Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Área destinada à discussão sobre Laicismo e Política e a imparcialidade do tratamento do Estado às pessoas.
Discussões sobre economia e sistemas econômicos também se encontram aqui.

Que solução seria melhor pra lidar contra censura islâmica internacional?

Barrar ou expulsar islâmicos que relutarem se adaptar as leis dos países onde vivem? (No caso de islâmicos nativos não tenho idéia de como poderia resolver isso; citem se souberem).
4
44%
Cortar relações políticas e comerciais com países islâmicos que apoiem censura a liberdade de expressão. (No caso da Turquia, que tá fazendo isso atualmente como estado, através de Erdogan, poderia ter possibilidade de expulsão da UE e rompimento por tempo indeterminado).
4
44%
Deixar a coisa como tá até "poeira abaixar" ou "empurrando com a barriga"?
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Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

PRA ENTENDER O QUE ACONTECEU NO AFEGANISTÃO - Ep.1559
Spoiler:
Hoje nós vamos fugir de polêmica, vamos falar do Afeganistão.
Muita gente pediu, gente, pra gente comentar, voltar a falar desses assuntos
lá no meu Instagram, inclusive, mandaram um monte de mensagem querendo entender
essa problemática que tá acontecendo agora nesse país lá do Oriente Médio.
Problema é o seguinte: isso é extremamente complexo.
Jornalista.
Analista de relações internacionais.
Produzindo um curso de política internacional.
Então a gente tem uma noção de que o que tá acontecendo extremamente difícil de explicar.
Começar falando de formação é problema, né?
Por que?
No Twitter se cê abre a boca pra falar de alguma coisa é:
"Fica quieto, cê não sabe o que você tá falando!"
Mas eu sou bacharel em relações internacionais!
"Tá dando carteirada!"
A gente tá dando carteirada justamente pra dizer o seguinte:
a gente tem compreensão da dificuldade do tema.
Até os especialistas...
quer dizer, princi...
Os especialistas tomam muito cuidado ao transitar nesse terreno.
Quem é atabalhoado, é porque não tem a menor noção do que está acontecendo lá
e acha que é uma coisa de gincaninha, ou eu torço pro EUA,
ou eu torço pra ex União Soviética, enfim.
Tem uma galera simplificando esse debate.
Deixando a gritaria de lado e falando claramente no que aconteceu.
A Guerra no Afeganistão, o engajamento naquela região do mundo, se tornou algo extremamente impopular nos EUA.
Era popular logo depois do 11 de setembro,
por isso que o Bush fez o que fez.
Ele tinha toda a legitimidade e apoio público para poder fazer esse tipo de coisa.
Só que os custos da Guerra para os EUA, tanto no Iraque quanto no Afeganistão,
passaram a ficar muito altos.
E a opinião pública se voltou contra o engajamento nesses dois países
e desde então, passando aí pelo Obama, passando também pelo Trump,
todo mundo que tinha a possibilidade de desengajar as forças Americanas,
de toda essa região do Oriente Médio, fez.
E agora o Biden tentou fazer na vez dele.
O grande problema é que ele não calculou o resultado disso tudo, obviamente.
Havia uma esperança dentro da administração dele de que o governo do Afeganistão,
aquele que foi estabelecido com auxílio americano,
que tinha tropas que eram auxiliadas pelos EUA,
que recebiam o equipamento americano e coisa do tipo.
Havia uma esperança de que esse governo ia conseguir frear o Talibã.
Que ele tinha condição de lutar sozinho.
Mesmo porque o Estados Unidos só tinha 2500 soldados alocados
na região naquele momento em que a decisão foi tomada.
O raciocínio do Biden foi: Se eu tirar essas tropas,
o que tá contendo até agora o avanço do Talibã
são as tropas do governo do Afeganistão.
então eles têm condição de lutar sozinhos.
Eles não anteciparam que há também todo um efeito psicológico do EUA está na região.
O Talibã tem que calcular, de forma muito mais cuidadosa,
onde ele vai atacar, o que que ele vai fazer.
Porque ele sabe, se ele explode uma base aí com um monte de soldado americano morre aos 100,
a opinião pública dos Estados Unidos se volta contra eles
e passa a ser politicamente viável e desejável nos EUA por um governante
mandar um monte de tropa pro Afeganistão.
Isso colocava um limite de fato no que o Talibã tava fazendo.
Só que com a saída das tropas Americanas,
aí meu amigo, não tem o que pare.
Porque o Talibã tem, não só a capacidade de combate,
eles são bem armados.
E eles já dominavam parcela considerável do Afeganistão
mas eles também tem o Moral das tropas.
Porque o governo do Afeganistão é totalmente coberto por corrupção, nada funciona direito.
E também as tropas também tão bem menos dispostas a dar a vida pela causa do que os talibãs tão.
Sim, gente, teve investimento americano no início da formação do Talibã.
É resultado da briga intervencionista do imperialismo da época da guerra fria ainda.
E é uma região que vem sendo explorada,
que vem sendo alvo de conflito e dessa bagunça por parte de ocupação europeia,
por parte de ocupação americana, tudo isso, claro, influencia.
Ninguém tá tirando a culpa dos Estados Unidos,
ou tirando a culpa da União Soviética, eu tirando a culpa da religião, de jeito nenhum!
O que me incomoda muito nessa discussão é a gincaninha.
É a galera que odeia os Estados Unidos
e para atacar os Estados Unidos acaba celebrando uma vitória do Talibã
que é um grupo religioso que apedreja mulher!
Então a gente tá diante dessa catástrofe humanitária
e gente defendendo bandeira política nesse cenário.
Não tem bandeira política que supere, que se coloque acima da questão humanitária
quando a gente vê um grupo fundamentalista desse assumindo o poder de um país como o Afeganistão.
E a gente tá vendo agora o debate, principalmente dentro da esquerda,
existe uma esquerda mais antiga que tem toda essa discussão da luta anti-imperial,
anti-capitalista, coisa do tipo.
E tem uma nova esquerda que é uma esquerda dos movimentos identitário.
Você tem ai o movimento feminista,
você tem a movimento negro, você tem movimento LGBT.
Existe um conflito entre essas duas e se vê nesse tipo de discussão.
Porque existe uma esquerda dessa mais tradicional, que hoje até mais radical,
que tá celebrando e a vitória do Talibã porque é a luta anti-imperialista.
E tem uma esquerda, claro, identitária que tá falando assim:
Que que você quer? Apedrejamento público de homossexuais?
Já tenha nas cidades em que o Talibã já controlava, tipo assim,
mulher só pode sair de busca acompanhada por um homem da família.
Então a esquerda agora tá nesse debate, as pessoas precisam se definir.
Mas eu vou dizer uma coisa.
Águas passadas passaram, tá?
A gente sabe o que que o Estados Unidos fez, como a cia
foi uma das coisas que criou o movimento dos mujahidine dentro do Afeganistão.
Que deu origem também ao Talibã,
não todos viraram o Talibã,
teve outras forças, tinha uma força de resistência no norte uma coisa do tipo assim, enfim.
A gente sabe tudo isso que aconteceu, só que vamos falar do momento agora.
Qual que seria a melhor saída pro Afeganistão?
Ficar do jeito que tava com governo mesmo que corrupto
mas garantindo certas liberdades.
Tinha até prefeita mulher no Afeganistão.
A primeira prefeita mulher, a mulher falou que tá lá agora que tá esperando pra morrer.
Tá, tá apavorada.
O que que é preferir isso, tá, com intervenção americana.
Com o imperialismo, o que que você quiser chamar.
Ou um país agora em que uma crise humanitária vai ser gerada,
direitos vão ser negados a torto e a direito,
em que mulheres vão ser apedrejadas...
Homossexuais serão assassinados.
Serão assassinados, tá?
E lá se, você sabe como é que funciona justiça nesse lugares,
acusação basta, tá.
Basta uma fofoca, o seu vizinho que não gosta de você...
Essa mulher é adúltera.
Acabou.
Enterra até a cabeça e apedreja, é assim que funciona!
É isso que eu não entendo em determinadas pessoas agora
reivindicando coisas que aconteceram lá atrás
como se mitigassem o desastre humanitário que vai ser um governo Talibã.
E não só isso, gente, vamos parar de vestir essa coisa de time.
A galera falando: "Ai mas o Biden errou..."
É porque tem uma galera que acha assim: eu sou progressista liberal,
então: "Biden é do meu time, quem não é o do meu time?
O Trump, então eu critico o Trump e eu passo um pano...
Vamo.. ai ele errou..." Não!
Deixa eu te falar, o Biden ele... não existe isso.
Deixa eu te falar, nos Estados Unidos essa linha principal do partido Democrata,
do qual o Biden vem, não tô falando da galera mais marginalizada dentro do partido,
tipo Ocasio e Sanders não, tá, não essa galera.
Essa linha principal do partido democrata.
A diferença entre eles e os conservadores republicanos é tipo de 10%,
e 90% eles são iguais, eles concordam com a mesma coisa.
Quando for popular entrar num país chutando a porta pra poder invadir,
eles vão fazer, quando for impopular eles vão sair.
Custe o que custar, gere a crise humanitária de gerar.
É lógico que, se você puser Trump e Biden, eu vou optar pelo Biden.
É lógico que a gente tá comparando uma situação entre
alguém que pelo menos trânsito na racionalidade, vai vacinar o povo americano e vai defender vacina.
E um outro cara que tava falando para injetar alvejante na veia da galera.
Nós não estamos dizendo que são coisas iguais,
foi ótimo trampo ter perdido e tudo mais.
Mas no pensamento conservador do Partido Republicano, é isso que o Leon tá querendo dizer,
existem linhas que são muito coincidentes a
linhas dentro da parte que o Biden representa dentro dos democratas.
A gente tem que entender que em política externa a variação entre os dois partidos,
principalmente questão de segurança, é muito pequena.
Se você voltar na guerra do Iraque, o Bush invadiu,
a Hillary votou a favor,
vários democratas votaram a favor.
Porque a guerra era popular.
Quando for popular, eles vão concordar, não interessa se é Republicano ou Democrata, cê vai fazer.
Quando for impopular você vai tentar sair.
A gente tá falando isso para você dosar a complexidade do negócio.
Não dá pra encarar nenhuma política, nem a interna nem a externa,
achando que é um clube de gincaninha.
Existe o pragmatismo, existe toda uma
uma série de interesses que determinam rumos e decisões.
Todo governante, principalmente um liberal democrata,
ele tem toda essa agenda liberal progressista, na maior parte das vezes, doméstica, né?
Ele é a favor do direito dos homossexuais.
Eles são mais a favor do direito das mulheres, pelo menos que os republicanos.
Tem várias coisas progressistas que ele fala,
em termos de inclusão racial e coisa do tipo.
Olhando para dentro da casa dele.
Olhando para dentro, mas quando viram um assunto de política externa
é interesse nacional, é interesse americano.
Ele não tá na mesma página que você, ele não tá na mesma página que ninguém.
Contanto que, o Biden, ele não assumiu culpa pelo que aconteceu.
Que que ele fez? Ele dobrou.
Deram o truco nele, pediu seis.
O que ele disse foi: que era isso mesmo que tinha que fazer,
e se o pessoal do Afeganistão não quer lutar a guerra deles eles que não iriam lutar.
Ignorando toda a representatividade que existe dos EUA estarem lá dentro.
"Vai ter uma crise humanitária!" Paciência,
não é nosso problema ema ema ema.
E eu vou te dizer uma coisa, tá todo mundo revoltado.
Domesticamente, vai ter um monte de republicano que vai usar isso pra atacar ele.
Que é fraqueza, que é não sei o quê.
Mas eu vou te dizer, não vai ser completamente impopular essa ação dele.
E se...
Dentro dos Estados Unidos.
Dentro dos Estados Unidos porque tem muita gente que fala assim:
"A gente não tem mais que se envolver com esse povo
pra que que a gente tá morrendo para salvar muçulmanos", sabe?
É desse nível, pra que a gente tá morrendo pra salvar árabe.
Não vai ser totalmente impopular, e se o Talibã nos próximos anos,
até a próxima eleição, não virar um Isis,
que vai começar a fazer ataque terrorista fora e coisa do tipo.
Ficar só matando a galera localmente.
Os EUA não vão mover uma palha.
Não vai mover uma palha, e eu vou te dizer,
não vai ter custo político nas eleições pros democratas.
Esse é o motivo pros Estados Unidos saírem,
pro povo afegão é um abandono, é um desamparo.
Leva tempo mesmo para você sair do lugar onde o Talibã governava
e as mulheres eram oprimidas...
Pós-guerra, né? País destruído pela guerra.
Pra ter uma prefeita eleita.
Leva muito tempo para você construir isso.
As primeiras gerações de meninas que nasceram no pós-guerra estavam entrando na faculdade agora, gente.
Os professores agora se despedindo das alunas que não vão concluir os cursos.
Prazo de liberdade, de construção dessa liberdade para mulher, principalmente,
foi muito curto! Não deu para construir as instituições.
E agora é uma situação foi fragmentada, o povo...
Aquele desespero do povo de escalar um avião,
Tentar subir no avião em movimento mostra pra gente qual é a alternativa.
Os caras se dispõe a morrer acompanhando um avião
e a se pendurar no avião porque a realidade na terra é muito pior.
Existem pessoas que se tornaram figuras públicas ali que tão agindo
em meios que são mais liberalizantes.
Essas pessoas vão ser perseguidas.
Nesse cenário acontece essas coisas muito estranhas assim,
de vizinho entregando vizinho.
Um vizinho ou quer se livrar de uma acusação ou quer ganhar um favor
do representante lá do Talibã que tá mandando no bairro dele agora.
Ele vai e entrega alguém.
"Esse cara aí as filhas dele trabalhava não sei onde da prefeitura."
"Não pode, ele deixou."
Vai ter julgamentos públicos sumários, entendeu,
de gente que se engajou em atividade que o Talibã considera pecaminosa.
E mesmo quem não se engajou porque assim basta uma acusação.
Se você teve uma rixa, uma rivalidade com o vizinho
e esse vizinho tiver uma abertura, um parente dentro do governo,
você tá lascado!
Não é o estado de direito!
Você não tem mais direito.
Você não tem mais nada.
Eu vi uma mulher falando que ela tava engavetando todas as conquistas dela,
incinerando as conquistas dela, escondendo as conquistas dela
porque agora ela era uma escrava.
Ela entendia que ela ia virar uma escrava.
A gente não consegue compreender a dimensão dessa tragédia
porque é tão fora do nosso universo
que a gente tenta se esforçar para imaginar
mas a gente não consegue imaginar o pavor que essas pessoas estão vivendo agora.
É aquele medo do que que o seu vizinho vai falar de você, sabe?
Olha, gente, a gente tem que deixar uma coisa bem clara para vocês,
se vocês tem ainda alguma ilusão de como é que o mundo funciona.
Do mesmo jeito que o Trump abandonou os curdos
à própria sorte para ser atacado pelos turcos, e coisas do tipo, lá na Síria.
Eles foram obrigados a se juntar com Assad né para ter alguma proteção.
Ainda bem que teve isso porque senão ia ser uma crise humanitária ainda maior.
O Biden tá fazendo a mesma coisa com os afegãos agora.
Aí quando perguntam para ele ele diz: "É isso mesmo!"
Ele não vai assumir o erro, ele vai dizer: "É isso que a gente queria, não tem porquê a gente se sacrificar."
Ele vai retomar aquele discurso que existe inerte na alma americana de:
"Nós somos as pessoas civilizadas, não tem porque a gente se desgastar por esse selvagens.
A gente deu a chance para eles, de poderem se modernizar
e eles que não quiseram." Ele vai abraçar esse discurso
e ele vai abandonar as pessoas à própria sorte.
Quando é assunto de política externa nos Estados Unidos,
você tem que ter uma coisa, não existe essa
de time Progressista Liberal contra conservador.
Quando é política externa, é interesse nacional.
É o Estados Unidos contra todo mundo.
Único interesse com qual eles se preocupam é com o deles.
A gente não pode ser ingênuo de colorir as coisas de tons pastéis, entendeu?
A coisa não é tom pastel, essa é a realidade.
Cê tem que olhar para realidade e entender como funcionam as coisas, como qualquer dinâmica.
E no Afeganistão agora não tem absolutamente nada que possa ser feito.
O único jeito...
de acontecer alguma coisa com o Talibã
é se eles fizerem uma coisa como fez em 2001.
De apoiar um grupo terrorista, né,
dar abrigo pra um grupo terrorista que ataque uma grande potência.
Fora isso, eu acho que nenhuma potência tem absolutamente nenhum interesse de
ajudar qualquer pessoa daquela região.
A gente vai ter agora uma crise humanitária.
Quem conseguiu fugir pros países vizinhos, fugiu.
As outras pessoas vão ter que viver no comando agora do Talibã.
Não adianta romantizar a coisa.
O que existe ali é basicamente barbárie.
É uma barbárie movida pelo radicalismo religioso.
Que a gente no Brasil não consegue entender.
A nossa realidade não contempla todo o terror
e todo absurdo que acontece em nome de religião numa situação desse tipo.
É inacreditável que a gente esteja vivendo isso agora.
Gente, deixa eu falar pra vocês,
Meu primeiro semestre de faculdade foi quando teve ataque de 11 de Setembro.
Eu entrei na faculdade em julho, 11 de setembro as torres caíram e o mundo mudou.
A minha vida de adulto foi vivida nesse universo.
e com a cabeça nele porque foi a área que eu estudei
aonde eu tenho... onde está minha expertise.
Não tenho o que dizer, sabe?
Calcula-se foram 10 mil soldados americanos,
americanos que morreram, não só soldados.
Mais de 200 mil pessoas, alguns números de 250 mil como efeito disso.
Tem gente que calcula até mais por conta de dispersão de pessoas,
fome e coisas do tipo, como efeito dessa guerra.
A gente vai voltar pra um cenário pré11 de setembro no Afeganistão
com o Talibã mandando em tudo.
Parece assim, a gente saiu daqui...
Gastou-se, deu-se uma volta.
Não, não, trilhões, né?
Vidas, trilhões...
Centenas de milhares e a gente voltou para cá.
Não tem solução pra quem tá no Afeganistão, só fugir.
Não tem como, gente.
Por favor, celebrar o Talibã?
Não...
Porque a... porque a CIA...
Não, agora sabe?
No Twitter agora.
Você é uma menina andando na rua do Afeganistão...
Pensa nisso antes de falar alguma coisa.

youtu.be/_oc-i_QNIrs


(...)

Reportagem numa época em que muita gente nem sabia o que era Afeganistão, no ano em que o Talibã acabou se estabelecendo:

SBT Repórter 1996 | Roberto Cabrini mostra o drama da população no Afeganistão


youtu.be/-HP5fW9--wU

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

E agora também notícia sobre o Daesh (Estado islâmico) no Afeganistão


Daesh ameaça aeroporto de Cabul


youtu.be/BUD38DeS59A

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Queria saber opinião de diretitas defensores com comércio de armas sobre isso:

Talibã tem armas dos EUA e aviões de ataque do Brasil


youtu.be/ofwc2_BNW_M

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Esquerdistas vibram com a tomada do Afeganistão pelos Talibãs.
Na visão deles, só quem oprime mulheres e LGBT são os malvados americanos.
Há uma semana fomos tomados por uma nova horda de especialistas — estes, em geopolítica e logística de retirada de tropas. “Sem sombra de dúvida, o avanço do Talibã representa uma enorme vitória sobre os piores inimigos dos oprimidos de todo o planeta”, pontificou o Partido da Causa Operária, excluindo mulheres, LGBTQI+ e minorias étnicas e religiosas da categoria de oprimidos. A geração espontânea de afeganistólogos em terras brasileiras ainda há de ser objeto de estudos acadêmicos no futuro — se houver futuro digno desse nome num mundo com coronavírus, negacionistas, palpiteiros compulsivos, militantes do PCO e talibãs.
https://blogs.oglobo.globo.com/opiniao/ ... idade.html

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Uma salada de etnias, religiões e línguas. Cada indivíduo provavelmente mais ligado à tribo de origem que ao conceito de país.
O Afeganistão é uma sociedade multiétnica e principalmente tribal. A população do país consiste em numerosos grupos etnolinguísticos: pachtun, tajique, hazara, uzbeque, aimaq, turcomano, baluchis, pashais, nuristanis, gujjar, árabe, brahui, qizilbash, pamiri, quirguiz, sadat e outros. Os idiomas oficiais do país são o dari e o pashto. O dari é falado por 78% da população, e funciona como a língua franca, enquanto o pashto é falado por 50%, o uzbeque 10%, o inglês 5%, o turcomano 2%, o urdu 2%, o pashayi 1%, nuristani 1%, árabe 1% e baluchi 1%. As línguas turquicas, uzbeque e turcomano, bem como baluchi, pashayi, nuristani e pamiri são as terceiras línguas oficiais em áreas onde a maioria as fala Os idiomas menores incluem: shkunu, kamkata-viri, vasi-vari, tregami e kalasha-ala, pamiri (shughni, munji, ishkashimi e bakhi), brahui, árabe, qizilbash, aimaq, pashai, quirgyz e punjabi. O Afeganistão é o lar de mais de 40 línguas menores, com cerca de 200 dialetos diferentes.

-Mansur Peixoto
https://www.facebook.com/historiaislami ... 254562633/
Anexos
Afeganistao-mapa_grupos_etnicos.jpg

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Acho que postei coisas que seria da Al-Qaeda mas atribuí ao Talibã, ai achei esse vídeo que me fez lembrar disso. E ainda tem a questão da concorrência entre Daesh (EI) x Talibã / Al-Qaeda.

Qual a diferença entre Talibã, Al-Qaeda e Daesh?


youtu.be/_VudZKsYZ0M

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

São todos baratas, embora de cor e tamanho diferentes. Temos que pisar em todos.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Fernando Silva escreveu:
Qua, 25 Agosto 2021 - 09:10 am
São todos baratas, embora de cor e tamanho diferentes. Temos que pisar em todos.
Seria mais esperto explorar a divergência entre eles, e fazerem lutar entre si até sobrar só alguns insuficientes pra ter alguma resistência relevante, ia poupar ter que enviar soldados pro matadouro.

(...)

Tem a resistência ao Talibã, só não sei se a resistência é tão fanática e tirânica quanto o Talibã, então seria apenas mais uma guerrinha de gangues como acontece entre Sunitas x Xiitas, Daesh x Talibã / Al-Qaeda.


Resistindo ao talibã


youtu.be/jb56Yzl2luQ

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Atentado antes atribuído agora é atribuído ao EI:


[Notícias em áudio] "Estado Islâmico" reivindica autoria pelo duplo atentado em Cabul


youtu.be/kLOMqOSjnVw

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Afeganistão e o Talibã
Nunca existiu liberdade no Afeganistão


Por Guga Chacra 02/09/2021

Muitos afegãos apoiam o Talibã e compartilham de sua ideologia extremista. O Afeganistão nunca foi livre e democrático ao longo dessas duas décadas de ocupação americana, embora tenha havido alguns poucos avanços para os direitos das mulheres em Cabul e outras grandes cidades. O fluxo de refugiados existe há décadas. A maior parte deles vai para o Irã e o Paquistão, não para a Europa e os EUA. Ao longo das últimas semanas, no entanto, muitas pessoas que acompanham pouco o conflito devem imaginar um cenário distinto. Pensam que quase ninguém está ao lado da milícia fundamentalista, que a democracia vigorava em Cabul e que refugiados se direcionavam em massa para países ocidentais.

Comecemos pelo primeiro ponto: o do apoio de uma parcela grande da população ao Talibã. Infelizmente, muitos afegãos, especialmente no interior do país, simpatizam com a ideologia dessa organização ultra-extremista de viés medieval. Preferem os talibãs à ocupação americana. Não falo das mulheres e dos jovens em Cabul, beneficiados com a pequena liberdade trazida pela ocupação. Falo do Afeganistão profundo. Seria impossível para a milícia extremista avançar tão rapidamente se não contasse com suporte interno.

Há uma noção equivocada em países ocidentais de que em nações da Ásia Central, do Oriente Médio e do Norte da África todos lutem por uma democracia liberal. Muitos, com certeza, gostariam de viver em países democráticos. Mas há uma proporção grande de pessoas que prefere regimes religiosos ou ditaduras seculares. Os motivos variam de país para país. No caso da Síria, conheci muitos sírios pró-Assad, especialmente das minorias cristãs, drusa e alauita. Não que concordassem com as ações sanguinárias do regime. Mas preferiam o líder sírio a uma oposição jihadista formada por seguidores de uma vertente radical do islamismo sunita. Antes poder ir à igreja em Damasco e Aleppo em uma ditadura laica do que ser decapitado por extremistas. No caso do Afeganistão, os afegãos que são mais extremistas em termos religiosos preferem o extremismo do Talibã à ocupação estrangeira.

Em segundo lugar, o Afeganistão não era democrático até a tomada do poder pelo Talibã. Na ranking da Economist Democracy Index, o Afeganistão ocupava a 139ª colocação no ano passado. Claro que, com o Talibã, deve disputar a última colocação com a Coreia do Norte e a Síria. No Índice de Desenvolvimento das Mulheres da ONU, o Afeganistão, em 2019, estava na 169ª colocação mesmo depois de anos de investimento americano para melhorar a situação. Em grande parte do país, muitas sempre foram obrigadas a usar burca e impedidas de estudar.

Terceiro: o fluxo de refugiados afegãos ocorre há décadas, desde a invasão soviética, em 1979, e se intensificou a partir de 2001. Segundo a agência de refugiados da ONU, o número de refugiados afegãos em 2010 (2,6 milhões) era superado apenas pelo de sírios e de venezuelanos. A maioria foi para países vizinhos, como o Irã e o Paquistão, assim como ocorre com refugiados ao redor do mundo – sírios foram para Líbano e Turquia, enquanto venezuelanos se espalharam pela América do Sul. Grande parte do temor dos “refugiados afegãos” vem da xenofobia de certos setores da sociedade europeia.

Com o Talibã, o que já era péssimo piora ainda mais no Afeganistão.
https://blogs.oglobo.globo.com/guga-cha ... istao.html

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Linhas Cruzadas | Talibã, o retorno | 02/09/2021


youtu.be/uf4HQMMdOho

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Resistência 'capturada' por talibãs


youtu.be/MclxnTy5udM

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Já décadas atrás que vi notícias mulheres denunciaram hipocrisia de membros (não sei do Talibã e/ou Al-Qaeda) estuprarem mulheres mas pregavam castidade. E agora isso:

Os escândalos de abuso sexual na polícia do Afeganistão


youtu.be/EdKaG8JJRFg

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Forças francesas matam líder do EI


youtu.be/vKUq0m_nElQ

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Crianças em países islâmicos não aprendem a ler direito e não têm o que ler

60% das crianças em torno de 10 anos nos países que falam árabe e também no Irã têm dificuldade para ler, escrever e entender textos básicos.

Não há bibliotecas nas escolas, os professores também não conhecem bem a língua escrita e as aulas são chatas, concentrando-se apenas em noções confusas de gramática. Os professores costumam ser tradicionalistas, às vezes batem nas crianças e isto acaba não criando nelas amor pela leitura. Ninguém se preocupa em ler histórias para elas que lhes deem prazer em ouvir.

Em casa, é a mesma coisa: os pais não sabem ler direito e apenas uns 25% deles leem para as crianças (contra 70% no Ocidente).

Além disto, a língua escrita ensinada é o árabe padrão, e cada país ou região fala um dialeto diferente..

Por outro lado, as mulheres ensinam melhor e o resultado é que as meninas aprendem mais que os meninos.
Apesar da oposição dos religiosos, alguns governos estão permitindo que professoras ensinem aos meninos, ainda que em turmas separadas das meninas.

Também estão publicando mangás em árabe coloquial, em vez da linguagem arcaica dos livros religiosos, para criar interesse, mas os tradicionalistas estão sempre censurando revistas e jornais e proibindo essas "modernidades". Eles preferem que as crianças decorem o que ouvem em vez de ler, porque, caso contrário, há o risco de elas pensarem com a própria cabeça.

Fonte:
https://www.economist.com/middle-east-a ... n-language

https://outline.com/VjN2c3

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva escreveu:
Dom, 19 Setembro 2021 - 10:10 am
Crianças em países islâmicos não aprendem a ler direito e não têm o que ler

60% das crianças em torno de 10 anos nos países que falam árabe e também no Irã têm dificuldade para ler, escrever e entender textos básicos.

Não há bibliotecas nas escolas, os professores também não conhecem bem a língua escrita e as aulas são chatas, concentrando-se apenas em noções confusas de gramática. Os professores costumam ser tradicionalistas, às vezes batem nas crianças e isto acaba não criando nelas amor pela leitura. Ninguém se preocupa em ler histórias para elas que lhes deem prazer em ouvir.

Em casa, é a mesma coisa: os pais não sabem ler direito e apenas uns 25% deles leem para as crianças (contra 70% no Ocidente).

Além disto, a língua escrita ensinada é o árabe padrão, e cada país ou região fala um dialeto diferente..

Por outro lado, as mulheres ensinam melhor e o resultado é que as meninas aprendem mais que os meninos.
Apesar da oposição dos religiosos, alguns governos estão permitindo que professoras ensinem aos meninos, ainda que em turmas separadas das meninas.

Também estão publicando mangás em árabe coloquial, em vez da linguagem arcaica dos livros religiosos, para criar interesse, mas os tradicionalistas estão sempre censurando revistas e jornais e proibindo essas "modernidades". Eles preferem que as crianças decorem o que ouvem em vez de ler, porque, caso contrário, há o risco de elas pensarem com a própria cabeça.

Fonte:
https://www.economist.com/middle-east-a ... n-language

https://outline.com/VjN2c3
Isso depende do regime, governante, etc. Teve exceções, como exemplo, Saddam Hussein teria feito o contrário, algum tipo de alfabetização forçada, que na prática também não tornou necessariamente o Iraque nenhuma referência de desenvolvimento humano e tecnológico.

https://pt.wikiqube.net/wiki/Education_ ... 3_invasion

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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'Mulheres de malandro', versão islâmica? Já tinha visto notícias sobre mulheres que largam família e tudo mais atrás de terroristas islâmicos do ISIS, mas isso é a velha história da mulher que procura "amor" bandido e se lasca.


A britânica que se juntou ao Estado Islâmico e agora quer voltar para casa


youtu.be/j35vFMsiQY0

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Guerra civil entre terroristas islâmicos. Se só eles se matassem entre si não seria problema, o problema é se atinge pessoas que não tem haver com terrorismo.

Talibãs destroem célula do DAESH em Cabul


youtu.be/ADmsS_RTujQ

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Fernando Silva »

Às vezes, é melhor deixar ditadores sanguinários continuarem com suas pequenas atrocidades, que afetam uns poucos enquanto o resto da população vive em paz, num regime relativamente civilizado. Sem eles, países artificiais, criados por decreto como Líbia e Iraque, se desfazem em guerras tribais, extremistas lutam pelo poder e o estrago é muito maior.
Na Líbia, já estão pensando em voltar atrás e dar o poder ao filho do Kadafi.
Outros exemplos: Iugoslávia e Síria.
Na realidade, com a invasão americana, emergiu a al-Qaeda no Iraque. Esse que era o braço mais forte da organização terrorista viria a se tornar o Estado Islâmico nos anos seguintes. Mas não foi apenas no lado sunita que houve radicalização. No xiita também. Uma série de milícias apoiadas pelo Irã surgiram como resultado da guerra. Saddam, não podemos esquecer, era o maior inimigo do regime de Teerã. Com sua queda, os iranianos passaram a ser a força mais influente na política iraquiana e expandiram sua influência ainda mais pelo Oriente Médio. Isto é, os EUA fizeram uma guerra que culminou no fortalecimento de seus maiores adversários geopolíticos na região. Para completar, havia antes da invasão americana 1,5 milhão de cristãos no Iraque de denominações antigas, como os caldeus e os siríacos. Hoje, são cerca de 200 mil.
https://blogs.oglobo.globo.com/guga-cha ... heroi.html

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Fernando Silva »

Alemã que foi do Estado Islâmico é condenada a dez anos de prisão por morte de menina feita escrava no Iraque

Jennifer Wenisch e o marido são acusados de deixar a criança de cinco anos morrer sob sol escaldante em 2015

O Globo e agências internacionais 25/10/2021


Uma mulher alemã foi condenada nesta segunda-feira a dez anos de prisão pela morte de uma menina de cinco anos da minoria yazidi no Iraque. O caso ocorreu em 2015. Jennifer Wenisch e o marido, Taha al-Jumailly, se juntaram ao grupo terrorista Estado Islâmico e escravizaram a criança e a mãe dela.

A mulher de 30 anos foi condenada por não ter socorrido a criança quando o marido a deixou acorrentada do lado de fora da casa deles sob um sol escaldante. Taha al-Jumailly é julgado em um processo paralelo em Frankfurt. O veredicto deve ser divulgado no próximo mês.

[...]

Esse é um dos primeiros casos de crimes cometidos pelo EI contra os yazidi a ir a julgamento. Considerado pagão pelo EI, o povo dessa minoria é vítima do grupo terrorista ao menos desde 2014, quando combatantes tentaram estabelecer no Norte do Iraque a sede do seu chamado califado. Em agosto daquele ano, eles separaram os homens e os meninos mais velhos e massacraram até 10 mil deles, ação que as Nações Unidas caracterizaram como um genocídio. Mulheres e meninas foram violentadas sexualmente e forçadas à escravidão. Estima-se que 550 mil pessoas tenham sido expulsas da região.
https://oglobo.globo.com/mundo/alema-qu ... e-25250183
Tribunal alemão condena "noiva do Estado Islâmico" a dez anos prisão

Alemã que se converteu ao islã foi considerada culpada por crimes contra a humanidade, por ter permitido que menina yazidi de 5 anos escravizada morresse de sede no Iraque.

A criança e sua mãe, da minoria religiosa yazidi, eram mantidas como escravas domésticas. Elas foram compradas em um mercado de escravos pela alemã e seu segundo marido, membro do EI, Taha A.-J., quando eles residiam em Mossul – na época, cidade ocupada pelo EI. Após a garota urinar em um colchão, o marido de Jennifer a acorrentou do lado de fora da casa.

[...]

Ela viajou ao Iraque através da Turquia e da Síria em 2014 para se juntar ao EI. Como integrante da "polícia da moralidade" do grupo extremista em 2015, ela patrulhava parques em Fallujah e Mossul, armada com um rifle e uma pistola, além de um colete com explosivos.

Os promotores disseram que sua tarefa era procurar mulheres que não estivessem em conformidade com os rígidos códigos de comportamento e vestuário do grupo jihadista.
https://www.dw.com/pt-br/tribunal-alem% ... a-59619083

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Problema que muitos imigrantes ateus de países islâmicos sofrem: Ou são muitas vezes discriminados por islâmicos pro país pra onde emigram ou pela extrema-direita xenófoba; e, ainda por cima, tem uma esquerda que passa pano pro Islã. Então a melhor solução é ser isentão/realista/independente:

Rana Ahmad, uma muçulmana que virou ateia


youtu.be/B0Qdg-GryQQ

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Talebã: "A culpa são das sanções econômicas"

100 dias sob o Talebã: Afeganistão arrasado por miséria e fome


youtu.be/Zl6ezS1F5Z0

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Fernando Silva »

O ditador turco, para garantir o voto dos conservadores na próxima eleição, proibiu concertos e festivais de música alegando "comportamento impróprio", tipo cantoras tatuadas. Também proibiu que se cante em línguas regionais, o que prejudica grupos folclóricos.
La Turquie de Recep Tayyip Erdogan: des artistes censurés pour comportements inappropriés

Grégory Fontana 25 juin 2022

Imagem

En Turquie, des concerts ont récemment été annulés, des festivals interdits. Certains artistes ne peuvent plus monter sur scène. On leur reproche notamment des comportements jugés inappropriés ou de chanter dans une langue régionale.
https://information.tv5monde.com/video/ ... appropries

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Faz uns dias Salman Rushdie foi esfaqueado.
Foi noticiado que seria por motivação religiosa.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Agnoscetico escreveu:
Ter, 16 Agosto 2022 - 00:20 am
Faz uns dias Salman Rushdie foi esfaqueado.
Foi noticiado que seria por motivação religiosa.
Há 30 anos, o aiatolá Khomeini decretou, por meio de uma fatwa, que era obrigação dos islamitas matá-lo onde que quer que ele estivesse.
A fatwa ainda está em vigor e pessoas ligadas ao Rushdie, como seus editores ou tradutores, já foram atacadas ou até mortas.

A J. K. Rowling manifestou seu apoio a ele depois do atentado e já começou a receber ameaças de morte.

E a teocracia do Irã aplaudiu o criminoso.

Considero que todo islamita é suspeito até que se prove a culpa.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Fernando Silva escreveu:
Ter, 16 Agosto 2022 - 09:59 am
Agnoscetico escreveu:
Ter, 16 Agosto 2022 - 00:20 am
Faz uns dias Salman Rushdie foi esfaqueado.
Foi noticiado que seria por motivação religiosa.
Há 30 anos, o aiatolá Khomeini decretou, por meio de uma fatwa, que era obrigação dos islamitas matá-lo onde que quer que ele estivesse.
A fatwa ainda está em vigor e pessoas ligadas ao Rushdie, como seus editores ou tradutores, já foram atacadas ou até mortas.

A J. K. Rowling manifestou seu apoio a ele depois do atentado e já começou a receber ameaças de morte.

E a teocracia do Irã aplaudiu o criminoso.

Considero que todo islamita é suspeito até que se prove a culpa.
Essa da fatwa do Khomeini eu já lembrava, mas, fiquei na dúvida se depois de muito tempo, e de várias oportunidades de matar ele, se mataram ele só por causa disso ou se foi algum louco. Pois tem notícia onde alguém é jurado de morte por um grupo mas pode ser morto por alguém aleatório e muito já associa ao grupo que ameaçou ele.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

O atentado a Salman Rushdie e a liberdade de expressão (#Pirula 363)



youtu.be/wJgkhgkrLqI

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Teria matado uma mulher por ter deixado uns fios de cabelo fora do véu hijab e desencadeou protestos. O Irã já teve revolta dos estudantes antes, mas não foi muito pra frente (talvez depois do caso do WTC), a Primavera árabe não mudou muita coisa, falta saber se isso aí vai mudar algo pra mais liberal.

A revolta de iranianas contra uso obrigatório de véu islâmico


youtu.be/gU4Ly3fZgjc

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Quando um povo se revolta é tudo culpa dos "imperialistas".
Curioso (mesmo que não impossivel) um país como Israel (cisto como nacionalista, direitista, com valores culturais morais tradicionais, blablabla) taria apoiando (segundo o Khamenei) uma revolta de "lacradores" feministas.

Ali Khamenei acusa EUA e Israel de planearem a revolta no Irão


youtu.be/gVXFdzyo5sQ

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Fernando Silva »

Continua o movimento contra a teocracia iraniana. Primeiro as mulheres, depois os estudantes, agora os operários:
https://information.tv5monde.com/video/ ... -le-regime

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Confirmadas primeiras flagelações desde retorno dos talibãs ao poder

https://br.noticias.yahoo.com/confirmad ... 25532.html


Quatorze pessoas, entre elas três mulheres, foram espancadas nesta quarta-feira (23), por ordem de um tribunal afegão do regime talibã, que as declarou culpadas de "crimes morais" e de roubo – informou um funcionário provincial de alto escalão.

Estas são as primeiras flagelações confirmadas desde que o líder supremo dos talibãs, Hibatullah Akhundzada, ordenou, em meados do mês, a aplicação da lei islâmica ("sharia") em sua totalidade. Nela, estão previstos apedrejamentos, execuções públicas, chicotadas e, no caso de ladrões, a amputação de membros.

Os condenados não foram açoitados em público, disse à AFP o chefe de Informação e Cultura da província de Logar (leste), Qazi Rafiullah Samim, acrescentando que as maiores punições foram de "39 chicotadas".

Há mais de um ano, as redes sociais estão repletas de fotos e de vídeos de flagelações públicas aplicadas pelos talibãs a pessoas acusadas de diferentes delitos.

Outros informes relatam flagelações por adultério em áreas rurais, depois da oração muçulmana às sextas-feiras. Não foi possível confirmar estas informações com fontes independentes.

Akhundzada não foi filmado, nem fotografado, desde a volta dos talibãs ao poder em agosto de 2021. Ele governa de Kandahar (sul), berço do movimento fundamentalista islâmico.

Em seu primeiro mandato no Afeganistão (1996-2001), os talibãs infligiam regularmente punições corporais em público, incluindo açoitamentos e execuções no estádio nacional de Cabul.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva escreveu:
Qui, 02 Setembro 2021 - 09:57 am
Afeganistão e o Talibã
Nunca existiu liberdade no Afeganistão
Concluímos que o Ocidente se considera donos da verdade e da moral e querem impôr a visão de mundo deles ao resto do mundo.
Por isso, é melhor uma ditadura nacionalista do que o domínio estrangeiro.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Sáb, 26 Novembro 2022 - 12:49 pm
Fernando Silva escreveu:
Qui, 02 Setembro 2021 - 09:57 am
Afeganistão e o Talibã
Nunca existiu liberdade no Afeganistão
Concluímos que o Ocidente se considera donos da verdade e da moral e querem impôr a visão de mundo deles ao resto do mundo.
Por isso, é melhor uma ditadura nacionalista do que o domínio estrangeiro.
Aquilo que contraria a Declaração Universal dos Direitos Humanos está errado por definição.

Não podemos, por exemplo, respeitar a "visão de mundo" de um regime que mata minorias e quem discorda do governo. Ou mutila mulheres e as mantém trancadas em casa. Ou impõe a bosta de uma crendice. Etc. etc.

Ditaduras e, ainda mais, teocracias, têm que ser combatidas.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva escreveu:
Sáb, 26 Novembro 2022 - 16:58 pm
Aquilo que contraria a Declaração Universal dos Direitos Humanos está errado por definição.
Ok, a declaração no momento em que foi escrita, em 1945.
Nos dias de hoje, a situação piorou muito no Ocidente, onde existe violação de liberdade em nome de novos "direitos". Esses novos ou são do tipo que só podem existir como obrigação do outro ou é uma "liberdade" auto-destrutiva.
Ditaduras e, ainda mais, teocracias, têm que ser combatidas.
O artigo 30 da Declaração Universal dos Direitos Humanos não permite violência para defender os direitos humanos. Os americanos vivem violando esse artigo.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Sáb, 26 Novembro 2022 - 20:33 pm
O artigo 30 da Declaração Universal dos Direitos Humanos não permite violência para defender os direitos humanos. Os americanos vivem violando esse artigo.
Se um bandido vai matar alguém, a gente não pode atirar no bandido?

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Vitor Moura »

Fernando Silva escreveu:
Sáb, 26 Novembro 2022 - 16:58 pm
Ditaduras e, ainda mais, teocracias, têm que ser combatidas.
Pelo próprio povo. Não por outras nações. É preciso respeitar a soberania do país.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Fernando Silva »

Vitor Moura escreveu:
Dom, 27 Novembro 2022 - 21:11 pm
Fernando Silva escreveu:
Sáb, 26 Novembro 2022 - 16:58 pm
Ditaduras e, ainda mais, teocracias, têm que ser combatidas.
Pelo próprio povo. Não por outras nações. É preciso respeitar a soberania do país.
A soberania de um país tem limites. Crimes contra a humanidade têm que ser impedidos e punidos pela humanidade.
Independente das fronteiras nacionais.

Quer dizer que, se seu vizinho espanca a mulher e abusa das filhas, você vai se omitir porque "é assunto particular deles" ?

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Tutu »

Fernando Silva escreveu:
Dom, 27 Novembro 2022 - 08:44 am
Tutu escreveu:
Sáb, 26 Novembro 2022 - 20:33 pm
O artigo 30 da Declaração Universal dos Direitos Humanos não permite violência para defender os direitos humanos. Os americanos vivem violando esse artigo.
Se um bandido vai matar alguém, a gente não pode atirar no bandido?
A declaração fala apenas de direitos. "Todos, sem distinção, tem o direito à liberdade" (ao pé da letra significa não prender nem bandido). O máximo que fala de criminoso é "Inocente até que se prove o contrário." e julgamento justo. Mas fala nada de condenação. O combate ao crime precisa de outro documento.

O artigo 30 se refere a guerras e guerrilhas, e outras distorções (como EUA invadindo país "para levar democracia").
Assim, invadir um país para remover tirano ou fazer uma revolução armada, sempre terá a morte de inocentes durante o conflito. E quando a invasão é feita por uma potência, pode ter certeza que há interesses mesquinhos por trás disso. O problema de derrubar o mal é o novo mal que plantam no país.
Fernando Silva escreveu:
Seg, 28 Novembro 2022 - 08:19 am
A soberania de um país tem limites. Crimes contra a humanidade têm que ser impedidos e punidos pela humanidade.
Independente das fronteiras nacionais.
E quem vai invadir o país para impedir o "crime contra a humanidade"?

Países desgraçados como EUA, UE e UK não tem moral nenhuma para fazer isso e não tem o direito de se achar autoridade no mundo. São hipócritas com histórico de crimes muito piores contra a humanidade.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Seg, 28 Novembro 2022 - 09:59 am
Países desgraçados como EUA, UE e UK não tem moral nenhuma para fazer isso e não tem o direito de se achar autoridade no mundo. São hipócritas com histórico de crimes muito piores contra a humanidade.
Logo, se que faz aquilo que condena no outro, se tentar impedir estaria errado?
Por que nesse caso tu é a favor do Tu quoque?

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

Fernando Silva escreveu:
Seg, 28 Novembro 2022 - 08:19 am

A soberania de um país tem limites. Crimes contra a humanidade têm que ser impedidos e punidos pela humanidade.
Independente das fronteiras nacionais.

Quer dizer que, se seu vizinho espanca a mulher e abusa das filhas, você vai se omitir porque "é assunto particular deles" ?
Nossa lei permite invadir a casa pra prestar auxílio. Qual lei permite desrespeitar a soberania de um país?!

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Fernando Silva »

Vitor Moura escreveu:
Ter, 29 Novembro 2022 - 07:19 am
Fernando Silva escreveu:
Seg, 28 Novembro 2022 - 08:19 am

A soberania de um país tem limites. Crimes contra a humanidade têm que ser impedidos e punidos pela humanidade.
Independente das fronteiras nacionais.

Quer dizer que, se seu vizinho espanca a mulher e abusa das filhas, você vai se omitir porque "é assunto particular deles" ?
Nossa lei permite invadir a casa pra prestar auxílio. Qual lei permite desrespeitar a soberania de um país?!
A ONU foi criada para impedir coisas assim.
Ela tem até tropas para intervir em conflitos pelo mundo.

Em Ruanda, os hutus exterminaram os tutsis. Os europeus foram criticados por não fazer nada. Deveriam ter alegado "soberania de Ruanda" ?

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Tutu »

Fernando Silva escreveu:
Ter, 29 Novembro 2022 - 10:31 am
A ONU foi criada para impedir coisas assim.
Ela tem até tropas para intervir em conflitos pelo mundo.
A ONU foi criada para evitar guerras, mas acabou sendo ferramenta dos países de primeiro mundo.
Inventaram uma aberração chamada "crime de guerra" para poder punir o lado perdedor. (por que a guerra em si não é o crime? se a guerra começou, significa que nada mais vale).
Tem a injustiça de membros permanentes do conselho de segurança. É desequilíbrio de poder.
E tem a hipocrisia da não proliferação de armas nucleares. Alguns países privilegiados tem e outros não podem ter. Até parece que eles tem moral para proibir alguma coisa.

Uma lei só existe quando há um monopólio da violência, mas como não existe governo global, então não existe uma lei internacional. O máximo que tem são acordos internacionais.
Em Ruanda, os hutus exterminaram os tutsis. Os europeus foram criticados por não fazer nada. Deveriam ter alegado "soberania de Ruanda" ?
Por que seriam os europeus/americanos os responsáveis pela paz?
Angola e África do Sul são muito mais próximos de Ruanda.

E o caos em Ruando (e na África toda) é culpa dos europeus por causa do colonialismo. É tão ruim que implantaram estrutura social extrativista que não adianta enviar dinheiro porque ele será roubado.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Fernando Silva escreveu:
Ter, 29 Novembro 2022 - 10:31 am
Em Ruanda, os hutus exterminaram os tutsis. Os europeus foram criticados por não fazer nada. Deveriam ter alegado "soberania de Ruanda" ?
Nesse caso os europeus (de alguns países envolvidos na colonização da África) teriam uma dívida histórica. Então intervir pra tentar consertar ou reverter o estrago feito e que se arrasta pode ser um jeito de, se não resolver, amenizar a mancada feita no passado.
Se Vitor Moura for a favor da suposta "autodeterminação dos povos" de forma absoluta, aí ele tem que pensar se não ta usando um duplipensar.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Ter, 29 Novembro 2022 - 11:03 am
Inventaram uma aberração chamada "crime de guerra" para poder punir o lado perdedor. (por que a guerra em si não é o crime? se a guerra começou, significa que nada mais vale).
Há coisas que são inaceitáveis mesmo dentro de uma guerra aceitável.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Fernando Silva escreveu:
Qua, 30 Novembro 2022 - 08:44 am
Há coisas que são inaceitáveis mesmo dentro de uma guerra aceitável.
Não existe diferença entre matar civil ou militar. Essa distinção é hipócrita. O civil pode contribuir para a estratégia inimiga e o militar pode estar só defendendo contra o invasor armado.

Se eu fosse líder de um país e outro país declarasse guerra contra o meu, a primeira coisa que eu faria é prender os gringos do país inimigo e usar como refém. A barbaridade começou com o primeiro ato violento, é questão legítima defesa.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Qua, 30 Novembro 2022 - 21:11 pm
Fernando Silva escreveu:
Qua, 30 Novembro 2022 - 08:44 am
Há coisas que são inaceitáveis mesmo dentro de uma guerra aceitável.
Não existe diferença entre matar civil ou militar. Essa distinção é hipócrita. O civil pode contribuir para a estratégia inimiga e o militar pode estar só defendendo contra o invasor armado.

Se eu fosse líder de um país e outro país declarasse guerra contra o meu, a primeira coisa que eu faria é prender os gringos do país inimigo e usar como refém. A barbaridade começou com o primeiro ato violento, é questão legítima defesa.
Crimes de guerra: torturar e matar civis, estuprar, saquear. Entre outros.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Mensagem por Agnoscetico »

Irã dissolve polícia da moralidade após quase três meses de protestos

https://br.noticias.yahoo.com/ap%C3%B3s ... 43267.html

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Agnoscetico escreveu:
Seg, 05 Dezembro 2022 - 00:54 am
Irã dissolve polícia da moralidade após quase três meses de protestos

https://br.noticias.yahoo.com/ap%C3%B3s ... 43267.html
Entregaram os anéis para não perderem os dedos.

Provavelmente vão continuar reprimindo com a polícia comum.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Fernando Silva escreveu:
Seg, 05 Dezembro 2022 - 08:21 am
Agnoscetico escreveu:
Seg, 05 Dezembro 2022 - 00:54 am
Irã dissolve polícia da moralidade após quase três meses de protestos

https://br.noticias.yahoo.com/ap%C3%B3s ... 43267.html
Entregaram os anéis para não perderem os dedos.

Provavelmente vão continuar reprimindo com a polícia comum.
Sim. Devem ter feito uma concessão pra ver se acalma o público. Mas não sei se vão cair nessa. Se o povo que faz esses protestos, ficar conformado, tem o risco da situação não mudar mais que esse "concessão" pequena.

Re: Islã; Terrorismo islâmico; Censura a charges

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Agnoscetico escreveu:
Seg, 05 Dezembro 2022 - 11:29 am
Fernando Silva escreveu:
Seg, 05 Dezembro 2022 - 08:21 am
Agnoscetico escreveu:
Seg, 05 Dezembro 2022 - 00:54 am
Irã dissolve polícia da moralidade após quase três meses de protestos

https://br.noticias.yahoo.com/ap%C3%B3s ... 43267.html
Entregaram os anéis para não perderem os dedos.

Provavelmente vão continuar reprimindo com a polícia comum.
Sim. Devem ter feito uma concessão pra ver se acalma o público. Mas não sei se vão cair nessa. Se o povo que faz esses protestos, ficar conformado, tem o risco da situação não mudar mais que esse "concessão" pequena.
Mesmo porque o povo quer mais que largar os véus: ele quer que os velhos barbudos mal encarados com turbante fedorento deixem o poder para poderem eleger livremente seus representantes.
Querem democracia.
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