Melhorando o sistema político

Área destinada à discussão sobre Laicismo e Política e a imparcialidade do tratamento do Estado às pessoas.
Discussões sobre economia e sistemas econômicos também se encontram aqui.

Melhorando o sistema político

nuker
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Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Oi, sou novo nesta comunidade e gostaria de não só compartilhar algumas ideias que desenvolvi acerca da questão da democracia como em poder discutir sobre isso com alguém. E achei este fórum adequado, pois me parece que o povo aqui tende a ter uma mente mais aberta apesar de ser um site sobre ceticismo, o que me parece ser bom. Pretendo não só neste tópico abordar sobre ideias que tive acerca de como melhorar o sistema democrático, como também outras questões sobre gestão nacional, estadual ou mesmo municipal e algumas questões de desenvolvimento econômico.

Deixe-me apresentar um pouco sobre mim. Já beirei a extrema direita, apesar de nunca ter sido fã de regimes como o nazifascismo ou mesmo aqueles socialistas autoritários como o stalinismo e afins. Já cheguei a querer uma intervenção militar para depois ser estabelecida uma monarquia, ou a volta do império brasileiro, mas agora percebo que isso além de não dar certo seria uma atitude altamente autoritária e que causaria forte repercussão, além de atualmente eu estar mais alinhado a um ideal libertário, e não autoritário, apesar de agora eu estar mais para querer estado mínimo do que uma anarquia de fato. Já quis intervenção militar seguida de monarquia porque me decepcionei com o sistema republicano brasileiro e por nossa república ter sido fruto de um golpe militar (a tal proclamação da república), que resultou em se não me engano três ditaduras militares e em governos instáveis.

Apesar de nunca ter sido fã do nazifascismo já cheguei a me preocupar com questões raciais baseadas em certas teorias da conspiração, uma delas o Plano Kalergi, que afirma que há uma conspiração internacional progressista para destruir os povos brancos através da miscigenação na Europa e mundo afora, além da destruição dos valores tradicionais europeus. Mas agora resolvi deixar essas questões raciais de lado pois agora tenho dúvidas se essa tal ameaça é mesmo real ou se é só fruto de uma crença infundada baseada em ideais racialistas. A minha maior preocupação há um tempo atrás era sobre a diminuição dos povos brancos e da destruição da cultura e valores ocidentais tradicionais, o que quase me levou a me tornar como um daqueles chamados "white power", apesar de nunca ter concordado com grupos violentos como a KKK ou Skinheads ou qualquer coisa do tipo, pois não acredito que a força bruta vai resolver nem problemas raciais e muito menos problemas sociais crônicos. Já cheguei a concordar em algumas coisas com eles, mas em muito também discordava deles. Outra preocupação que tinha era sobre a tal "ameaça comunista". Já estava beirando a um estado de paranoia e desequilíbrio emocional!

Por causa disso não fazia mais sentido eu continuar indo por aquele caminho, achei que uma alternativa a isso seria a melhor escolha, uma não extremista e nem autoritária!

Mas agora em termos de política o meu maior foco é sobre o desenvolvimento econômico, e não sobre tais questões raciais ou tradicionais, que por ora resolvi deixar de lado. É que se você acaba indo muito para um viés extremista você pode acabar fazendo besteira, e daí resolvi mudar para um viés mais centrista, democrático e libertário (ancap). E porque ficar se preocupando muito com questões raciais acaba te fazendo ir a um caminho que pode lhe tornar racista, seja contra brancos ou negros, dependendo de como você é e o que defende (contra brancos se você for de esquerda e contra negros de você for de direita). Portanto, achei melhor deixar isso de lado ou numa menor prioridade. Ainda não descarto a ideia de uma monarquia parlamentarista, desde que isso resulte num sistema democrático e não num regime absolutista. A única coisa que pra mim não pode acontecer é totalitarismo ou qualquer regime que me force a ser o que não sou ou a limitar as minhas liberdades individuais, isso nunca, jamais!

A questão é que ano passado tive uma espécie de insight ou inspiração que me fez rapidamente mudar de ideia, de um viés de extrema direita para um mais centrista, e que poderia ser uma solução não só em várias questões como principalmente poderia ser uma solução para amenizar esse atual estado de divisão ideológica extrema em que a sociedade brasileira se encontra atualmente, o que quase resultou numa guerra civil ou que mesmo se isso vir a piorar pode acabar desencandeando uma, e eu realmente não gostaria que ocorresse uma guerra civil neste país. Portanto a minha necessidade em compartilhar as ideias que desenvolvi de alguma forma. Não descarto a ideia de poder ocorrer uma guerra civil ano que vem se nas eleições o Bolsonaro disputar com o Lula e se isso ocorrer acho que vou votar nulo. Pois não quero mais me envolver com extremismos e porque isso só fez muito mais mal do que bem para mim por muito tempo. Por isso que agora prefiro uma solução alternativa, que transcenda o atual sistema político existente.

Não quero uma guerra civil porque isso seria muito triste e decepcionante, fora os problemas de longo prazo que isso causaria!

Não tenho interesse em me tornar político por ora, pois acredito que o sistema político vigente está totalmente corrompido. Só quero plantar uma semente e quem sabe futuramente alguém aqui que queira se tornar político acabe aproveitando algumas destas ideias, claro, desde que sejam usadas para o bem, e não para o mal, para trazer alguma transformação nesse sistema, mesmo que seja mínima!

Por ora esta foi a minha apresentação sobre a questão política. Depois vou postar estas ideias que tive em como o sistema democrático e político poderia melhorar, ainda que seja algo um tanto utópico.

Re: Melhorando o sistema político

Gigaview
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Seja bem-vindo nuker! Excelente apresentação, fiquei curioso em relação aos próximos capítulos. :clap:
Editado pela última vez por Gigaview em Sex, 29 Outubro 2021 - 21:23 pm, em um total de 1 vez.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

Seja bem-vindo nuker! Excelente apresentação, fiquei curioso em relação aos capítulos. :clap:
Obrigado, vou tratar dos assuntos por partes.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Superdemocracia, o governo do povo para o povo.

A ideia que tive é em transformar esta nossa pseudodemocracia brasileira numa democracia mais verdadeira e direta. Mas como assim? A premissa é bem simples, mas o esquema pode ser um tanto complexo, mas vou explicar tudo. A premissa é simplesmente permitir ao povo uma participação mais direta nas decisões legislativas, e não deixar isso somente nas mãos de políticos e partidos. Em haver uma competição entre os interesses da população com os interesses dos políticos, através de um sistema de pontuação de voto proporcional. Neste sistema haveria uma competição de interesses que tenderia a favorecer mais o povo e "forçar" o político a não contrariar as aspirações e necessidades reais deste mesmo povo. Este sistema que proponho é anti-ditadura e anti-globalismo (no sentido em diminuir as chances de sucesso de subversão por parte de organizações internacionais alienígenas à sociedade de um determinado país). O Foro de São Paulo seria um exemplo disso, assim como a agenda de 2030 da ONU. Neste sistema a democracia não estaria mais limitada a escolher um representante, isso também existiria, mas desta vez a população teria voz e não estaria mais à mercê do estado, passando a ter mais autonomia.

Vamos tratar disso no nível municipal que fica mais fácil. É assim, digamos que uma cidade tem 10 vereadores e esta cidade tem 1 milhão de habitantes. Então, cada vereador, o prefeito, vice-prefeito e juízes nesta cidade teriam um poder de voto equivalente a 10 mil, e cada cidadão não-político ou que não seja nenhum dos citados teria poder de voto em 1 mesmo. A ideia é dar mais voz ao povo mesmo, em favorecê-lo. Vamos supor que prefeito, vice-prefeito, juízes e todos os vereadores estivessem de acordo em estabelecer uma regra nesta cidade em forma de lei ou decreto, ou mesmo relacionado a algum projeto relevante. Por outro lado, neste caso, a maioria da população estaria contra isso. Sendo assim, o projeto não poderia ir adiante, uma vez que se uma quantidade suficiente de pessoas votarem para vetar a lei, decreto ou projeto, então o interesse da população vingaria. Por outro lado, se determinado projeto não estiver de acordo com os interesses dos políticos, mas for algo de muito interesse para o povo e isso passar para votação de implementação, se mais uma vez tiver pessoas suficientes votando, a população mais uma vez venceria. Neste sistema os políticos só venceriam se o interesse deles estivessem alinhados com a maior parte da população!

Esse sistema de pontos seria necessário como forma de compensar a baixa quantidade de políticos em relação à população não-política. Caso contrário não faria sentido existir político!

Mas pode acontecer de a maior parte dos políticos desta cidade quererem implantar uma nova lei e não haver quantidade suficiente de pessoas contrárias votando, então a ala política venceria. Mas aqui a população sempre deve ser avisada sobre a medida a ser votada. Jamais poderia acontecer de políticos se reunirem na calada da madrugada para impor qualquer coisa, isso aqui seria considerado um crime gravíssimo a ponto de resultar em impeachment ou exoneração. A ala política também poderia vencer caso a maior parte da população concorde com determinada lei ou projeto. Decretos no sentido como conhecemos não existiriam mais! Neste sistema proposto não poderiam mais haver decisões como antigamente, como quando os reis e nobres impunham suas vontades à população. Isso aqui seria uma aberração! Exceto em situações de calamidade pública, desastre ambiental, guerra ou instabilidade entre as instituições de governo, aí neste caso seria necessário uma espécie de reset para as coisas voltarem a estar em ordem.

Isso seria uma excelente forma de evitar qualquer forma de ditadura ou medidas que descaradamente prejudiquem a população. Afinal, o estado serve para servir o povo, e não o povo servir ao estado, não é? Eu entendo que a constituição brasileira diz que o povo deve ser representado através de representantes, tudo bem, mas também acho que o povo desta vez poderia ter mais autonomia, apesar de não uma autonomia ainda total senão isso já beiraria a uma espécie de anarquia. Teria que haver uma representatividade em que o povo, na maioria das vezes, possa sair ganhando, e não certos políticos que dão uma de ditador.

A ideia é basicamente essa, fazer com que o povo esteja mais incluído nos trâmites políticos ao invés disso estar enclausurado numa cúpula, em o povo não ser algo mais separado do estado ou em estar abaixo dele. Esse mecanismo poderia ocorrer através de um novo sistema de plebiscitos e poderia até mesmo ser feito através de um site ou para maior segurança em terminais de governo espalhados pela cidade para este fim. Acredito que o partido Podemos tem uma proposta parecida, em integrar mais o povo nas decisões políticas, ao invés de estar excluído delas. Acredito que isso é bem mais democrático que nosso atual sistema de governo!

A Superdemocracia seria o próximo passo natural da evolução do sistema democrático! Pois ela permitiria o povo ter mais acesso às suas aspirações ao invés de ser um escravo do estado!

A implantação deste sistema consequentemente causaria mudança na maneira como os partidos políticos funcionam, mas também tenho uma proposta específica para isso, que mostrarei mais a frente.

Sei que esse sistema no atual momento é improvável de ser implementado até porque é uma ideia minha que só comecei a divulgar aqui. Mas pode ser que com o tempo fique mais viável ou a medida que cada vez mais pessoas comecem a querer se intrometer cada vez mais na política. Há até algum tempo atrás poucas pessoas se interessavam em política. Hoje em dia quase todo mundo fala sobre isso. Amanhã depois pode ser que todo mundo resolva querer dar uma de político, sei lá. E é aí que a minha proposta poderia funcionar, acho. Nos próximos posts tratarei de outras questões, algumas relacionadas a esta minha principal proposta.

As minhas soluções não estão no atual sistema, elas o transcendem.
Editado pela última vez por nuker em Sex, 29 Outubro 2021 - 23:26 pm, em um total de 2 vezes.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Esqueci de dizer que apesar de antes ter beirado à extrema direita, hoje me encontro numa espécie de limbo entre o conservadorismo e o progressivismo. Mais a frente vou tratar sobre a questão ideológica e sobre uma nova forma de organização e função dos partidos políticos, numa espécie de partidocracia que resultaria num equilíbrio de poderes e função, de forma que a população não ficasse mais tão dividida entre dois extremos, pois aqui trarei mais direções possíveis em relação ao atual sistema ideológico binário (conservadorismo x progressivismo). Por ora vou deixar espaço para a discussão a respeito da minha superdemocracia. A superdemocracia trata da questão do povo poder legislar. A próxima questão será a de solucionar o atual estado de beligerância ideológica.

Também esqueci de dizer que hoje os meus princípios políticos são: não-extremismo, democracia, libertarianismo e pacifismo.

Re: Melhorando o sistema político

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Fernando Silva
Conselheiro
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Mensagem por Fernando Silva »

nuker escreveu:
Sex, 29 Outubro 2021 - 22:11 pm
A Superdemocracia seria o próximo passo natural da evolução do sistema democrático! Pois ela permitiria o povo ter mais acesso às suas aspirações ao invés de ser um escravo do estado!
Há valores que são anteriores e estão acima da democracia.
Aquilo que o povo quer, que a maioria quer, pode não ser a coisa certa.
Acontece que pessoas capacitadas são minoria, portanto o ideal é que essa elite tenha o poder de filtrar o que o povo deseja.
Eu, por exemplo, não tenho conhecimento para decidir a política econômica do país. Prefiro que um expert cuide do assunto.
O problema é que, na prática, os eleitos também não prestam e, mesmo que tenham capacidade técnica, cuidarão de seus interesses particulares e não dos do país.

Re: Melhorando o sistema político

fenrir
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Registrado em: Qui, 19 Março 2020 - 21:59 pm

Mensagem por fenrir »

Fernando Silva escreveu:
Sáb, 30 Outubro 2021 - 07:25 am
nuker escreveu:
Sex, 29 Outubro 2021 - 22:11 pm
A Superdemocracia seria o próximo passo natural da evolução do sistema democrático! Pois ela permitiria o povo ter mais acesso às suas aspirações ao invés de ser um escravo do estado!
Há valores que são anteriores e estão acima da democracia.
Aquilo que o povo quer, que a maioria quer, pode não ser a coisa certa.
Acontece que pessoas capacitadas são minoria, portanto o ideal é que essa elite tenha o poder de filtrar o que o povo deseja.
Eu, por exemplo, não tenho conhecimento para decidir a política econômica do país. Prefiro que um expert cuide do assunto.
O problema é que, na prática, os eleitos também não prestam e, mesmo que tenham capacidade técnica, cuidarão de seus interesses particulares e não dos do país.
Decimus Iunius Iuvenalis escreveu:Quis custodiet ipsos custodes?
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quis_cust ... ustodes%3F

Acho que o problema é o poder e as vantagens desmedidas que são dados a quem governa.
Isso atrai os carreiristas que ambicionam unicamente ou principalmente esse poder e vantagens e não aquele que quer governar por vocação, para servir ao coletivo.

Suponha que sou um bandido ou uma espécie de tirano em potencial. Gosto de mandar e/ou de subtrair coisas alheias. Para onde vou direcionar minha carreira?
Para uma ocupação que ofereça justamente isso que almejo.

Tirem boa parte das vantagens, diminuam os ganhos dos politicos, que esses carreiristas vão perder o interesse e consequentemente a corrupção diminuira.
Na Suécia, por exemplo, politicos pagam até pelo cafezinho que bebem e seus salários e vantagens são menores que as de cá.
Suponho que lá hajam mais políticos por vocação, que por conveniência.

Paguem a um deputado o que pagam a um professor, tirem imunidade parlamentar e auxilios isso e aquilo, que os corruptos vão procurar outra freguesia.

Vejo o mesmo problema nas religiões: o sacerdote tem poder demais. Os fiéis não raro se submetem de corpo e alma em nome de uma fé qualquer, da qual aquele sacerdote é autoridade.
Isso atrai indivíduos da pior espécie: os que querem controlar os demais ao seu bel-prazer fazendo com eles o que vem a cabeça, dando vazão a qualquer desejo não importa qual seja...

Re: Melhorando o sistema político

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Aquilo que o povo quer, que a maioria quer, pode não ser a coisa certa.
Isso é verdade. Quanto mais ignorante for a população, mais ela vai tender a preferir aquilo que acaba não sendo melhor para ela mesma.
Acontece que pessoas capacitadas são minoria, portanto o ideal é que essa elite tenha o poder de filtrar o que o povo deseja.
Eu sempre vi isso como uma ameaça à democracia ou mesmo às liberdades individuais. É uma forma de ditadura mais subjetiva e oculta.
O problema é que, na prática, os eleitos também não prestam e, mesmo que tenham capacidade técnica, cuidarão de seus interesses particulares e não dos do país.
Por isso que não se deve dar poder demais a um político, porque o ser humano tende mais ao egoísmo no geral. Para isso dar certo, uma nova constituição seria necessária no mínimo!
Tirem boa parte das vantagens, diminuam os ganhos dos politicos, que esses carreiristas vão perder o interesse e consequentemente a corrupção diminuira.
Na Suécia, por exemplo, politicos pagam até pelo cafezinho que bebem e seus salários e vantagens são menores que as de cá.
Suponho que lá hajam mais políticos por vocação, que por conveniência.

Paguem a um deputado o que pagam a um professor, tirem imunidade parlamentar e auxilios isso e aquilo, que os corruptos vão procurar outra freguesia.
Concordo totalmente! Nossa constituição favorece demais os políticos. Não só uma nova constituição é necessária, uma que trate o político como ele realmente é, um servidor público, e não como uma espécie de casta superior, como também um novo sistema político que não dê tanto poder assim ao político, como é justamente o que idealizei aqui, na superdemocracia, que permite uma disputa de interesse entre o que o político quer e o que a população quer. Se a população não entrar nesta equação de interesse legislativo, então o político vai sempre sair ganhando, favorecendo a corrupção, autoritarismo e projetos de poder como fez o PT. Não basta apenas diminuir o poder do político e suas vantagens, deve-se também permitir ao povo participar mais diretamente dos trâmites políticos.

A superdemocracia que idealizo é assim mesma, ela é mais ampla, dá mais poder de decisão ao povo ao invés de limitá-lo a escolher seus representantes!

Re: Melhorando o sistema político

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f0rest
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Mensagem por f0rest »

Um detalhe que poderia fazer toda a diferença é uma assembleia popular e um canal certificado de comunicação dessa com os representantes. Os governos estão acomodados com a divisão nacional e internacional do trabalho, sistema econômico internacional e binarização do sistema político em direita e esquerda. Com esses gigantes do monopólio do poder econômico, político e midiático, a mudança tem que vir de dentro para fora.

Re: Melhorando o sistema político

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Sr. nuker, a única coisa que consigo pensar a favor da democracia é a frase do Churchill.

"A democracia é o pior dos sistemas. Exceto todos os outros."

Talvez a triste e inescapável verdade seja a de que o ser humano não tem solução e qualquer sistema, ideologia, filosofia humanista ou religião, será sempre corrompida e desvirtuada por nossa própria inerente natureza corrupta.

Vejo algumas dificuldades práticas em sua bem intencionada proposta. A começar por "quem vai colocar o guizo no pescoço do gato".

( Conhece esta fábula? )

No atual sistema político, só quem pode reformar o sistema político são os próprios políticos. Portanto qualquer proposta, mesmo que maravilhosa, jamais se concretizará se não for de interesse da classe política.

Veja bem, mesmo coisas simples e óbvias como proibir que políticos nomeiem "trocentos" funcionários com dinheiro público jamais vai além de discursos indignados porque quem pode mudar isso é quem se beneficia com isso.

Mais difícil ainda seria uma reforma profunda que reduzisse o poder da classe política.

Porém, no meu modo de ver, nada na sua proposta reduziria efetivamente este poder.

O seu sistema, para ser virtuoso, depende do interesse (e capacidade!) da grande maioria da população em se inteirar e se engajar em quase todas as decisões políticas. O que não parece ser uma aspiração factível, haja visto que a enorme maioria nem sequer se lembra em quem votou para vereador.

Sem falar na dificuldade prática de se realizar plebiscitos semanais para decidir até questões banais da câmara de vereadores.

Além disso, como mencionou o F. Silva, a voz do povo não é a voz de Deus e nada garante que a maioria vai tomar sempre a melhor decisão.

Porque mesmo o seu sistema não é um antídoto contra a principal falha da democracia. Que é o fato de que leis que prejudicam um pouco a imensa maioria, mas beneficiam tremendamente uma minúscula minoria, tendem sempre a ser aprovadas.

E isso acontece porque a minúscula minoria que será imensamente beneficiada irá investir pesadamente na aprovação, usando de todos os meios legais e ilegais, éticos e não éticos, para obter o que deseja. Enquanto que a imensa maioria, composta de indivíduos que serão um pouco prejudicados (ou muito prejudicados mas de uma forma não imediatamente óbvia) tenderão a se engajar pouco ou nada com a questão.

E isso é o que acontece hoje, aconteceu ontem e acontecerá sempre.

A opinião pública é facilmente manipulada e as pessoas que hoje elegem representantes que não as representam serão as mesmas que votarão em leis que nas as beneficiam.

Me chamou atenção que você menciona o Foro de São Paulo e a ONU como entidades malévolas super poderosas. Talvez até associadas e levando a cabo agendas demoníacas contra a humanidade.

É claro que você tem direito à sua opinião, que eu respeito mas, na MINHA opinião, está completamente equivocada. Equivocada e um exemplo da força das considerações que teci acima.

Porque estas teorias da conspiração que te seduziram e convenceram, apesar de estapafúrdias, são fruto do interesse de uma minoria contra o interesse da imensa maioria. Minoria que foi capaz de investir com sucesso no convencimento de um grande número de pessoas de coisas absurdas.

O Foro de São Paulo, na verdade, não passa de um clubinho de falidos e mortos de fome. No mundo de hoje aquela gente é o verme da mosca que dá no cocô do cavalo do bandido. Cuba, Venezuela, aquele pobre índio boliviano... e outros personagens do mesmo quilate, só em sonhos esse Foro e outros órfãos da URSS têm poder pra alguma coisa e URSAL é mais um devaneio do delirante Olavo de Carvalho.

E no entanto devaneios como estes, bem trabalhados, convencem a muitos e ajudam a eleger trastes como este perfeito débil mental ora ocupando o cargo de presidente.

Já a ONU não tem nada a ver com o Foro e na maior parte das vezes patrocinou boas iniciativas. Porém sempre esbarrou no mesmo problema do Foro de São Paulo. Ou seja, não tem poder.

É engraçado que a ONU tenha se tornado este vilão super poderoso nas atualizadas teorias da conspiração porque desde 1945 nunca foi capaz de cumprir o papel a que foi destinada justamente por ser um joguete nas mãos das superpotências e dos grandes interesses econômicos.

A ONU já aprovou centenas de resoluções contra Israel. Nenhuma jamais foi cumprida.

A ONU se opôs contra a intervenção injustificável do Bush no Iraque. O Iraque foi invadido sem cerimônia.

É uma lástima que a ONU não tenha poder, e não o contrário.

E a fraqueza da ONU exemplifica tudo que disse acima sobre a democracia. Em geral as iniciativas da ONU sempre convergiram para os interesses da humanidade (incluindo aí a agenda 2030), mas não dão em nada porque o interesse econômico de uma parcela ínfima desta mesma humanidade é capaz de se opor feroz e eficientemente, inclusive levando a opinião pública a rejeitar aquilo que lhe favorece. A temer seu próprio benefício e optar pelo seu próprio malefício.

Eis a agenda 2030 da ONU:

1. ERRADICAÇÃO DA POBREZA

2. FOME ZERO E AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

3. SAÚDE E BEM-ESTAR

4. EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

5. IGUALDADE DE GÊNERO

6. ÁGUA LIMPA E SANEAMENTO

7. TRABALHO DECENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO

8. INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA

9. REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES

10 - CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS

Que coisas horríveis, não é mesmo? Óh que imensa desgraça se tudo isso acontecer até 2030...

Pois é, mas é horrível mesmo para, por exemplo, a indústria dos combustíveis fósseis porque não há desenvolvimento sustentável (ou mesmo planeta sustentável) sem que os lucros dessa indústria sejam drasticamente afetados.

E seria possível a este imenso poder econômico, associado a outros poderes, em um suposto plebiscito mundial, levar a opinião pública a rejeitar todos estes 10 pontos.

Na verdade é isto que já estão fazendo e foram muito bem sucedidos em convencer milhões de pessoas como você.
Editado pela última vez por Pedro Reis em Sáb, 30 Outubro 2021 - 15:30 pm, em um total de 1 vez.

Re: Melhorando o sistema político

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f0rest
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Mensagem por f0rest »

Pedro Reis escreveu:
Sáb, 30 Outubro 2021 - 15:19 pm
Talvez a triste e inescapável verdade seja a de que o ser humano não tem solução e qualquer sistema, ideologia, filosofia humanista ou religião, será sempre corrompida e desvirtuada por nossa própria inerente natureza corrupta.
Concordo que o elemento humano é que distorce qualquer conceituação de ética e ideologia política válidas na teoria, mas e com uma mudança do ambiente que causa justamente essa corrupção? Ambientes tóxicos desenvolvem pessoas tóxicas. Eu fico no meio termo entre Rousseau e Hobbes, "O homem nasce bom, a sociedade é quem o corrompe" e "O homem é lobo do homem". O interesse individual sempre vai existir, pois são elementos da psicologia. Entretanto, uma desintoxicação do ambiente é bem vinda, podendo promover melhor qualidade em conceitos de ética e política.

Re: Melhorando o sistema político

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

f0rest escreveu:
Sáb, 30 Outubro 2021 - 15:27 pm
Pedro Reis escreveu:
Sáb, 30 Outubro 2021 - 15:19 pm
Talvez a triste e inescapável verdade seja a de que o ser humano não tem solução e qualquer sistema, ideologia, filosofia humanista ou religião, será sempre corrompida e desvirtuada por nossa própria inerente natureza corrupta.
Concordo que o elemento humano é que distorce qualquer conceituação de ética e ideologia política válidas na teoria, mas e com uma mudança do ambiente que causa justamente essa corrupção? Ambientes tóxicos desenvolvem pessoas tóxicas. Eu fico no meio termo entre Rousseau e Hobbes, "O homem nasce bom, a sociedade é quem o corrompe" e "O homem é lobo do homem". O interesse individual sempre vai existir, pois são elementos da psicologia. Entretanto, uma desintoxicação do ambiente é bem vinda, podendo promover melhor qualidade em conceitos de ética e política.
O socialismo em parte se apoiava nesta ideia.

Na crença de que e extinção do capitalismo levaria a forjar o "novo homem". Que seria o verdadeiro, desvirtuado em sua essência pelo capitalismo.

Infelizmente a experiência não corroborou a hipótese.

Re: Melhorando o sistema político

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f0rest
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Mensagem por f0rest »

O capitalismo não vai desaparecer, pois já se engendrou no sistema de economia mundial. Pode ver que os países socialistas fazem o mesmo que os outros na economia internacional de acordo com a sua distribuição de trabalho. É na base da influência. Na verdade temos que sair dessa bolha binária que a história nos colocou. Os países não vão querer perder sua renda, empresários não vão querer perder seus negócios por um ideal coletivo. Esse tipo de idealismo só funciona para quem está na universidade e não sabe de onde vem seus recursos. Falando por mim e não pelo autor do tópico -- em todas as postagens -- precisamos de uma atualização inclusiva do capitalismo, através do investimento em educação e melhores ambientes de vida e aprendizagem. Esse mínimo é necessário exigir, e, você concorda com isso, a mudança só vem de dentro para fora no atual cenário.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

Veja bem, mesmo coisas simples e óbvias como proibir que políticos nomeiem "trocentos" funcionários com dinheiro público jamais vai além de discursos indignados porque quem pode mudar isso é quem se beneficia com isso. Mais difícil ainda seria uma reforma profunda que reduzisse o poder da classe política. Porém, no meu modo de ver, nada na sua proposta reduziria efetivamente este poder.
É porque eu apenas tratei da essência da proposta, o que está no post é apenas o básico da ideia. É claro que é necessário mais do que a proposta da superdemocracia em si. Mas concordo contigo a respeito da maneira como os políticos nomeiam funcionários públicos. Aliás, eu sou contra político indicar ministros. Pra mim o certo seria a população poder escolher estes ministros e acho que a quantidade de dinheiro que o político tem para indicar acessores também deveria ser reduzida, haja visto que muitos acabam usando esse dinheiro para enriquecer (corrupção).
O seu sistema, para ser virtuoso, depende do interesse (e capacidade!) da grande maioria da população em se inteirar e se engajar em quase todas as decisões políticas. O que não parece ser uma aspiração factível, haja visto que a enorme maioria nem sequer se lembra em quem votou para vereador.
É claro que a população não teria como se engajar nesta ideia que propus aqui, porque nunca mostrei isso pra ninguém antes. Mas ainda prefiro isso do que eu mesmo escolher um sistema que no fim das contas só vai me prejudicar, que é justamente o atual sistema político que ainda poderá acabar desencandeando uma guerra civil se as coisas continuarem do jeito que estão.
Além disso, como mencionou o F. Silva, a voz do povo não é a voz de Deus e nada garante que a maioria vai tomar sempre a melhor decisão.
Mas é melhor isso do que sermos governados por aspirantes a ditador, :lol:. E como tratei, nem sempre a população poderá acabar ganhando, dependendo em como ela vai participar da tramitação.
Porque mesmo o seu sistema não é um antídoto contra a principal falha da democracia. Que é o fato de que leis que prejudicam um pouco a imensa maioria, mas beneficiam tremendamente uma minúscula minoria, tendem sempre a ser aprovadas. E isso acontece porque a minúscula minoria que será imensamente beneficiada irá investir pesadamente na aprovação, usando de todos os meios legais e ilegais, éticos e não éticos, para obter o que deseja. Enquanto que a imensa maioria, composta de indivíduos que serão um pouco prejudicados (ou muito prejudicados mas de uma forma não imediatamente óbvia) tenderão a se engajar pouco ou nada com a questão. E isso é o que acontece hoje, aconteceu ontem e acontecerá sempre. A opinião pública é facilmente manipulada e as pessoas que hoje elegem representantes que não as representam serão as mesmas que votarão em leis que nas as beneficiam.
A minha proposta não é a solução final para os problemas da democracia e nem tem esse intuito de ser a perfeição, é apenas um aperfeiçoamento em relação ao que existe hoje, em relação ao fato que hoje nós estamos praticamente limitados a escolher representantes e apenas vez ou outra há algum plebiscito e mesmo assim ainda é limitado. Não existe uma ampla participação da sociedade, ao menos não no sentido que proponho. O fato é que hoje somos como marionetes nas mãos de governantes e isso sustentado pelo atual sistema. E é isso que acho que tem que mudar, essa coisa de o estado ser uma coisa à parte da população e que mais a prejudica do que a beneficia, como um parasita. Aliás, o estado, na maior parte das vezes, é um parasita, vide os impostos abusivos que existe aqui no Brasil e somos obrigados às vezes a pagar por serviços que não usamos!
É uma lástima que a ONU não tenha poder, e não o contrário.
Sobre toda a questão da ONU que você disse, a questão é a seguinte... Nunca vi com bons olhos a ideia de um governo supranacional! Pois eu entendo que governos supranacionais, por estarem acima de governos nacionais, estão ainda mais distantes dos interesses e necessidades das populações locais de cada país, estaria mais para uma espécie de cúpula obscura que quer impor agendas para seus próprios interesses, e não como organizações de pessoas tão bem intencionadas assim. É assim que eu vejo não só a ONU, mas também a OMS, UNESCO, etc, todas as instituições associadas com globalistas e com gente bilionária por detrás disso, que investe nisso e em movimentos sociais duvidosos. A ideia que tenho destas organizações é que elas no fundo não se passam de um instrumento de gente rica e poderosa mundo afora, como George Soros. E não duvido nada que a OMS está de certa forma sujeita aos interesses da China! Que toda essa politicagem suja relacionada à pandemia tem o dedo do Xi Jinping enfiado nisso!

E outra coisa, o passado da ONU tem relação com uma religião chamada Fé Baha'í e a sede dela, desta religião fica em Haifa, Israel. Não só isso, mas também tenho as minhas dúvidas acerca de vários movimentos como o Greenpeace, e a impressão que tenho é que vários destes movimentos são apenas instrumentos de gente poderosa, não movimentos legítimos. Além disso tem também a tal União Européia da qual também tenho sérias desconfianças, principalmente depois das políticas migratórias que causaram mais caos naquele continente do que algo de bom. Tenho uma conhecida brasileira que se mudou há anos para a Alemanha e viu de perto os problemas causados por tais políticas e por isso ela passou a detestar a Merkel, portanto sei do que falo sobre isso. E aquele tal de Macron para mim se tornou uma ameaça ao Brasil, só está causando mais problemas do que solucionando. Por causa disso tudo, sou contra políticas e ligas supranacionais até que se prove o contrário!

Sou cético com relação às boas intenções de organizações que estão acima dos próprios estados, por estarem ligadas a gente muito poderosa que investe dinheiro. Gente poderosa e duvidosa em caráter. Assim como sou cético com relação às boas intenções dos partidos políticos. Aliás, isso é bem diferente do que estou propondo. Ligas supranacionais são uma cúpula fechada, e o que proponho é a participação da população no poder legislativo, o contrário disso, algo aberto e não fechado, algo que o José e a Maria possam participar, e não algo que só pode participar gente poderosa ou líderes políticos. A ideia de um governo mundial além de ser uma utopia, já que a ONU no fim das contas não tem tanto poder assim, ficaria ainda mais distante das necessidades e aspirações locais das populações mundo afora, mais em função de fantasias de certos idealistas do que a realidade do mundo real. A minha ideia acredito eu, funcionaria melhor em nível nacional do que internacional, por isso estar mais próximo de um povo local.

Peço desculpas por meu equívoco em relação às pautas da ONU em si, porque o que na verdade quis dizer não é a proposta das pautas em si, que por sinal aparentemente são muito boas, mas o que há por detrás disso. Será que lá no fundo, entre eles mesmos, entre aqueles representantes e funcionários destas organizações é tão bonito assim? Será que o motivo por detrás destas pautas bonitas é tão bonito assim? Essa é a questão. Está aí o meu ceticismo com relação a estas organizações! Por isso que sou mais a favor do povo ter mais meios de participar de questões essenciais do que preferir ser governado por uma cúpula da qual nem posso ter acesso. Ainda em relação às pautas da ONU, pelo o que elas são aparentemente, posso dizer que posso concordar com praticamente tudo. Mais uma vez a questão é... será que há algum projeto de poder por detrás disso? Eu mesmo desenvolvi algumas ideias ligadas a algumas destas pautas aí, mas num sentido mais voltado ao desenvolvimento nacional, a um projeto de governo nacional, não internacional.

Apesar de ter votado no Bolsonaro, não sou seguidor do Olavo, ao menos pode ficar tranquilo com relação a isso! :lol: E só votei nele por medo de haver uma hegemonia de poder petista, foi por isso. :roll:

Foi bom ter debatido contigo. Estava sentido falta de um debate assim, ;) . Um dos motivos que me fez querer criar este tópico foi justamente para testar as minhas ideias, para haver algum contraponto, de forma que mais tardiamente eu possa desenvolver melhor estas ideias, ver o que há de errado nelas, consertá-las, digamos assim.
O socialismo em parte se apoiava nesta ideia.
Mais a frente pretendo trazer uma ideia que tenho a respeito do socialismo, a única maneira que imagino em como isso poderia chegar perto de funcionar. Mas vou deixar isso pra depois. Por enquanto pretendo continuar o tema dentro da questão da democracia em si. Depois vou postar sobre outras ideias que desenvolvi neste mesmo tópico.

Re: Melhorando o sistema político

Huxley
Mensagens: 3237
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Fernando Silva escreveu:
Sáb, 30 Outubro 2021 - 07:25 am
nuker escreveu:
Sex, 29 Outubro 2021 - 22:11 pm
A Superdemocracia seria o próximo passo natural da evolução do sistema democrático! Pois ela permitiria o povo ter mais acesso às suas aspirações ao invés de ser um escravo do estado!
Há valores que são anteriores e estão acima da democracia.
Aquilo que o povo quer, que a maioria quer, pode não ser a coisa certa.
Acontece que pessoas capacitadas são minoria, portanto o ideal é que essa elite tenha o poder de filtrar o que o povo deseja.
Eu, por exemplo, não tenho conhecimento para decidir a política econômica do país. Prefiro que um expert cuide do assunto.
O problema é que, na prática, os eleitos também não prestam e, mesmo que tenham capacidade técnica, cuidarão de seus interesses particulares e não dos do país.
É por isso que “aristocracia dos sábios” é indistinguível do socialismo. Se os “sábios” não pagarão o preço pelo erros que cometerão dando privilégios sociais a si mesmos, então aqueles que são especialistas em se auto-perpetuarem no poder político como um fim em si mesmo poderiam ser os selecionados naturalmente. O que sobraria em inteligência poderia faltar em generosidade com o povo. Outro problema é que se você é expert de ação sociopolítica nenhuma ou quase nenhuma, como poderia dizer que um expert de experts selecionou o conselho de experts correto para planejar a sociedade?

Re: Melhorando o sistema político

Pedro Reis
Mensagens: 810
Registrado em: Ter, 24 Março 2020 - 11:28 am

Mensagem por Pedro Reis »

Meu caro nuker, o sr. parece muito influenciado por teorias conspiratórias populares na direita alt right.

Estas suposições e suspeitas atualmente são marteladas dia e noite na cabeça das pessoas via redes sociais. Mas estas pessoas raramente questionam a fundo se tais ilações fazem mesmo sentido.

Para Olavo de Carvalho ( e isso eu vi o velho doido dizer ), não só George Soros, mas as grandes fortunas familiares como os Rockfellers, Rothchilds, os Morgans, etc, estão trabalhando ativamente pela instauração do comunismo mundial. E apesar de parecer total loucura e contradição, Olavo não dá uma evidência decente sequer e mesmo assim as pessoas acreditam. O nosso ex-ministro da Educação, aquele que escrevia "imprecionante", acredita: pra ele os banqueiros, os industriais, estão quase todos a serviço do comunismo.

É verdade. O homem disse isso!

É muito improvável que alguém como George Soros tenha o poder de controlar a ONU. Na verdade eu diria mesmo que é impossível.

E também a ONU não é um governo mundial e nunca pretendeu ser. A ONU surgiu, dos escombros de uma guerra devastadora, para ser um instrumento de mediação entre nações, mas nem esse objetivo chegou próximo de ser alcançado.
nuker escreveu: E outra coisa, o passado da ONU tem relação com uma religião chamada Fé Baha'í e a sede dela, desta religião fica em Haifa, Israel.
Nunca ouvi falar e é surpreendente dado o número de resoluções que a ONU já aprovou contra a política expansionista de Israel.

Em que evidências você está se baseando?

Já sobre a UE, esta nunca foi simpática a imigração. A exigência feita para Portugal integrar a União Europeia foi justamente abolir o acordo de dupla cidadania que tinha com o Brasil.

O que existe são partidos de esquerda, como o da Merkel, que precisam adotar um discurso mais humanista para agradar seus eleitores. E você tá colocando na conta da U.E.

E embora existam problemas, o fato é que a União Europeia foi fundamental para o nível de prosperidade que os países europeus atingiram no pós-guerra. Países pequenos que jamais poderiam ter sido capazes de competir sozinhos com economias como a dos EUA.

Como este processo é um tanto complexo de se explicar e entender, apenas procure saber o que eram, por exemplo, Portugal e Espanha antes de ingressarem na U.E.

Países de terceiro mundo! Os portugueses vinham em massa para o Brasil porque lá se passava fome. Portugal era pobre e atrasadíssimo e continuaria sendo se não tivesse sido admitido na União Europeia.

E a Espanha era apenas um pouco menos pior.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Meu caro nuker, o sr. parece muito influenciado por teorias conspiratórias populares na direita alt right.
Como eu disse, até um tempo atrás eu beirava a extrema direita e já até cheguei a idealizar segregação racial em certo nível (por exemplo, em cada região do Brasil ter uma certa porcentagem em determinadas etnias). Mas hoje percebo que isso é uma grande besteira! Porque hoje percebo que as diferentes etnias nada mais são do que variações de uma mesma espécie, e não subespécies com origens distintas (relacionadas aos neandertais, sapiens, eretos, etc). Se são apenas variações e se em essência é a mesma espécie e tem o mesmo DNA mitocondrial, então não faz sentido ter que separar etnias da forma como os segregacionistas faziam (como os sulistas estadunidenses), apesar de eu ainda estar com um pé atrás em relação à questão da miscigenação, principalmente em relação a descendentes de europeus terem filhos com descendentes de africanos, indígenas e orientais, o que parece ser uma norma aqui no Brasil, que é um país bastante miscigenado.

Pra dizer a verdade nunca me senti muito bem integrado à cultura desse país, apesar de ter nascido e vivido aqui.

Sobre a miscigenação é uma questão pessoal e não fui influenciado por ninguém a pensar desta maneira. Quando eu era adolescente já estranhava brancos namorando com negros. Mas isso é pessoal, é uma questão a ser trabalhada. Talvez no fundo isso tenha relação com as minhas preferências sexuais... deve ser isso, porque ninguém me ensinou a ser assim! Talvez eu mesmo já tivesse certas tendências alt right e a educação progressista brasileira acabou não funcionando muito bem em mim assim como as atuais tendências mostradas na mídia, redes sociais e grupos sociais, apesar de eu ter sempre discordado de regimes autoritários e comportamentos violentos em função de raça, por exemplo, porque sempre achei isso uma coisa grotesca, repugnante. Um exemplo é como antigamente os brancos sulistas americanos tratavam os negros, muitas vezes batiam neles sem motivo algum, só por ser negro. E isso é uma coisa bastante injusta por sinal!

Foi por isso que não cheguei a virar um nazifascista e decidi mudar de caminho e hoje estou numa posição menos radical. Nazifascistas são repugnantes e perigosos!

Hoje eu estaria mais para uma centro-direita do que extrema direita, apesar de concordar com algumas poucas pautas da esquerda e achar muita coisa na extrema direita repugnante.

Antes fui a favor de políticas raciais de estado para proteger minorias de brancos, hoje sou contra, tanto em relação aos brancos como a negros e o que mais for. Ou seja, sou contra cotas raciais e medidas que beneficiam mais uma etnia do que outra. Políticas raciais são sim racistas, ainda mais num país como o Brasil. Não me interessa se é para proteger os mais ou menos oprimidos, não deixa de ser racista. Ponto. Ao invés de cotas raciais para concurso público e vestibular, preferiria que fosse cotas para pobres em geral, que não tiveram a mesma estrutura de ensino em relação às escolas particulares. Afinal de contas, ainda que minoria, existem brancos pobres, e esses me parecem que são deixados de lado pelos esquerdas caviar que moram em bairros nobres e que não vivem a realidade do pobre. Aliás, pra mim os esquerdas mais repugnantes são os que moram em bairros nobres, a elite burguesa. Já o pobre desejar uma causa mais igualitária faria muito mais sentido do que um rico filhinho de papai sem noção de realidade querer isso!

E pior que segundo até onde sei, eu moro na cidade mais socialista deste país. Qual é esta cidade? Pretendo não dizer, adivinhe.
Estas suposições e suspeitas atualmente são marteladas dia e noite na cabeça das pessoas via redes sociais. Mas estas pessoas raramente questionam a fundo se tais ilações fazem mesmo sentido.
No meu caso a questão não é a pauta em si, mas a verdadeira intenção destes grupos. Não acredito na legitimidade da maioria deles. A natureza humana é um tanto contrária a propostas humanistas. Tem muita gente que usa propostas humanistas como fachada para coisas ruins, para projetos de poder. Não sei até que ponto isso é ingenuidade ou malícia da minha parte.
Para Olavo de Carvalho ( e isso eu vi o velho doido dizer ), não só George Soros, mas as grandes fortunas familiares como os Rockfellers, Rothchilds, os Morgans, etc, estão trabalhando ativamente pela instauração do comunismo mundial. E apesar de parecer total loucura e contradição, Olavo não dá uma evidência decente sequer e mesmo assim as pessoas acreditam. O nosso ex-ministro da Educação, aquele que escrevia "imprecionante", acredita: pra ele os banqueiros, os industriais, estão quase todos a serviço do comunismo. É verdade. O homem disse isso!
Como eu já disse não sou seguidor do Olavo e raramente vi os vídeos dele. Ao contrário dele, não acho que todos os poderosos estão a serviço de uma causa comunista. Pelo contrário, pra mim eu entendo que a elite mundial é formada por vários grupos, cada um com um interesse próprio e que haveria uma disputa entre esses interesses, e não todo mundo unido por uma só causa, como muito olavista acha. Pra mim isso é bem mais evidente do que todos unidos numa só causa comum. A questão seria identificar esses grupos e saber a real intenção deles, e não o que eles dizem que vão fazer como fachada, com aquele discurso bonitinho de paz e amor deles. Sempre que aparece alguém com discursos bonitos de paz e amor desse jeito (ainda mais quando vem de grandes corporações), eu logo já começo a desconfiar. Tipo, bom demais pra ser verdade! O mundo ainda está bastante dividido ideologicamente!
É muito improvável que alguém como George Soros tenha o poder de controlar a ONU. Na verdade eu diria mesmo que é impossível.
Eu não acho que ele controla a ONU. Ele não controla nada. Mas ele investe, e isso já é uma forma de manobra, mas indireta, por financiamento, e não controle de mandar em algo, por decreto ou ordem. Eu mesmo já vi ele falando em um vídeo que ele compensa o mal que faz com ações filantrópicas. Ou seja, é alguém contraditório, não me parece alguém que mereça confiança. Eu tendo a não confiar em gente muito poderosa ou influente.
E outra coisa, o passado da ONU tem relação com uma religião chamada Fé Baha'í e a sede dela, desta religião fica em Haifa, Israel.
Nunca ouvi falar e é surpreendente dado o número de resoluções que a ONU já aprovou contra a política expansionista de Israel.
Pesquise sobre essa religião que mencionei. Vai aqui um site para começar: https://umsomundo.wordpress.com/2015/05 ... ai-na-onu/ ; https://umsomundo.wordpress.com/category/a-religiao/

"Na ONU, sendo a unica religião que possui uma cadeira na organização, por justamente ser independente, pois a Fé Baha’i trabalha para a criação e em apoiar o desenvolvimento da criação de um governo mundial unificado, tendo uma só língua, uma só moeda, um só povo, um só governo , e assim por diante".

Os Bahá’is são aqueles que seguem os ensinamentos de Bahá’u’lláh e que se dedicam á causa da paz mundial e á fraternidade humana. Já são milhões, e estão espalhados em aproximadamente 127.000 localidades, através dos cincos continentes. Provêm de todas as raças, nacionalidades, classes sociais e tradições religiosas, formando uma comunidade mundial, única, sólida, harmoniosa, que é hoje parcela verdadeiramente representativa da humanidade. A comunidade mundial bahá’i alcançou a unidade na diversidade através do poder transformador da manifestação de Deus. Seu padrão é uma fé comum. Sua palavra de ordem é a unidade da humanidade. Seu objetivo, o estabelecimento da paz entre os homens e do reino de Deus na Terra. A Fé Bahá’i é supranacional, inteiramente apolítica, não partidária e diametralmente oposta a qualquer política ou escola de pensamento que visa enaltecer alguma raça, classe ou nação em particular. Não há clero nem ritual na Fé Bahá’i.

Imagem
Imagem da sede da Fé Bahaí em Haifa.

Sim, essa religião existe e ela tem ligação profunda com a ONU e outras instituições globais como ela. Não que a proposta destas organizações seja ruim, mas quem está por detrás disso, é o que importa a mim!

Eles tem esses discursos bonitinhos, mas nunca acreditei que a criação de um governo mundial resultasse em algo bom. Pelo contrário, quanto mais poder concentrado nas mãos de poucos, maior a tendência disso acabar virando uma ditadura, pior se for a nível mundial. Não acredito num estado mundial que venha a se tornar realmente democrático, muito menos libertário, isso para mim está totalmente fora de cogitação. Não me importa se for um estado mundial comunista, teocrático, tecnocrático ou mesmo "humanista", vai continuar sendo um estado, que por essência é sempre um parasita em algum grau. Pra mim será sempre bom demais para ser verdade um estado mundial da maneira como essa fé ou grupos humanistas mundo afora pregam. O estado por essência vai sempre ser uma espécie de parasita, vai te prejudicar em algum grau. Imagine se criarem um imposto mundial em que você terá que obrigatoriamente pagar, ainda que indiretamente?

E já tem gente poderosa querendo isso. Estão começando com imposto global mínimo para multinacionais em 15%, feito pelo G20. Amanhã seremos nós pobres cidadãos que vamos acabar pagando algum imposto para uma causa "humanista" ou "ambiental".

É esse tipo de coisa da qual jamais vou apoiar. Já basta os impostos abusivos que o brasileiro é obrigado a pagar. Não, obrigado!

Por isso que eu sempre vou preferir um estado mínimo a um estado máximo paternalista, que apesar de ainda ser um parasita mínimo ainda acho melhor que uma total anarquia, que neste caso seria o oposto de uma ordem totalitária, seria o completo caos e isso também creio eu que é igualmente ruim. A minha ideia da superdemocracia está atrelada ao estado mínimo, e não ao estado maior paternalista, muito menos a uma espécie de estado mundial, o que a tornaria muito menos eficiente, devido às diferentes culturas, idiomas, mentalidade, crença e a distância entre os diferentes povos mundo afora. A minha proposta ela funcionaria melhor a nível municipal, em segundo lugar a nível estadual e em terceiro lugar a nível federal, já que ela está mais voltada a uma população local no lugar de... o mundo inteiro! Sim, se eu tenho alguma influência com relação a estas minhas posições é através de obras como 1984, Admirável Mundo Novo, etc.
Já sobre a UE, esta nunca foi simpática a imigração. A exigência feita para Portugal integrar a União Europeia foi justamente abolir o acordo de dupla cidadania que tinha com o Brasil. O que existe são partidos de esquerda, como o da Merkel, que precisam adotar um discurso mais humanista para agradar seus eleitores. E você tá colocando na conta da U.E.
Bem, eu não tenho conhecimento aprofundado sobre instituições supranacionais, então me desculpe pela minha ignorância. Mas acho que a Merkel, pelo pouco que sei sobre as políticas lá na Alemanha, acabaram fazendo mais mal do que bem. De que adianta um povo ser anfitrião se esse povo não está preparado para lidar com povos de uma cultura diametralmente oposta a deles mesmos, neste caso, a dos secularistas? Pois a maioria dos imigrantes muçulmanos que estão indo aos países europeus tem uma mentalidade totalmente diferente, baseada numa cultura profundamente religiosa e teocrática, o contrário da cultura secularista dos europeus, fora que eles estão exigindo demais dos governos dos países aos quais emigram, ao invés de darem um jeito em eles mesmos se unirem e se desenvolver por conta própria, mesmo que a partir do zero. Querem a vida boa dos europeus nativos mas sem fazer por onde, sem eles fazerem algo para merecer o que pedem. Querem tudo de graça. Não pode!

Deus me livre isso acontecer aqui no Brasil em massa! Foi um dos motivos de eu ter votado no Bolsonaro, por medo do PT ou outro partido de esquerda acabar resolvendo seguir os mesmos passos da esquerda europeia aqui no Brasil. E sim, na época eu tinha medo do Brasil virar uma espécie de Cuba ou Venezuela e estava farto de todas aquelas roubalheiras associadas ao PT, PSDB, etc, já que corrupção e propina é algo que sempre vai nos prejudicar. Somos nós palhaços que pagamos o pato, no fim das contas. E não votei em outro candidato na época porque achava que o Bolsonaro era o único que tinha força contra todo aquele sistema, que os outros iriam arregar ou concordar. Mas na próxima eleição não terei mais a mesma certeza acerca do Bolsonaro e pode ser que acabe votando em outro, ou mesmo votar nulo se eu perceber que tudo acabará em circo.

A imigração em massa na Europa já deu maus resultados. O aumento da violência naqueles países com maior imigração, como a Suécia, aumentou muito e parece que os esquerdas lá estão dando mais prioridade aos imigrantes do que aos nativos, o que ao meu ver é uma porcaria de política, como a criação de zonas No Go, onde somente imigrantes podem ficar e os nativos não podem entrar. Ridículo! Se eu fosse alemão eu estaria apoiando o PEGIDA a essa altura, ou coisa pior... Mas como vivo no Brasil e a realidade aqui é bem diferente, então neste caso não faria sentido apoiar um partido de extrema direita, não depois de eu ter resolvido mudar de ideia sobre certas questões ideológicas. Mas ainda assim eu continuo não apoiando governos como o da Merkel e muito menos o do Macron e do Biden, por estes dois já terem ameaçado o Brasil. O Macron em especial deveria ser punido ou mesmo ir preso.

Quanto à questão da UE ter beneficiado vários países disso não tenho dúvidas. Mas me parece que agora já tem alguns querendo sair dela, como já fez a Inglaterra. Deve haver um bom motivo para isso! O fato de uma instituição beneficiar algumas nações não significa que isso vai durar para sempre, pode chegar uma hora em que a melhor escolha seja sair de um bloco, por qualquer motivo importante que seja. Um exemplo disso seria com relação ao Euro, que fez os preços subirem muito nos países menos desenvolvidos e creio eu que isso possa ter dificultado um tanto o poder de compra em tais países. Se não me engano acho que a Grécia pretende sair do Euro. Os países mais beneficiados atualmente pela UE e Euro são a França e Alemanha que estão ganhando muito com isso e estas duas são as duas principais cabeças dessa hidra. O resto, não tenho tanta certeza assim. Também soube que a Inglaterra teve muitos problemas com os imigrantes muçulmanos, principalmente em Londres.

São determinadas políticas porcas assim que fazem despertar numa população o extremismo político, o ódio, a desconfiança, a xenofobia, entre outras coisas. O que aconteceu por exemplo na Alemanha nos anos 30...

Os nazistas foram uma parte mais extremista do povo alemão que reagiu contra não só toda a humilhação em que viviam e em relação ao caos econômico, como também às políticas porcas da época dos anos 20. E deu no que deu (fanatismo, perseguição, genocídio e guerra). A história pode se repetir. A Polônia e Hungria hoje são bons exemplos do que pode voltar a acontecer como no passado, como também na Grécia, Itália e Espanha. Nada garante que o fascismo não retorne à tona naquele continente. E tudo por causa de um bando de riquinhos progressistas que ficam idealizando coisas sem sentido e que não condizem com o mundo real e a natureza humana e quando dá ruim surgem os reacionários que, dependendo das circunstâncias, podem acabar idealizando coisas tão ruins ou mesmo piores. É um ciclo que ainda vai continuar por muito tempo, disso tenho certeza. Nenhuma ideologia durará para sempre, outra acabará tomando o lugar dela. Nem esquerda e nem direita terão a vitória final.

Re: Melhorando o sistema político

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Ufa! Você escreve muito, nuker. Fica até difícil comentar.

Mas antes de mais nada, uma coisa maluca me passou pela cabeça... Você por acaso, muito antigamente, entrava num chat de judeus que tinha lá no UOL?

Bom, eu fico feliz que você tenha se afastado do racismo e da extrema-direita. Ainda que não completamente.

De um ponto de vista estritamente científico, o racismo não se sustenta. A hipótese de que as diferentes raças tiveram diferentes origens já foi enterrada há muito pelas evidências. E depois do advento da tecnologia de sequenciamento do DNA pudemos conhecer que a variabilidade genética na espécie humana é ínfima. Somos muito mais semelhantes do que antes se podia imaginar.

Para se ter uma ideia, a diferenciação genética entre 2 grupos de chimpanzés isolados na África é bem maior que entre quaisquer duas das assim chamadas raças humanas.

Isso se dá, provavelmente, por duas principais razões:

1 - Somos uma espécie recente. Estamos aqui há uns 200 mil anos, o que em termos evolutivos é um piscar de olhos.

2 - O caráter particular da seleção natural na nossa espécie.

Algum grande mamífero da Europa, para migrar para o Ártico, por exemplo, teria que passar por um profundo processo de adaptação. Nenhuma forma de vida ambientada no continente europeu sobreviveria imediatamente no Ártico. Variações acumuladas pela seleção natural em um processo de adaptação gradativo dariam origem a uma nova espécie antes que fosse possivel. Mas não necessariamente no caso da nossa própria espécie.

Isso porque para o Homo Sapiens a adaptação a um novo ambiente não precisa ocorrer a nível de espécie. É o indivíduo, com sua inteligência, que rapidamente se adapta. Os esquimós não precisaram se tornar uma nova espécie porque aprenderam a fazer iglus, a usar peles, a caçar ursos polares...

Essa particularidade nossa fez com que os Homens, apesar de se espalharem por toda a Terra em populações isoladas, não se distinguissem tanto como ocorreria com outras formas de vida nesse planeta.

Mas você é uma pessoa que consegue mudar de ideia. E essa é uma qualidade rara no ser humano.
nuker escreveu: Antes fui a favor de políticas raciais de estado para proteger minorias de brancos, hoje sou contra, tanto em relação aos brancos como a negros e o que mais for. Ou seja, sou contra cotas raciais e medidas que beneficiam mais uma etnia do que outra. Políticas raciais são sim racistas, ainda mais num país como o Brasil. Não me interessa se é para proteger os mais ou menos oprimidos, não deixa de ser racista. Ponto. Ao invés de cotas raciais para concurso público e vestibular, preferiria que fosse cotas para pobres em geral, que não tiveram a mesma estrutura de ensino em relação às escolas particulares. Afinal de contas, ainda que minoria, existem brancos pobres, e esses me parecem que são deixados de lado pelos esquerdas caviar que moram em bairros nobres e que não vivem a realidade do pobre. Aliás, pra mim os esquerdas mais repugnantes são os que moram em bairros nobres, a elite burguesa. Já o pobre desejar uma causa mais igualitária faria muito mais sentido do que um rico filhinho de papai sem noção de realidade querer isso!
No angito fórum (que deu origem a este) já houve muita discussão sobre isso.

Proteger minorias de brancos considero total non sense. Porque brancos não são minoria e porque não precisam ser protegidos. Os brancos não são a camada social discriminada.

Isso, no fundo, não passa de retórica racista que pretende disfarçar a real intenção de se permitir continuar discrimando pessoas de outras raças. E é um truque que se tornou comum.

É como aqueles que dizem estar "defendendo a família", mas cuja real intenção é perpetuar o preconceito contra qualquer um que não adote o modelo de família tradicional.

Porque é ridículo. A família tradicional não está ameaçada e não precisa ser defendida. Se um homem e uma mulher quiserem casar e criar filhos, que tipo de embaraços e preconceitos da sociedade terão que enfrentar? "Defender a família tradicional" é uma bandeira que não precisa ser levantada, a não ser por aqueles que desejam ocultar suas verdadeiras intenções.

No tocante ao resto, compartilhamos da mesma opinião. Eu também sempre achei que no Brasil as cotas deveriam ser concedidas de acordo com a renda familiar. É até uma contradição porque se alegam que os negros precisam de cotas por serem maioria nas classes sociais desfavorecidas, então se você favorece estes desfavorecidos automaticamente estará favorecendo, na grande maioria dos casos, estes mesmos negros.
nuker escreveu: E pior que segundo até onde sei, eu moro na cidade mais socialista deste país. Qual é esta cidade? Pretendo não dizer, adivinhe.
Reserva ou titular?
nuker escreveu: No meu caso a questão não é a pauta em si, mas a verdadeira intenção destes grupos. Não acredito na legitimidade da maioria deles. A natureza humana é um tanto contrária a propostas humanistas. Tem muita gente que usa propostas humanistas como fachada para coisas ruins, para projetos de poder. Não sei até que ponto isso é ingenuidade ou malícia da minha parte.
Sim. É um fato que até as mais sórdidas intenções são sempre apresentadas como boas intenções.

Mas o que a gente precisa aprender a avaliar, nestes tempos em que teorias conspiratórias pululam por toda parte, é se existe alguma base racional razoável por trás dessa ou daquela suposição.

Não me entenda mal. Sei que conspirações existem e isso é fato.

Mensalão, petrolão, tratoraçõ... lemos sobre conspirações reais todos os dias no jornal. O Moro conspirou com procuradores, promotores e juízes. Parte disso vazou do Telegram e é por essa razão que gatuno de 9 dedos saiu da cadeia.

O problema é quando as alegações e suposições são imensamente mais extradordinárias que as evidências. O que geralmente não enxergamos quando entramos em um processo de "confirmação seletiva".

Processo este que consiste em pinçar da realidade apenas o que parece ir AO ENCONTRO das nossas suposições prediletas e ignorar tudo, a verdadeira avalanche de fatos, que vai DE ENCONTRO com estas mesmas suposições.

Você, por exemplo, vê numa religião obscura, que quase ninguém conhece ou participa, um indício de que algum enorme poder deste mundo esteja manipulando a ONU para implantar o governo mundial.

Mas será mesmo que pessoas extremamente poderosas, inteligentes e pragmáticas, investiriam nessa religião de gatos pingados? O que acham que vão conseguir por meio da fé Bahai senão a adesão de uma meia dúzia de esotéricos "nova era"? Controlar a ONU, os governos das potências e as consciências dos povos por meio dessa religiãozinha que nunca vai decolar não parece uma suposição razoável.

Por outro lado, nunca te ocorreu que certas teorias da conspiração que te seduziram, podem estar sendo insufladas e disseminadas por certos interesses conspiratórios que desejam justamente que pessoas acreditem nestas teorias?

Pense por um momento: a conspiração Qanon, por exemplo, a que grupo está beneficiando?

E a paranoia comunista? Dá para perceber algum grupo se beneficiando com isso?

Re: Melhorando o sistema político

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

nuker escreveu:
Dom, 31 Outubro 2021 - 16:47 pm
Quanto à questão da UE ter beneficiado vários países disso não tenho dúvidas. Mas me parece que agora já tem alguns querendo sair dela, como já fez a Inglaterra. Deve haver um bom motivo para isso! O fato de uma instituição beneficiar algumas nações não significa que isso vai durar para sempre, pode chegar uma hora em que a melhor escolha seja sair de um bloco, por qualquer motivo importante que seja.
Quem votou pelo Brexit já se arrependeu. Focaram em alguns poucos pontos e não viram o quadro geral.
Além de terem sido influenciados por nacionalistas bitolados.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

Mas antes de mais nada, uma coisa maluca me passou pela cabeça... Você por acaso, muito antigamente, entrava num chat de judeus que tinha lá no UOL?
Não, e nunca ouvi falar desse chat.

Sobre a questão da família tradicional... É verdade que existem muitas pessoas que usam do discurso de proteger a família tradicional para sustentar seus preconceitos, mas no meu caso não é isso. Não sou contra casamento gay e até prefiro que haja essa união, para que quem é gay não seja obrigado a se casar com um hétero. Tenho uma conhecida que esteve casada com um gay há mais de 10 anos e num dado dia descobriu que ele tinha um namorado por telefone. Esse é um dos motivos que acho que deveria ter casamento gay, para se evitar casos como este, tanto para o gay quanto para o hétero desavisado. No meu caso a preocupação, e acredito que também seja de muita gente por aí, é talvez a questão da masculinização da mulher e da femininação do homem e em como isso vai acabar afetando a estrutura da sociedade. Não estou me referindo ao gay em si, quem é gay já nasce com essa tendência, estou me referindo à maneira como a mídia, redes sociais e tendências estariam afetando o comportamento dos héteros, principalmente nos mais jovens, que é o alvo destas tendências. A questão é... até que ponto estão apenas tentando fazer as pessoas tolerarem os gays (o que é positivo) ou se isso também é uma tentativa de atacar a cultura ocidental e cristã (o que é negativo)?

Porém eu ainda acho que a lei para casamento gay deveria ser diferente da lei para casamento hétero. Não acho que um casal gay deveria ter certos direitos que um hétero, como direito a pensão. A estrutura de um casal gay para um hétero é evidentemente distinta, e por isso as leis deveriam ser distintas também. Também sou contra a obrigatoriedade de igrejas em aceitar casamentos gays, e entendo que casamento gay deveria estar restrito apenas ao cartório, não envolvendo a religião. Um casal hétero sadio vai dar origem a um filho, e assim a futuras gerações, Um casal gay não tem como fazer isso e estaria limitado à adoção de crianças e ainda assim eu tenho um pé atrás com relação à adoção de crianças por casais gays, porque aqui estou pensando nos preconceitos que a criança vai sofrer por causa disso, ao invés de pensar na causa LGBT. Fora que acredito que um filho mentalmente saudável necessita ter uma presença materna e uma paterna. Se tira uma destas duas, terá maior chance em desenvolver complexos psicológicos e esse acabar virando uma merda de um antifazinho arruaceiro que picha muros ou coisa pior. Barriga de aluguel para gays é uma aberração e do qual o governo não deveria nos fazer pagar mais impostos por causa disso.

O SUS jamais deveria gastar dinheiro público com aborto, mudança de sexo e nem barriga de aluguel para gays. Se fosse restrito à iniciativa privada, bem, seria menos pior, mais aceitável. Não quero pagar mais imposto por uma causa LGBT.

E há ainda outro problema... A maioria dos casamentos gays não duram muito tempo, então na prática não acho que vale muito a pena o governo ficar investindo nisso, muito menos botar uma criança nesse meio!
Reserva ou titular?
Não entendi bem, mas eu nasci nesta cidade.

Vamos deixar essa questão das teorias de conspiração para outro momento. Vamos manter o foco na questão que propus, uma melhoria no sistema democrático, para não desvirtuar o tópico! Mais a frente trarei outras ideias associadas neste tópico, como fusão de partidos, especificação de função aos partidos, estado mínimo e redução de ministérios, criação de novos estados e centros econômicos, como a Amazônia deveria ser explorada, etc.

Para terminar e por curiosidade, sobre a questão da extrema direita, já vi filmes em como seria se os países do Eixo vencessem a segunda guerra mundial, como o Homem do Castelo Alto e Fatherland, assim como já joguei mods para Hearts of Iron 4 sobre similar questão. Por exemplo, estou jogando um mod em que jogo sendo os EUA contra um império nazista que se consolidou na Europa e África e neste cenário os EUA é o último maior bastião da democracia em todo o mundo e tem que ajudar outros países democráticos, como África do Sul a derrotar países e colônias nazistas, assim como restaurar a democracia na Ásia lutando contra o Japão imperial. No momento consegui fazer consolidar um estado judeu na região dos países bálticos que está bem ao lado de uma Alemanha nazista em guerra civil e que no momento estou ajudando um führer que pretende trazer reformas mais democráticas ao país contra outros führers que querem apenas manter o mesmo regime na região, ao passo que consegui fazer Madagascar, que estava fragmentado em vários países, a se tornar outro estado judeu... E estou mantendo um país democrático onde atualmente está uma Rússia fragmentada em vários pequenos países, na região do extremo leste.

Imagem
O mod se chama The New Order: Last Days on Europe, para Hearts of Iron 4, se estiver interessado em jogar!

E analisando estes cenários de história alternativa (que é algo que me atrai)... Prefiro o mundo como está hoje mesmo! Ou teria sido melhor se o Brasil continuasse sendo império? :lol:

Re: Melhorando o sistema político

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Tutu
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nuker escreveu:
Sex, 29 Outubro 2021 - 14:03 pm
E achei este fórum adequado, pois me parece que o povo aqui tende a ter uma mente mais aberta apesar de ser um site sobre ceticismo, o que me parece ser bom.
Ceticismo questiona bastante novas ideias e por isso procurarão falhas. Se tuas ideias passarem nesse teste, significa que são boas.
nuker escreveu:
Sex, 29 Outubro 2021 - 22:30 pm
Esqueci de dizer que apesar de antes ter beirado à extrema direita, hoje me encontro numa espécie de limbo entre o conservadorismo e o progressivismo.
Interessante saber tua história. Tenho uma história parecida, mas na direção oposta. Eu era esquerda-raiz, era contra o capitalismo e flertava com o socialismo. Tenho como ideologia preservar o meio ambiente, combater o consumismo e a exploração do consumidor, combater abusos trabalhistas, acabar com privilégios de empresários milionários, de políticos e de juízes, abolir religiões exploradoras, usar a tecnologia para reduzir a jornada de trabalho, erradicar a pobreza, lutar contra o imperialismo de potências estrangeiras e preservar a identidade cultural de cada povo (índios no Brasil, mas também povos regionais do mundo inteiro).

Isso que eu disse não é mais esquerda. Hoje esquerda se resume a politicamente correto, racismo inverso, feminismo, ideologia de gênero, homossexualismo, uso de drogas conforme "meu corpo minhas regras", aborto e depravação. A pauta econômica é terrível também. Defendem endividamento para aumentar os gastos públicos e acabam imprimindo dinheiro quando a situação fica difícil. Fazem populismo dando peixe sem ensinar a pescar, ou seja, esmola sem trabalho. Depois descobri que metade das leis trabalhistas causam desemprego (salário mínimo e os encargos que fazem pagar muito e receber pouco são as piores de todas).

Quem controla o que chamamos de esquerda e direita é o que sempre chamei de "a burguesia". O termo melhor é elite. A elite sempre teve discordância interna durante a história e resolviam as diferenças com guerras. Hoje essas guerras são representadas por meio de eleições.

Assim, abandonei essa polarização ridícula.
nuker escreveu:
Sex, 29 Outubro 2021 - 14:03 pm
A minha maior preocupação há um tempo atrás era sobre a diminuição dos povos brancos e da destruição da cultura e valores ocidentais tradicionais, o que quase me levou a me tornar como um daqueles chamados "white power", apesar de nunca ter concordado com grupos violentos como a KKK ou Skinheads ou qualquer coisa do tipo, pois não acredito que a força bruta vai resolver nem problemas raciais e muito menos problemas sociais crônicos. Já cheguei a concordar em algumas coisas com eles, mas em muito também discordava deles. Outra preocupação que tinha era sobre a tal "ameaça comunista". Já estava beirando a um estado de paranoia e desequilíbrio emocional!
O grande problema é o racismo inverso que tem sido promovido hoje pelo politicamente correto. O primeiro passo para guerra racial é o racialismo, que é considerar a existência de raças. O identitarismo é o primeiro passo para dividir as pessoas e fazê-las enxergar o outro como "diferente". Entre crianças não existe racismo e são os adultos que ensinam isso.

Biologicamente falando as diferenças raciais são irrelevantes. Com miscigenação, raça deixa de fazer sentido. Todos os genes humanos estão na África e existem mais diferenças entre africanos do que entre um europeu um africano. A cor da pele é algo definido pela latitude é só colocar uma população com uma cor de pele na latitude de cor oposta que a cor mudará após alguns séculos. Índios são apenas japoneses de pele escura e por isso os japas branquelos são mais próximos deles do que do europeu. Se legalmente falando não existe racismo inverso (só existe se a vítima for descendente de escravo), então deveríamos fazer teste de DNA para saber se a pessoa morena é descendente de africano, de índio ou de algum lugar distante como nativo australiano.

Começaram a copiar ideias raciais dos EUA que não fazem nenhum sentido no Brasil. Nos EUA, a segregação racial acaba sendo etnias diferentes, mas no Brasil as raças não são grupos étnicos diferentes. Quando começam a falar de pobreza ou criminalidade e começam a pôr cor nas pessoas, já vejo que a fonte não presta e é racista inversa. O problema é social e existem muitos brancos e pardos nessa situação difícil. Podemos falar que o cabelo de uma branca é feio, mas se disser o mesmo de uma negra de cabelo igual, a pessoa recebe multa por racismo.

Esses skinheads são apenas pessoas com problemas mentais e não representam a existência de uma cultura racista na sociedade. O número de extremistas dentro da militância esquerdista é maior do que o número de skinheads. O perigo disso no futuro é se não puder mais punir marginal se ele tiver pele negra por acusação de racismo.

Sobre a Europa, considero justo que eles recebam hordas de imigrantes para prejudicar a sociedade deles após ter invadido e arruinado metade do mundo séculos passados. Por outro lado, países que nunca foram imperialista, como Irlanda, Polônia e Escandinávia, são países organizados e estáveis e tem o direito de serem xenofóbicos e impedir a imigração em massa, que traz pobreza e destruição da cultura.
nuker escreveu:
Sex, 29 Outubro 2021 - 22:11 pm
A ideia que tive é em transformar esta nossa pseudodemocracia brasileira numa democracia mais verdadeira e direta.
Também não considero o sistema atual como democracia. Democracia e capitalismo são termos antagônicos, porque os candidatos mais bem financiados tem mais chances. Não só candidatos, mas também ideologias e ideias se propagam mais quando há investimento.

Antes de pensar em democracia, temos que lembrar que temos um povo burro e políticos que são bandidos. Existe ainda um problema do homo sapiens de aderir ao pensamento coletivo e assim metade do eleitorado se torna sócio-torcedor de partido e enxergando o outro como inimigo.

Existe um problema de que políticos governam só para sua base eleitoral e ignoram as outras categorias. Uma exemplificação simples é que Esquerda representa professores e sindicatos e Direita representa militares e comerciantes. Eles deveriam governar para todos em vez de criar conflitos e enxergar outras profissões como adversários.

Para piorar os EUA usam o sistema winner-takes-all em que o mais votado vence mesmo tendo só 20% de votos entre 10 candidatos. Isso no longo prazo leva a um sistema de apenas dois partidos. Como consequência acaba tendo só dois lados e uma só dimensão numa situação em que deveria existir inúmeras dimensões. Assim, isso cria duas ideologias (esquerda e direita) e os países fracos como Brasil acabam copiando de lá, e na prática o país acaba tendo só duas ideologias partidárias. Pensamento em bloco é uma tragédia.

O Brasil melhoraria significativamente adotando:
1. Parlamentarismo (tanto federal, estadual e municipal)
2. Federalismo de verdade (o Brasil é muito centralizado na prática e centralização em país grande é péssimo. O federal deveria ter um peso muito menor do que o estadual.)
3. Voto não obrigatório (em vez de campanha "vem pra urna" deveria ser "se não sabe o que um deputado faz, por favor não venha votar")
4. Possibilidade do eleitor informar que não quer participar do quociente partidário. O sistema de voto ideal seria o STV, mas é um passo largo demais. Além de permitir candidatura sem partido.
5. Proibir reeleição

Para mim, o sistema grego funcionaria muito melhor no Brasil do que o sistema atual.

youtu.be/EzxDXZz-SD8
nuker escreveu:
Sex, 29 Outubro 2021 - 22:11 pm
Vamos tratar disso no nível municipal que fica mais fácil. É assim, digamos que uma cidade tem 10 vereadores e esta cidade tem 1 milhão de habitantes. Então, cada vereador, o prefeito, vice-prefeito e juízes nesta cidade teriam um poder de voto equivalente a 10 mil, e cada cidadão não-político ou que não seja nenhum dos citados teria poder de voto em 1 mesmo.
Como fará para coletar o voto de uma população grande para cada projeto do governo?
Se o povo pode votar diretamente (supondo voto online), qual será a necessidade de políticos?
Deputado é sinônimo de representante. Na teoria, como não é possível reunir um população gigante para debater diariamente, a população elege representantes. Se essa limitação não existe mais, então não precisa mais de representantes.

nuker escreveu:
Sex, 29 Outubro 2021 - 22:11 pm
Esse mecanismo poderia ocorrer através de um novo sistema de plebiscitos e poderia até mesmo ser feito através de um site ou para maior segurança em terminais de governo espalhados pela cidade para este fim.

Sei que esse sistema no atual momento é improvável de ser implementado até porque é uma ideia minha que só comecei a divulgar aqui. Mas pode ser que com o tempo fique mais viável ou a medida que cada vez mais pessoas comecem a querer se intrometer cada vez mais na política. Há até algum tempo atrás poucas pessoas se interessavam em política. Hoje em dia quase todo mundo fala sobre isso. Amanhã depois pode ser que todo mundo resolva querer dar uma de político, sei lá. E é aí que a minha proposta poderia funcionar, acho. Nos próximos posts tratarei de outras questões, algumas relacionadas a esta minha principal proposta.
As pessoas falando de política não significa que elas tenham inteligência. Existe muito para avançar, mas o povo ainda fica discutindo voto de papel. Então o voto online é assustador para a população. A Estônia é o único país que tem começado a fazer isso.

Seria bom pensar numa forma de aumentar o número de perguntas em eleições sem aumentar o tempo da pessoa diante das urnas, o que geraria filas enormes. Um número maior de perguntas permitiria informar candidato alternativo, votar em cada ministro e também votar em projetos em vez de pessoas. Por isso a pessoa poderia levar preencher o formulário em casa e levar no dia para a urna ler.




Mais tarde leio o resto do tópico.
É bom você se interessar por novas ideias e desejar mudanças. Se tiver interesse em se aprofundar na teoria, há bons materiais de estudo.
Comparison of electoral systems
Sapiens Uma Breve História da Humanidade
Por que as nações fracassam

Se for falar de Economia, seria bom estudar lendo o livro que todo economista lê, Princípios de Economia de Mankiw, tem mais de 1000 páginas. Digo isso porque as redes sociais estão cheias de pessoas que levam a escola austríaca a sério após assistir 2 horas de vídeo e se acham especialistas em economia. Coincidentemente, elas gostam de libertarismo e monarquismo.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mais detalhes sobre a superdemocracia:

Me lembrei de que ano passado escrevi num arquivo de texto sobre a superdemocracia de forma mais detalhada. Portanto eis aqui um complemento sobre o assunto...

Superdemocracia, o que vem a ser isso? É em essência democracia, mas num sentido mais amplo. Num sentido em que desta vez a população possa ter uma maior participação dos processos políticos no lugar disso estar limitado aos representantes. Para isso ocorrer deveria haver uma adição no primeiro artigo da constituição, e esta adição seria: “Além dos representantes o povo pode participar dos processos políticos através de uma democracia direta não obrigatória em estabelecimentos ou pela internet”. A superdemocracia nada mais é do que uma democracia direta, através de plebiscitos, referendos em que a população possa ter participação em temas importantes para a maioria, veto popular em o povo ter direito a vetar leis aprovadas, assim como direito de revogação em que o cidadão possa ter direito de participar diretamente de todo o processo democrático, não só os representantes políticos. Um grande golpe contra o colarinho branco que nos torna submissos a ele.

Todo esse processo, junto com a proposta do voto não obrigatório, também não seria obrigatório, pois a democracia significa liberdade de escolha para o povo, inclusive de poder não escolher como na maioria dos países. Uma democracia mais ampla juntamente com a proposta de um menor extremismo partidário e uma maior proatividade entre eles (algo que vou tratar mais adiante sobre a dinâmica entre os megapartidos), além da fusão dos existentes para a criação de um megapartido para cada ideologia principal e assim haver menos gastos com a máquina de estado e fundo partidário foi a solução que encontrei para haver um maior estado de neutralidade assim como um cenário político menos caótico e de forma que faça o Brasil progredir com mais eficiência e organização, em relação ao atual cenário de caos e rivalidade. Quanto mais partidos e extremismo, mais isso só vai piorar a situação social do país! Deve-se portanto simplificar e neutralizar as coisas!

Mas agora vamos a uma questão prática... De que forma o povo poderia ter uma participação mais direta? Tenho duas ideias em mente. A primeira seria a criação de terminais municipais em alguns estabelecimentos de governo como prefeitura ou câmara municipal, em que o cidadão poderia votar a favor ou contra determinada proposta criada por legisladores, em que este poderia se informar destas propostas através de um ou mais sites governamentais. A outra sugestão seria a possibilidade do cidadão votar pela internet através destes mesmos sites governamentais, podendo votar apenas uma única vez ao inserir o número do CPF ou RG a favor ou contra tal proposta. Pela internet seria viável o cidadão poder participar não só nas decisões municipais, como também na esfera estadual e federal. Seria esta segunda alternativa a mais fácil e menos custosa além de menos inconveniente. Isso só não valeria para as eleições, pois o sistema eleitoral de candidatos ainda continuaria em essência o mesmo.

Mas ainda entendo que certas coisas deveriam mudar no sistema eleitoral, como o tempo de propaganda para cada partido ser mais igual e limitação de dinheiro público para campanhas eleitorais.

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Acima um esquema que mostra como a superdemocracia poderia funcionar. Mais a frente tratarei sobre fusão de partidos e os megapartidos criados por tais fusões.

Na superdemocracia haveria uma estrutura de poder de via dupla ao invés de via única. Não é como no velho sistema em que há uma pirâmide de poder. O poder político aqui não está organizado em pirâmide, de cima para baixo, da “casta política superior” à “casta do plebeu”, mas está organizado de forma plana. Aqui o povo não fica na parte inferior, mas no centro e nas extremidades as esferas de poder. Além disso haveria também maior espaço ao municipalismo, em que as verbas federais seriam enviadas diretamente aos municípios e não através dos estados, o que ajudaria a diminuir a corrupção e haveria menos burocracia! Mas como funcionaria o peso de poder entre a decisão do povo e do representante de um partido eleito? Haveria um sistema de peso. Digamos que o voto de um cidadão não eleito equivaleria a 1, enquanto o de um eleito equivaleria entre 100 pessoas, ou mais. Por exemplo, a decisão de um vereador poderia equivaler de 100 a 500 pessoas numa cidade pequena e de 1000 a 10000 numa cidade grande.

No caso do prefeito ele teria um poder de decisão maior que o do vereador, e maior ainda em ordem crescente: deputado > senador > presidente. Quanto maior a hierarquia do eleito, maior será seu poder de voto. A decisão será aprovada ou não dependendo do valor proporcional de votos feitos pelo eleito e pelo não eleito. Seria uma forma de equilibrar as coisas, pois há poucos políticos para uma grande população seja de uma cidade, estado ou país. Se todos os políticos de uma cidade quiserem impor uma medida e a população não quiser isso, se um número grande suficiente de não eleitos votar, então esta medida não seria aprovada. O mesmo valeria para a esfera estadual e federal, mas neste caso um número muito maior de pessoas teria que votar, para contrabalancear o valor proporcional de poder de votação do deputado e senador. Isso é muito melhor que o atual sistema de casta política em pirâmide! Esse sistema superdemocrático ajudaria a evitar uma imposição ou revogação absurda, incluindo uma ditadura não declarada!

Pelo contrário, a superdemocracia seria a maior arma contra imposições injustas! Não basta o povo escolher seus representantes, para este se defender de decisões injustas, a superdemocracia pelo voto direto é necessária. Esse sistema de voto propocional apenas valeria para as decisões políticas, e não para as candidaturas de cargos políticos! No caso da eleição de candidatura a cargo político a maneira ainda seria similar, com a única diferença de que o voto não seria obrigatório! Isso seria uma forma de equilibrar as coisas, pois há poucos políticos para uma grande população seja de uma cidade, estado ou país. Às vezes a decisão do político é a melhor, às vezes a opinião da população é a melhor. Então propus esse jogo de equilíbrio de poder nesta superdemocracia. Com um interesse mais equilibrado entre os partidos e entre políticos e a população, isso certamente vai acabar desincentivando um estado de rivalidade como está acontecendo hoje por conta de rixa ideológica, que pode terminar em ataques e morte.

No caso de megapartidos que não foram eleitos para determinada esfera, seja ela federal, estadual ou municipal, estes não ficariam de fora, podendo também criar projetos que poderão ser postos em prática através deste novo sistema de plebiscito, porém, obviamente, por não terem sido eleitos, teriam uma participação e relevância menor, só que não ausente. Se por acaso um partido não eleito propor uma lei ou medida em que a população venha a preferir em relação ao partido eleito, há uma chance da proposta deste ser aprovada. E é aí que está a mágica da superdemocracia, porque desta forma não haveria mais tanta necessidade de um partido precisar brigar tanto para estar no lugar do outro, porque esta garantiria a participação do não eleito nas decisões, incluindo aqui as propostas criadas por este. Se isso ocorresse no Brasil, não teria ocorrido esta guerra política que ocorreu e ainda ocorre de fato, pois as coisas estariam num maior estado de equilíbrio e as pessoas não estariam tanto contra umas com as outras por causa disso!

Pois o Brasil ainda é uma republiqueta de bananas! Aproveitando isso gostaria de dizer que me arrependo e me sinto envergonhado em ter defendido antes uma intervenção militar no país, frente ao que idealizo agora em função desta inspiração que tive. Pois não é uma solução autoritária que vai fazer o país ou a população melhorar, mas um novo sistema em que haja uma participação mais proativa da população e entre os partidos, estes sendo mais bem estruturados e em menor número, num jogo de maior equilíbrio entre os poderes, no lugar do atual sistema que é ainda uma espécie de casta.

A respeito dos deputados, a função deles neste sistema ficaria mais voltada à fiscalização, apesar de ainda poder propor leis. Na verdade teria que haver uma maior prioridade para a criação de leis a partir dos deputados em relação a um grupo de pessoas não eleitas. Como disse, às vezes a proposta de um político pode ser melhor, às vezes não. A minha proposta também sugere uma leve mudança nas funções dos cargos políticos. Sobre a questão da coleta dos votos, ela poderia ser eletrônica mesmo, através de sites confiáveis bem estruturados, seguros. Mas para mim o voto para eleitores ainda deveria ser no papel mesmo. E a população não seria obrigada a ficar toda hora participando. Esse sistema de participação política do povo seria mais para questões mais relevantes e teria que acontecer num certo intervalo de tempo, não a todo momento! Afinal de contas as pessoas tem suas vidas e não podem ficar o tempo todo vivendo em função disso.

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Na “democracia” tradicional brasileira atual é mais ou menos assim na prática. Aqui o poder vem de cima para baixo, como numa pirâmide. O povo não tem vez!

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Na nova superdemocracia muita coisa mudaria, como a participação direta e frequente da população nas decisões, o fim da “casta” de poder atual assim como o fim daquela tradicional pirâmide de poder abissal das atuais castas. Socialismo? Mais ou menos. Se for, de um jeito bem diferente do atualmente existente. Não uma economia mais planificada, o que é ruim, mas uma estrutura de poder mais planificada.

Sei que no momento isso pode parecer uma utopia mas... poxa, é bem melhor do que o que temos hoje! E tudo isso foi idealização minha mesmo.

Obs: Nas ilustrações há uma esfera regional, sobre a qual tratarei mais para frente, a criação de um governo regional.
Editado pela última vez por nuker em Ter, 02 Novembro 2021 - 15:40 pm, em um total de 4 vezes.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

Interessante saber tua história. Tenho uma história parecida, mas na direção oposta. Eu era esquerda-raiz, era contra o capitalismo e flertava com o socialismo. Tenho como ideologia preservar o meio ambiente, combater o consumismo e a exploração do consumidor, combater abusos trabalhistas, acabar com privilégios de empresários milionários, de políticos e de juízes, abolir religiões exploradoras, usar a tecnologia para reduzir a jornada de trabalho, erradicar a pobreza, lutar contra o imperialismo de potências estrangeiras e preservar a identidade cultural de cada povo (índios no Brasil, mas também povos regionais do mundo inteiro). Isso que eu disse não é mais esquerda. Hoje esquerda se resume a politicamente correto, racismo inverso, feminismo, ideologia de gênero, homossexualismo, uso de drogas conforme "meu corpo minhas regras", aborto e depravação. A pauta econômica é terrível também. Defendem endividamento para aumentar os gastos públicos e acabam imprimindo dinheiro quando a situação fica difícil. Fazem populismo dando peixe sem ensinar a pescar, ou seja, esmola sem trabalho. Depois descobri que metade das leis trabalhistas causam desemprego (salário mínimo e os encargos que fazem pagar muito e receber pouco são as piores de todas). Quem controla o que chamamos de esquerda e direita é o que sempre chamei de "a burguesia". O termo melhor é elite. A elite sempre teve discordância interna durante a história e resolviam as diferenças com guerras. Hoje essas guerras são representadas por meio de eleições. Assim, abandonei essa polarização ridícula.

Também não considero o sistema atual como democracia. Democracia e capitalismo são termos antagônicos, porque os candidatos mais bem financiados tem mais chances. Não só candidatos, mas também ideologias e ideias se propagam mais quando há investimento. Antes de pensar em democracia, temos que lembrar que temos um povo burro e políticos que são bandidos. Existe ainda um problema do homo sapiens de aderir ao pensamento coletivo e assim metade do eleitorado se torna sócio-torcedor de partido e enxergando o outro como inimigo. Existe um problema de que políticos governam só para sua base eleitoral e ignoram as outras categorias. Uma exemplificação simples é que Esquerda representa professores e sindicatos e Direita representa militares e comerciantes. Eles deveriam governar para todos em vez de criar conflitos e enxergar outras profissões como adversários. Para piorar os EUA usam o sistema winner-takes-all em que o mais votado vence mesmo tendo só 20% de votos entre 10 candidatos. Isso no longo prazo leva a um sistema de apenas dois partidos. Como consequência acaba tendo só dois lados e uma só dimensão numa situação em que deveria existir inúmeras dimensões. Assim, isso cria duas ideologias (esquerda e direita) e os países fracos como Brasil acabam copiando de lá, e na prática o país acaba tendo só duas ideologias partidárias. Pensamento em bloco é uma tragédia.

O Brasil melhoraria significativamente adotando:
1. Parlamentarismo (tanto federal, estadual e municipal)
2. Federalismo de verdade (o Brasil é muito centralizado na prática e centralização em país grande é péssimo. O federal deveria ter um peso muito menor do que o estadual.)
3. Voto não obrigatório (em vez de campanha "vem pra urna" deveria ser "se não sabe o que um deputado faz, por favor não venha votar")
4. Possibilidade do eleitor informar que não quer participar do quociente partidário. O sistema de voto ideal seria o STV, mas é um passo largo demais. Além de permitir candidatura sem partido.
5. Proibir reeleição

Para mim, o sistema grego funcionaria muito melhor no Brasil do que o sistema atual.
Agora sei que estou dialogando com uma pessoa sensata! ;)

Também concordo com a questão de combater os privilégios. Aliás, para mim, para haver verdadeiramente igualdade, deveriam abolir todas as leis que dão privilégios de qualquer espécie, incluindo abolir políticas identidárias, porque estas também acabam dando privilégio de proteção a certas pessoas em relação a outras. Não acho que isso vai realmente combater a desigualdade social. Só vai fomentá-la ainda mais! Também concordo que hoje em dia a esquerda está uma bosta e está se transformando numa espécie de fascismo inverso. E se isso está virando uma espécie de fascismo, deve sim ser combatido com todas as forças.
Seria bom pensar numa forma de aumentar o número de perguntas em eleições sem aumentar o tempo da pessoa diante das urnas, o que geraria filas enormes. Um número maior de perguntas permitiria informar candidato alternativo, votar em cada ministro e também votar em projetos em vez de pessoas. Por isso a pessoa poderia levar preencher o formulário em casa e levar no dia para a urna ler.
Vou pensar sobre isso. Uma ótima ideia!

Vou dar um tempo para você e demais pessoas lerem com calma os meus posts. Depois partirei para outras questões. Não sei se é melhor colocar todas as questões neste tópico ou para cada tópico uma questão diferente, apesar da maioria delas estarem relacionadas. Se o tópico não se desvirtuar muito, colocarei todas as questões que tenho em mente aqui mesmo.

Re: Melhorando o sistema político

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Continuando...
Pedro Reis escreveu:
Sáb, 30 Outubro 2021 - 15:19 pm
No atual sistema político, só quem pode reformar o sistema político são os próprios políticos. Portanto qualquer proposta, mesmo que maravilhosa, jamais se concretizará se não for de interesse da classe política.
Bora fazer uma nova revolução francesa? :mrgreen:
Historicamente, mudanças profundas só ocorrem com guerra e revolução.
Ou seja, sangue. Muitos hinos nacionais tem letra falando de sangue derramado.
Pedro Reis escreveu:
Sáb, 30 Outubro 2021 - 15:19 pm
Porque mesmo o seu sistema não é um antídoto contra a principal falha da democracia. Que é o fato de que leis que prejudicam um pouco a imensa maioria, mas beneficiam tremendamente uma minúscula minoria, tendem sempre a ser aprovadas.

E isso acontece porque a minúscula minoria que será imensamente beneficiada irá investir pesadamente na aprovação, usando de todos os meios legais e ilegais, éticos e não éticos, para obter o que deseja. Enquanto que a imensa maioria, composta de indivíduos que serão um pouco prejudicados (ou muito prejudicados mas de uma forma não imediatamente óbvia) tenderão a se engajar pouco ou nada com a questão.

E isso é o que acontece hoje, aconteceu ontem e acontecerá sempre.

A opinião pública é facilmente manipulada e as pessoas que hoje elegem representantes que não as representam serão as mesmas que votarão em leis que nas as beneficiam.
Concordo. Pensei exatamente nas categorias do politicamente correto ao ler isso, apesar de você defendê-las.

Mas está claro que o corporativismo existe para muitos, não só esses ou sindicatos, e inclui qualquer lado no espectro político.
Pedro Reis escreveu:
Seg, 01 Novembro 2021 - 00:58 am
Proteger minorias de brancos considero total non sense. Porque brancos não são minoria e porque não precisam ser protegidos. Os brancos não são a camada social discriminada.

Isso, no fundo, não passa de retórica racista que pretende disfarçar a real intenção de se permitir continuar discrimando pessoas de outras raças. E é um truque que se tornou comum.
Hoje os jovens negros estão tendo tendência vitimista. O simples fato de ignorar um vagabundo que declama poema em ônibus para pedir esmola, se ele for negro, ele já acha que é a cor que está incomodando os outros e não a atitude dele.

nuker escreveu:
Sáb, 30 Outubro 2021 - 21:26 pm
Sobre toda a questão da ONU que você disse, a questão é a seguinte... Nunca vi com bons olhos a ideia de um governo supranacional! Pois eu entendo que governos supranacionais, por estarem acima de governos nacionais, estão ainda mais distantes dos interesses e necessidades das populações locais de cada país, estaria mais para uma espécie de cúpula obscura que quer impor agendas para seus próprios interesses, e não como organizações de pessoas tão bem intencionadas assim. É assim que eu vejo não só a ONU, mas também a OMS, UNESCO, etc, todas as instituições associadas com globalistas e com gente bilionária por detrás disso, que investe nisso e em movimentos sociais duvidosos. A ideia que tenho destas organizações é que elas no fundo não se passam de um instrumento de gente rica e poderosa mundo afora, como George Soros. E não duvido nada que a OMS está de certa forma sujeita aos interesses da China! Que toda essa politicagem suja relacionada à pandemia tem o dedo do Xi Jinping enfiado nisso!

E outra coisa, o passado da ONU tem relação com uma religião chamada Fé Baha'í e a sede dela, desta religião fica em Haifa, Israel. Não só isso, mas também tenho as minhas dúvidas acerca de vários movimentos como o Greenpeace, e a impressão que tenho é que vários destes movimentos são apenas instrumentos de gente poderosa, não movimentos legítimos. Além disso tem também a tal União Européia da qual também tenho sérias desconfianças, principalmente depois das políticas migratórias que causaram mais caos naquele continente do que algo de bom. Tenho uma conhecida brasileira que se mudou há anos para a Alemanha e viu de perto os problemas causados por tais políticas e por isso ela passou a detestar a Merkel, portanto sei do que falo sobre isso.
Vejo aí a herança de muitas ideias de extrema-direita.

Qualquer superpotência é um problema, não só a China. EUA tem um histórico pior, mas a China é mais recente. A Rússia também é ruim e é odiada pelos vizinhos por causa do histórico imperialista.

Todo órgão, mesmo sendo "do bem", tem um mínimo de corrupção. O Greenpeace tem doação da indústria do carbono para falar mal da energia nuclear, embora a nuclear seja a mais ecológica. Não ficaria surpreso em ver acordo de Elon Musk ao Greenpeace para promoverem a porcaria anti-ecológica do carro elétrico. A OMS recebe doações de Bill Gates para atuar em áreas em que as farmacêuticas que pertencem ao conglomerado são os fornecedores. Mas não significa que esses órgãos devam acabar ou fazem somente o mal, pois elas tem inúmeras operações.

Blocos econômicos são importantes para integração econômica dos países e favorecem o livre comércio de mercadorias e serviços entre os países. Também facilita a investigação criminal.

Merkel foi uma boa ministra e o grande erro dela foi simplesmente abrir as fronteiras para hordas de imigrantes. Imigração cruzada com vizinhos de mesma realidade econômica não é maléfico. O problema é a explosão demográfica de imigrantes pobres e o país não ter estrutura para abrigar todos.
nuker escreveu:
Sáb, 30 Outubro 2021 - 21:26 pm
Sou cético com relação às boas intenções de organizações que estão acima dos próprios estados, por estarem ligadas a gente muito poderosa que investe dinheiro. Gente poderosa e duvidosa em caráter. Assim como sou cético com relação às boas intenções dos partidos políticos.
O governo soberano de qualquer país é cheio de dedo de "Gente poderosa e duvidosa em caráter". Não só locais, muitos são financiados por mega-empresários estrangeiros também. O que mais vimos na guerra fria foram ditadores sendo financiados por interesses estrangeiros. George Soros, que financiou a derrubada do comunismo no leste europeu, é o mais famoso da esquerda. O mais famoso da direita são os irmãos Koch, que apoiam o negacionismo do aquecimento global por serem donos de petroquímicas.

Sim, concrodo que as decisões devam ficar mais perto das pessoas, mas é importante que exista assembleias internacionais para fins de diplomacia e mediação.

Tenho algumas críticas contra a ONU. O Banco mundial e FMI por emprestar dinheiro e cobrar juros. O problema é que os empréstimos são perdidos por governos corruptos locais. Crime de guerra é uma hipocrisia que serve só para punir o lado que perder a guerra. Se fosse possível legislar internacionalmente, deveriam proibir a guerra de uma vez.
nuker escreveu:
Sáb, 30 Outubro 2021 - 21:26 pm
Sim, essa religião existe e ela tem ligação profunda com a ONU e outras instituições globais como ela.
Esclarecendo a ONU:

youtu.be/Kc00w5Jeb74
nuker escreveu:
Seg, 01 Novembro 2021 - 12:10 pm
No meu caso a preocupação, e acredito que também seja de muita gente por aí, é talvez a questão da masculinização da mulher e da femininação do homem e em como isso vai acabar afetando a estrutura da sociedade. Não estou me referindo ao gay em si, quem é gay já nasce com essa tendência, estou me referindo à maneira como a mídia, redes sociais e tendências estariam afetando o comportamento dos héteros, principalmente nos mais jovens, que é o alvo destas tendências. A questão é... até que ponto estão apenas tentando fazer as pessoas tolerarem os gays (o que é positivo) ou se isso também é uma tentativa de atacar a cultura ocidental e cristã (o que é negativo)?
É difícil rastrear a raiz do mal. Não acredito em teorias da conspiração. Eu acredito que é campanha ideológica para fins eleitoreiros e não uma teoria da conspiração. Como não existe mais comunismo, o politicamente correto foi adotado como nova utopia da esquerda, assim como a direita tem o cristianismo como utopia, apesar de ser nada cristã.

O mencionado George Soros por exemplo financia campanhas para trazer pessoas para a esquerda, então elas votam em partidos de de esquerda, que endividam o estado, aumentam os juros e fazem a bolsa cair, para então Soros entrar comprando títulos públicos e ações baratas.

Há outros também, inclusive na direita. Odebrescht apoiou o PT e ganharam obras. Grandes fazendeiros apoiaram Bolsonaro e ganharam sabotagem do Ibama para ter liberdade para queimar e usar agrotóxico. O banco de Guedes, as lojas Havan, SBT e Record estão lucrando bastante com Bolsonaro. Há também aqueles que dão apoio para os dois lados, como a MRV.

Mas enfim, a melhor forma de saber quem está por trás de políticas ou ideias é vendo que empresas ou categorias apoiam ou financiam uma causa e vendo o que ganham com isso. A política não é uma luta entre o bem e o mal.
nuker escreveu:
Dom, 31 Outubro 2021 - 16:47 pm
E pior que segundo até onde sei, eu moro na cidade mais socialista deste país. Qual é esta cidade? Pretendo não dizer, adivinhe.
RJ?
O conceito de socialismo não é esse. Poderia dizer "esquerdista" ou "progressista".
nuker escreveu:
Sáb, 30 Outubro 2021 - 21:26 pm
A minha ideia da superdemocracia está atrelada ao estado mínimo, e não ao estado maior paternalista
O ser humano é um animal que vive em sociedade. O estágio inicial era nomadismo e tribalismo e não existia dinheiro. A própria tribo ensinava os trabalhos às crianças (educação). Quando alguém adoecia, a pessoa ficava de repouso e recebia comida feita pelos outros (saúde e seguridade social) e não tinha mendigos. Por isso, não vejo sentido dizer que estado de bem-estar social é coisa de comunista. Saúde, educação e seguridade social (reintegração ao mercado de trabalho, aposentadoria, etc) são coisas básicas. Não funciona no Brasil por ser um país pobre e corrupto.
nuker escreveu:
Seg, 01 Novembro 2021 - 12:10 pm
O mod se chama The New Order: Last Days on Europe, para Hearts of Iron 4, se estiver interessado em jogar!
Não conheço esse jogo. Já ouvi falar de um chamado Tropico 4 (ditador de Cuba) e outro chamado Democracy 4. Seriam jogos de simulação política. Não sei se são realistas, mas tem o desafio de agradar gregos e troianos.
nuker escreveu:
Ter, 02 Novembro 2021 - 14:41 pm
Além dos representantes o povo pode participar dos processos políticos através de uma democracia direta não obrigatória em estabelecimentos ou pela internet.
O lado bom é que impediria privilégios para a classe política, já que eles aumentam o próprio salário. O político é ignorante, mas eles tem acesso a uma equipe técnica conselheira. O cidadão comum não teria tempo de estudar sobre cada tema e corre o risco de ler fake news e artigos cheio de viés ideológico. Por isso, o povo não aprovaria uma reforma da previdência por exemplo por causa disso, mesmo sendo necessária. Há um grande risco do voto popular ser baseado em marketing do que estudo.
nuker escreveu:
Ter, 02 Novembro 2021 - 14:41 pm
Uma democracia mais ampla juntamente com a proposta de um menor extremismo partidário e uma maior proatividade entre eles (algo que vou tratar mais adiante sobre a dinâmica entre os megapartidos), além da fusão dos existentes para a criação de um megapartido para cada ideologia principal e assim haver menos gastos com a máquina de estado e fundo partidário foi a solução que encontrei para haver um maior estado de neutralidade assim como um cenário político menos caótico e de forma que faça o Brasil progredir com mais eficiência e organização, em relação ao atual cenário de caos e rivalidade. Quanto mais partidos e extremismo, mais isso só vai piorar a situação social do país! Deve-se portanto simplificar e neutralizar as coisas!
Como hoje existe redes sociais, nem deveria existir fundo partidário. Cada partido pode criar o próprio site.
Um número grande partidos é bom, o problema é que quase todos os partidos que existem hoje são partidos de aluguel que ganham fundo.

Não tem como mapear todas as ideologias, porque elas surgem e desaparecem com o passar do tempo. Não é algo fixo. Muitas ideologias são muito pequenas e não tem pessoas suficientes para formar um partido, mas todas começam pequenas e terminam pequenas. Proteger os partidos existentes e dificultar os novos é o que o centrão faz para permanecer no poder.
nuker escreveu:
Ter, 02 Novembro 2021 - 14:41 pm
Mas agora vamos a uma questão prática... De que forma o povo poderia ter uma participação mais direta? Tenho duas ideias em mente. A primeira seria a criação de terminais municipais em alguns estabelecimentos de governo como prefeitura ou câmara municipal, em que o cidadão poderia votar a favor ou contra determinada proposta criada por legisladores, em que este poderia se informar destas propostas através de um ou mais sites governamentais. A outra sugestão seria a possibilidade do cidadão votar pela internet através destes mesmos sites governamentais, podendo votar apenas uma única vez ao inserir o número do CPF ou RG a favor ou contra tal proposta. Pela internet seria viável o cidadão poder participar não só nas decisões municipais, como também na esfera estadual e federal. Seria esta segunda alternativa a mais fácil e menos custosa além de menos inconveniente. Isso só não valeria para as eleições, pois o sistema eleitoral de candidatos ainda continuaria em essência o mesmo.
Acho que precisaria revisar o custo com mesários para esses terminais municipais e como seria a fiscalização.

O sistema online corre o risco de ter senha roubada, vírus alterando o voto das pessoas e pessoas votando em nome de quem não que votar. Não parece seguro.

O site do senado já tem uma plataforma de enquete só para consultas. Sem validade no resultado. Costumam votar mais de 10 mil pessoas. Não reflete a população porque quem vota em cada causa são apenas as pessoas afetadas diretamente por elas, por discutirem o tema em redes sociais. O problema do resultado é quando a proposta leva a custos ao governo e isso acabaria afetando quem não é da área.
nuker escreveu:
Ter, 02 Novembro 2021 - 14:41 pm
Obs: Nas ilustrações há uma esfera regional, sobre a qual tratarei mais para frente, a criação de um governo regional.
Os estados brasileiros são grandes, quando comparamos com outros países. Por isso a criação de uma unidade entre estado e município (podendo chamar cantão) seria uma boa.


Finalizando, existem muitas ideias de democracia direta ou reformas políticas. Posso dizer que com uma revisão técnica, esta já parece melhor do que o sistema atual no Brasil. Não sou da área de ciência política e não posso dar comentários mais técnicos, mas costumam recomendar o livro o Príncipe de Maquiavel.

Re: Melhorando o sistema político

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Ter, 02 Novembro 2021 - 20:17 pm
Não sou da área de ciência política e não posso dar comentários mais técnicos, mas costumam recomendar o livro o Príncipe de Maquiavel.
Eu li. É totalmente amoral. Os fins justificam os meios. Por exemplo:
"Se você invadir outro principado, mate o príncipe e toda a família dele. Se sobrar alguém vivo, mais tarde vai querer se vingar".

Re: Melhorando o sistema político

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Fernando Silva escreveu:
Qua, 03 Novembro 2021 - 09:46 am
Tutu escreveu:
Ter, 02 Novembro 2021 - 20:17 pm
Não sou da área de ciência política e não posso dar comentários mais técnicos, mas costumam recomendar o livro o Príncipe de Maquiavel.
Eu li. É totalmente amoral. Os fins justificam os meios. Por exemplo:
"Se você invadir outro principado, mate o príncipe e toda a família dele. Se sobrar alguém vivo, mais tarde vai querer se vingar".
O que torna esse livro importante nos dias de hoje não é essa estratégia e sim a explicação de como a política é extremamente suja e o político se adapta ao sistema, caso contrário, o político sofre o risco de sabotagem ou golpe.
Entender o sistema é um passo importante para propor reformas. Não adianta criar um sistema lindo se não for estável e os políticos não seguirem a constituição.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

Bora fazer uma nova revolução francesa? :mrgreen: Historicamente, mudanças profundas só ocorrem com guerra e revolução. Ou seja, sangue. Muitos hinos nacionais tem letra falando de sangue derramado.
Se eu idealizasse isso estaria indo contra o princípio do pacifismo. E porque não acredito que revoluções em essência sejam coisas boas não. Está mais para uma precipitação brusca e burra do que um planejamento inteligente. Por isso mesmo que tenho asco de revoluções e sempre que alguém fala em fazer revolução. Sou mais conservador que liberal, apesar da ideia da superdemocracia.
Hoje os jovens negros estão tendo tendência vitimista. O simples fato de ignorar um vagabundo que declama poema em ônibus para pedir esmola, se ele for negro, ele já acha que é a cor que está incomodando os outros e não a atitude dele.
Muitos negros usam de seu discurso vitimista como uma forma de esconder o próprio racismo deles contra os brancos.
Merkel foi uma boa ministra e o grande erro dela foi simplesmente abrir as fronteiras para hordas de imigrantes. Imigração cruzada com vizinhos de mesma realidade econômica não é maléfico. O problema é a explosão demográfica de imigrantes pobres e o país não ter estrutura para abrigar todos.
Tem gente que critica quem critica abrir fronteiras abertamente para imigrantes, chamando-os de xenofóbicos. Mas esquecem que nem sempre imigração em massa é uma coisa boa, pior ainda se for de povos pobres e mais atrasados economicamente e culturalmente. Se a imigração fosse mais aberta entre os países europeus, aí não teria problema algum. Mas como foi para povos de países atrasados e com ideologias fanáticas... esse foi o grande erro. E não é a Merkel sozinha. Ela e seus amiguinhos como o Macron e demais outros do mesmo clubinho dos progressistas fizeram o mesmo. Aliás, o progressivismo para mim no geral é que nem as revoluções, é precipitado em suas ideias e em comparação ao planejamento de alguém mais conservador é muito mais idiota. Aliás, pra mim só vale apena a imigração quando se trata de alguém qualificado em alguma área, alguém com um mínimo de poder aquisitivo ou ao menos com uma boa capacidade técnica para algo específico, que vá trazer algo positivo ao país que está migrando, independente do país de origem.

Bem, talvez na verdade no meu caso não seja eu estar num limbo entre conservadorismo e progressivismo, mas sim entre conservadorismo e liberalismo.
É difícil rastrear a raiz do mal. Não acredito em teorias da conspiração. Eu acredito que é campanha ideológica para fins eleitoreiros e não uma teoria da conspiração. Como não existe mais comunismo, o politicamente correto foi adotado como nova utopia da esquerda, assim como a direita tem o cristianismo como utopia, apesar de ser nada cristã.
Comunismo não existe mais? O que então dizer da China, onde o PCC controla praticamente a vida particular das pessoas, onde as pessoas não têm liberdade de expressão? O próprio Xi Jinping quer trazer o comunismo raiz de volta aquele país! E a Coréia do Norte? E Cuba? Sim, o comunismo ainda existe, só não é mais o soviético!
Mas enfim, a melhor forma de saber quem está por trás de políticas ou ideias é vendo que empresas ou categorias apoiam ou financiam uma causa e vendo o que ganham com isso. A política não é uma luta entre o bem e o mal.
Sim, é investigando quem financia estas ideologias!
RJ? O conceito de socialismo não é esse. Poderia dizer "esquerdista" ou "progressista".
Não. Não pretendo revelar qual cidade. Mas ela no geral é bem progressista em sua estrutura... me refiro a certas construções públicas que há nela, talvez como um cartão postal.
Dica: Tem muito de Oscar Niemeyer e não é Brasília!
O lado bom é que impediria privilégios para a classe política, já que eles aumentam o próprio salário. O político é ignorante, mas eles tem acesso a uma equipe técnica conselheira. O cidadão comum não teria tempo de estudar sobre cada tema e corre o risco de ler fake news e artigos cheio de viés ideológico. Por isso, o povo não aprovaria uma reforma da previdência por exemplo por causa disso, mesmo sendo necessária. Há um grande risco do voto popular ser baseado em marketing do que estudo.
Sim, existe esse risco do voto ser baseado em marketing, mas ainda é melhor do que esse sistema em que a gente é apenas marionete.
Como hoje existe redes sociais, nem deveria existir fundo partidário. Cada partido pode criar o próprio site. Um número grande partidos é bom, o problema é que quase todos os partidos que existem hoje são partidos de aluguel que ganham fundo.
Também sou totalmente contra fundo partidário, porque isso apenas mantém a boa vida do vagabundo e oportunista. Mais a frente tratarei sobre a questão dos partidos. Idealizei 6 megapartidos. Um megapartido é um partido formado pela fusão de vários outros partidos de mesma base ideológica.
Não tem como mapear todas as ideologias, porque elas surgem e desaparecem com o passar do tempo. Não é algo fixo. Muitas ideologias são muito pequenas e não tem pessoas suficientes para formar um partido, mas todas começam pequenas e terminam pequenas. Proteger os partidos existentes e dificultar os novos é o que o centrão faz para permanecer no poder.
Sou contra a existência de partidos de centrão ou "de tudo um pouco". Não faz o menor sentido.
Acho que precisaria revisar o custo com mesários para esses terminais municipais e como seria a fiscalização.
A ideia é que os terminais municipais seriam de voto eletrônico, não no papel. Não haveriam mesários, apenas um ajudante para tirar dúvidas com conhecimento da interface do aparelho e um guarda fiscal ali perto. E após o fechamento destes terminais, neste caso teria uma fiscalização similar ao do voto eletrônico da máquina.
Os estados brasileiros são grandes, quando comparamos com outros países. Por isso a criação de uma unidade entre estado e município (podendo chamar cantão) seria uma boa.
Cada região teria uma capital. Por exemplo, a capital do Nordeste poderia ser uma cidade que ainda não é uma capital, como Petrolina, que fica bem no centro da região e daria uma grande oportunidade em desenvolver melhor o interior dela, como a construção de um novo polo industrial lá mesmo. Assim o Nordeste teria seu próprio centro econômico e não mais dependeria de estados como RJ e SP. Tem muito sólido árido naquela região onde não faria mal construir uma fábrica, ou mesmo uma fazenda hidropônica. Cada capital teria seu próprio "regionador", uma espécie de mini-presidente só que regional. Cada região seria como um mini-país, mas todos estes "mini-países" estariam subordinados a um governo federal, que ficaria acima do regional. Para compensar um maior gasto com a criação desse sistema regional, teria que haver diminuição do número de deputados federais, ter um só senador para cada estado e diminuir o número de municípios (prefeituras).

Junte isso com o aumento do número de estados brasileiros, que é outra coisa que idealizo e que tornaria a administração em cada estado mais eficiente e menos dispendiosa!

Não precisam ser muito mais estados, apenas para os estados maiores, como Amazonas, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. O Amazonas poderia ser partido em três: Amazonas (leste amazônico), Juruá (centro amazônico) e Solimões (oeste amazônico), em que a região do Rio Negro passaria a pertencer a Roraima e o sudoeste amazônico ao Acre. O Pará poderia ser dividido em dois: Pará (leste paraense) e Tapajós (oeste paraense), em que o extremo norte paraense acima do Rio Amazonas passaria a pertencer ao Amapá. Mato Grosso poderia ser dividido em três: Araguaia (norte mato grossense), Mato Grosso (sul matogrossense) e Pantanal (toda a região do pantanal em ambos MT e MS). Minas Gerais poderia ser dividida em 3 estados: Montes Claros (norte mineiro), Minas Gerais (sul mineiro) e Triângulo Mineiro. Bahia poderia ser dividida em três: Porto Seguro (sul baiano), São Francisco (oeste e norte baiano) e Bahia (o resto). Há outros projetos existentes, como a criação do Maranhão do Sul e da Gurguéia.

Não se preocupem, ainda farei um mapa quando tratar especificamente do assunto mais adiante.

Re: Melhorando o sistema político

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

nuker escreveu:
Qui, 04 Novembro 2021 - 19:17 pm
Se eu idealizasse isso estaria indo contra o princípio do pacifismo. E porque não acredito que revoluções em essência sejam coisas boas não. Está mais para uma precipitação brusca e burra do que um planejamento inteligente. Por isso mesmo que tenho asco de revoluções e sempre que alguém fala em fazer revolução. Sou mais conservador que liberal, apesar da ideia da superdemocracia.
Alguém já disse que todo revolucionário acaba se tornando um déspota ou um herege.
Ou seja, o revolucionário derruba uma ditadura e se torna o novo ditador. Seus companheiros de revolução que se opõem a isto são presos e fuzilados.
Foi o que aconteceu em Cuba.

Além disto, só porque um cara sabe fazer uma revolução, não significa que ele saiba governar o país depois de tomar o poder.

Re: Melhorando o sistema político

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

nuker escreveu:
Qui, 04 Novembro 2021 - 19:17 pm
Comunismo não existe mais? O que então dizer da China, onde o PCC controla praticamente a vida particular das pessoas, onde as pessoas não têm liberdade de expressão? O próprio Xi Jinping quer trazer o comunismo raiz de volta aquele país! E a Coréia do Norte? E Cuba? Sim, o comunismo ainda existe, só não é mais o soviético!
A cada ano, Cuba tem flexibilizado e aberto a economia cada vez mais. O socialismo está lentamente em declínio lá. Além disso, sempre teve um capitalismo paralelo usando dólar lá.

A prisão que chamam de Coreia do Norte nem é comunista, é uma monarquia com teocracia onde o ditador é um deus. Tem a elite que mora na capital e escravidão na zona rural, que quase nenhum turista ou espião conseguiu filmar.

China de comunismo só tem nome (Partido Comunista). A economia tem um enorme setor privado, tem muitos bilionários e não é o governo que escolhe as profissões. A liberdade de expressão é relativa. Em muitos países do mundo é proibido falar mal do governo, mas no ocidente é permitido falar mal do governo, mas o ocidente tem restrição contra temas polêmicos que não existem lá. Na China também é permitido expressar insatisfação com problemas locais, como falta de ponte e rua esburacada. Não tem a opressão da Coreia do Norte. Você pode ver mais sobre isso nos canais do Youtube Pula a Muralha e Dois a mais na China.
Não precisam ser muito mais estados, apenas para os estados maiores, como Amazonas, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. O Amazonas poderia ser partido em três: Amazonas (leste amazônico), Juruá (centro amazônico) e Solimões (oeste amazônico), em que a região do Rio Negro passaria a pertencer a Roraima e o sudoeste amazônico ao Acre. O Pará poderia ser dividido em dois: Pará (leste paraense) e Tapajós (oeste paraense), em que o extremo norte paraense acima do Rio Amazonas passaria a pertencer ao Amapá. Mato Grosso poderia ser dividido em três: Araguaia (norte mato grossense), Mato Grosso (sul matogrossense) e Pantanal (toda a região do pantanal em ambos MT e MS). Minas Gerais poderia ser dividida em 3 estados: Montes Claros (norte mineiro), Minas Gerais (sul mineiro) e Triângulo Mineiro. Bahia poderia ser dividida em três: Porto Seguro (sul baiano), São Francisco (oeste e norte baiano) e Bahia (o resto). Há outros projetos existentes, como a criação do Maranhão do Sul e da Gurguéia.
Teve uma eleição no Pará para criação dos estados de Tapajós e Carajás. Ela foi uma fraude na própria estrutura porque de Belém era contra a separação dos outros enquanto as regiões que se separariam era a favor de se separar. A região de Belém é muito mais populosa do que essas duas. Foi como pessoas de uma região tivesse decidido por uma outra.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

Alguém já disse que todo revolucionário acaba se tornando um déspota ou um herege. Ou seja, o revolucionário derruba uma ditadura e se torna o novo ditador. Seus companheiros de revolução que se opõem a isto são presos e fuzilados. Foi o que aconteceu em Cuba. Além disto, só porque um cara sabe fazer uma revolução, não significa que ele saiba governar o país depois de tomar o poder.
Esse é um dos maiores problemas dos revolucionários. No começo são os heróis, mas quando vencem, se tornam os vilões!
A prisão que chamam de Coreia do Norte nem é comunista, é uma monarquia com teocracia onde o ditador é um deus. Tem a elite que mora na capital e escravidão na zona rural, que quase nenhum turista ou espião conseguiu filmar.
É, realmente faz mais sentido isso do que ser de fato comunista. Quando me refiro a governo comunista, são ditaduras que usam comunismo como fachada.
A cada ano, Cuba tem flexibilizado e aberto a economia cada vez mais. O socialismo está lentamente em declínio lá. Além disso, sempre teve um capitalismo paralelo usando dólar lá. A prisão que chamam de Coreia do Norte nem é comunista, é uma monarquia com teocracia onde o ditador é um deus. Tem a elite que mora na capital e escravidão na zona rural, que quase nenhum turista ou espião conseguiu filmar. China de comunismo só tem nome (Partido Comunista). A economia tem um enorme setor privado, tem muitos bilionários e não é o governo que escolhe as profissões. A liberdade de expressão é relativa. Em muitos países do mundo é proibido falar mal do governo, mas no ocidente é permitido falar mal do governo, mas o ocidente tem restrição contra temas polêmicos que não existem lá. Na China também é permitido expressar insatisfação com problemas locais, como falta de ponte e rua esburacada. Não tem a opressão da Coreia do Norte. Você pode ver mais sobre isso nos canais do Youtube Pula a Muralha e Dois a mais na China.
Quando me refiro a comunismo na verdade me refiro às chamadas ditaduras, e não ao comunismo em essência. Pois sei que o comunismo, em essência, em nada tem a ver com ditadura. Comunismo de verdade seria a ausência de estado, dinheiro e leis, ou seja, anarquismo, o que vejo como algo impossível, ao menos em nossa época e atual estrutura da sociedade humana em geral. E mesmo se alguém tentasse isso acabaria sempre resultando num novo estado com novas leis e moeda própria. A ideia do comunismo vai totalmente contra a natureza da própria organização humana em sociedade, que tende a se organizar de forma tribal e bélica.

Ou seja, para o comunismo funcionar, teriam que existir leis e governo para manter a organização comunista, o que vai contra a própria ideia.
Teve uma eleição no Pará para criação dos estados de Tapajós e Carajás. Ela foi uma fraude na própria estrutura porque de Belém era contra a separação dos outros enquanto as regiões que se separariam era a favor de se separar. A região de Belém é muito mais populosa do que essas duas. Foi como pessoas de uma região tivesse decidido por uma outra.
Soube sobre esse projeto. Mas se foi uma fraude, então realmente não deveria ter passado mesmo.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

Fusão de partidos e os megapartidos:

Imagem

A ideia é a fusão e redução do número de partidos no país, além de mudar a definição de espectro político para algo não binário, afim de ajudar a solucionar os problemas relacionados à divisão, preconceito e rivalidade entre os cidadãos em função da mentalidade binária de “esquerda-direita”, que ocorreu desde alguns anos atrás para cá em função de um surto social causado por descontentamento político e fake news. A ideia é trazer um estado de maior equilíbrio com relação à política em geral, de forma a resultar num cenário mais equilibrado, menos caótico e menos rivalizado como tem ocorrido principalmente nos últimos anos.

O Brasil tem mais de 30 partidos e gasta-se bastante com fundo partidário para vários similares de mesma ideologia. A solução é através de um método de unificação destes partidos com premissas similares a resultar em algo organizado e único, independente do espectro político. Se vale para um espectro, tem que valer para os demais, senão é estar sendo tendencioso. Isso iria simplificar bastante os processos eleitorais e os gastos com isso, podendo viabilizar ainda mais a volta do voto em papel pois já está provado que as urnas eletrônicas não são lá muito confiáveis, de acordo com denúncias envolvendo a Smartmatic! E junto a isso a proposta de acabar com o voto obrigatório, afinal vivemos numa república democrática e por isso temos tanto o direito de escolher representantes como também de não escolhê-los (em teoria)... Como na maioria dos países republicanos, sobretudo como ocorre nos países mais desenvolvidos. Já temos obrigações demais! E nem adianta a desculpa de que brasileiro não liga para política... Porque atualmente o povão ficou politizado! O voto obrigatório tira parte de nossa liberdade de escolha e faz com que muitos acabem votando em branco ou nulo. O voto obrigatório é um atraso antidemocrático!

É mais fácil simplesmente permitir que o cidadão tenha o direito de não votar, e isso ajudaria muito a diminuir aquelas longas e demoradas filas em certos locais de votação, além de evitar constrangimentos desnecessários envolvedo pessoas com graves limitações físicas e mentais. Estas não seriam obrigadas a comparecer ao local de votação e poderiam ir apenas se quisessem votar. E evitaria o constrangimento e gastos desnecessários de pessoas que se mudaram para outras cidades em ter que viajar à de origem apenas para votar! Nenhum partido poderia ser extremo, e por isso alguns partidos mais extremos existentes ficaram de fora. Se é para existir partidos comunistas, deveria também existir um integralista e um neonazista, pois se há um extremo de um lado, deve haver um oposto do outro em teoria. Não faz nenhum sentido existir apenas um único espectro extremo político! Deve-se assim evitar extremismos desta natureza, não importa o espectro e a própria mentalidade binária de “esquerda-direita”.

Nem de esquerda e nem de direita. Isso apenas traz o caos e divisão social! Alguns partidos do centrão ficaram de fora porque a ideia de um partido “pega tudo” é contraprudente, pois se é assim então bastaria existir apenas o MDB por exemplo e mais nenhum outro. Nenhum partido nesta proposta pode ser completo, cada um deve ter um foco e sua própria ideologia base. A ideia é que não haja uma rixa real entre tais partidos, mas que um complemente o que falta no outro, afim de que haja uma maior harmonia entre tais, de forma a evitar uma guerra política como ocorreu ultimamente ou mesmo uma guerra civil por conta disso. Assim um partido não poderia neste cenário proposto sobrepujar muito o outro. São conflitos desta natureza que apenas dividem ainda mais a população e acaba trazendo um atraso na ordem social e até econômica. Alguns destes causados por grupos extremistas e revanchistas, o que está longe do ideal!

Megapartido é um partido que representa um espectro inteiro ou premissa, resultado da fusão de vários partidos antecessores com ideias similares. A composição destes megapartidos resultaria em cada um sendo um espectro próprio, nem esquerda e nem direita, mas num novo esquema radial. Teríamos uma composição hexagonal ou multifacetada, e não linear, esta última que acabou causando todo esse estado de cólera e rivalidade na população brasileira e que tem provocado ataques a partidos e políticos!

Deve-se acabar com a dicotomia “esquerda-direita”, afim de ajudar a sanar o atual estado de rivalidade e desequilíbrio de relação social entre brasileiros que acreditam em ideais opostos. Fora que esta dicotomia já está ultrapassada frente à atual realidade de mundo, em contraposição à época da guerra fria que acabou com a queda daquela rivalidade entre União Soviética e Estados Unidos. Hoje o mundo está mais multipolar e a realidade é outra e a intenção aqui é que o Brasil se torne num futuro próximo um novo pivô de influência mundial. A ideia é de no lugar de um pensamento binário “esquerda-direita”, é em trazer um novo esquema, sendo que como este é multifacetado, e não linear como se conceitua os partidos atualmente. Ao invés de esquerda ou direita, cada megapartido neste novo conceito tem seu espectro único e definido. E porque um pode ter algo relacionado a outro, então não é tão simples.

Há 3 tipos principais de partido... O Trabalhista e Empreendedor são econômicos. O Progressista e Conservador são culturais. O Republicano e Monarquista são governamentais.

Nenhum partido pode anular a totalmente a proposta do outro pois são complementares, havendo uma dinâmica entre eles. Se há um partido que defende o empregado, tem que haver um que defenda o patrão. Se há um que defende liberação de substâncias e empoderamento feminino, deve haver outro que equilibre e modere estas propostas. E se há um que defende a república, tem que haver um que defenda a monarquia. Evitei incluir ideologias mais extremas, pois se houvesse um partido comunista aqui, deveria haver um partido fascista também! E evitar extremos é parte da proposta afinal de contas.

O que se idealiza é uma proatividade partidária! Não em os partidos estarem em conluio com uma agenda internacional maquiavélica financiada por investidores bilionários, como dizem as teorias de conspiração, mas em os partidos terem como objetivo central o desenvolvimento e a promoção do próprio país, ao invés de estarem envolvidos com qualquer agenda internacional. Neste sentido, todos eles seriam patriotas... Pois acredito que organizações globalistas não são tão confiáveis, como a ONU, OMS, UNESCO, Open Society Foundations, Foro de São Paulo, Internacional Socialista, Grupo Bilderberg, Clube de Roma, etc. O método de fusão consiste em pegar o que há de comum entre partidos de premissas e pautas similares e juntá-los com base nestas premissas comuns, eliminando os elementos contrários entre os mesmos de mesma premissa, resultando numa provável fusão entre tais. Não pode haver premissas extremistas, no sentido de se defender algum regime que tire as liberdades individuais, seja mais para o comunismo ou mais para o fascismo. Isso inclui leis segregacionistas raciais em que pessoas são proibidas de fazer certas coisas ou ir para certos lugares em função de sua etnia, ideias estas já ultrapassadas e intolerantes.

Mas isso não impediria a criação de comunidades em que grupos de pessoas queiram se unir em função de sua etnia e cultura de origem, como acontece em certos locais na região sul em que há comunidades unidas por conta de sua origem, como as de origem italiana e alemã que migraram para lá. E isso também vale para as comunidades indígenas pela Amazônia e os quilombolas em certos locais pelo país que queiram manter a existência delas mesmas e de suas tradições locais. Proibir isso é estar tirando parte de nossas liberdades e nos forçando a aceitar uma determinada agenda de engenharia social maquiavélica! Está incluso neste método a não adoção do populismo nos megapartidos, não importa qual viés ideológico, como ocorreu com o lulismo e com o bolsonarismo no Brasil, ou mesmo com o getulismo no passado. É uma forma de evitar a falsa ideia de existir um salvador da pátria que acaba iludindo as massas com suas promessas salvadoras e ufanistas, mais uma vez, não importa qual seja o viés político neste caso, isso vale para todos os megapartidos e ideologias. Nenhum megapartido pode ser exceção a respeito disso. Nenhum poderia burlar essa regra. Entende-se que o populismo é um elemento político nocivo.

Esta proatividade partidária é necessária, ao invés do atual modelo de rivalidade partidária. Não haveria um megapartido brigando com outro para esse estar no poder, os que não forem eleitos ainda teriam sua devida participação, se não através de políticos eleitos, através da minha outra proposta, a superdemocracia, em que a população teria direito a uma participação mais direta nas decisões políticas através de plebiscito, etc, inclusive aí os megapartidos não eleitos, apesar destes terem uma participação menor em relação aos eleitos, claro. Todos teriam importância para o estado, por conta da proatividade partidária!

Esta dinâmica ocorreria entre megapartidos de mesmo tipo: Cultural, Econômico e Governamental, de forma que um complementasse o que falta no outro, no lugar de um se sobrepor ao outro. Por exemplo, no esquema “esquerda-direita” um partido progressista e conservador são totalmente opostos, mas neste esquema multilateral é o contrário, ambos se complementam. Haveriam certas discordâncias sobre certos pontos, mas não uma real rivalidade. Estas discordâncias seriam tratadas de forma a terminar numa solução que em parte permitisse a concretização das aspirações de ambos os partidos em determinado ponto. Pois nenhum partido poderia sobrepujar totalmente o “oposto” nessa minha proposta. Um dependeria do outro “oposto” para que resultasse num estado de equilíbrio social e econômico, num estado de equilíbrio de interesses e ideológico, mais uma vez para evitar extremos. Tais partidos devem buscar evitar revanchismos ideológicos e procurar um estado de equilíbrio entre aquilo que este prega com aquilo que é oposto a este ideologicamente no sentido de evitar excessos que acabem prejudicando aqueles que seriam defendidos por tal, como ocorre com aqueles que defendem plenos direitos ao trabalhador, mas em que este na prática e no mundo real acaba tendo mais dificuldade em conseguir emprego por conta de uma política de proteção excessiva, pois são poucos os que conseguem passar num concurso público.

É bom ter uma ideologia, mas esta deve ser compatível com o mundo real, com o que pode ser posto em prática. Esta proposta, por mais utópica que pareça ser, não é impossível de ser concretizada, caso algum dia o cenário político se torne mais favorável para que possa ser colocada em prática no futuro. O que falta no momento é conhecimento dela e vontade para que ela possa ser exercida e desta forma organizar e estabilizar mais as coisas, em tornar o próprio estado brasileiro mais organizado, eficiente e menos custoso aos nossos bolsos. Para ser realmente democrático você deve permitir que outras vertentes possam existir para além daquela que você acredita e defende. Aqui apenas evitei incluir as mais extremas por causa dos problemas históricos envolvidos com tais, pois ideologias muito extremas tendem a causar mais problemas do que trazer alguma solução, não importa de qual espectro ela seja. Podem trazer solução para aqueles poucos que as idealizam, mas acaba trazendo transtornos a muitos outros que saem prejudicados com tal extremo! O atual estado de rivalidade do povão e entre os partidos está longe de ser democrático. Soluções mais neutras para problemas mais extremos! Esquerda e direita resulta em caos social! A solução é fundir e reduzir partidos! Democracia mais ampla e não limitada ao voto eleitoral de candidatos!

Para terminar sobre a questão dos partidos, vou dar um exemplo em como esse método de fusão partidária poderia ser feito. Vamos usar como exemplo os partidos liberais. Como poderia ocorrer uma fusão entre vários partidos progressistas de esquerda e liberais de direita com algumas pautas similares? Para começar, como são partidos mais voltados à questão cultural, de um liberalismo no sentido cultural e de valores, então para esses teríamos que eliminar o fator econômico, o capitalismo/socialismo. Ou seja, o novo partido progressista unificado não poderia idealizar nem um e nem outro, já que seria cultural, e não econômico! Pois já teríamos um partido trabalhista e um empreendedor que idealizariam uma política mais voltada ao viés econômico do que cultural. Nos atuais partidos progressistas de esquerda existem pautas comuns como a causa de preservação ambiental, uma maior representatividade da mulher e de minorias na sociedade assim como em tratar da desigualdade envolvendo as diferentes etnias, além de uma proposta contrária ao neoliberalismo, mas como isso é um aspecto econômico teria que ficar de fora e isso se aplicaria mais aos partidos voltados às questões econômicas. Então de cara já descartaríamos o elemento socialismo nos partidos culturais.

Em meu modelo, o progressismo sem o socialismo seria nada mais que um liberalismo social, desta forma sem o elemento economia os atuais partidos progressistas e liberais poderiam se fundir. Então essa fusão dos progressistas de esquerda com liberais de direita incluiria os elementos mais centrais e similares de cada um deles e eliminaria os elementos distintos e não relacionados à questão cultural em si.No caso do partido trabalhista e empreendedor, para haver a fusão, os atuais partidos trabalhistas de esquerda e liberais de direita teriam que abrir mão de elementos não relacionados à causa central, que é a questão econômica e de trabalho em si. No caso do trabalhista esse sim já poderia idealizar um viés mais socialista ou estatista (desde que não defendesse certas ideologias mais ligadas às ditaduras), enquanto o empreendedor idealizaria mais um viés de empreendedorismo e de uma espécie de capitalismo nacional no lugar do neoliberalismo. Mas ambos teriam que abrir mão de elementos não relacionados ao ponto chave deles.

Já no caso dos partidos conservadores estes poderiam se fundir incluindo elementos ideológicos similares mas teriam que abrir mão de certos extremismos como alguns poucos deles defendem, como o militarismo ou um viés mais similar à causa dos integralistas, um grupo neofascista. Haveria um partido conservador, mas esse estaria inteiramente focado numa causa cultural e não poderia abraçar elementos fascistas e que contrariassem muito a causa do partido progressista (que aqui estaria mais para liberal). Não haveria um partido liberal-conservador. Ou um ou outro. Os dois juntos não faz sentido algum. E sobre o republicano e monarquista ambos estariam mais voltados para questões governamentais. Incluí o monarquista porque aos poucos parece estar aumentando o número de simpatizantes da volta da monarquia. Mas aqui o partido monarquista não seria bem monarquista, e sim algo mais voltado a questões voltadas para educação, governo e preservação de patrimônio histórico.

Ainda farei uma continuação, em que vou tratar especificamente sobre a função de cada novo partido proposto por mim neste novo sistema.

Obs: Maquiavel deve estar se contorcendo de raiva em seu túmulo depois de tudo o que escrevi até agora! :lol:

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

Características dos megapartidos:

Os partidos na superdemocracia não seriam instituições de oposição, mas complementares. Cada partido teria uma função específica. Entenda cada um como se fosse um ministério, apesar de não ser.

Partido Trabalhista: Tem como função a defesa do empregado em instituições públicas e privadas. Tem como base as aspirações do empregado, mas de uma forma que isso não prejudique o empregador nas contratações. É bom ter direitos, mas direitos demais inibem a contratação de novos trabalhadores resultando em menos empregos. O partido trabalhista defenderia o empregado por meio de sindicatos como ocorre atualmente, mas desta vez sem os populismos existentes nos principais atuais partidos do tipo e sem idealizar uma guerra entre classes (marxismo). Esta idealização de guerra entre classes não seria permitida no novo sistema! Promoveria a estatização de algumas terras aráveis, desde que sejam adquiridas de forma legal, sem ocupações ou invasões clandestinas, ao contrário do que ocorre com relação à maneira como certos movimentos fazem com as chamadas terras improdutivas pela força (MST). Ao invés de ocupações forçadas haveria uma política em que grandes terras não produtivas ou pouco produtivas tivessem que simplesmente ceder parte de seu território para a construção de fazendas pertencentes à uma empresa estatal específica, voltada para a produção agrária. Esta promoveria a criação de novos empregos no setor agropecuário!

Para muitos fazendeiros isso parece ser uma invasão do governo à propriedade privada, mas como estamos falando de grandes terras abandonadas e como estão potencialmente sob domínio do estado, o estado poderia intervir por um mandato judicial ou isso poderia ser feito por um acordo entre o governo e o dono daquela terra. Através deste acordo, se o fazendeiro concordar ele teria uma compensação por uma diminuição considerável do imposto em troca do pedaço de terra perdido. Caso contrário, um mandato judicial. Seria uma nova maneira de fazer uma reforma agrária, adaptada à atualidade e não baseada na mentalidade de décadas atrás pela simples tomada de terras à força típico de guerrilhas. Esta “tomaria” a terra improdutiva primeiramente através de um acordo com grandes compensações em troca ao dono da terra. Se caso este dono torná-la produtiva num determinado período, a terra não seria tomada. Caso contrário, deveria ser. E se este se recusar a fazer o acordo, então haveria um processo judicial contra tal e sua terra seria tomada e pagar multa. No caso de se tratar de uma terra em que o dono seja estrangeiro, essa política seria ainda mais rigorosa, como acontece com várias terras pelo território brasileiro que foram vendidas a estrangeiros, sobretudo na região da Amazônia.

O Partido Trabalhista também poderia explorar o socialismo não como forma de governo, mas através da criação de comunidades socialistas privadas. Esta é a melhor forma que achei de fazer o socialismo "funcionar". Pra mim o socialismo jamais vai funcionar em larga escala, em forma de um governo, mas em pequena escala, em forma de pequenas comunidades. Um exemplo de comunidade socialista poderia ser uma criada através da compra de algum terreno por alguém da elite burguesa que seja de esquerda, e neste terreno criar uma fazenda com uma comunidade que sobreviveria através de sua própria subsistência e através do que esta comunidade venderia por aquilo que produziria seja através do gado ou através da agricultura. Existem comunidades assim em Israel (kibutz) e que poderiam ser usadas como inspiração para tal. Em tais comunidades haveriam regras internas de conduta socialista e igualitarismo entre seus membros, assim quem quisesse viver um estilo de vida socialista, poderia vir a morar em tais comunidades. Seria uma forma bem menos custosa do socialismo, muito menos que um estado socialista. Tais comunidades não deveriam passar de 100 pessoas. Quanto menos pessoas numa comunidade socialista, mais fácil a prática do igualitarismo.

Teria também relação com a manutenção e criação de empresas estatais. Mas nesse contexto as estatais não poderiam ser um monopólio, permitindo que empresas privadas nacionais também possam extrair ou produzir os mesmos recursos. Aqui as empresas estatais de exportação teriam função de através do lucro com suas exportações ou vendas não só manter a própria empresa e seus funcionários como em se haver lucro suficiente, o dinheiro restante ser investido em vários serviços essenciais como saúde, educação, saneamento e segurança pública, como forma de ajudar a reduzir os impostos. Uma ideia que tenho é a criação da Hidrobrás, que seria uma empresa para exportação de água potável de nossos rios para países que sofrem com secas ou escassez de água potável, como certos países na África, Ásia Central, Oriente Médio e China. O Brasil é o país que mais tem água potável no mundo, segundo o Enéas. Mas o processo de exportação deve ser moderado, para que nossos rios não sejam muito afetados. Num futuro próximo haverá maior escassez de água potável no mundo e o Brasil é um dos poucos países que se beneficiaria com tal exportação em massa. Haveria um enorme lucro e a maior parte do dinheiro obtido poderia até mesmo custear serviços de assistência social.

Partido Empreendedor: Tem como pauta a defesa de um liberalismo econômico em relação às aspirações dos empregadores, mas de forma que não prejudique demais o empregado e sua qualidade de vida, seja no trabalho como em consequência dele fora de tal ambiente. Tem relação com a idealização de um estado mínimo na questão econômica, com menos impostos e mais produtividade e criatividade. Também defenderia o liberalismo só que mais voltado em incentivar novos empreendedorismos no lugar de políticas sociais como é o caso do progressista. Não se deve confundir liberalismo com neoliberalismo, esse último que é nocivo. Além da diferença entre o empreendedor e o trabalhista é que o trabalhista além de proteger mais o empregado estaria mais voltado à defesa das estatais. Neste aspecto ele teria um vínculo com o Partido Republicano, visto que este outro também se importaria com o desenvolvimentismo nacional. Só se deve evitar a ideia de que todas as empresas do país devem pertencer ao governo, pois isso já seria uma aspiração comunista. Apenas aquelas consideradas estratégicas basta, estas mais relacionadas à infraestrutura, energia e recursos naturais (mas ainda deveriam permitir que empresas privadas nacionais pudessem explorar as mesmas funções).

Mas ainda assim ao invés de um monopólio deveria ser permitida a criação de empresas privadas a explorar os mesmos recursos, neste caso desde que esta empresa privada faça uma parceria com a estatal e não seja vendida a estrangeiros ou esteja envolvida com relações estrangeiras deletéreas ao país. Seria uma forma mais equilibrada em haver uma dinâmica entre a privada e a estatal de forma que ambas possam produzir lucro e gerar novos empregos, que no fim das contas é a proposta disso tudo. Ambos partidos trabalhista e empreendedor deveriam gerir de tal forma que tornasse isso possível. O empreendedor também deveria defender e promover a criação e fortalecimento das empresas nacionais privadas, ao invés do neoliberalismo em que se vende empresas a estrangeiros por baixo preço enquanto o Brasil fica cada vez mais dependente de potências estrangeiras, e neste aspecto o empreendedor teria um vínculo com o republicano que teria esse mesmo interesse. A proposta para o empreendedor é que este tenha maior interesse no investimento das próprias empresas nacionais no lugar de promover a vinda de multinacionais para cá. Em investir no próprio país como fizeram as atuais potências no passado.

O Partido Trabalhista defenderia o empregado por meio de sindicatos como ocorre, enquanto o Partido Empreendedor fiscalizaria os próprios sindicatos com relação a desvios de função e corrupção. Se haver excesso de proteção ao empregado o empregador acabará contratando menos pessoas resultando em mais desemprego, enquanto se haver excesso de proteção ao empregador o empregado acabará sendo explorado e ter seu desempenho reduzido ou ser lesado por conta de humilhação ou sobrecarga. É mais ou menos essa lógica que permitiria uma menor rixa entre o empreendedor e trabalhista, algo que transcenda o interesse único no empregado e no empregador. Não algo que defenda unicamente o empregado e empregador, mas uma combinação proativa que resultaria numa política comum a ambos simultaneamente. Neste cenário não haveria necessidade de uma guerra entre os interesses do empregado com os do patrão. Haveria sim uma mudança na forma como se idealiza o capitalismo, para um baseado num sistema mais concreto e estável ao invés de um baseado puramente em especulações malucas e abstratas, com um valor de moeda baseado nos recursos existentes no país ao invés do Dólar.

Partido Republicano: Tem como pauta um caráter focado no desenvolvimentismo e independência econômica além de cultural, mas sem cair num isolacionismo absurdo, apenas procurando frear a dependência orquestrada pelas grandes potências mundiais.

Investiria pesado no desenvolvimento das empresas nacionais privadas, no tecnológico e cultural local além de valorizar o patriotismo e a segurança pública. Combateria tendências internacionais nocivas e que impedem o pleno desenvolvimento nacional, só que sem apelar pelo radicalismo! O Partido Republicano jamais pode ter um aspecto similar a regimes como o getulista, o de mussolini, o hitlerista ou mesmo o militar, assim como relacionado a regimes como o leninismo, trotskismo e maoísmo. Deve ter um aspecto democrático e brasileiro, respeitando as diversidades existentes no país, sejam elas étnicas ou culturais, de forma a não resultar numa ditadura que acabe aniquilando os direitos individuais ou em prejudicar a parcela mais frágil da população. Digo isso porque este partido republicano teria um caráter nacionalista. Atualmente tem aumentado o número de pessoas que passaram a valorizar as coisas que o Enéas dizia lá pelos anos 90 sobre várias questões. Pois o que ele disse na época está acontecendo hoje e de certa forma ele tinha razão, por isso passou a ser tratado como um mito e pessoalmente acredito que ele seja bem mais isso do que o atual presidente que apesar de em sua campanha ter citado certas coisas que o Enéas disse, não é a mesma coisa e passa longe disso, daquelas ideias dele de desenvolver as indústrias e em não pagar dívida externa!

A ideia desse partido é justamente em resgatar alguns daqueles ideais que o Enéas defendia sobre a soberania nacional e o desenvolvimento interno da economia brasileira, a depender menos de multinacionais e em tornar o Brasil tanto uma maior potência econômica quanto militar, como forma de evitar que acabe se tornando ainda mais dependente das grandes potências, sobretudo aquelas de maior destaque como EUA e China, assim como junto ao novo Partido Empreendedor em evitar o neoliberalismo que enfraquece economicamente o país. E junto a isso a influência de várias organizações internacionais já citadas anteriormente, pois em parte elas também impedem o desenvolvimento do país, estas relacionadas com as elites globais ligadas a especuladores, banqueiros e empresários donos de grandes monopólios pelo mundo, todos estes que de alguma forma acabam causando um estado de atraso no país, pela maneira como acabam fazendo com que várias empresas e produtos nacionais sejam vendidos a eles, desestimulando assim o desenvolvimento econômico interno do país. Nem sempre nacionalismo é sinônimo de ditadura! A própria França é nacionalista e não é uma ditadura. O grande perigo aqui é o ultranacionalismo, esse sim que está relacionado a certas imposições e limitação da liberdade individual, a exemplo do que ocorreu na Alemanha e ocorre na Coréia do Norte. O neoliberalismo sem desenvolvimento interno é suicídio econômico, como disse o próprio Enéas!

Outra proposta do Partido Republicano é que este no lugar de valorizar o padrão econômico baseado num dinheiro virtual duvidoso e numa especulação baseada num dinheiro que nem existe em sua totalidade, idealizar a volta do padrão ouro, como forma de se criar uma nova moeda brasileira mais estável e menos dependente do Dólar ou de outras estrangeiras como é o atual Real dolarizado. A ideia seria uma dinâmica com o republicano ou até com o monarquista também no sentido do valor da moeda estar baseado em recursos do solo brasileiro. Então não seria bem um padrão ouro, mas algo mais como o... nióbio ou tântalo? Fora ainda as grandes reservas de pedras preciosas em Minas Gerais e no Piauí que poderiam contribuir para o valor da moeda estando parte destes recursos guardados a sete chaves nos principais bancos do país, assim como tem feito a Inglaterra com o ouro preservado em cofres, em grande parte vindo do Brasil nos tempos coloniais.

O Brasil tem recursos de sobra e portanto isso de alguma forma poderia dar mais valor à nossa própria moeda a competir com o Dólar. O Brasil perdeu a maior parte do ouro em seu subsolo, mas ainda há diversos outros minérios!

Com relação às criptomoedas, como elas vieram para ficar e como com o tempo haverá uma maior migração para tais no lugar das moedas tradicionais, seria necessário haver uma política que pudesse permitir uma dinâmica com ao menos uma criptomoeda, como o Bitcoin. Mas esta criptomoeda não poderia substituir o dinheiro em espécie, sendo permitido apenas o uso desta em certos serviços comerciais que dessem suporte a tal criptomoeda. Mas coisas como pagamento de salários ainda seria feito através do dinheiro nacional. Poderia haver troca entre o Real e Bitcoin e a existência de uma corretora nacional de criptomoeda, mas mesmo com tudo isso o Real ainda deveria ter uma maior prioridade em relação à criptomoeda. Poderia até existir uma criptomoeda nacional digital, mas esta teria que ser regulada pelo estado e estaria atrelada ao valor do Real em espécie. Esta moeda digital teria que tender a ser deflacionária, ao invés de inflacionária como o Real. Uma moeda deflacionária poderia compensar uma moeda inflácionária, e vice-versa.

Partido Monarquista: Tem como pauta a preservação dos patrimônios históricos, a restauração de títulos de nobreza adquiridos inteiramente por meritocracia e adaptados ao mundo atual, idealiza a monarquia parlamentarista, teria um caráter desenvolvimentista, mas sem abrir mão das conquistas feitas na atual república, integrando estas conquistas numa idealização parlamentar em que existiria um rei como chefe de estado e um primeiro ministro como chefe de governo. Valoriza a questão da estabilidade governamental e os projetos de longo prazo. A ideia é que há um crescente movimento de conservadores que querem a volta de um regime monarquista e parlamentar, pois a república brasileira foi fruto de um golpe militar financiado por banqueiros, oligarcas e militares. Na época do império o Brasil era uma das maiores potências econômicas e inclusive militar, com uma marinha da qual a própria Inglaterra tinha receio de enfrentar. O Brasil já foi economicamente melhor no passado e depois que virou república só decaiu cada vez mais até hoje!

Enquanto a monarquia se manteve estável por mais de 60 anos, a república brasileira foi instável e teve três ditaduras. E foi por causa dela que os negros libertos ficaram à mercê sem ajuda do estado e acabaram construindo as favelas, já que o monarca na época tinha planos em ajudar os escravos recém libertos, mas aí veio o golpe e isso não pôde acontecer, enquanto os oligarcas republicanos não estavam nem aí para estes menos favorecidos e deu no que deu que é o que a gente vê hoje em dia, esse estado de desigualdade e racismo pelo país. Não fosse pelo golpe, os negros hoje teriam um padrão de vida mais similar aos brancos e num estado de maior igualdade. A própria família imperial na época, junto com vários nobres eram contra a escravidão, mas na época a maior força econômica vinha dos fazendeiros, a maioria deles escravocratas e por isso por muito tempo esta não pôde contrariar a elite econômica da época, fazendo com que o Brasil se tornasse o último país a abolir a escravidão.

Em grande parte toda essa demonização atual feita contra a família imperial é tendenciosa! Os monarquistas querem a volta dese regime não para o país ficar retrógrado ou para que a escravidão volte, mas para que este tenha um sistema de governo mais estável e eficiente, além de medidas que favoreçam mais o desenvolvimento interno, como aspiram os nacionalistas, que faça com que o país prospere economicamente mais rápido e mais independente dos EUA e China, além de certas questões culturais aspiradas entre as vertentes conservadoras, mas é mais por uma questão de estabilidade de governo e combate à corrupção mesmo. E nesta proposta é por outro motivo... Se existem partidos que representam a república, deve haver um que represente o oposto, a monarquia. Pois na proposta se há uma vertente, deve haver também uma oposta, para que haja de fato democracia, e não uma tendenciosidade mais à esquerda ou mais à direita.

Aqui temos uma junção da restauração do parlamentarismo monarquista e dos títulos de nobreza com a valorização da soberania nacional e o desenvolvimentismo nacional, somado com o que os demais partidos teriam a oferecer, tanto na questão conservadora quanto empreendedora, liberal e trabalhista. A minha proposta do monarquista não é trazer retrocesso, mas um sistema de governo mais estável e que de fato existe na atualidade em certos países como a Inglaterra, Espanha e Japão. Só não vale aqui o absolutismo, este sim que é uma espécie de ditadura só que com um rei no poder, como ocorreu na França.

Partido Progressista: O progressista tem como pauta a defesa do liberalismo cultural relacionado às políticas sociais (desde que seja feito de forma moderada e sem revanchismos) e às aspirações e defesa dos menos favorecidos, mas sem estar necessariamente vinculado ao marxismo e de forma que não resulte numa ditadura do politicamente correto como grande parte da população tem reclamado a respeito e que causou ataques aos progressistas. Seus movimentos liberais seriam mais sérios, sem provocações, badernas ou inconveniências. Da mesma forma em que não haveria guerra de classes no novo sistema, no caso do progressista não haveria uma política de rixa entre os mais e menos favorecidos e entre liberais e conservadores. No lugar disso haveria uma política de diálogo entre progressistas e conservadores, no sentido em se achar um ponto mais neutro entre ambos e através disso um acordo entre o partido progressista e conservador, que na verdade seria como um acordo entre a parte progressista e conservadora da população brasileira como um todo, não só os partidos em si.

Ambos partidos do tipo cultural teriam suas respectivas funções voltadas ao aspecto cultural e social brasileiro. O progressista iria defender a liberação da maconha, enquanto o conservador não. Mas para haver um estado de equilíbrio entre tais, o conservador teria que ceder um pouco... E admitir uma liberação controlada e em forma de um imposto ao usuário! Seria esse talvez o ponto de equilíbrio. Não haveria uma liberação “à vontade”, mas ainda haveria acordo, como em a fórmula da canabis ser usada em forma de medicamento e em haver um uso recreativo desde que o usuário esteja disposto a arcar com um imposto, de forma a diminuir a disseminação e uso desta substância e de forma a minimizar as consequências negativas causadas por tal, como a diminuição do desempenho no trabalho e intelectual além de reduzir os gastos em saúde pública por conta dos danos causados pela maconha. Já bastam os danos causados pelo álcool e o cigarro! O governo holandês liberou isso e se arrependeu. Todo cuidado é pouco!

Isso é só um exemplo em como poderia haver esse tipo de dinâmica e acordo, sem muita rivalidade. Já para drogas mais pesadas como a cocaína, aí o desafio seria maior e mais polêmico e pretendo não discutir sobre isso. No caso de certas drogas como Santo Daime estas estariam liberadas apenas para o uso em cerimônias religiosas, assim como outras drogas alucinógenas como o LSD. Mas mesmo com a liberação de tais, deve-se haver uma propaganda de forma a alertar sobre os riscos causados pelo uso de tais substâncias, ao invés de simplesmente sair incentivando as pessoas ao uso, assim como se fez com o cigarro no passado. Neste sentido o Partido Progressista poderia idealizar a liberação de substâncias tóxicas, desde que se comprometa em investir em campanhas para alertar a população sobre o uso abusivo de tais substâncias e seus efeitos. Esta foi a solução mais sensata em se permitir a liberação de tais que achei! Uma liberação limitada e campanhas de advertência.

O imposto que o usuário deverá pagar para usar a substância será direcionado às clínicas de dexintoxicação química, para tratar daqueles pacientes em estágio avançado de vício. Pois caso o usuário acabe se viciando e fazendo besteiras por causa disso, ele já terá de certa forma pago o próprio tratamento. Entenda isso como uma espécie de seguro caso o usuário se descontrole.

Sobre o aborto seria um caso mais delicado. No momento o melhor é que se permita o aborto em casos de risco na gravidez e estupro, quando não há consenso para que tal gravidez ocorra em casos extremos. Acredito que ambos os lados progressista e conservador iriam concordar com isso. No caso de fetos diagnosticados com síndromes que os matariam logo após ao nascer, aí a mãe deveria poder escolher se vai dar luz ou não à criança. A melhor solução nem é o aborto, mas a prevenção, como aquela pílula do dia seguinte após o ato sexual, se a intenção for evitar a gravidez, pois ainda não houve tempo para ocorrer a fecundação. Nesse novo sistema o foco principal do partido progressista sobre a questão da gravidez não seria o aborto em si, mas medidas sociais que ajudem a evitar uma gravidez indesejável de forma a não precisar abortar depois, como por exemplo em homens e mulheres carentes poderem ter um melhor atendimento e instrução por agentes de saúde, assim como em a mulher carente poder ter desconto na compra de anticoncepcionais e no caso do homem a camisinha em farmácias populares. O foco principal deve ser a prevenção e não o aborto. Pois abortar por causas que não sejam emergenciais já seria infanticídio mesmo!

Ainda sobre a questão feminina, o megapartido progressista, como os atuais, defenderia uma maior participação e representação da mulher na sociedade, o que em si não é ruim e de fato necessário pois a maioria da população brasileira é formada por mulheres e elas ainda estão subrepresentadas na sociedade. Isso consequentemente daria um maior empoderamento a tais. Mas haveria uma diferença fundamental... Aqui haveria esta defesa de uma maior representatividade desta, mas não ao ponto desta tratar o homem de forma pejorativa, como se todos fossem trogloditas e estupradores ou gritando seminuas pelas ruas...

Sobre a homoafetividade, como de costume, o megapartido progressista vai defender uma maior representatividade e inclusão dos gays na sociedade, o que em si não é problema, já que o gay é tão cidadão quanto o hétero, como previsto na lei. E não só defenderá uma maior presença destes na sociedade, como também da manifestação do comportamento afeminado. O que vai se diferenciar aqui são propostas diferentes daquelas cotas discriminatórias assim como não tentará doutrinar crianças com educação sexual como ocorre em certos países europeus, de forma a preservar a inocência das crianças ao invés de torná-las adultos prematuros. E aqui também não poderiam ocorrer bizarrices como a criação de um gênero neutro. Haveria criação de leis diferenciadas em relação ao casamento gay, assim como cautela com relação à adoção de crianças. Estas políticas liberais que proponho teriam uma natureza diferente da maneira como os atuais revolucionários progressistas fazem.

Esse partido ainda defenderia a causa da preservação ambiental que é sim importante, mas não impediria a exploração de terras ricas em minérios, de forma que apenas empresas nacionais, e não extrangeiras, pudessem explorar tais terras. De fato os indígenas apenas vivem em certas áreas de preservação e não nela toda e isso permitiria sim haver exploração em tais áreas, como as ricas em nióbio na Raposa Serra do Sol, só que de forma a não prejudicar as comunidades indígenas lá. Mas apesar de serem áreas de preservação, estas não deveriam ser exclusivas aos indígenas, podendo também abrigar famílias de fazendeiros que há tempos se mantiveram em algumas destas terras. Acredita-se que no fundo o que está por detrás da proibição de exploração mineral na Amazônia tenha origem em dedo estrangeiro de grandes potências que querem impedir o desenvolvimento econômico brasileiro mesmo, através de políticas internacionais, como a ideia ridícula de que a amazônia brasileira é internacional e não brasileira de fato.

São os próprios estrangeiros com suas empresas clandestinas em nossas terras que mais causam estragos do que os próprios brasileiros. Assim deveria haver um equilíbrio entre a preservação da floresta com a exploração mineral nelas. Pode ser progressista, mas esse megapartido deverá ter uma natureza patriota e menos alinhada com determinadas agendas diabólicas criadas por organizações que mais querem o mal que o bem! Neste sistema proposto a única agenda que deverá existir é do Brasil para o próprio Brasil, e não criada por globalistas oportunistas financiados por gente de caráter duvidoso como George Soros. Tal megapartido não poderá estar alinhado ao marxismo, leninismo, trotskismo ou maoísmo, ideologias estas da foice e martelo e da estrelinha vermelha. Esse megapartido progressista deverá ser verde e amarelo, e não vermelho!

Partido Conservador: Tem como pauta a defesa do direito em se manter tradições culturais aos que aspiram por isso e teria maior ligação com a moral religiosa, mas sem terminar numa ditadura religiosa ou moralista, teria que ser laico, só que este mais religioso do que ateísta de fato. Além disso garantiria o direito da existência de comunidades ligadas a uma identidade étnica e cultural por motivos de preservação das mesmas, seja ela de origem europeia, indígena, afro, etc. Estas comunidades não seriam, porém, exclusivas a uma determinada etnia, podendo existir pessoas de outras vivendo nelas, só que em menor proporção. No caso do conservador, este pode muito bem estar baseado na moral da religião predominante no país, neste caso o cristianismo. Mas aqui ele não poderia colocar “Deus acima de tudo” para todas as questões políticas, pois deve entender que existem pessoas de outros credos ou que simplesmente não têm uma visão religiosa de mundo. Ele não precisa deixar a religião de fora, basta apenas defender o direito do cidadão expressar publicamente seu credo ou em políticas que ajudem as igrejas a ter uma maior contribuição com relação a programas voltados aos mais necessitados, por meio de um financiamento, mas fiscalizado.

As igrejas ainda não pagariam imposto, mas teriam que fazer alguma contribuição social em troca, caso contrário não receberiam o financiamento. Então neste caso teria que haver uma fiscalização ou monitoramento para todas as igrejas que recebam este benefício do governo. Aqui a igreja pode optar por receber ou não tal benefício, mas se receber, terá que prestar assistência social. Se estiver recebendo esse financiamento sem fazer sua parte aí seria um caso de corrupção. E é aí que viria o progressista nesse aspecto, para frear conchavos e esquemas corruptos entre líderes religiosos, que acaba lesando os próprios fiéis. O conservador criaria programas para garantir a existência de comunidades unidas por laços culturais, étnicos e históricos em certos locais, seja tanto para as tribos indígenas, às comunidades quilombolas assim como as de origem européia mais ao sul do país. Isso não significa que pessoas sem tais traços sejam proibidas de estarem em tais comunidades, pois violaria o direito de ir e vir, mas em que haveria um controle que nelas a maior parte da população seja similar. A função do progressista aqui seria a de frear atos de intolerância extremos relacionados às minorias que não estão no padrão de tais comunidades.

O que é bem diferente do que idealizei antes em separar povos por região... Desta vez tais povos podem estar em todo o território nacional, mas em que haveria uma maior concentração de pessoas com certo perfil em tais comunidades. A intenção aqui não é numa segregação social e cultural para se atingir um ideal de pureza, mas unicamente para garantir a sobrevivência de certas comunidades históricas e com suas próprias tradições locais, frente a um mundo cada vez mais padronizado ditado por um mercado que não preza pelas raízes populacionais e que age como um rolo compressor com relação a tais questões fundamentais. Perceba como há aqui uma dinâmica entre o conservador e o progressista. Neste cenário o conservador frearia certas tendências libertinas e internacionais idealizadas entre os progressistas mais radicais, enquanto que os progressistas combateriam a intolerância contra minorias dentro de comunidades vinculadas a determinada cultura e etnia assim como em fiscalizar atos de exploração por meio da fé que prejudicam inúmeros fiéis em certas igrejas, algumas das quais já há um claro conhecimento de que isso ocorre. Então perceba em como nenhum dos dois fica de fora nesta questão. Cada um aqui tem sua função e importância.

Não há porque um partido progressista ou conservador tomar totalmente o lugar do outro. Se o progressista fizesse isso, com o tempo o Brasil acabaria perdendo sua própria identidade cultural perante um mundo em rápida mudança e que tende a padronizar as culturas mundo afora num mesmo padrão baseado nos interesses das maiores potências, como é o caso de quase todo mundo ter que usar calças jeans para entrar em certas instituições, isso que foi uma invenção de americanos, enquanto que tradições em diversos locais tendem a entrar em extinção aos poucos e as religiões seriam extintas. Isto é só um exemplo. Já por outro lado o Brasil entraria num estado de regresso quase total se o conservador fizesse isso, de forma que a sociedade voltaria a ser mais ou menos como no século 19 e antes em que a mulher era totalmente subjugada ao homem como ocorre em certos países islâmicos ultraconservadores, além de que vários perfis de pessoas ficariam marginalizadas como os gays, deficientes e pessoas de etnias minoritárias como indígenas e orientais no país. Outra consequência seria em o país virar uma teocracia sem direito à pluralidade religiosa ou mesmo em haver uma maior perseguição a ateus e espiritualistas.

Este é um exemplo em como uma ideologia não pode anular a outra! Esta minha ideia é uma forma de sanar o atual conflito que existe entre progressistas e conservadores, em dar num novo sistema político um espaço para cada um destes, de forma a haver uma maior harmonia de função e convívio entre tais ao invés desse estado de quase guerra civil no país. Ou seja, soluções neutras para problemas extremos! Enquanto esse problema de conflito cultural não for resolvido por uma solução mais neutra, a população brasileira só ficará cada vez mais dividida e manipulada por ambos espectros de esquerda e direita.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Vou dar um tempo para que possam ler com calma os posts. Depois discutiremos as questões que acabei de postar. ;)

Re: Melhorando o sistema político

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

O que achei muito bom foi separar as dimensões econômicas, sociais e políticas. Mas como seriam os eleitos? Seriam 3 congressos, um para cada área?


Mas um problema que vejo nesse sistema é partidos fossilizados. Na prática, nenhuma constituição diz quais são os partidos e o que eles devem defender. Muitos partidos se formam e se dissolvem com o passar do tempo. Os partidos tradicionais mudam suas ideias e bandeiras com o passar do tempo. Todo ano entra e sai pessoas e a população também é dinâmica.

Esse sistema proíbe muitas opiniões, como por exemplo, a opinião de propor trazer multinacionais do que esperar o desenvolvimento aqui. Essas pessoas não tem mais fé no Brasil, não viram esse projeto nacionalista funcionando no passado e querem resultados mais imediatos. A verdade é que essa ideia nacionalista não funcionou no Brasil, mas funcionou na China. Mas independente de qual postura seja boa, a proibição seria antidemocrática.


O grande problema do Brasil é o eleitor burro. Aqui 90% da população não conhece os partidos (na verdade só tem dois na cabeça das pessoas: petismo e anti-petismo) e não votam de acordo com partidos. Então o resultado acaba sendo centrão, partidos de aluguel e partidos pega-tudo. O fundão brasileiro é tão corrupto que é proporcional ao número de deputados eleitos na eleição anterior dificultando uma renovação e assim o fundão fica nas mãos de centrão, PT e centro-direita, enquanto partidos pequenos, como os verdes, acabam correndo risco de existência. Os únicos que não precisam de fundão são o Novo, que recebe doação de milionários, e o Psol, que tem um forte engajamento ideológico nas redes sociais.

Numa legislação honesta, o número de partidos não é um problema quando o fundão depende somente do número de candidatos. Se tiver mais partidos, seriam menos candidatos por partido e o fundão seria menor para cada partido. Na Europa, o povo tem mais consciência partidária. Lá o número de partidos atinge um equilíbrio. Quando há um excesso de partidos, os menores não conseguem votos suficientes nas eleições e acabam se fundindo espontaneamente com outro, por decisão do próprio partido e não da lei.


A sugestão que tenho é que, em vez de definir quais são os partidos e o que cada um pode ou não expressar, escrevesse o esboço de uma constituição ideal. A constituição teria a legislação mais absolutas, mas você pode escrever também algumas leis avulsas que você defende, mas que não precisa de força constitucional.

Re: Melhorando o sistema político

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Tutu
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Alguns comentários sobre os temas abordados:


O propósito principal de uma estatal deveria para tomar contas de monopólios naturais, que são recursos em que o cidadão não tem a opção de escolher o prestador de seviço, como saneamento, ou casos que não dão lucro, como correio em regiões remotas. Em casos específicos de exportação, quando não há corrupção, o governo pode manter uma estatal para competir no mercado internacional e investir o lucro na população. A Noruega fez isso no setor petrolífero e funcionou. A Arábia Saudita usou petróleo no passado para sustentar o estado sem imposto. A Venezuela fez populismo e quebrou. E a Petrobrás tem petrolão em governo de esquerda e lucro para acionistas em governo de direita.


Sindicatos existem para substituir a mão do estado e as leis trabalhistas. Leis trabalhistas não consideram o custo para empresa, que benefícios cada trabalhador quer ter e as particularidades de cada profissão. Quando o estado não interfere e o sindicato funciona, o modelo funciona muito bem. É comum casos de trabalhador ameaçando sair para uma empresa melhor se o patrão for ruim. Funcionou muito bem na Escandinávia até meados da primeira década do século quando começaram a criar leis de ideologia de gênero e salário mínimo. Mas o corrupto Brasil tem a herança corporativista de Vargas e os sindicatos estão vinculados a partidos. Por outro lado, empresários que defendem o liberalismo econômico não são liberais quando o assunto é sindicato.


Uma maneira de fazer reforma agrária no longo prazo sem revolução MST seria impostos altos para grandes latifundiários. Quando existe imposto sobre terras em excesso, o proprietário terá interesse em vendê-la. O imposto sobre herança no Brasil é ínfimo, mas nos EUA chega a 40%.


Ambientalismo seria uma questão muito mais econômica e do que uma pauta dos progressistas de hoje. Atividades econômicas provocam impactos ambientais e proteção ambientais tem custos econômicos no curto e médio prazo.


Algumas coisas são incompatíveis no mesmo partido. O interesse de um conservador brasileiro é catequizar os indígenas e candomblés, destruindo a cultura deles, em vez de preservar a cultura deles. A igreja já recebe muita doação com o dízimo e não precisa de dinheiro público. O grande problema é que elas não tem prestação de contas mostrando como o dinheiro foi gasto e o pastor acaba sendo um empresário.


Na parte República-Monarquia, vi muito mais coisas que se encaixariam como econômico (como padrão ouro) ou costumes do que político. Preservação do patrimônio cultural é coisa do ministério da cultura. Debate sobre sistema político seria algo como: parlamentarismo, voto distrital, método de votação, etc.


Várias coisas já são do jeito que está escrito. Para impedir algum extremo, o necessário seria a proteção definida na constituição. Por exemplo, a lei do aborto já é assim atualmente e para proibir a liberação do aborto irrestrito seria necessário mudar a constituição, que apenas diz "todos tem direito à vida" sem especificar a gravidez.

Entretanto, o Brasil tem um número elevado de emendas constitucionais. Aqui tem a cultura de colocar muita coisa na constituição onde não deveria estar, inclusive projetos administrativos temporários. A reforma da previdência por exemplo foi uma emenda constitucional. Assim, projetos corruptos, como salário de deputado, foro privilegiado e fundão, acabam entrando em vigor, porque se constituição proibir eles mudam.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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O que achei muito bom foi separar as dimensões econômicas, sociais e políticas. Mas como seriam os eleitos? Seriam 3 congressos, um para cada área?
Não sei ao certo. A ideia original é que na verdade cada partido funcionasse mais como uma espécie de setor governamental do que ser partido de fato, seriam setores governamentais em que o povo poderia escolher os representantes de tais, seria como o povo poder escolher ministros, ao invés destes serem indicados, que é algo que eu também gostaria que fosse realidade. Seria uma mudança de paradigma. Entenda estes partidos que idealizei mais como uma espécie de ministério, apesar de não ser necessariamente ministérios. Seria uma outra coisa. Outro tipo de instituição de governo. Não bem partido como se concebe.
Mas um problema que vejo nesse sistema é partidos fossilizados. Na prática, nenhuma constituição diz quais são os partidos e o que eles devem defender. Muitos partidos se formam e se dissolvem com o passar do tempo. Os partidos tradicionais mudam suas ideias e bandeiras com o passar do tempo. Todo ano entra e sai pessoas e a população também é dinâmica. Esse sistema proíbe muitas opiniões, como por exemplo, a opinião de propor trazer multinacionais do que esperar o desenvolvimento aqui. Essas pessoas não tem mais fé no Brasil, não viram esse projeto nacionalista funcionando no passado e querem resultados mais imediatos. A verdade é que essa ideia nacionalista não funcionou no Brasil, mas funcionou na China. Mas independente de qual postura seja boa, a proibição seria antidemocrática.
Na verdade eu não cheguei a desenvolver a ideia de uma nova constituição, mas isso seria necessário para que minha ideia no geral pudesse funcionar. Sim, estas minhas ideias estão envolvidas com o desenvolvimento de uma nova constituição. Eu entendo que muita gente perdeu fé no Brasil e eu também não tenho lá muita fé, mas esse imediatismo dos que querem trazer muitas multinacionais para cá vai acabar tendo um impacto negativo ao longo prazo, no sentido do Brasil não aprender a andar com as próprias pernas, se entender o que estou dizendo.
O grande problema do Brasil é o eleitor burro. Aqui 90% da população não conhece os partidos (na verdade só tem dois na cabeça das pessoas: petismo e anti-petismo) e não votam de acordo com partidos. Então o resultado acaba sendo centrão, partidos de aluguel e partidos pega-tudo. O fundão brasileiro é tão corrupto que é proporcional ao número de deputados eleitos na eleição anterior dificultando uma renovação e assim o fundão fica nas mãos de centrão, PT e centro-direita, enquanto partidos pequenos, como os verdes, acabam correndo risco de existência. Os únicos que não precisam de fundão são o Novo, que recebe doação de milionários, e o Psol, que tem um forte engajamento ideológico nas redes sociais. Numa legislação honesta, o número de partidos não é um problema quando o fundão depende somente do número de candidatos. Se tiver mais partidos, seriam menos candidatos por partido e o fundão seria menor para cada partido. Na Europa, o povo tem mais consciência partidária. Lá o número de partidos atinge um equilíbrio. Quando há um excesso de partidos, os menores não conseguem votos suficientes nas eleições e acabam se fundindo espontaneamente com outro, por decisão do próprio partido e não da lei.
Sim, concordo que o eleitor brasileiro no geral é um idiota. Como disse, sou contra fundo partidário e manterei essa posição.
A sugestão que tenho é que, em vez de definir quais são os partidos e o que cada um pode ou não expressar, escrevesse o esboço de uma constituição ideal. A constituição teria a legislação mais absolutas, mas você pode escrever também algumas leis avulsas que você defende, mas que não precisa de força constitucional.
De fato estas ideias que estou trazendo teriam a ver com a criação de uma nova constituição. É como se eu estivesse idealizando uma nova só que de forma indireta, sem mencionar a constituição em si.
Uma maneira de fazer reforma agrária no longo prazo sem revolução MST seria impostos altos para grandes latifundiários. Quando existe imposto sobre terras em excesso, o proprietário terá interesse em vendê-la. O imposto sobre herança no Brasil é ínfimo, mas nos EUA chega a 40%.
É, acho que também pode funcionar sim! Mas tenho certeza que neste aspecto o pessoal da direita bolsonarista não vai gostar muito não. :lol:
Ambientalismo seria uma questão muito mais econômica e do que uma pauta dos progressistas de hoje. Atividades econômicas provocam impactos ambientais e proteção ambientais tem custos econômicos no curto e médio prazo.
Cara, sobre essa questão do ambientalismo eu sempre achei que deveria haver um equilíbrio entre a preservação ambiental com a exploração dos recursos naturais.
Algumas coisas são incompatíveis no mesmo partido. O interesse de um conservador brasileiro é catequizar os indígenas e candomblés, destruindo a cultura deles, em vez de preservar a cultura deles. A igreja já recebe muita doação com o dízimo e não precisa de dinheiro público. O grande problema é que elas não tem prestação de contas mostrando como o dinheiro foi gasto e o pastor acaba sendo um empresário.
A minha proposta de conservadorismo é no sentido de conservar tradições, povos, certas estruturas morais, etc, ainda que nem todos sejam cristãos. Sou a favor em haver uma fiscalização em relação ao destino do dízimo. Pois entendo que muitas vezes o dízimo é usado de forma corrupta para enriquecer pastores, sendo isso uma espécie de estelionato. Usando da fé alheia para enriquecer. Neste aspecto eu não concordo com a direita bolsonarista em relação à proteção exagerada com relação às igrejas. Acho que o governo tinha sim que intervir apenas nesse sentido, fiscalizar os dízimos e investir em pequenas igrejas apenas se estas usarem este investimento para projetos sociais ou de caridade. Não sou muito a favor do governo em si criar projetos sociais por isso tender a aumentar muito os impostos e porque não quero ter que pagar por serviços que não uso e porque os serviços sociais neste caso não teriam fins eleitoreiros. Eu prefiro mais que o governo investisse esse dinheiro em instituições privadas, sabe?
Na parte República-Monarquia, vi muito mais coisas que se encaixariam como econômico (como padrão ouro) ou costumes do que político. Preservação do patrimônio cultural é coisa do ministério da cultura. Debate sobre sistema político seria algo como: parlamentarismo, voto distrital, método de votação, etc.
Na verdade a ideia de um partido econômico estaria mais voltado para a questão trabalhista, um partido mais voltado ao interesse do empregado e o outro do empregador. Já o Partido Republicano e em algum aspecto o Monarquista, dependendo do qual foi eleito em determinada esfera, por estarem mais ligados à estrutura do próprio estado, seriam os responsáveis pela questão da gestão da moeda, imposto, da gestão econômica do país, estado ou município, dependendo qual foi o eleito em cada esfera. No aspecto econômico ambos teriam as mesmas funções ou propostas, mas no resto seria diferente.

Republicano e Monarquista seriam econômicos com relação à gestão do dinheiro no país, enquanto o Trabalhista e Empresarial teriam mais a ver com as questões do contrato, salário, emprego e criação de empresas.
Várias coisas já são do jeito que está escrito. Para impedir algum extremo, o necessário seria a proteção definida na constituição. Por exemplo, a lei do aborto já é assim atualmente e para proibir a liberação do aborto irrestrito seria necessário mudar a constituição, que apenas diz "todos tem direito à vida" sem especificar a gravidez.
É, concordo, acho que isso teria que ser a nível constitucional mesmo!
Entretanto, o Brasil tem um número elevado de emendas constitucionais. Aqui tem a cultura de colocar muita coisa na constituição onde não deveria estar, inclusive projetos administrativos temporários. A reforma da previdência por exemplo foi uma emenda constitucional. Assim, projetos corruptos, como salário de deputado, foro privilegiado e fundão, acabam entrando em vigor, porque se constituição proibir eles mudam.
Então precisamos de uma nova constituição mais sólida, que limite emendas. Pra mim, uma em que o estado seja bem menor em gestão e que interfira bem menos na vida das pessoas, mas em contrapartida com um sistema de gestão mais eficiente e descentralizado. Uma nova constituição que não nos faça pagar tantos impostos, a maioria deles nas mercadorias que compramos, entre outras coisas.

A questão é quem faria esta nova constituição. Os militares? Porque o político brasileiro comum, corrupto do jeito que é, certamente não vai querer isso!

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

Proposta de reestruturação regional e estadual:

Imagem
O novo Brasil proposto. Clique na imagem para ver melhor os detalhes e o nome dos estados e capitais!

Esta proposta adicional é um bônus que decidi incluir na proposta maior. Ela ajudaria a resolver parte do problema de gestão no país, relacionado às cidades que ficam mais distantes de suas capitais, assim como uma reorganização municipal e regional necessária em função da adição de novos estados brasileiros. Esta proposta é apenas por uma questão de gestão e economia, e não por razões étnicas ou culturais.

A ideia central desta proposta é toda uma reorganização necessária afim de sanar certos problemas relacionados ao deslocamento de cidades às capitais e o desenvolvimento delas, sobretudo aquelas mais para as fronteiras, que geralmente são menos desenvolvidas que as mais próximas das capitais. Por exemplo, pegue uma cidade como Benjamin Constant que fica a mais de 1000 km de Manaus, ou então Barreiras até Salvador, uns 850 km. São cidades em estados grandes que ficam muito afastadas de suas capitais, o que dificulta o desenvolvimento delas e de fato várias acabam meio que abandonadas pelo governo estadual. Para resolver esse problema administrativo e de gestão, seria necessário reduzir o tamanho de vários estados, mas para isso teriam que se criar novos. Ao criar novos estados, aquelas cidades que antes ficavam muito afastadas de suas capitais agora ficam ou pouco ou bem mais próximas, não das capitais antigas, mas das novas capitais estabelecidas nas cidades mais desenvolvidas entre aquelas que ficam mais distantes, como por exemplo Uberlândia na região do Triângulo Mineiro, Petrolina no interior pernambucano ou então Foz do Iguaçu na parte mais afastada de Curitiba no Paraná. São só alguns de vários exemplos disponíveis.

O Brasil é um país de dimensão continental e a existência de estados enormes apenas mais dificulta do que facilita o desenvolvimento econômico. 27 estados brasileiros é muito pouco para um país tão grande! Os EUA por exemplo tem muito mais estados, 50 ao todo. Mas como o Brasil é menos desenvolvido, então precisaria de ainda mais, assim como para compensar a dificuldade de transporte entre terrenos diversos, como entre o litorâneo e o montanhoso no estado do Rio de Janeiro por exemplo. Aqueles estados do norte em plena Amazônia são muito poucos para um terreno tão imenso e tão mal fiscalizado. Ao aumentar o número de estados na região, isso facilitaria por exemplo o controle nas fronteiras. Porém sempre há um contrapeso na balança... Se é para aumentar o número de estados brasileiros, deveria ser reduzido o número de municípios assim como de cargos políticos totais, como em reduzir o número total de deputados federais e senadores, até porque haveria uma menor quantidade de partidos, ou megapartidos neste caso. Como na proposta haveriam 60 estados, então bastaria apenas um senador para cada estado, não dois ou três! Isso ajudaria a evitar gastos excessivos com a máquina de estado diante do maior número de estados.

No caso dos municípios, apenas aqueles pequenos seriam fundidos com outros próximos.

Muitos deles não tão grandes poderiam ter o tamanho de microrregiões. Minas Gerais sozinha tem 853 municípios e a maioria deles são pequeninos. Estes muito pequenos poderiam se fundir num maior, evitando desta maneira um gasto desnecessário com prefeitos e vereadores, entre outras coisas. Afinal de contas, quanto mais se gasta com servidor público, mais isso apenas aumentará os impostos abusivos que temos que pagar. O imposto no Brasil é abusivo em parte por conta de sua imensa máquina de servidores temporários ou permanentes. Não estou dizendo que tem que acabar com o cargo de servidor público até porque isso é impossível e poderia trazer mais problema de desemprego, fora a maneira como o Brasil não explora tanto a iniciativa privada quanto vários outros países mais desenvolvidos, deixando muito a desejar. Apenas que parte do problema poderia ser resolvida evitando um aumento desnecessário de gastos para sustentar o próprio estado, a maioria destes envolvendo altos salários, enquanto o trabalhador pobre que ganha pouco tem que se sustentar se contentando em gastar o menos possível por causa dos altos impostos!

Penso assim, quanto mais estados tiverem, mais aquelas cidades mais afastadas das antigas capitais poderão se desenvolver melhor, isso fará com que a necessidade de migrações pelo país seja reduzida, pois as regiões como um todo estariam mais bem desenvolvidas, assim como os estados. Deve-se levar em conta que para isso funcionar melhor cada região deveria ter pelo menos um ou dois estados com um polo industrial e empresarial mais desenvolvido, como no caso de São Paulo com suas várias empresas e fábricas assim como a Zona Franca de Manaus no Amazonas. O atual nordeste poderia ter algo assim também. No caso do nordeste uma região interessante a se desenvolver maior concentração de fábricas seria no interior, na região de Petrolina e Juazeiro. Estas seriam duas capitais e com uma grande concentração de fábricas por lá, estas duas poderiam vir a se tornar futuramente as duas cidades mais desenvolvidas da região, junto a Recife e Fortaleza. Seria uma ótima forma em desenvolver o interior daquela região, além da construção de novos canais a partir do Rio São Francisco. Ao invés de todas as regiões dependerem de São Paulo, cada uma delas poderia ter um centro industrial e comercial desenvolvido como naquele estado.

Se cada região tivesse seu próprio centro econômico desenvolvido, os habitantes de estados como São Paulo e Rio de Janeiro não teriam que pagar tanto imposto só para sustentar estados que praticamente nada produzem, que dão muito mais déficit do que renda. Isso precisa mudar pra ontem. São problemas como tais que apenas trazem ainda mais dificuldade para aqueles mais vulneráveis ou aos de classe média que acabam atolados em dívidas por causa de alto imposto. O mapa que criei fiz baseado num mapa brasileiro tradicional encontrado na internet em alta resolução e então peguei mapas de microrregiões e mesorregiões de cada estado e montei em diferentes camadas, me baseando nestes últimos para criar os novos estados e as novas regiões e ainda me baseei em propostas existentes para a criação de novos estados, como a Gurguéia, Carajás, Triângulo e Araguaia. Fiz tudo isso usando o Adobe Photoshop, incluindo a parte textual... Confesso, desde criança sempre gostei de desenhar mapas!

No próximo post vou explicar a respeito de cada região proposta!

Imagem
Comparação entre as propostas existentes da criação de novos estados brasileiros com a minha proposta. Clique para ampliar!

Re: Melhorando o sistema político

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

nuker escreveu:
Seg, 08 Novembro 2021 - 00:49 am
Não sei ao certo. A ideia original é que na verdade cada partido funcionasse mais como uma espécie de setor governamental do que ser partido de fato, seriam setores governamentais em que o povo poderia escolher os representantes de tais, seria como o povo poder escolher ministros, ao invés destes serem indicados, que é algo que eu também gostaria que fosse realidade. Seria uma mudança de paradigma. Entenda estes partidos que idealizei mais como uma espécie de ministério, apesar de não ser necessariamente ministérios. Seria uma outra coisa. Outro tipo de instituição de governo. Não bem partido como se concebe.
Entendo. O termo partido acabou confundindo muito.
Eu prefiro mais que o governo investisse esse dinheiro em instituições privadas, sabe?
Isso abre muita brecha para corrupção. Muitas instituições apoiariam um candidato só para receber dinheiro e prestar um serviço porco.
Republicano e Monarquista seriam econômicos com relação à gestão do dinheiro no país, enquanto o Trabalhista e Empresarial teriam mais a ver com as questões do contrato, salário, emprego e criação de empresas.
Moeda é gerida pelo Banco Central e sofre com dedo do executivo e imposto pela Receita Federal.
Os outros casos tem os ministérios.

Na teoria não são problemáticos. Mesmo mudando a estrutura continuariam com os mesmos problemas.
A questão é quem faria esta nova constituição. Os militares? Porque o político brasileiro comum, corrupto do jeito que é, certamente não vai querer isso!
Quem toma o poder à força ou o grupo da velha política. Quando tem assembleia constituinte, as regras das eleições (como o infame quociente eleitoral) e o regimento interno da assembleia são estabelecidos por quem está no poder. Por isso, eles tem grande vantagem e são capazes de corromper a constituição nova.
Proposta de reestruturação regional e estadual:

Imagem
O novo Brasil proposto. Clique na imagem para ver melhor os detalhes e o nome dos estados e capitais!
Ótimo. O Brasil realmente precisa de uma divisão de mais estados. Mas também é mais importante dar mais autonomia aos estados e reduzir significativamente o papel do governo federal.

Não sei dizer se essa divisão considera a densidade demográfica. Mas parece que as cidades não estão no meio do estado, pois Petrolina e Juazeiro estão bem na borda de seus respectivos estados.

O caso de Marajó seria o que a constituição chama de "território" e subordinado ao governo federal. Mas acho que seria melhor deixar nas mãos do Pará enquanto não tiver população suficiente para emancipar. Melhor Belém do que Brasília.

A pior coisa que fizeram foi um DF enorme. Ele deveria ser só Brasília. A consequência do erro foi o surgimento de cidades satélites muito mal administrada, esquecida, paupérrima e muito violenta.
Se é para aumentar o número de estados brasileiros, deveria ser reduzido o número de municípios assim como de cargos políticos totais, como em reduzir o número total de deputados federais e senadores, até porque haveria uma menor quantidade de partidos, ou megapartidos neste caso. Como na proposta haveriam 60 estados, então bastaria apenas um senador para cada estado, não dois ou três! Isso ajudaria a evitar gastos excessivos com a máquina de estado diante do maior número de estados.
O problema nem é o número maior de políticos e sim os privilégios. Eles tem salário alto, auxílio moradia, verba de gabinete para montar cabide de emprego e foro privilegiado para roubar. Comparado com outros países, um deputado representa menos habitantes numericamente e por isso o número precisaria crescer para que seja mais democrático. O Brasil tem uma cultura de desigualdade e o número pequeno de políticos acabam facilitando que eles consigam privilégios.

Em alguns municípios pequenos, os vereadores só se reúnem na sexta e nem recebem salário. Eles tem poucos assuntos para tratar e continuam no emprego normal.

Em vários estados nos EUA, existe senado estadual.
Como na proposta haveriam 60 estados, então bastaria apenas um senador para cada estado, não dois ou três! Isso ajudaria a evitar gastos excessivos com a máquina de estado diante do maior número de estados.
Não consigo ver menos que 3 senadores como algo bom. O método atual de eleger senadores é horrível por nem ter um segundo turno. Mas elegendo só 1, ele só representaria os votos que venceram a eleição. Só um partido seria eleito no estado, sem uma oposição.
Penso assim, quanto mais estados tiverem, mais aquelas cidades mais afastadas das antigas capitais poderão se desenvolver melhor, isso fará com que a necessidade de migrações pelo país seja reduzida, pois as regiões como um todo estariam mais bem desenvolvidas, assim como os estados.
Mudar a organização não trará o desenvolvimento como mágica. Teríamos que saber a causa do subdesenvolvimento regional. O relevo dificultando infraestrutura e a seca são parte do problema. Ferrovias foram ignoradas também. A educação é ruim e há a cultura de receber esmola do estado.

Considero a centralização um problema também, porque políticos de regiões ricas (financiados por empresários de lá) pode ter nenhum interesse em desenvolver áreas remotas para não surgir indústrias concorrentes.

Para desenvolver regiões pobres, o governo federal teria que tirar imposto das ricas, mas por causa da corrupção e do populismo, todos saem perdendo.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Entendo. O termo partido acabou confundindo muito.
Na verdade seria algo como sendo uma transição entre partido e ministério. Entenda estes partidos como ministérios em que a população poderia eleger seus representantes, mas estes ministérios estariam a nível municipal, estadual, regional e federal. Mas os membros de tais ministérios especiais não seriam exatamente como os ministros reais, portanto não teriam o mesmo salário e benefícios. Quer dizer, tais ministérios estariam em Brasília, mas em todos os municípios, estados e regiões haveriam sedes representando cada ministério (como ocorre com os partidos políticos atualmente). Na prática, por exemplo, em minha cidade não haveriam sedes de PDT, PT, PSOL... mas destes megapartidos.
Isso abre muita brecha para corrupção. Muitas instituições apoiariam um candidato só para receber dinheiro e prestar um serviço porco.
No esquema que idealizo isso não funcionaria bem assim porque estaria estruturado para não dar muita margem ao populismo (visto que a população teria maior participação na sociedade, a superdemocracia, lembra?). Mas de qualquer jeito os projetos sociais de governo sofrem com esse mesmo problema politiqueiro, veja o caso do PT, em como grande parte do povo brasileiro foi sendo adestrado pelo PT através de seus programas sociais. E porque pra mim Welfare state é um tipo de socialismo, mas não funciona porque no fim das contas nós mesmos acabamos pagando por tais serviços via impostos. O Brasil não é desenvolvido nem economicamente, nem socialmente e nem em infraestrutura para manter esse tipo de governo, ao contrário de vários países europeus e talvez os EUA também.
Ótimo. O Brasil realmente precisa de uma divisão de mais estados. Mas também é mais importante dar mais autonomia aos estados e reduzir significativamente o papel do governo federal.
A ideia aqui é que o governo federal seja mínimo, dando mais espaço para as demais esferas, como a regional, estadual e municipal. O governo federal só existiria para manter as regiões brasileiras coesas, para existir um Brasil, para evitar que as regiões se tornem totalmente independentes. A ideia é que elas fossem interdependentes até certo ponto, mas cada uma tendo seu próprio centro econômico, não tendo que depender quase exclusivamente de outra região, como é o que acontece na realidade brasileira. Em meu esquema o Brasil seria mais uma federação regional, e cada região uma federação estadual. Cada região teria seu próprio representante e seu próprio senado regional. Neste caso não haveria um senado e nem deputado federal, o que seria bem mais econômico! E o poder ficaria ainda menos centralizado.

O poder federal seria bem mínimo e estaria mais voltado aos ministérios mesmo. Neste caso seria um parlamentarismo, não presidencialismo, que é parte de minha ideia original também, até porque isso daria mais margem para a participação de um partido monarquista. Então ao invés de um presidente teríamos um primeiro-ministro e no caso de uma eventual monarquia, o rei também. E sim, acho que o Brasil deveria ter um poder moderador, como forma de evitar certas "influências estrangeiras nocivas"... Ainda no caso de um Brasil monarquista o poder federal estaria mais para poder moderador, mas um que se focasse mais no país como um todo e desse mais espaço para leis regionais, e não tão centralizado como Brasília é hoje! Mas por ora a intenção central é uma transição entre república e monarquia!

Se isso ocorresse hoje no Brasil aquelas cúpulas da câmara e senado em Brasília poderiam virar outra coisa.
Não sei dizer se essa divisão considera a densidade demográfica. Mas parece que as cidades não estão no meio do estado, pois Petrolina e Juazeiro estão bem na borda de seus respectivos estados.
Elas não precisariam estar necessariamente no meio, basta apenas estarem bem mais próximas. O encontro entre Petrolina e Juazeiro fiz de propósito para permitir a criação de uma supermetrópole (que envolveria dois estados), tornando aquela região bem mais desenvolvida do que é hoje, um deserto miserável. Mais a frente vou tratar sobre cada região em particular e aí entenderá melhor a proposta no geral.
A pior coisa que fizeram foi um DF enorme. Ele deveria ser só Brasília. A consequência do erro foi o surgimento de cidades satélites muito mal administrada, esquecida, paupérrima e muito violenta.
Então o atual DF poderia ser reduzido a Brasília e as demais cidades na região, incluindo outras de Goiás por ali, virar outro estado, com sua própria capital.
O problema nem é o número maior de políticos e sim os privilégios. Eles tem salário alto, auxílio moradia, verba de gabinete para montar cabide de emprego e foro privilegiado para roubar. Comparado com outros países, um deputado representa menos habitantes numericamente e por isso o número precisaria crescer para que seja mais democrático. O Brasil tem uma cultura de desigualdade e o número pequeno de políticos acabam facilitando que eles consigam privilégios.
Não consigo ver menos que 3 senadores como algo bom. O método atual de eleger senadores é horrível por nem ter um segundo turno. Mas elegendo só 1, ele só representaria os votos que venceram a eleição. Só um partido seria eleito no estado, sem uma oposição.
No fundo também concordo, mas como é mais fácil reduzir número de políticos do que os seus privilégios, então preferiria ter que reduzir o número deles, na prática. Mas se deixassem de ter todos aqueles privilégios, aí sim seria muito melhor e não precisaria se preocupar tanto com número de políticos. A ideia central em reduzir número de políticos é por esta questão da dificuldade em combater os privilégios que eles têm e em compensar os gastos com maior número de estados. Se o Brasil não tivesse esse problema em o político ser tratado como uma casta superior, isso não seria preocupação.
Mudar a organização não trará o desenvolvimento como mágica. Teríamos que saber a causa do subdesenvolvimento regional. O relevo dificultando infraestrutura e a seca são parte do problema. Ferrovias foram ignoradas também. A educação é ruim e há a cultura de receber esmola do estado.
Também levei isso em consideração, por exemplo, com relação à fragmentação do estado do Rio de Janeiro.
Para desenvolver regiões pobres, o governo federal teria que tirar imposto das ricas, mas por causa da corrupção e do populismo, todos saem perdendo.
Porque o socialismo latino não presta mesmo! Aqui a proposta não é dar mais ou menos imposto, mas permitir o desenvolvimento noutras regiões do país.

Re: Melhorando o sistema político

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Tutu
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E porque pra mim Welfare state é um tipo de socialismo, mas não funciona porque no fim das contas nós mesmos acabamos pagando por tais serviços via impostos.
O propósito do estado de bem estar social é garantir educação, saúde e seguridade social.

Os EUA já tem um sistema de educação pública, mas se a guerra fria tivesse começando 100 anos hoje, os americanos estariam muito atrasado hoje ao dizer que educação pública é coisa de comunista. Sem escola pública, a maioria dos pais brasileiros jamais pagariam escola para os filhos.

Sobre a saúde, a pandemia só reforçou o fracasso da saúde lá. É comum americano fazer tratamento no exterior. Brasileiro que mora lá viaja para ser atendido no SUS brasileiro.

youtu.be/OlW4bJGTwFA

Seguridade social são coisas imprevisíveis e que precisa de suporte coletivo, como aposentadoria, licença à maternidade e seguro-desemprego (no sentido de amparo). O ser humano não tem visão de longo prazo. O Brasil tem grave erro de ter previdência federal, em vez dela ser estadual. Vários seguros podem ser privados, como os de motorista ou ciclista de aplicativo, mas os dependentes da situação econômica são mais complicados. A previdência no Chile é totalmente privada e acabou levando às revoltas por ser mixaria e ter o problema da sobre-vida. E quando a previdência privada quebra, quem socorre é... o estado.

Eu sou a favor de construção de moradia popular em massa, mas isso já deixa de ser estado mínimo. Só não cometa o erro de pensar que é comunismo. Por isso é bom deixar os deputados discutirem isso para o congresso. A justificativa dessa opinião é que morador de rua é um problema social e aluguel é uma coisa que corrompe muito a renda do cidadão e mantém desigualdade sem meritocracia.
Neste caso seria um parlamentarismo, não presidencialismo, que é parte de minha ideia original também, até porque isso daria mais margem para a participação de um partido monarquista. Então ao invés de um presidente teríamos um primeiro-ministro e no caso de uma eventual monarquia, o rei também.
Não sei qual é o sentido de monarquia. A vantagem do modelo é apenas o parlamentarismo que vem junto. O chefe de estado tem pouca relevância e pode ser um presidente, como na Alemanha e Israel. A monarquia tem a desvantagem de não ter rotatividade.

O chefe de estado é decorativo e o papel dele é falar coisas bonitas na TV e em reuniões internacionais. A importância dele é incentivar opinião pública para adotar uma postura coletiva. O melhor exemplo é a pandemia, em que Seu Jair chamando a covid de gripezinha, desencorajando a máscara, defendendo cloroquina e falando que vacina transforma em crocodilo só fez muitas pessoas se comportarem de maneira leviana fazendo os casos de covid explodirem. Se ele tivesse feito o oposto, a situação estaria bem melhor.
E sim, acho que o Brasil deveria ter um poder moderador, como forma de evitar certas "influências estrangeiras nocivas"... Ainda no caso de um Brasil monarquista o poder federal estaria mais para poder moderador, mas um que se focasse mais no país como um todo e desse mais espaço para leis regionais, e não tão centralizado como Brasília é hoje!
Já vejo o pessoal criticando essa parte aqui.
Poder moderador é sinônimo de ditadura. Foi uma solução criativa que usaram no passado para violar a divisão de três poderes.
A mesma prática foi usada na ditadura militar para alterar a composição do congresso se não gostar do resultado das eleições.

Não existe nenhuma garantia de que o poder moderador seja honesto e justo. Isso só facilitaria o trabalho das "influências nocivas", que só precisariam corromper e subornar o poder moderador.

Quando o político comete bandidagem e inconstitucionalidade, o papel de expulsá-lo é do judiciário, que é fortemente regido por lei. O problema é que o STF não funciona no Brasil.
Então o atual DF poderia ser reduzido a Brasília e as demais cidades na região, incluindo outras de Goiás por ali, virar outro estado, com sua própria capital.
Vi que o mapa já tem o estado Planalto Central. A proposta dele é justamente cuidar das cidades satélites.
No fundo também concordo, mas como é mais fácil reduzir número de políticos do que os seus privilégios, então preferiria ter que reduzir o número deles, na prática. Mas se deixassem de ter todos aqueles privilégios, aí sim seria muito melhor e não precisaria se preocupar tanto com número de políticos. A ideia central em reduzir número de políticos é por esta questão da dificuldade em combater os privilégios que eles têm e em compensar os gastos com maior número de estados. Se o Brasil não tivesse esse problema em o político ser tratado como uma casta superior, isso não seria preocupação.
Acabar com reeleição já seria um grande passo, porque os próximos eleitos seriam políticos que nunca tiveram privilégio. Mas do jeito que as coisas estão, menos políticos significa mais concentração de poder e os que sobrariam aumentariam ainda mais os privilégios.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

O propósito do estado de bem estar social é garantir educação, saúde e seguridade social. Os EUA já tem um sistema de educação pública, mas se a guerra fria tivesse começando 100 anos hoje, os americanos estariam muito atrasado hoje ao dizer que educação pública é coisa de comunista. Sem escola pública, a maioria dos pais brasileiros jamais pagariam escola para os filhos. Sobre a saúde, a pandemia só reforçou o fracasso da saúde lá. É comum americano fazer tratamento no exterior. Brasileiro que mora lá viaja para ser atendido no SUS brasileiro.
Eu não acho que welfere state é comunismo. É uma outra coisa que se chama social democracia. Eu não acho que tudo que o estado faz pela sociedade seja algo ruim, não é isso o que quis dizer. O problema em si é o imposto. O quanto a gente tem que pagar para manter serviços públicos que em 90% são ineficientes. Pois por causa da porca cultura brasileira somada à corrupção e politicagem, a maioria dos serviços públicos acabam se tornando ruins, não compensando o imposto que a gente paga, como segurança pública por exemplo e especialmente saúde pública em que muito mais gente morre em filas de hospitais do que em serviços de saúde privados. Portanto acho que muita coisa deveria ser privatizada sim. Estaria assim mais para uma liberal democracia.

Eu entendo que saúde pública deveria ser assim... todos os hospitais municipais serem privatizados e todos poderem atender pacientes do SUS (muitas clínicas precisam ter convênio com o SUS para se sustentarem e o mesmo poderia se aplicar aos hospitais que fossem privatizados), ao passo que os hospitais estaduais e federais poderiam ser manter públicos. Acredito que ao privatizar todos os municipais em todo o país, vai sobrar muito dinheiro para investir nos demais hospitais públicos restantes. Isso não iria acabar com o SUS, mas seria uma baita economia. Acho que o SUS deveria ser modificado, porque ele do jeito como é idealizado não tem como colocar isso em prática, ainda mais num país como o Brasil, não, a solução mesmo é mudar várias coisas no SUS. Tenho certeza que os que criaram o SUS fumaram um baseado e começaram a filosofar uma coisa maravilhosa baseado numa ideologia utópica, mas se esqueceram dos pormenores práticos e então resultou num sistema que na verdade só funciona no papel. E estou sendo bem realista!

Não confunda isso com ser contra o pobre ter acesso à saúde, todos devem ter acesso à saúde! Só acho que o SUS é como um castelo de areia! Não funciona do jeito que é idealizado, como está no papel. Deve mudar, ser mais prático e realista!

Quanto a brasileiro que mora nos EUA ir ao Brasil para ser atendido, ainda mais no SUS, acho que tem caroço nesse angu, porque nem eu que tenho plano de saúde privado faço questão de ser atendido pelo SUS! SUS pra mim é coisa de pobre mesmo, para quem não tem dinheiro para pagar plano privado. A não ser se for para ser atendido em algum hospital federal mais bem estruturado, porque a grande maioria dos hospitais públicos dos quais já ouvi falar são muito mal estruturados. Nem os próprios políticos endinheirados usam o SUS, para muitos é melhor o hospital Albert Einstein ou mesmo o Sírio Libanês. Duvido muito por exemplo que o Lula depois de ter virado presidente usou o SUS, partiu logo a um plano privado de alta qualidade (como um que o Banco do Brasil oferece). Gente que tem dinheiro para morar nos EUA não esperaria em filas do SUS. A não ser se for parente de algum político influente que o faz permitir usar o SUS tendo privilégios e ser logo atendido sem esperar, só se for isso!

No caso da educação pública é algo mais complicado. Acho sim que todas as escolas públicas deveriam ser privatizadas mas... os alunos de famílias de baixa renda poderiam ter algum plano ou algo dado pelo governo de forma que pudessem nas escolas públicas que fossem privatizadas poderem estudar nelas, algo que desse mais garantia do que uma simples bolsa de estudo. Isso talvez faria sobrar mais dinheiro para investir nas universidades. Quanto às universidades públicas elas até poderiam se manter públicas mas... acho que só poderiam estudar nelas alunos que em escolas públicas ou privadas tivessem tido um determinado desempenho. Essa seleção de alunos com maior desempenho faria com que se criassem profissionais mais bem preparados ao mercado do que permitir alunos com histórico de baixo desempenho escolar. E acredito que isso também faria melhorar muito o próprio ambiente dentro das universidades públicas. Muita gente fala que antigamente a qualidade do ensino superior e infraestrutura era bem melhor do que hoje!

Militância política deveria ser algo estritamente proibido em escolas e universidades e considerado crime! E você está lendo isso por alguém sério que não tem maconha no cérebro.

Segurança pública acho que deveriam existir serviços de segurança privados, já que nem sempre a gente pode contar com a ajuda da polícia, ainda mais se tiver milicianos no meio e acordos com traficantes.

Quanto à seguridade social, aposentadoria de político deveria ser banida, isso iria ajudar bastante a reduzir os gastos com a previdência social. Mas duvido muito que isso seja posto em prática nesse país.
Eu sou a favor de construção de moradia popular em massa, mas isso já deixa de ser estado mínimo. Só não cometa o erro de pensar que é comunismo. Por isso é bom deixar os deputados discutirem isso para o congresso. A justificativa dessa opinião é que morador de rua é um problema social e aluguel é uma coisa que corrompe muito a renda do cidadão e mantém desigualdade sem meritocracia.
Quanto à construção de moradia popular eu não sou de todo contra não, apesar de defender estado mínimo! Eu mesmo já idealizei isso antes. Por exemplo, já idealizei em aos poucos o governo despopular favelas e encaminhar pessoas que moram em terrenos não seguros para outros lugares em que não represente um risco ambiental, como é o caso da maioria das favelas. Já idealizei que as favelas deveriam acabar e que a maioria dos que hoje moram em favelas devessem migrar para o interior do país, sobretudo para regiões fronteiriças no Pantanal e Amazônia. Quanto menos favelas nas grandes cidades, menor será o crime e a desigualdade social, ao passo que os favelados que migrassem para outros lugares que dessem suporte à criação de novas cidades, através das moradias populares no interior do país, estes não viveriam próximos de endinheirados, diminuindo também a desigualdade social local. A existência de favelas em cidades e o governo ter permitido isso foi um grande erro histórico brasileiro e o Rio de Janeiro é o lugar mais afetado por causa disso. E claro por causa da república que impediu um plano do Dom Pedro II em ter criado um plano para ajudar os ex-escravos. Acho que se não fosse pela república, hoje não existiriam tantas favelas!
Não sei qual é o sentido de monarquia. A vantagem do modelo é apenas o parlamentarismo que vem junto. O chefe de estado tem pouca relevância e pode ser um presidente, como na Alemanha e Israel. A monarquia tem a desvantagem de não ter rotatividade.
A não rotatividade é compensada por uma maior estabilidade política de longo prazo, o que permite a execução de grandes projetos com mais eficiência. Sinceramente acho que um presidente ter tanto o poder de um chefe de estado quanto de governo algo perigoso. Não é à toa que o Brasil teve 3 ditaduras depois que virou república! E pode ser que ainda tenha mais, se caso rolar algo beirando uma guerra civil, ainda mais ano que vem, ano de eleição, e ainda mais se for Lula x Bolsonaro (um dos motivos que penso em votar nulo neste caso). O Brasil depois que virou república mudou várias vezes a constituição, mas durante o império, pelo que eu saiba, não mudou uma única vez! E outra coisa, acredito muito que se o Brasil não fosse república ainda, aquelas influências socialistas e fascistas de antigamente teriam tido menor influência e não teriam causado tantos estragos. Governos baseados em ideais revolucionários franceses são assim mesmo, uma porcaria. Franceses são pessoas politicamente idiotas. Derrubaram uma monarquia, e logo depois veio um tirano chamado Napoleão Bonaparte que causou uma grande guerra e hoje temos um governo de bosta lá que permitiu imigrações em massa de potenciais bandidos. Isso é a república! E o Brasil não passa longe disso.

REPÚBLICA NÃO É NECESSARIAMENTE SINÔNIMO DE DEMOCRACIA OU BEM ESTAR SOCIAL!!!
Quando o político comete bandidagem e inconstitucionalidade, o papel de expulsá-lo é do judiciário, que é fortemente regido por lei. O problema é que o STF não funciona no Brasil.
Então neste caso o STF deveria ser extinto e isso seria mais outra grande economia para todos nós, pagadores de impostos!
Acabar com reeleição já seria um grande passo, porque os próximos eleitos seriam políticos que nunca tiveram privilégio.
Concordo!
Mas do jeito que as coisas estão, menos políticos significa mais concentração de poder e os que sobrariam aumentariam ainda mais os privilégios.
Desde que acabassem com todos aqueles privilégios que eles têm, não haveria problema em ter mais políticos.

Re: Melhorando o sistema político

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

nuker escreveu:
Qua, 10 Novembro 2021 - 23:10 pm
O problema em si é o imposto. O quanto a gente tem que pagar para manter serviços públicos que em 90% são ineficientes. Pois por causa da porca cultura brasileira somada à corrupção e politicagem, a maioria dos serviços públicos acabam se tornando ruins, não compensando o imposto que a gente paga, como segurança pública por exemplo e especialmente saúde pública em que muito mais gente morre em filas de hospitais do que em serviços de saúde privados.
O problema é a corrupção. O Brasil tem um dos piores índices de retorno dos impostos. É como metade dos impostos fossem perdidos por roubo de político, funcionário público ou por gestão incompetente. Na Dinamarca o povo paga imposto sem reclamar e gosta do resultado.

(...)

O SUS é muito diferente dependendo da cidade e do bairro. Às vezes quebra o galho. Oferece remédio de graça, além de vacinas. Quem usa muito aprende as estratégias para usar. Já fui salvo quando criança quando tive uma crise respiratória em outra cidade. O que mais me afasta do SUS é a falta de marcação de consulta por meio eletrônico, sendo obrigado a ir pessoalmente em horário específico para cada especialidade só para marcar.
nuker escreveu:
Qua, 10 Novembro 2021 - 23:10 pm
No caso da educação pública é algo mais complicado. Acho sim que todas as escolas públicas deveriam ser privatizadas mas... os alunos de famílias de baixa renda poderiam ter algum plano ou algo dado pelo governo de forma que pudessem nas escolas públicas que fossem privatizadas poderem estudar nelas, algo que desse mais garantia do que uma simples bolsa de estudo. Isso talvez faria sobrar mais dinheiro para investir nas universidades.
Privatizar todas as escolas pública não funcionaria porque muitos municípios e bairros tem somente uma escola. Monopólio privado nunca é bom e é muito regulamentado pelo estado. Esse capitalismo de compadrio acaba trazendo o pior dos dois mundos. Privatizar escolas funciona em centros urbanos onde os clientes tem opções. O que faz uma privatização funcionar é a concorrência e o risco que a empresa tem de quebrar sem ser salva pelo estado.
nuker escreveu:
Qua, 10 Novembro 2021 - 23:10 pm
Muita gente fala que antigamente a qualidade do ensino superior e infraestrutura era bem melhor do que hoje!
Isso não sei comparar.
Algo que prejudicou muito a universidade foram as mudanças do PT. Uma delas é o REUNI e entrei num período de transição. O PT também trouxe cotistas.

Já a militância, a pixação e a maconha são muito mais antigas. Já existiam na década de 80.
nuker escreveu:
Qua, 10 Novembro 2021 - 23:10 pm
Militância política deveria ser algo estritamente proibido em escolas e universidades e considerado crime!
O problema dessa ideia é que viola a liberdade de expressão.
Mas é outra coisa que não sei explicar. O problema é que o movimento estudantil é de extrema-esquerda. Lá eles aprendem feminismo e petismo.
Odiaram Temer e chamaram o impeachment de golpe e fizeram uma ocupação (greve de aluno) paranoica por causa de uma PEC do teto.
Para eles, Temer e Dória são fascistas pelo simples fato de estarem contra o PT. O único motivo deles para odiarem Bolsonaro é a homofobia.
Primeiro teríamos que rastrear de onde vem a doutrinação ou como ela se propaga lá.
nuker escreveu:
Qua, 10 Novembro 2021 - 23:10 pm
Quanto à seguridade social, aposentadoria de político deveria ser banida, isso iria ajudar bastante a reduzir os gastos com a previdência social. Mas duvido muito que isso seja posto em prática nesse país.
A constituição tem uma maldita cláusula pétrea de "direito adquirido". Só um STF honesto reinterpretaria essa aposentadoria como "privilégio adquirido". A última reforma da previdência foi pesada porque resolveram prejudicar a população geral em vez dos privilegiados.
Já idealizei que as favelas deveriam acabar e que a maioria dos que hoje moram em favelas devessem migrar para o interior do país, sobretudo para regiões fronteiriças no Pantanal e Amazônia. Quanto menos favelas nas grandes cidades, menor será o crime e a desigualdade social, ao passo que os favelados que migrassem para outros lugares que dessem suporte à criação de novas cidades, através das moradias populares no interior do país, estes não viveriam próximos de endinheirados, diminuindo também a desigualdade social local.
Já pensei o mesmo, mas o custo seria extremamente caro. É uma população gigante.

A China fez algo parecido construindo cidades gigantes e resolveu quase todo o problema habitacional. Porém, pode ocorrer uma crise, como está ocorrendo agora com a Evergrande. Mas se o Brasil fizer isso, prevejo outra década perdida só com hiper-inflação como a de 80.
A não rotatividade é compensada por uma maior estabilidade política de longo prazo, o que permite a execução de grandes projetos com mais eficiência.
A monarquia ajudou o Brasil não se dividir em vários, como ocorreu com os hispânicos.
E outra coisa, acredito muito que se o Brasil não fosse república ainda, aquelas influências socialistas e fascistas de antigamente teriam tido menor influência e não teriam causado tantos estragos.
Lembrando que foi o rei da Itália que liberou o golpe de Mussolini.
Então neste caso o STF deveria ser extinto e isso seria mais outra grande economia para todos nós, pagadores de impostos!
Não :o
Isso é como matar o cavalo por causa das pulgas.
Todo país tem uma suprema corte. A divisão de três poderes existe para ser balanceada e harmônica. Essa divisão serve para que um não cometa ilegalidade e não seja ditador.
É graças ao supremo que Bozo é impedido de fazer ainda mais merda. Uma das coisas que o supremo fez, por exemplo, foi barrar uma propaganda que Bolsonaro queria fazer para as pessoas não se protegerem da covid. Por outro lado, eles fazem resoluções que funcionam como lei nova, mudam a interpretação da lei para prender ou soltar criminoso, etc.

Assim como o STF só tem bandido, o congresso também tem e os executivos (Bolso-Lula) só tem sido bandido. Então, um acaba limitando o outro. A mera existência do supremo não é um problema e sim quem está lá.

O supremo tem o problema de ser cargo permanente (até morrer ou aposentar) e a indicação feita pelo presidente é uma péssima ideia. Essa cultura do Q.I. (nomeação) é coisa típica de país corrupto.

Ainda temos o judiciário mais caro do mundo. Juízes ganham muito e trabalham pouco.

Para mim, deputado deveria ganhar 4 salários mínimos e juiz no máximo 16, sem nenhuma aberração adicional, como auxílio moradia.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

O problema é a corrupção. O Brasil tem um dos piores índices de retorno dos impostos. É como metade dos impostos fossem perdidos por roubo de político, funcionário público ou por gestão incompetente. Na Dinamarca o povo paga imposto sem reclamar e gosta do resultado.
Mas de que adianta tanto imposto se tem tanta corrupção e se isso não vai ser resolvido tão cedo? O melhor então é privatizar mais e reduzir impostos, num país tão compulsoriamente corrupto quanto o nosso! Não vejo outra saída. Não adianta muito comparar a realidade de outros países muito mais desenvolvidos com a brasileira. O problema deve ser tratado conforme a nossa realidade. Não tem como o estado ser eficiente se ele mesmo é corrupto do jeito que é. Ou seja, não tem como eu confiar no governo brasileiro de forma geral, simples assim. Solução... reduzir o governo, o estado!
O SUS é muito diferente dependendo da cidade e do bairro. Às vezes quebra o galho. Oferece remédio de graça, além de vacinas. Quem usa muito aprende as estratégias para usar. Já fui salvo quando criança quando tive uma crise respiratória em outra cidade. O que mais me afasta do SUS é a falta de marcação de consulta por meio eletrônico, sendo obrigado a ir pessoalmente em horário específico para cada especialidade só para marcar.
Eu estive pensando... Talvez o SUS devesse ficar mais descentralizado de alguma forma.
Já a militância, a pixação e a maconha são muito mais antigas. Já existiam na década de 80.
Isso começou justamente na época em que a extrema esquerda começou a se infiltrar nas escolas e universidades. No regime militar a infiltração ainda estava começando e não havia espaço para estas coisas. Mas depois da redemocratização a esquerda tomou este país e então pôde começar a expressar suas tendenciosidades libertinas. O problema não é a redemocratização, mas o que tomaria o poder logo em seguida.
O problema dessa ideia é que viola a liberdade de expressão. Mas é outra coisa que não sei explicar. O problema é que o movimento estudantil é de extrema-esquerda. Lá eles aprendem feminismo e petismo. Odiaram Temer e chamaram o impeachment de golpe e fizeram uma ocupação (greve de aluno) paranoica por causa de uma PEC do teto. Para eles, Temer e Dória são fascistas pelo simples fato de estarem contra o PT. O único motivo deles para odiarem Bolsonaro é a homofobia. Primeiro teríamos que rastrear de onde vem a doutrinação ou como ela se propaga lá.
Entenda, eu quero a criminalização da militância política e de movimentos estudantis políticos nas escolas e universidades. Acabar de uma vez por todas com movimentos políticos dentro das instituições de educação em todo o Brasil. Isso acabaria de uma vez com o problema da politização da educação, e assim das subversividades. Teremos que fazer uma escolha aqui. Ou uma liberdade de expressão libertina que ao longo prazo vai causar vários estragos na mentalidade das futuras gerações ou uma forte fiscalização contra infiltração e subversão política nas instituições de educação. E qualquer libertino subversivo que tentasse resistir seria preso ou em caso extremo levaria tiro, simples assim. Eu não perdoo! E acho que todos os funcionários de escolas e universidades ligados a partidos políticos deveriam ser exonerados de seus cargos. Mas como sou benevolente eu daria uma escolha a estes... Ou eles ficam com o partido ao qual estão filiados ou ficam com o emprego. Daria um tempo para eles poderem escolher.
A constituição tem uma maldita cláusula pétrea de "direito adquirido". Só um STF honesto reinterpretaria essa aposentadoria como "privilégio adquirido". A última reforma da previdência foi pesada porque resolveram prejudicar a população geral em vez dos privilegiados.
Esse é um dos motivos que a constituição deve mudar. E acredito que na atual circunstância os militares fariam isso melhor do que os atuais políticos.
Lembrando que foi o rei da Itália que liberou o golpe de Mussolini.
Não podemos comparar o caráter e escolhas de um monarca com a de outro. Meio que duvido que a família imperial brasileira iria permitir isso, fascismo ou comunismo tomar o poder no país.
Todo país tem uma suprema corte. A divisão de três poderes existe para ser balanceada e harmônica. Essa divisão serve para que um não cometa ilegalidade e não seja ditador. É graças ao supremo que Bozo é impedido de fazer ainda mais merda. Uma das coisas que o supremo fez, por exemplo, foi barrar uma propaganda que Bolsonaro queria fazer para as pessoas não se protegerem da covid. Por outro lado, eles fazem resoluções que funcionam como lei nova, mudam a interpretação da lei para prender ou soltar criminoso, etc.
Sim, também acho que todo país precisa de uma suprema corte, mas como o STF não funciona e EXISTE SIM UMA DITADURA DO JUDICIÁRIO NESTE PAÍS, o jeito seria trocar uma corte por outra, como o Supremo Tribunal Militar. Os militares até onde sei são fiéis à constituição e acho que enquanto o STF passasse por mudanças, o STM poderia ser uma corte provisória, até que surgisse um novo STF, com novas pessoas e novas regras. Sobre o STF em si, acho que lá só deveria ter juiz de carreira concursado e jamais juízes indicados por alguém (por favorecer corrupção e projetos de poder). Então não teríamos um fechamento permanente do STF, mas uma breve mudança de poder e quando o STF estivesse novamente pronto para ter ministros, este voltaria a cumprir com sua função.

Mas antes do novo STF cumprir com sua função, uma nova constituição deveria ser feita. E digo isso após o fechamento do atual STF. A única forma disso ocorrer seria através de um golpe de estado, infelizmente.

Re: Melhorando o sistema político

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

nuker escreveu:
Qui, 11 Novembro 2021 - 12:47 pm
No caso dos municípios, apenas aqueles pequenos seriam fundidos com outros próximos.

Muitos deles não tão grandes poderiam ter o tamanho de microrregiões. Minas Gerais sozinha tem 853 municípios e a maioria deles são pequeninos. Estes muito pequenos poderiam se fundir num maior, evitando desta maneira um gasto desnecessário com prefeitos e vereadores, entre outras coisas.
O problema é que os povoados que perderiam prefeitura se tornariam distritos e seriam completamente dependentes do distrito sede. Por ser longe da prefeitura, acabam sendo esquecidos pela administração pública.

Nesses municípios pequenos, os vereadores costumam nem receber salário.

Existe medidores sociológicos, como distância de poder, que mostram como o povo dá muito valor a chefes e políticos. Isso torna o mercado de trabalho ruim e ainda cria político de estimação.
Isso começou justamente na época em que a extrema esquerda começou a se infiltrar nas escolas e universidades. No regime militar a infiltração ainda estava começando e não havia espaço para estas coisas. Mas depois da redemocratização a esquerda tomou este país e então pôde começar a expressar suas tendenciosidades libertinas. O problema não é a redemocratização, mas o que tomaria o poder logo em seguida.
Essa esquerda lacradora em universidades é um problema que surgiu no mundo cristão inteiro. Não é algo específico do Brasil. Começou nos EUA na década de 60 e depois os demais países da América Latina e Europa copiaram.

Eleições do DCE funcionam com partidos de esquerda doando para chapas militantes e partidos de direita doando para chapas não militantes, já que não conseguem formar chapa de direita lá.
Entenda, eu quero a criminalização da militância política e de movimentos estudantis políticos nas escolas e universidades. Acabar de uma vez por todas com movimentos políticos dentro das instituições de educação em todo o Brasil. Isso acabaria de uma vez com o problema da politização da educação, e assim das subversividades.
O grande problema é a libertinagem e lacração, além do apoio a candidaturas políticas específicas.
O segundo problema é o corporativismo dos servidores. Eles pedem regalias durante crises e são atendidos pelos governos de esquerda. Uma mão lava a outra.

Já a criminalização é exagero. O problema de politização da educação é de longa data e está fortemente associado com a cultura corporativista. Os professores tem sindicatos para defender a categoria deles, mas por ter vínculo com partido, acabam fazendo propaganda e defendendo pautas de esquerda não ligadas ao trabalho. Como quebrar esse corporativismo político? Como o sindicato deve funcionar?

A universidade é um lugar de debates. Biólogos tem que militar sobre ambientalismo. Todos tem que falar de mercado de trabalho. Pessoas do direito tem que conversar sobre pautas sociais e frequentemente estão ligadas ao espectro político.
Debates na ciências econômicas frequentemente tem viés político. Como tirar isso da área?

O movimento estudantil não é ruim em todos os aspectos. Já apoiei o movimento na época em protesto contra o aumento da passagem de ônibus e aumento do preço do almoço, que são problemas locais e sem ligação com a política.

Professores da engenharia são de direita por exemplo. Os DA de lá tinham videogame antes do REUNI e eram lugares de socialização. Anos depois visitei um DA de Direito e tinha cheiro de fumo e um quartinho com colchão.

O que poderia ser feito inicialmente seria expulsar alunos pichadores (vândalos) e também maconheiros (maconha prejudica a memória (aprendizagem) e por isso é desperdício de recursos públicos com ele). Talvez fosse bom fechar os DCE, mas queria ouvir a opinião de quem é contra. Mas poderia banir apoio a candidatos reais tendo como justificativa o problema da politização da educação.

Banir ideologias específicas, como as anti-família, é difícil. Existem grupos de todos os tipos lá dentro, inclusive grupos cristãos, mesmo pequenos. Quando o DCE pendura uma bandeira LGBT em plena crise econômica e ambiental, a sociedade não enxerga uma agenda ideológica por trás disso. Por isso, um banimento da ideologia seria visto como perseguição.
Esse é um dos motivos que a constituição deve mudar. E acredito que na atual circunstância os militares fariam isso melhor do que os atuais políticos.
Qualquer cidadão comum faria um trabalho melhor do que os atuais políticos. Mas os militares tem o problema de já serem organizados politicamente como corporativismo. Por isso, seriam iguais aos demais políticos. Esse corporativismo dos militares é como o corporativismo dos professores.

Já temos um presidente que representa os militares e o interesse deles foi colocado em cima do resto da população. Os militares ficaram de fora da reforma da previdência e tiveram aumento salarial, mesmo com crise.
Não podemos comparar o caráter e escolhas de um monarca com a de outro. Meio que duvido que a família imperial brasileira iria permitir isso, fascismo ou comunismo tomar o poder no país.
Naquela época, ninguém sabia o que aconteceria futuramente e ainda tinha a ameaça do comunismo. O fascismo era uma novidade.
O monarca pode ter qualquer personalidade, pode ser fascista ou não, como também pode se enganar com novos sistemas criativos, como o rei da Itália.

Está falando em colocar descendente de D. Pedro como o monarca? Por que essa família? A população geral não gostaria.
Eles são descendentes da ditadura portuguesa que existia aqui e fundou o país da pior maneira possível, com escravidão e destruição da cultura indígena.

Em 1991 ocorreu uma eleição onde o povo escolheu república presidencialista e rejeitaram monarquia e parlamentarismo. Lamentavelmente, o povo rejeitou o parlamentarismo porque foi enganado acreditando que estava votando pela Diretas Já, após anos de ditadura e presidente eleito indiretamente. Existe uma cultura populista de se identificar com o presidente.
Os militares até onde sei são fiéis à constituição e acho que enquanto o STF passasse por mudanças,
Eles não tem conhecimento técnico para isso e agem justamente conforme decisão judicial. Se eles desconfiarem do STF, verão opiniões divergentes entre especialistas e direito constitucional.
Também são passíveis de serem corruptos como os juízes e qualquer brasileiro. Havia muita corrupção na época da ditadura, mas quem denunciava "sumia".

Hoje militares brasileiros ganham melhor em relação à população do que militares em outros países.
Temos uma polícia que funciona muito mal por ser separada entre civil e militar, e uma militar treinada para guerrilha que é muito diferente de crimes dispersos na cidade.
Mas antes do novo STF cumprir com sua função, uma nova constituição deveria ser feita. E digo isso após o fechamento do atual STF. A única forma disso ocorrer seria através de um golpe de estado, infelizmente.
Aqui entra o problema de revolução e de quem escreveria a constituição.
Políticos e militares não tem conhecimento bom para escrever uma decente.
Nem advogados e juízes, porque eles são especialistas na antiga, a ser substituída.
Quando tem uma categoria específica legislando, eles acabam colocando privilégios para eles mesmos.

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

O problema é que os povoados que perderiam prefeitura se tornariam distritos e seriam completamente dependentes do distrito sede. Por ser longe da prefeitura, acabam sendo esquecidos pela administração pública.
Dependeria de município para município. Quando me refiro aos pequenos municípios, na verdade me refiro a vários pequenos que ficam muito próximos entre si e com pouca população. Mas se caso for verdade mesmo o que você disse sobre os vereadores de municípios pequenos não ganharem nada, e se o salário de servidores públicos em cada um deles não for alto, então talvez não seja necessário isso.
O grande problema é a libertinagem e lacração, além do apoio a candidaturas políticas específicas. O segundo problema é o corporativismo dos servidores. Eles pedem regalias durante crises e são atendidos pelos governos de esquerda. Uma mão lava a outra.
Sim, são os maiores problemas deles.
Já a criminalização é exagero. O problema de politização da educação é de longa data e está fortemente associado com a cultura corporativista.
Quem é formado em alguma área docente poderia optar por trabalhar em sindicato, em campo ou nas escolas/universidades, e não no sindicato e na docência ao mesmo tempo. Isso até permitiria mais emprego, pois um aqui não tomaria a vaga do outro. Assim como não poderíamos ter professores vinculados a partidos políticos, pois isso já é um alerta vermelho para a subversão e má influência. É o que acredito.
Os professores tem sindicatos para defender a categoria deles, mas por ter vínculo com partido, acabam fazendo propaganda e defendendo pautas de esquerda não ligadas ao trabalho. Como quebrar esse corporativismo político? Como o sindicato deve funcionar?
Banir a politização dos sindicatos! O sindicato deveria apenas trabalhar para defender o trabalhador, e não ter filiados partidários! Sindicato + partido político = corrupção! Ou se caso não seja possível separar sindicato ou professores de partido político, então teríamos que banir tal sindicato. Mas esse banimento poderia causar uma rebelião como consequência.
A universidade é um lugar de debates. Biólogos tem que militar sobre ambientalismo. Todos tem que falar de mercado de trabalho. Pessoas do direito tem que conversar sobre pautas sociais e frequentemente estão ligadas ao espectro político. Debates na ciências econômicas frequentemente tem viés político. Como tirar isso da área?
Concordo que a universidade seja um lugar de debate. Para ser sincero, acho que até poderia sim ter debate político, só não poderia haver militância política organizada. Isso é, o debate político seria mais como uma atividade extracurricular em determinadas áreas de humanas e importante em certas disciplinas talvez, só acho que não deveria tornar a universidade uma espécie de quartel general ideológico ou partidário. Pois eu entendo que isso ao longo prazo acaba corrompendo a essência da universidade e a transforma num local de lacração e doutrinação ideológica, o que é péssimo! O mesmo para escolas públicas.

Talvez não seja necessário tirar a política em si da área, apenas as militâncias e partidarismo organizado, ou melhor dizendo, aparelhamento das universidades e escolas por certos partidos.

Vi um vídeo do movimento negro invadindo uma sala durante uma aula em que aquela militância estava apenas impondo suas vontades, sem um debate real e aquilo estava irritando geral.
O movimento estudantil não é ruim em todos os aspectos. Já apoiei o movimento na época em protesto contra o aumento da passagem de ônibus e aumento do preço do almoço, que são problemas locais e sem ligação com a política. Professores da engenharia são de direita por exemplo. Os DA de lá tinham videogame antes do REUNI e eram lugares de socialização. Anos depois visitei um DA de Direito e tinha cheiro de fumo e um quartinho com colchão.
O grande perigo que vejo nos movimentos estudantis é a doutrinação ideológica que frequentemente existe neles. É, aonde o PT se mete apenas estraga as coisas!
O que poderia ser feito inicialmente seria expulsar alunos pichadores (vândalos) e também maconheiros (maconha prejudica a memória (aprendizagem) e por isso é desperdício de recursos públicos com ele). Talvez fosse bom fechar os DCE, mas queria ouvir a opinião de quem é contra. Mas poderia banir apoio a candidatos reais tendo como justificativa o problema da politização da educação.
Concordo em banir vândalos e maconheiros, eles só estão ali para trazer problemas e são sempre uma má influência. Rua para eles! Com relação aos DCE, tem um aqui em minha cidade e aquilo antigamente já foi decente. Hoje se transformou em boca de fumo como a Cracolândia. Ou aquilo deveria fechar ou virar, sei lá, um clube privado. Ou mesmo uma casa de festa. Seria muito mais útil do que aquilo é hoje.
Banir ideologias específicas, como as anti-família, é difícil. Existem grupos de todos os tipos lá dentro, inclusive grupos cristãos, mesmo pequenos. Quando o DCE pendura uma bandeira LGBT em plena crise econômica e ambiental, a sociedade não enxerga uma agenda ideológica por trás disso. Por isso, um banimento da ideologia seria visto como perseguição.
Isso poderia ser feito em pequenas dosagens. Um pouco agora, um pouco amanhã. Não tudo de uma vez. Dica: Janela de Overton!
Qualquer cidadão comum faria um trabalho melhor do que os atuais políticos. Mas os militares tem o problema de já serem organizados politicamente como corporativismo. Por isso, seriam iguais aos demais políticos. Esse corporativismo dos militares é como o corporativismo dos professores. Já temos um presidente que representa os militares e o interesse deles foi colocado em cima do resto da população. Os militares ficaram de fora da reforma da previdência e tiveram aumento salarial, mesmo com crise.
Os únicos que em uma república poderiam estar no poder são políticos ou militares. Será que não tem saída?
Está falando em colocar descendente de D. Pedro como o monarca? Por que essa família? A população geral não gostaria. Eles são descendentes da ditadura portuguesa que existia aqui e fundou o país da pior maneira possível, com escravidão e destruição da cultura indígena.
No caso de haver monarquia de volta no Brasil, isso só poderia ocorrer com o retorno da família imperial brasileira, com um descendente de algum membro dela ainda vivo. Ditadura portuguesa não sei ao certo se essa é a melhor forma de chamar isso, pois o Brasil antes do império foi apenas uma colônia, como várias outras pelo mundo, não era ainda um país próprio, apenas uma extensão além-mar distante de Portugal. O Brasil só virou Brasil mesmo somente após a independência. Antes disso eram terras de portugueses (os índios não contam, já que eram apenas bárbaros com mais de 10 mil anos de atraso e sem noção de pátria e os escravos negros eram apenas pobres coitados trazidos à força, ou talvez nem tanto assim porque muitos eram criminosos capturados por líderes de tribos africanas e vendidos aos portugueses). Uma terra de bárbaros passa a pertencer ao colonizador que conquistar ela. Sempre foi assim e é parte da vida. Os mais fracos são tomados pelos mais fortes. É como a lei da selva.

Já no caso dos astecas aí é outra história e neste caso foi uma invasão de uma civilização europeia contra outra já bem mais avançada em relação às demais tribos locais, não meras tribinhas como no Brasil!
Em 1991 ocorreu uma eleição onde o povo escolheu república presidencialista e rejeitaram monarquia e parlamentarismo. Lamentavelmente, o povo rejeitou o parlamentarismo porque foi enganado acreditando que estava votando pela Diretas Já, após anos de ditadura e presidente eleito indiretamente. Existe uma cultura populista de se identificar com o presidente.
Acho que aquele plebiscito ocorreu na época errada, pois foi logo após a desmilitarização da república, após um período de tortuosidade e isso acaba influenciando muito na opinião popular. E também percebo que aquilo foi feito de forma tendenciosa. Se fosse adulto na época, votaria pela volta da monarquia. E outra coisa. Nossos livros de história tendem a retratar o período do império de forma leviana ou tendenciosa, como se a família imperial fosse um monstro ou bicho-papão. Mas é bem diferente disso. Aquele foi um dos períodos em que o Brasil mais se desenvolveu e era uma das melhores economias do mundo na época. Pra mim o Brasil regrediu muito mais com a vinda da república, e tudo por causa de banqueiros oportunistas e gente que estava com raiva da família imperial ter permitido a abolição dos escravos, um revanchismo ilegítimo. Banqueiros, fazendeiros, militares, positivistas e maçonaria estavam envolvidos nisso, só o povo da elite. O povão que apoiava o império nem teve voz!

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA FOI APENAS UM MERO ATO DE REBELDIA E REVANCHISMO POR PARTE DAS OLIGARQUIAS DA ÉPOCA. NÃO FOI UM ATO LEGÍTIMO OU POPULARMENTE ACEITO. FOI GOLPE DE ESTADO!!!

MARECHAL DEODORO NÃO FOI UM HERÓI, MAS UM REBELDE VILÃO E TRAIDOR DO IMPÉRIO BRASILEIRO!

TIRADENTES NÃO FOI UM HERÓI E APENAS FICOU FAMOSO PORQUE OS REPUBLICANOS QUERIAM CRIAR UM MITO PARA JUSTIFICAR A REPÚBLICA, E O POVO CAIU DIREITINHO NAQUELA MENTIRA!

EU PREFIRO MUITO MAIS A BANDEIRA E A APARÊNCIA DO DINHEIRO DO IMPÉRIO BRASILEIRO QUE A DO ATUAL BRASIL!

O IMPÉRIO É NARRADO DE FORMA LEVIANA DE PROPÓSITO, POIS FOI UMA ESTRATÉGIA DOS REPUBLICANOS EM DEMONIZAR O PERÍODO IMPERIAL, PARA O IMPÉRIO NÃO RETORNAR!

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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As novas regiões e estados:

Região Sertaneja:

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Acima temos a nova Região Sertaneja. Para começar, no interior nordestino temos duas grandes cidades próximas entre si, Juazeiro e Petrolina. Na minha proposta Petrolina seria a capital do Sertão, que pega a parte mais interna de Pernambuco, Paraíba, Ceará e parte do Piauí. Enquanto Juazeiro seria a capital do estado São Francisco, que ficaria no atual norte baiano. Ali poderia se formar uma metrópole, não apenas metrópole, mas uma megametrópole entre dois estados, onde haveria ali uma enorme concentração de fábricas para diversos fins. Junto a isso a construção de usinas solares, já que chove pouco lá. Na proposta o nordeste passsaria a ser Região Sertaneja, por estar mais especificamente na região do sertão. A diminuição do tamanho desta região ajudaria o governo regional a administrá-la melhor, por ser uma região bastante atingida pela pobreza e escassez em sua infraestrutura. Com um território menor fica mais fácil gerir ela. Já a maior parte da atual Bahia passaria a fazer parte de duas outras regiões. Pois aqui dividi o estado da Bahia em 5, por ser um estado enorme e um dos mais atingidos pela má gestão e pobreza, além da seca. A Bahia de fato passaria a ser apenas a região mais próxima de Salvador, a sua parte mais ao nordeste.

Estando Pernambuco, Paraíba, Ceará e Piauí reduzidos em tamanho ficaria também mais fácil a gestão daqueles estados, também bastante afetados pelos mesmos motivos da Bahia. Na região haveria um estado interno, o Sertão. Já cheguei a propor antes que esse estado tivesse uma predominância de certa etnia, mas agora só o idealizo por questão de desenvolver melhor a parte mais afetada do nordeste, onde ficaria tal estado. Por ser esta região a mais afetada do país por conta de suas características ambientais e climatológicas, esta precisa urgentemente se tornar um estado próprio, com Petrolina como capital junto a outro estado que ficaria em mesma região mais ao sul, o São Francisco e Juazeiro sendo sua capital, formando lá uma imensa metrópole com grande potencial de desenvolvimento. Além disso haveria a criação da Gurguéia, ideia esta já existente e proposta por certas autoridades da região, que querem tornar a parte mais interna do Piauí um estado à parte, por ser esta região a mais abandonada pelo governo daquele estado. Estas áreas da nova Região Sertaneja têm grande potencial oculto. Principalmente no interior com um subsolo bastante rico em gemas preciosas e minérios e com um clima que apesar de ruim para a agricultura é o ideal para as usinas solares.

O nordeste não é pobre, mas sim historicamente explorado de maneira errada! Esta região possui vários quilombolas e como as tribos indígenas tais comunidades deveriam ser preservadas por razões históricas e seria interessante haver um acordo entre o governo e tais, a permitir um maior desenvolvimento em certas áreas da região, ao invés de haver um conflito. Pois eles são parte da história brasileira!


Região Atlântica:

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Acima temos a nova região Atlântica, que iria desde parte do São Paulo até parte da atual Bahia, incluindo parte de Minas Gerais. Esta região tem esse nome porque fica de frente ao Oceano Atlântico e por causa de sua Mata Atlântica. Ela inclui parte da Bahia de forma a aproximar economicamente uma parte do estado aos estados mais desenvolvidos mais ao sul. É a região com maior número de estados, 13 estados! A parte interna da atual Bahia seria Rio Contas, enquanto a parte litorânea, o sul baiano, seria o novo estado de Porto Seguro. Se o sul baiano se tornasse um estado, poderia ter um bom potencial em desenvolovimento, principalmente voltado ao turismo de suas praias, incluindo a cidade de Porto Seguro, e por não sofrer com a seca como o interior baiano. Seria um estado com bom potencial econômico! Não foi incluído o estado de Barreiras, Triângulo Mineiro e Paracatu pois ficam numa região mais ao centro do país, distante do litoral, estes fazendo parte da Região Central, e não só por motivos econômicos como também por motivos geográficos. Ficam na região central por outro motivo... estão mais próximos de Brasília e Goiânia do que da atual capital estadual em tais áreas.

A parte leste de Minas Gerais foi dividida em 5 estados. Mais ao norte teríamos o estado de Rio Doce com capital em Ipatinga. Esse estado seria de certa forma mais desenvolvido pois teria o Vale do Aço como centro industrial. Teríamos a Zona da Mata com capital em Juiz de Fora assim como o estado de Montes Claros. Ao sul, o estado de Agulhas Negras, o atual sul mineiro, com capital em Poços de Caldas. Dividir o estado de minas em alguns menores apenas traria mais desenvolvimento a estas partes do que como um estado imenso. E por fim teríamos Minas Gerais, com capital em Belo Horizonte, a atual região central mineira. Ainda teríamos o Espírito Santo que não foi necessário dividir. Já o estado do Rio foi dividido em 3: Rio de Janeiro ao norte com capital em Campos, Guanabara na atual região metropolitana fluninense e São Vincente ao sul, pegando parte do Rio de Janeiro e São Paulo com capital em Rezende. Apesar do Rio de Janeiro não ser um estado muito grande, seu relevo dificulta seu desenvolvimento. O Espírito Santo também tem grande variação de relevo, mas as cidades nas partes mais altas não são tão relevantes como as próximas ao litoral, por isso o estado não foi dividido e porque a parte litorânea é contínua, sem montanha no meio.

O estado é dividido numa região mais alta e mais baixa, fora que há cidades importantes como Campos e Macaé que ficam afastadas da capital, assim como Rezende e Angra dos Reis. O estado tem um relevo chato para o transporte de pessoas e carga, e por conta do próprio relevo acredito que necessitaria ser dividido e para desenvolver melhor cidades como as mencionadas. Fora ainda quando há necessidade de trajeto entre aquelas cidades mais ao noroeste do estado e ter que passar por aquela Serra das Araras que cheira a borracha queimada e em seguida começa aquele calor tipicamente carioca, só para chegar à capital! Se toda a região metropolitana do Rio se tornasse um estado próprio, isso permitiria um desenvolvimento ainda melhor, pois sobraria mais dinheiro para investir num estado menor do que num maior e de relevo acidentado em grande parte. Antigamente existiu um estado da Guanabara, só que aqui este seria maior, indo de Itaguaí até Rio Bonito. Dividindo esse estado em 3 faria a administração dos novos ser melhor do que a do atual estado, um dos mais corruptos por sinal! Por ser tão corrupto, precisaria passar por essa “cirurgia administrativa”.

A parte oeste do Rio e sudeste de São Paulo formaria o estado de São Vicente. Coloquei Rezende como capital, mas alguma cidade mais para o estado de São Paulo também poderia ser uma capital, como por exemplo Aparecida ou São José dos Campos, que é outra cidade interessante a ser capital de tal estado. Como todas estas cidades ficam numa região mais alta do que no litoral baixo, então o trajeto de certa forma seria mais prático entre tais do que ter que ficar subindo e descendo serras, como a das Araras... e porque como estas estão em relevo mais alto, a temperatura é mais amena e constante do que entre tais e o Rio de Janeiro. Para terminar sobre a Região Atlântica ainda teríamos os estados de São Paulo e Campinas. Campinas? Sim, porquê não? Campinas é grande e desenvolvida o suficiente para ser considerada uma capital, tanto que é o segundo grande centro econômico e metrópole do estado de São Paulo! Acredito que os paulistanos se beneficiariam mais com Campinas como capital, pois se esta fosse mais desenvolvida e tendo seu próprio estado, os moradores daquelas cidades mais afastadas da atual capital paulistana não teriam que se deslocar de tão longe até ela, bastando chegar à Campinas que ficaria mais próxima.

Fora que estas cidades na região de Campinas acabariam tendo mais verbas para se desenvolverem por estarem num estado menor que o atual, além deste já ter seu próprio centro econômico. Estado menor, mais fácil sua gestão! E por fim temos o que restaria do atual estado de São Paulo, que apesar de aqui ficar bem menor, ainda teria 3 grandes centros econômicos, São Paulo, Santos e Cubatão. Desta forma tal estado, ainda que menor seria altamente desenvolvido, apenas cedendo outros centros econômicos importantes para os estados Campinas, Itapetinga, Bauru, Ribeirão Preto e Tietê.


Região Subtropical:

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Acima temos a nova Região Subtropical, que é a Sul mais o sudeste e o sudoeste paulistano. Ela tem 9 estados. O superior é Bauru que tem Presidente Prudente como a sua capital. Logo mais abaixo temos Paranapanema cuja capital seria Londrina e ao lado Itapetinga com sua capital em Sorocaba. Abaixo temos o Paraná com capital Curitiba e ao lado Iguaçu com capital em Foz do Iguaçu. Na região do RS temos Rio Grande do Sul com capital em Porto Alegre, Missões com capital em Passo Fundo e Pampa com capital em Pelotas. Apesar da atual região sul ser uma das mais desenvolvidas e com várias cidades com grande qualidade de vida, ainda existem áreas que necessitam de maior desenvolvimento. Principalmente nas partes mais ao interior de tais estados e mais afastadas das capitais. Por isso mesmo que estes estados não sejam tão grandes quanto alguns mais ao norte do país, ainda assim acredito que seja necessária uma maior divisão daqueles estados do sul. Uma coisa interessante é que as capitais Londrina, Presidente Prudente, Curitiba, Foz do Iguaçu e Sorocaba não estariam tão distantes entre elas, de forma que isso permitiria um grande desenvolvimento nesta parte da região, por um trajeto mais fácil entre tais capitais. Sorocaba possui várias fábricas e isso ajudaria bastante na economia da região, que por si só já é bem desenvolvida. Se esta região se separasse do resto do país, ainda assim seria um bom lugar para se viver, com qualidade de vida mais alta que as demais regiões somadas. Seria quase como um país europeu, apesar de eu ainda preferir que ela se mantivesse parte do Brasil, e não um país independente, pois o Brasil perderia muita coisa sem a Região Subtropical, tanto no sentido cultural quanto econômico.


Região Central:

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Acima temos a nova Região Central, de grande importância e que pega os atuais estados de Tocantins, Goiás, DF, parte do Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. Esta região seria importante por conta de suas reservas minerais como o nióbio em abundância no novo estado do Planalto Central assim como por seu subsolo em algumas partes ter fonte de calor, naquelas regiões das fontes termais. O calor vindo do subsolo pode ser usado como fonte de eletricidade através de usinas geotérmicas. Fora as fazendas e toda uma cultura daquela região, como o sertanejo. Como na Subtropical algumas capitais não estariam tão distantes entre elas, de forma a permitir melhor desenvolvimento em alguns novos estados. O Distrito Federal se tornaria a metrópole do novo estado Planalto Central, de forma que esta metrópole poderia se estender para mais cidades. Esta região de Goiás fica mais afastada da capital e assim é menos desenvolvida. Com Brasília como capital desse novo estado, e ainda como capital do país, estas cidades se beneficiariam bastante, assim como certamente os novos estados ao redor, como Barreiras, Araguaia e Paracatu. Ao sul temos o Triângulo Mineiro, Ribeirão Preto e Tietê. Triângulo Mineiro teria como capital Uberlândia, Ribeirão Preto a cidade com mesmo nome e Tietê, São José do Rio Preto. A Região Central teria duas regiões desenvolvidas, a primeira ao redor do DF e a segunda entre os três estados mais ao sul, cujas capitais estariam bem próximas por sinal.

O problema da extração do nióbio brasileiro são justamente as empresas que exploram esse minério, que é do exterior e não realmente brasileira, a Anglo American e a CBMM que são multinacionalizadas. O problema é que o Brasil não desenvolveu uma tecnologia própria para extração de certos minérios e por isso ainda depende de empresas estrangeiras, o que é muito ruim, porque desta forma a nossa economia sai bastante prejudicada e além disso estas empresas geralmente são isentas de imposto e vendem nióbio a um preço mais barato. Estas empresas, como estão em território brasileiro, deveriam ser nacionalizadas de duas formas... Ou haveria um acordo em que elas passariam a colaborar mais com a economia do país ou então simplesmente teriam que pagar uma multa astronômica se continuassem com a atual gestão em que não há um devido retorno ao país em que está. O dinheiro desta multa seria direcionado a vários projetos pelo país, como forma de compensação. Na minha sincera opinião, o nióbio poderia ser usado como uma espécie de ouro aqui no Brasil, como valor de moeda. Não o nióbio em forma de liga que é barato, mas em estado puro. Nesta nacionalização de tais empresas, parte do nióbio extraído deverá ser direcionado a bancos centrais e este guardado a sete chaves, para aumentar o valor da moeda, isto é, em aumentar o valor do Real junto com outros minérios e pedras preciosas guardados em cofres nacionais.

Não temos quase ouro, é verdade, mas o território brasileiro é cheio de outros minérios e gemas preciosas que poderiam compensar a falta do ouro nos bancos centrais. Esta é uma ideia que já tinha desde anos atrás. O Brasil poderia assim imitar a Inglaterra nesse aspecto, em guardar essas preciosidades em bancos. Para finalizar sobre esta região, algumas usinas geotérmicas poderiam ser construídas naquelas cidades onde há as águas termais, pois se são termais é porque há calor vindo de alguma fonte vulcânica no subsolo. Esta energia poderia ser aproveitada para a geração de eletricidade, assim desta forma isso não só geraria mais emprego como poderia baratear o imposto em eletricidade e em a região depender menos daquela usina de Itaipu, além de que isso poderia ainda ser usado para outros fins, como para mover máquinas.


Região Tropical:

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Acima temos a nova Região Tropical, que inclui os atuais estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre e parte do Amazonas. Possui 7 estados. A ideia é trazer um melhor desenvolvimento a esta região que vai do Pantanal à Amazônia, só que mais focada nestas partes. Alguns estados como Acre, Rondônia e Aripuanã incluem uma parte do Amazonas, de forma a aproximar as cidades mais remotas ao sul daquele estado às novas capitais. Por exemplo, Porto Velho fica bem na divisa de Rondônia com Amazonas, enquanto as cidades ali próximas no Amazonas ficam bem distante de Manaus. Porquê então não pegar estas cidades como Humaitá e Lábrea e torná-las parte de Rondônia, já que Porto Velho fica logo ali? O mesmo com o Acre, que poderia incluir cidades como Boca do Acre e Envira. Acre e Rondônia deveriam fazer parte desta região, de forma a aproximar estes dois estados economicamente de estados como o atual Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Uma ideia seria construir ferrovias ligando estes dois estados com os demais da região, isso certamente permitiria um grande crescimento econômico naquelas áreas mais adentro da floresta. Aripuanã também inclui uma parte do Amazonas, incluindo 3 municípios mais ao sul daquele estado e distantes de Manaus.

Haveriam duas áreas desenvolvidas nesta região... Ao norte o eixo Acre-Rondônia-Aripuanã e ao sul o eixo Mato Grosso-Pantanal-Ponta Porã-Campo Grande. No eixo norte Rondônia seria o estado mais desenvolvido e no sul Campo Grande. Aripuanã seria a capital do estado de mesmo nome. Cuiabá continuaria sendo a de Mato Grosso. Corumbá seria a capital de Pantanal. Dourados seria a de Ponta Porã e Campo Grande a do estado de mesmo nome. Apesar de Campo Grande ficar bem no centro de Mato Grosso do Sul, esse estado tem mais ou menos o tamanho da Alemanha e há várias partes bem pouco desenvolvidas nele, portanto ainda seria necessária uma divisão deste estado em 2 ou 3 no máximo. Sendo que o estado Pantanal é o que tomaria conta do Pantanal da região. O forte da economia nesta região são as fazendas, principalmente aquelas de soja. Na minha proposta, as terras de fazendas que se tornassem do governo através de acordos com os donos delas ou através de uma tomada mais legalizada, estas se tornariam fazendas pertecentes a uma empresa estatal, e esta empresa no lugar de construir fazendas simples, deveria construir fazendas verticais.

As fazendas verticais mais tecnológicas produziriam mais comida do que as tradicionais e além disso poderiam ser investidas nelas o desenvolvimento de carne artificial, criada em laboratório. Esta carne, ainda em fase de desenvolvimento em alguns países, poderia ser produzida com um número mínimo de gado, galinha, porcos, etc. E além disso produziria uma quantidade mínima de metano e ainda gastaria 90% a menos de água potável, diminuindo desta forma drasticamente o preço da carne produzida através destas fazendas. Isso certamente daria início a uma nova fase de desenvolvimento em todo o setor agrário e pecuário brasileiro, além de claro junto a isso ajudar a reduzir a fome no país, pois isso ajudaria a baratear bastante a comida. Com estados de terras tão vastas e capazes de abrigar tais fazendas, o Brasil potencialmente poderia se tornar o mais desenvolvido nesse aspecto. Falta apenas interesse para esse tipo de empreitada.


Região Equatorial:

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Acima temos a nova região Amazônica, que possuiria 11 estados. Tal divisão é altamente necessária, dado o imenso tamanho dos atuais Pará e Amazonas. Estados muito grandes geralmente costumam ser muito pouco desenvolvidos, com várias cidades em estado de atraso, como ocorre lá. O Amazonas deveria ser dividido em ao menos 4 estados e o mesmo ao Pará. Aqui incluí a proposta de um Maranhão do Sul já existente, como outras também já propostas no Amazonas e Pará. Estados imensos com cidades atrasadas muito afastadas das capitais, estados mal estruturados e com péssima gestão. Teríamos dois Maranhões. Ao invés de na região sertaneja estaria na amazônica, já que o Maranhão fica mais para a Amazônia do que para o Sertão. O Pará é um estado enorme e precisa ser logo dividido, para o bem de todos. Com um Pará menor, sua administração se tornará mais fácil e eficiente. Pode até ser que Marajó se tornasse um subestado ou até mesmo um estado, dado o tamanho daquela ilha que possui alguns municípios. O Pará seria o segundo estado mais desenvolvido da região, estando em primeiro lugar o Amazonas, por conta da Zona Franca de Manaus.

Carajás ficaria abaixo e seria um outro centro econômico, por conta da extração de ferro que ocorre lá. Ao lado Altamira, que deveria ter mais municípios naquela região paraense, esta bastante abandonada.

O município de sua capital de mesmo nome (Altamira) sozinho é maior que vários estados brasileiros, sendo este o maior município do país. Por conta de seu imenso tamanho deveriam ser criados novos municípios por lá, mesmo que sejam pequenos, ao menos para trazer um maior desenvolvimento aquela região tão carente e praticamente abandonada pelo governo. E acima teríamos Tapajós com capital em Santarém, que é outra região pouco desenvolvida e explorada. O noroeste paraense é muito pouco explorado e rico em recursos. O Amazonas foi dividido em 3 estados: Amazonas, Rio Negro e Solimões. Existem propostas para dividi-lo em mais estados, mas acredito que seja desnecessário, visto que a maioria dos municípios são muito pouco desenvolvidos. A minha divisão já daria conta do problema. Com 3 estados naquelas terras ficaria mais fácil para administrar aquilo lá e isso até permitiria um melhor controle nas fronteiras com outros países, por sobrar mais verbas parta tal. Sobre as reservas indígenas, elas seriam respeitadas, mas não mais exclusivas aos indígenas. Os indígenas teriam suas terras garantidas e o governo até poderia aproximá-los mais da civilização de alguma forma, pois é isso o que muitas tribos realmente querem, esse benefício.

Mas estas não teriam mais tantas terras exclusivas para elas, o que é desnecessário já que há imensas terras em que elas mesmas nem chegam a explorar. Afinal de contas as tribos vivem em determinados lugares e não vão muito longe dali. Portanto estas reservas ainda existiriam, mas seriam menores. Tais tribos não precisam de terras tão vastas assim não! Por detrás da criação destas imensas reservas há interesses estrangeiros, de países que não querem que o Brasil explore suas próprias terras como França e Inglaterra, para que saia em prejuízo enquanto aquelas potências exploram tais terras muitas vezes através de empresas clandestinas na região! Há inclusive tribos pagas por estrangeiros como os americanos para não deixar que os próprios brasileiros explorem certas terras na Amazônia, o que é claramente um ato de lesa pátria, estrangeiros colocando brasileiros contra eles mesmos! Ao invés disso o governo brasileiro deveria fazer uma média com estas tribos, uma troca de interesses para que estas mesmas tribos impeçam a ação ilegal de estrangeiros na região, como em fiscalizar se há empresas clandestinas extraindo minério ou cortando árvores. Assim como em ajudar no controle das fronteiras.

Deveria haver maior participação destas tribos, desde que tenham algum benefício para evitar ilegalidade na região. Assim sendo até mesmo as tribos indígenas teriam sua importância nesse novo governo proposto. Na questão da exploração mineral deveria haver um controle a isolar a área explorada com o resto da floresta, de forma a evitar contaminação. Assim como uma política em construir fazendas verticais na região ao invés das tradicionais que desmatam várias árvores. Isso ajudaria na preservação ambiental.

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Tutu
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nuker escreveu:
Qui, 11 Novembro 2021 - 19:35 pm
Assim como não poderíamos ter professores vinculados a partidos políticos, pois isso já é um alerta vermelho para a subversão e má influência. É o que acredito.
Além de professores,, celebridades e pastores também tem forte poder de influenciar as massas politicamente. Eles também deveriam ser proibidos de se vincular a partidos?

Falando de corporativismo, deveríamos proibir sindicalistas e funcionários públicos (o que inclui professores e militares) de se candidatar?

Profissões prestigiadas, como advogados e médicos também tem representante enviesado por eles no congresso. O grande problema é saber como fazer o candidato governar para todos em vez de privilegiar a base eleitoral. Para piorar as coisas, hoje a esquerda divide a sociedade tratando mulheres, negros e gays como diferentes no ponto de vista político.
Concordo que a universidade seja um lugar de debate. Para ser sincero, acho que até poderia sim ter debate político, só não poderia haver militância política organizada. Isso é, o debate político seria mais como uma atividade extracurricular em determinadas áreas de humanas e importante em certas disciplinas talvez, só acho que não deveria tornar a universidade uma espécie de quartel general ideológico ou partidário. Pois eu entendo que isso ao longo prazo acaba corrompendo a essência da universidade e a transforma num local de lacração e doutrinação ideológica, o que é péssimo! O mesmo para escolas públicas.

Talvez não seja necessário tirar a política em si da área, apenas as militâncias e partidarismo organizado, ou melhor dizendo, aparelhamento das universidades e escolas por certos partidos.
Tive muitos anos de universidade. É exagero chamar de quartel general. As bagunças de militâncias são pontuais e são mais ou menos duas ou três vezes por semestre. É possível estudar de boa tendo pouco contato com eles. Mas são as notícias que acabam exagerando e fazendo parecer que é pura bagunça. Mostram o dia que ocorre e passam a impressão errada de que é assim o ano inteiro.

A doutrinação não é permanente. Depois que a molecada amadurece e se aproxima dos 30, a maioria deixa de acreditar nas maiores baboseiras.

Essa ideologia não é exclusividade da universidade. Já vi isso em projetos culturais da prefeitura e até em organizadores de bandinha de carnaval. Tem banda que gritava "Fora Temer" no meio das pausas e lá não é lugar de fazer isso, além de ser falta de profissionalismo.
Os únicos que em uma república poderiam estar no poder são políticos ou militares. Será que não tem saída?
A partir do momento em que uma pessoa, seja ela militar ou não, está no poder ou no congresso, ela passa a ser... um político. Tem muito militar no congresso eleito legitimamente.

Já as forças armadas tem o poder de tomar o poder pela força...

Os militares sempre estiveram envolvidos na mudança de governo durante a história (proclamação da república, revolução de 1930, golpe de 1964), nem sempre fazendo algo bom.
Antes disso eram terras de portugueses (os índios não contam, já que eram apenas bárbaros com mais de 10 mil anos de atraso e sem noção de pátria e os escravos negros eram apenas pobres coitados trazidos à força, ou talvez nem tanto assim porque muitos eram criminosos capturados por líderes de tribos africanas e vendidos aos portugueses). Uma terra de bárbaros passa a pertencer ao colonizador que conquistar ela.
O termo correto não é bárbaro e sim tribal. Portugal era tribal antes da invasão romana. O norte da Europa era tribal, mas não precisou de invasão para poder evoluir.

O homem não presta em lugar nenhum. Os europeus viviam em guerra e tinham escravidão na forma de vassalagem. Os africanos viviam em guerra e tinham escravidão. Os índios também viviam em guerra também.

Não existe uma civilização chamada "os índios". Existiam milhares de tribos com culturas, idiomas e costumes diferentes. Dizer que Guarani e Goitacás são a mesma coisa é o mesmo que dizer que português e alemão são a mesma coisa só por ser tudo europeu.

O que mais dizimou os índios foram as doenças trazidas pelos europeus. Foi a pior pandemia da história do Brasil e matou mais de 80% da população. Muitas aldeias sumiram e a existência delas nunca foi conhecida. Se não fosse isso, os europeus sofreriam resistência ao tomar posse do território, porque estariam em número muito menor e o território é muito grande. Os índios teriam tempo até para aprender a fazer armadura. Se fosse fácil assim, os portugueses podiam ter tomado grande parte da África subsaariana nos séculos 15 a 17, onde a maior parte da população também é tribal.

Menosprezar os povos tribais é um erro. O que eles não tinham são algumas tecnologias, como espelho, agricultura, construção de pedra e cavalos. Roupas depende da cultura e num país tropical faz sentido não usar roupas. Na Europa tinha feudalismo, a maior parte da população vivia na agricultura, vivia para trabalhar sustentando privilégios de nobres vagabundos e tinham muito menos higiene do que os índios. Os índios tinha culturas ricas, com mitos, lendas, festas populares, costumes próprios, rituais, danças e formas de fazer música ou ritmos. Essas coisas tem grande valor antropológico. São muitas formas de interpretar e encarar o mundo.

O território da América do Sul era dividido entre inúmeras tribos. Os portugueses simplesmente chegaram dizendo ao resto da Europa que o território pertence a Portugal sem os índios saberem e à medida que os portugueses avançavam no território, eles matavam ou catequizavam os índios sobreviventes às doenças.

Falando em dança e cultura, a capoeira é criação de "bárbaros" africanos.
os índios ... noção de pátria
Eles não tinham o conceito de estado organizado. Isso é uma outra forma de organizar a sociedade e pode ser até melhor dependendo do ponto de vista.
Sempre foi assim e é parte da vida. Os mais fracos são tomados pelos mais fortes. É como a lei da selva.
Não significa que a barbárie foi uma coisa boa e deva continuar ocorrendo.
Nossos livros de história tendem a retratar o período do império de forma leviana ou tendenciosa, como se a família imperial fosse um monstro ou bicho-papão. Mas é bem diferente disso.
Os livros costumam falar bem de D. Pedro II, em relação a como ele gostava de ciência e como ele nunca foi um ditador. Mas... ele cresceu longe da família e assumiu o trono com apenas 14 anos de idade. Naturalmente foi doutrinado por quem educou para agradar as elites da época.
Aquele foi um dos períodos em que o Brasil mais se desenvolveu e era uma das melhores economias do mundo na época.
Naquela época, os EUA e a Europa estavam em plena revolução industrial enquanto o Brasil permaneceu como um país que exportava basicamente... café e ainda dentro de uma política econômica mercantilista. O segredo da prosperidade é a industrialização e isso começou no Brasil só no século seguinte.

Não era democrático porque o voto era censitário (exigia ter uma renda mínima) e não era secreto. Assim, menos de 2% da população podia votar. O estado não era laico. (Se eu fosse Candomblé, eu consideraria a Umbanda como uma heresia, por ser uma aberração de usar santos católicos para esconder orixás)

As pessoas eram mais ricas e as cidades eram mais bonitas porque tinham recursos do lucro obtido com o suor de escravos. Então a população da época falava bem do país, enquanto os escravos não puderam deixar nada escrito. Portanto, não era um país rico quando mais da metade da população é escrava.

O Brasil foi o último país ocidental a abolir a escravidão. Se não fossem décadas de pressão britânica para abolir a escravidão, a escravidão teria durado mais décadas.
Pra mim o Brasil regrediu muito mais com a vinda da república, e tudo por causa de banqueiros oportunistas e gente que estava com raiva da família imperial ter permitido a abolição dos escravos, um revanchismo ilegítimo. Banqueiros, fazendeiros, militares, positivistas e maçonaria estavam envolvidos nisso, só o povo da elite.
A política do Brasil já era podre na época. E sempre foi assim.
Em qualquer lugar do mundo, se um governante perde a base de apoio, ele cai.
O povão que apoiava o império nem teve voz!
95% da população na época era analfabeta e nem sabia o que era monarquia, república e parlamento. Assim como hoje nem sabe o que um deputado faz.
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA FOI APENAS UM MERO ATO DE REBELDIA E REVANCHISMO POR PARTE DAS OLIGARQUIAS DA ÉPOCA. NÃO FOI UM ATO LEGÍTIMO OU POPULARMENTE ACEITO. FOI GOLPE DE ESTADO!!!
Isso já tem mais de um século. Não vai ser o retorno da monarquia que vai resolver os problemas do Brasil. Não vai fazer diferença nenhuma.

Durante o século seguinte ocorreram muitas coisas que causaram impactos muito piores no Brasil e tem consequências até hoje. A república velha não mudou muita coisa. As grandes mudanças começaram com Vargas. Vargas introduziu CLT engessada e o corporativismo, além de iniciar o populismo "pai dos pobres, mãe dos ricos" que Lula seguiria no século seguinte. Ele ainda tornou o governo federal muito mais centralizado. Na época começou a urbanização descontrolada ampliando muito as favelas.

Depois veio o governo militar, que arruinou a estrutura da polícia e fez investimentos de estado máximo que levaram à hiper-inflação da década de 80. Depois veio Luladrão, que surfou na onda das commodites, desperdiçou o lucro com populismo e não investiu em qualificação profissional. Com presidencialismo, Bandilma e Bozo são incapazes de tirar o país da crise.

Re: Melhorando o sistema político

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Parabéns aos participantes do tópico e debate.
Estou impressionado com a criatividade do nosso novo membro nuker.

Como Pedro Reis já notou apropriadamente, ele "escreve muito".
Imagem
Sinal de muitas ideias represadas e agora liberadas.

Escreva um livro, nuker.
Só o que já temos até aqui, quase 50 mil palavras e quase 300 mil toques, já dá um pequeno livro com umas 100 páginas.
E, pelo que você diz, não abordou vários outros temas para os quais também você está cheio de ideias.

Impressionante tamanha torrente criativa!

Re: Melhorando o sistema político

nuker
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Mensagem por nuker »

Além de professores, celebridades e pastores também tem forte poder de influenciar as massas politicamente. Eles também deveriam ser proibidos de se vincular a partidos? Falando de corporativismo, deveríamos proibir sindicalistas e funcionários públicos (o que inclui professores e militares) de se candidatar? Profissões prestigiadas, como advogados e médicos também tem representante enviesado por eles no congresso. O grande problema é saber como fazer o candidato governar para todos em vez de privilegiar a base eleitoral. Para piorar as coisas, hoje a esquerda divide a sociedade tratando mulheres, negros e gays como diferentes no ponto de vista político.
Me parece que essa questão é mais complicada do que eu imaginava! Desta vez estou sem ideia em como resolver tudo isso! :lol:
Tive muitos anos de universidade. É exagero chamar de quartel general. As bagunças de militâncias são pontuais e são mais ou menos duas ou três vezes por semestre. É possível estudar de boa tendo pouco contato com eles. Mas são as notícias que acabam exagerando e fazendo parecer que é pura bagunça. Mostram o dia que ocorre e passam a impressão errada de que é assim o ano inteiro. A doutrinação não é permanente. Depois que a molecada amadurece e se aproxima dos 30, a maioria deixa de acreditar nas maiores baboseiras. Essa ideologia não é exclusividade da universidade. Já vi isso em projetos culturais da prefeitura e até em organizadores de bandinha de carnaval. Tem banda que gritava "Fora Temer" no meio das pausas e lá não é lugar de fazer isso, além de ser falta de profissionalismo.
Eu apenas disse "quartel general" no sentido de querer dizer que as universidades são como um refúgio para a esquerda brasileira se organizar e influenciar pessoas. Nunca estudei numa universidade pública, e pelo que você me disse, então parece que é possível estudar sem ser influenciado. Talvez essa questão da influência seja mais como uma tendência pessoal, com pessoas tendendo mais a serem influenciadas por militâncias. Se eu estivesse estudando numa, procuraria me afastar destes movimentos, em evitar me socializar com militantes.
A partir do momento em que uma pessoa, seja ela militar ou não, está no poder ou no congresso, ela passa a ser... um político. Tem muito militar no congresso eleito legitimamente. Já as forças armadas tem o poder de tomar o poder pela força... Os militares sempre estiveram envolvidos na mudança de governo durante a história (proclamação da república, revolução de 1930, golpe de 1964), nem sempre fazendo algo bom.
Sim, os militares sempre estiveram envolvidos com mudança de governos e sim, isso nem sempre foi positivo, o que tenho de concordar. Mas se aparentemente é só eles quem fazem isso... então parece não haver saída!
O termo correto não é bárbaro e sim tribal. Portugal era tribal antes da invasão romana. O norte da Europa era tribal, mas não precisou de invasão para poder evoluir. O homem não presta em lugar nenhum. Os europeus viviam em guerra e tinham escravidão na forma de vassalagem. Os africanos viviam em guerra e tinham escravidão. Os índios também viviam em guerra também. Não existe uma civilização chamada "os índios". Existiam milhares de tribos com culturas, idiomas e costumes diferentes. Dizer que Guarani e Goitacás são a mesma coisa é o mesmo que dizer que português e alemão são a mesma coisa só por ser tudo europeu.
Tinha me esquecido sobre o passado dos países europeus, sim eles também foram assim, como com relação aos celtas e alemães em relação aos antigos romanos. Sim realmente existiram várias tribos indígenas diferentes em todas as américas e isso não nego não e sei que existia conflito entre elas. Mas sei lá, a ideia que tenho é que os europeus trouxeram os avanços que os indígenas não tinham conquistado e se a América como um todo não tivesse sido colonizada, apesar dos astecas poderem ter evoluído mais, ainda acho que todo o continente estaria bem distante do que os europeus e asiáticos conquistaram. Seria um continente bem mais atrasado hoje. Os europeus hoje ainda estariam a milênios à nossa frente, se não fosse pela colonização destas terras. O mesmo com a África e Austrália.

Por falar nisso tenho um jogo chamado Europa Universalis IV, que é de estratégia e se passa na época entre a descoberta da América e a Revolução Francesa e nele vi que existiam tribos nômades e algumas em locais permanentes. É legal porque você pode tanto jogar acompanhando o real rumo da história (como jogar como Portugal e colonizar o Brasil) como escolher algum país e fazer um rumo histórico totalmente diferente (como Marrocos colonizar as américas). Você até pode criar um país customizado. No meu caso já criei um numa ilha no meio do Oceano Atlântico, chamado Atlântida e que colonizou algumas partes da América e África!

Existem vários mods que você pode baixar e um deles te permite jogar numa janela de tempo bem maior e outro adiciona mais detalhes de eventos históricos. É bem divertido.
O que mais dizimou os índios foram as doenças trazidas pelos europeus. Foi a pior pandemia da história do Brasil e matou mais de 80% da população. Muitas aldeias sumiram e a existência delas nunca foi conhecida. Se não fosse isso, os europeus sofreriam resistência ao tomar posse do território, porque estariam em número muito menor e o território é muito grande. Os índios teriam tempo até para aprender a fazer armadura. Se fosse fácil assim, os portugueses podiam ter tomado grande parte da África subsaariana nos séculos 15 a 17, onde a maior parte da população também é tribal.
Eu não disse que a colonização de terras estranhas é uma tarefa fácil. Os europeus tiveram muita sorte através da podridão em seus corpos que cheiravam a queijo. :? Sim, se não fosse por esse fato de terem trazido doenças, certamente haveria uma resistência muito maior, haveria mais derramamento de sangue em batalhas e as colônias demorariam mais para aumentar seu território. Talvez teria sido pior!
Menosprezar os povos tribais é um erro. O que eles não tinham são algumas tecnologias, como espelho, agricultura, construção de pedra e cavalos. Roupas depende da cultura e num país tropical faz sentido não usar roupas. Na Europa tinha feudalismo, a maior parte da população vivia na agricultura, vivia para trabalhar sustentando privilégios de nobres vagabundos e tinham muito menos higiene do que os índios. Os índios tinha culturas ricas, com mitos, lendas, festas populares, costumes próprios, rituais, danças e formas de fazer música ou ritmos. Essas coisas tem grande valor antropológico. São muitas formas de interpretar e encarar o mundo.
Se não tinham nem agricultura então são como povos pré-históricos em contato com povos milênios de anos mais avançados, por mais rica que fosse a cultura deles.

Eu não estou defendendo que povos mais avançados devam massacrar povos mais primitivos, acho que os povos primitivos após uma colonização em massa de suas terras deveriam ter seu próprio espaço, como os atuais indígenas na Amazônia, apesar de eu não concordar em tratá-los como uma espécie de museu vivo. Se eles quiserem se integrar à sociedade moderna, acho que nada poderia impedir isso. A clara tendência é que futuramente haverá cada vez uma maior integração de atuais povos atrasados com a civilização global mais avançada. Infelizmente na antiguidade isso acontecia de uma forma mais impositiva e agressiva. E acho que isso naturalmente iria ocorrer em qualquer outro planeta aí com vida inteligente pela galáxia.

É como uma espécie de seleção natural. Os mais adiantados e evoluídos são sempre os que conquistam enquanto os mais atrasados tendem a serem escravos ou a desaparecer. Só estou sendo realista.
O território da América do Sul era dividido entre inúmeras tribos. Os portugueses simplesmente chegaram dizendo ao resto da Europa que o território pertence a Portugal sem os índios saberem e à medida que os portugueses avançavam no território, eles matavam ou catequizavam os índios sobreviventes às doenças.
Acho que qualquer outro país ou povo europeu que tivesse descoberto a América faria o mesmo. Antigamente não existia essa mentalidade de paz e amor com tribos indígenas. Eram vistos como selvagens, bárbaros que só estavam no caminho do progresso dos conquistadores. E mesmo se fossem conquistadores asiáticos certamente pensariam a mesma coisa com relação a povos mais atrasados. Não estou defendendo isso e na verdade o que estou fazendo é uma crítica a esta forma de colonização, em dizimar no lugar de integrar. O problema não é o europeu ter colonizado terras. O problema era a mentalidade da época no geral, a ignorância, a falta de conhecimento em relação ao que temos hoje em dia. Qualquer conquistador de qualquer lugar do mundo teria tido mentalidade similar a dos europeus. Conquistar, mesmo que tivesse que matar pra isso.

Se os antigos etíopes ou egípcios (africanos) fossem os povos mais desenvolvidos do mundo e se tivessem descoberto outras terras e fossem conquistadores, teriam feito o mesmo.

Por falar nisso há anos atrás li um livro sobre uma teoria em que os chineses teriam descoberto a América antes dos europeus mas que durante a época da expedição chinesa (décadas antes da expedição de Colombo) a China mudou de governo e se isolou do resto do mundo, desfazendo toda a conquista que teria acontecido através daquelas expedições. Se a China tivesse se mantido expansionista, certamente já teria colonizado ao menos as Américas na parte voltada ao Oceano Pacífico! E não só isso como chegou a explorar terras africanas também e acho que chegou bem próximo da Antártida. Se a China tivesse mantido o expansionismo, talvez hoje a América do Norte estaria divida numa ocidental e numa oriental (países orientais voltados ao Pacífico e países ocidentais voltados ao Atlântico). Imagine um "brasil chinês"! E tenho certeza de que se mantivessem como conquistadores, teriam feito o mesmo que os europeus sem sombra de dúvida, teriam trazido destruição às tribos americanas e africanas.
Naturalmente foi doutrinado por quem educou para agradar as elites da época.
Porque reis também são parte da própria elite, naturalmente! D. Pedro II tinha que agradar os fazendeiros escravagistas, apesar de que ele era contra a escravidão, caso contrário não só a monarquia cairia como também isso poderia causar um estado de caos no país, que dependia daqueles mesmos fazendeiros para manter sua economia. Se não fosse essa dependência econômica, acredito que a abolição da escravidão poderia ter ocorrido antes. Apesar de ter sido o último país a abolir a escravidão, ao menos o governo se esforçou em criar leis para barrar isso parcialmente, como a Lei do Ventre Livre. Era uma forma do governo aos poucos ir tentando condicionar a sociedade a abandonar a escravidão, apesar disso ter demorado muito tempo. E claro porque no século 19 a ideia da escravidão era natural para muitos ainda e ainda existia a ideia de raça superior e inferior, reforçada no século seguinte pelos nazistas...

Porém, mesmo que a abolição tenha acontecido, soube que mesmo atualmente existem certas partes no interior do país onde isso ainda acontece clandestinamente. Escravidão ainda existe no mundo atual, só que ao contrário de antigamente é clandestina, não é uma coisa declarada ao público. Não só no Brasil, mas isso ainda há na África e certamente na China também. Nem precisamos ir muito longe... Ainda no início do século 20 os nazistas escravizaram judeus, negros e outros povos que consideravam inferiores para a máquina de guerra deles. Então assim, ainda que a escravidão tenha oficialmente acabado... Ela ainda existe firme e forte em certas partes do mundo e em regiões de mais difícil acesso, então escravidão é uma coisa que ainda existe e não é só coisa do passado não. Claro que isso é uma coisa muito ruim e que deva ser sempre denunciada!
95% da população na época era analfabeta e nem sabia o que era monarquia, república e parlamento. Assim como hoje nem sabe o que um deputado faz.
Ou seja, nem mesmo hoje a grande população brasileira é realmente representada. :lol:

Sobre o plebiscito popular a respeito da monarquia, eu disse que isso ocorreu de forma leviana porque só foi feito após 100 anos de república, com a população já condicionada a acreditar que a república foi a melhor solução para o país. É claro que assim é fácil dos republicanos conseguirem se manter no poder. Mas se fosse feito naquela época logo após a "proclamação" da república, duvido que a esmagadora maioria iria apoiar o novo governo, claro, se soubesse de todos os trâmites que ocorreu por detrás deste golpe de estado! Deodoro foi apenas uma marionete. Foi enganado a acreditar numa mentira contada a ele, que o fez assim tomar a decisão de permitir esse golpe de estado, através de uma conspiração. E não é teoria da conspiração. Isso realmente aconteceu, o que é pior!

Aqui vai um vídeo de um canal que às vezes assisto, sobre fatos históricos e do mundo moderno.



youtu.be/3GO1G2blIsA


Estou impressionado com a criatividade do nosso novo membro nuker.
Grato! :D
Escreva um livro, nuker. Só o que já temos até aqui, quase 50 mil palavras e quase 300 mil toques, já dá um pequeno livro com umas 100 páginas. E, pelo que você diz, não abordou vários outros temas para os quais também você está cheio de ideias.
Já escrevi parcialmente, mas parei porque precisava de algo para testar as ideias. Mas agora já não sei mais onde está o arquivo, acho que se perdeu. Daí refiz as ideias noutro arquivo. Antes de pensar em escrever algo assim, eu devo testar estas ideias, a validade e coerência delas. E é um dos motivos de eu estar aqui.

E o que acham das novas regiões e estados que idealizei, além da ideia da criação de uma metrópole no interior nordestino, em integrar o Acre e Rondônia na nova região proposta e aproximar mais o interior de certos estados para mais próximo do DF, entre outras coisas que mencionei? Será que isso ajudaria mesmo a economia e gestão?

Re: Melhorando o sistema político

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Off_topic:
nuker escreveu:
Sex, 12 Novembro 2021 - 12:47 pm

Já escrevi parcialmente, mas parei porque precisava de algo para testar as ideias. Mas agora já não sei mais onde está o arquivo, acho que se perdeu. Daí refiz as ideias noutro arquivo. Antes de pensar em escrever algo assim, eu devo testar estas ideias, a validade e coerência delas. E é um dos motivos de eu estar aqui.
Existem dois programas que são imprescindíveis para se poder rastrear tudo o que produzimos e que, por vezes, costuma se perder na floresta de arquivos em que se transformam nossos dispositivos de armazenamento.

Everything 👉 programa para indexar os dispositivos e encontrar arquivos pelo nome, parte dele, extensão, data de modificação, etc.
Agent Ransak 👉 programa para localizar arquivos pelo seu conteúdo (texto) e que também pode fazer uso de indexação para agilizar as buscas (Google pessoal para nossas mídias)

Se você se lembrar de trechos do seu livro, com palavras que só foram usadas nele, e se o arquivo ainda existir nos seus discos, é quase certo de que o Agent Ransak o encontrará.
Se você se lembrar do nome do arquivo, aí é mais fácil e o Everything vai encontrá-lo em 1 segundo (literalmente).

nuker escreveu:
Sex, 12 Novembro 2021 - 12:47 pm

Aqui vai um vídeo de um canal que às vezes assisto, sobre fatos históricos e do mundo moderno.

Para exibir corretamente um vídeo, basta colar a identificação dele (os 11 caracteres que vêm depois de "wacht?v=") na tag Youtube.
Nesse seu exemplo, basta colar o "3GO1G2blIsA" dentro da tag Youtube.
Eu corrigi a sua postagem.
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