Clube Ceticismo

Para aumentar o tráfego fluvial, o país tem de cumprir com obrigações europeias, mas os planos podem comprometer a natureza e espécies locais

Em época de chuva, o lixo é levado pela corrente, do rio Drina, na Bósnia-Herzegovina, até aos afluentes, na Sérvia e no Montenegro.

Milhares de manifestantes juntaram-se sem autorização em Sainte-Soline para protestar contra a construção de uma barragem para uso exclusivo da agro-indústria

Os Verdes perderam cerca de um terço do apoio desde o Verão passado. Em Agosto de 2022, ainda tinham 23% das intenções de voto; agora têm apenas 16%

Gary Bencheghib é um ativista ambiental que se dedica à limpeza de rios e praias em Bali, na Indonésia.

Só em 2021, 1 milhão de toneladas de lixo foram recolhidas desse paraíso tropical, segundo a agência Reuters.

Desse total, Bencheghib usou o equivalente a 35 mil sacolas plásticas recicladas, trituradas e transformadas em placas para construir sua própria casa.

A pequena construção é sustentável também em uso de energia, já que é abastecida por painéis solares. Veja como é a casa por dentro neste vídeo.

No ano passado, a Comissão Europeia propôs uma nova lei sobre a recuperação da natureza para ajudar a cumprir o Pacto Ecológico Europeu.

Quando a UE se prepara para legislar sobre esta matéria, fomos ver o que se passa no país com maior extensão de florestas na União Europeia: a Suécia.

Foram encontrados produtos químicos tóxicos em lares franceses. Várias habitações foram construídas em terrenos de uma antiga zona industrial em Grézieu-La-Varenne sem que os terrenos tivessem sido despoluídos.

É um debate antigo: É seguro utilizar agrotóxicos em plantações? Especialistas em meio ambiente e saúde defendem a opção por técnicas agrícolas ecológicas como a diversificação de culturas.

A ideia de decrescimento assusta, como se fôssemos voltar à Idade das Trevas.
Na verdade, só significa reduzir as indústrias menos sustentáveis, como produção de carne e laticínios em massa, fast fashion, fabricação de automóveis e aviões.
Ou garantir que os produtos indispensáveis, geladeiras, celulares, máquinas de lavar, tenham uma vida útil mais longa.
Consertar, em vez de substituir algo quando para de funcionar.

Não se trata só de frear o crescimento, mas de aumentar o crescimento nos setores que beneficiam a sociedade como um todo.
Como criar empregos verdes, treinar profissionais para a instalação de energias renováveis, isolamento de edifícios e regeneração de ecossistemas.
E investir no transporte público e serviços.
Pode significar também semanas de trabalho de 4 dias e mais tempo livre para outras atividades que melhorem o bem-estar social.

ela nossa sobrevivência no planeta.
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@PuntiS
Façamos o seguinte: os países desenvolvidos adotam essa brilhante estratégia de parar de crescer suas economias enquanto os países em desenvolvimento seguem se desenvolvendo até sanarem seus problemas internos, que tal?

Mesmo os ganhos ecológicos que são tão alardeados por países e empresas desenvolvidas frequentemente se referem a créditos de carbono, que são uma indústria por si só, de caráter essencialmente criminoso e nada ambiental. Nós, como humanidade, só vamos tomar medidas relevantes quando nossa existência realmente for ameaçada. E provavelmente quando chegar essa hora, o mundo já não será mais o mesmo.

@wernerpetrysilva5740
O que ninguém fala: o controle da população mundial é fundamental para a preservação do planeta.

@andredourado4271
"E o grande drama é que o consumista nunca é feliz, pois desvaloriza o que tem para sofrer com o que ainda não tem"

@paulolellis5708
Na economia atual não são os melhores produtos que sobrevivem, apenas os mais lucrativos… a qualidade e a durabilidade tem de voltar a ser regra!!

@jessepaulo
Alguns agem como se o planeta fosse descartável, quando na verdade, nós somos descartáveis para o planeta!

@nahkikuchi
Que bom que temos esses acadêmicos e burocratas iluminados para decidir por nós quanto a economia deve crescer ou não.

@victorpdp
Chega um ponto em que paramos de crescer e temos que amadurecer. Descrescer soa ruim, mas parece com amadurecer, se não precisamos crescer mais, mas olhar por quem ainda precisa, e tratar tudo com mais consciência e responsabilidade.

@tiagobairros-ir2kf
Ser minimalista é uma benção. Tenho pânico de supérfluos e acúmulos.

@lucianabeco1
O consumismo é a base do capitalismo, precisamos pensar em outras opções de gerenciamento econômico.

@marcgtsr
Excelente matéria. Há décadas me pergunto pq precisamos crescer. Aumenta produção de bugigangas inúteis...

@0102MOA
O problema não é só o planeta, de fato muitos viram escravos de seus bens, trabalham para renovar e manter coisas, deixando de lado experiências e cultura. Um bom exemplo disso no Brasil é a troca de carros, a cada negociação alguém fica com uma fatia, então o valor do bem em si é lapidado. Temos muitos outros exemplos,as vou citar apenas as casas, quem tem muito, precisa de muito espaço, e espaço tem preço, trabalhamos para pagar a "hospedagem" do nosso supérfluo.
Outra reflexão, se carros ocupam muito espaço a cidade tem que crescer, então pagamos por levar infraestrutura mais longe, o valor dos terrenos cresce, já que precisamos de mais espaço, ao final o carro tão propagandeado como paixão nacional nos fez de escravo e nós achamos absurdo cogitar morrer sem ser escravo, aonde já se viu não ter nem um carrinho. Triste!

Em um ação apresentada na Suprema Corte do estado de Nova York, a Procuradoria-Geral acusa a multinacional brasileira JBS de 'greenwashing'. De acordo com a procuradora-geral, Letitia James, a companhia ão tem 'nenhum plano viável para atingir seu objetivo de neutralidade de carbono até 2040'.

Mais de 60% dos suíços opuseram-se à proposta dos ambientalistas . Reforma das pensões que exigia a empregadores e trabalhadores aumento das contribuições também foi rejeitada nos referendos de domingo.

Ativistas da organização mediram recentemente concentrações elevadas do carcinógeno benzeno, numa jazida de gás do leste do país.

Agronegócio no Brasil

Impactos sociais e ambientais

https://pt.wikipedia.org/wiki/Agroneg%C ... ambientais


O agronegócio é a principal origem do desmatamento verificado recentemente.[15][16][17] Cerca de 85% do desmatamento registrado no país nas últimas décadas ocorreu para abrir espaço para pastagens.[18] Dados do MapBiomas indicam que em 1985 14 milhões de hectares já haviam sido desmatados devido à pecuária, e em 2017 a área perdida havia passado para 53 milhões de hectares.[19]

Entre as consequências do desmatamento estão redução das chuvas (afetando o próprio agronegócio) e da oferta de serviços ambientais, perda de biodiversidade e aumento da emissão de gases do efeito estufa causadores do aquecimento global.[16][20][17] Pecuária e agricultura também emitem grande quantidade de gases diretamente.[20][17] Segundo dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa, mais de 70% das emissões brasileiras provêm da agropecuária e do desmatamento. A agropecuária sozinha, mesmo excluindo o desmatamento, ainda emite mais do que toda a indústria e transporte somados.[20] O Brasil em 2021 era o quarto maior emissor mundial de gases estufa.[21]

O setor também provoca importante degradação, compactação, erosão e impermeabilização dos solos;[22][23] poluição das águas e solo pelo uso indiscriminado de agrotóxicos nas plantações e liberação de efluentes tóxicos nos rios, com repercussões negativas sobre a saúde das pessoas e a biodiversidade.[23][24][25][26][27] Desde 2008 o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos no mundo.[27][28]

O agro tem desencadeado ainda disputas fundiárias, invasões de terras indígenas e áreas protegidas, violações de direitos humanos, conflitos violentos no campo, concentração de renda, êxodo rural e desigualdade.[16][25][29][26][30][31][32][33] Esses custos sociais e ambientais usualmente são externalizados e desconsiderados nas projeções econômicas.[25][34][35] Ao mesmo tempo, representantes do governo, políticos e ruralistas promovem um forte discurso pseudocientífico e negacionista para minimizar ou dissimular os impactos negativos do agronegócio.[36][37][38][39][40] A bancada ruralista tem grande representação no Congresso e sistematicamente vota para enfraquecer a legislação ambiental, indigenista, fundiária e trabalhista.[41][42][43][44][45] Nas palavras de Márcio Santilli, fundador do Instituto Socioambiental,

"A agenda predatória da bancada ruralista é abusiva, vai além de assuntos ligados ao agro e inclui o armamentismo e o ataque aos direitos socioambientais em geral. Os seus projetos de lei mais recentes envolvem a grilagem de terras públicas, a legalização das invasões em terras indígenas, a destruição de florestas urbanas, a desregulamentação do uso e venda de agrotóxicos e o enfraquecimento do licenciamento ambiental".[46]

Enquanto que o Brasil se tornava um dos maiores produtores mundiais de grãos, carne,[47][48][49] e alimentos em geral,[50] nos anos recentes políticas públicas de proteção ao ambiente e segurança alimentar têm sido desmanteladas,[17][51] e os índices internos de fome bateram recordes.[49] Em 2021 mais de metade da população brasileira experimentava algum grau de insegurança alimentar, e mais de 19 milhões de pessoas passava fome.[5][52]