Estado de Israel
Enviado: Dom, 30 Agosto 2020 - 19:31 pm
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Os não-judeus sofrem alguma discriminação em Israel?Agnoscetico escreveu: ↑Dom, 15 Novembro 2020 - 15:32 pm• Sionista costuma usar argumento de que Israel é única democracia no Oriente Médio, mas democracia pra quem? Pros palestinos também? É o mesmo que dizer que os EUA eram democracia pra todos desde a fundação, sendo que ainda houve escravidão, exclusão racial (Leis de Jim Crow), etc, por muito tempo.
Assim como houve partidos onde havia negros nos EUA e isso não invalidou o fato de que houve racismo grave, etc.Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 16 Novembro 2020 - 08:52 amOs não-judeus sofrem alguma discriminação em Israel?Agnoscetico escreveu: ↑Dom, 15 Novembro 2020 - 15:32 pm• Sionista costuma usar argumento de que Israel é única democracia no Oriente Médio, mas democracia pra quem? Pros palestinos também? É o mesmo que dizer que os EUA eram democracia pra todos desde a fundação, sendo que ainda houve escravidão, exclusão racial (Leis de Jim Crow), etc, por muito tempo.
Como explicar que haja partidos árabes em Israel, defendendo os interesses dos árabes?
Há partidos judeus nos países vizinhos?
Da Wikipedia:Agnoscetico escreveu: ↑Seg, 16 Novembro 2020 - 15:44 pmAlém do mais de qual árabe tu se refere? Árabe da Arábia propriamente dita ou palestino (chamado genericamente de árabes).
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rabes_israelensesÁrabes israelenses
1 658 000 pessoas, 278 000 em Jerusalém Oriental e nas Colinas de Golã (2012)
Total: 21% da população de Israel[1]
Línguas: Árabe e hebraico
Religiões: Islamismo 83% (a maioria sunita), cristianismo 8.5% e druzismo 8.3%[1]
Os árabes israelenses (português brasileiro) ou árabes israelitas (português europeu) (conhecidos também como israelenses árabes ou, oficialmente, como cidadãos árabes de Israel[2] são os árabes ou povos falantes do árabe que possuem a nacionalidade israelense e que não são judeus.[3][4]
Os cidadãos árabes compõem cerca de 20% da população de Israel. A maioria identifica-se como palestina, em termos de nacionalidade, e israelense em termos de cidadania.[5] Existem pesquisas que indicam que a maioria absoluta dos árabes israelenses preferiria continuar como cidadãos do Estado de Israel a se tornar cidadãos de um futuro Estado palestino.[6][7][8] Muitos cidadãos árabes possuem laços, incluindo familiares, com palestinos vivendo na Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Síria e Líbano. Existe também cada vez uma ênfase maior à cidadania israelense entre os beduínos do Negev,[9] e os drusos; estes, por exemplo, já participam do serviço militar, compulsório a todos os cidadãos israelenses de origem judaica.[10][11] bem como um pequeno contingente de beduínos.[12]
[...]
Partidos políticos árabes
Os principais partidos políticos da minoria árabe que tem cidadania reconhecida no Estado de Israel são o Hadash,[49] o Balad[50] e a Lista Árabe Unida (também conhecida como Ra'am), que é uma coligação que reúne beduínos (antes organizados no Partido Nacional Democrata Árabe) e o Movimento Islâmico em Israel, e que, em 2013, participou das eleições coligada com o Ta'al.[51]
Em 2013, 13 dos 120 membros do Knesset eram de origem árabe e um dos juízes da Suprema Corte de Israel era o árabe-alestino Salim Joubran.[52]
Mas sobre a eficácia desses partidos políticos pra defender direitos palestinos?Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 16 Novembro 2020 - 16:15 pmDa Wikipedia:Agnoscetico escreveu: ↑Seg, 16 Novembro 2020 - 15:44 pmAlém do mais de qual árabe tu se refere? Árabe da Arábia propriamente dita ou palestino (chamado genericamente de árabes).https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rabes_israelensesÁrabes israelenses
1 658 000 pessoas, 278 000 em Jerusalém Oriental e nas Colinas de Golã (2012)
Total: 21% da população de Israel[1]
Línguas: Árabe e hebraico
Religiões: Islamismo 83% (a maioria sunita), cristianismo 8.5% e druzismo 8.3%[1]
Os árabes israelenses (português brasileiro) ou árabes israelitas (português europeu) (conhecidos também como israelenses árabes ou, oficialmente, como cidadãos árabes de Israel[2] são os árabes ou povos falantes do árabe que possuem a nacionalidade israelense e que não são judeus.[3][4]
Os cidadãos árabes compõem cerca de 20% da população de Israel. A maioria identifica-se como palestina, em termos de nacionalidade, e israelense em termos de cidadania.[5] Existem pesquisas que indicam que a maioria absoluta dos árabes israelenses preferiria continuar como cidadãos do Estado de Israel a se tornar cidadãos de um futuro Estado palestino.[6][7][8] Muitos cidadãos árabes possuem laços, incluindo familiares, com palestinos vivendo na Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Síria e Líbano. Existe também cada vez uma ênfase maior à cidadania israelense entre os beduínos do Negev,[9] e os drusos; estes, por exemplo, já participam do serviço militar, compulsório a todos os cidadãos israelenses de origem judaica.[10][11] bem como um pequeno contingente de beduínos.[12]
[...]
Partidos políticos árabes
Os principais partidos políticos da minoria árabe que tem cidadania reconhecida no Estado de Israel são o Hadash,[49] o Balad[50] e a Lista Árabe Unida (também conhecida como Ra'am), que é uma coligação que reúne beduínos (antes organizados no Partido Nacional Democrata Árabe) e o Movimento Islâmico em Israel, e que, em 2013, participou das eleições coligada com o Ta'al.[51]
Em 2013, 13 dos 120 membros do Knesset eram de origem árabe e um dos juízes da Suprema Corte de Israel era o árabe-alestino Salim Joubran.[52]
Ou ainda:
https://exame.com/mundo/eleicao-fez-fre ... em-israel/
Quanto à eficácia, não sei, mas a questão aqui é que esses partidos existem em Israel, enquanto não há nenhum partido judeu nos países vizinhos.Agnoscetico escreveu: ↑Seg, 16 Novembro 2020 - 22:01 pmMas sobre a eficácia desses partidos políticos pra defender direitos palestinos?
E por que deveria haver? Afinal não há evidência que esse todos indivíduos desse povo seja descendente do povo judeu real. Além disso grande desse povo que caiu fora (supondo que os atuais sejam descendentes mesmo), esse caso é como alguém que sai duma cadeira num ônibus e outro toma o lugar, então vem a pessoa que tinha saído da cadeira e exige que devolva ela. Não tem sentido.Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 17 Novembro 2020 - 08:36 amQuanto à eficácia, não sei, mas a questão aqui é que esses partidos existem em Israel, enquanto não há nenhum partido judeu nos países vizinhos.Agnoscetico escreveu: ↑Seg, 16 Novembro 2020 - 22:01 pmMas sobre a eficácia desses partidos políticos pra defender direitos palestinos?
O que estamos discutindo é se Israel é uma democracia. Os países vizinhos claramente não são.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 17 Novembro 2020 - 11:56 amE por que deveria haver?Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 17 Novembro 2020 - 08:36 amQuanto à eficácia, não sei, mas a questão aqui é que esses partidos existem em Israel, enquanto não há nenhum partido judeu nos países vizinhos.
Os judeus que sempre viveram na Palestina os aceitam como tal.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 17 Novembro 2020 - 11:56 amAfinal não há evidência que esse todos indivíduos desse povo seja descendente do povo judeu real.
Repetindo: já havia um estado judeu não oficial na Palestina desde o século XIX, com leis, instituições e a língua ancestral ressuscitada.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 17 Novembro 2020 - 11:56 amAlém disso grande desse povo que caiu fora (supondo que os atuais sejam descendentes mesmo), esse caso é como alguém que sai duma cadeira num ônibus e outro toma o lugar, então vem a pessoa que tinha saído da cadeira e exige que devolva ela. Não tem sentido.
Os ciganos sempre foram nômades. Se é para lhes dar um território, que voltem todos para a Índia, de onde saíram.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 17 Novembro 2020 - 11:56 amIsso também levanta outras questões:
- Onde tá o direito dos ciganos, curdos, etc, a ter território próprio? Por que judeus tem essa exclusividade?
É, poderiam, mas estão cuidando primeiro do interesse deles.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 17 Novembro 2020 - 11:56 am- Se conservadores pró-sionistas defendem estado de Israel como direito desse suposto povo judeu, sendo reparação histórica, por que não apoiam a reparação dando terras pros índios de volta?
1) O que estamos discutindo é se Israel é uma democracia. Os países vizinhos claramente não são.
2) Os judeus que sempre viveram na Palestina os aceitam como tal.
(...)
Repetindo: já havia um estado judeu não oficial na Palestina desde o século XIX, com leis, instituições e a língua ancestral ressuscitada.
Uma parte dos judeus emigrou, o resto ficou.
Além disso, esses imigrantes vindos do mundo inteiro eram judeus o bastante tanto para os judeus locais quanto para os antissemitas que os perseguiam.
Alguém já disse:Agnoscetico escreveu: ↑Qua, 18 Novembro 2020 - 13:38 pm1) Novamente entra naquilo que já mencionei: "Democracia pra quem"?
Os EUA chamada de maior democracia (pra eles mesmos) do mundo permitiram aberrações como continuação da escravidão (me refiro a estados onde isso foi estabelecido e continuou mesmo depois de declarações de independência e direitos dos homens) leis racistas já mesmo depois de declarada a independência sob ideias iluministas sobre liberdade dos homens.
Nacionalidade é algo muito subjetivo e não se baseia em DNA, ou em apenas DNA. A cultura e a tradição podem ter um peso muito maior.Agnoscetico escreveu: ↑Qua, 18 Novembro 2020 - 13:38 pm2) Aceitar não prova nada. DNA provaria de forma mais consistente. Exames que indicassem genes e outros caracteres biológicos que fossem específicos de verdadeiros judeus que comprovadamente fossem descendentes. No Brasil tem muitos negros que entram em comunidades quilombolas sem realmente serem, pra obter benefícios. Tem que ser cético em relação a legitimidade baseada em opinião/crença e não em provas.
Além disso muitas pessoas de ancestralidade judaica paterna não puderam receber cidadania israelense devido a "Lei do retorno" que se baseava em tradição cultural religiosa (e depois dizem que Israel é um estado laico, parece que não é tão assim) onde só se considera judeu por parte materna. E mesmo que se sugira exame de DNA pra provar ancestralidade muitos judeus não aceitam isso como prova.
Então resumindo: "Legitimidade baseado em senso-comum, crença, opinião, etc, ignorando fatos científicos sempre serão questionáveis".
Pode ser. Mas eu me referi aos excluídos desse regime. Pois pra indígenas, negros escravos, palestinos não houve o benefício desse regime capenga, que não é o melhor mas não é pior (exceto se não se tá incluído nele).Fernando Silva escreveu: ↑Qui, 19 Novembro 2020 - 10:00 amAlguém já disse:
"A democracia é o pior regime que existe, exceto os outros todos"
Não há um regime perfeito, há regimes menos ruins.
Mas criaram uma lei que determina quem é habilitado a ter cidadania israelenseFernando Silva escreveu: ↑Qui, 19 Novembro 2020 - 10:00 amNacionalidade é algo muito subjetivo e não se baseia em DNA, ou em apenas DNA. A cultura e a tradição podem ter um peso muito maior.
No fim das contas, o que decide é o que as pessoas acham ou o que a tradição determina, não argumentos racionais.
https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2 ... h-zam.htmlIrã executa jornalista opositor Ruhollah Zam
Ativista tinha 42 anos e foi enforcado neste sábado (12)
O jornalista e ativista Ruhollah Zam, de 42 anos, foi enforcado hoje (12) no Irã, de acordo com uma TV estatal. Zam foi condenado à pena de morte por liderar protestos contra o governo do Irã em 2017.
"O contrarrevolucionário Zam foi enforcado durante a manhã, após a confirmação de sua sentença pela Suprema Corte devido à gravidade dos crimes cometidos contra a República Islâmica", anunciou a televisão estatal, neste sábado.
Ruhollah Zam era responsável pelo canal on-line Amadnews, que tinha mais de um milhão de seguidores. Ele chegou a fugir do Irã e receber asilo na França, mas foi capturado.
Em outubro de 2019, a força da Guarda Revolucionária do Irã disse que prendeu Zam em uma "complexa operação de inteligência" sem informar onde ocorreu.
A Nour News, uma agência de notícias próxima à Guarda Revolucionária, informou ainda que, "depois de viajar para o Iraque em setembro de 2019, ele [Zam] foi preso por agentes do serviço de inteligência da Guarda Revolucionária e levado ao Irã".
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O grupo de direitos humanos Anistia Internacional criticou fortemente a decisão da pena, que foi mantida na última terça-feira pela Suprema Corte do país. "A Suprema Corte do Irã sustentando a sentença de morte de #RouhollahZam, um jornalista e dissidente, é uma escalada chocante no uso da pena de morte pelo Irã como arma de repressão", disse em um documento.
Quando é um homem-bomba explodindo em Israel chamam de terrorismo e não "atos de guerra". Homens-bomba também deveriam ser vistos como ato de guerra, mesmo que não seja contra um alvo específico como cientista mas um público quase civil quase aleatório (se bem muita gente em Israel tem treinamento militar, até mulheres, então não é tão aleatório assim, já que tão envolvidos com exército de alguma forma).Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 15 Dezembro 2020 - 10:07 amNão há santos nessa história.
Ainda assim, Israel matar um cientista iraniano que está desenvolvendo tecnologia que pode levar a armas nucleares é um ato de guerra contra um inimigo declarado.
Mas é tirania quando a ditadura iraniana mata um jornalista iraniano por noticiar o descontentamento do povo com seus ditadores barbudos e mal encarados.
O estado de Israel foi fundado contra a vontade dos países árabes. Já nasceu jurado de morte. Alguns dos países da região mais ou menos aceitaram sua existência de lá para cá, mas o objetivo do Irã ainda é destruir Israel.Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 18 Dezembro 2020 - 16:05 pmAlém disso porque Irã não teria direito a armas nucleares e Israel sim? Dois pesos e duas medidas? O Paquistão tem governo teocrata e grupos terroristas islâmicos, mas até hoje desconheço que tenha lançado contra algum país considerado inimigo.
Isso também pros palestinos. Eles tariam sendo sensatos em combater Israel por querer expropriar a terra deles. Ainda que se questione a sensatez de um povo que não tem mesmo nível bélico tecnológico, que opção eles teriam? Viver como desterrado no país dos outros? Aumentar massa de refugiados que já tão indo pra Europa.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 19 Dezembro 2020 - 09:55 amO estado de Israel foi fundado contra a vontade dos países árabes. Já nasceu jurado de morte. Alguns dos países da região mais ou menos aceitaram sua existência de lá para cá, mas o objetivo do Irã ainda é destruir Israel.Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 18 Dezembro 2020 - 16:05 pmAlém disso porque Irã não teria direito a armas nucleares e Israel sim? Dois pesos e duas medidas? O Paquistão tem governo teocrata e grupos terroristas islâmicos, mas até hoje desconheço que tenha lançado contra algum país considerado inimigo.
Qualquer país minimamente sensato se prepararia para a guerra e até faria o possível para que seu inimigo mortal nunca tivesse condições de atacá-lo.
Sim, tem essas coisas (há vários casos de guerras inter-islâmicos ou de povos árabes entre si, curdos, etc). Mas aí fica naquele argumento parecido com "Índios lutavam entre si logo não poderiam reclamar da invasão e expropriação feita pelos europeus" ou do tipo "Pessoa A assassinou mas não foi preso, logo pessoa B, que também assassinou teria direito a liberdade" (em vez de condenar ambos os casos, um quer ser absolvido pelo impunidade do outro). Um errado não justifica outro.Fernando Silva escreveu: ↑Dom, 20 Dezembro 2020 - 09:36 amEngraçado é que morreram muito mais palestinos nas mãos dos países vizinhos, que nunca aceitaram a criação do Estado Palestino.
A Jordânia, por exemplo, no caso do massacre do "Setembro Negro".
Só que aí ninguém liga. Mas basta Israel matar um palestino em reação a um ataque e o mundo inteiro se escandaliza.
https://blogs.oglobo.globo.com/guga-cha ... stina.htmlO ano do isolamento da Palestina
Guga Chacra 24/12/2020
No fim do ano passado, escrevi um artigo com o título de “o ano do esquecimento da Palestina”. Desta vez, é “o ano do isolamento da Palestina”. Nunca os palestinos estiveram tão isolados como em 2020. A chamada “causa palestina” oficialmente deixou de ser prioridade para as nações árabes.
Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos assinaram acordo de estabelecimento de relações com Israel. A Arábia Saudita, Qatar, Kuwait, Omã e Tunísia ainda não formalizaram os laços. Mas todos mantêm contatos próximos com os israelenses. No caso dos sauditas, são aliados formais contra o Irã.
Egito e Jordânia têm acordo de paz com Israel há décadas. Mesmo a Síria, convenhamos, esteve próxima no fim dos anos 1990 e também em 2008 de um acordo com os israelenses, independentemente dos palestinos. O Líbano tem enormes complexidades internas que atrapalham uma negociação, como a presença armada do Hezbollah, mais preocupado com os interesses iranianos.
Aliás, mesmo o Irã não se importa com os palestinos. Seu conflito com Israel até prejudica muitas vezes a causa palestina, que acaba associada a esse regime. A Turquia de Erdogan também fica com uma retórica anti-Israel, que não necessariamente ajuda os palestinos.
[...]
Os palestinos tampouco têm uma liderança neste momento. Estão divididos. Gaza é governada pela ditadura do Hamas. A Cisjordânia, pela Autoridade Nacional Palestina, que não realiza eleições desde 2005. Mahmoud Abbas, aos 85 anos, se perpetuou no poder. Sua administração é marcada por corrupção, incompetência e fracasso no objetivo de ter uma nação independente.
Iranianos lutaram contra iraquianos, etc. A questão palestina vai além de ser um país islâmico. Se a Palestina fosse de maioria cristã ortodoxa (como ocorre em algumas regiões sírias), etc, talvez muitos do Ocidente não apoiassem tanto Israel. Aliás, já li sobre pastores que mudaram discursos pró-Israel pra defender direito dos palestinos também (pelo menos dos convertidos). Como lá maioria lá é islâmica, e o islã é associado a terrorismo, acaba sendo a desculpa pra cristãos (principalmente os ocidentais) apoiarem Israel e demonizarem eles.Fernando Silva escreveu: ↑Qui, 24 Dezembro 2020 - 09:48 amhttps://blogs.oglobo.globo.com/guga-cha ... stina.htmlO ano do isolamento da Palestina
Guga Chacra 24/12/2020
No fim do ano passado, escrevi um artigo com o título de “o ano do esquecimento da Palestina”. Desta vez, é “o ano do isolamento da Palestina”. Nunca os palestinos estiveram tão isolados como em 2020. A chamada “causa palestina” oficialmente deixou de ser prioridade para as nações árabes.
Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos assinaram acordo de estabelecimento de relações com Israel. A Arábia Saudita, Qatar, Kuwait, Omã e Tunísia ainda não formalizaram os laços. Mas todos mantêm contatos próximos com os israelenses. No caso dos sauditas, são aliados formais contra o Irã.
Egito e Jordânia têm acordo de paz com Israel há décadas. Mesmo a Síria, convenhamos, esteve próxima no fim dos anos 1990 e também em 2008 de um acordo com os israelenses, independentemente dos palestinos. O Líbano tem enormes complexidades internas que atrapalham uma negociação, como a presença armada do Hezbollah, mais preocupado com os interesses iranianos.
Aliás, mesmo o Irã não se importa com os palestinos. Seu conflito com Israel até prejudica muitas vezes a causa palestina, que acaba associada a esse regime. A Turquia de Erdogan também fica com uma retórica anti-Israel, que não necessariamente ajuda os palestinos.
[...]
Os palestinos tampouco têm uma liderança neste momento. Estão divididos. Gaza é governada pela ditadura do Hamas. A Cisjordânia, pela Autoridade Nacional Palestina, que não realiza eleições desde 2005. Mahmoud Abbas, aos 85 anos, se perpetuou no poder. Sua administração é marcada por corrupção, incompetência e fracasso no objetivo de ter uma nação independente.
Se Israel fosse antiamericano, das duas uma: teria um enorme apoio ou seus conflitos com os vizinhos seriam ignorados como briguinhas sem importância entre países distantes e exóticos, assim como o mundo ignora as guerras e genocídios sem fim na África.Agnoscetico escreveu: ↑Qui, 24 Dezembro 2020 - 14:46 pmIranianos lutaram contra iraquianos, etc. A questão palestina vai além de ser um país islâmico. Se a Palestina fosse de maioria cristã ortodoxa (como ocorre em algumas regiões sírias), etc, talvez muitos do Ocidente não apoiassem tanto Israel. Aliás, já li sobre pastores que mudaram discursos pró-Israel pra defender direito dos palestinos também (pelo menos dos convertidos). Como lá maioria lá é islâmica, e o islã é associado a terrorismo, acaba sendo a desculpa pra cristãos (principalmente os ocidentais) apoiarem Israel e demonizarem eles.
Sim! Mas muitos israelenses quando são hostilizados por causa do estado de Israel já acusam de antissemitismo, e parecem ignorar ou fazem questão de ignorar que seria pelo fato de ter um estado que apoia os EUA, visto como imperialista (o que de certa forma não deixava de ser verdade) por muitos povos.Fernando Silva escreveu: ↑Dom, 27 Dezembro 2020 - 09:02 amSe Israel fosse antiamericano, das duas uma: teria um enorme apoio ou seus conflitos com os vizinhos seriam ignorados como briguinhas sem importância entre países distantes e exóticos, assim como o mundo ignora as guerras e genocídios sem fim na África.Agnoscetico escreveu: ↑Qui, 24 Dezembro 2020 - 14:46 pmIranianos lutaram contra iraquianos, etc. A questão palestina vai além de ser um país islâmico. Se a Palestina fosse de maioria cristã ortodoxa (como ocorre em algumas regiões sírias), etc, talvez muitos do Ocidente não apoiassem tanto Israel. Aliás, já li sobre pastores que mudaram discursos pró-Israel pra defender direito dos palestinos também (pelo menos dos convertidos). Como lá maioria lá é islâmica, e o islã é associado a terrorismo, acaba sendo a desculpa pra cristãos (principalmente os ocidentais) apoiarem Israel e demonizarem eles.
The Exodus Song (This Land Is Mine)
Andy Williams
This land is mine
God gave this land to me
This brave and ancient land to me
And when the morning sun
Reveals her hills and plain
Then I see a land
Where children can run free
So take my hand
And walk this land with me
And walk this lovely land with me
Though I am just a man
When you are by my side
With the help of God
I know I can be strong
Though I am just a man
When you are by my side
With the help of God
I know I can be strong
To make this land our home
If I must fight, I'll fight
To make this land our own
Until I die
This land is mine
O cemitério de Gondar, no noroeste da Etiópia, não era para ser tão grande. Os milhares de judeus etíopes enterrados no local esperavam viver e morrer em Israel, mas uma série de obstáculos frustrou esse sonho.
Um país minúsculo, cercado de inimigos que o juraram de morte desde o momento em que passou a existir, não pode simplesmente torcer para que nada aconteça.Agnoscetico escreveu: ↑Qui, 22 Abril 2021 - 23:23 pmIsrael se metendo na Síria com a desculpa ou justificativa de autodefesa contra o Irã se estabelecer na Síria?
Isso se compara, mesmo que vagamente, a Crise dos mísseis, onde soviéticos tentaram implantar base pra armas atômicas em Cuba mas foram barrados pela intervenção dos EUA?
Mas ao mesmo tempo pode-se justificar qualquer coisa com isso. É uma carta coringa.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 23 Abril 2021 - 09:44 amUm país minúsculo, cercado de inimigos que o juraram de morte desde o momento em que passou a existir, não pode simplesmente torcer para que nada aconteça.Agnoscetico escreveu: ↑Qui, 22 Abril 2021 - 23:23 pmIsrael se metendo na Síria com a desculpa ou justificativa de autodefesa contra o Irã se estabelecer na Síria?
Isso se compara, mesmo que vagamente, a Crise dos mísseis, onde soviéticos tentaram implantar base pra armas atômicas em Cuba mas foram barrados pela intervenção dos EUA?
Israel tem que ter uma estratégia preventiva. Não apenas lutar contra as ameaças, mas impedir que elas surjam.
Como eu disse em outras palavras: Um país surgido por desapropriação de território da qual os supostos antepassados (da qual até mesmo entre judeus há dúvida sobre a ancestralidade). E como já comentei antes, o mesmo princípio deveria ser usado pra defender devolução das terras pro índios.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 23 Abril 2021 - 09:44 amUm país minúsculo, cercado de inimigos que o juraram de morte desde o momento em que passou a existir, não pode simplesmente torcer para que nada aconteça.Agnoscetico escreveu: ↑Qui, 22 Abril 2021 - 23:23 pmIsrael se metendo na Síria com a desculpa ou justificativa de autodefesa contra o Irã se estabelecer na Síria?
Isso se compara, mesmo que vagamente, a Crise dos mísseis, onde soviéticos tentaram implantar base pra armas atômicas em Cuba mas foram barrados pela intervenção dos EUA?
Israel tem que ter uma estratégia preventiva. Não apenas lutar contra as ameaças, mas impedir que elas surjam.
Uma parte das facções em luta na Síria é pró-Irã. E o Irã é inimigo declarado de Israel.Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 23 Abril 2021 - 16:16 pmIsso é justificativa pra um país se meter em guerra que não tem ele como alvo principal? A guerra na Síria é civil, Israel ta simplesmente ali perto mas não é o foco da guerra. Se fosse um país como Rússia em vez do Irã, eu tenho minhas dúvidas se Israel ia ter essa ousadia.
E? Tem muitos países que os EUA declararam como inimigos e invadiram, como no fizeram no Iraque. Então países teria direito de retaliar contra os EUA.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 24 Abril 2021 - 07:30 amUma parte das facções em luta na Síria é pró-Irã. E o Irã é inimigo declarado de Israel.Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 23 Abril 2021 - 16:16 pmIsso é justificativa pra um país se meter em guerra que não tem ele como alvo principal? A guerra na Síria é civil, Israel ta simplesmente ali perto mas não é o foco da guerra. Se fosse um país como Rússia em vez do Irã, eu tenho minhas dúvidas se Israel ia ter essa ousadia.
Da mesma forma, um bando de idiotas quer a destruição de Israel só porque são aliados dos EUA.Agnoscetico escreveu: ↑Dom, 25 Abril 2021 - 14:26 pmE lembrando que o governo de Israel age de forma interesseira, forneceram armas pro Azerbaijão (islâmico) contra a Armênia (cristã), e no entanto um bando de brasileiro e cristão bajulador apóia esse estado (só porque o EUA apóia e querem copiar isso como modinha) que não levou nenhum benefício significante pro Brasil.
Sim. Ser aliado aos EUA, que foi por muito tempo imperialista, usando poder bélico pra levar a "liberdade" aos povos subdesenvolvidos e incultos atrai muito ódio (não sem muita razão). Mas no casos de Israel e Palestina ainda haveria o conflito independente de Israel ser aliado dos EUA ou não. Tem até conflitos entre países islâmicos entre si mas ninguém toma partido de um ou outro, pelo contrário, torcem pra que se destruam, mas Israel recebe apoio protecionista de prós-sionistas (conservadores cristãos, etc).Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 26 Abril 2021 - 07:48 amDa mesma forma, um bando de idiotas quer a destruição de Israel só porque são aliados dos EUA.
Se Israel fosse anti-americano, seria apenas mais um pais esquisito naquela região distante sempre em guerra.
Rubens Aragão
Essa briga já vem desde Jacó e Esaú, passando por suas gerações até chegar a Israel e Palestina.
Edit: na verdade a briga vem desde muito tempo antes, entre os filhos de Sara e Agar, mulheres de Abraão.
Célio Cunha
E acabou lá. Como tu explica os judeus que viviam em paz no Império Otomano? E os que viviam em paz com os árabes Russos? Tudo isso é safadeza de Israel e não uma briga por gerações. Muitos judeus querem a volta da Palestina e um governo igualitário junto dos árabes, porém, veja se Israel quer isso.
Icaro sole luna
Nada haver! Não misture lendas bíblicas com a história. Esses judeus ai ,são askenazis,vindo a maioria da Europa alguns antes a maioria depois da segunda guerra mundial,para instalar um
pais ficticio em território palestino.Não são semitas,nem falam hebraico, sem costumes ou cultura oriental, são judeus convertidos. Os verdadeiros judeus nunca saíram da palestina. A confusão que fazem é quanto ao povo hebreu que não existe,por isso está a farsa em criar um estado judeu,judaísmo é religião. ..Icaro sole luna
@kovalsky não entendeu nada..ou seja o próprio sionismo te faz pensar assim. A historia registra,os invasores sionistas judeus conseguiram através da Inglaterra, um território ocupado pelos palestinos a milhares de anos,podiam ter ocupado a Patagonia,mas preferiram a Palestina. Ocuparam uma parte e a mais de 70 anos infernizar a vida dos palestinos, até mesmo aqueles que se acham seguros vivendo em terrorio ocupado por judeus,como Jerusalém onde é retrato o vídeo. ..