sobre assuntos geralmente "proibidos". Posso dizer que em 90% discordava, pois se tratavam de conteúdos que faziam apologia à violência, mas os outros 10% concordava, que ao menos percebia como sendo soluções mais brandas ou essenciais para a paz e progresso no geral, mas estas soluções eram mais voltadas à segregação de povos do que à união ou assimilação dos mesmos. Hoje digo que essa segregação não é o ideal, porque mesmo que pessoas diferentes fiquem afastadas entre elas, isso só alimentará ainda mais uma percepção racialista entre pessoas de raças distintas, o que potencialmente poderá aumentar o conflito, ainda que haja distanciamento entre tais.
Já cheguei a ver em certos sites opiniões bem agressivas de certas pessoas, por exemplo, uma vez vi um cara postando que "crianças deficientes deveriam ser sacrificadas como na Grécia antiga, porque não dariam bons trabalhadores ou soldados", assim como que "a solução é atacar o movimento negro e eles atacarem a nós, porque isso seria a solução para causar uma segregação necessária e diminuir a violência". Claro que eu discordei de todas estas coisas, pois via em tais postagens quase sempre uma apologia à violência, e não poderia concordar com nenhuma delas, porque não é de minha natureza soluções radicais desse tipo. Nunca fiz e nunca fiz questão de fazer parte de grupos revolucionários ou paramilitares (Skinheads, KKK, Antifa, anarquistas, etc), porque todos esses são grupos violentos não trazem nenhuma solução a não ser a discórdia! E em um país como o Brasil, isso jamais vai poder ser uma solução, pela maneira como a população e a cultura é tão diversificada. Nenhum destes grupos faz sentido, ao menos não em nosso país.
Na época ainda achava que brancos eram geralmente mais inteligente e capazes do que negros e pardos, no sentido intelectual, cultural, tecnológico e afetivo. Pra mim, o fato de que os povos africanos subsaarianos ainda eram meras tribos, em relação aos europeus e asiáticos, me levou a achar que os negros eram, de alguma forma, inferiores (com exceção dos egípcios, etíopes, malis e os de descendência semita no norte africano), assim como os povos ameríndios que também achava ser essencialmente inferiores (com certas exceções como os maias, astecas e incas). Não acreditava que brancos, negros e índios eram espécies diferentes, mas sim subespécies distintas, que era a maneira como eu entendia a diferença entre raças. Hoje entendo que é apenas mera questão de adaptação ambiental, mas em essência é praticamente o mesmo padrão de DNA, com algumas poucas alterações. Mas na época achava que essa diferença de padrão genético era maior, e que portanto havia um maior distanciamento essencial entre as diferentes raças.
Hoje quando eu falo "raça", me refiro sempre a essa mera diferença de adaptação ambiental entre povos de continentes distintos, e não como sendo uma espécie diferente. Só existe uma espécie humana apenas! Achava que pelo fato de pessoas de diferentes raças tenderem a um comportamento racista entre elas, que a melhor solução era um certo isolamento racial entre tais, como cada raça viver em um bairro ou cidade diferente, ou mesmo em cada uma viver em um estado ou região diferente, o que, pra mim, diminuiria o conflito racial (violência) de convívio em bairros, cidades ou estados, dependendo da maneira como a segregação fosse feita. Achava que afastando pessoas diferentes em raça que isso diminuiria o racismo. Mas como disse antes, apesar do afastamento, essa segregação em função da raça só potencializa o conflito, pois estas pessoas de diferentes raças ficariam cada vez mais alienadas entre elas, e uma começaria a achar inverdades a respeito da outra. Antigamente quando o mundo era menos globalizado, essa percepção racialista e racista era muito maior entre as pessoas do que na atualidade, justamente por causa do distanciamento e desconhecimento entre tais, e isso somado às ideias racialistas populares que existiam até meados do século passado.
Populações mais homogêneas obviamente resultam em menor criminalidade envolvendo diferenças raciais do que populações onde existe uma grande variedade de raças. Apesar do Brasil ser um país em maior parte miscigenado, ainda assim existe esse comportamento racista entre pessoas mais negras e pessoas mais brancas. Quanto maior a diferença de aparência entre vizinhos, mais tenderá a haver essa percepção racialista entre tais. Isso pode parecer ser antagônico ao que acabei de dizer sobre a importância do convívio entre diferentes etnias. Mas ao menos no convívio as pessoas podem se conhecer melhor e ver que nem tudo aquilo que se imaginava sobre a outra é verdade e então isso permitir um melhor entendimento entre tais do que se estivessem distantes. A questão de respeitar outras raças ou etnias é algo que vai depender de cada pessoa, é uma questão individual, mas em relação ao coletivo, essa tendência racialista costuma ser maior. Mesmo que as pessoas de diferentes raças e etnias se respeitem, ainda assim é muito mais provável que no fundo elas se vejam mais como diferentes do que como semelhantes entre elas, por causa da aparência, histórico familiar e situação financeira (classe social).
E esse é o ponto essencial da discussão! Talvez porque isso seja uma tendência da própria natureza humana, em você preferir se relacionar com pessoas que mais se aparentam em relação a ti mesmo. A natureza, o instinto humano, não está necessariamente alinhado aos valores artificias construídos em nossa civilização ocidental. E isso acaba sendo um problema. Você cria uma ética que pode não ser compatível à sua própria natureza, e isso resultar no conflito. Ao menos é isso o que os racialistas pensam. Também acho que é assim, mas não acho que tem que ser assim necessariamente ou em todos os casos. O que quero dizer é que é preferível o convívio entre pessoas de diferentes raças, porque isso permitirá pessoas de tais raças se conhecerem e através disso em resolver essas diferenças entre elas do que se estivessem afastadas. Mas apesar disso, ainda existirá essa tendência coletiva ou cultural em haver certo afastamento uma das outras por motivos raciais (me refiro em casos de grande diferença na aparência).
Mas surpreendentemente existem casos em que pessoas de diferentes raças, mesmo havendo grande diferença, em alguns casos tem até casamento! Só não sei até que ponto é por amor ou interesse nesse caso.
Então temos uma escolha a fazer. Ou as pessoas de diferentes raças vivem isoladas ou segregadas entre elas e apesar da criminalidade ser menor (por causa da maior homogeneidade populacional), o conflito racial ser potencialmente maior... Ou então em as pessoas de diferentes raças viverem unidas entre elas e apesar da criminalidade ser maior, o conflito racial ser potencialmente menor (por causa da maior heterogeneidade populacional). Em frente a essa questão racial prefiro a união, pois apesar de inicialmente a violência poder ser maior, existe mais oportunidade em vizinhos resolverem suas diferenças do que entre pessoas distantes entre elas. E além disso, a população brasileira é muito misturada, ao menos nas grandes cidades você acaba vendo pessoas de praticamente todas as raças e etnias, então você vai acabar tendo que conviver com tais e a segregação pode não ser uma opção viável, além do que eu disse sobre preferir uma solução de maior união, pela maior chance de você conhecer melhor aquele que lhe aparenta ser diferente.
Eu mesmo já conheci muitos pardos ao longo da vida e a maioria eram pessoas de bem e alguns até foram amigos meus quando estudava em colégio. Nem todos os pardos e negros são bandidos. Esse negócio de achar que todo negro ou pardo é bandido em potencial é uma mera generalização de pessoas que não conheceram de perto pessoas assim, é generalização de pessoas de classe mais alta que apenas conheceram branquelos durante a infância ou adolescência e que não tiveram amigos pardos ou negros. Eu quase fui tentado a ir por esse caminho, não fosse por pardos que eram assim e que conheci. Eu mesmo já fiz por anos tratamento com um psicólogo que era pardo e ele era bastante legal comigo. São coisas assim que nos fazem perceber que generalizações raciais são uma falácia. Assim como é em relação aquele discurso de que todo branco é opressor, o que não é verdade, até porque eu mesmo sou branco e jamais oprimi alguém e nunca faria algo assim na prática. E quem me chamar de opressor estará me ofendendo por sinal!
Em um país como o Brasil, a segregação acaba sendo uma opção praticamente inviável. É um dos motivos dos quais acho que grupos supremacistas no Brasil não fazem sentido, seja de brancos ou negros, porque a matriz étnica e cultural brasileira não dá muito espaço para isso. Bem, até um tempo atrás até achava que fazia algum sentido, porque acreditava que a cultura brasileira deveria ser predominantemente de caráter europeu, já que os países europeus são mais desenvolvidos no geral do que os africanos ou ameríndios, e que o aspecto europeu no Brasil deveria ser ao máximo preservado para que o Brasil não retrocedesse ao primitivismo, pois acreditava que os aspectos africanos e ameríndios da cultura brasileira eram a representação desse primitivismo, mas hoje vejo que não é necessariamente assim, ou não em 100%. O problema é que até um tempo atrás eu generalizava estas coisas e acabava vendo índios e negros como primitivos no geral. Mas no mundo moderno de hoje, me parece que isso está mudando, então aquela percepção que tinha é obsoleta. Antes tinha maior implicância com os negros, já que na maior parte das notícias criminais há quase sempre um negro ou pardo envolvido. Mas hoje entendo que isso é mais questão socioeconômica do que racial de fato!
Hoje entendo que não há diferença essencial de inteligência entre as diferentes raças. Isso é, pessoas de qualquer raça podem se tornar um astrofísico da vida! Assim sendo o fator raça em si não lhe impede de ser um estudioso inteligente ou mesmo alguém com grande sucesso empreendedor ou profissional. Um bom exemplo disso é que existiu um matemático indiano que foi importante no desenvolvimento da álgebra, assim como o astrofísico Neil deGrasse Tyson (astrofísico e divulgador científico). Assim como soube a respeito da primeira astronauta indígena. São exemplos assim que me fizeram mudar de ideia em relação a essa questão da inteligência entre os grupos raciais e étnicos e me fizeram perceber que isso tudo em maior parte não se passa de uma percepção obsoleta da realidade humana. Hoje entendo que potencialmente qualquer raça ou etnia pode desenvolver uma civilização desenvolvida e avançada, desde que tenha os meios e oportunidades para que isso aconteça!
Ou seja, não mais acho que os negros africanos ou aborígenes australianos são atrasados por causa da genética, mas sim por causa do meio ambiental em que eles vivem.
Ora bolas, os próprios antigos egípcios, da época dos faraós, eram negros e mesmo assim construíram uma das civilizações mais avançadas em sua época, senão a mais avançada!
Acho que o meu problema é que eu sempre fui muito orientado no sentido europeu da coisa ao longo da vida, que acabei subestimando o que não descende do europeu.
Outro problema é que de fato nunca fui muito fã desse negócio de miscigenação. Pra mim, o ideal é houvesse sim miscigenação, mas que ela fosse mínima, mais para preservar a diversidade genética humana ao longo prazo. Mas ao curto prazo, ainda prefiro a preservação dos grupos étnicos originais, de qualquer origem que seja, seja europeia, africana, ameríndia, semita, asiática ou mesmo aborígene. Por mim eu prefiro ter filho com uma mulher de aspecto mais europeu, sobretudo mediterrâneo ou anglo saxão, mas isso é mais uma questão de sexualidade pessoal. O problema é que no passado acabei levando isso a sério demais em função disso acabei tendo certo desprezo por aqueles que eram diferentes desse padrão que mais costuma me atrair sexualmente. E acredito que na maior parte esse é um dos principais motivos que levam muitos a esse mesmo caminho de desprezo e intolerância. Mas de qualquer forma, não há como fugir da miscigenação, porque eu mesmo sou uma mistura do povo português, espanhol e italiano. Ou seja, acaba não fazendo sentido ser contra miscigenação em si!
Até porque eu sendo uma mistura destes povos, e em função do meu sobrenome deve ter algum antepassado hebreu também (daqueles que no passado eram judeus que se converteram ao cristianismo), e eu pensar em ter filho com alguém de origem similar ou mesmo diferenciada (no caso de uma nórdica), então de qualquer forma não faria muito sentido em criticar a miscigenação. O problema não é então bem a miscigenação em si, mas a maneira como ela é feita. Geralmente tendo a criticar casais formados por pessoas de origens continentais distintas, ou seja, cruzamento entre brancos, negros e orientais. Pra mim, ainda, é preferível no máximo uma miscigenação entre povos de mesmo continente, por exemplo, entre povos africanos distintos, entre povos asiáticos distintos, entre povos ameríndios distintos ou entre povos europeus distintos, mas não entre povos de continentes distintos, porque isso bem, na minha humilde opinião, geralmente acaba gerando pessoas mais feias, porém não necessariamente menos inteligentes.
Sabe o que é, é que eu tendo a levar a questão da estética a sério. Para mim a estética diz muita coisa sobre uma pessoa ou cultura.
Atualmente estou de boa com relação a estas questões raciais e étnicas. De fato eu até entendo que deveria ser criado uma espécie de ecumenismo brasileiro, em que as principais matrizes culturais e religiosas (as de origem europeia, africana e ameríndia) brasileiras deveriam formar algo em um sentido cultural mais unificado, de forma a homogeneizar mais a cultura brasileira e assim em reduzir os conflitos étnicos, culturais e regionais pelo país. Bem diferente do que achava em que era melhor a segregação étnica e cultural. E que esse ecumenismo é algo que deveria ser criado por um órgão de governo. Apesar da população brasileira ser misturada, ainda existem várias famílias inteiras formadas só por negros, brancos ou orientais e acho que estas deveriam apenas se cruzar entre elas, e não entre membros de famílias de raças distintas. Não acho necessariamente que misturar geral vai melhorar a qualidade de vida de todos, porque isso não se trata de questão racial, mas socioeconômica associada a um problema histórico envolvendo as raças.
O problema não é racial em si, mas ainda prefiro que exista essa preservação racial. Não há pureza racial alguma aqui, pois isso na prática nunca existiu! Pois todos esses grupos que vivem no Brasil, por mais puros que possam aparentar ser, ainda são resultados de misturas étnicas anteriores, como é o meu próprio caso. Eu mesmo não sou e nunca serei racialmente "puro", mas ainda prefiro manter uma continuidade genética prevalentemente no aspecto europeu e evitar filho com descendente que tenha alta carga genética de africano ou indígena, mais por uma questão pessoal e de preferência sexual mesmo. E porque ainda acredito que essas misturas de povos de continentes distintos costumam resultar em vários casos de complicação de saúde, má formação física ou deficiência metabólica. Não quero arriscar, portanto ainda prefiro ter um filho de carga genética que tenha um padrão de ancestralidade similar ao meu, do que em arriscar algo que pode resultar sim em algo melhor, mas que igualmente pode resultar em uma catástrofe genética (feiura, por exemplo). Ou seja, esse negócio de pureza racial é mera balela de neonazista. O que existe na verdade é padrão de ancestralidade e você será sempre resultado de alguma mistura!
Voltando à questão política, não que eu defendesse o totalitarismo, mas achava que algo como uma intervenção militar radical era algo necessário para fazer uma devida faxina no congresso e fazer o Brasil se desenvolver melhor. Mas hoje vejo que isso não é mais tão necessário, já que parece que a própria população está despertando em relação ao que foi doutrinada ou condicionada a acreditar ser a solução. Hoje as pessoas se interessam mais por política do que futebol e isso é positivo, porque antes as pessoas eram mais manipuladas por políticos justamente porque eram mais alienadas. Ainda existem muitos alienados e isentões, mas pelo menos grande parte, ou a maior parte, já sabe o que é melhor ou pior quando se trata de escolher candidatos ou partidos. Então é só questão de tempo até que uma faxina seja feita de forma não interventora, mas democrática. Assim, eu até que pessoalmente não teria problemas com uma intervenção militar porque não sou político, ativista ou jornazista, mas entendo que esta não é a melhor solução no momento. Ao menos não é o ideal em relação ao que passei a idealizar hoje, um sistema democrático ainda mais democrático do que atualmente o é!
Com relação aos partidos políticos brasileiros, hoje vejo que não adianta ficar se estressando por causa disso, porque não há nada que você possa fazer individualmente para mudar esta realidade. Antes cheguei a ter ideias em fazer grandes mudanças, mas hoje vejo que tudo aquilo era só ilusão. O que você pode fazer é sim propor soluções e ver se alguém vai abraçar sua causa e fazer isso por ti, ou então você mesmo virar político e tentar alguma coisa, apesar de que nunca de fato tive interesse em me filiar a partido algum porque pra mim todo esse sistema político brasileiro está corrompido, obedece a grandes máfias e porque não sou carismático e nunca fui popular, então de qualquer forma vai ser complicado conseguir um mínimo de votos para um cargo decente que iria me dar alguma chance em conseguir mudar algo nesse país em sentido mais amplo (deputado federal ou senador). E porque a maioria dos que conseguem tais cargos acabam se metendo em esquemas, e eu me nego a fazer parte de esquemas que acabem prejudicando a população ou a economia brasileira, isso não! Se a própria justiça brasileira (STF) está a serviço do maligno, então não é o momento em pensar em entrar para a política. Acho que no fundo não valeria a pena pra mim, não teria paciência pra isso não.
Acho que no máximo eu acabaria me tornando um Enéas da vida, alguém inteligente e com boas propostas mas visto como excêntrico e com base de votos insuficiente para conseguir algum cargo.
Hoje não tenho mais aquele rancor que tinha há uns anos atrás de político ou partido, porque isso não tem mais sentido ou utilidade pra mim! Não que eu não discorde de político e partido, porém. Até porque a maior parte dos candidatos que temos e tivemos, deixam a desejar. A maioria não se passam de peças de tabuleiro, que estão dentro de um jogo que poucos compreendem e que é maligno em sua natureza. Não estou me referindo se é de esquerda ou direita, estou me referindo em relação ao sistema político brasileiro em si, em sentido mais amplo, em relação às tendências de corrupção e em relação às grandes máfias, organizações internacionais e aristocracias que estão por de trás de todo esse jogo que deixa a desejar pra mim. Continuo contra e a favor de partido e político, mas não mais no mesmo sentido de antes, naquele sentido de fervorosidade não partidária, mas de uma espécie de ativismo ideológico ativo e apimentado. Posso não gostar, por exemplo, do Lula, mas não é mais naquela intensidade de antes, que me deixava em estado de grande aborrecimento e angústia. Hoje eu até que tenho uma posição política bastante diferente da que eu tinha até uns 2 ou 3 anos atrás. Uma posição mais democrática, libertária, assimiladora e moderada.
Então é isso. Até alguns anos tive uma posição e percepção mais extrema, mas hoje me considero moderado. Tipo... Centro-direita.
Alguém aqui já vivenciou ou vivencia período de extremismo ideológico? Alguém aqui gostaria de compartilhar esse tipo de experiência, de ter tido crenças de viés extremo?