Pesquisas eleitorais

Área destinada à discussão sobre Laicismo e Política e a imparcialidade do tratamento do Estado às pessoas.
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Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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Ora, ora, ora, mas o que temos aqui?

Nenhum conflito de interesse, tudo empresa idônea, séria...
Que é isso...


Pesquisa Ipec: Merval Pereira solta análise antes da hora

Pesquisas mentirosas IPEC - Merval Pereira divulga resultado antes da divulgação oficial.jpg

A Globo encomenda a pesquisa e fica dentro da cozinha, esperando e temperando o resultado.
Acaba comendo cru e quente.

Queimou a língua e correu para apagar a "obra" de arte. Sem se lembrar que o print é eterno.

Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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Pesquisas mentirosas IPEC - Merval Pereira solta análise antes da hora 6.jpg
Pesquisas mentirosas IPEC - Merval Pereira solta análise antes da hora 1.png
Pesquisas mentirosas IPEC - Merval Pereira solta análise antes da hora 2.png
Pesquisas mentirosas IPEC - Merval Pereira solta análise antes da hora 3.png
Pesquisas mentirosas IPEC - Merval Pereira solta análise antes da hora 4.png
Pesquisas mentirosas IPEC - Merval Pereira solta análise antes da hora 5.png

Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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Segundo o Ipec, aquele que um dia se chamou Ibope e queimou tudo o que restava de filme, o presidente hoje é Haddad...

Pesquisas mentirosas IPEC - Merval Pereira solta análise antes da hora 7 - Perde para todos.JPG
(Clique para ampliar)

Re: Pesquisas eleitorais

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Huxley escreveu:
Sáb, 10 Setembro 2022 - 02:16 am
Cinzu escreveu:
Sex, 09 Setembro 2022 - 21:06 pm
Gabarito escreveu:
Sex, 09 Setembro 2022 - 09:29 am
Apenas números, sem análise ou juízo de valor.
Isso vai ficando ainda mais divertido.
Imagem
‘Consórcio’ de pesquisas já diverge em São Paulo

09/09/2022 0:00 | Atualizado 08/09/2022 20:52
Cláudio Humberto

Em apenas dois dias, Ipec (ex-Ibope) e Quaest deram resultados tão distintos no Estado de SP que geraram desconfiança no meio dos pesquiseiros.

Afinado em resultados sempre muito generosos com candidaturas do PT, uma confirmando a outra, o chamado “consórcio de institutos de pesquisas” começa a dar sinais de falta de consenso. Em apenas dois dias, Ipec (ex-Ibope) e Quaest apresentaram resultados tão distintos em pesquisas de intenção de voto para presidente, no Estado de São Paulo, que viraram motivo de desconfiança no meio dos pesquiseiros.

Dois dias os separam
Enquanto na terça (6), o Ipec divulgava Lula na liderança, com 44% a 28%, na quinta (8), o Quaest cravou Bolsonaro na frente: 37% a 36%.

Muito esquisito
Curiosamente, ambas juram “índice de confiança de 95%”. O Ipec ouviu 1.504 eleitores em São Paulo, enquanto o Quaest entrevistou 2 mil.

Atenção aos detalhes
Aos que alimentam suspeitas de pesquisas supostamente anabolizadas, especialistas recomendam ler as “letras miúdas” da amostragem.

Credibilidade
Três semanas antes, o Paraná Pesquisas, que não faz parte do tal “consórcio”, apontou Bolsonaro na liderança em São Paulo: 40,3 a 35,5%.
Acho que esse é o primeiro argumento válido que você trouxe desde que começou esse delírio conspiratório.

Mostrar pesquisas de diferentes institutos que divergem, de fato tem razoabilidade (ao contrário da euforia em ficar compartilhando evidências anedóticas achando que isso quer dizer alguma coisa). Estas diferenças entre pesquisas no estado de São Paulo valem a pena serem investigadas na tentativa de entender o motivo dessas variações, correto? Afinal, é isso que o método científico recomenda.

Para isso, eu sugeriria aumentar o campo das evidências e fazer um comparativo com mais pesquisas na mesma região durante o mesmo período. Só então, quem sabe poderíamos encontrar correlações.

Entretanto, vale destacar que apesar desta divergência da pesquisa Quaest no estado de São Paulo, no âmbito nacional o resultado continua muito próximo dos demais institutos - Pesquisa Quaest para presidente: Lula tem 44%; e Bolsonaro, 34%.
Adivinhe uma importante causa da divergência:

1/Pesquisas eleitorais apresentam resultados diferentes por vários motivos. Pode ser metodologia (entrevistas domiciliares ou nas ruas, por telefone com atendente ou com robô, por internet...), mas nesta campanha a maior diferença está na falta de um Censo

2/Como o Ministério da Economia decidiu cancelar o censo do ano passado, as empresas de pesquisa usam dados estimados para compor a amostra do eleitorado. Um exemplo é o segmento evangélico, que em alguns sondagens são 27% do eleitorado e noutras 35%.

3/O caso mais estarrecedor é da quantidade de eleitores que vivem com menos de 2 salários mínimos. Sim, este é um país que não sabe ao certo quantos pobres existem

4/ Cada empresa de pesquisa usa um critério para estimar os mais pobres e, como sabe-se que Lula tem uma vantagem neste grupo, a decisão termina influenciando o resultado final. Compare os dados:

Imagem
(Thomas Traumann)

Fonte: https://twitter.com/traumann/status/156 ... fvjsIrAAAA
Não, não, é tudo um plano da URSAL junto com o PIG, digo, mídia comunista.

Por isso que o presidento falou para nos armarmos para defender a liberdade (que só será alcançada e mantida através dele).

Re: Pesquisas eleitorais

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Entenda por que as pesquisas eleitorais apresentam divergência

Em meio ao boom de sondagens de intenções de voto, discrepâncias podem ser explicadas por diferenças em fatores como perfil da amostra e método de abordagem

Por Flávio Tabak — São Paulo 16/09/2022


Na televisão, na tela do celular ou nas conversas sobre a corrida eleitoral, os brasileiros têm sido inundados por diversos levantamentos de intenções de voto, por vezes discrepantes entre si. Como as pesquisas se dedicam a apontar o pensamento de momento do eleitor, e o número de votos de cada candidato só será conhecido em 2 de outubro, não se pode afirmar quais sondagens estão “corretas”, mas é possível entender por que há números divergentes.

Fatores como o perfil da amostra de cada segmento do eleitorado — hoje agravado pela ausência de um Censo desde 2010 —, a forma como abordar os entrevistados e até mesmo a ordem e a construção textual das perguntas podem impactar o resultado.

Nos últimos anos, houve um boom no mercado de pesquisas, e nunca antes tantos resultados competiram pela atenção do público. O movimento ficou mais intenso de 2018 para cá, principalmente com mais sondagens telefônicas registradas a pedido, em boa parte, de bancos de investimento.

Uma das diferenças principais de método é sobre como chegar ao eleitor entrevistado, se de forma presencial ou telefônica. Desde o início oficial da campanha, em 16 de agosto, três empresas fazem levantamentos semanais a partir de entrevistas face a face, nas ruas e residências: Ipec, Datafolha e Quaest. Outras muitas fazem suas investigações por telefone, como Ipespe, Ideia e FSB. Há ainda pesquisa via formulários preenchidos na internet, caso da AtlasIntel.

O avanço das pesquisas por telefone trouxe comparações com as presenciais, mais tradicionais, feitas de forma ininterrupta desde a volta das eleições para presidente em 1989. Até aqui, em 2022, as telefônicas convergiram para resultados que mostram distâncias menores do que dez pontos entre Lula e Bolsonaro. Já as presenciais mostraram diferenças de mais de dez — o que mudou nesta semana, quando a Quaest estimou a vantagem em oito pontos.

A diferença pode estar relacionada à faixa de renda que as pesquisas telefônicas teriam mais dificuldade em atingir. Como Lula tem melhor desempenho no eleitorado mais pobre, uma amostra com maior percentual de entrevistados de baixa renda tende a encontrar intenções de voto mais altos para o petista no total. Isso ajuda a explicar as diferenças tanto entre institutos que fazem abordagens de formas distintas, quanto entre os que usam critério diferentes para formar seu perfil amostral.

Em defesa dos levantamentos tradicionais face a face, há o argumento de que, mesmo com celulares espalhados por quase todos os domicílios do Brasil, eleitores de baixa renda estão menos disponíveis para atender a uma ligação. Além disso, o fato de não existir um cadastro oficial de telefones também pode interferir na seleção. Já os defensores do método telefônico afirmam que as presenciais não conseguem atingir eleitores com renda maior por ser mais difícil acessar condomínios fechados, por exemplo, e também não chegariam em áreas de menor renda controladas pelo crime.

A amostra ideal

Outros fatores podem influir. Nas presenciais, é comum o uso de um disco com os nomes de todos os candidatos para que o eleitor escolha sem ser influenciado pela ordem de aparição dos nomes. Por telefone, haverá sempre uma ordem, que também pode ser totalmente aleatória, como defesa contra possíveis vieses. Entre as telefônicas, o uso de robô também pode significar uma maior recusa e pior compreensão das perguntas. Defensores do método dizem que são feitas milhares de ligações e só é considerado quem foi até o final da ligação.

Entre as presenciais, há pontos importantes separando e unindo as três empresas que publicam relatórios semanais. Enquanto Ipec e Quaest visitam as casas dos eleitores, o Datafolha os aborda nas ruas, em locais com fluxo constante de pessoas, como a esquina em frente a uma padaria.

Definir o perfil demográfico da amostra que será ouvida para refletir toda a população é outro desafio. Após a Quaest mostrar uma diferença de oito pontos entre Lula e Bolsonaro na quarta-feira — enquanto o Ipec estima em 15, e o Datafolha, em 12 —, o peso do eleitorado de menor renda em cada uma das amostras virou o centro de uma polêmica. A Quaest estima em 38% os que têm renda familiar de até dois salários mínimos; o Ipec, em 57%; e o Datafolha, em 50%.

Defensores de cada método têm argumentos técnicos para explicar a forma como calculam suas amostras: a Quaest atualiza seu perfil amostral usando, entre outros, dados de renda da população brasileira a partir da PNAD contínua. Já Ipec e Datafolha também usam dados oficiais para ajustar suas amostras, mas não para renda e sim para grupos como gênero e faixa etária. Contra o controle por renda, pode pesar o fato de pessoas tenderem a mentir sobre o quanto ganham, o que pioraria a seleção — assim, a divisão da renda no país é apurada na própria pesquisa. Do outro lado, está a confiança em um dado oficial e feito de forma contínua para “ancorar” a amostra.

Sem um Censo atualizado, as três empresas tomam uma série de medidas para chegar ao melhor espelho possível. Uma forma de testar a qualidade da amostra é fazer o cruzamento com um dado conhecido. Por exemplo, pergunta-se ao entrevistado em quem ele votou no 2º turno de 2018, e as respostas são comparadas com o resultado das urnas.

Histórico quase secular

O debate é antigo. Pioneiro no uso de amostras, o americano George Gallup tinha uma crença quase religiosa nas pesquisas. No livro “The Pulse of Democracy”, de 1940, ele e seu colega Saul Rae escreveram que “a fé principal” desse campo é no experimento, “acreditando no valor da contribuição de cada indivíduo para a vida política”. Quatro anos antes do livro, em 1936, enquanto a prestigiosa revista da época chamada Literary Digest indicava que republicano Alf Landon venceria facilmente o democrata Franklin Roosevelt na disputa pela Casa Branca, a nova técnica de Gallup com amostras representativas da população foi paradigmática e antecipou sozinha o que ninguém via: Roosevelt tinha mais chances de ser eleito.

Diferentemente de Gallup, a Literary Digest enviava milhões de cédulas pelo correio pedindo que cidadãos marcassem suas preferências, sem amostra específica: foi um sucesso desde 1916, mas, em 1936, tudo mudou com Gallup e seus milhares — e não milhões — de entrevistados. Oitenta e seis anos depois, ninguém mais discute se amostras são ou não um caminho. É consenso que, se a sopa for bem mexida, basta provar uma colher para saber se está salgada. O debate é como fazer essa mistura no mar de 156 milhões de eleitores no Brasil.
https://oglobo.globo.com/blogs/pulso/po ... ncia.ghtml

Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

No mesmo dia, duas pesquisas diametralmente opostas, com números semelhantes ao contrário.
Que esculhambação é essa?

— Ah, mas a minha metodologia é essa, etc...
— Ah, não, porque a minha outra metodologia é essa outra, etc...

Então de que valem as pesquisas?
Que retrato da realidade elas entregam?
De que adianta dar valor a uma empresa e não a outra, que diz o exato contrário?

Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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CNT/MDA: Lula 43,4%, Bolsonaro 34,8%

16.09.22 12:58
Em terceiro lugar, Ciro Gomes (PDT) tem 5,6% das intenções de voto, seguido por Simone Tebet (MDB), com 4,7%
CNT/MDA: Lula 43,4%, Bolsonaro 34,8%

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta sexta-feira (16) aponta Lula (PT) à frente na corrida presidencial com 43,4% das intenções de voto, ante 34,8% de Jair Bolsonaro (PL). Em agosto, o petista tinha 42,3% e o presidente da República, 34,1%.

Em terceiro lugar, Ciro Gomes (PDT) tem 5,6% das preferências, seguido por Simone Tebet (MDB), com 4,7%. Os demais presidenciáveis não alcançaram 1%.

Brancos e nulos somam 4,1% das intenções de voto; indecisos, 6%.

Segundo a sondagem, 80,7% dos entrevistados declaram que a opção de voto é definitiva, enquanto 19,3% admitem a possibilidade de mudar de ideia até o dia da eleição.

A pesquisa consultou 2.002 eleitores entre os dias 12 e 14 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o número BR 06984/2022.

Antagonista - CNT-MDA - Lula 43,4%, Bolsonaro 34,8%.png

Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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Pesquisa ModalMais/Futura mostra Jair Bolsonaro à frente de Lula: 41,7% a 38,6%

16.09.22 11:55
Pesquisa do banco vinculado à XP foi feita por telefone e mostra cenário distinto de entrevistas presenciais. Presidente tem vantagem além de margem de erro
Pesquisa ModalMais/Futura mostra Jair Bolsonaro à frente de Lula: 41,7% a 38,6%

Uma nova rodada da pesquisa eleitoral ModalMais/Futura, divulgada nesta sexta-feira (16), mostra Jair Bolsonaro à frente de Lula na disputa presidencial. No primeiro turno, de acordo com a pesquisa, o presidente teria 41,7% das intenções de voto, contra 38,6% do petista – em uma diferença além da margem de erro de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em um segundo turno, a pesquisa projeta nova vitória de Bolsonaro- dessa vez mais apertada e dentro da margem de erro: 46,4% contra 44,5%. Lula lidera a rejeição entre os eleitores entrevistados, com 42,2% – Bolsonaro teria 40,1% e estaria em segundo lugar.

A pesquisa foi paga pela ModalMais – que é vinculada ao grupo de investimentos XP – e registrada pela Futura Inteligência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última sexta-feira (9).

Foram ouvidas 2.000 pessoas, por telefone. O resultado difere das pesquisas presenciais de outros institutos que realizam pesquisas presenciais: ontem, o Datafolha mostrou estabilidade na corrida presidencial, com Lula à frente; o IPEC (ex-Ibope) também mostrou estabilidade de cenário, com a liderança do petista em 15 pontos.

Antagonista - ModalMais-Futura - Bolsonaro à frente de Lula, 41,7% a 38,6%.png

Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Essa última pesquisa Modal/Futura diz ainda que o presidente pode vencer no 1º turno, o que é o contrário do que outras empresas dizem do outro candidato.

E mais:
Modal/Futura também diz que se não ganhar no 1º turno, ganharia no 2º, o que é o oposto de outras empresas quando asseguram que é o outro candidato quem ganha.
Última pesquisa DataFolha difere além da margem de erro das pesquisas das empresas Ipec (Ibope) e Quaest, todas em datas próximas, nos estados Rio e Minas Gerais.

Minas
DataFolha: diferença entre Zema e Kalil é de 25%.
Ipec e Quaest: diferença entre Zema e Kalil é entre 16% e 19%.

Rio
DataFolha: diferença entre Cláudio Castro e Freixo é de 4%.
Ipec e Quaest: diferença entre Castro e Freixo é entre 10% e 15%.

Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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O que temos aqui?
Uma zorra?

Ou é uma ciência estatística toda contaminada por influências inconfessáveis?
Façam as suas apostas.


Porque se há variações de metodologia, "veja bem, não é assim", parâmetros não previstos, desculpas mil...

...de que valem as pesquisas? Viraram um jogo de roleta, dão qualquer resultado e isso não tem nenhum valor.


Desmoralizaram completamente a pobre e coitada margem de erro, que já foi um dia respeitada e reconhecida.



E outra: não interessa faixa de salário, faixa etária, escolaridade, o escambau.
A pesquisa deve dizer quem vai ganhar e quem não vai ganhar a eleição.

Veja bem... - Smiley - Emoji - Sotomaior.gif
Veja bem... - Smiley - Emoji - Sotomaior.gif (1.8 KiB) Exibido 9422 vezes

Essa conversinha de "ah, mas é a faixa tal da população", "ah, mas considerou-se essa outra faixa" e etc, etc, serve muito bem como cortina de fumaça e desculpa esfarrapada para explicar o que não tem explicação.
Errou.
Está errando.
E é erro feio.

Não tem essa de faixa essa, metodologia aquela.
O que está em jogo? Quem vai ganhar!
O resto é conversa mole.

Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Eu já cantei essa pedra aqui.
E vou buscar mais pipoca para ver o fim da temporada dessa série.


Imagem

Re: Pesquisas eleitorais

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Gabarito escreveu:
Sex, 16 Setembro 2022 - 20:06 pm
Antagonista - ModalMais-Futura - Bolsonaro à frente de Lula, 41,7% a 38,6%.png
Antagonista pertence ao grupo Empiricus (aquele fraude da Betina).

XP, Modalmais e Futura são bancos/corretoras. Eles pesquisaram telefonando para clientes que são pessoas normais com pequenos investimentos lá. Como são pessoas mais bem esclarecidas em economia e educação financeira, é esperado que eles votem contra o PT.

Re: Pesquisas eleitorais

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Gabarito escreveu:
Sex, 16 Setembro 2022 - 20:27 pm
O que temos aqui?
Uma zorra?

Ou é uma ciência estatística toda contaminada por influências inconfessáveis?
Façam as suas apostas.


Porque se há variações de metodologia, "veja bem, não é assim", parâmetros não previstos, desculpas mil...

...de que valem as pesquisas? Viraram um jogo de roleta, dão qualquer resultado e isso não tem nenhum valor.


Desmoralizaram completamente a pobre e coitada margem de erro, que já foi um dia respeitada e reconhecida.



E outra: não interessa faixa de salário, faixa etária, escolaridade, o escambau.
A pesquisa deve dizer quem vai ganhar e quem não vai ganhar a eleição.


Veja bem... - Smiley - Emoji - Sotomaior.gif


Essa conversinha de "ah, mas é a faixa tal da população", "ah, mas considerou-se essa outra faixa" e etc, etc, serve muito bem como cortina de fumaça e desculpa esfarrapada para explicar o que não tem explicação.
Errou.
Está errando.
E é erro feio.

Não tem essa de faixa essa, metodologia aquela.
O que está em jogo? Quem vai ganhar!
O resto é conversa mole.
Eu já mostrei, neste fórum, o histórico extenso de previsões acertadas de Ipec e DataFolha entre 2002 e 2018. Mostre o histórico de previsões acertadas dessa tal de Modal/Futura e de outras que apontam liderança de Bolsonaro nas pesquisas. Você não entende que quem pode estar errando grotescamente é justamente quem está mais próximo da previsão do resultado que você está esperando.

Re: Pesquisas eleitorais

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Cinzu
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Mensagem por Cinzu »

Gabarito escreveu:
Qua, 31 Agosto 2022 - 14:49 pm
E, para não ficar ainda mais feio, eu acredito que ocorrerá uma "aterrissagem forçada na realidade" nas próximas rodadas de pesquisas.
Gabarito escreveu:
Sáb, 03 Setembro 2022 - 15:33 pm
Atenção, senhores passageiros.
Já iniciamos a nossa previsível "aterrissagem forçada na realidade".
Em mais alguns dias, estaremos nos aproximando de terra firme e os números do candidato mais bem pontuado nas nossas pesquisas, "surpreendentemente", irão cair.
Nem precisa apertar os cintos.
Prezado Ilmo. Administrador do fórum,

Com os melhores cumprimentos, venho por meio deste comunicar a mais recente pesquisa Datafolha apontando o mesmo cenário das pesquisas anteriores realizadas pelo mesmo instituto:

Datafolha: Lula mantém 45%, e Bolsonaro oscila de 34% para 33%

Diante disso, solicito que informe gentilmente a partir de qual data será divulgado a pesquisa do instituto Datafolha indicando a chamada "aterrissagem forçada na realidade", assim denominada por vossa senhoria, com o 1° colocando caindo e o 2° colocado subindo.

Sem mais, agradeço a atenção.

Cordialmente,
Mero forista do Clube Ceticismo.

Re: Pesquisas eleitorais

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Também gostaria de saber como estamos de "aterrisagem forçada na realidade."

Falta praticamente uma semana para o primeiro turno, e o datafolha de hoje deu 47% para o lula (era 45% na última), e 33% para bolsonaro (33% na última).

E vejamos o que aconteceu com quem trabalha para o datafolha:
Bolsonaristas batem com chutes e socos em pesquisador do Datafolha
Ataque começou quando pesquisador finalizou sua entrevista com outro morador. Ele foi atingido pelas costas, e o tablet foi derrubado no chão

https://www.em.com.br/app/noticia/polit ... 4/amp.html
E não foi a primeira vez. Mas ainda tem quem se espante pela maioria da população não querer dar mais poder para este tipo de gente.

Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

"O jogo só acaba quanto termina".

Re: Pesquisas eleitorais

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Gabarito escreveu:
Sex, 23 Setembro 2022 - 10:57 am
"O jogo só acaba quanto termina".
Sim, mas isso é outro assunto.

Você havia dito que as pesquisas eram manipuladas e que agora elas fariam um movimento brusco nos resultados para "refletir a realidade." Disse até que isso já havia começado.

Não está sendo assim.

Re: Pesquisas eleitorais

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

Datafolha publica na quinta a pesquisa com maior amostragem das eleições presidenciais até aqui
Instituto também vai divulgar levantamentos das disputas pelos governos de quatro estados: BA, MG, RJ e SP

Redação
Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) | 20 de Setembro de 2022 às 13:32

O Datafolha vai divulgar na próxima quinta-feira (22) uma nova rodada das pesquisas de intenção de voto para a presidência da República. O instituto registrou o levantamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e informou que serão ouvidas 6.754 pessoas em 393 cidades do país. Essa é a maior amostragem entre os levantamentos realizados pelo Datafolha até aqui na atual corrida eleitoral.

Na pesquisa divulgada na última semana, foram ouvidas 5.926 pessoas em 300 municípios, enquanto o levantamento da semana anterior teve 2.676 pessoas, em 191 municípios. Apesar do maior volume de entrevistados, a margem de erro seguirá a mesma: 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi contratado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo e foi registrado no TSE com o número BR-04180/2022.

Última pesquisa

O levantamento mais recente do Datafolha, publicado na última quinta-feira (15) mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 45% das intenções de voto, seguido pelo atual ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PL), com 33%. Ciro Gomes (PDT) teve 8%, contra 5% de Simone Tebet (MDB) e 2% de Soraya Thronicke (União Brasil). Os demais candidatos não pontuaram.

:: Ipec: Lula oscila para cima e pode vencer no primeiro turno ::

As intenções de voto de Lula, no levantamento, ficaram abaixo da soma do total de intenções de votos dos outros candidatos (45% a 48%), o que indica segundo turno. Na simulação para a segunda rodada, Lula somou 53% das intenções de voto, contra 39% de Bolsonaro.

Levantamentos estaduais

O Datafolha prevê, ainda, a divulgação de pesquisas sobre as corridas pelos governos estaduais em quatro dos maiores colégios eleitorais do país: Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

A pesquisa para a Bahia será publicada na quarta-feira (21) e foi contratada pela Rádio Metrópoles. Já os levantamentos para os maiores estados do sudeste também foram contratados pela Globo e pela Folha e sairão na quinta (22). Assim como nas semanas anteriores, a divulgação dos levantamentos acontecerá à noite, nos programas jornalísticos da rede de televisão.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

https://www.brasildefato.com.br/2022/09 ... s-ate-aqui
O homem prefere parecer ao invés de realmente ser. :oops:

Re: Pesquisas eleitorais

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Mensagem por NadaSei »

Sobre os dados do datafolha:
2.676 pessoas, em 191 municípios num Brasil de 5500 municípios.
Isso significa uma amostragem cobrindo 4% dos municipios brasileiros onde somente 11 pessoas por município foram entrevistadas.

No melhor cenário onde dizem que a amostragem será de "6.754 pessoas em 393 cidades do país" temos uma amostragem onde 8% dos municipios brasileiros são consultados e no máximo 18 pessoas em cada município é entrevistada.

Da pra confiar nessa metodologia?

Você chega em uma cidade, entrevista 18 pessoas e diz que ali você tem uma amostragem da opinião daquela cidade?

Domingo dia 2 saberemos a verdade.
O homem prefere parecer ao invés de realmente ser. :oops:

Re: Pesquisas eleitorais

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Mensagem por Cinzu »

Com quase 100% dos votos apurados, Lula atinge aproximadamente 57 milhões de votos e Bolsonaro 51 milhões, representando cerca de 48% e 43% dos votos válidos, respectivamente.

Como era de se esperar, assim como em todas as eleições anteriores, a maioria das principais pesquisas de intenção de votos para Presidente da República apontaram o cenário constatado no dia da eleição, dentro das variações esperadas. Não teve aterrisagem forçada na realidade, Bolsonaro superando Lula, teorias da conspiração e afins.

Pode ser que o cenário mude no 2° turno? Com certeza! Mas os resultados do 1° turno invalidam toda a choradeira daqueles que desacreditaram as pesquisas que não favoreceram seu candidato de estimação.

Re: Pesquisas eleitorais

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

As pesquisas, no geral, acertaram o percentual para o lula (50% +- 2%). Erraram para o bolsonaro (uma delas acertou dentro da margem de erro).

Antes que digam, novamente, ser tudo manipulação dos comunistas abortistas ateístas satanistas reptilianos, lembro que as pesquisas pagas pelo partido da vez do bolsonaro apontavam que ele iria para o 2o turno com um percentual bem abaixo do que ele chegou. As previsões de quem defendia essa corrente de whatsapp já falharam antes.

Agora, como que acertam para um candidato e erram para outro? Houve 20% de abstenções, mais do que em 2018, se não me engano. Isso pode explicar algo?

Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Estive muito ocupado ultimamente e, somente agora, estou podendo ver isso aqui.
Como alguns já sabem, eu sou um modesto ativista da causa animal.
Crio na minha casa diversos cães de rua que foram abandonados.
E também mantenho o hábito de levar tigelinhas de ração a outros tantos que "moram" na praça perto de onde eu moro.

Nessa época de eleição, alguns políticos que também atuam nessa área patrocinam mutirões de castração para cães de rua.
São cirurgias gratuitas, o que é uma maravilha, pois elas costumam ficar entre 400 e 600 reais por cada cão/cadela.
De forma que nós não paramos um só minuto nesses últimos dias.
Fiquei totalmente sem tempo para voltar aqui ao tópico.

Re: Pesquisas eleitorais

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Dadas as explicações pela ausência, vamos ao trabalho.

Começo com o meu engano sobre a aterrissagem que as pesquisas dariam nos números.
Realmente, não aconteceu.

E isso foi até bem pior para muitas das empresas de pesquisas, que ultimamente passaram a atender pelo nome de "Lojinhas de percentagens".
Não estou na cabeça de quem comanda essas lojinhas e, como pudemos ver, errei a minha previsão.
Nunca tive problema em reconhecer que errei aqui ou ali.
Muito mais quando esse erro é do tipo de futurologia, de bola de cristal, de previsão.
O que não falta no mundo são erros de previsão.

Mas sobre a outra tese que eu trazia, essa sim, temos material para mostrar.
É o que veremos abaixo.

Lamento um pouco por ter que gastar tempo, já escasso, com coisas óbvias.

Quer dizer que as pesquisas acertaram???
Sério?

O chato é perder mais tempo com isso.
Mas vamos lá.

Re: Pesquisas eleitorais

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Primeiro, vamos relembrar uma série de erros grosseiros:


Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 01.jpg
Realidade:
Eleito Rodrigo Pacheco, que tinha 15%.
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 02.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 03.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 04.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 05.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 06.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 07.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 08.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 09.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 11.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 12.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 13.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 14.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 15.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 16.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 16.jpg (10.05 KiB) Exibido 8929 vezes
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 17.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 18.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 19.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 20.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 30.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 31.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 32.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 33.jpg
Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 34 - Eleitos Flávio e Arolde, que tinha 7%.jpg
Realidade:
Eleitos Flávio e Arolde, que tinha 7%.

Pesquisas mentirosas - Manchetes RMotta 35 - Eleitos Major Olimpio e Mara Gabrilli.jpg
Realidade:
Eleitos Major Olimpio e Mara Gabrilli.

(Clique para ampliar alguma imagem)

Re: Pesquisas eleitorais

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Mais um pouco do passado:

Haddad tem 99,4% de chances de ser o novo presidente, diz matemático da USP

"No 2º. turno, Bolsonaro perderia para Fernando Haddad: o candidato petista tem, no momento, formidáveis 99,96% de chances de bater Bolsonaro na disputa final. Considerados os dois turnos, Haddad tem, no momento, 99,4% de probabilidade de ser o próximo presidente da República", diz o professor da USP.

Por Redação
Escrito en POLÍTICA el 26/9/2018 · 15:35 hs

Uma análise baseada na série de pesquisas presidenciais do Ibopee e do Datafolha feita pelo matemático Sérgio Wechsler, professor da Universidade de São Paulo (USP) e PhD em Estatística pela Universidade de Berkeley, na Califórnia, mostra que Fernando Haddad (PT) tem 99,4% de chances de ser o novo presidente do Brasil - levando-se em consideração os dois turnos da eleição. No relatório encomendado pela consultoria GO Associados, o qual a Fórum teve acesso, Wechsler analisa as pesquisas divulgadas até esta segunda-feira (24). Segundo ele, este levantamento dá 99,5% de probabilidade de um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad. A disputa Bolsonaro x Ciro Gomes (PDT) teria o 0,5% restante. "No 2º. turno, Bolsonaro perderia para Fernando Haddad: o candidato petista tem, no momento, formidáveis 99,96% de chances de bater Bolsonaro na disputa final. Considerados os dois turnos, Haddad tem, no momento, 99,4% de probabilidade de ser o próximo presidente da República", diz o professor da USP, que utiliza a abordagem bayesiana para construir a matriz de probabilidades. Ainda segundo o matemático, "entre as reduzidíssimas chances de Ciro Gomes e Jair Bolsonaro, há uma filigrana aritmética: Ciro tem mais chance que Bolsonaro de subir a rampa".

Confira abaixo o gráfico do estudo:

Imagem

Re: Pesquisas eleitorais

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Quem são as empresas contratadas que fazem parte do arco da Velha Imprensa, que também atende pelo nome de Extrema-Imprensa?

Quem está por trás do Ipec?
Márcia Cavallari, a que foi investigada por vender pesquisas favorecendo o filho de Renan Calheiros, pagas com dinheiro da JBS, de Joesley Batista.

Pesquisas mentirosas - Ipec, ex-Ibope, vendeu-se para Renan, em 2018 1.png
Pesquisas mentirosas - Ipec, ex-Ibope, vendeu-se para Renan, em 2018 2.jpg
Pesquisas mentirosas - Ipec, ex-Ibope, vendeu-se para Renan, em 2018 3.jpg
Pesquisas mentirosas - Ipec, ex-Ibope, vendeu-se para Renan, em 2018 3.jpg (27.58 KiB) Exibido 8927 vezes
Pesquisas mentirosas - Ipec, ex-Ibope, vendeu-se para Renan, em 2018 4 - Scooby Doo.jpg
Pesquisas mentirosas - Ipec, ex-Ibope, vendeu-se para Renan, em 2018 6.jpg
Pesquisas mentirosas - Ipec, ex-Ibope, vendeu-se para Renan, em 2018 7.jpg
Pesquisas mentirosas - Ipec, ex-Ibope, vendeu-se para Renan, em 2018 7.jpg (19.59 KiB) Exibido 8927 vezes
(Clique para ampliar alguma imagem)


Quem está por trás da Genial/Quaest?

O CEO, Felipe Nunes, foi marqueteiro do PT em 2014 e 2018.

O presidente da Quaest Pesquisas trabalhou nas campanhas de Fernando Pimentel e Dilma Rousseff, ambos do PT, em 2014 e, de novo, em 2018 nas campanhas de reeleição ao governo e ao Senado, respectivamente.

Ou seja, foi o marqueteiro! Trabalhou para que ganhassem as eleições, em 2014 e também em 2018. Possui afinidade com o PT.

Nada de errado, mas essa informação precisa ficar clara quando da divulgação da pesquisa.

Re: Pesquisas eleitorais

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O que aconteceu no dia 2 de outubro?

Diferenças gritantemente fora da margem de erro.
E, em muitas vezes, o resultado era o exato oposto da pesquisa! O oposto!

Números:

Pesquisas mentirosas - Diferença 1.jpg
Pesquisas mentirosas - Diferença 2.jpg
(Clique para ampliar alguma imagem)



Senado

SP
O Ipec dava a Márcio França 45% dos votos, mas obteve quase 36%.
O Ipec dava a Marcos Pontes (astronauta) 31% dos votos, mas obteve quase 49%.

ES
O Ipec dava a Rose de Freitas 44% dos votos, mas obteve quase 38%.
O Ipec dava a Magno Malta 37% dos votos, mas obteve quase 41%.

AM
O Ipec dava a Omar Aziz 34% dos votos, mas obteve quase 50%.
O Ipec dava ao Coronel Menezes 29% dos votos, mas obteve quase 50%.

PR
O Ipec dava a Álvaro Dias 41% dos votos, mas obteve quase 24%.
O Ipec dava a Sérgio Moro 35% dos votos, mas obteve quase 35%.
O Ipec dava a Paulo Martins 14% dos votos, mas obteve quase 29%.

RS
O Ipec dava a Olívio Dutra 36% dos votos, mas obteve quase 38%.
O Ipec dava a Hamilton Mourão 28% dos votos, mas obteve quase 44%.
O Ipec dava a Ana Amélia 27% dos votos, mas obteve quase 16%.

TO
O Ipec dava a Dorinha 19% dos votos, mas obteve quase 50%.
O Ipec dava a Kátia Abreu 18% dos votos, mas obteve quase 18%.


Governo
SP
Ipec
Tarcísio 31%
Haddad 41%

DataFolha
Tarcísio 31%
Haddad 39%

O que aconteceu?
Tarcísio 42%
Haddad 35%


RS
Pesquisas mentirosas - RS - Onyx vs Eduardo Leite.png

O que aconteceu?
Onyx 37%
Leite 23%

Esse caso do Rio Grande do Sul é escabroso!

Eduardo Leite teve 21% a menos!
Onyx Lorenzoni teve 11% a mais!
E com resultado invertido!

Re: Pesquisas eleitorais

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Um pequeno resumo:

Contados os votos, pesquisas passam vergonha nas presidenciais e nos Estados
03/10/2022 0:00 | Atualizado 03/10/2022 7:50

Os institutos de pesquisa passaram vergonha, no primeiro turno das eleições deste ano, errando quase todos os diagnósticos ou “prognósticos”, como definiu seus curiosos números o diretor do mineiro Quaest, caçula no ranking do vexame. Após os resultados que não confirmaram seus números, os responsáveis pelo Datafolha, pelo Ipec (ex-Ibope) ou Ipespe se fingiram de mortos, sem apresentar explicações.

Coisa feia...
Na derradeira pesquisa presidencial, o Datafolha cravou vantagem de 14 pontos para Lula. Acabou em 4,8.

Pesquisas ativistas
Os pesquiseiros tentaram fazer acreditar que Haddad venceria em São Paulo. Perdeu feio. Quase Tarcísio Freitas foi eleito em 1º turno.

[...]


Novo nome
Em sua última pesquisa, o Ipec cravou 16% de Izalci Lucas (PSDB), na disputa pelo governo do DF. O ex-Ibope já deve estar considerando mudar de nome outra vez: abertas as urnas: Izalci teve 4,3%.

Senador Mourão
O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) confirmou uma vitória considerada improvável para o Senado, no Rio Grande do Sul, de acordo com a maioria dos institutos de pesquisa enganadores.

[...]

Cara de tacho
A vitória do Capitão Contar no Mato Grosso do Sul, após o apoio declarado por Bolsonaro no último debate, deixou com cara de tacho os pesquiseiros do Ipec, ex-Ibope, que reservavam para ele o lugar.

Re: Pesquisas eleitorais

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O Antagonista também viu o que muito cético não viu:

O grande perdedor da eleição

Inv Publicações para O Antagonista
03.10.22 12:25

Houve uma grande decepção com a indústria de pesquisas eleitorais

O primeiro turno da eleição de 2022 trouxe diversas surpresas, algumas em menor grau, outras mostrando o oposto do que se esperava. E esse é o problema. A surpresa só existiu porque a base de comparação, que tem o poder de distorcer a realidade, começa baseada na expectativa do resultado das eleições e o alicerce desse fenômeno é a credibilidade do sistema estatístico de apuração de intenções de voto. Houve uma grande decepção com a indústria de pesquisas eleitorais.

De acordo com as mais recentes pesquisas divulgadas pelos institutos no dia 1º de outubro, o candidato Lula tinha cerca de 50% dos votos válidos, apontando possibilidade real de a eleição presidencial ser definida já no primeiro turno. Enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro tinha cerca de 37% dos votos válidos. Com as urnas apuradas, o candidato do PT teve um total de 48,43% dos votos, frente aos 43,20% de Jair Bolsonaro, resultado muito mais apertado do que o que era apontado pelos principais institutos no dia anterior à eleição.
Vamos comparar a diferença de pontos, por instituto:

Urnas 4,59%

IPEC 14,00%
Datafolha 14,00%
Ipespe 14,00%
Quaest 11,00%
Atlasintel 9,20%
PoderData 10,00%
Idea 11,00%
MDA 8,60%
Paraná 7,10%

Todas ficaram completamente fora da margem de erro que os próprios institutos estimam. E não foi só na disputa presidencial que as pesquisas erraram. Nas eleições estaduais os resultados também apresentaram distorções muito além da margem de erro.

No Governo de São Paulo, por exemplo, os institutos apontavam Fernando Haddad como favorito, com cerca de 40% dos votos válidos, seguido por Tarcísio com 31%. Já o resultado foi praticamente o inverso, com Tarcísio contabilizando 42,32% e Haddad 35,70%, um erro de aproximadamente 16% considerando apenas os dois candidatos.

O caso de São Paulo não foi isolado, no Rio de Janeiro, de acordo com os institutos, o favorito Cláudio Castro liderava com cerca de 14% de distância de Marcelo Freixo, apontando para uma definição no segundo turno. Apesar disso, Castro foi eleito em primeiro turno, com um total de 31,29% de votos acima de Freixo, mais do que o dobro apontado nas pesquisas.

No Rio Grande do Sul, um disputado primeiro turno era esperado pelos institutos, que apresentavam empate técnico entre Onyx Lorenzoni e Eduardo Leite. Onyx, apesar disso, teve 37,50% dos votos, com uma vantagem de 10,69% de seu concorrente. E os exemplos continuam por todo o país. Foi uma catástrofe generalizada.

O grande problema disso tudo é que a credibilidade e a reputação é tudo para essa atividade, e quando não só um instituto, mas a grande maioria deles comete um erro desse tamanho, naturalmente, perde-se a fé na indústria como um todo. E uma das consequências é que deixamos de ter uma bússola importante para nos guiar no segundo turno.

Como não existe vácuo por muito tempo, veremos gurus e outros especialistas tomarem esse espaço, o que pode trazer falsos profetas e prováveis indutores de novos erros e o desenho de cenários errados, provavelmente, baseado em crenças pessoais ou outras coisas exotéricas, dado que a ciência parece nos ter falhado. Porque no final, o que essas pesquisas dizem têm importância. Não só na dinâmica da própria eleição, mas na tomada de decisão de investimentos. É uma pena, mas é a realidade.

Rodrigo Natali, estrategista-chefe na Inv Publicações.
Nota do editor: quer entender melhor o segundo turno? Quais são as oportunidades? Então, te esperamos hoje, às 17:30, na live Panorama Inv – Especial Eleições diretamente no nosso canal do Youtube. Não fique de fora! Clique aqui e ative o sino de notificação.

Re: Pesquisas eleitorais

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O Estadão também:

Pesquisas falham ao não captar intenção de voto bolsonarista e erram resultados

Por Adriana Ferraz e Fabiana Cambricoli
03/10/2022 | 00h58

Levantamentos não conseguiram prever vitória ou liderança de candidatos da direita nos principais colégios eleitorais do País
Os resultados do primeiro turno do pleito de 2022 demonstraram, assim como em 2018, a dificuldade de as pesquisas eleitorais captarem o voto do eleitor de direita, em especial dos bolsonaristas. Em boa parte dos Estados e para os diferentes cargos, somam-se exemplos nos quais os levantamentos não conseguiram prever a vitória ou a liderança de políticos desse campo.

A primeira surpresa foi o próprio desempenho do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), que, nos últimos levantamentos dos principais institutos de pesquisa (Datafolha e Ipec), aparecia com 36% ou 37% dos votos válidos e acabou o primeiro turno com mais de 43% da preferência do eleitorado, ultrapassando, portanto, a margem de erro de dois pontos porcentuais.

A diferença entre os números da pesquisa e o resultado do primeiro turno não foi tão ampla no caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que registrava 50% a 51% das intenções de voto nas pesquisas mais recentes e acabou com 48% no primeiro turno - dentro ou próximo da margem de erro, portanto.

O cenário de erro na projeção do desempenho de candidatos da direita se repetiu nos maiores colégios eleitorais do País. Na disputa pelo governo de São Paulo, as pesquisas falharam ao apresentar Fernando Haddad (PT) como líder, com 39% a 41% das intenções de voto, e Tarcísio de Freitas (Republicanos) em segundo lugar, com sete a dez pontos porcentuais a menos. Ao final do primeiro turno, o candidato bolsonarista ficou com cerca de 42% dos votos válidos, contra 35% do petista.

Ainda em São Paulo, as pesquisas erraram ao não prever o sucesso do astronauta e ex-ministro de Bolsonaro Marcos Pontes (PL) na disputa pelo Senado. Os levantamentos projetavam vitória de Márcio França (PSB), mas Pontes levou a melhor na disputa, com quase 50% dos votos válidos contra cerca de 36% de França.

Vitória não prevista

No Rio de Janeiro, os levantamentos apontavam um segundo turno entre Cláudio Castro (PL) e Marcelo Freixo (PSB) na disputa pelo governo do Estado. A última pesquisa Datafolha, por exemplo, mostrou o primeiro pontuando 44% dos votos válidos contra 35% do segundo colocado. Ao final da apuração ontem, a diferença entre ambos ficou superior a 30 pontos porcentuais (58% contra 27%) e Castro acabou eleito em primeiro turno.

No Rio Grande do Sul, o atual governador Eduardo Leite (PSDB) liderava a maioria das pesquisas, mas, ao final da apuração, ficou com 10 pontos a menos do que o oponente Onyx Lorenzoni (PL), ex-ministro e aliado de Bolsonaro. Na disputa pela vaga gaúcha ao Senado, outra surpresa: o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) acabou eleito com 44% dos votos válidos, embora nas pesquisas aparecesse apenas em terceiro lugar ou empatado em segundo com Ana Amélia Lemos (PSD), ambos atrás de Olívio Dutra (PT). Ao final, Dutra acabou na segunda colocação, com 37% dos votos válidos, e Ana Amélia pontuou 16%.

Para especialistas, a resistência de eleitores de direita aos institutos de pesquisa e o chamado “voto envergonhado” ajudam a explicar os erros dos institutos de pesquisa no pleito deste ano. “Quem acompanha isso nas redes já tinha notado que alguns bolsonaristas se recusavam a responder a pesquisa, dizendo que são enviesadas. Outra coisa é o que a gente chama de ‘espiral do silêncio’, ou seja, pessoas que têm vergonha de dizer que votam no Bolsonaro só que, na frente da urna eletrônica, escolhem quem quiserem”, afirmou a cientista política Tathiana Chicarino, professora de pós-graduação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. No final de setembro, um eleitor bolsonarista chegou a agredir um pesquisador do Datafolha no interior de São Paulo.

O ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP), criticou neste domingo, 2, os institutos de pesquisa e convocou os eleitores bolsonaristas a não responderem levantamentos sobre a intenção de voto para o segundo turno. Bolsonaro, por sua vez, disse que os erros nas projeções “desmoralizaram de vez” os institutos de pesquisa. “Acho que não vão continuar fazendo”, declarou. Segundo o presidente, os institutos afetam o resultado da votação. “Tem gente que vota em quem está na frente. Então, a pesquisa influencia, sim.”

Para o advogado, geógrafo e CEO da Geocracia, Luiz Ugeda, as pesquisas foram as “grandes perdedoras” da eleição. “Elas não captaram um conjunto de eventos que, quando vemos de forma estruturada, chamam a atenção. Essas instituições devem fazer uma autocrítica para que os brasileiros tenham informações confiáveis e fidedignas”, declarou.

Questionado sobre as pesquisas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, disse que são os institutos que “devem explicar as discrepâncias”. /COLABORARAM ANA LUIZA ANTUNES, JULIA AFFONSO E LETÍCIA PILLE

Re: Pesquisas eleitorais

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Hummm...
Vejamos o que temos aqui...

O Globo fez um bom trabalho e nos mostra coisas incríveis acontecendo na apuração dos estados.
Empresas de pesquisa sempre dando ampla margem a Lula, em São Paulo e no Rio.
A realidade chegou trazendo o justo contrário.
Imagem
Urnas mostram que Bolsonaro foi subestimado nas pesquisas nacionais e estaduais. Veja os números
Na véspera da eleição, Ipec indicou que o candidato a se reeleger tinha 37%, enquanto Datafolha estimava 36%. Maiores colégios eleitorais alavancam o atual presidente

Por Nicolas Iory — São Paulo
02/10/2022 21h47 Atualizado há um dia


Os 43,6% alcançados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas — com 97,6% dos votos apurados — superam o que haviam medido o Ipec (ex-Ibope) e o Datafolha na véspera da votação. Para os institutos de pesquisa, o candidato à reeleição tinha até sábado 37% e 36% dos votos válidos, respectivamente. Pela margem de erro, que é de dois pontos percentuais nos dois levantamentos, a medida do apoio a Bolsonaro variava de 34% a 39%.

As pesquisas foram mais assertivas ao mensurar o tamanho do eleitorado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que obteve 47,9% dos votos neste domingo. Ipec indicava que o petista teria de 49% a 53%, enquanto para o Datafolha esse percentual poderia ser de 48% a 52%.

São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os três maiores colégios eleitorais do país, são estados-chave para entender a discrepância entre o que as pesquisas de opinião pública sugeriam para a disputa presidencial e o que se observou nas urnas.

Em São Paulo, que abriga 34,7 milhões de pessoas aptas a votar, Bolsonaro venceu a votação com apoio de 48% dos paulistas — com 99,5% das seções contabilizadas. Teve quase 2 milhões de votos a mais que o ex-presidente Lula, que marcou 41%. As pesquisas divulgadas na véspera da eleição indicavam vantagem para Lula no estado. No levantamento do instituto fundado por ex-executivos do Ibope, o ex-presidente aparecia nove pontos percentuais à frente de Bolsonaro, distância que era de quatro pontos no Datafolha.

A força do bolsonarismo em São Paulo também superou os prognósticos para as disputas para governador e senador. Dois ex-ministros da atual gestão federal foram os mais votados: Tarcísio de Freitas (Republicanos), que enfrentará Fernando Haddad (PT) no segundo turno da corrida ao Palácio dos Bandeirantes, e Marcos Pontes (PL), eleito para o Senado. Os dois bolsonaristas figuravam na vice-liderança de suas disputas nas pesquisas divulgadas no sábado.

Bolsonaro também teve desempenho melhor do que o previsto em Minas Gerais, a segunda unidade da federação com maior número de eleitores. Ipec e Datafolha indicavam no sábado que Bolsonaro tinha 34% e 33%, respectivamente, entre os mineiros. Na apuração oficial da Justiça Eleitoral, teve 44%.

No Rio de Janeiro, reduto eleitoral de Bolsonaro, Ipec e Datafolha mostravam disputa apertada entre o candidato à reeleição e Lula, com o petista numericamente à frente nas duas pesquisas. O atual presidente teve apoio de 51% dos eleitores fluminenses, dez pontos percentuais acima dos 41% alcançados por Lula.

Fora da região Sudeste, houve convergência entre o cenário indicado por pesquisas de opinião pública e o resultado do primeiro turno no Distrito Federal. Ali, o Ipec indicava haver preferência maior por Bolsonaro em relação a Lula, com 13 pontos de vantagem para o candidato à reeleição. O dado coincide com o resultado oficial da votação, em que Bolsonaro ficou 15 pontos à frente do petista (52% a 37%).

Re: Pesquisas eleitorais

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Mas temos também os jornais internacionais falando coisa parecida.
Mídia internacional cita erros de pesquisas e New York Times dá razão a Bolsonaro
'Ficou claro que o presidente estava certo', informou o jornal

Cristyan Costa
03 out 2022 - 11:27

As eleições brasileiras foram destaque nos principais veículos de comunicação internacionais. A maioria ressaltou o fiasco das pesquisas eleitorais. Em um artigo, o norte-americano New York Times deu razão ao presidente Jair Bolsonaro. “Ficou claro que ele estava certo”, observou o jornal, em alusão aos institutos que projetaram a vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno.

“Os analistas subestimaram a força de candidatos conservadores em todo o país”, afirmou o texto. “Enquanto isso, Lula está tentando realizar um espantoso renascimento político, que, há poucos anos, parecia impensável.”

Também o Washington Post, de esquerda, surpreendeu-se com o resultado. “O segundo turno com Lula e Bolsonaro representa a oposição entre populistas de polos opostos do espectro político, dois gigantes políticos que compartilham uma profunda inimizade pessoal e prometem o apocalipse caso o outro ganhe”, disse o artigo. “Lula fia-se em uma campanha de nostalgia da classe trabalhadora, enquanto Bolsonaro fez uma campanha de terra arrasada.”

Outro jornal “progressista”, o britânico The Guardian não subestimou a força de Bolsonaro e lembrou que “a classe trabalhadora do país busca retornar ao poder após escândalos de corrupção e prisão”.

O argentino Clarín noticiou que “os principais derrotados das eleições por seus erros foram os institutos de pesquisa”. “Horas antes da eleição, o prestigiado Datafolha e seu concorrente Ipec avaliaram que o líder petista venceria no primeiro turno, reunindo 50%/51% das intenções de voto”, observou um artigo. “O problema é que nenhuma dessas empresas esclareceu essas deficiências.”

“Bolsonaro chegou a 43,7%, bem acima do que as pesquisas antecipavam, e que chegará com aspirações renovadas para o segundo turno, em 30 de outubro”, constatou o jornal La Nacion, concorrente do Clarín. “Uma diferença de mais de quatro pontos, muito longe dos 14 projetados pelas últimas pesquisas.”

Leia também: “Fábrica de pesquisas”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 96 da Revista Oeste

Re: Pesquisas eleitorais

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Qual foi a desculpa/explicação que deram?
Ah, os brasileiros mudaram de ideia de uma hora para outra.
Hahahahahahaha

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Hahaha
Tá bom, tá bom, deixa disso, vamos falar sério agora.

Tudo bem.
A explicação que deram foi que a campanha do "voto útil" provocou o inverso!

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Pois é!
Chegaram a esse ponto.
Chegaram a dizer, com a cara mais lavada do mundo, que os votos de Ciro e Simone foram para...

...para Bonoro!

Enganar quem???

Quem vota no PDT não pertence à base de Bolsonaro.
Quem vota em Simone, que demonizou e atacou Bolsonaro o tempo todo, ao mesmo tempo que sempre simpatizou e até elogiou Lula, não é da base de Bolsonaro.
Turma de Renan Calheiros jamais apoiaria ou entraria no esquema de voto útil.

Certo, tudo bem, tem um ou outro que pode migrar, que não se encaixa na regra.
Mas o perfil do PDT JAMAIS poderia virar casaca para o Biroliro.

Tem um ou outro que votaria Simone e que se debandou para o "Coiso".
Mas isso NÃO é a regra.

Quem aceita esse tipo de desculpa entrou ontem no bonde da política.

Acrescentando a tudo isso o que aconteceu hoje: para a surpresa de Sr. Ninguém, ambos já estão com o PT no 2º turno.
Como é que voto útil vai para o "Inominável"?

Engana-trouxa.


Pesquisas do arco da "Velha Imprensa", que também atende pelo nome de "Extrema-Imprensa", tiveram interesse no jogo.
A Extrema-Imprensa tem interesse no jogo. Nunca bateram tanto num lado só. O viés de todos eles é impossível de negar.

Empresa que falha, que não entrega o que o cliente quer, tende a fechar, a falir, a perder contratos.
Mas não é isso o que vai acontecer.

Apesar de todas as falhas, INEGÁVEIS, a Extrema-Imprensa continuará a contratar as empresas enviesadas simplesmente porque elas estão entregando o que ela quer, ou seja, números enviesados, tendenciosos e ESCANCARADAMENTE falsos.

Abandonaram a técnica, viraram as costas para a Ciência Estatística, usaram bases e estratificação social do IBGE, PNAD, etc. equivocadas, possivelmente de propósito.
Isso não é Ciência!
Isso é torcida, e da mais deslavada desonestidade.


William Bonner vai arrastar para todo o sempre o bordão vergonhoso: "O senhor não deve nada à Justiça", ao se dirigir a um ex-condenado por 9 juízes, com sentença transitada e julgada.
Não é por nada não, mas Lula até já agradeceu a todos eles, publicamente.
(Recomendo a leitura do artigo acima, que traz ainda mais lenha para essa fogueira escandalosa das pesquisas mentirosas "Aqui jaz um instituto de pesquisas")


Agora, depois de tudo isso, desse festival de erros, reconhecidos por todos, até quem está lá fora, na Europa e EUA, ainda querer sustentar que não erraram...

- Ah, mas é por isso...
- Ah, mas é por aquilo...

Aham, sei!
Senta lá, Cláudia!

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Brigar com a realidade não é para mim.
Tenho mais o que fazer.
Mas sei que existe quem goste.
Fiquem à vontade.

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Re: Pesquisas eleitorais

Huxley
Mensagens: 3339
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Gabarito escreveu:
Ter, 04 Outubro 2022 - 16:00 pm
Qual foi a desculpa/explicação que deram?
Ah, os brasileiros mudaram de ideia de uma hora para outra.
Hahahahahahaha


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Hahaha
Tá bom, tá bom, deixa disso, vamos falar sério agora.

Tudo bem.
A explicação que deram foi que a campanha do "voto útil" provocou o inverso!


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Pois é!
Chegaram a esse ponto.
Chegaram a dizer, com a cara mais lavada do mundo, que os votos de Ciro e Simone foram para...

...para Bonoro!

Enganar quem???

Quem vota no PDT, não é a base de Bolsonaro.
Quem vota em Simone, que demonizou e atacou Bolsonaro o tempo todo, ao mesmo tempo que sempre simpatizou e até elogiou Lula, não é a base de Bolsonaro.

Certo, tudo bem, tem um ou outro que pode migrar, que não se encaixa na regra.
Mas o perfil do PDT JAMAIS poderia virar casaca para o Biroliro.

Tem um ou outro que votaria Simone e que se debandou para o "Coiso".
Mas isso NÃO é a regra.

Quem aceita esse tipo de desculpa entrou ontem no bonde da política.

Acrescentando a tudo isso o que aconteceu hoje: para a surpresa de Sr. Ninguém, ambos já estão com o PT no 2º turno.
Como é que voto útil vai para o "Inominável"?

Engana-trouxa.


Pesquisas do arco da Velha Imprensa, que também atende pelo nome de Extrema-Imprensa, tiveram interesse no jogo.
A Extrema-Imprensa tem interesse no jogo. Nunca bateram tanto num lado só. O viés de todos eles é impossível de negar.

Empresa que falha, que não entrega o que o cliente quer, tende a fechar, a falir, a perder contratos.
Mas não é isso o que vai acontecer.

Apesar de todas as falhas, INEGÁVEIS, a Extrema-Imprensa continuará a contratar as empresas enviesadas simplesmente porque elas estão entregando o que ela quer, ou seja, números enviesados, tendenciosos e ESCANCARADAMENTE falsos.

Abandonaram a técnica, viraram as costas para a Ciência Estatística, usaram bases e estratificação social do IBGE, PNAD, etc. equivocadas, possivelmente de propósito.
Isso não é Ciência!
Isso é torcida, e da mais deslavada desonestidade.


William Bonner vai arrastar para todo o sempre o bordão vergonhoso: "O senhor não deve nada à Justiça", ao se dirigir a um ex-condenado por 9 juízes, com sentença transitada e julgada.
Não é por nada não, mas Lula até já agradeceu a todos eles, publicamente.
(Recomendo a leitura do artigo acima, que traz ainda mais lenha para essa fogueira escandalosa das pesquisas mentirosas "Aqui jaz um instituto de pesquisas")


Agora, depois de tudo isso, desse festival de erros, reconhecidos por todos, até quem está lá fora, na Europa e EUA, ainda querer sustentar que não erraram...

- Ah, mas é por isso...
- Ah, mas é por aquilo...

Aham, sei!
Senta lá, Cláudia!


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Brigar com a realidade não é para mim.
Tenho mais o que fazer.
Mas sei que existe quem goste.
Fiquem à vontade.


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Ué? Já se esqueceu que Bolsonaro disse que venceria a eleição no primeiro turno com 60%? https://congressoemfoco.uol.com.br/area ... iro-turno/

Cadê o Data Povo do 7 de setembro que previa vitória de Bolsonaro e o cadê Lula que não enchia nem meio quarteirão (hipérbole) e que isso dizia muito sobre sua votação?

Aguardando as desculpas… Aguardando sentado que apareça alguma explicação convincente … (Depois eu comento sobre os institutos de pesquisa).

Re: Pesquisas eleitorais

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Titoff
Mensagens: 1465
Registrado em: Ter, 17 Março 2020 - 11:47 am

Mensagem por Titoff »

E acrescento: não só bolsonaro falava que ia ganhar no 1o turno como algumas pesquisas também falavam isso, colocando lula com 30% dos votos e ciro na frente da tebet. Eram as "pesquisas de verdade, que refletem o data povo."

Então essas pesquisas não eram enviesadas, da extrema imprensa, controlada por comunistas, engana-trouxas?

Muita empolgação e soberba para quem estava afirmando até há pouco coisas bem erradas, e que continua ignorando o que não lhe convém.

Re: Pesquisas eleitorais

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Cinzu
Mensagens: 1111
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 16:06 pm

Mensagem por Cinzu »

Legal, você mostrou que Bolsonaro fez uns 3% a mais que a margem de erro da maioria das pesquisas de intenção de voto alguns dias antes das eleições indicavam (algumas até ficou na margem de erro, ou 1% fora), enquanto Lula pontuou dentro da margem de erro.

Essa então é a grande fraude do século das pesquisas que foram compradas apenas para mostrar Bolsonaro com 3% a menos nas pesquisas! Uau, que revelação. E tudo isso estava muito claro em todas as bilhões de imagens e vídeos com trilhões de pessoas nas motociatas! Essas trilhões de pessoas nas motociatas mostravam claramente essa diferença de 3% entre pesquisas e votação!!

#fraude #foraglobo #datapovo #redesgoto #pesquisascompradas #B22

Re: Pesquisas eleitorais

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Cinzu
Mensagens: 1111
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 16:06 pm

Mensagem por Cinzu »

Gabarito escreveu:
Sex, 16 Setembro 2022 - 20:06 pm
Pesquisa ModalMais/Futura mostra Jair Bolsonaro à frente de Lula: 41,7% a 38,6%

16.09.22 11:55
Pesquisa do banco vinculado à XP foi feita por telefone e mostra cenário distinto de entrevistas presenciais. Presidente tem vantagem além de margem de erro
Pesquisa ModalMais/Futura mostra Jair Bolsonaro à frente de Lula: 41,7% a 38,6%

Uma nova rodada da pesquisa eleitoral ModalMais/Futura, divulgada nesta sexta-feira (16), mostra Jair Bolsonaro à frente de Lula na disputa presidencial. No primeiro turno, de acordo com a pesquisa, o presidente teria 41,7% das intenções de voto, contra 38,6% do petista – em uma diferença além da margem de erro de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em um segundo turno, a pesquisa projeta nova vitória de Bolsonaro- dessa vez mais apertada e dentro da margem de erro: 46,4% contra 44,5%. Lula lidera a rejeição entre os eleitores entrevistados, com 42,2% – Bolsonaro teria 40,1% e estaria em segundo lugar.

A pesquisa foi paga pela ModalMais – que é vinculada ao grupo de investimentos XP – e registrada pela Futura Inteligência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última sexta-feira (9).

Foram ouvidas 2.000 pessoas, por telefone. O resultado difere das pesquisas presenciais de outros institutos que realizam pesquisas presenciais: ontem, o Datafolha mostrou estabilidade na corrida presidencial, com Lula à frente; o IPEC (ex-Ibope) também mostrou estabilidade de cenário, com a liderança do petista em 15 pontos.


Antagonista - ModalMais-Futura - Bolsonaro à frente de Lula, 41,7% a 38,6%.png
Gabarito escreveu:
Sex, 16 Setembro 2022 - 20:25 pm
Essa última pesquisa Modal/Futura diz ainda que o presidente pode vencer no 1º turno, o que é o contrário do que outras empresas dizem do outro candidato.

E mais:
Modal/Futura também diz que se não ganhar no 1º turno, ganharia no 2º, o que é o oposto de outras empresas quando asseguram que é o outro candidato quem ganha.
Última pesquisa DataFolha difere além da margem de erro das pesquisas das empresas Ipec (Ibope) e Quaest, todas em datas próximas, nos estados Rio e Minas Gerais.
Essa, naturalmente, foi a pesquisa preferida dos Bolsominions. Mas é claro que não é lembrada, porque o que importa é exaltar a fraude da pesquisa que mostrou Lula com 49% e Bolsonaro com 40%.

E enquanto os Bolsominions esperneiam por conta das imprecisões das pesquisas, o 2° turno está chegando, e aparentemente não vai ser essas diferenças de 3% fora da margem de erro que vão mudar o resultado das eleições.

Re: Pesquisas eleitorais

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Cinzu
Mensagens: 1111
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 16:06 pm

Mensagem por Cinzu »

Ao invés de investirem no eleitorado indeciso, os Bolsominions preferem discursar para a bolha. E aí depois vão reclamar de "fraude das eleições".

Re: Pesquisas eleitorais

fenrir
Mensagens: 742
Registrado em: Qui, 19 Março 2020 - 21:59 pm

Mensagem por fenrir »

Cinzu escreveu:
Qua, 05 Outubro 2022 - 23:29 pm
Legal, você mostrou que Bolsonaro fez uns 3% a mais que a margem de erro da maioria das pesquisas de intenção de voto alguns dias antes das eleições indicavam (algumas até ficou na margem de erro, ou 1% fora), enquanto Lula pontuou dentro da margem de erro.

Essa então é a grande fraude do século das pesquisas que foram compradas apenas para mostrar Bolsonaro com 3% a menos nas pesquisas! Uau, que revelação. E tudo isso estava muito claro em todas as bilhões de imagens e vídeos com trilhões de pessoas nas motociatas! Essas trilhões de pessoas nas motociatas mostravam claramente essa diferença de 3% entre pesquisas e votação!!

#fraude #foraglobo #datapovo #redesgoto #pesquisascompradas #B22
Quem critica isso demonstra ignorancia em termos de estatistica basica. Se uma margem de erro é de 2%, ha 68% de chances do resultado real estar no intervalo x +/- 2 %,
95% de chance de estar no intervalo x +/- 4% e 99.7% de estar no intervalo x +/- 6%.
(e nem se falou de erros sistematicos aqui)
Entao uma diferença de 3% onde a margem de erro é 2% nao tem nada de extraordinario.

A chance disso acontecer, se nao me falha a memoria esta entre 10 e 20% (possibilidade de estar fora de um intervalo de 1.5 sigma). Eventos com essa probabilidade nao sao de forma algum raros. Quisera eu que minha chance de ganhar na loterua estivesse nesse nivel.

Acima de 6% para mais ou menos, sim, seria bem pouco provavel, com menos de 1% de chance disso acontecer.
Mas querer que bolsonaristas saibam sobre intervalos de confiança e teoria dos erros (quem faz fisica tem essa materia) é pecar por excesso de otimismo.

Re: Pesquisas eleitorais

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Tutu
Mensagens: 2220
Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

Acho bizarro criticarem pesquisas e falar que é máquina de propaganda de Lula. Provavelmente há alguma explicação para o desvio. Pode ser decisão em última hora ou repressão do politicamente correto na hora de entrevistar.

O que pode explicar votação acima do esperado em Bolsonaro

youtu.be/X-YxUjiWPbo

Re: Pesquisas eleitorais

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Fernando Silva
Conselheiro
Mensagens: 5169
Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Mensagem por Fernando Silva »

Faltou considerar o peso dos bolsonaristas envergonhados, que mentiram na hora das pesquisas.

Re: Pesquisas eleitorais

AndarilhoTerrestre
Mensagens: 413
Registrado em: Seg, 06 Abril 2020 - 16:13 pm

Mensagem por AndarilhoTerrestre »

Fernando Silva escreveu:
Sex, 07 Outubro 2022 - 09:09 am
Faltou considerar o peso dos bolsonaristas envergonhados, que mentiram na hora das pesquisas.
Há vergonha em declarar para ambos, não em pesquisas, mas aqui no trabalho e parentes...
Tem até aqueles que dizem votar no Bolso e votam no Lula e vice-versa, acredite se quiser.

Fui mesário em determinada seção e quando boletim de urna final mostrou Lula e Haddad foi uma alegria :D para alguns.

Re: Pesquisas eleitorais

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Cinzu
Mensagens: 1111
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 16:06 pm

Mensagem por Cinzu »

A bem da verdade, é que uma parte significativa dos eleitores decidem o voto às vésperas das eleições, especialmente quando se trata de deputados, senadores e governadores, que não são tão discutidos quanto a presidência e é onde as pesquisas erram mais e em maior grau.

E apenas para confrontar a tese de que as pesquisas só favorecem candidatos de esquerda, na Bahia ocorreu exatamente o oposto: as pesquisas apontavam vitória de ACM Neto em 1° turno com 51% dos votos válidos, contra 38% do candidato do PT, Jerônimo Rodrigues. <https://g1.globo.com/ba/bahia/eleicoes/ ... cent.ghtml>

O resultado das urnas, entretanto, foi o inverso: Jerônimo Rodrigues do PT quase foi eleito no 1° turno, com 49,5% dos votos válidos, enquanto ACM Neto ficou na faixa dos 40%. <https://www.estadao.com.br/politica/ele ... -turno/ba/>

Re: Pesquisas eleitorais

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Fernando Silva
Conselheiro
Mensagens: 5169
Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Mensagem por Fernando Silva »

Conservadores e direitistas escondem intenções e levam a erros nas pesquisas.
Estimar votos de eleitores da direita desafia pesquisas no Brasil e no exterior; entenda

Desempenho de bolsonaristas acima do apontado pelas sondagens é novo exemplo da dificuldade de institutos de retratar intenção de conservadores mais radicalizados. Discrepância ocorreu em pleitos recentes nos EUA, Reino Unido e Chile

Por André Duchiade — 09/10/2022


Donald Trump em 2016 e 2020, Boris Johnson no Reino Unido, o plebiscito sobre a Constituinte no Chile. A votação do presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados em muitos estados no último domingo surpreendeu eleitores pela discrepância entre o que apontavam as pesquisas de intenções de voto na véspera e o resultado nas urnas, repetindo uma sistemática que vem ocorrendo em outros países: o desempenho da direita foi bem melhor do que mostravam as sondagens.

Por ora, a principal explicação dos institutos brasileiros e de cientistas políticos tem sido uma possível migração nas últimas 24 horas, sobretudo de eleitores de Ciro Gomes, para Bolsonaro. Os institutos alegam que as pesquisas são um retrato do momento e não têm valor preditivo. As próprias sondagens indicando a chance de uma vitória de Lula em primeiro turno podem ter influenciado eleitores a mudar de voto.

Nem tudo, no entanto, se resume a essas explicações. Pesquisadores ressaltam também uma dificuldade intrínseca de se detectar um novo eleitorado de direita, em uma tendência que se repete ao redor do mundo:

— Há um problema para capturar eleitores de extrema direita nas sondagens, principalmente por meio de surveys (pesquisas de opinião), que não é um desafio trivial — afirmou ao GLOBO Ricardo Ceneviva, professor do IESP/UERJ. — As ciências sociais sempre tiveram problemas para chegar a determinadas populações, e isto acontece agora com bolsonaristas e em outros lugares.

Dois grandes marcos destes erros foram as eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016 e 2020, quando a margem de erro dos institutos diferiu em média de três a cinco pontos do resultado das urnas. No primeiro pleito, como os modelos de antecipação estimavam as chances de vitória de Hillary Clinton entre 71% e 99%, o resultado foi um choque. No segundo, a vantagem de Joe Biden foi suficientemente grande para assegurar sua vitória mesmo com a votação maior que a esperada de Trump.

Os Estados Unidos voltam a realizar eleições no início de novembro, desta vez legislativas, e as pesquisas apontam vantagem para aliados do mandatário. Isto levanta dúvidas de novo, por contrariar a tendência histórica: quase invariavelmente, a oposição se sai melhor nas legislativas. Isso deve levar os institutos a calibrar suas amostragens, o que pode gerar efeitos no sentido oposto:

— É possível que os institutos (americanos) queiram compensar e percam a mão, super-representando os eleitores de direita. Quero dizer, o erro pode se inverter — afirmou Clark McCauley, professor emérito da Universidade Bryn Mawr, na Pensilvânia, que há décadas estuda como fazer pesquisas de opinião com setores radicalizados.

No Reino Unido, o fenômeno do eleitor “conservador tímido” é de longa data — como definiu a revista The Economist, “votar no Partido Conservador nunca é chique, então as pessoas costumam ficar caladas sobre isso”. Isso gerou algumas surpresas históricas, como nas eleições gerais de 1992 e 2015, quando os conservadores obtiveram maiorias inesperadas. A discrepância das pesquisas, no entanto, chegou ao seu ápice nas últimas eleições gerais de 2019, quando as sondagens previam uma diferença entre 29 e 52 assentos, muito abaixo da vantagem de 80 cadeiras concedida pelas urnas.

No Chile, no mês passado, no plebiscito de saída do referendo constitucional — que foi vencido pela manutenção da Carta de Augusto Pinochet, posição da direita —, as pesquisas erraram até 16 pontos percentuais. Marta Lagos, do instituto Latinobarómetro, diz haver “erros sistemáticos” nas pesquisas latino-americanas, porque “as estatístitcas em geral não são boas, são médias”.
https://oglobo.globo.com/politica/eleic ... enda.ghtml

Re: Pesquisas eleitorais

Huxley
Mensagens: 3339
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Huxley escreveu:
Ter, 04 Outubro 2022 - 19:13 pm
Gabarito escreveu:
Ter, 04 Outubro 2022 - 16:00 pm
Qual foi a desculpa/explicação que deram?
Ah, os brasileiros mudaram de ideia de uma hora para outra.
Hahahahahahaha


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Hahaha
Tá bom, tá bom, deixa disso, vamos falar sério agora.

Tudo bem.
A explicação que deram foi que a campanha do "voto útil" provocou o inverso!


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Pois é!
Chegaram a esse ponto.
Chegaram a dizer, com a cara mais lavada do mundo, que os votos de Ciro e Simone foram para...

...para Bonoro!

Enganar quem???

Quem vota no PDT, não é a base de Bolsonaro.
Quem vota em Simone, que demonizou e atacou Bolsonaro o tempo todo, ao mesmo tempo que sempre simpatizou e até elogiou Lula, não é a base de Bolsonaro.

Certo, tudo bem, tem um ou outro que pode migrar, que não se encaixa na regra.
Mas o perfil do PDT JAMAIS poderia virar casaca para o Biroliro.

Tem um ou outro que votaria Simone e que se debandou para o "Coiso".
Mas isso NÃO é a regra.

Quem aceita esse tipo de desculpa entrou ontem no bonde da política.

Acrescentando a tudo isso o que aconteceu hoje: para a surpresa de Sr. Ninguém, ambos já estão com o PT no 2º turno.
Como é que voto útil vai para o "Inominável"?

Engana-trouxa.


Pesquisas do arco da Velha Imprensa, que também atende pelo nome de Extrema-Imprensa, tiveram interesse no jogo.
A Extrema-Imprensa tem interesse no jogo. Nunca bateram tanto num lado só. O viés de todos eles é impossível de negar.

Empresa que falha, que não entrega o que o cliente quer, tende a fechar, a falir, a perder contratos.
Mas não é isso o que vai acontecer.

Apesar de todas as falhas, INEGÁVEIS, a Extrema-Imprensa continuará a contratar as empresas enviesadas simplesmente porque elas estão entregando o que ela quer, ou seja, números enviesados, tendenciosos e ESCANCARADAMENTE falsos.

Abandonaram a técnica, viraram as costas para a Ciência Estatística, usaram bases e estratificação social do IBGE, PNAD, etc. equivocadas, possivelmente de propósito.
Isso não é Ciência!
Isso é torcida, e da mais deslavada desonestidade.


William Bonner vai arrastar para todo o sempre o bordão vergonhoso: "O senhor não deve nada à Justiça", ao se dirigir a um ex-condenado por 9 juízes, com sentença transitada e julgada.
Não é por nada não, mas Lula até já agradeceu a todos eles, publicamente.
(Recomendo a leitura do artigo acima, que traz ainda mais lenha para essa fogueira escandalosa das pesquisas mentirosas "Aqui jaz um instituto de pesquisas")


Agora, depois de tudo isso, desse festival de erros, reconhecidos por todos, até quem está lá fora, na Europa e EUA, ainda querer sustentar que não erraram...

- Ah, mas é por isso...
- Ah, mas é por aquilo...

Aham, sei!
Senta lá, Cláudia!


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Brigar com a realidade não é para mim.
Tenho mais o que fazer.
Mas sei que existe quem goste.
Fiquem à vontade.


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Ué? Já se esqueceu que Bolsonaro disse que venceria a eleição no primeiro turno com 60%? https://congressoemfoco.uol.com.br/area ... iro-turno/

Cadê o Data Povo do 7 de setembro que previa vitória de Bolsonaro e o cadê Lula que não enchia nem meio quarteirão (hipérbole) e que isso dizia muito sobre sua votação?

Aguardando as desculpas… Aguardando sentado que apareça alguma explicação convincente … (Depois eu comento sobre os institutos de pesquisa).
Como prometido, vou falar das pesquisas eleitorais. Finalmente, como mostram os dados a seguir, temos o fim de uma farsa. Não é verdade que seja pretensão dos institutos de pesquisa garantir a inerrância de um resultado específico - e os críticos só falam do porcentual dos votos de Jair Bolsonaro no primeiro turno ou aquele caso seletivo que adoram para usar a falácia da evidência suprimida. Mas adivinhem… Quatro dos cinco agregadores de pesquisas acharam uma discrepância média do resultado de 2 a 3 pontos percentuais. E adivinhem… O instituto que errou por maior margem de forma DISPARADA foi aquele que sugeriu vitória de Jair Bolsonaro no primeiro turno, assim como o Data Povo que estima as intenções de voto por número de manifestantes de rua. Por outro lado, o que menos errou foi o instituto CNT/MDA - discrepância média de 1,82 -, que sugeriu que a vitória de Lula no primeiro turno seria de 44,2% a 36,3%. Vejam o artigo abaixo:
ELEIÇÕES 2022

Mensurando desempenho de pesquisas eleitorais
Uma análise da ‘discrepância média’ dos institutos e dos agregadores no 1º turno da eleição presidencial

07/10/2022 05:01
Atualizado em 07/10/2022 às 09:01

Os institutos de pesquisas eleitorais começam a fazer seus levantamentos já na fase de pré-campanha, bem antes do dia do pleito. À medida que esse dia se vai aproximando, cresce a expectativa em torno dos erros e acertos dos institutos, no confronto com os dados oficiais, particularmente por conta das controvérsias que a divulgação dos prognósticos gera[1].

Mas para se fazer uma avaliação de desempenho dessas entidades é preciso antes estabelecer um critério que possibilite confrontar estimativas das pesquisas eleitorais com os resultados finais da eleição, num contexto em que os “concorrentes” participem em condições as mais igualitárias possíveis.

Embora não exista na literatura especializada um modelo consagrado e universalmente aceito de avaliar desempenho de pesquisas eleitorais, a grande maioria das análises comparativas se debruça mesmo é sobre a averiguação dos números prognosticados nas últimas pesquisas dos diferentes institutos e suas divergências, maiores ou menores, vis-à-vis os resultados oficiais.

Por essa sistemática, computam-se as estimativas de intenções de voto das pesquisas relativas aos candidatos individualmente e observam-se as que ficam fora da margem de erro, quando comparadas com as totalizações oficiais. Resultados fora da margem são considerados erros de previsão dos institutos de pesquisa.

É conveniente neste breve texto denominar tal procedimento de “avaliação pontual”.

Pode ocorrer com frequência que dois ou mais institutos tenham o mesmo número de erros para os postulantes competitivos, com estimativas fora da margem de erro máxima estipulada. Pela avaliação pontual, então, não se pode distinguir o instituto de melhor desempenho, já que alguns tiveram o mesmo número de erros (ou acertos).

Então, o método de avaliação pontual tem essa característica: revela indiscutivelmente o instituto de melhor desempenho quando um deles se destaca por ter menos resultados fora da margem de erro, mas se torna incapaz de sinalizar qualquer ordenamento quando as pesquisas se equiparam na quantidade de êxitos ou fracassos.

Daí a necessidade de se introduzir outro conceito que possa complementar a avaliação pontual, o de “avaliação global”.

A “avaliação global” busca dimensionar os resultados das pesquisas em função do desempenho do conjunto de suas predições, sempre em relação aos dados observados nas urnas. A questão que surge é como fazer essa mensuração.

Uma possibilidade é usar a diferença média entre as percentagens projetadas para todos os candidatos, por cada um dos institutos, e as observadas nas urnas[2].

Tal método, adotado neste texto, pode ser denominado de “discrepância média” das estimativas. É bastante simples, pois envolve o conceito intuitivo e largamente usado de média aritmética, uma medida básica de tendência central.

Através desta sistemática, calcula-se, por instituto e para todos os candidatos, cada discrepância, em valores absolutos (desprezando-se o sinal negativo), entre a percentagem prevista e a observada. Em seguida, obtém-se o valor médio global.

Por exemplo, levando-se em conta as estimativas de intenção de votos de um instituto para presidente em uma determinada eleição, observam-se as seguintes diferenças entre as percentagens previstas e as observadas (oficiais) para quatro candidatos: -1,61; 3,09; -2,33; 0,85.

Em valores absolutos esses pontos percentuais seriam: 1,61; 3,09, 2,33, 0,85. A média, portanto, resultaria em 1,97 ponto percentual. Daí, então, faz-se o mesmo processo para os demais institutos. Aquele que apresentar a menor média – vale dizer, a menor discrepância média – é o que contém estimativas globais que mais se aproximam dos resultados oficialmente registrados nas urnas.

Uma aplicação do método da discrepância média para as eleições presidenciais de 2022 no Brasil está mostrada abaixo, na tabela que acompanha o texto:

Desempenho dos institutos de pesquisa na eleição presidencial de 2022 – 1º turno
Instituto Discrepância média Ranking
MDA 1,82 1
Atlas 2,00 2
Paraná 2,30 3
Ideia 2,89 4
Quaest 2,90 5
IFP 3,24 6
Veritá 3,25 7
FSB 3,27 8
PoderData 3,40 9
Futura 3,75 10
Datafolha 3,90 11
Ipespe 4,65 12
Ipec 4,90 13
Brasmarket 10,25 14
Agregadores de pesquisas
JOTA 1,90 1
Polling Data 2,20 2
Veja 3,17 3
CNN 3,38 4
Estadão 4,90 5
Observações: (1) Os dados das pesquisas referem-se às últimas que foram a campo; (2) Só foram consideradas as intenções de voto de Lula e Bolsonaro. O ranking pode mudar com a inclusão de Ciro, Tebet e “outros”.

Fonte: Elaboração própria com base nas pesquisas listadas

1] Na visão consagrada na população as estimativas de intenção de votos das pesquisas eleitorais são prognósticos ou projeções dos resultados das urnas. É muito difícil mudar essa percepção popular, embora, tecnicamente, ela esteja equivocada. Neste texto optou-se pelo alinhamento à versão incrustada na coletividade, para fins de simplicidade expositiva.

[2] Uma possível abordagem à avaliação global, menos intuitivamente compreensível, pode ser levada a cabo pelo desvio-padrão das estimativas, que tem a propriedade de mensurar os desvios de cada previsão de intenção de voto, consignada por determinado instituto, em relação à média (no caso, os resultados oficiais). Assim, o instituto que apresentar o menor desvio-padrão seria o primeiro do ranking, pois suas estimativas, vistas em conjunto, estão mais perto do alvo, são as que têm menor dispersão relativamente aos dados finais do pleito.
Fonte: https://www.jota.info/opiniao-e-analise ... s-07102022

Re: Pesquisas eleitorais

Huxley
Mensagens: 3339
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Pesquisas eleitorais para presidente:
Essas foram as pesquisas mais precisas do 1º turno
(…)

Instituto Método Erro médio

AtlasIntel Web 1,34
MDA Fluxo 1,45
Paraná Fone 1,85
Quaest Presencial 2,08
Ideia Fone 2,15
PoderData Fone 2,25
Ipec Presencial 2,48
Veritá Presencial 2,64
FSB Fone 2,65
Futura Fone 2,72
DataFolha Fluxo 2,88
Ipespe Fone 3,35
Brasmarket Fone 5,44
Fonte: https://artigos.pollstergraph.com/2022/ ... -1o-turno/

Re: Pesquisas eleitorais

Huxley
Mensagens: 3339
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Não vão ter como dizer que as pesquisas como um agregado erraram o resultado sobre quem será eleito para presidente. O agregador de pesquisas do JOTA, que foi o que menos errou no primeiro turno de uma lista citada em post anterior, aponta empate técnico:
Agregador do JOTA, atualizado com as últimas pesquisas:

Lula - 51,6%
Bolsonaro - 48,4%

Acompanhe live com analistas:


youtu.be/yx8Zp6PMgm4
(JOTA)

Fonte: https://twitter.com/JotaInfo/status/158 ... WPtoQsAAAA

Re: Pesquisas eleitorais

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Cinzu
Mensagens: 1111
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 16:06 pm

Mensagem por Cinzu »

Os Bolsominions vão agora retomar o assunto das "urnas fraudadas" ou vão assumir que as pesquisas acertaram e enterrar o assunto de uma vez?

Re: Pesquisas eleitorais

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Arcanjo Lúcifer
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Registrado em: Qua, 04 Março 2020 - 20:44 pm

Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Cinzu escreveu:
Dom, 30 Outubro 2022 - 20:10 pm
Os Bolsominions vão agora retomar o assunto das "urnas fraudadas" ou vão assumir que as pesquisas acertaram e enterrar o assunto de uma vez?
Talvez esteja na hora de assumir que os gaúchos têm razão e já passou da hora de se separar dessa merda de país.
Entenda como quiser.

Re: Pesquisas eleitorais

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Cinzu
Mensagens: 1111
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 16:06 pm

Mensagem por Cinzu »

Arcanjo Lúcifer escreveu:
Dom, 30 Outubro 2022 - 20:23 pm
Cinzu escreveu:
Dom, 30 Outubro 2022 - 20:10 pm
Os Bolsominions vão agora retomar o assunto das "urnas fraudadas" ou vão assumir que as pesquisas acertaram e enterrar o assunto de uma vez?
Talvez esteja na hora de assumir que os gaúchos têm razão e já passou da hora de se separar dessa merda de país.
Entenda como quiser.
Só não se esqueça que o candidato do Bolsonaro também foi derrotado no RS. Lá deu Eduardo Leite de novo :hand:
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