Arábia Saudita

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JJ_JJ
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Tópico para postagens gerais sobre a Arábia Saudita.

Re: Arábia Saudita

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Arábia Saudita

Arábia Saudita, oficialmente Reino da Arábia Saudita, é, por tamanho de território, o maior país árabe na Ásia e na Península Arábica (cerca de 2 150 000 quilômetros quadrados), constituindo a maior parte da Península Arábica, e o segundo maior país árabe do mundo (após a Argélia). Tem fronteiras com Jordânia e Iraque ao norte; Cuaite ao nordeste; Catar, Barém e Emirados Árabes Unidos a leste; Omã ao sudeste; Iêmen ao sul; mar Vermelho ao oeste e com o golfo Pérsico a leste. Sua população é estimada em 16 milhões de cidadãos nativos, 9 milhões de expatriados estrangeiros e 2 milhões de imigrantes ilegais registrados.[6] Suas principais cidades são: Riade, a capital; Jidá, principal porto e antiga capital; e Meca e Medina, cidades sagradas do islamismo.

[...]


https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar%C3%A1bia_Saudita
Editado pela última vez por JJ_JJ em Qui, 23 Julho 2020 - 11:51 am, em um total de 1 vez.

Re: Arábia Saudita

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A Arábia Saudita está em 14° lugar na lista de países pela gravidade da perseguição aos cristãos

Lista Mundial

A organização publica uma "Lista Mundial" anualmente, que classifica os países pela gravidade da perseguição que os cristãos enfrentam para buscar ativamente sua fé. A lista baseia-se na pesquisa e comparação de pesquisadores de campo, especialistas externos, acadêmicos e documentos de pesquisa disponíveis publicamente. É um instrumento qualitativo baseado nessas opiniões subjetivas. Em 2012, a metodologia da lista foi amplamente revista, a fim de proporcionar maior credibilidade, transparência, objetividade e qualidade científica. Em 2013, foi feito um aperfeiçoamento da metodologia.[11]

As principais 50 posições da lista de 2017 possuem os seguintes países:[12]

1 Coreia do Norte
2 Somália
3 Afeganistão
4 Paquistão
5 Sudão
6 Síria
7 Iraque
8 Irão
9 Iêmen
10 Eritreia
11 Líbia
12 Nigéria
13 Maldivas
14 Arábia Saudita


https://pt.wikipedia.org/wiki/Portas_abertas

Re: Arábia Saudita

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Arábia Saudita declara em nova lei que ateus são terroristas e reprime políticos dissidentes


As novas medidas transformam qualquer expressão crítica ao governo em crime de terrorismo

INTERNACIONAL

Do R7

02/04/2014 - 00h20



O país é regido pelo rei Abdullah (foto)
Ali Jarekji/Reuters


A Arábia Saudita divulgou uma série de novas leis nesta terça-feira (1) que definem ateus como terroristas.

Com os decretos reais, que são peças fundamentais da legislação para lidar com o terrorismo em geral, o rei saudita Abdullah apertou o cerco contra todas as formas de dissidência política e protestos que poderiam prejudicar a ordem pública.

As novas leis têm sido largamente utilizadas para combater o crescente número de sauditas que viajam para tomar parte na guerra civil na Síria. O governo diz que eles voltam com novas ideias sobre a derrubada da monarquia.


A ONG de direitos humanos Human Rights Watch informou que o rei Abdullah emitiu o decreto real 44, que criminaliza todos os que participam de hostilidades fora do reino. Para os que não acatarem a ordem, a pena de prisão pode ser de três a 20 anos.

Arábia Saudita proíbe mulheres de trabalhar como caixas e garçonetes em restaurantes

Mãe pede a Obama ajuda para libertar quatro princesas sauditas

Segundo o The Independent, o artigo também define como terrorismo qualquer pensamento ateu ou que coloque em dúvida os fundamentos da religião islâmica.


No entanto, em março novas regras foram emitidas pelo Ministério do Interior saudita, identificando uma ampla lista de grupos que o governo considera como organizações terroristas, incluindo a Irmandade Muçulmana.

Joe Stork, vice-diretor da Human Rights Watch no Oriente Médio e no norte da África disse que as autoridades sauditas nunca toleraram críticas.

— Essas leis transformam qualquer expressão crítica ou associação independente em crime de terrorismo. Elas acabam com qualquer esperança de que o rei Abdullah abra espaço para a dissidência pacífica ou grupos independentes.

A Human Rights Watch disse também que as novas leis vão contra as campanhas da ONG a favor da proteção e liberação de muitos ativistas defensores dos direitos humanos que estão presos no país. A organização disse que as mudanças já são usadas por juízes e promotores para processar e condenar ativistas independentes e dissidentes.


https://noticias.r7.com/internacional/a ... s-02042014

Re: Arábia Saudita

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13 PAÍSES ONDE SER ATEU É MOTIVO PARA PENA DE MORTE

15/01/2018

EQUIPE MEGACURIOSO
ESTILO DE VIDA



Ter uma fé religiosa é comum à maioria das pessoas, e não há nada de errado nisso. Algumas, no entanto, não acreditam no poder superior de uma criatura divina que seria responsável pela nossa existência, e ainda que pareça óbvio que não há nada de errado nisso também, em alguns lugares o ateísmo é considerado crime – e não qualquer tipo de crime, mas aquele que pode ser punido com a pena de morte!

Entre os países com os maiores números de ateus atualmente estão a China, o Japão, a Rússia, o Vietnã, a Alemanha, a França, os EUA, a Inglaterra e a Coreia do Sul. Já o Brasil ocupa a quarta posição entre os países com mais pessoas religiosas, ficando atrás apenas da Itália, das Filipinas e do México. Para nós, então, pode parecer estranha a ideia de que exista tanta gente no mundo sem fé religiosa, mas essa é uma tendência cada vez mais comum – são 749,2 milhões de ateus no mundo, o que representa 11% da população do planeta.

Essas pessoas, se estivessem em alguns países que vivem a religiosidade de forma compulsória, possivelmente se dariam muito mal se falassem sobre o que pensam a respeito do assunto. Nos 13 países a seguir, a inexistência de fé religiosa é um ato condenável com a morte:

Afeganistão

Arábia Saudita

Emirados Árabes
Iêmen
Ilhas Maldivas
Irã
Malásia
Mauritânia
Nigéria
Paquistão
Qatar
Somália
Sudão

É claro que ateus são punidos com a morte também em outros países, mas eles não têm essa pena oficializada. Na Índia e em Bangladesh, por exemplo, a polícia é acusada de não investigar mortes de ateus.


https://www.megacurioso.com.br/estilo-d ... -morte.htm

Re: Arábia Saudita

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10/SET/2013 ÀS 10:47COMENTÁRIOS

Menina de 8 anos morre em lua de mel com marido de 40




Projeto de lei tentou aumentar idade mínima para casamento, mas foi rejeitado por conservadores (Imagem Ilustrativa)


Criança foi vendida pelo padrasto por cerca de R$ 6 mil a um saudita. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero


Uma criança de oito anos morreu no último sábado (07/09) no Iêmen após a lua de mel com o marido de 40 anos, informaram nesta segunda-feira (09/09) as agências dpa e AFP. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero.

A criança, chamada Rawan, foi vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão Der Tagesspiegel. A morte aconteceu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.

Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte.

“Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos”, afirmou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos para a dpa.

[listaposts tipo=”relacionadosportags” titulo=”Leia também” total=”2″ posicao=”direita”]

Em 2010, outra garota de 13 anos já havia morrido com sangramentos internos cinco dias após o casamento (forçado), de acordo com outra organização de direitos humanos que atua na região.

Há quatro anos, uma lei tentou colocar a idade mínima de 17 anos para o casamento. No entanto, ela foi rejeitada por parlamentares conservadores, que a classificaram de “não islâmica”.

Opera Mundi, com agências

https://www.pragmatismopolitico.com.br/ ... QFKAGwASA=


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Arabiona Sauditona: a amigaça do peitão do Poderoso Chefão.


:lol:



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Editado pela última vez por JJ_JJ em Sex, 24 Julho 2020 - 22:52 pm, em um total de 2 vezes.

Re: Arábia Saudita

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Meninas dadas em casamento aos 10 anos: filme mostra a realidade dessas crianças


"Nojoom: divorciada aos 10 anos" entra em cartaz no Brasil. Diretora sofreu o mesmo abuso e conta uma história exemplar

05/04/2017 - Por Luciana Medeiros e Juliana Pucheu


O cartaz do filme e a diretora, Khadija Al-Salami



Meninas obrigadas a se casar antes da puberdade são parte de uma dura realidade em alguns países, onde o enlace não tem idade mínima prevista em lei. No Iêmen, por exemplo, uma a cada três meninas casa antes dos 18 anos.

Mas Nojoom Ali veio para tentar mudar o destino de muitas jovens mundo afora. Primeira criança iemenita a obter o direito ao divórcio, ela lançou um livro em 2009 contando a sua saga. O best-seller, traduzido para 16 idiomas e vendido em mais de 35 países, virou filme pelas mãos da primeira diretora mulher iemenita, Khadija Al-Salami, que também viveu o trauma do casamento e do abuso infantil. Nojoom – Dez Anos e Divorciada chega aos cinemas brasileiros no dia 6 de abril com distribuição da Esfera Filmes.

O filme acompanha a história – real – da pequena Nojoom. Esposa aos 10 anos de idade, pede o divórcio de seu marido – um homem 20 anos mais velho que ela. O inédito pedido de divórcio e a igualmente inédita sentença favorável fazem de Nojoom um exemplo que ilustra muitas bandeiras contemporâneas da cidadania e dos direitos humanos – a luta contra a exploração da criança e do adolescente, contra a violência sexual e o feminismo, entre outros.

O papel título é defendido por Reham Mohamed. Conversamos com Khadija Al-Salami por email.

Você está denunciando uma situação extrema, um crime contra crianças. Até onde isso vai? Onde este crime é considerado parte da “vida cotidiana normal”?

Infelizmente, esse é um crime cometido pelos pais contra seus próprios filhos. Foi o que me impressionou quando eu era criança, ao ser sujeita a um casamento infantil. Eu, aliás, não considero aquilo um casamento: é um estupro com a benção da família e da sociedade. Como era muito nova, não entendia como minha família, que deveria me proteger, poderia permitir um destino tão horrível e devastador para mim.

E, infelizmente, essa prática é muito comum em países da Ásia, África e Oriente Médio. Quando estava exibindo meus filmes na Europa, descobri que isso também acontece em algumas famílias de imigrantes no Ocidente. Casamento infantil é uma violação dos direitos humanos, dos direitos da criança. E, apesar de proibido pelas leis internacionais, o casamento infantil continua roubando a infância de milhões de meninas ao redor do mundo.

Todo ano, 15 milhões de jovens se casam ainda crianças. Isso significa uma menina a cada dois segundos! Essa situação as obriga a parar de estudar e, assim, passam a viver uma vida sem perspectivas, com alto risco de violência, abuso, problemas de saúde e morte precoce. Se ninguém tomar uma providência quanto a isso, mais de 140 milhões de meninas vão se tornar noivas até 2020.

Essa é uma característica cultural que mostra como mulheres são tratadas em vários países. Acredito que seja possível ver resquícios dessas ideias nos países ocidentais. Você concorda?

Sim, essa prática é, na maioria das vezes, cultural. Em vários países, isso só acontece porque é uma tradição mantida há gerações. Em algumas comunidades, quando uma menina menstrua, ela se torna mulher; em outras, são consideradas “adultas” para efeitos da sexualidade até mesmo antes da menstruação. Portanto, o casamento é o próximo passo. Uma criança se torna esposa e mãe.

Além disso, meninas não são valorizadas como os meninos. Elas são vistas como um problema na família e criadas de forma inferior aos seus irmãos. O casamento da menina é entendido como uma forma de aliviar as despesas econômicas, transferindo os custos para o marido. Por isso, as famílias preservam a sexualidade e a virgindade de suas filhas para proteger sua honra.

Casamento infantil e arranjado já aconteceu em culturas ocidentais, como foi o caso de Maria Antonieta, que se casou aos 13 anos. Entretanto, com o progresso e a educação do Ocidente e a luta das mulheres ocidentais pelos seus direitos e igualdade, as coisas mudaram.


A atriz Reham Mohammed, que vive Nojoom aos 10 anos

Qual é o sentimento de expor essas histórias para o mundo? Quais são as reações?

Um dos propósitos pelo qual esse filme foi feito é o de educar as pessoas e conscientizá-las, para que a mudança ocorra. Devo admitir que fazer esse filme foi um pesadelo desde o começo até o final. Mas o que me motivou foi o fato de ser um tema muito importante e próximo a mim. Eu fiquei muito triste ao ouvir a história de Nojoom Ali, forçada a se casar no Iêmen quando tinha apenas 10 anos de idade. Assim como Nojoom, eu também passei por experiências dolorosas do casamento infantil. Desde então, dediquei minha vida a combater, através dos meus filmes, as condições insuportáveis que meninas e mulheres são forçadas a enfrentar .

A reação depende do país. No Ocidente e em alguns países árabes, a resposta foi muito positiva e incentivou as pessoas a se envolverem na causa e ajudar. Eu fiquei muito feliz ao ver que o filme já foi exibido em vários países e, particularmente, em várias cidades na Índia, onde isso acontece frequentemente. A reação lá também foi positiva. Espero que homens e mulheres que assistiram comecem a lutar por mudanças.


Nas comunidades árabes, depende do público. Aqueles que são contra as mudanças me acusam de retratar o Iêmen de forma errada. Lá e na Arábia Saudita, um tema como esse é considerado um tabu. Na Arábia, foi aprovado um fatwa (um tipo de lei) que permite que uma criança de 8 anos se case. Considerando que a Arábia tem muita influência sobre o Iêmen com sua ideologia extrema, foi arriscado e desafiador filmar lá. Nós poderíamos ter sido um alvo fácil para grupos extremistas como o Al-Qaeda. No entanto, quando você acredita no que está fazendo, nada pode parar sua ação e não há desculpas para não continuar seguindo seu coração por uma boa causa.


O que pode acabar com esse crime? Qual a posição da ONU sobre isso?

Acabar com esse crime requere ação em vários níveis:

Primeiro, países como o Iêmen deveriam adotar leis que proíbam o casamento infantil. Leis que já existem devem ser reforçadas, especialmente quando meninas em risco de casamento ou já casadas precisam de ajuda e de justiça. As famílias que quebrarem as regras devem ser punidas severamente. A idade legal para se casar deve ser aumentada para 18 anos

Segundo, o fator mais importante é educação na escola, e também através da TV, rádio e outras ferramentas de mídia, com o objetivo de conscientizar e promover a mudança. Quando uma menina tem educação, ela sabe quais são seus direitos, como defendê-los, como se proteger contra todos os tipos de abusos e ser útil a sua família e à sociedade.

Em terceiro lugar, o governo deveria lutar contra a pobreza e a manutenção de hábitos culturais opressores criados por homens.

A posição da ONU é importante enquanto parceira de governos e da sociedade civil. Eles devem trabalhar juntos para garantir que meninas tenham acesso à educação, informações sobre saúde e serviços e sobrevivência. No entanto, a ONU deve ser mais firme com governos que não tomam atitudes contra o casamento infantil. A proteção dos direitos humanos de meninas deveria ser prioridade e, assim, lutar contra a pobreza pelo desenvolvimento.



https://www.marciapeltier.com.br/menina ... -criancas/

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ARÁBIA SAUDITA

Executada indonésia que matou patrão saudita para não ser violada


Tursilawati, com cerca de 30 anos e um filho, passou sete anos na cadeia. Tinha chegado à Arábia Saudita há apenas nove meses quando foi presa, em 2011.

Sofia Lorena

1 de Novembro de 2018, 20:40



A jovem indonésia foi presa apenas nove meses depois de ter chegado a Taif para trabalhar como empregada doméstica DR


O Governo da Indonésia exigiu esta quinta-feira saber por que é que a Arábia Saudita não o notificou da execução de Tuti Tursilawati, uma empregada doméstica condenada por ter morto o seu patrão – segundo uma organização não-governamental indonésia que se ocupa dos direitos dos emigrantes, a Migrant Care, fê-lo em legítima defesa, quando o saudita a tentava violar.



Tursilawati, com cerca de 30 anos e um filho, passou sete anos na cadeia até ser executada, no início da semana. Tinha chegado à Arábia Saudita há apenas nove meses quando foi presa, em 2011. A Justiça considerou que assassinou o patrão de forma premeditada na casa onde trabalhava, na cidade de Taif.


Anis Hidayah, fundadora da Migrant Care, disse ao jornal The New York Time que as mulheres como Tursilawati a trabalharem em casas na monarquia ou noutros países da região enfrentam com frequência abusos sexuais e várias formas de maus-tratos, para além de trabalhem longas horas e de não terem, muitas vezes, um alojamento adequado.


Há onze milhões de trabalhadores estrangeiros de mais de 100 países na monarquia agora governada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman. Destes, 2,3 milhões trabalham como internos e a maioria são empregas domésticas.


Para além de poderem ser explorados através do sistema de vistos patrocinados (conhecido como kafala), usado em vários países do Golfo Pérsico, enfrentam muitas dificuldades para entender o sistema judicial saudita, orientado por uma interpretação rígida da lei islâmica (sharia). Ainda a semana passada, 19 trabalhadores das Filipinas foram detidos durante uma festa – já estão em liberdade mas ainda podem enfrentar acusações de interacção pública entre homens e mulheres sem relações de parentesco, o que é proibido no país fundado e governado pela família Al-Saud.

Com Tursilawati são quatro os indonésios executados desde 2015 na Arábia Saudita. Segundo o jornal Jakarta Post, em Março havia 20 indonésios no corredor da morte no país.

Num comunicado, o Presidente indonésio, Joko Widodo, diz ter telefonado ao ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Adel al-Jubeir, para se queixar da falta de aviso sobre a execução de Tursilawati. O seu caso, aliás, foi tema de conversa entre ambos quando Jubeir visitou a Indonésia, a semana passada. Widodo garante ainda ter discutido a situação desta jovem repetidas vezes com diferentes dirigentes da Arábia Saudita, incluindo o rei Salman e Mohammed bin Salman, que apesar de ainda não ser monarca é que exerce o poder.


Este caso surge numa altura em que o príncipe enfrenta uma onda de críticas internacionais por causa do assassínio do jornalista Jamal Khashoggi, que segundo a Procuradoria-geral da Turquia foi estrangulado assim que entrou no consulado saudita de Istambul, a 2 de Outubro. Khashoggi, respeitado pensador árabe, a viver há um ano nos Estados Unidos, onde escrevia textos de opinião no diário Washington Post, só foi ao consulado para conseguir documentos necessários ao casamento com a sua noiva turca.


“Pela enésima vez, a Arábia Saudita violou a ética diplomática dos dois países em vez de apostar no respeito pelos direitos humanos”, criticou o director da Amnistia Internacional na Indonésia, Usman Hamid, ao saber da execução de Tursilawati.


Nas contas da Amnistia, Riad executou 146 pessoas em 2017 (o terceiro país com mais execuções, atras da China e do Irão). Mas Hamid não deixou de notar que o uso da pena de morte por parte da Indonésia prejudica a sua posição nesta disputa: “Não é lógico que a Indonésia peça a outro país para libertar um dos seus cidadãos do corredor na morte quando a própria Indonésia ainda pratica esta punição violenta e desumana”.


https://www.publico.pt/2018/11/01/mundo ... ar-1849622
Editado pela última vez por JJ_JJ em Sex, 28 Agosto 2020 - 11:08 am, em um total de 1 vez.

Re: Arábia Saudita

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É muito legal ver a direitinha brazuca imitando o t e falando que a China é o país malvadão que não tem democracia. Mas, a ditadura saudita é convenientemente esquecida .

Será que tem algo ver com o fato de que a Arabiona Sauditona é Amigaça do Peitão do Poderoso Chefão ?


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