https://www.economist.com/business/2025 ... nas-bossesChina’s missing bosses - The sinister disappearance of China’s bosses
Detentions, public shaming and suicides intensify the country’s corporate gloom
Oct 8th 2025
Until recently Yu Faxin was best known as a leading scientist and entrepreneur, specialising in advanced semiconductors for military applications. But on September 22nd he made headlines for another reason. His company, Shanghai-listed Great Microwave Technology, disclosed that Mr Yu had been taken away by China’s anti-corruption agency. Mr Yu is in liuzhi, an extra-judicial form of detention in which increasing numbers of Chinese businessmen are being snared.
The country’s entrepreneurs must contend with a lengthening list of worries. Foremost is the economy, which has never fully recovered from the pandemic. Consumer sentiment is tepid at best; overproduction and ruthless competition are rife. Retail sales have shrivelled. The number of lossmaking industrial firms has been hovering at a record high.
But a further set of concerns is growing in prominence. As the economic outlook darkens, China’s institutional shortcomings are making the business elite even more miserable. Official investigations into company leaders are on the rise. So are court rulings that limit their freedom to travel around the country. A spate of suicides among bosses this year is widely seen as evidence of intensifying pressure.
Liuzhi detentions are perhaps the clearest source of unease. When the system was created in 2018 it was aimed mainly at Communist Party members and government officials, part of the anti-corruption crackdown begun by Xi Jinping, China’s supreme leader, five years earlier. It is now frequently directed at businesspeople too.
The system runs parallel to normal policing. Detentions do not require court approval. Detainees are denied the standard services of lawyers. Changes to regulations in June allow agents to hold people for up to eight months, to reset the clock if a new crime is suspected and to interrogate prisoners endlessly. Cells typically have no windows, lights are always on and detainees are often supervised 24 hours a day, even when using the toilet.
This year bosses at listed companies have been vanishing into this grim system at a staggering rate: The Economist counted 39 such cases by the end of September, or about one a week, in stock-exchange filings. That already exceeds last year’s record tally. But it is just a fraction of the broader picture. Most corporate liuzhi targets work for unlisted companies, which are not obliged to explain to investors why their chief executives have disappeared.
Total detentions, including those of both officials and businesspeople, soared by nearly 50% in 2024, to around 38,000, according to statements by the Central Commission for Discipline Inspection (CCDI), the party body authorised to carry them out (see chart 1). The corporate side of the crackdown appears to be extensive. The CCDI has said it took some form of disciplinary action (including liuzhi) against more than 60,000 people in the pharmaceutical sector and 17,000 in finance last year.
[...]
But the dominant mood among entrepreneurs has instead stayed gloomy. On September 28th it was revealed that Wang Jianlin, a property tycoon who was once China’s richest man, had been added to the debtors’ blacklist because of a contractual dispute. This ban was lifted a day later but not without igniting a discussion on the dire situation facing some leading business figures. Mr Yu’s detention has had a similar effect. If senior military scientists can be swept into liuzhi, no one is out of the corruption agency’s reach.
The suicides have made matters darker still. Between April and July at least five prominent bosses leapt to their deaths from high buildings, leading to anguished public discussion about the burden on entrepreneurs. The suicide of Wang Linpeng caused particular shock. The founder of a successful department-store chain, Wang was once the richest man in Hubei, his home province. In April he was put into liuzhi. He was freed in late July, but kept on a watch list. His suicide, days after his release, is just one of the few “that float to the surface”, says the lawyer. “There are many more that no one knows about.”
República Popular da China - A China vai dominar o mundo?
- Fernando Silva
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Ditadura chinesa está prendendo empresários aos montes e se apropriando de seus bens, supostamente para combater a corrupção, mas sem processo legal nem julgamento. Vários se suicidaram. A economia estagnou ou piorou, com muitas firmas tendo prejuízo.
Parabéns para a China. No Ocidente, empresários bilionários são intocáveis e controlam a política, promovendo a corrupção por meio de leis e políticas públicas.Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 28 Outubro 2025 - 15:40 pmDitadura chinesa está prendendo empresários aos montes e se apropriando de seus bens, supostamente para combater a corrupção, mas sem processo legal nem julgamento. Vários se suicidaram. A economia estagnou ou piorou, com muitas firmas tendo prejuízo.
Empresas poluidoras, big tech violando privacidade, abusos de indústrias farmacêuticas, latifundiários com jagunços e agrotóxicos, indústria de junk food, indústria bélica, empreiteiras, etc.
Você fala como se os capitalistas chineses ricos não concentrassem poder político na China por motivos escusos. É quase certo que o ditador Xi Jinping tenha ao menos 1 bilhão de dólares à sua disposição. Sua família extensa possui uma quantidade considerável de ações em uma empresa chinesa de capital aberto, cuja avaliação está na casa dos bilhões.Tutu escreveu: ↑Sex, 31 Outubro 2025 - 22:40 pmParabéns para a China. No Ocidente, empresários bilionários são intocáveis e controlam a política, promovendo a corrupção por meio de leis e políticas públicas.Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 28 Outubro 2025 - 15:40 pmDitadura chinesa está prendendo empresários aos montes e se apropriando de seus bens, supostamente para combater a corrupção, mas sem processo legal nem julgamento. Vários se suicidaram. A economia estagnou ou piorou, com muitas firmas tendo prejuízo.
Empresas poluidoras, big tech violando privacidade, abusos de indústrias farmacêuticas, latifundiários com jagunços e agrotóxicos, indústria de junk food, indústria bélica, empreiteiras, etc.
Algo semelhante ocorre com certos membros de alto escalão do Partido Comunista Chinês, que escondem fortunas em paraísos fiscais: https://brasil.elpais.com/brasil/2014/0 ... 08751.html
Além disso, a ditadura chinesa chega a legalizar formas de escravidão para beneficiar empresários aliados do “rei chinês”: viewtopic.php?p=43495#p43495
Sendo assim, é muita ingenuidade acreditar que a ditadura chinesa prende e confisca bens de empresários ricos meramente por questões de justiça. Se fosse assim, os próprios ricos do Partido Comunista Chinês teriam de se prender e se confiscar a si mesmos.
Até parece que não existe escravidão ou trabalho de escravidão de imigrantes no Ocidente. Até no Brasil isso ocorre.Huxley escreveu: ↑Sáb, 01 Novembro 2025 - 01:05 amAlém disso, a ditadura chinesa chega a legalizar formas de escravidão para beneficiar empresários aliados do “rei chinês”: viewtopic.php?p=43495#p43495
Até parece que a construção de fábricas, ferrovias e infraestrutura dos EUA no século 19 tinham as melhores condições trabalhistas e sem acidente no trabalho.
Até parece que o Ocidente não cresceu com escravidão de outros povos.
Até parece que não há trabalho precário explorando trabalhadores em Índica, Bangladesh e África para fornecer roupas, minério e produtos cosméticos a preço de banana para o Ocidente.
Eu não me referi ao problema da existência de escravidão ilegal em algum país, seja no passado ou nos dias atuais. Eu me referi ao problema de ATUALMENTE a China LEGALIZAR a escravidão. Esse caso de escravidão envolvendo trabalhadores cidadãos chineses pela BYD teve repercussão no governo central chinês? Alguma providência foi tomada por alguma instituição pública chinesa? Não encontrei nada a respeito. Nenhuma surpresa diante da inércia de um governo nacional que, segundo uma investigação da BBC, escraviza uigures: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55367199Tutu escreveu: ↑Sáb, 01 Novembro 2025 - 12:50 pmAté parece que não existe escravidão ou trabalho de escravidão de imigrantes no Ocidente. Até no Brasil isso ocorre.Huxley escreveu: ↑Sáb, 01 Novembro 2025 - 01:05 amAlém disso, a ditadura chinesa chega a legalizar formas de escravidão para beneficiar empresários aliados do “rei chinês”: viewtopic.php?p=43495#p43495
Até parece que a construção de fábricas, ferrovias e infraestrutura dos EUA no século 19 tinham as melhores condições trabalhistas e sem acidente no trabalho.
Até parece que o Ocidente não cresceu com escravidão de outros povos.
Até parece que não há trabalho precário explorando trabalhadores em Índica, Bangladesh e África para fornecer roupas, minério e produtos cosméticos a preço de banana para o Ocidente.
Então a China está melhor do que o Ocidente.Huxley escreveu: ↑Sáb, 08 Novembro 2025 - 21:57 pmDiferentemente do que podemos dizer sobre a liberdade, a democracia é mais um meio do que um fim em si mesma. É preferível viver em uma ditadura na qual o conjunto de liberdades não tenha sido aniquilado extensivamente do que em uma pocilga de “democracia social” em que a liberdade foi completamente sufocada.
Tem mais liberdade do que o Ocidente, apesar de não ter um modelo de democracia ocidental.
E não vamos confundir os tipos de liberdade.
A liberdade limitada na China é a liberdade política, que é inútil para 90% da população em todo mundo.
E a outra liberdade limitada é a do "oba-oba" típica de países como Brasil que prejudicam a manutenção da ordem. Ela é cultural e precede o PCC. Visa não prejudicar a sociedade, não fazendo bagunça, não sujando, usando máscara contra doença respiratória e não se drogando.
Nas outras áreas, há mais liberdade do que no Ocidente.
E a pontuação baixa no índice de liberdade econômica são só em coisas que só importam aos ricos. O governo pode intervir na propriedade privada, mas isso só é comum nas grandes empresas. Um microempresário, como padeiro ou artesão, é muito mais livre do que no Ocidente. A intervenção nas pequenas é só em casos em que o interesse coletivo sobrepõe ao particular. Investimentos também são muito limitado para impedir influência estrangeira e fuga de capitais. Se quiser trabalhar, inovar e fazer negócios, a China tem um ambiente melhor. Tirando essas exceções, a nota é cerca de 70 (Mostly Free).