Para mim, no lugar de programas assistencialistas, deveria haver apenas uma renda básica universal, porém em forma de moeda digital criada pelo governo. Porque também defendo um sistema de crédito social através desta moeda criada pelo governo, enquanto este sistema não seria aplicado no dinheiro convencional, para permitir que o cidadão ainda tenha liberdade sobre sua própria conta bancária, incluindo também criptomoedas internacionais. Cada vez mais a população está incluída no mundo digital, tanto que hoje em dia até tem muito pobre que tem smartphone (um barato claro). Se bem que poderia também existir dinheiro físico para tal moeda nacional secundária. Mas ela seria diferente da moeda convencional. Teria o mesmo valor, mas estaria voltada à circulação física da moeda digital, e não da convencional. A versão física da moeda digital estaria mais voltada para aquelas pessoas que não teriam um smartphone próprio e que teriam que ter acesso ao dinheiro através de caixa eletrônico, através de cartão de crédito da moeda digital.
O esquema seria assim...
Desempregados ou pessoas que nunca conseguiram emprego (independente de classe social) ganhariam até 3 salários mínimos. Pobre que tem emprego ganharia até 2 salários mínimos. O de classe média que tem emprego ganharia até 1 salário mínimo. O de classe alta que tem emprego ganharia 0,5 salário mínimo. Essa renda seria destinada tanto ao indivíduo quanto a um pai de família (no caso deste ter esposa e filhos ou para a mãe no caso desta ser mãe solteira). Para a pessoa carente, esse dinheiro seria vital à sua sobrevivência, enquanto para aquele que já tem renda, seria apenas uma renda extra. Para o de classe média ou alta seria mais como um adicional para facilitar um pouco mais a vida mesmo ou para juntar dinheiro para aquelas férias ou presente de natal. Não é bem socialismo, porque até mesmo esse dinheiro, com origem nos impostos, seria redistribuído por toda a população, e não só do rico para o pobre. Todos ganhariam, mais ou menos dependendo de sua situação econômica, mas todos ganhariam, não só o paupérrimo.
Estaria mais para um pseudossocialismo em que parte do que você paga através do imposto é recebido de volta a ti, e não bem uma redistribuição a la Robin Hood.
Para isso funcionar, de 20% de todo o orçamento federal teria que estar destinado ao assistencialismo e tal renda substituir todos os demais programas que dão dinheiro ao povo, como Bolsa Família. Tem que haver uma reforma tributária, para acabar de vez com esse negócio de mais de 20% do orçamento federal ser só destinado à dívida interna e juros... E o governo parar de ficar fazendo empréstimos a pessoas e empresas! Assim como pode ser necessário privatizar o Banco Central, para reduzir os gastos burocráticos e desde que tal não seja dirigido por governos estrangeiros, apenas por algum banqueiro brasileiro. E outra, estabelecer o municipalismo nesse país, pois isso reduziria em até mais 10% do gasto do orçamento federal por causa de burocracia (transferência de estados a municípios). Para muitos pobres, essa renda será suficiente. Para muitos outros não e estes terão que acabar arranjando emprego de qualquer forma. Ou seja, nem todos os que receberem esta renda universal básica digital ficarão na ociosidade!
E tenho certeza que muitos, ainda mais jovens viciados em consumismo, não vão se contentar a apenas receber uma renda básica...
Também sou a favor de taxar grandes fortunas, a partir de 10 milhões de reais, desde que sejam taxadas apenas pessoas que não geram empregos, que não sejam empresários. Pessoas que têm tais fortunas mas que não empregam pessoas por mim podem ser taxadas e esse dinheiro ir às verbas públicas, mas não acho legal taxar empresários, ainda mais aqueles que mantém centenas ou milhares de pessoas em seus empregos. Pois quando tais forem taxados, para não terem prejuízo, a primeira coisa que vão fazer é demitir pessoas em massa, o que vai acabar causando só mais desemprego ao invés de melhorar alguma coisa. Portanto acho que deveria ter sim taxação de grande fortuna, mas isso teria que ser algo bastante seletivo, para não acabar prejudicando milhares ou milhões de trabalhadores... E se o governo ainda inventasse de impedir demissão e fazer tal taxação, isso certamente poderá acabar causando a falência de vários empresários, ou seja, perda em massa de empregos, mais uma vez. Quanto menos o governo intervir contra o empresário, melhor para o próprio trabalhador!
Então é isso, uma proposta de renda universal digital e uma taxação seletiva de grandes fortunas.