República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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China está comprando tudo

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Isto já aconteceu com o Japão tempos atrás. Diziam que eles iriam se tornar donos do mundo. Não aconteceu.
A China é bem maior e pode ser que isto faça diferença, mas pode ser também que haja uma reação contra eles.
Veremos.

Pirelli é vendida para grupo chinês
https://jornaldocarro.estadao.com.br/ca ... po-chines/

Grupo chinês Fosun compra a operadora inglesa Thomas Cook
https://g1.globo.com/economia/noticia/2 ... cook.ghtml

Chinesa Geely conclui aquisição da Volvo por 1,8 bilhões
https://exame.abril.com.br/negocios/chi ... bi-583623/

Syngenta vendida para empresa chinesa por bilhões
https://www.canalrural.com.br/noticias/ ... oes-60716/

Grupo chinês compra 23,7% da Azul por 17 bilhões
https://www.capitanbado.com/brasil/grup ... -bi/158247

Chinesa Geely compra Mercedes Benz
https://motor1.uol.com.br/news/234217/c ... ely-china/

Chineses pagam 253 milhões pela Belagrícola
https://www.folhadelondrina.com.br/econ ... 92149.html

Em Portugal, estão comprando vinículas famosas.

Na África, estão em toda parte, ocupando o lugar que tradicionalmente era dos países europeus.

Re: China está comprando tudo

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Alguém conhece um bom curso de mandarim?

:lol: :lol: :lol:

Re: China está comprando tudo

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Cinzu
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Mensagem por Cinzu »

São cada vez mais evidentes os sinais de que a China não é um país confiável. E não é confiável porque não é ético. Seu comportamento nesse caso do coronavírus levantou suspeitas que vão desde a sonegação de informações até a hipótese de que tenha provocado a pandemia por questões políticas.

Tanto seu programa (Rota da Seda) de financiamento de obras de infraestrutura em países subdesenvolvidos em troca de concessões em áreas estratégicas, quanto a forma imperialista com a qual está se apossando de áreas internacionais no Mar da China contribuem para aumentar a crença de que a China tem um projeto imperialista de conquistar o mundo.

Embora o fato de a China ser um país autoritário agrave o problema, é importante ressaltar que a falta de ética dos chineses nada tem a ver com o fato de a Chinas ser um país comunista. A China está se afastando da ética por estar se transformando em um país hegemônico, e TODOS os países hegemônicos ao longo da história foram aéticos. Senão, vejamos:

Os macedônios de Alexandre subjugando os asiáticos foram aéticos. Os romanos com suas guerras de pilhagem foram aéticos. Portugal com seu tráfico de escravos foi aético. Os conquistadores espanhóis que dizimaram os índios sul-americanos foram aéticos. A França napoleônica tentando conquistar a Europa foi aética. A Inglaterra vitoriana com a Guerra do Ópio foi aética. A Rússia comunista foi aética, da mesma forma como os Estados Unidos apoiando ditaduras corruptas em nome do combate ao comunismo foram aéticos.

O problema é que, num mundo globalizado, o comércio internacional aumenta de forma exponencial. Ora, para que haja comércio é preciso que haja confiança entre as partes. E quem vai confiar em um parceiro aético? Vejam o caso do da tecnologia 5G, que está revolucionando o mundo digital. Quem se sentiria seguro de saber que TODAS as transações de seu país – das inocentes mensagens de WhatsApp aos mais sensíveis segredos militares – estão trafegando por satélites chineses?

Dirão alguns: mas no tempo do Obama descobriu-se que a CIA estava espionando o governo brasileiro, provavelmente para obter informações que lhes dessem alguma vantagem competitiva na compra dos jatos da FAB, que acabaram sendo adquiridos da Suécia. É verdade, mas os Estados Unidos são um país democrático onde a imprensa é livre. Uma vez descoberta a manobra, a imprensa americana botou a boca no trombone e a operação foi abortada. E se fosse a China que estivesse espionando?

Então ficamos assim. A China tem a grana de que precisamos desesperadamente para financiar nosso desenvolvimento, mas não é um parceiro confiável. Tampouco os americanos são 100% confiáveis. No entanto, como diz o provérbio “prefiro lutar contra um inimigo que eu conheço do que contra um inimigo que eu não conheço”.

Re: China está comprando tudo

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Pois é...Os EUA é um país confiável? A Rússia? E o Brasil? Não existe essa coisa de país confiável.

Re: China está comprando tudo

Pedro Reis
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Mensagem por Pedro Reis »

Uma afirmação 100% confiável é a de que se algum país manda no mundo sozinho, sem que haja outros a lhe fazer significativa oposição, esse país faz o que quer e não conhece limites.

Desde que não acabe em terceira guerra mundial, é bom para os pequenos que exista briga que valha entre os cachorros grandes.

Re: China está comprando tudo

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Pedro Reis escreveu:
Qui, 09 Abril 2020 - 14:42 pm
Uma afirmação 100% confiável é a de que se algum país manda no mundo sozinho, sem que haja outros a lhe fazer significativa oposição, esse país faz o que quer e não conhece limites.

Desde que não acabe em terceira guerra mundial, é bom para os pequenos que exista briga que valha entre os cachorros grandes.

O grande problema é quando esse cachorro grande dá sumiço até em bilionários...
O cara chamou Xi Jinping de palhaço. Foi o que bastou para sumir...

Bilionário chinês sumido.jpg

Re: China está comprando tudo

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

China 1.jpg
China 2.jpg
Na verdade é
"O governo chinês mente"... Pessoas morrem.

Re: China está comprando tudo

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

Pedro Reis escreveu:
Qui, 09 Abril 2020 - 14:42 pm
Uma afirmação 100% confiável é a de que se algum país manda no mundo sozinho, sem que haja outros a lhe fazer significativa oposição, esse país faz o que quer e não conhece limites.

Desde que não acabe em terceira guerra mundial, é bom para os pequenos que exista briga que valha entre os cachorros grandes.

Eu compartilho com essa conclusão. Se um país for tão poderosão que não haja a mínima possibilidade de se lhe opor. Então, este poderá fazer coisas terríveis com os mais fracos, e os mais fracos não terão a quem recorrer.

Com relação à possibilidade de uma WWIII guerra nuclear, isto me parece uma questão de tempo, pois vivemos num mundo onde os mais positivos valores (os que mais atraem e modelam comportamentos) são:

O Poder;

A Dominação, que é o poder sobre os outros (busca-se a dominação, busca se o poder de fazer os outros realizarem os seus próprios desejos);

A Hierarquia (não existe dominação sem hierarquia);

A Competição (que casa com a derrota da maioria, e muitas vezes com a submissão da maioria ao maior na hierarquia de poder).

Sendo estes os valores mais importante que guiam a sociedade humana, e considerando os enormes investimentos em capacidades de ataque (não é de defesa como os propagandistas gostam de falar), com armas cada vez mais mortíferas e eficazes para destruir o outro, ao meu ver torna-se muito provável uma WWIII extremamente destrutiva para o planeta Terra.

.
Editado pela última vez por JJ_JJ em Sex, 10 Abril 2020 - 18:38 pm, em um total de 1 vez.

Re: China está comprando tudo

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

Gabarito escreveu:
Qui, 09 Abril 2020 - 16:25 pm
Pedro Reis escreveu:
Qui, 09 Abril 2020 - 14:42 pm
Uma afirmação 100% confiável é a de que se algum país manda no mundo sozinho, sem que haja outros a lhe fazer significativa oposição, esse país faz o que quer e não conhece limites.

Desde que não acabe em terceira guerra mundial, é bom para os pequenos que exista briga que valha entre os cachorros grandes.

O grande problema é quando esse cachorro grande dá sumiço até em bilionários...
O cara chamou Xi Jinping de palhaço. Foi o que bastou para sumir...


Bilionário chinês sumido.jpg

Você tá querendo dizer o que com isso ?

Que o regime Chinês é mais malvado do que qualquer outro incluindo o do Poderosão ?

.

Re: China está comprando tudo

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

Gigaview escreveu:
Qui, 09 Abril 2020 - 12:32 pm
Pois é...Os EUA é um país confiável? A Rússia? E o Brasil? Não existe essa coisa de país confiável.

Uai, não te informaram que os EUA são os xerifes que zelam pela ordem e pelo progresso da sociedade humana e do planeta Terra ?

Re: China está comprando tudo

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

JJ_JJ escreveu:
Sex, 10 Abril 2020 - 18:36 pm
Gigaview escreveu:
Qui, 09 Abril 2020 - 12:32 pm
Pois é...Os EUA é um país confiável? A Rússia? E o Brasil? Não existe essa coisa de país confiável.

Uai, não te informaram que os EUA são os xerifes que zelam pela ordem e pelo progresso da sociedade humana e do planeta Terra ?
Acabou-se o que era doce. A hegemonia foi contaminada... :lol:

República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

A China vai avançando em todos os setores.
Vai dominar o mundo?
Seremos todos submetidos ao Governo Central de Pequim daqui a 100 anos?
As democracias ocidentais precisam contra-atacar a máquina de propaganda chinesa
Por Helen Raleigh

City Journal
[09/04/2020] [09:45]

A palavra “diplomata” sugere imagens de homens e mulheres sofisticados, cientes do sentido das palavras e de suas ações. Eles são discretos e se esforçam para não chamar a atenção. Eles tentam aparar arestas entre as nações, não criá-las.

Mas a China produziu uma nova safra de “diplomatas-lobos”, combativos e virulentos, que não têm medo de impor as narrativas de Pequim, mesmo que isso lhes custe relações. Eles ameaçam jornalistas e organizações de direitos humanos, exploram a liberdade de expressão ocidental para desinformar e perseguir as democracias, entre elas os Estados Unidos. Eles viraram manchetes ao se comportarem de uma forma que rompe com as normais diplomáticas. As democracias ainda terão de descobrir como reagir.

No começo de janeiro, enquanto Pequim estava silenciando dissidentes e menosprezando os riscos de um surto de coronavírus, o Ministério do Exterior da Suécia repreendeu o embaixador da China, Gui Congyou, por causa de seu comportamento antidiplomático. No ano anterior, Gui tinha enviado mais de 50 cartas e e-mails para a imprensa sueca, criticando-a por falarem sobre os dissidentes chineses e sobre as violações de direitos humanos em Pequim. Numa entrevista para uma televisão sueca, Gui descreveu a cobertura da imprensa sueca como “ataques frequentes ao Partido Comunista e ao governo chinês”. Ele comparou a imprensa sueca a um boxeador peso leve tentando vencer um rival peso pesado. Ele também ameaçou negar vistos de entrada para jornalistas suecos que cobriam temas ligados aos direitos humanos na China. A ministra das Relações Exterior da Suécia, Ann Linde, chamou as palavras de Gui de “uma ameaça inaceitável”, mas não exigiu que a China substituísse o embaixador.

Enquanto isso, a embaixada da China em Praga enviou uma carta ao presidente da República Tcheca dizendo que Pequim iria punir as empresas tchecas na China se um deputado tcheco visitasse Taiwan, uma vez que Pequim considera Taiwan uma de suas províncias. O deputado morreu antes de realizar a viagem, mas o primeiro ministro tcheco, Andrej Babis, considerou a carta da embaixada da China “inaceitável” e exigiu que Pequim substituísse o embaixador. A China ignorou a exigência.

O mais agressivo dos “diplomatas-lobos” chineses é Zhao Lijian, que ficou famoso no verão passado, trabalhando numa missão da China no Paquistão. Depois que 22 embaixadores nas Nações Unidas, de países como Estados Unidos e Reino Unido, assinaram uma carta aberta exigindo que Pequim parasse de prender arbitrariamente milhões de membros da etnia Uyghur, Zhao se expressou pelo Twitter, chamando-os de “hipócritas deslavados” e citando a invasão do Iraque em 2003.

Zhao, então, acusou os Estados Unidos de racismo, tuitando: “Em Washington DC, nunca vá para a região sudoeste, porque é uma região para negros e latinos. Há uma placa ‘negros sim, brancos não’, que significa que, sempre que uma família negra entra, uma branca sai, e o preço dos imóveis despencará”. Ele deletou o tuíte depois que Susan Rice, a ex-conselheira de segurança nacional, chamou Zhao de “um desgraçado racista. E incrivelmente ignorante também. Em tempos normais, você seria considerado persona non grata por isso”.

Zhao voltou para a China, mas, em vez de ser repreendido, foi promovido a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. Em meio à pandemia que teve origem na China, Zhao é o melhor nome para a função de tirar a responsabilidade de Pequim pela omissão nas primeiras semanas do surto de coronavírus. Foi Zhao que, no Twitter, sugeriu a teoria da conspiração segundo a qual o coronavírus foi criado pelo exército dos Estados Unidos e plantado na China. É inconcebível que uma autoridade do alto escalão como Zhao possa fazer uma afirmação dessas sem a aprovação do Partido Comunista.

A promoção de Zhao levou seus colegas diplomatas a criarem contas no Twitter. Eles têm amealhado muitos seguidores, o que os transformou em armas eficientes na propaganda de guerra de Pequim durante a pandemia. Os tuítes deles são cheios de instruções governamentais, defendem as medidas de Pequim e mostram a China como uma heroína humanitária, além de promoverem a teoria da conspiração que Zhao inventou quanto às origens norte-americanas do vírus.

A ironia é que o Twitter, juntamente com outras redes sociais ocidentais, é bloqueado na China, então os chineses comuns não têm acesso a ele. Na verdade, vários jornalistas-cidadãos chineses que tentaram publicar vídeos de Wuhan, o epicentro da epidemia, nas redes sociais ocidentais desapareceram, supostamente presos pelo governo. Ao mesmo tempo em que restringe a liberdade de expressão de seu povo, Pequim encoraja seus diplomatas-lobos a disseminarem propaganda e desinformação, semeando confusão e divisão no Ocidente.

O Ministério das Relações Exteriores da China, onde Zhao, também está travando uma guerra midiática com os Estados Unidos. Zhao anunciou recentemente que o ministério retiraria as credenciais de imprensa de todos os cidadãos norte-americanos que trabalhavam para o Wall Street Journal, New York Times e Washington Post. Uma expulsão de repórteres estrangeiros assim aconteceu pela última vez em 1949, quando da fundação da República Popular da China.

Essa hostilidade é uma forma de esconder a insegurança do Partido Comunista, sobretudo de seu líder, Xi Jinping. Xi entrou numa guerra comercial de 20 meses com os Estados Unidos. A guerra afetou a economia chinesa, que já dava sinais de perder força. Por fim, Xi chegou a um acordo que previa um aumento na compra de produtos norte-americanos e várias mudanças importantes na forma de se firmar contratos. O acordo foi uma vitória tão grande para os Estados Unidos que Pequim se recusa a expor os detalhes dele para a população.

Mas o maior problema da liderança de Xi é a forma como ele lida com o coronavírus. Tanto a cronologia do surto de coronavírus criado pela consultoria Axios quando o mapa interativo do New York Times mostram que o acobertamento por parte das autoridades chinesas os levou a perderem um tempo crucial que podia ter sido usado para impedir a disseminação da doença. Hoje os casos confirmados ao redor do mundo já passaram dos 1,2 milhão, e cerca de 2 bilhões de pessoas estão sob alguma forma de quarentena. Uma recessão econômica mundial aparece no horizonte.

As autoridades chinesas, cientes da raiva cada vez maior contra o Partido Comunista, estão tentando reverter as críticas, se vendendo como heróis e pondo a culpa nos outros. As democracias ocidentais e as redes sociais deveriam desenvolver uma estratégia conjunta para enfrentar a máquina de propaganda chinesa. Se o Ocidente não reagir, Pequim ganhará ainda mais coragem para suprimir a liberdade de expressão – na China e internacionalmente

Helen Raleigh é colaboradora do Federalist e escritora.
© 2020 City Journal. Publicado com permissão. Original em inglês

Re: A China vai dominar o mundo?

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aronax
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Mensagem por aronax »

Se considerar a população, eles tem como ocupar muito do planeta, mas felizmente não estarei aqui para ver isto.

Re: A China vai dominar o mundo?

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Governo chinês censura divulgação científica sobre novo coronavírus
Mundo 13.04.20 10:49

O governo chinês impôs restrições à publicação de pesquisas acadêmicas sobre a Covid-19, especialmente aquelas que tratam da origem do novo coronavírus.

Segundo a CNN, notícias publicadas por duas universidades chinesas foram retiradas da internet.

A nova política determina que todo paper sobre a Covid-19 seja submetido a uma revisão extra antes de ser publicado.

Estudos que falem da origem do vírus em Wuhan precisam ser submetidos à análise de funcionários do governo central.

Re: A China vai dominar o mundo?

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

Sendo realista:

1) O que comanda o mundo é o capitalismo financeiro;

2) Os EUA tem uma forte hegemonia no capitalismo financeiro mundial.


De forma bem simplificada, mas basicamente podemos dizer para quem está preocupado, que pode ficar sossegadinho, não precisa nem tomar chá de camomila ou de maracujá, os EUA ainda vão ter hegemonia durante muito tempo (desde que não ocorra nenhuma grande catástrofe no território deles).

:D

Re: A China vai dominar o mundo?

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Segundo este artigo, os chineses investem maciçamente em imóveis, que são construídos e ficam vazios. Se a bolha estourar, será o caos.
China: uma aberração econômica keynesiana e mercantilista

O modelo econômico concentra privilégios àqueles ligados ao governo

Imagem

Recentemente, passei duas semanas viajando pela China. Trata-se de um país de enormes contrastes: o velho e o novo, a pobreza e a riqueza, o tradicional e o moderno, o Ocidente e o Oriente.

Embora tenha sido uma estranha experiência repleta de várias impressões, o que realmente mais chama a atenção é o óbvio e contraditório contraste econômico entre a riqueza e o desperdício.

Nas grandes cidades, localizadas nas zonas de desenvolvimento econômico, o cenário é de enormes arranha-céus comerciais ao lado de grandes complexos de prédios residenciais de pelo menos 30 andares. Estes complexos residenciais são agrupados em dúzias de edifícios enormes e idênticos. Há situações em que estes complexos residenciais estão localizados nos subúrbios, para facilitar a expansão das cidades. Em outras, estão ali apenas para alterar os padrões de locomoção das pessoas de acordo com o plano piloto (feito por burocratas) daquela cidade.

O aglomerado de arranha-céus é salpicado por um impressionante número de guindastes operando nas várias áreas de construção da cidade, os quais produzem apartamentos residenciais e arranha-céus comerciais a uma velocidade impressionante. As cidades vão se expandindo e invadindo a zona rural, devorando as redondezas como um enxame de gafanhotos.

O cenário é um de produção intensa; uma sociedade vivenciando um enorme crescimento econômico e uma grande criação de riqueza.

O que a noite revela

Porém, o cair da noite revela um cenário bastante diferente nestas mesmas cidades em expansão. Embora o pôr do sol faça com que as torres com os guindastes se destaquem ainda mais, é gritante a ausência daquele sinal mais básico da civilização: a iluminação artificial. A maioria destes edifícios já finalizados se transforma em meras silhuetas contra o pôr do sol. E, à noite, são tão escuros quanto o tronco de uma árvore morta.

Se você ficar parado no meio de uma metrópole, poderá observar os arranha-céus de metal e vidro envoltos por luzes de néon, como é de se esperar. Porém, em meio a estes arranha-céus, verá vários edifícios totalmente escuros e vazios — e completamente mortos. E não são edifícios recém-construídos, que apenas estariam esperando a mudança de novos moradores; são edifícios completamente desabitados e que nunca foram usados.

Trata-se de um perfeito exemplo de destruição de capital e de desperdício de recursos escassos, os quais agora estão imobilizados em algo que não é usado e que não está gerando renda e riqueza para ninguém. Tais construções são um monumento ao erro econômico. O contraste é, ao mesmo tempo, enigmático e assustador, e nos revela algo de importante sobre a natureza do recente milagre econômico chinês: ele é fundamentalmente falso e sem solidez.

Para começar, por que tantos prédios vazios? Simples.

Os chineses poupam mais da metade de sua renda. Mais ainda: os 10% mais ricos da população poupam acima de dois terços da sua renda. Mas esse dinheiro poupado não vai para ações. Apenas 7% dos investidores urbanos detêm ações. E metade desses que detêm ações não investiram mais do que US$ 15 mil. Com efeito, estima-se que os chineses colocam apenas 15% de seus ativos na bolsa — e tal estimativa talvez ainda esteja exagerada.

Para onde, então, vai toda essa poupança? Exato, é investida no mercado imobiliário.

A porcentagem de famílias chinesas proprietárias de imóveis chega a 90%. Para efeitos comparativos, nos EUA, essa taxa é de apenas 64%, mesmo com os americanos sendo muito mais ricos que os chineses e, consequentemente, com uma melhor capacidade de receber crédito.

E é assim porque, na China, ser dono do próprio imóvel é uma característica inerente à cultura deles. Um homem chinês não terá nenhuma chance de arrumar uma namorada ou mesmo de usufruir um rápido encontro sexual caso ele não seja o proprietário de um imóvel — não importa o quão pequeno seja o imóvel.

Daí o fervor com que o estado financia construções.

O gráfico abaixo mostra a porcentagem que os imóveis representam da riqueza total da população americana e da população chinesa.

Imagem

Ou seja, 74,7% das riquezas das famílias chinesas estão na forma de imóveis. Nos EUA, essa cifra é de 27,9%. Isso ajuda a explicar por que a bolha imobiliária chinesa é uma das maiores da história moderna.

Mas a questão principal é essa: quando essa bolha estourar e os valores dos imóveis despencarem, isso irá causar uma inimaginável implosão na riqueza dos chineses. De uma só vez, 75% (três quartos) dos ativos das famílias chinesas serão destroçados.

Quão grande é essa bolha? Só em Xangai, os preços dos imóveis mais do que sextuplicaram desde 2000, aumentando 6,6 vezes. Isso representa um aumento de 560%.

Só que, atualmente, 27% dos imóveis chineses em áreas urbanas estão desabitados.

Mas os imóveis não representam toda a má alocação de recursos da economia chinesa. Com efeito, representam apenas uma fatia dela. Houve maciços e esbanjadores projetos de construção em toda a China, os quais envolveram a construção de basicamente qualquer coisa que você seja capaz de imaginar. Como explicado neste artigo:

Durante um período de apenas dois anos, 2011 e 2012, o qual representou o ápice da tão aclamada "agressiva política de estímulos" do governo chinês em resposta à recessão do mundo desenvolvido, a China consumiu mais cimento do que os EUA consumiram durante todo o século XX!

Esse fato insano tem de ser corretamente digerido. Eis uma maneira de colocar as coisas em suas devidas proporções.

Pense em todo o processo de urbanização ocorrido nos EUA ao longo dos últimos 100 anos. Pense na construção de todos os edifícios comerciais, de todos os prédios residenciais, de todas as casas, de todos os arranha-céus, e de todos os shoppings que adornam as milhares de cidades americanas da costa leste à oeste. Pense também na construção de toda a infraestrutura do país, desde as simples ruas e avenidas das cidades até as grandiosas represas Hoover, TVA e Grande Coulee, passando por toda a malha de rodovias, aeroportos, portos, rodoviárias, estações de trem, de metrô. Pense em todos os estádios de futebol americano, de beisebol, de basquete, de hóquei; em todos os auditórios e estacionamentos que já foram construídos no país.

Todo o volume de cimento gasto nesse processo de 100 anos foi o mesmo que a China gastou em dois anos.

Ou seja, a economia chinesa se baseia, de maneira explícita, em projetos criados e financiados pelo estado (via subsídios diretos ou crédito barato fornecido por bancos estatais), como é o caso de todos os edifícios e obras públicas. Provavelmente não seria um grande exagero dizer que a economia chinesa é um projeto keynesiano de criação de empregos artificiais em larga (escandalosa) escala. Tais projetos estão tão longe de uma genuína criação de valor quanto qualquer empreendimento de cunho keynesiano.

Furos e megalomania


O declínio da China já está se tornando mais óbvio se você olhar para os lugares certos. A atividade industrial já apresenta uma queda significativa naqueles setores que fornecem a matéria-prima para toda essa atividade construtora, como os de aço e cobre. Instalações que, até 2014, funcionavam a pleno vapor, com três turnos, hoje mal conseguem manter um único turno. Na maioria delas, há empregados completamente ociosos que estão ali apenas para coletar seus salários. Eles não são demitidos porque, se a empresa fizer isso, irá enfurecer o líder local do Partido Comunista, o qual poderá cortar subsídios e até mesmo punir o empresário.

Ao mesmo tempo em que os arranha-céus emergem, as pessoas se aglomeram em favelas à sombra destes mesmos arranha-céus. Do topo de um hotel de luxo construído exclusivamente para executivos ocidentais, a vista é um tanto sombria em cidades como Hangzhou ou Wuxi. Tudo é uma fachada. Ao passo que as principais ruas das cidades são iluminadas e vibrantes, com inúmeros comércios, ao redor delas há um sem número de favelas totalmente às escuras já por volta de 8 da noite de um sábado. Desta mesma vista do topo do hotel é fácil identificar os trechos da cidade que os planejadores centrais querem que os turistas estrangeiros utilizem: são aqueles únicos que possuem iluminação em meio a todo o resto escuro da cidade.

O tão falado projeto do 'novo cinturão chinês', chamado de "Um cinturão, uma estrada" — um projeto do governo chinês que busca, por meio de ferrovias, portos e rodovias, recriar caminhos milenares que conectavam o Ocidente e o Oriente — nada mais é do que tudo isso em escala internacional. O objetivo do projeto é recriar a rota da seda com uma infraestrutura moderna, ligando o extremo oriente à Europa via terra e água. O projeto consiste em várias obras de infraestrutura em aproximadamente 60 países, e recorre a acordos comerciais para alavancá-lo. Na prática, trata-se de um grande projeto político. Ele é planejado pelo estado, financiado pelo estado e executado por empreiteiras ligadas ao estado. A intenção do projeto, ao menos durante sua fase de construção, é criar obras para empresas chinesas no exterior, garantindo empregos e receitas. Trata-se de algo baseado exclusivamente em planejamento central, e não em reais demandas de mercado.

Como bem resumiu o economista David Stockman, a China é uma aberração cujo modelo econômico simplesmente não tem semelhança a nenhum outro modelo econômico já adotado por algum outro país em algum momento da história (nem mesmo ao modelo mercantilista de estímulo às exportações originalmente criado pelo Japão, e que já se comprovou insustentável). A economia chinesa é hoje uma mistura maluca de empreendedorismo de livre mercado em algumas áreas, de investimentos subsidiados e dirigidos pelo governo, de mercantilismo keynesiano, e de planejamento central comunista. Quando entrar em colapso, não será bonito.

Conclusão

O que a China nos ensina sobre economia e política econômica é aquela lição que quase nunca é fornecida nas salas de aula: é de crucial importância distinguir entre uma produção voltada para a criação de valor e uma produção que apenas consome e destrói capital.

A história do desenvolvimento econômico da China é, majoritariamente, uma história de crescimento insustentável e centralmente planejado, o qual mira apenas os números do PIB. Há uma visível falta de criação de valor, de acumulação de capital e de empreendedorismo voltado à satisfação das necessidades da população.

A produção cria empregos mesmo quando aquilo que é produzido são obras de infraestrutura esbanjadoras e irracionais, cidades fantasmas e prédios vazios em cidades desabitadas (veja vídeos sobre isso aqui)
https://www.youtube.com/results?search_ ... smas+china
Só que tais empregos só existirão enquanto as obras durarem — isto é, enquanto ainda houver capital disponível para ser destruído, domesticamente ou atraído do exterior.
https://www.mises.org.br/article/2736/c ... cantilista

Re: A China vai dominar o mundo?

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Titoff
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Mensagem por Titoff »

Fernando Silva escreveu:
Qui, 16 Julho 2020 - 10:55 am
Segundo este artigo, os chineses investem maciçamente em imóveis, que são construídos e ficam vazios. Se a bolha estourar, será o caos.
China: uma aberração econômica keynesiana e mercantilista

O modelo econômico concentra privilégios àqueles ligados ao governo

[...]
Eu já li que as tais cidades fantasmas chinesas não são tão fantasmas assim, com algumas tendo ocupação rápida, e outras de forma mais lenta. Não me lembro de detalhes, tenho que procurar de novo.

Mas quanto a chineses investirem em imóveis, há lugares já meio de saco cheio de milionários chineses comprando tudo e elevando os custos de vida da população local.

Um exemplo disso é Vancouver. Há relatos de "investidores chineses" comprando várias unidades, as vezes quase todas as casas do quarteirão. Muitas ficam vazias, não participando mais do mercado de aluguéis ou compra e venda. Deixam as casas se degradarem para baixar o preço das casas em volta que ainda não foram compradas.

Sem falar que há investigações apontando que muitas dessas transações são mesmo é lavagem de dinheiro de esquemas de corrupção entre seletos empresários e o partido comunista chines.

Re: A China vai dominar o mundo?

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Gabarito
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Partido Comunista obriga chineses a tirar imagens cristãs de suas casas
De acordo com relatos locais, governo chinês teria dado ordens para que imagens religiosas fossem retiradas e substituídas por símbolos do partido no comando; igreja cristã foi fechada

Redação, O Estado de S.Paulo
21 de julho de 2020 | 16h00

PEQUIM - Relatos de cristãos na China mostram que o governo do presidente Xi Jinping tem elevado a perseguição religiosa no país. Entre as medidas citadas estão a retirada de símbolos cristãos das casas de cristãos até o fechamento de igrejas e prisão de seus membros.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, a tradicional igreja cristã Early Rain foi fechada na cidade de Chengdu, no sudoeste do país. Mais de 100 membros foram detidos. O líder religioso Wang Yi e sua mulher estão presos sob acusação de incitar a subversão - crime que pode ser punido com até 15 anos de prisão. Muitos dos que não foram detidos estão escondidos e sequer podem voltar para a cidade.

O edifício que a igreja ocupava deu lugar a uma associação comercial e a polícia afasta quem tenta buscar o local. Quando questionado sobre a situação por uma repórter do Guardian, um policial pediu para que ela se retirasse e informou que teria de vê-la entrar em um carro e ir embora.

O diário britânico Daily Mail cita casos em que autoridades destruíram símbolos religiosos no mês de julho. Esse tipo de situação teria ocorrido nas províncias de Anhui, Jiangsu, Hebei e Zhejiang. Funcionários entraram em casas para retirar cruzes e imagens de Jesus Cristo. Alguns moradores foram obrigados a colocar imagens de Xi Jinping e de Mao Tse Tung na parede.

O site especializado em religião Bitter Winter afirmou que, na Província de Shanxi, imagens religiosas foram retiradas e substituídas por fotos de líderes comunistas. Na Província de Anhui, autoridades teriam entrado em uma igreja cristã e exigido que a cruz fosse tirada, segundo a Radio Free Asia.


Uigures

Esses relatos ocorrem no momento em que a China já enfrenta críticas da comunidade internacional pela sua atuação contra as minorias étnicas muçulmanas no país. Em Xianjiang, a China construiu uma vasta rede de centros de detenção e exerce uma vigilância sistemática em uma operação do Estado destinada a converter os uigures, originalmente muçulmanos, em defensores seculares do Partido Comunista.

Embora os diplomatas estrangeiros testemunhem os problemas em primeira mão e os condenem em particular, relutam ir a público, incapazes de obter amplo apoio ou não querendo pôr em risco os vínculos financeiros com a China. De sua parte, a China afirma que os seus centros de detenção criados pelo Estado, cercados por altos muros, são fundamentais para a sua luta contra o extremismo islâmico.

Graças ao seu poderio diplomático e econômico, a China tem conseguido abafar as críticas. Autoridades chinesas convenceram alguns países a apoiar publicamente Pequim nessa questão, principalmente países muçulmanos da África, Ásia e Oriente Médio. / Com informações do The New York Times

Re: A China vai dominar o mundo?

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Gabarito escreveu:
Qua, 22 Julho 2020 - 21:43 pm
Graças ao seu poderio diplomático e econômico, a China tem conseguido abafar as críticas. Autoridades chinesas convenceram alguns países a apoiar publicamente Pequim nessa questão, principalmente países muçulmanos da África, Ásia e Oriente Médio. / Com informações do The New York Times
Mas estão mandando para campos de concentração e doutrinação os muçulmanos uighur:
https://iqaraislam.com/uighur

Re: A China vai dominar o mundo?

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JJ_JJ
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Gabarito escreveu:
Qua, 22 Julho 2020 - 21:43 pm
Partido Comunista obriga chineses a tirar imagens cristãs de suas casas
De acordo com relatos locais, governo chinês teria dado ordens para que imagens religiosas fossem retiradas e substituídas por símbolos do partido no comando; igreja cristã foi fechada

Sobre perseguição religiosa a China está em 39° na lista de países que mais perseguem, e a Arábia Saudita está em 14°:

1) Coreia do Norte
2) Somália
3) Afeganistão
4) Paquistão
5) Sudão
6) Síria
7) Iraque
8) Irão
9) Iêmen
10) Eritreia
11) Líbia
12) Nigéria
13) Maldivas

14) Arábia Saudita

15) Índia
16) Uzbequistão
17) Vietnã
18) Quênia
19) Turquemenistão
20) Catar
21) Egito
22) Etiópia
23) Palestina
24) Laos
25) Brunei
26) Bangladesh
27) Jordânia
28) Mianmar
29) Tunísia
30) Butão
31) Malásia
32) Mali
33) Tanzânia
34) República Centro-Africana
35) Tajiquistão
36) Argélia
37) Turquia
38) Kuwait

39) China

40) Djibouti
41) México
42) Comores
43) Cazaquistão
44) Emirados Árabes Unidos
45) Sri Lanka
46) Indonésia
47) Mauritânia
48) Bahrein
49) Omã
50) Colômbia


Ou seja, tem 38 países cuja a gravidade da perseguição religiosa é maior do que a que ocorre na China.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Portas_abertas

Re: A China vai dominar o mundo?

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

No índice de democracia a China (a malvadona) está na posição:

153 China 2.26 0.00 4.29 3.33 2.50 1.18 Regime autoritário


E a (convenientemente) esquecida Arábia Saudita está na posição:


159 Arábia Saudita 1.93 0.00 2.86 2.22 3.13 1.47 Regime autoritário


https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Democracia

.

Re: A China vai dominar o mundo?

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Cinzu
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Mensagem por Cinzu »

Então a China está apenas em 153 no índice de democracia, enquanto a Arábia Saudita está lá longe, em 159! Que diferença absurda. Podemos concluir então que a China é um paraíso democrático :mrgreen:

Re: A China vai dominar o mundo?

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

JJ_JJ escreveu:
Qui, 23 Julho 2020 - 12:16 pm
No índice de democracia a China (a malvadona) está na posição:

153 China 2.26 0.00 4.29 3.33 2.50 1.18 Regime autoritário


E a (convenientemente) esquecida Arábia Saudita está na posição:


159 Arábia Saudita 1.93 0.00 2.86 2.22 3.13 1.47 Regime autoritário


https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Democracia
Não sei quais são os critérios, mas talvez a Arábia Saudita esteja pior colocada por ter uma ditadura hereditária e religiosa que persegue os gays e não dá liberdade às mulheres.

Re: A China vai dominar o mundo?

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

México? :think:

Re: A China vai dominar o mundo?

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

Cinzu escreveu:
Qui, 23 Julho 2020 - 21:46 pm
Então a China está apenas em 153 no índice de democracia, enquanto a Arábia Saudita está lá longe, em 159! Que diferença absurda. Podemos concluir então que a China é um paraíso democrático :mrgreen:

Espantalho ruinzinho. Reveja que no final de cada linha está a classificação "Regime Autoritário". Ambos são regimes autoritários, e a Arábia Saudita ainda consegue ser um pouco pior, e apesar disso os que babam pelo Poderoso Chefão e/ou atacam a China, normalmente e convenientemente não lembram da Arábia Saudita ( pois o PC é amigão do peito ) e mesmo assim querem posar de apologistas gerais da democracia liberal.

Para esses tipos:


China => ditadura malvadona...

Arábia Saudita => O que que é isso ? Como ? Onde ? Não sei... Não quero saber... lá lá lá....... lá lá lá :whistle:



.
Editado pela última vez por JJ_JJ em Sex, 24 Julho 2020 - 09:07 am, em um total de 7 vezes.

Re: A China vai dominar o mundo?

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

Gigaview escreveu:
Sex, 24 Julho 2020 - 08:40 am
México? :think:

Pois é, México, sim *:


A perseguição aos cristãos no México


No México, um dos tipos de perseguição é a intolerância secular, em que os valores da igreja são contrários aos do governo e sociedade
há 10 meses


Ore pela Igreja Perseguida no México, para que mesmo diante dos desafios possa se posicionar com sabedoria e firmeza

No México, que ocupa a 39ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019, os três tipos principais de perseguição são corrupção e crime organizado, antagonismo étnico e intolerância secular. Muitos cristãos são vistos como obstáculos à atuação de gangues criminosas, especialmente quando estão engajados no trabalho com jovens e reabilitação de usuários de drogas. Por isso, eles enfrentam ataques, extorsão e até mesmo assassinato.

O antagonismo étnico se manifesta porque 21,5% da população do México pertence a grupos indígenas. Essas comunidades são governadas por leis e costumes tradicionais, com mínima intervenção do Estado. Os que se convertem ao cristianismo protestante enfrentam pressão e ataques violentos quando abandonam as práticas do grupo étnico ao qual pertencem. Eles são punidos e geralmente forçados a deixar suas casas.

Políticas que buscam promover ideologias liberais são encorajadas no México, principalmente no que diz respeito a questões ligadas a educação sexual, aborto e casamento entre pessoas do mesmo sexo. A defesa da vida e da família promovida pelos cristãos é geralmente criticada. Além disso, alguns líderes de igrejas já foram ameaçados de sanções por dar opiniões políticas em público.

Ações violentas contra cristãos se estendem a todo o país

A perseguição violenta é realizada por grupos criminosos contra líderes cristãos e endossada direta ou indiretamente pelo governo, devido à corrupção e impunidade. Líderes e membros de comunidade indígenas também são responsáveis por atacar convertidos ao cristianismo e pressioná-los através de multas, isolamento, negação de acesso a serviços básicos e prisão.

Nesse contexto, cristãos, líderes cristãos e igrejas têm se tornado alvo de ataques, ameaças, extorsão, etc. Isso acontece com frequência cada vez maior em todo o país e não apenas naqueles lugares conhecidos por serem os mais violentos. Parece haver uma forte presença de células criminosas agora em muito mais regiões que antes.

No que diz respeito à intolerância secular, cristãos e aqueles que expressam suas convicções cristãs são vítimas de crítica e ridicularização. O princípio do secularismo busca confinar toda religião à esfera privada. Assim, as críticas a demonstrações públicas de fé, como marchas ou manifestações organizadas por grupos cristãos e declarações políticas feitas por líderes cristãos, estão piorando.


https://www.portasabertas.org.br/notici ... -no-mexico



* Nestes estudos a questão da perseguição não é restrita à perseguição estatal (afinal de contas grupos não estatais também podem perseguir/oprimir adeptos de alguma religião).



.

Re: A China vai dominar o mundo?

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »


youtu.be/H-cD0spEMdw

Até o Anonymous (ou os que dizem ser) teria enviado alerta contra o TikTok, produto chinês


youtu.be/61Say3dgufc

Re: A China vai dominar o mundo?

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Gabarito
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Agnoscetico escreveu:
Ter, 28 Julho 2020 - 01:31 am

Até o Anonymous (ou os que dizem ser) teria enviado alerta contra o TikTok, produto chinês
Boas postagens, Agnoscético.
Obrigado.
Imagem

Re: A China vai dominar o mundo?

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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Souberam dos barcos de pesca chineses em águas de outros países? Parece que os chinas querem a todo custo começar alguma treta.

Re: A China vai dominar o mundo?

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Cinzu
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Mensagem por Cinzu »

Re: A China vai dominar o mundo?

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China e leste asiático foram salvação da lavoura das exportações brasileiras, confirma especialista

© Folhapress / Lucas Lacaz Ruiz
ANÁLISE

19:01 11.08.2020(atualizado 19:22 11.08.2020)

Tema:Brasil na pandemia do coronavírus em meados de agosto (10)

A declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o Brasil não sofreu choque nas exportações por causa da China e de outros países da Ásia é verdadeira, disse especialista à Sputnik Brasil.

Em reunião por videoconferência do Fórum de Incentivo à Cadeia Leiteira, promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Guedes disse que o impacto nas exportações no primeiro semestre deste ano tinha sido "zero".

Com a crise do novo coronavírus, o temor era de que as vendas brasileiras para o exterior caíssem devido à diminuição da atividade econômica global. Segundo Wellington Amorim, professor de Relações Internacionais do Centro de Ciências Sociais da Escola Naval, "o fundo da afirmação" de Guedes "está correto". Ele diz que a pandemia, realmente, fez a demanda pelas exportações brasileiras cair em vários países.

"Comparando o desempenho das exportações e importações entre janeiro e julho de 2019 com mesmo período de 2020, realmente em boa parte dos principais países com os quais o Brasil tem um intercâmbio comercial mais efetivo houve uma queda de demanda muito grande", disse o pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (Inest/UFF).

Exportações para os EUA caíram 40%

Ao mesmo tempo, ele explica que, no caso da China e outros países do leste asiático, ocorreu um aumento das exportações nesse período, o que acabou compensando as perdas em outros lugares.

"Nós aumentamos as exportações, de 2019 a 2020, neste período de janeiro a julho, de US$ 121 bilhões [cerca de R$ 651 bilhões] para US$ 130 bilhões [cerca de R$ 699 bilhões], ou seja, acréscimo de cerca de 8%. A China passou de US$ 36 [cerca de R$ 194 bilhões] para US$ 46 [cerca de R$ 247 bilhões], um acréscimo de 15%, e a Coreia do Sul teve um acréscimo de 20%, de US$ 1,7 bilhões [cerca de R$ 9 bilhões] para US$ 2 bilhões [cerca de R$ 12 bilhões). Cingapura teve um acréscimo muito grande, ultrapassando o Japão como nosso segundo maior parceiro comercial no leste asiático, e a Malásia, Tailândia e Indonésia também tiveram um acréscimo", afirmou o especialista em política e economia asiática.

Por outro lado, a redução das exportações para os Estados Unidos foi de 40%, segundo Amorim. Os números com o leste asiático são bem mais animadores. O especialista diz que a China foi responsável por 35% das exportações brasileiras entre janeiro e julho de 2020, enquanto Cingapura respondeu por 2%, o Japão, por 1,8%, a Coreia do Sul, por 1,6%, e a Malásia, por 1,5%.

"Nosso superávit aumentou basicamente por esses países", disse Amorim.

Com a China, os principais produtos exportados são soja (42%), minério de ferro (19%), petróleo (5%), carne (4%) e celulose (4%).

'Impacto desses países'

Com isso, o Brasil conseguiu obter um saldo comercial razoável mesmo em um período de crise.

"Tirando as importações das exportações, tirando o que tivemos que pagar das importações em relação ao que recebemos pelas exportações, ou seja, esse lucro, entre aspas: 70% do saldo veio do nosso comércio com a China", afirmou.
Cingapura, por sua vez, foi responsável por 15% do saldo, Malásia, por 3%, Hong Kong, por 3%, Tailândia, por 2%, e Indonésia, por 1%.

"Somando esses países nós temos quase 95% do saldo, o que mostra o quanto isso foi importante. Ajuda a mostrar o impacto desses países para a manutenção de um saldo comercial razoável", avaliou o professor.

Brasil deveria conhecer mais Ásia
Por isso, ele considera que o governo brasileiro, o Itamaraty e os empresários deveriam se aprofundar ainda mais nos estudos sobre a região.

"É um trabalho que passa por termos um maior conhecimento, e nossas elites econômicas olharem para a Ásia não só como algo de ocasião, porque tivemos uma pandemia. Pensar isso em termos de longo prazo, preparar uma massa crítica em termos de academia e burocracia governamental", disse Wellington Amorim.


https://br.sputniknews.com/opiniao/2020 ... cialista-/

Re: A China vai dominar o mundo?

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JJ_JJ
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Haveria nova Guerra Fria? Especialistas explicam por que Pequim não tem nada a temer de Washington

© AP Photo / Andy Wong
ANÁLISE
07:19 04.08.2020(atualizado 07:20 04.08.2020)


Analistas norte-americanos referiram a atual tensão entre os EUA e a China, citando o crescente poder chinês e a época das eleições norte-americanas como principais razões.

As tensões EUA-China estão longe de diminuir, com Washington voltando a apertar o "dragão" com ataque ao popular aplicativo chinês TikTok por preocupações de segurança nacional. A mais recente proibição veio em meio a uma série de medidas anti-China, incluindo sanções contra altos funcionários de Pequim e um encerramento abrupto do Consulado-Geral da China em Houston.

O jornal The Economist observa que, embora a China e os EUA "não estejam prestes a atacar um ao outro", os pontos de atrito e mal-entendidos estão se acumulando, ameaçando acabar em um resultado prejudicial para ambos os lados. "À medida que se aproxima uma eleição presidencial, cresce o potencial para erros de cálculo perigosos", adverte a mídia.

Razão da repressão dos EUA contra China
A atual administração norte-americana tem exercido pressão sobre Pequim desde o primeiro dia da presidência de Donald Trump.

No entanto, anteriormente, as fricções entre os EUA e a China eram principalmente sobre o déficit comercial, manipulações aparentes da moeda e o setor de telecomunicações chinês. Após o início da pandemia da COVID-19, os laços entre os EUA e a China atingiram um novo mínimo. Tanto os democratas quanto os republicanos estão pedindo para coagir a República Popular da China.

Em declarações à Sputnik Internacional, segundo dizem especialistas, o que importa é a eleição de novembro.

"Há certamente questões importantes como a manipulação da moeda chinesa para aumentar o comércio e também as reivindicações territoriais no mar do Sul da China, mas a verdadeira razão é que este é um ano eleitoral, e é boa política um candidato parecer forte contra concorrentes e 'inimigos' estrangeiros", acredita Philip Giraldi, um antigo especialista em contraterrorismo da CIA e responsável da inteligência militar.
"Foi também o que aconteceu contra a Rússia em 2016. Tanto os republicanos de Trump como os democratas estão fazendo a mesma coisa para serem 'duros', e a China é o alvo conveniente."

Curiosos observam operação de fechamento do consulado dos EUA em Chengdu, na China
© REUTERS / THOMAS PETER

De acordo com o dr. Paul Craig Roberts, economista norte-americano e ex-secretário-assistente do Tesouro para a política econômica do presidente Ronald Reagan (1981-1989), a tentativa de Trump de fazer da China o bode expiatório faz parte de sua estratégia para lidar com a pressão crescente da sua oposição.

"Trump foi impedido pelo sistema norte-americano durante todo o seu mandato de abordar as questões sobre as quais ele fez campanha", explica o dr. Roberts. "Trump [...] está alavancando o conflito com a China como prova de que ele está tentando fazer algo para trazer empregos para casa: coronavírus, 5G, qualquer coisa que possa ser atribuída à China é útil para apresentar Trump como lutando pelos Estados Unidos da América."

Guerra das palavras não passará disso

Nenhum dos observadores acredita que o aumento das tensões com Pequim trará quaisquer frutos positivos. Ao mesmo tempo, nenhum dos dois espera um potencial confronto direto entre as potências.

No entanto, o ex-oficial de campo da CIA prevê que os EUA "certamente pressionarão fortemente a China para limitar suas reivindicações às ilhas Spratly, no mar do Sul da China".

"Se chegar a uma guerra comercial, os EUA perderão porque a China produz muitos itens de consumo que atualmente são vendidos nos Estados Unidos da América, mas que não são mais produzidos aqui", admite Philip Giraldi. "Quando as prateleiras das lojas americanas ficarem vazias, a população vai exigir que o governo faça algo a respeito, o que significará voltar às relações normais."
"A China não tem nada a temer de Washington", concorda o dr. Roberts. "Há tanta indústria americana localizada na China que se a China a nacionalizasse, Wall Street entraria em colapso."

Além disso, se for levada além do limite, Pequim pode usar sua vantagem nos títulos e moeda norte-americanos, presume o economista.

"Com o dólar americano caindo atualmente abaixo de seus níveis de apoio, a China poderia despejar os US$ 1 trilhão [R$ 5,32 trilhões] em títulos do governo americano que detém no mercado de títulos", observa.

"Isto forçaria a Reserva Federal [banco central dos EUA] a proteger os preços dos títulos (e as baixas taxas de juro), imprimindo mais US$ 1 trilhão para comprar os títulos. A China poderia então despejar US$ 1 trilhão no mercado de moedas, e o dólar americano sofreria um grande golpe que poderia sinalizar o fim de seu papel de moeda de reserva."

Improvável que aliados se unam contra China
Quanto a uma muito discutida "frente unida" contra Pequim, muitos aliados dos EUA estão ignorando as exigências de bloquear empresas e investimentos chineses, aponta o veterano da CIA.

"A questão é que a China está assumindo indústrias-chave para o crescimento, como as telecomunicações, que antes eram dominadas por empresas americanas e europeias", explica Giraldi. "Trump gostaria de inverter isso, mas a China tem uma grande vantagem tanto nas próprias tecnologias quanto no marketing."

Em referência às tentativas de banir ou limitar a Huawei, dr. Roberts sugere que a China não deve se preocupar com a posição da União Europeia em longo prazo, já que a economia dos aliados europeus de Washington está caminhando para um declínio prolongado, assim como a dos EUA.

"A Rota da Seda da China não está focada no Ocidente", sublinha o economista. "A China está concentrada na Ásia e na África. A Ásia, não o Ocidente, é onde está o futuro. Se a China e a Rússia formarem uma aliança estratégica, essa aliança vai dominar o mundo. O tempo do Ocidente já passou."

Eleições podem virar a situação
A relação EUA-China deverá voltar ao normal após as eleições de novembro, prevê Thomas Pauken.

"A China entende que é rotineiro para os políticos americanos jogar a carta anti-China durante as eleições do país", considera.

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, discursa em Yorba Linda, Califórnia, EUA, 23 de julho de 2020
© REUTERS / ASHLEY LANDIS/POOL

"Se Trump ganhar sua reeleição, ele vai se concentrar na recuperação econômica dos EUA. Ele precisa que a China desempenhe um papel mais cooperativo para impulsionar a economia dos EUA. É provável que ele se dê bem com Pequim para conseguir um acordo comercial muito melhor entre os EUA e a China, que será uma vitória para ambos os lados."

Ao mesmo tempo, ele espera que Trump reordene o seu gabinete, "despeça neoconservadores anti-China da sua administração e inicie negociações rápidas com Pequim sobre um acordo comercial EUA-China".
Assim, Pauken manifesta dúvidas de que "Pompeo servirá como secretário de Estado norte-americano para o segundo mandato de Trump".

No entanto, se Biden assumir a Sala Oval, o comentador da Ásia-Pacífico não está certo de que "a paz prevalecerá", uma vez que "muitos líderes neoconservadores apoiaram a campanha de Biden" e estão prontos para apoiar sua campanha.

"[A situação] vai ficar muito ruim neste ano antes que melhore, quando as eleições terminarem e as coisas assentarem em Washington", admite Philip Giraldi. "Nenhum dos partidos se beneficiaria de um estado aberto de hostilidade que continua por muito mais tempo, e todos sabem disso."


https://br.sputniknews.com/opiniao/2020 ... ashington/

República Popular da China

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

Itália diz que China é parceira estratégica, apesar de pressão dos EUA

© REUTERS / REUTERS TV
EUROPA

14:08 25.08.2020(atualizado 04:33 26.08.2020)

URL curta 4450

Itália e China precisam estreitar seus laços, disse o ministro das relações exteriores italiano, Luigi Di Maio, nesta terça-feira (25). A declaração pode colocar Roma em conflito com Washington, que costuma criticar as ambições econômicas de Pequim.

Di Maio falou depois de conversas com o principal diplomata do governo chinês, o ministro das relações exteriores Wang Yi, que está realizando um tour pela Europa que também incluí paradas em Holanda, Noruega, França e Alemanha.

A Itália é a primeira grande economia ocidental a aderir ao projeto de infraestrutura internacional da China, a Nova Rota da Seda, ao assinar uma série de acordos em 2019.

"Foi um encontro muito proveitoso", disse Di Maio, acrescentando que conversou com Wang sobre como "relançar a parceria estratégica do ponto de vista econômico e industrial".
Wang disse à imprensa que é importante que China e União Europeia fortaleçam as relações e aprofundem a cooperação para combater o coronavírus, informa a agência de notícias Reuters.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, culpa Pequim pela disseminação da doença, que surgiu na China no ano passado. Ele também quer restringir o desenvolvimento global da gigante de telecomunicações chinesa Huawei, que acusa de fazer espionagem para Pequim.

A Itália não acompanha a decisão de Washington de limitar a atuação da Huawei e Di Maio não tocou no assunto durante seu pronunciamento.

Em uma aparente referência às tensões com Washington, Wang disse que a China não quer uma Guerra Fria. "Uma Guerra Fria seria um retrocesso", disse o diplomata chinês. "Não vamos deixar outros países fazerem isso por seus próprios interesses privados, enquanto prejudicamos os interesses de outros países."


https://br.sputniknews.com/europa/20200 ... o-dos-eua/

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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AVISO: 🚨 🚨 🚨

Surgiram muitos tópicos sobre a China no fórum.

Por solicitação de JJ_JJ e também para uma melhor organização das postagens e localização de comentários, todos os três tópicos foram fundidos em apenas um, o presente.
A origem de cada postagem consta no pequeno título acima de cada uma, indicando de onde elas vieram.

Como é um padrão e também não deveria ser diferente, as postagens mais antigas aparecem primeiro, mesmo que o tópico que vai aglutinar todos os outros tenha sido criado depois.

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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Gabarito
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O que fazer nesses casos?
A ONU não vai fazer nada...

Equador vai denunciar China por pesca ilegal em Galápagos

O governo do Equador está preparando uma denúncia nas Nações Unidas contra a China por pesca ilegal em sua costa. Atualmente, uma frota de 340 barcos chineses (foto) se encontra a 200 milhas do arquipélago de Galápagos. Apesar de estar em águas internacionais, as embarcações costumam desligar os sistemas de rastreamento por satélite para penetrar na zona marítima do Equador e praticar pesca ilegal.

“A frota chinesa não se submete a controle algum e está afetando o ecossistema da região há, pelo menos, quatro anos”, diz o deputado equatoriano César Rohon.

Após queixas do Ministério das Relações Exteriores do Equador, o governo chinês afirmou que aplicará uma moratória voluntária da pesca na região entre 1º de setembro e 14 de novembro. A medida é inócua, porque as embarcações estão no local desde o final de julho e logo mais a temporada se encerra.

Os chineses iniciam a pesca ilegal nessa zona mais cedo, quando a frota de barcos equatoriana ainda está atracada aos portos para cumprir com as exigências ambientais. “Os chineses estão levando embora os recursos que nós estamos cuidando. É preciso um esforço internacional para que a China obedeça as regras internacionais e permita observadores internacionais em seus barcos”, diz Rohon. Os chineses, porém, resistem a aceitar observadores ou a permitir que suas embarcações sejam abordadas. “Há denúncias sérias de que parte da tripulação não sai do barco durante três, quatro ou cinco anos, o que poderia ser considerado trabalho escravo”, diz Rohon.

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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JJ_JJ
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Gabarito escreveu:
Dom, 30 Agosto 2020 - 09:49 am
O que fazer nesses casos?
A ONU não vai fazer nada...

Sobre a ONU :


Parecer sobre candidatura do ex-presidente Lula suscitou debate: até que ponto a organização pode interferir no quadro político dos países

Por Anderson Gonçalves Especial para a Gazeta do Povo [05/09/2018] [07:42]


"Para uma parcela considerável dos brasileiros, quando se falava em Organização das Nações Unidas (ONU) a referência era algum país em guerra, alguma crise internacional, enm, situações que passavam longe do cotidiano do Brasil. Isso até duas semanas atrás, quando pipocou a notícia de que um parecer do Comitê de Direitos Humanos da ONU recomendava que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), preso desde abril em Curitiba, fosse autorizado a disputar a eleição presidencial de outubro.
Foi o suciente para fazer com que, de repente, a ONU entrasse na ordem do dia. De um lado, defensores do expresidente Lula exaltavam a decisão e argumentavam que a palavra de uma das mais importantes organizações do mundo era lei. Do outro, adversários do petista não apenas contestavam o parecer, como minimizavam a importância da ONU, sob a pecha de que a mesma “não serve para nada”.

Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Se não tem poder para interferir diretamente no quadro político de um país, o papel da ONU em situações de instabilidade política também é relevante. A seguir, respondemos a algumas perguntas sobre o papel da ONU e suas formas de atuação.


O que é a ONU?

A Organização das Nações Unidas foi criada em 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial, com o intuito de reunir os países em um organismo que pudesse discutir soluções visando à paz e à segurança mundial. É composta por vários órgãos, mas os principais são: a Assembleia Geral, na qual todos os países membros discutem e deliberam sobre questões relacionadas à paz e à segurança em qualquer âmbito; e o Conselho de Segurança, formado por 15 membros (sendo cinco permanentes), e o único com poder de decisão. Ou seja, o que o conselho determinar, os demais membros são obrigados a acatar. Em seu livro “O Brasil e as Nações Unidas” , o diplomata Ronaldo Mota Sardenberg, que foi Representante Permanente do Brasil junto à ONU, destaca a importância da organização. “Sob o impulso dos países ocidentais, as Nações Unidas passaram a interessar-se por situações domésticas, que possam ter repercussão regional ou mundial, atuando em especial nos países menos desenvolvidos do continente africano. Portanto, a ONU nem corresponde à imagem frequentemente difundida de uma organização irrelevante na política internacional, nem pode ser considerada um governo mundial” , diz.

"A ONU tem poder para intervir diretamente na administração de um país? "


Até tem, mas é praticamente impossível, como observa Helga Homann, membro do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), que trabalhou por 17 anos na ONU, participando de missões em vários países. “O país membro tem que pedir e concordar com os termos da intervenção e presença da ONU e o Conselho de Segurança tem que aprovar. Então, é muito difícil existirem condições para uma intervenção: a constelação política interna tem que permitir que o país solicite a intervenção externa, sem a qual a ONU não pode agir. E a correlação de forças internacional tem que permitir a aprovação dos componentes dessa intervenção pelo Conselho de Segurança” , explica. Prova do quão improvável é uma intervenção direta é que, mesmo em países em situação gravíssima, como Iraque, Síria e, mais recentemente, a Venezuela, isso não aconteceu.


"Quem emitiu o parecer pela candidatura de Lula? "

O parecer foi emitido pelo Comitê de Direitos Humanos, em resposta a um pedido apresentado pela defesa do ex-presidente. “É preciso esclarecer que o mencionado Comitê de Direitos Humanos não é um órgão intergovernamental, é um comitê de peritos em direitos civis e políticos, que servem em sua capacidade pessoal, e têm a função de monitorar o cumprimento do Pacto de Direitos Civis e Políticos e seus dois protocolos adicionais, um de Queixas Individuais e outro sobre Pena de Morte. Esse Comitê, atualmente composto de 16 peritos, pode receber queixas, mas não tem competência jurisdicional, isto é, nem no texto do Pacto e seus Protocolos, nem na estrutura da ONU, lhes foi atribuída competência para, além do monitoramento, dizer o que é certo ou errado. Aliás, disseram explicitamente que não haviam verificado no Brasil nenhuma violação do Pacto” , explica Helga.

Se uma intervenção direta é praticamente impossível, qual o papel da ONU em países instáveis politicamente?

A ONU pode até não interferir diretamente, mas tem outras formas de atuar a fim de assegurar a ordem e o respeito aos direitos humanos. É o caso das missões de paz, missões de observação de eleições, monitoramento e identicação dos países menos desenvolvidos, atividades de proteção a refugiados e ajuda ao desenvolvimento. Helga, porém, ressalta: “a ONU só pode atuar – mesmo que seja apenas fazendo alguma recomendação – nos termos do direito internacional, que não é só a Carta das Nações Unidas de 1947, mas é emblemática da diplomacia multilateral, na macroestrutura internacional em formação. Em última análise, discute-se a viabilidade das Nações Unidas, como as conhecemos, ou seja, uma instituição idealmente voltada não apenas para a paz e a segurança coletiva e para harmonização das ações entre os Estados, mas também para o progresso social e econômico dos povos, em sentido amplo, e para a solução das questões que caracterizam este início de século.”

No meio da polêmica envolvendo o parecer sobre Lula, houve quem falasse em retirar o Brasil da ONU. Isso seria possível?

Nada impede, afinal, qualquer país pode deixar a Carta das Nações Unidas a qualquer momento. Porém, as consequências provavelmente não seriam positivas. No caso do Brasil, Ronaldo Sardenberg relembra em sua obra o papel desempenhado pelo país junto à ONU ao longo de sua história. “O Brasil sempre teve atuação de vanguarda na Assembleia Geral e no Conselho Econômico e Social e em suas respectivas comissões funcionais e, ainda, nas grandes conferências internacionais, o que lhe permitiu exercitar as práticas parlamentares e aproveitar as oportunidades políticas inerentes à diplomacia multilateral” , frisa.

"Helga Hoffmann adverte que, ao deixar a ONU, o país não poderá receber qualquer ajuda econômica ou militar dos demais membros, assim como as relações comerciais podem se tornar mais difíceis. “Para dar um exemplo concreto pensando apenas na situação do momento: o Brasil fora da ONU não poderia receber a ajuda que está recebendo da ACNUR [Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados] em lidar com a crise de refugiados da Venezuela. Esta é uma decisão que não pode ser tomada por impulso, sem a apresentação de razões válidas”."

https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/5 ... 327q2ziqf/

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

China revela 1ª helicóptero de 15 toneladas produzido no país

© Foto / Rob Schleiffert/commons.wikimedia.org
DEFESA

08:06 26.08.2020(atualizado 08:38 26.08.2020) URL curta3421


O Exército de Libertação Popular da China (ELP) revelou o novo helicóptero pesado de transporte, o primeiro produzido no país.

A aeronave, denominada Z-8L é capaz de transportar veículos de assalto todo-terreno e outros equipamentos pesados, devendo ser adotada pela Força Aérea, onde será capaz de operar em diferentes cenários, incluindo missões de assalto anfíbio, segundo o jornal Global Times.

A primeira aparição do helicóptero ocorreu durante uma série de testes realizados pelo ELP com o objetivo de verificar a estabilidade e segurança dos procedimentos de transporte.


O Z-8L, baseado no Z-8 original, tem uma fuselagem larga, podendo acomodar o veículo de assalto todo-terreno Bobcat no interior da ampla cabine, de tamanho similar à do helicóptero Mi-17 fabricado na Rússia.

A aeronave conta com um novo tipo de dispositivo fotoelétrico e sistemas de autodefesa, incluindo um receptor de alerta de radar e chamarizes infravermelhos.


Em relação às capacidades, o helicóptero pode operar em diversos terrenos, incluindo planícies, vales e planaltos.

Recentemente, o ELP lançou dois porta-helicópteros Type 075 e diversos helicópteros, demonstrando a intenção de elevar suas capacidades de assalto vertical.



https://br.sputniknews.com/defesa/20200 ... o-no-pais/


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China : Potência Industrial Soberana.


Brasil: Vassalo Sojeiro.


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Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

JJ_JJ escreveu:
Dom, 30 Agosto 2020 - 19:26 pm
O Exército de Libertação Popular da China (ELP) revelou o novo helicóptero pesado de transporte, o primeiro produzido no país.
O que, exatamente, eles querem dizer com "Libertação" e "Popular" ?

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Gabarito escreveu:
Dom, 30 Agosto 2020 - 09:49 am
O que fazer nesses casos?
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Equador vai denunciar China por pesca ilegal em Galápagos

O governo do Equador está preparando uma denúncia nas Nações Unidas contra a China por pesca ilegal em sua costa. Atualmente, uma frota de 340 barcos chineses (foto) se encontra a 200 milhas do arquipélago de Galápagos. Apesar de estar em águas internacionais, as embarcações costumam desligar os sistemas de rastreamento por satélite para penetrar na zona marítima do Equador e praticar pesca ilegal.

“A frota chinesa não se submete a controle algum e está afetando o ecossistema da região há, pelo menos, quatro anos”, diz o deputado equatoriano César Rohon.

Após queixas do Ministério das Relações Exteriores do Equador, o governo chinês afirmou que aplicará uma moratória voluntária da pesca na região entre 1º de setembro e 14 de novembro. A medida é inócua, porque as embarcações estão no local desde o final de julho e logo mais a temporada se encerra.

Os chineses iniciam a pesca ilegal nessa zona mais cedo, quando a frota de barcos equatoriana ainda está atracada aos portos para cumprir com as exigências ambientais. “Os chineses estão levando embora os recursos que nós estamos cuidando. É preciso um esforço internacional para que a China obedeça as regras internacionais e permita observadores internacionais em seus barcos”, diz Rohon. Os chineses, porém, resistem a aceitar observadores ou a permitir que suas embarcações sejam abordadas. “Há denúncias sérias de que parte da tripulação não sai do barco durante três, quatro ou cinco anos, o que poderia ser considerado trabalho escravo”, diz Rohon.
O que fazer com China tomando ilhas filipinas, pescar Galápagos, etc? O que fazer contra um país com arma nuclear e capaz de revidar? Boicote?

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

Agnoscetico escreveu:
Seg, 31 Agosto 2020 - 20:06 pm
Gabarito escreveu:
Dom, 30 Agosto 2020 - 09:49 am
O que fazer nesses casos?
A ONU não vai fazer nada...

Equador vai denunciar China por pesca ilegal em Galápagos

O governo do Equador está preparando uma denúncia nas Nações Unidas contra a China por pesca ilegal em sua costa. Atualmente, uma frota de 340 barcos chineses (foto) se encontra a 200 milhas do arquipélago de Galápagos. Apesar de estar em águas internacionais, as embarcações costumam desligar os sistemas de rastreamento por satélite para penetrar na zona marítima do Equador e praticar pesca ilegal.

“A frota chinesa não se submete a controle algum e está afetando o ecossistema da região há, pelo menos, quatro anos”, diz o deputado equatoriano César Rohon.

Após queixas do Ministério das Relações Exteriores do Equador, o governo chinês afirmou que aplicará uma moratória voluntária da pesca na região entre 1º de setembro e 14 de novembro. A medida é inócua, porque as embarcações estão no local desde o final de julho e logo mais a temporada se encerra.

Os chineses iniciam a pesca ilegal nessa zona mais cedo, quando a frota de barcos equatoriana ainda está atracada aos portos para cumprir com as exigências ambientais. “Os chineses estão levando embora os recursos que nós estamos cuidando. É preciso um esforço internacional para que a China obedeça as regras internacionais e permita observadores internacionais em seus barcos”, diz Rohon. Os chineses, porém, resistem a aceitar observadores ou a permitir que suas embarcações sejam abordadas. “Há denúncias sérias de que parte da tripulação não sai do barco durante três, quatro ou cinco anos, o que poderia ser considerado trabalho escravo”, diz Rohon.
O que fazer com China tomando ilhas filipinas, pescar Galápagos, etc? O que fazer contra um país com arma nuclear e capaz de revidar? Boicote?

Vou é comprar mais coisas da China isso sim, tô nem aí com esses parangolê *, quero é mais mercadorias boas e baratas. :lol:

A única coisa que tá atrapalhando é a fuga de capital do Brazil Zuca Verde Amarelo, que está fazendo o dólar subir subir ... :(


*Desde que a coisa não escale para chegar a uma guerra de grandes proporções.

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Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Pentágono faz relato alarmista sobre capacidades militares da China
Relatório diz que Pequim ultrapassa EUA no campo naval e prevê que arsenal nuclear vai dobrar

2.set.2020 às 16h54

Igor Gielow
São Paulo

A China já tem uma Marinha maior do que a dos Estados Unidos e pode, em cinco anos, dobrar seu arsenal nuclear com capacidade de atingir a terra de Donald Trump.

O relato, alarmista, foi entregue pelo Pentágono ao Congresso americano, em um documento anual sobre as capacidades militares de Pequim.
Mísseis balísticos DF-26, com capacidade nuclear, em desfile militar em Pequim Mísseis balísticos DF-26, com capacidade nuclear, em desfile militar em Pequim
Mísseis balísticos chineses DF-26, com capacidade nuclear, em desfile militar em Pequim - Andy Wong - 3.set.2015/Pool via Reuters

Ele surge no momento de maior tensão entre Washington e Pequim em décadas, com a Guerra Fria 2.0 do governo Trump gerando pontos de atrito em áreas que vão da autonomia de Hong Kong à venda de tecnologia 5G, com especial ênfase em provocações militares de lado a lado.

Usualmente, tais relatórios compilam dados públicos e fazem estimativas conservadoras, mas o momento parece ter carregado o texto com tintas dramáticas —sempre úteis na hora de pedir mais dinheiro para programas como o dos novos submarinos nucleares da classe Columbia, estimado em US$ 110 bilhões (R$ 590 bilhões hoje).

Segundo o documento, a Marinha chinesa hoje tem 350 embarcações, entre navios e submarinos. Os EUA têm ao todo 293, lembra o Pentágono. A conta, contudo, é torta.

Os EUA operam, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (Londres), 121 embarcações chamadas de "combatentes principais": porta-aviões, cruzadores, destroieres, fragatas.

Já a China navega 82 desses navios para grandes engajamentos —para chegar aos 130 da categoria que aponta, o Pentágono incluiu corvetas (navios menores) de uso litorâneo.

Só no quesito porta-aviões, os dois de propulsão convencional que usa não fazem frente à projeção de poder alcançada pelos 11 colossos movidos a energia nuclear dos EUA.

Mas o texto aponta numa direção correta: hoje Pequim é a principal potência de construção naval, em tonelagem entregue por ano, no mundo. E isso pode bastar no médio prazo para asseverar sua autoridade sobre as áreas que clama como suas, por exemplo, no mar do Sul da China.

O documento com razão vê a região, que os EUA consideram de uso internacional em boa parte, como um foco potencial de conflito.

O texto indica outros dois pontos em que a China já empata ou ultrapassou os EUA no campo militar.

Um deles é o de defesa aérea de longa distância, baseada principalmente nos poderosos sistemas russos S-300 e S-400, além de produtos domésticos. A isso se soma uma crescente frota de aviões modernos, que Pequim planeja ver 100% atualizada em 2035.

O outro, o programa de mísseis chineses. O país hoje tem 1.250 mísseis, com alcances que variam de 500 a 5.500 km, lançados de solo. Isso é vital para a interdição de teatros de operações nas águas em torno da China —e ameaçam diretamente bases americanas do Japão à ilha de Guam.

Segundo o Pentágono, os chineses têm pouco mais de 200 ogivas nucleares. É a primeira vez que os EUA fazem tal estimativa publicamente. O número é inferior ao estimado pelo Federação dos Cientistas Americanos, entidade cuja avaliação é considerada o padrão-ouro do setor, que aponta cerca de 320 bombas.

Seja como for, o documento prevê que nos próximos dez anos o arsenal chinês dobrará, e que em metade desse tempo já haverá o dobro de ogivas em mísseis capazes de atingir território americano —hoje, nas contas do Pentágono, são cerca de 100.

O alarmismo do texto parece tirado do fato de que setores nacionalistas chineses têm advogado por uma ampliação do arsenal nuclear de Pequim até 1.000 ogivas. Só que nada indica que eles serão atendidos.

Os EUA têm 1.750 operacionais e a Rússia, 1.570, fora aquelas estocadas pelas antigas superpotências da Guerra Fria. Washington também quis ver Pequim em tratados de limitação de ogivas, sem sucesso.

O texto também aponta como evidência das ambições nucleares chinesas a entrada em operação de uma versão capaz de ser reabastecida no ar e que pode lançar mísseis com ogivas nuclear do velho bombardeiro de origem soviética H-6.

Com isso, a China atingiu a chamada tríade nuclear, a capacidade de disparar suas bombas de terra, ar e mar. Só que a visão foi questionada no próprio Parlamento americano.

[...]

Continua no link

Re: China está comprando tudo

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Tutu
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Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

Misturando com o tópico Governo Trump.
O conceito de uma potência benevolente é um paradoxo. Todas as grandes potência defende seus interesses e à medida em que a China se torna mais poderosa ela irá usar seu poder para defender seus interesses. A China certamente se tornará um desafio para o mundo à medida em que se tornar mais forte.
E já está fazendo.

youtu.be/uHcxQTdQlOI
(e olha que é canal esquerdista)

A industrialização chinesa começou na segunda metade do século 20 e a americana durante o século 19. O que os chineses fazem hoje com as etnias locais é do mesmo que os americanos fizeram fizeram com os povos indígenas (Trilha das Lágrimas) e até hoje tem casos dessa prática na América Latina.
TODOS os países hegemônicos ao longo da história foram aéticos
Os EUA poderiam ter uma parceria com a União Europeia para equilibrar o poder com a China economicamente e a OTAN na área militar.
Cinzu escreveu:
Qui, 09 Abril 2020 - 12:08 pm
Quem se sentiria seguro de saber que TODAS as transações de seu país – das inocentes mensagens de WhatsApp aos mais sensíveis segredos militares – estão trafegando por satélites chineses?

Dirão alguns: mas no tempo do Obama descobriu-se que a CIA estava espionando o governo brasileiro, provavelmente para obter informações que lhes dessem alguma vantagem competitiva na compra dos jatos da FAB, que acabaram sendo adquiridos da Suécia. É verdade, mas os Estados Unidos são um país democrático onde a imprensa é livre. Uma vez descoberta a manobra, a imprensa americana botou a boca no trombone e a operação foi abortada. E se fosse a China que estivesse espionando?
Quem se sentiria seguro de saber que TODAS as transações de seu país estão trafegando por satélites americanos? :lol: wpp, banco e inteligência militar (exceto o governo brasileiro) usam criptografia, por isso não tem o que temer.

Os EUA não é bem assim um país democrático e transparente. A CIA pode fazer coisas, como dar sumiço ou tortura, igual polícia secreta de ditadura.
O pentágono tem muitos arquivos secretos, e o Wikileaks vazou pouco deles e o pessoal foi declarado criminoso. E não considero desejável que um governo não tenha transparência.
Tampouco os americanos são 100% confiáveis. No entanto, como diz o provérbio “prefiro lutar contra um inimigo que eu conheço do que contra um inimigo que eu não conheço”.
Há mais de 10 anos, quando eu era estudante, o "inimigo" era os EUA. Hoje existe a expansão da China e o que existe são esquerdistas atacando só os EUA e ignorando a China, e direitistas atacando a China com teorias da conspiração em vez de lógica.

Os EUA precisam reagir, mas não com malucos como Trump.
Tik Tok
As redes sociais e sistemas de pesquisas chineses cresceram porque a China bloqueou o Google, Facebook e Youtube.
O Tik Tok cresceu porque o Instagram é proibido na China. Agora que o Tik Tok chegou nos EUA, o Facebook está desesperado e é capaz até de ajudar Trump para isso.
Por um lado, bloqueios nos passa a sensação de liberdade restrita; por outro lado o bloqueio é positivo para que cada um tenho sua rede em vez de monopólio.
De certa forma o Facebook está certo, se a China pode, o EUA pode também, não?
Fernando Silva escreveu:
Seg, 08 Junho 2020 - 09:48 am
Os chineses hoje não gozam de liberdades políticas do tipo que os americanos têm, mas contam com uma explosão de liberdades individuais.
Assistindo o canal Dois a mais na China, de um casal de brasileiros que foi morar lá por mais de 3 anos. A China é um bom lugar para se viver e isso me faz questionar a democracia representativa.

A ideia lá é diferente. O partido comunista é hierarquizado e o cidadão pode entrar começando do nível baixo e depois sobe. Existe uma qualificação melhor dos membros e menos preocupação de agradar categorias como o corporativismo que ocorre aqui.

Como fazer escolha democrática sem conhecimento? No Brasil, a reforma da previdência é um exemplo, porque se o povo pudesse votar diretamente votaria contra e faz isso porque não tem acesso fácil à informação de que a reforma é necessária. O sistema aqui permite que Bolsonaro seja eleito (e que o petista acredite na inocência de Luladrão). Um requisito para a democracia funcionar é transparência e educação, mas o povo é burro e acredita em teoria da conspiração. Até nos EUA, onde a educação é boa, o sistema permitiu que Trump fosse candidato de um dos dois maiores partidos e que o povo acreditasse que licença à maternidade remunerada e saúde pública universal fossem coisas de comunista.

Então entra no grande problema da democracia representativa. As soluções para os problemas americanos estão espalhadas entre os dois partidos americanos. Como eleger alguém para defender os interesses nacionais, mas civilizadamente e sem o pacote retrógrado, anti-ambiental, religioso, bélico, etc? Internamente os americanos precisam de um democrata e externamente de um republicano com a cabeça no lugar.

Mas a China não tem liberdade individual, e por isso tenho as seguintes críticas:
* O governo não gosta da diversidade cultural e minoria étnica.
* Censura e falta de transparência é terreno muito fértil para corrupção, e também para a manipulação do pensamento.
* Fechar-se para o mundo. Bloquear o Google e Youtube deixa desconectado do mundo e passa a impressão do governo escolher do que o povo deve gostar.
* O casal do canal canal Dois a mais reparou uma uniformidade no jeito de pensar e agir das pessoas.
Trata-se de um país de enormes contrastes: o velho e o novo, a pobreza e a riqueza, o tradicional e o moderno, o Ocidente e o Oriente.
A China passa por mudança muito rápido. Um chinês que viaja por 2 anos e volta, não reconhece a China.
As cidades tem favelas coexistindo com prédios residenciais altíssimos, e aos poucos as favelas são demolidas para dar lugar a novos prédios.
As cidades fantasma estão sendo povoadas e tem cidade de mais de 1 milhão de habitantes que não tem nem 10 anos. Há 5 anos eram cidades fantasmas das trevas. Assim ficamos desatualizados rápido.
A porcentagem de famílias chinesas proprietárias de imóveis chega a 90%. Para efeitos comparativos, nos EUA, essa taxa é de apenas 64%

Só que, atualmente, 27% dos imóveis chineses em áreas urbanas estão desabitados.
Nesse ponto eles são mais evoluídos.
Dará só crise boba como queda de bolsa de valores. O pior que pode acontecer é não conseguir vender o imóvel. O problema da habitação lá está quase resolvido enquanto os EUA estão longe disso.

Os chineses compram imóveis para o filho e outro é uma poupança. O imóvel que sobrou pode ser adaptado para atividades de lazer ou estúdio ou oficina de trabalho, etc. Podem trocar o imóvel por um em outra cidade e viver transitando em duas. Imóvel é sempre riqueza. Rico ocidental tem apartamento espalhado em várias cidades.
Como bem resumiu o economista David Stockman, a China é uma aberração cujo modelo econômico simplesmente não tem semelhança a nenhum outro modelo econômico já adotado por algum outro país em algum momento da história (nem mesmo ao modelo mercantilista de estímulo às exportações originalmente criado pelo Japão, e que já se comprovou insustentável). A economia chinesa é hoje uma mistura maluca de empreendedorismo de livre mercado em algumas áreas, de investimentos subsidiados e dirigidos pelo governo, de mercantilismo keynesiano, e de planejamento central comunista. Quando entrar em colapso, não será bonito.

https://www.mises.org.br/article/2736/c ... cantilista
Esse pessimismo é de uma fonte extremista e o autor ao declarar isso mostra não entender a economia da China. Também não entendo, mas posso dizer que se a economia colapsar, terá deixado um bom legado. 10 anos de estagnação não será um retrocesso, considerando que a economia brasileira não melhorou desde 2008 e a economia ficou estagnada para a metade mais pobre dos americanos nas últimas décadas.
Titoff escreveu:
Qui, 16 Julho 2020 - 14:56 pm
Um exemplo disso é Vancouver. Há relatos de "investidores chineses" comprando várias unidades, as vezes quase todas as casas do quarteirão. Muitas ficam vazias, não participando mais do mercado de aluguéis ou compra e venda. Deixam as casas se degradarem para baixar o preço das casas em volta que ainda não foram compradas.
Isso é terrível e considero que o governo deveria proibir esse comportamento de estrangeiro não residente. Isso aumenta os preços dos imóveis na região e a população local tem mais dificuldade de comprar e acaba tendo parte da renda sugada pelos aluguéis. Quem diria, a América do Norte sendo vítima do neoliberalismo. :lol:

Imigração em massa também castiga o preço dos imóveis.

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Napoleão disse, em 1816:
"Quando a China acordar, o mundo vai tremer"

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Fernando Silva escreveu:
Sáb, 24 Outubro 2020 - 09:48 am
Napoleão disse, em 1816:
"Quando a China acordar, o mundo vai tremer"
Já acordou. A China deve crescer uns 4% nesse ano e uns 8% no ano que vem enquanto que os EUA devem ter um crescimento de -4% nesse ano e uns 3% no ano que vem com otimismo. Isso significa que provavelmente em 2022 a economia da China deverá estar na frente da americana. Contando que ela tem uma parcela substancial de títulos da dívida americana, que é enorme, podemos dizer que os EUA estarão literalmente nas mãos da China.

Como os EUA estão resolvendo isso? Fácil, criando pequenos conflitos e convencendo o resto do mundo que os chineses são inimigos até uma situação de guerra para zerar as contas. Em breve teremos um agravamento do conflito em Taiwan com potencial para desculpas e revisões comerciais e econômicas entre os dois países.

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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Mensagem por Fernando Silva »

Não tem como fugir. Do eletrônico mais caro ao cacareco da loja de 1,99, é tudo chinês.
Anexos
China-nao_uso_nada.jpg

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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Mensagem por Fernando Silva »

Uma relação de produtos que o Brasil importa da China:
https://www.fazcomex.com.br/blog/produt ... -o-brasil/
Anexos
Boycott_China.jpg

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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Mensagem por Fernando Silva »

Roteadores vendidos pelo Walmart, Amazon e eBay escondem backdoor de fábrica

Interface web permite o envio e execução de comandos; recurso está sendo explorado por botnets como a Mirai para infectar os roteadores

Rafael Rigues 24/11/2020 09h48

Uma análise realizada pelos pesquisadores de segurança Mantas Sasnauskas, do site cybernews, James Clee e Roni Carta revelou um fato preocupante: roteadores Wi-Fi da marca chinesa JetStream, vendidos nos EUA exclusivamente pelo Walmart, vem de fábrica com uma backdoor que permite a execução remota de código e controle dos dispositivos conectados à rede.

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Interface para execução remota de comandos nos roteadores da Jetstream e Wavlink.

A mesma pesquisa revelou que roteadores de baixo custo de outra marca chinesa, a Wavlink, vendidos na Amazon e eBay contém a mesma backdoor. De fato, Jetstream e Wavlink parecem ser subsidiárias de uma mesma empresa, a chinesa Winstars Technology Ltd.

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Segundo os pesquisadores, imediatamente após conectar um dos aparelhos à internet uma tentativa de conexão foi feita, usando a backdoor para transferir um arquivo com o malware responsável por converter o roteador em um “bot” a serviço da rede.

Os roteadores também tem um script para vasculhar as redes Wi-Fi da vizinhança e tentar se conectar a elas. “Isso levanta várias questões. Porque uma empresa precisaria criar e deixar este script na máquina? Com ele, um agressor poderia comprometer não só o roteador e sua rede, mas também as redes vizinhas.

Não há muito que o proprietário de um roteador afetado possa fazer. Como a backdoor é integrada ao firmware, boas práticas de segurança como mudar a senha do administrador são ineficazes. O melhor a fazer é parar de usar os equipamentos da Wavlink e Jetstream, e substituí-los por aparelhos de marcas mais tradicionais e confiáveis.
https://cybernews.com/security/walmart- ... l-devices/

https://olhardigital.com.br/fique_segur ... ica/110551

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Microsoft Windows has a universal back door through which any change whatsoever can be imposed on the users.

This was reported in 2007 for XP and Vista, and it seems that Microsoft used the same method to push the Windows 10 downgrade to computers running Windows 7 and 8.

In Windows 10, the universal back door is no longer hidden; all “upgrades” will be forcibly and immediately imposed.

Microsoft has backdoored its disk encryption.

The German government veers away from Windows 8 computers with TPM 2.0 (original article in German), due to potential back door capabilities of the TPM 2.0 chip.

Here is a suspicion that we can't prove, but is worth thinking about: Writable microcode for Intel and AMD microprocessors may be a vehicle for the NSA to invade computers, with the help of Microsoft, say respected security experts.

Windows 8 also has a back door for remotely deleting apps.

You might well decide to let a security service that you trust remotely deactivate programs that it considers malicious. But there is no excuse for deleting the programs, and you should have the right to decide whom (if anyone) to trust in this way.
Digital restrictions management, or “DRM,” refers to functionalities designed to restrict what users can do with the data in their computers.

Ebooks “bought” from Microsoft's store check that their DRM is valid by connecting to the store every time their “owner” wants to read them. Microsoft is going to close this store, bricking all DRM'ed ebooks it has ever “sold”. (The article additionally highlights the pitfalls of DRM.)

This is another proof that a DRM-encumbered product doesn't belong to the person who bought it. Microsoft said it will refund customers, but this is no excuse for selling them restricted books.

DRM in Windows, introduced to cater to Bluray disks. (The article talks about how the same malware would later be introduced in MacOS. That had not been done at the time, but it was done subsequently.)
Exploits of bugs in Windows, which were developed by the NSA and then leaked by the Shadowbrokers group, are now being used to attack a great number of Windows computers with ransomware.

A flaw in Internet Explorer and Edge allows an attacker to retrieve Microsoft account credentials, if the user is tricked into visiting a malicious link.

Point-of-sale terminals running Windows were taken over and turned into a botnet for the purpose of collecting customers' credit card numbers.
Microsoft is imposing its surveillance on the game of Minecraft by requiring every player to open an account on Microsoft's network. Microsoft has bought the game and will merge all accounts into its network, which will give them access to people's data.

Minecraft players can play Minetest instead. The essential advantage of Minetest is that it is free software, meaning it respects the user's computer freedom. As a bonus, it offers more options.

Microsoft is tricking users to create an account on their network to be able to install and use the Windows operating system, which is malware. The account can be used for surveillance and/or violating people's rights in many ways, such as turning their purchased software to a subscription product.

Microsoft recorded users of Xboxes and had human workers listen to the recordings.

Morally, we see no difference between having human workers listen and having speech-recognition systems listen. Both intrude on privacy.

Skype refuses to say whether it can eavesdrop on calls.

That almost certainly means it can do so.

Microsoft forces people to give their phone number in order to be able to create an account on the company's network. On top of mistreating their users by providing nonfree software, Microsoft is tracking their lives outside the computer and violates their privacy.

Windows 10 telemetry program sends information to Microsoft about the user's computer and their use of the computer.

Furthermore, for users who installed the fourth stable build of Windows 10, called the “Creators Update,” Windows maximized the surveillance by force setting the telemetry mode to “Full”.

The “Full” telemetry mode allows Microsoft Windows engineers to access, among other things, registry keys which can contain sensitive information like administrator's login password.

DRM-restricted files can be used to identify people browsing through Tor. The vulnerability exists only if you use Windows.

By default, Windows 10 sends debugging information to Microsoft, including core dumps. Microsoft now distributes them to another company.

In order to increase Windows 10's install base, Microsoft blatantly disregards user choice and privacy.

Windows 10 comes with 13 screens of snooping options, all enabled by default, and turning them off would be daunting to most users.

It appears Windows 10 sends data to Microsoft about what applications are running.

A downgrade to Windows 10 deleted surveillance-detection applications. Then another downgrade inserted a general spying program. Users noticed this and complained, so Microsoft renamed it to give users the impression it was gone.

To use proprietary software is to invite such treatment.

Windows 10 sends identifiable information to Microsoft, even if a user turns off its Bing search and Cortana features, and activates the privacy-protection settings.

Windows 10 ships with default settings that show no regard for the privacy of its users, giving Microsoft the “right” to snoop on the users' files, text input, voice input, location info, contacts, calendar records and web browsing history, as well as automatically connecting the machines to open hotspots and showing targeted ads.

We can suppose Microsoft look at users' files for the US government on demand, though the “privacy policy” does not explicitly say so. Will it look at users' files for the Chinese government on demand?

Microsoft uses Windows 10's “privacy policy” to overtly impose a “right” to look at users' files at any time. Windows 10 full disk encryption gives Microsoft a key.

Thus, Windows is overt malware in regard to surveillance, as in other issues.

We can suppose Microsoft look at users' files for the US government on demand, though the “privacy policy” does not explicit say so. Will it look at users' files for the Chinese government on demand?

The unique “advertising ID” for each user enables other companies to track the browsing of each specific user.

It's as if Microsoft has deliberately chosen to make Windows 10 maximally evil on every dimension; to make a grab for total power over anyone that doesn't drop Windows now.

It only gets worse with time. Windows 10 requires users to give permission for total snooping, including their files, their commands, their text input, and their voice input.

Microsoft SkyDrive allows the NSA to directly examine users' data.

Skype contains spyware. Microsoft changed Skype specifically for spying.

Spyware in older versions of Windows: Windows Update snoops on the user. Windows 8.1 snoops on local searches. And there's a secret NSA key in Windows, whose functions we don't know.
https://www.gnu.org/proprietary/malware ... ft.en.html

Isso é parte do que sabemos, talvez a ponta do iceberg. Parece que os chineses estão aprendendo.

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Gigaview escreveu:
Qua, 25 Novembro 2020 - 09:52 am
Isso é parte do que sabemos, talvez a ponta do iceberg. Parece que os chineses estão aprendendo.
Off_topic:
É por isso que eu mudei de vez para Linux. O Windows 10 me assustou.

Re: República Popular da China - A China vai dominar o mundo?

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

List of websites blocked in mainland China

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_w ... land_China
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