https://www.youtube.com/watch?v=IWYoJugHlf4
Donald trump tem um plano simples é ser
o fortão valentão e garantir pros
Estados Unidos um lugar único de
superpotência mas todo mundo tem um
plano até levar um soco na boca e trump
levou um hoje uma pequena firma chinesa
derrubou em quase 1 trilhão de Dólares o
valor das grandes empresas Americanas de
tecnologia uma delas a Nvidia que
fabrica chips para Inteligência
Artificial perdeu sozinha
Bilhões de Dólares é o récorde para uma
empresa listada em bolsa é que a pequena
firma chinesa demonstrou ter
desenvolvido um chatbot acessível tão
bom quanto aqueles das gigantes do setor
todas elas Americanas mas esse Má é
muito importante com um custo muito mais
baixo mais ainda esse avanço foi obtido
dentro das compras de chips autorizadas
pelas leis de exportação Americanas é um
soco de muito Impacto Justamente na área
de Inteligência Artificial que trump
pretende manter os Estados Unidos na
frente da China na corrida tecnológica
isso tem enorme importância pra
segurança nacional para não falar da
economia foi Aliás o principal destaque
no discurso de posse de trump em relação
a esse setor parece porém que são os
chineses que estão correndo melhor trump
prometeu também gastar centenas de
Bilhões de Dólares e isso ajudaria Big
Tex
Os Donos das bigtec aliás pularam
entusiasmados pro lado de trump ajudaria
as bigtech a desenvolver Inteligência
Artificial o que os mercados que saíram
correndo hoje das ações dessas bigtech
sinalizaram é que a dominância dessas
empresas está ameaçada por uma fração
dos custos delas o dilema para trump é
saber agora o que fazer sufocar a China
não tá dando certo gastar um dinheirão
també sugere que não fácil é dar um soco
na mesa para cima de países
latino-americanos
República Popular da China - A China vai dominar o mundo?
- Agnoscetico
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Waack: China demole o principal plano de Trump e as Big Techs | WW
- Fernando Silva
- Conselheiro
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Como os chineses não tinham mais acesso aos chips da Nvidia, tiveram que criar algo mais simples e mais barato - mas tão eficiente quanto.
Essa disputa política e tecnológica entre EUA e China mostra que nesse século, os países que dominarem as tecnologias de ponta vão ditar as regras do jogo de poder.
Inclusive à força c/AI sendo forçada goela-abaixo como comentei acerca do MS Word.
Nos meus telefones OS Android d'1 tempo pra cá apareceu no App das Msgs 1 "msg" do Gemini cuja simplesmente não sei como deletar da lista

Que levará ao emburrecimento, como já foi apontado por cá, e consequente maior controle sobre toda população do globo.
Mas, dada essa realidade, bem vinda concorrência independente do Partido

- Agnoscetico
- Mensagens: 6286
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Depende de como usa a IA. Assim como corretor gramatical pode levar as pessoas ao desleixo de não querer aprender gramátic, se der pra verificar as fontes (caso a IA em questão apresente).Gorducho escreveu: ↑Ter, 28 Janeiro 2025 - 10:32 amInclusive à força c/AI sendo forçada goela-abaixo como comentei acerca do MS Word.
Nos meus telefones OS Android d'1 tempo pra cá apareceu no App das Msgs 1 "msg" do Gemini cuja simplesmente não sei como deletar da lista![]()
Que levará ao emburrecimento, como já foi apontado por cá, e consequente maior controle sobre toda população do globo.
Mas, dada essa realidade, bem vinda concorrência independente do Partido![]()

Qual é o cabimento do MS Word já abrir praticamente induzindo o usuário a usar o Copilot pra INICIAR o texto ("rascunho" no caso)

Que haja no Menu a opção de acionar AI Ok claro.
- Agnoscetico
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Off_topic:
- Agnoscetico
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Sobre o Deepseek, mas relacionado a política:
DeepSeek não pode mais ser baixado na Itália | BASTIDORES CNN
youtu.be/JiLtkgaFOPU
DeepSeek não pode mais ser baixado na Itália | BASTIDORES CNN
O aplicativo do modelo de inteligência artificial (IA) criado pela startup chinesa DeepSeek não está mais disponível para download nas lojas da Apple e do Google na Itália. A entidade de proteção de dados classificou o aplicativo como "um possível risco".
Car vamos falar desse aplicativo feito
pela China de Inteligência Artificial
que praticamente aterrorizou Donald
trump e os Estados Unidos o di psic
porque o aplicativo já foi banido na
Itália segundo a autoridade de proteção
de dados do país a ferramenta é um risco
potencial para os dados de milhões de
pessoas é uma questão mais política de
Georgia Meloni que é de direita ou é uma
questão operacional mesmo um medo de
espionagem eventualmente é acho que aí
tem as duas coisas Uribe porque eh lendo
ali os itens e da dos termos e condições
do dips é muito claro que os dados são
coletados tratados processados e
guardados em território chinês isso Tá
Escrito Tá escrito tá explícito ali eh e
diante disso os governos ocidentais T
dúvidas sobre a utilização disso e os
termos e condições citam Inclusive a
possibilidade de dessas informações
serem entregues ou repassadas às
autoridades quando solicitado as
autoridades chinesas eh obviamente então
isso gera esta cautela em algumas
autoridades aí obviamente em governos de
direita de extrema direita como é o caso
da Itália Você tem uma reação mais
rápida mais eh vocal a Irlanda também
anunciou uma medida muito parecida eh
não está banido ainda em território
irlandês mas a autoridade de proteção de
dados da irl
solicitou esclarecimentos nos dois casos
a plataforma de psic tem alguns dias na
na Itália são serão 20 dias para
responder a essas preocupações eu
perguntei há pouco pro pessoal da An pd
que é a Agência Nacional de Proteção de
dados aqui do Brasil que fica em
Brasília eles ainda não me responderam
se eu a minha dúvida é eh foi a o dpsc
está em conformidade com a lei geral de
proteção de dados do Brasil e se a
agência a autoridade de proteção de
dados prevê algum tipo de decisão
relacionada ao funcionamento desta
plataforma ainda não tive a resposta Mas
é bem provável que outras autoridades
tomem esse tipo de decisão A exemplo do
que os Estados Unidos fizeram em
governos Democratas e governos
republicanos sobre o tiktok é o mesmo
tipo de dúvida o tiktok na época do
Governo trump um e depois em biden
questionou a bitd olha vocês estão
passando os dados da americana
para o governo chinês é uma preocupação
válida Mas até hoje nunca mostraram
nenhuma prova de que isso estaria
acontecendo
@eduardosouzalima5100
há 2 minutos
Engraçado que tudo que surge na china corre risco de coletar dados.Nos EUA é tudo normal eles não tem interesse algum.Sera![]()
@fernandoambrosio4388
há 3 minutos
Bom, os dados de toda pessoa que usa internet está nas mãos do governo americano, através dos apps da meta, e ninguém reclama quanto a isso. Além disso, a China não precisa de um aplicativo para adquirir dados das pessoas. Esses dados são fáceis de obter, sem muito esforço.
@AllysonCampos
há 4 minutos
Todo mundo com App do aliexpress, shopee, tiktok e vão banir o deepseek por causa da lei de proteção de dados!? Confia.
@fjsfernando
há 5 minutos
sempre assim se não for americano é espionagem , até parece que os americanos não espionagem ninguém
![]()
E pra (não) variar, um comentário conspiracionista (e religioso)
@marinaldoleite1733
há 6 minutos
Porquê o logotipo da deep tem outro desenho embutido no da baleia?
@danielnoronha5654
há 18 minutos
KKKKKKK LÁ VÊM O EVANGÉLICO MÉDIO QUE ACHA QUE TUDO É ANTICRISTO
@eduardosoaresdiasdeabreu5526
há 7 minutos
Os EUA, incapazes de competir de forma justa, recorrem a táticas sujas para sabotar concorrentes. Bloquearam a Huawei, TikTok, BYD, ZTE, SMIC, DJI e Xiaomi com alegações falsas de "segurança nacional". Agora, miraram a DeepSeek. Em vez de inovar, usam poder político e econômico para eliminar a concorrência. Covardia pura.
@generalbenjaminarrola340
há 11 minutos
Cadê o livre mercado? Cadê liberaloide?![]()
youtu.be/JiLtkgaFOPU
- Agnoscetico
- Mensagens: 6286
- Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am
Agnoscetico escreveu: ↑Qua, 29 Janeiro 2025 - 16:23 pmSobre o Deepseek, mas relacionado a política:
DeepSeek não pode mais ser baixado na Itália | BASTIDORES CNN
O aplicativo do modelo de inteligência artificial (IA) criado pela startup chinesa DeepSeek não está mais disponível para download nas lojas da Apple e do Google na Itália. A entidade de proteção de dados classificou o aplicativo como "um possível risco".
Car vamos falar desse aplicativo feito
pela China de Inteligência Artificial
que praticamente aterrorizou Donald
trump e os Estados Unidos o di psic
porque o aplicativo já foi banido na
Itália segundo a autoridade de proteção
de dados do país a ferramenta é um risco
potencial para os dados de milhões de
pessoas é uma questão mais política de
Georgia Meloni que é de direita ou é uma
questão operacional mesmo um medo de
espionagem eventualmente é acho que aí
tem as duas coisas Uribe porque eh lendo
ali os itens e da dos termos e condições
do dips é muito claro que os dados são
coletados tratados processados e
guardados em território chinês isso Tá
Escrito Tá escrito tá explícito ali eh e
diante disso os governos ocidentais T
dúvidas sobre a utilização disso e os
termos e condições citam Inclusive a
possibilidade de dessas informações
serem entregues ou repassadas às
autoridades quando solicitado as
autoridades chinesas eh obviamente então
isso gera esta cautela em algumas
autoridades aí obviamente em governos de
direita de extrema direita como é o caso
da Itália Você tem uma reação mais
rápida mais eh vocal a Irlanda também
anunciou uma medida muito parecida eh
não está banido ainda em território
irlandês mas a autoridade de proteção de
dados da irl
solicitou esclarecimentos nos dois casos
a plataforma de psic tem alguns dias na
na Itália são serão 20 dias para
responder a essas preocupações eu
perguntei há pouco pro pessoal da An pd
que é a Agência Nacional de Proteção de
dados aqui do Brasil que fica em
Brasília eles ainda não me responderam
se eu a minha dúvida é eh foi a o dpsc
está em conformidade com a lei geral de
proteção de dados do Brasil e se a
agência a autoridade de proteção de
dados prevê algum tipo de decisão
relacionada ao funcionamento desta
plataforma ainda não tive a resposta Mas
é bem provável que outras autoridades
tomem esse tipo de decisão A exemplo do
que os Estados Unidos fizeram em
governos Democratas e governos
republicanos sobre o tiktok é o mesmo
tipo de dúvida o tiktok na época do
Governo trump um e depois em biden
questionou a bitd olha vocês estão
passando os dados da americana
para o governo chinês é uma preocupação
válida Mas até hoje nunca mostraram
nenhuma prova de que isso estaria
acontecendo
@eduardosouzalima5100
há 2 minutos
Engraçado que tudo que surge na china corre risco de coletar dados.Nos EUA é tudo normal eles não tem interesse algum.Sera![]()
@fernandoambrosio4388
há 3 minutos
Bom, os dados de toda pessoa que usa internet está nas mãos do governo americano, através dos apps da meta, e ninguém reclama quanto a isso. Além disso, a China não precisa de um aplicativo para adquirir dados das pessoas. Esses dados são fáceis de obter, sem muito esforço.
@AllysonCampos
há 4 minutos
Todo mundo com App do aliexpress, shopee, tiktok e vão banir o deepseek por causa da lei de proteção de dados!? Confia.
@fjsfernando
há 5 minutos
sempre assim se não for americano é espionagem , até parece que os americanos não espionagem ninguém
![]()
E pra (não) variar, um comentário conspiracionista (e religioso)
@marinaldoleite1733
há 6 minutos
Porquê o logotipo da deep tem outro desenho embutido no da baleia?
@danielnoronha5654
há 18 minutos
KKKKKKK LÁ VÊM O EVANGÉLICO MÉDIO QUE ACHA QUE TUDO É ANTICRISTO
@eduardosoaresdiasdeabreu5526
há 7 minutos
Os EUA, incapazes de competir de forma justa, recorrem a táticas sujas para sabotar concorrentes. Bloquearam a Huawei, TikTok, BYD, ZTE, SMIC, DJI e Xiaomi com alegações falsas de "segurança nacional". Agora, miraram a DeepSeek. Em vez de inovar, usam poder político e econômico para eliminar a concorrência. Covardia pura.
@generalbenjaminarrola340
há 11 minutos
Cadê o livre mercado? Cadê liberaloide?![]()
youtu.be/JiLtkgaFOPU
@dpereiro
há 41 minutos
Mas é lógico que os dados são armazenados na China, afinal para a aplicação funcionar tem que estar hospedado em algum lugar e se foram eles que devolveram é mais do que claro que vai estar sob domínio chinês. Dito isso não é o mesmo que a Google, Meta, Open IA fazem à anos? No mínimo uma hipocrisia e não passa de narrativa para tentar amenizar o prejuízo que EUA tiveram na bolsa.
- Agnoscetico
- Mensagens: 6286
- Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am
Denúncia feita pela BBC. Apesar de muita gente alegar que BCC seria esquerdista (woke), ainda é uma estatal britânica, que pode ter viés anti-China, e, TALVEZ, possa exagerar ou distorcer algumas coisas, mesmo se sabendo que a liberdade na China teria suas limitações.
Os hospitais psiquiátricos na China usados para silenciar quem critica o governo
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c8d91zzp1rvo
youtu.be/cIZdTbeemSM
Os hospitais psiquiátricos na China usados para silenciar quem critica o governo
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c8d91zzp1rvo
Sobre o viés da BBC, até fizeram uns comentários:Uma investigação da BBC Eye identificou 59 pessoas que foram detidas à força em hospitais psiquiátricos na China após protestarem ou reclamarem às autoridades. Muitas pessoas com quem nossa reportagem conversou receberam medicamentos antipsicóticos e até terapia de eletrochoque.
A BBC conversou pela primeira vez com os psiquiatras chineses que trabalham no hospital responsável pelos abusos psiquiátricos. E uma advogada na China confirmou que os números aumentaram recentemente. Confira na reportagem especial.
@metaltro1
há 4 horas
Vai um tema que merece uma reportagem: No início do século XX a Inglaterra exterminou amarrando na boca de canhões milhares de indianos opositores ao dominio inglês na Índia.... Alguém na BBC pode me dizer se isso era liberalismo econômico ou democracia de bem estar social??? Estou na dúvida....@gustavorigueira8572
@ClaudiaCruz-gf5oq
há 7 minutos
Você deve ter sido um dos dos deram apoio ao comportamento da BYD aqui na Bahia. Tudo é justificável.
há 17 horas
Gostaria de saber oq a Inglaterra, país do qual essa mídia é estatal, o que ela pensa sobre a prisão do Julian Assange, como que se desenrola o processo democrático de prender um jornalista que vazou crimes do estado americano
@fabiomachado9412
há 15 horas (editado)
nada do que você falou ameniza ou redime o que é feito na China. Prender uma pessoa sã e submete-la a força a tratamento psiquiatrico equivale a tortura. Se você defende esse tipo de barbarie por corporativismo ideologico, só posso lamentar.
@euvouestala3633
há 11 horas
Vc tá tentando justificar um erro desse tamanho com isso?
@ERICSN71
há 10 horas
o cara apontando outro país que tem de certa forma as msm práticas mas que não é falado como tal...
as @ntas :
ta querendo passar pano?
@thiagolima-rc5tl
há 9 horas
O cara está falando que ocorre em outros países e os de Q.I baixo não entendendo
@euvouestala3633
há 9 horas
@thiagolima-rc5tl kkkk mano o cara só que desviar a antenção do assunto do vídeo comparando um jornalista om milhares de pessoas que sofrem
@thiagolima-rc5tl
há 9 horas
@euvouestala3633 ele está mostrando que não acontece apenas na China, o próprio canal não fala sobre isso.
Fala apenas sobre China, olhe os vídeos e os apontamentos.
Não sou a favor do governo chinês, no entanto, criticar só um lado é injusto, sabendo eles que isso acontece em outros lugares
@wcaesar
há 3 horas
Gente,esses jornalistas são apenas publicitários fazendo o trabalho deles
@ritadecassiamagalhaes4238
há 58 minutos
@thiagolima-rc5tl , inteligente, entende-se o que ele quis dizer. Sinto que o senhor é quem não entendeu.
youtu.be/cIZdTbeemSM
- Agnoscetico
- Mensagens: 6286
- Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am
Eu desconhecia que a BBC tivesse alguma implicância com a China e produções chinesas. Pelo que faz parecer, é isso que dá impressão:
A verdade por trás da sua blusinha de R$ 30 da Shein
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cly423q5zq5o
youtu.be/BmL-N_ZFcw8
A verdade por trás da sua blusinha de R$ 30 da Shein
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cly423q5zq5o
Reportagem da BBC visitou dez fábricas na 'vila Shein', bairro na cidade de Guangzhou, e conversou com os trabalhadores atrás das máquinas de costura. Ouça áudio de reportagem de Laura Bicker, da BBC News.
@alexandrefelix9031
há 1 hora
Produzam uma reportagem sobre as marcas mais famosas do mundo. Acredito que acharão a mesma situação na maior favela da Índia.
@airtonco
há 1 hora
Isso me lembra que num país chamado Brasil marcas de grife também "contratam" trabalhadores com trabalho análogo à escravidão.
@jorge_soro
há 14 horas
Primeira coisa que toda muItinacionaI faz é abrir fábrica em país onde exlste mão de obra precária
O Iivre mercado não se sustenta sem isso
@cadumoreira6028
há 1 hora
De repente o Ocidente ficou tão preocupado com direitos trabalhistas na China...
@Mkrs8112
há 15 horas
Todos sabemos que o custo de produção lá é menor porque a mão de obra é mais barata.
@criselvox1
há 1 hora (editado)
Triste as condições dos trabalhadores no mundo. Não é um problema da China, exclusivamente. É um problema de muitas empresas que pressionam governos para destruir a legislação trabalhista e compram sindicatos dos trabalhadores ou impedem sua atuação.
Gostaria de uma matéria sobre as péssimas condições de trabalho dos brasileiros, de grupos empresariais brasileiros que exploram mão de obra análoga à escravidão e de políticos que apoiam tudo isso.
Creio que o trabalhador chinês mereça melhores condições. E a matéria necessária, mas infelizmente como brasileira só posso me solidarizar, porque meu país é pior.
Se isso for verdade, então o Leo Kruger já teria equivocado em dizer que os EUA praticamente não teria encargos trabalhistas (de forma generalizada) ou algo assim
@Mkrs8112
há 15 horas
Todos querem trabalhar nos EUA por causa da forte legislação trabalhista, a mais protetora ao trabalhar. Devemos imitar o modelo deles.
@lucianodesouza7303
há 1 hora
Tem que falar das empresas de grifes do Reino Unido. Não sustentabilidade e regime de escravidão! Apenas lucro!
youtu.be/BmL-N_ZFcw8
Como a China virou líder em tecnologia
youtu.be/YdOPkNENJIQ
Melhor dar dinheiro para a China do que para os EUA.
youtu.be/YdOPkNENJIQ
Tem 5G, é a maior fabricante de veículos elétricos, baterias e painéis solares.DeepSeek, TikTok, CapCut, Shein, Temu, BYD, DJI, Huawei... A tecnologia chinesa está em todo lugar. E em muitas áreas, o país está desbancando as potências tradicionais, como os Estados Unidos.
Esse sucesso é resultado de um ambicioso plano que foi iniciado dez anos atrás. O projeto "Made in China 2025" tinha como objetivo fazer com que a China deixasse de ser a "fábrica do mundo" pra se tornar o país mais inovador do planeta.
Melhor dar dinheiro para a China do que para os EUA.
@ig2012mt
O mais triste é saber que o Brasil, nos anos 80, tinha o PIB maior que o da China. Se tívéssemos feito como os chineses e investido pesado em infraestrutura e desenvolvido nossa indústria, teríamos todas as condições de competir em igualdade com eles. Mas nossa elite política e econômica é tão atrasada e pequena que preferiu continuar no sistema agroexportador e hoje dependemos de praticamente tudo que tenha alto valor agregado.
@Cymye
Morando aqui na China vejo esse avanço. Era tudo muito diferente em 2009 de lá para cá parece que eles deram um salto de decadas de evolução.
Os chineses se adaptam muito rápido em tudo, a criação de infra estrutura e um ecossistema eficiente de produção e pesquisas, alavanca esses passos largos que eles dão. Fui em uma feira de tecnologias aqui em Shenzhen e as pessoas que assistiram os vídeos ficaram impressionados com o que temos por aqui, me convidaram também para ir para Wuhan conhecer alguns humanoides produzidos por universidades e um deles o desenvolvedor me disse que aquele robô não era tão avançado como os outros, mas que eles estavam muito orgulhosos porque quase tudo que eles utilizaram no robô tinha sido produzido na provincia de Hubei, e que a provincia está investindo tanto em um ecossistema eficiente (universidades, centro de pesquisas, fábricas, etc) que em provavelmente em 5-10 anos eles vão ser capazes de produzir robôs totalmente produzidos naquela provincia, que serão capazes de competir com os melhores robôs do mercado. Muitas coisas são feitas dessa maneira por aqui, de pouco em pouco e com muita paciência para que os frutos sejam colhidos no futuro
@michaelojeda6620
Enquanto uns jogam bombas outros investem em tecnologia e educação.
@ygrillo
A cultura da China é uma soma de pessoas que prezam muito pelo trabalho árduo, ótimo planejamento e paciência. Não tem como vencer alguém que tem essas qualidades.
@jbx14
A China e Índia são os países que mais formam profissionais em STEM.
@pedrosabino8751
Os 4 séculos de domínio europeu fizeram o mundo esquecer que durante boa parte da civilização humana os protagonistas eram China e Índia, e agora eles querem o seu lugar de volta
- Agnoscetico
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- Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am
Essa mesma política apoiada pela direita do Agro, que se diz a favor de diversificação da produção, como sempre foi desde o período colonial, só que agora em vez de cana-de-açúcar e café é soja.Tutu escreveu: ↑Seg, 03 Março 2025 - 11:51 am@ig2012mt
O mais triste é saber que o Brasil, nos anos 80, tinha o PIB maior que o da China. Se tívéssemos feito como os chineses e investido pesado em infraestrutura e desenvolvido nossa indústria, teríamos todas as condições de competir em igualdade com eles. Mas nossa elite política e econômica é tão atrasada e pequena que preferiu continuar no sistema agroexportador e hoje dependemos de praticamente tudo que tenha alto valor agregado.
- Leo Kruger
- Mensagens: 284
- Registrado em: Seg, 18 Março 2024 - 11:34 am
Vamos culpar o Agro pelo atraso do Brasil. O único setor globalmente competitivo, que cresce apesar do estado e sustenta a balança comercial, enquanto indústria e serviços são travados por burocracia, impostos e infraestrutura precária. Brilhante. Se o Brasil realmente quisesse crescer, deveria replicar modelos que funcionam, como a abertura econômica acelerada da China nos anos 80 ou a disciplina do modelo 996, que garantiu um avanço tecnológico massivo em poucos anos. Mas claro, vamos continuar fingindo que o problema é a soja, e não o estado sufocando a economiaAgnoscetico escreveu: ↑Seg, 03 Março 2025 - 16:32 pm
Essa mesma política apoiada pela direita do Agro, que se diz a favor de diversificação da produção, como sempre foi desde o período colonial, só que agora em vez de cana-de-açúcar e café é soja.
- Agnoscetico
- Mensagens: 6286
- Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am
Leo Kruger escreveu: ↑Seg, 03 Março 2025 - 21:57 pmVamos culpar o Agro pelo atraso do Brasil. O único setor globalmente competitivo, que cresce apesar do estado e sustenta a balança comercial, enquanto indústria e serviços são travados por burocracia, impostos e infraestrutura precária. Brilhante. Se o Brasil realmente quisesse crescer, deveria replicar modelos que funcionam, como a abertura econômica acelerada da China nos anos 80 ou a disciplina do modelo 996, que garantiu um avanço tecnológico massivo em poucos anos. Mas claro, vamos continuar fingindo que o problema é a soja, e não o estado sufocando a economiaAgnoscetico escreveu: ↑Seg, 03 Março 2025 - 16:32 pm
Essa mesma política apoiada pela direita do Agro, que se diz a favor de diversificação da produção, como sempre foi desde o período colonial, só que agora em vez de cana-de-açúcar e café é soja.
Off_topic:
- Fernando Silva
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
A produção é diversificada. O Brasil praticamente não importa comida e, quando o faz, como no caso do trigo, é porque o clima não é favorável a certas culturas.Agnoscetico escreveu: ↑Seg, 03 Março 2025 - 16:32 pmEssa mesma política apoiada pela direita do Agro, que se diz a favor de diversificação da produção, como sempre foi desde o período colonial, só que agora em vez de cana-de-açúcar e café é soja.Tutu escreveu: ↑Seg, 03 Março 2025 - 11:51 am@ig2012mt
O mais triste é saber que o Brasil, nos anos 80, tinha o PIB maior que o da China. Se tívéssemos feito como os chineses e investido pesado em infraestrutura e desenvolvido nossa indústria, teríamos todas as condições de competir em igualdade com eles. Mas nossa elite política e econômica é tão atrasada e pequena que preferiu continuar no sistema agroexportador e hoje dependemos de praticamente tudo que tenha alto valor agregado.
- Agnoscetico
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Mas não tão diversificada quanto poderia ser, além ter caso destruição da mata nativa (que pode ter muitas plantas com substâncias e princípios ativos que dá pra ser usado na indústria farmacêutica, além de poder manter nutrientes do solo) pra plantação de soja. Além do foco que se deu ao agro em vez de diversificar na indústria e tecnologia em outras áreas.Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 04 Março 2025 - 07:28 amA produção é diversificada. O Brasil praticamente não importa comida e, quando o faz, como no caso do trigo, é porque o clima não é favorável a certas culturas.Agnoscetico escreveu: ↑Seg, 03 Março 2025 - 16:32 pmEssa mesma política apoiada pela direita do Agro, que se diz a favor de diversificação da produção, como sempre foi desde o período colonial, só que agora em vez de cana-de-açúcar e café é soja.Tutu escreveu: ↑Seg, 03 Março 2025 - 11:51 am@ig2012mt
O mais triste é saber que o Brasil, nos anos 80, tinha o PIB maior que o da China. Se tívéssemos feito como os chineses e investido pesado em infraestrutura e desenvolvido nossa indústria, teríamos todas as condições de competir em igualdade com eles. Mas nossa elite política e econômica é tão atrasada e pequena que preferiu continuar no sistema agroexportador e hoje dependemos de praticamente tudo que tenha alto valor agregado.
O problema não é agro e sim político. Como um país corrupto, o agro tem muita força no congresso e consegue benesses do governo, liberação de agrotóxico e afrouxamento de leis ambientais. Mas esse lobismo prejudica o próprio agro. Com problemas ambientais, o solo se tornará improdutivo. A falta de investimento em infraestrutura e ferrovias, torna o transporte ineficiente.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 04 Março 2025 - 13:02 pmMas não tão diversificada quanto poderia ser, além ter caso destruição da mata nativa (que pode ter muitas plantas com substâncias e princípios ativos que dá pra ser usado na indústria farmacêutica, além de poder manter nutrientes do solo) pra plantação de soja. Além do foco que se deu ao agro em vez de diversificar na indústria e tecnologia em outras áreas.
O Brasil tem foco em nada. O agro é apenas o maior setor de produtos. O fato dele ser grande não atrapalha o setor de indústria. O ambiente econômico e a educação são precários e impedem que a indústria prospere. Tem engenheiros desempregados e fuga de cérebro. Isso não é culpa do agro.
- Fernando Silva
- Conselheiro
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Até os anos 80, não havia quase nada no cerrado. Um capinzal sem fim. Foi aí que o governo distribuiu lotes para quem quisesse cultivar a terra.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 04 Março 2025 - 13:02 pmMas não tão diversificada quanto poderia ser, além ter caso destruição da mata nativa (que pode ter muitas plantas com substâncias e princípios ativos que dá pra ser usado na indústria farmacêutica, além de poder manter nutrientes do solo) pra plantação de soja. Além do foco que se deu ao agro em vez de diversificar na indústria e tecnologia em outras áreas.Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 04 Março 2025 - 07:28 amA produção é diversificada. O Brasil praticamente não importa comida e, quando o faz, como no caso do trigo, é porque o clima não é favorável a certas culturas.
E o que cresceu lá foi arroz e soja. E a riqueza do agronegócio.
Ou seja, a soja não substituiu nada, apenas ocupou uma área até então não explorada.
O solo do Brasil não é bom para arroz e trigo. Cerca de 90% do arroz do Brasil é cultivado no Sul. Quase tudo no Rio Grande do Sul. Logo depois vem Santa Catarina. E o resto produz pouco e depende muito do preparo da terra e fertilizantes.Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 04 Março 2025 - 14:11 pmAté os anos 80, não havia quase nada no cerrado. Um capinzal sem fim. Foi aí que o governo distribuiu lotes para quem quisesse cultivar a terra.
E o que cresceu lá foi arroz e soja. E a riqueza do agronegócio.
https://globorural.globo.com/agricultur ... asil.ghtml
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O fato dele ser grande pode atrapalhar o uso de mais e das melhores terras pra uma agricultura variada e agricultura familiar em vez de ter latifúndios voltados mais pra um só produto (como soja, por exemplo), e pro mercado externo, etc.
- Leo Kruger
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Comparar o agro moderno com a plantation colonial é um erro histórico e econômico básico. O Brasil não depende mais de um único produto e não está travado em um modelo exploratório, exportamos soja, milho, carne bovina, carne de frango, celulose, café, algodão, frutas e etanol.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 04 Março 2025 - 01:01 amEm parte culpo sim!
Moncultura ou hegemonia de um tipo de produção, com falta de diversificação produtiva, é um problema herdado da colonização de exploração. Tirando a esravidão, ainda tem muito disso. Não é prudente no sistema produtivo, pôr os ovos num só cesto. A produção deveria ter como base minifúndios com produção agrícola diversificada e focada em primeiro lugar no mercado interno e, depois, focar no externo com os excedentes (como foi na colonização norte dos EUA).
A primeira característica da economia de plantation é a monocultura. Nesse sistema, são produzidas grandes quantidades de um só produto agrícola. Os produtos cultivados por meio da economia de plantation no Brasil são cana-de-
fonte: https://www.foodchainid.com/br/resource ... lo-brasil/
O que impede a diversificação não é a força do agro, mas sim a burocracia, os impostos e o protecionismo que travam outros setores.
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Não digo que é mesma coisa, mas tem muitas semelhanças. Ainda que tenha mais diversificação, o agro voltado pra soja recebe mais foco. Sem contar a questão de desmatamento de mata nativa (que ajuda manter nutrientes no solo, além de poder ser usada em pesquisas sobre produtos farmacêuticos, etc).Leo Kruger escreveu: ↑Qua, 05 Março 2025 - 00:23 amComparar o agro moderno com a plantation colonial é um erro histórico e econômico básico. O Brasil não depende mais de um único produto e não está travado em um modelo exploratório, exportamos soja, milho, carne bovina, carne de frango, celulose, café, algodão, frutas e etanol.
fonte: https://www.foodchainid.com/br/resource ... lo-brasil/
O que impede a diversificação não é a força do agro, mas sim a burocracia, os impostos e o protecionismo que travam outros setores.
10 maiores produtos agrícolas do Brasil: ranking com os principais
https://omostrador.com.br/10-maiores-pr ... principais
1. Soja: Líder na Produção Mundial
A soja lidera o ranking dos principais produtos agrícolas brasileiros, sendo também o líder global em produção. O Brasil desempenha um papel central no mercado mundial de soja, exportando quantidades substanciais para atender à demanda global por alimentos e rações animais.
2. Cana-de-Açúcar: Base para Açúcar e Etanol
A cana-de-açúcar é um pilar importante da agricultura brasileira, sendo a principal matéria-prima para a produção de açúcar e etanol. A produção maciça de cana não apenas abastece o mercado interno, mas também contribui para a posição de destaque do Brasil nas exportações desses produtos.
3. Café: Tradição e Qualidade Reconhecida
O café brasileiro é reconhecido internacionalmente pela sua qualidade. O país é o maior produtor e exportador global de café, com as variedades arábica e robusta cultivadas em diversas regiões, contribuindo para a rica tradição cafeicultora brasileira.
4. Milho: Versatilidade na Produção Animal e Industrial
O milho é um dos principais cereais produzidos no Brasil, desempenhando um papel vital na alimentação animal e na indústria. A versatilidade do milho o torna essencial tanto para a produção de carnes quanto para a fabricação de diversos produtos industrializados.
5. Algodão: Fibra de Destaque nas Exportações
A produção de algodão tem ganhado destaque no Brasil, sendo uma importante commodity de exportação. A fibra de algodão brasileira é reconhecida pela sua qualidade e sustentabilidade, contribuindo para a competitividade no mercado global.
(...)
Protecionismo EUA tem de longa data, e onde isso impediu diversificação deles?
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Já temos agricultura variada e familiar. Não há escassez que nos faça importar comida.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 04 Março 2025 - 20:29 pmO fato dele ser grande pode atrapalhar o uso de mais e das melhores terras pra uma agricultura variada e agricultura familiar em vez de ter latifúndios voltados mais pra um só produto (como soja, por exemplo), e pro mercado externo, etc.
Como eu disse acima, a soja do Cerrado é algo recente. Nada existia lá até a década de 80.
A soja não substituiu nada e sim foi algo acrescentado.
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Mesmo que tenha os prós tem os contras:Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 05 Março 2025 - 08:43 amJá temos agricultura variada e familiar. Não há escassez que nos faça importar comida.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 04 Março 2025 - 20:29 pmO fato dele ser grande pode atrapalhar o uso de mais e das melhores terras pra uma agricultura variada e agricultura familiar em vez de ter latifúndios voltados mais pra um só produto (como soja, por exemplo), e pro mercado externo, etc.
Como eu disse acima, a soja do Cerrado é algo recente. Nada existia lá até a década de 80.
A soja não substituiu nada e sim foi algo acrescentado.
Off_topic:
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A Ford queimou 2 bilhões de dólares e acredita que está claro o porquê: "A China está dez anos à frente no carro elétrico"
Ford confirma que ganhará muito menos dinheiro este ano Eles acreditam que os altos custos do carro elétrico só podem ser compensados pela tecnologia chinesa
https://www.terra.com.br/byte/a-ford-qu ... a302s.html#
Ford confirma que ganhará muito menos dinheiro este ano Eles acreditam que os altos custos do carro elétrico só podem ser compensados pela tecnologia chinesa
https://www.terra.com.br/byte/a-ford-qu ... a302s.html#
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China cria chip um quadrilhão de vezes mais rápido que supercomputadores!
https://www.youtube.com/watch?v=MN9h0Ek1euMUm novo protótipo de processador quântico supercondutor alcançou resultados de benchmark que rivalizam com os da nova QPU Willow, do Google.
Pesquisadores na China desenvolveram uma unidade de processamento quântico (QPU, na sigla em inglês) que é um quadrilhão (10¹⁵) de vezes mais rápida que os melhores supercomputadores do planeta.
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China atrai talentos com salários ilimitados para desenvolver alternativa à ASML
https://www.forte.jor.br/2025/03/18/chi ... iva-a-asml
Em um movimento ousado para reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras, o Instituto de Óptica, Mecânica e Física de Changchun (CIOMP) da China anunciou a oferta de salários “sem teto” para pesquisadores com doutorado. A estratégia faz parte de um esforço nacional para acelerar o desenvolvimento de capacidades domésticas em litografia de semicondutores, área dominada atualmente pela holandesa ASML.
Inovação em meio a restrições tecnológicas
A decisão do CIOMP surge em um cenário de crescentes restrições tecnológicas impostas pelos Estados Unidos, que visam limitar o acesso de nações como a China a tecnologias avançadas de fabricação de chips. Ao oferecer salários competitivos e ilimitados, o instituto espera atrair os melhores talentos acadêmicos e acelerar o desenvolvimento de uma alternativa nacional à ASML, fundamental para garantir a segurança e a soberania tecnológica do país.
Impulsionando a indústria de semicondutores
Especialistas do setor avaliam que a iniciativa poderá não apenas reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros, mas também impulsionar a competitividade da indústria de semicondutores chinesa no cenário global. A aposta em recursos humanos de alta qualificação reforça o compromisso do governo chinês em investir pesadamente em pesquisa e inovação, buscando criar soluções que atendam às demandas de um mercado cada vez mais exigente e estratégico.
Desafios e expectativas
Embora o caminho para a autonomia tecnológica seja repleto de desafios, a oferta de salários ilimitados para doutorados representa uma clara tentativa de mobilizar a comunidade científica e reduzir a lacuna existente em relação aos avanços internacionais. Analistas observam que, se bem-sucedida, essa estratégia poderá colocar a China em posição de liderança no desenvolvimento de tecnologias críticas para a fabricação de semicondutores, impactando significativamente a dinâmica do mercado global de tecnologia.
A iniciativa do CIOMP é, portanto, um exemplo de como a China busca transformar desafios geopolíticos em oportunidades para fortalecer sua base industrial e tecnológica, promovendo um ambiente propício à inovação e à competitividade em um dos setores mais estratégicos da economia mundial.
Comentários
- que incluem opiniões de quem nem deve ter pisado na China e já se baseia num preconceito e senso comum:
C G
1 dia atrás
Se eu fosse um ás na coisa, antes de aceitar qualquer quantia astronômica, pensaria muito sobre meu pescoço!
MMerlin
Responder para
C G
1 dia atrás
Colega, o tratamento e a estrutura disponível para engenheiros e pesquisadores oferecidos pela China, no que tange principalmente programas estabelecidos pelo Estado, está em outro patamar.
Tenho colegas que foram e outros que estão lá e são só elogios.
Claro, se um estudando resolver desenvolver uma tese de mestrado a respeito da Anita ou Pablo Vitar, diferente do Brasil que paga bolsa para um estudo inútil desses, lá você entra por uma porta e não sai pela outra.
Brincadeiras à parte, o que muitas pessoas estranham quando vão para países como China, Coréia do Sul e Japão, é a cultura, principalmente de relacionamento entre pessoas.
Principalmente para brasileiros.
Em boa parte da Europa, nossa malandragem é vista como estupides.
E o “jeitinho brasileiro” é visto como falta de conhecimento e planejamento.
Na China, estes dois pontos não são tolerados e podem ser vistos como uma tremenda falta de tato.
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Militares da CHINA avançam em grande escala nas imediações de TAIWAN
youtu.be/dx8acp3is_c
Jatos, navios, foguetes e forças terrestres do exército chinês foram acionados simulando um bloqueio total à ilha de Taiwan.
Os exercícios militares são um “aviso severo e contenção forçada contra a independência de Taiwan”, segundo o Exército de Libertação Popular chinês.
Taiwan reagiu a este avanço, mobilizando seus aviões e navios de guerra, e ativando sistemas de mísseis defensivos.
youtu.be/dx8acp3is_c
- Agnoscetico
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“A China está a transformar-se na maior potência mundial em projeção de força e de influência"
youtu.be/hQVynLfG3E0
--Donald Trump anunciou ontem a política de tarifas alfandegárias que pretende impor aos seus principais parceiros económicos para fazer a América “grande outra vez”. No caso da União Europeia, a taxa aduaneira será de 20% sobre todos os produtos europeus. Os automóveis fabricados no estrangeiro passarão também a ter uma taxa de 25%. A China é dos países mais penalizados pela política de tarifa do presidente norte-americano. Mas, será Trump capaz de contrariar um Xi Jinping que há muito quer uma China “grande outra vez”?
“A China está transformar-se na maior potência económica mundial”, sublinha José Manuel Fernandes.
@ritart05
há 1 dia
JMF já não vai para novo e por isso merece o nosso apreço, apenas pelo facto de continuar a levantar-se de manhã e a trabalhar no duro como um jovem. Acerca da Helena Matos posso dizer o mesmo. Por isso, só temos de agradecer. A parte menos interessante é o viés ideológico, a própria hermenêutica do texto, ou das palavras, de JMF. Vejamos o caso da China. O Estado chinês, hoje, assume-se herdeiro do marxismo-leninismo maoista e autor do chamado socialismo chinês que plasma a herança de Marx, Lenine e Mao com os princípios taoistas e budistas e, nomeadamente, em termos polícos, os ensinamentos de Confúcio, autor do século VI antes de Cristo. Qualquer cidadão chinês compreende isto porque é chinês. Nós, de base ocidental, não percebemos muito bem, mas hoje temos muitos ocidentais na China que, sobretudo através das novas plataformas, nos explicam bem essa amálgama de princípios antigos e modernos de encarar a realidade. Agora, quando pensamos do que foi capaz a classe média americana dos anos 50/60 - provavelmente uns 140 milhões - foram capazes de fazer no século XX, que efeito terá no mundo uma classe média chinesa que se aproxima dos 800 milhões? Um detalhe a propósito da Huawei e que me surpreende: a empresa terá pouco mais de 200 mil trabalhadores e 100 mil são proprietários, qualidade que perdem em caso de despedimento, voluntário ou involuntário. Parece irreal mas basta fazer uma breve pesquisa em qualquer fonte credível.
@EburroSouEu
há 1 dia (editado)
Boa tarde, China e o seu modelo político e económico levanta questões essenciais que merecem uma análise mais profunda, sobretudo à luz das transformações globais e das dinâmicas de poder emergentes.
Primeiramente, a afirmação de que o Estado chinês se assume herdeiro do marxismo-leninismo maoista merece ser contextualizada. A China moderna distanciou-se significativamente dos princípios rígidos do marxismo-leninismo clássico, optando por um modelo híbrido que conjuga elementos de planificação estatal com um mercado dinâmico. Esta fusão de ideologias não é apenas uma adaptação pragmática, mas uma estratégia de sobrevivência e ascensão económica. O "socialismo com características chinesas", conceito central na retórica do Partido Comunista Chinês, é menos uma adesão dogmática ao pensamento de Marx, Lenine e Mao, e mais uma reinterpretação flexível que incorpora pragmatismo económico e elementos culturais profundos, incluindo princípios confucionistas e taoistas.
Além disso, a analogia com a classe média americana dos anos 50 e 60 e a ascensão de uma classe média chinesa de 800 milhões de pessoas levanta questões sobre a sustentabilidade deste crescimento. A classe média americana beneficiou de um período de prosperidade sem precedentes, impulsionado pelo Plano Marshall, a revolução industrial e um contexto geopolítico favorável. No entanto, a classe média chinesa emerge num cenário global muito diferente, com desafios como desigualdade interna, envelhecimento populacional acelerado e tensões comerciais com o Ocidente. A questão central não é apenas o impacto quantitativo desta classe média, mas a sua capacidade de manter padrões de consumo e influência global sem gerar desequilíbrios internos e externos.
Outro ponto interessante refere-se à Huawei e ao modelo de propriedade dos trabalhadores. O conceito de que 100 mil trabalhadores são proprietários da empresa e perdem essa qualidade em caso de despedimento reflete uma abordagem distinta do modelo ocidental de ação corporativa. No entanto, é crucial avaliar até que ponto esta participação acionista se traduz em poder real na tomada de decisões ou se funciona apenas como um mecanismo de controlo interno. Se a estrutura acionista for utilizada como um método de alinhamento ideológico e fidelização ao Partido, então esta propriedade pode não ter o mesmo significado que no Ocidente, onde a titularidade de ações pressupõe um grau de influência sobre a empresa.
youtu.be/hQVynLfG3E0
- Agnoscetico
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Spoiler:
Eu já tinha feito uma observação sobre essa análise da China ter misturado filosofia chinesa com comunismo / socialismo (pelo menos na teoria) e capitalismo, que deu nesse socialismo de mercado.
- Agnoscetico
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Treinamento de robôs: primeira base do mundo é criada na China | O Impensável
youtu.be/V0QrMWV8OCA
A China está planejando o seu futuro agora. Em Xangai, foi criado o primeiro centro de treinamento do mundo para robôs e humanoides.
O espaço receberá até 100 humanoides com treinamentos dedicados de visão de máquina, inteligência artificial, algoritmos avançados.
A china se prepara para a grande revolução da indústria 6.0. Uma indústria com pouquíssimo contato humano, de uma intersecção entre máquinas e humanoides.
youtu.be/V0QrMWV8OCA
- Agnoscetico
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Indústria brasileira se preocupa com possível ‘avalanche’ de produtos chineses no mercado global #g1
OPINIÃO DOS (QUE SE ACHAM) ESPECIALISTAS
youtu.be/Ho5bK5GWj6A
--Spoiler:
OPINIÃO DOS (QUE SE ACHAM) ESPECIALISTAS
@justaguy3518
há 16 horas
Qual indústria brasileira? A que compra da China e revende pra nós?
@willianpadilhacarvalho8971
há 15 horas
Mas dão empregos aqui!
@vinissues4634
há 15 horas
Os caras não mudam mais nem o nome. Já mandam trazer com o rebranding![]()
@xgoraki
há 15 horas
Magalu, Havan, entre outras mais
@qualeaarte889
há 15 horas (editado)
@xgoraki faltou weg, embraer, tramontina, gerdau, ambev, o boticário, tigre, randon...
@margaret9251
há 4 horas
@COMANDANTEPAÇOQUINHA as peças vem da China e essas industrias apenas montam... não tô dizendo que é todas mas a maioria tem matéria prima vindo de la
@Hikurosan
há 2 horas
revende pra nós 10x mais caro inclusive e ainda tem protecionismo do governo kkkkk, o governo brasileiro não tira o protecionismo dessas empresas, porque sabe que se isso acontecer, elas vão falir na hora
@DouglasPereira-ff2gd
há 2 horas
Muitos produtos vem da China muitas peças de veículos, componentes eletrodomésticos, equipamentos para metal mecânica etc.
@maxysantos2262
há 16 horas
Que indústria? Se dependêssemos da indústria brasileira, ainda estaríamos usando TVs de tubo e andando de charrete puxada por burros.@altersega5179
@qualeaarte889
há 16 horas
tramontina, havaianas, sadia, perdigão, garoto, ambev, renner, gerdau, weg, tigre...
Pior que esses que dizem que o Brasil não tem indústria, na maioria das vezes são os famosos patriotários.
@brunolopes225
há 15 horas
@qualeaarte889 que esteja viva até hoje é claro
@victorotavionavarro8421
há 15 horas
@qualeaarte889 realmente a indústria brasileira tem uma qualidade excepcional, porém com os preços que cobram de nós é muito mais vantajoso comprar da China. Eu estou com meu segundo aparelho Xiaomi não tenho o que reclamar da qualidade. Caso houvesse uma marca nacional a altura eu até compraria, mas custaria o triplo isso se não fosse um produto restrito a elite.
@SrGBasso
há 15 horas
@qualeaarte889 jogar industia de alimento pra encher linguiça é sacanagem. Cade a positivo? Fala com orgulho das empresinhas po
@COMANDANTEPAÇOQUINHA
há 3 horas
@qualeaarte889 faz panela, salsicha, chocolate, cerveja, roupa, cano, vara de ferro, legal, aí tem que comprar aparelho de ressonância magnética da Alemanha que custa 300 mil dólares, e a matéria prima saiu do BOSTIL por centavos. Isso aí tem jeito, o que se investe em Universidade Pública já era pro Bostil ter o mesmo avanço tecnológico que eles, o problema é a militância.
@raisousol25
há 13 minutos
@qualeaarte889 isso nao chega nem a 30% do nosso potencial. Muitas dessas industrais citadas, ja nao sao mais nacionais e foram vedidas para grupos estrangeiros.
há 15 horas
Ué,mas eu compro dos chineses justamente porque o que eu quero comprar não se fabrica no Brasil. A nossa indústria é falida e sem opções.Estamos ultrapassados!
@Sir_lotus
há 15 horas
O Brasil teve a oportunidade de desenvolver sua indústria, melhorá-la ao ponto de competir com as indústrias de outros países, mas não, preferiu continuar sendo um país de agricultores, agora estamos despreparados para enfrentar a tempestade econômica que parece atingir o mundo.
Desde quando uma coisa anula outra? Pois se poderia ser produtor agrícola e de tecnologia (automobilística, etc)!
@jorgeeduardofigueira9650
há 15 horas
Eu prefiro comer que carro elétrico!
@Rodrigoshiuba
há 15 horas
"Pais de agricultores" agricultura é algo negativo pra você? Kkkkkkk deve se alimentar da luz solar![]()
@carduzqsl
há 12 horas
o valor agregado é muito baixo. Eles compram de nós produtos em natura , processam e exportam para nós valendo o Doblo ou o triplo @Rodrigoshiuba
@rafaeloliveira7509
há 9 horas
@jorgeeduardofigueira9650 Um não anula o outro. O que não dá é ficar dependente de commodities baratas
@matheusbertelli
há 15 horas
Invasão chinesa kkkk como se o made in China não existisse a muitos anos
youtu.be/Ho5bK5GWj6A
- Fernando Silva
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https://olhardigital.com.br/2025/04/11/ ... s-motivos/iPhone fabricado nos EUA não deve virar realidade; entenda os motivos
Especialistas explicam que a Apple ainda depende fortemente do ecossistema asiático para fabricar seus smartphones
Por Leandro Costa Criscuolo, editado por Bruno Capozzi 11/04/2025
O presidente dos EUA, Donald Trump, gostaria de ver iPhones sendo fabricados nos Estados Unidos como um símbolo do sucesso de sua política tarifária e de seu compromisso com o retorno da produção industrial ao país.
A Casa Branca chegou a afirmar que o investimento de US$ 500 bilhões prometido pela Apple nos próximos quatro anos seria um indicativo de que isso é possível. Porém, especialistas afirmam que essa meta é altamente improvável no curto prazo, conforme relata um artigo da Bloomberg.
EUA carecem da infraestrutura e mão de obra que se encontra na Ásia
A produção do iPhone exige um ecossistema complexo de fornecedores, instalações gigantescas e mão de obra altamente treinada — fatores que hoje só existem, em escala, na Ásia.
A China, em especial, lidera esse processo com mega fábricas que funcionam como pequenas cidades, abrigando centenas de milhares de trabalhadores.
Nos EUA, faltam tanto infraestrutura quanto profissionais qualificados para esse tipo de operação.
Além disso, a Apple já está apostando na Índia como sua principal alternativa à China, com uma nova megafábrica que deve produzir dezenas de milhões de iPhones por ano.
Embora o Brasil também tenha uma pequena linha de montagem, ela atende apenas modelos mais antigos.
China ainda oferece as melhores condições
A Apple argumenta que a razão para manter a produção na China não é salarial, mas sim a concentração de conhecimento técnico. O CEO Tim Cook já afirmou que é possível reunir milhares de engenheiros especializados em um único local na China — algo inviável nos EUA atualmente.
Automatizar toda a produção, como alguns sugerem, também é inviável. O design do iPhone muda constantemente, o que exige uma reconfiguração rápida das linhas de montagem — algo que ainda depende do trabalho humano.
Mesmo países como a Tailândia, Vietnã e Malásia, onde a Apple produz outros dispositivos, ainda não oferecem escala ou infraestrutura para competir com a China na produção de iPhones.
No momento, as fábricas indianas devem ajudar a Apple a contornar tarifas e manter o fornecimento para o mercado norte-americano, mas a dependência da Ásia continua forte — e a produção nos EUA permanece uma meta distante.
Antigamente os EUA eram o paraíso de profissionais qualificados.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 12 Abril 2025 - 10:15 amEUA carecem da infraestrutura e mão de obra que se encontra na Ásia
A produção do iPhone exige um ecossistema complexo de fornecedores, instalações gigantescas e mão de obra altamente treinada — fatores que hoje só existem, em escala, na Ásia.
A China, em especial, lidera esse processo com mega fábricas que funcionam como pequenas cidades, abrigando centenas de milhares de trabalhadores.
Nos EUA, faltam tanto infraestrutura quanto profissionais qualificados para esse tipo de operação.
Essas cidades-fábrica chinesa com concentração de profissionais qualificados foram construídas com atos de economia planificada?
Nesse caso, somente a China teria isso.
- Leo Kruger
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Essas “cidades-fábrica” chinesas com concentração de profissionais qualificados não são fruto de um plano estatal genial, mas sim da lógica de mercado permitida em bolsões controlados, onde o governo praticamente diz: aqui dentro, por enquanto, a gente finge que não é comunista.
Americanos descobrem dispositivos espiões em inversores chineses que colocam em risco a rede elétrica
Leandro Ruschel
mai 15
A descoberta que disparou o alarme: uma investigação revelada ontem pela Reuters mostrou que técnicos do Departamento de Energia (DOE) dos EUA abriram inversores solares e sistemas de baterias fabricados por empresas chinesas – entre elas Huawei, Sungrow e CATL – e encontraram rádios celulares e beacons Bluetooth não listados nos manuais nem nos processos de certificação. Esses componentes criam um segundo canal de comunicação que pode contornar firewalls das concessionárias e permitir a desativação remota dos equipamentos, com potencial de provocar blecautes em larga escala.
Não é caso isolado: um histórico de “presentes” indesejados
Em 2024, uma investigação bipartidária no Congresso norte-americano descobriu que guindastes portuários da estatal chinesa ZPMC, instalados em mais de 80 portos dos EUA, traziam modems 3G / 4G escondidos nos gabinetes de controle. Os dispositivos transmitiam dados de posicionamento e permitiam interferir nos freios das pontes rolantes, oferecendo à China uma janela de vigilância – e de sabotagem – sobre a logística militar ocidental.
Pouco antes, em 2020, agentes do DOE apreenderam no porto de Houston um mega-transformador de 500 kV fabricado pela JiangSu HuaPeng. Ao desmontar o equipamento em Sandia, engenheiros encontraram uma placa “condicionadora de sinais” não documentada, ligada ao sistema que abre e fecha disjuntores – um autêntico interruptor remoto capaz de desligar nós críticos da rede elétrica.
O caso remete às acusações de 2018 contra servidores da Super Micro: auditores de data centers relataram minúsculos chips soldados às placas-mãe, desviando o controlador de gerenciamento (BMC) para baixar código malicioso na primeira inicialização. Embora a empresa e algumas agências neguem, ex--funcionários de contra-inteligência sustentam que a ameaça era real.
Em 2021, câmeras IP da Hikvision tornaram-se vetor de ataque quando pesquisadores encontraram senhas-mestre embutidas no firmware e uma falha grave que permitia assumir o vídeo – e, a partir dele, atacar outras máquinas na rede corporativa.
Agora, os rádios LTE e beacons Bluetooth ocultos nos inversores solares repetem o mesmo padrão: inserir, sem qualquer transparência contratual, um canal de comunicação secreto que pode ser acionado para espionagem ou sabotagem.
O padrão é claro: componentes de comunicação extras, nunca documentados, inseridos ao longo da cadeia de suprimentos, que abrem portas para espionagem ou sabotagem.
China: uma ditadura hostil que exige “cooperação” das empresas
Desde 2017, a Lei de Inteligência Nacional chinesa obriga qualquer empresa chinesa a “apoiar, auxiliar e cooperar” com as agências de espionagem de Pequim. Na prática, isso significa que toda tecnologia vinda da China pode tornar-se uma arma de Estado em caso de crise — exatamente o cenário que estrategistas militares ocidentais temem.
Riscos concretos para o Ocidente
- Desestabilização de redes elétricas – A simples abertura simultânea de inversores residenciais suficientes pode derrubar frequência e forçar desligamentos de emergência.
- Monitoramento de logística crítica – Modems em guindastes rastreiam contêineres militares antes mesmo de estes chegarem ao destino.
- Ataques à cadeia de suprimentos digital – Chips ou backdoors em servidores permitem acesso privilegiado a nuvens corporativas.
Hora de acelerar a substituição de importações
Para enfrentar essa ameaça, governos e empresas precisam agir em três frentes complementares. A primeira envolve uma política industrial coordenada que forneça incentivos fiscais e linhas de financiamento a fabricantes de equipamentos de energia renovável sediados em países aliados, encurtando cadeias de suprimento e reduzindo pontos únicos de falha.
Em paralelo, cada contrato de aquisição de tecnologia estratégica deve exigir um “inventário de componentes” — o chamado SBOM — acompanhado do direito de desmontar fisicamente os dispositivos para confirmar que o que foi entregue bate com o que está descrito no papel.
Finalmente, deve-se ampliar de forma faseada as proibições de uso de hardware chinês em infraestrutura crítica, como já ocorre com o 5G, estendendo-as a inversores, baterias e equipamentos portuários, enquanto se distribui a produção entre parceiros nas Américas e na Europa para criar redundância regional.
Já passou da hora de tomar providências
As revelações da Reuters apenas reforçam o que uma sequência de incidentes vem demonstrando há mais de uma década: a ditadura chinesa não é um parceiro comercial neutro, mas um adversário estratégico que integra o hardware “amigável” exportado ao Ocidente ao seu aparato de inteligência. Continuar dependente desses componentes críticos significa expor nossa segurança energética, logística e digital a riscos inaceitáveis. A hora de agir — substituindo importações e reforçando inspeções — é agora, antes que o próximo “chip fantasma” apague as luzes.
- Fernando Silva
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Esses são os fáceis de achar, mas ... como detectar os que estão escondidos em chips aparentemente normais?Gabarito escreveu: ↑Qui, 15 Maio 2025 - 21:23 pmAmericanos descobrem dispositivos espiões em inversores chineses que colocam em risco a rede elétrica
A descoberta que disparou o alarme: uma investigação revelada ontem pela Reuters mostrou que técnicos do Departamento de Energia (DOE) dos EUA abriram inversores solares e sistemas de baterias fabricados por empresas chinesas – entre elas Huawei, Sungrow e CATL – e encontraram rádios celulares e beacons Bluetooth não listados nos manuais nem nos processos de certificação. Esses componentes criam um segundo canal de comunicação que pode contornar firewalls das concessionárias e permitir a desativação remota dos equipamentos, com potencial de provocar blecautes em larga escala.
- Arcanjo Lúcifer
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E os aplicativos chineses? A maior força de censura e espionagem do governo chinês são celulares comuns, já deletei três vezes aplicativos de compras no meu celular sem que eu instalasse.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 16 Maio 2025 - 08:48 amEsses são os fáceis de achar, mas ... como detectar os que estão escondidos em chips aparentemente normais?Gabarito escreveu: ↑Qui, 15 Maio 2025 - 21:23 pmAmericanos descobrem dispositivos espiões em inversores chineses que colocam em risco a rede elétrica
A descoberta que disparou o alarme: uma investigação revelada ontem pela Reuters mostrou que técnicos do Departamento de Energia (DOE) dos EUA abriram inversores solares e sistemas de baterias fabricados por empresas chinesas – entre elas Huawei, Sungrow e CATL – e encontraram rádios celulares e beacons Bluetooth não listados nos manuais nem nos processos de certificação. Esses componentes criam um segundo canal de comunicação que pode contornar firewalls das concessionárias e permitir a desativação remota dos equipamentos, com potencial de provocar blecautes em larga escala.
Aplicativo de compras.
Agora aparece na internet um aplicativo que vc instala e ganha um brinde pelo download, como vou saber qual o prêmio surpresa que vem com o brinde?
Outra teoria da conspiração?
Os segredos da estratégia dos EUA para excluir a China da internet
youtu.be/KqmGU4HRYK4
Prepare-se para mergulhar nas profundezas do mundo dos cabos submarinos! Descubra como fios mais finos que uma mangueira de jardim são responsáveis por 95% do tráfego de internet intercontinental e como eles se tornaram o epicentro de uma nova Guerra Fria entre China e EUA. Esta é uma verdadeira aula de espionagem, tecnologia e geopolítica! Quer ficar por dentro de tudo? Não esqueça de se inscrever no canal e conte nos comentários o que mais te surpreendeu! #Tecnologia #Geopolítica #Internet #CabosSubmarinos #Curiosidades
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- Fernando Silva
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Um (longo) texto sobre como os drones baratos da China podem derrotar os caríssimos aviões (mais de 2 bilhões cada), tanques e navios dos EUA.
Que, inclusive, não teria como fabricar mais deles. E nem os drones. A China é que produz tudo e tem as matérias primas necessárias.
Que, inclusive, não teria como fabricar mais deles. E nem os drones. A China é que produz tudo e tem as matérias primas necessárias.
https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/ ... idos.ghtmlComo os drones chineses podem derrotar os Estados Unidos
Um ataque de drone ucraniano mostra nossa extrema vulnerabilidade
Por Noah Smith — Washington 06/06/2025
[...]
O Exército americano é muito melhor que o russo, mas, no final das contas, não é tão diferente assim — é construído em torno de um conjunto de "plataformas" grandes, caras e pesadas, como porta-aviões, jatos e tanques. Cada caça furtivo F-22, ainda amplamente considerado o melhor avião em operação, custa cerca de US$ 350 milhões (quase R$ 2 bilhões) para ser construído. Um porta-aviões da classe Ford custa cerca de US$ 13 bilhões (cerca de R$ 74 bilhões) cada. Um tanque M1A1 Abrams custa mais de US$ 4 milhões (R$ 23 milhões), e assim por diante.
Esse é o valor que será destruído cada vez que um drone chinês barato, movido a bateria de plástico, destruir um equipamento americano caro em uma guerra por Taiwan ou no Mar do Sul da China, ou quando Xi Jinping acordar de mau humor — sem incluir, é claro, as vidas de quaisquer americanos que estejam dentro do equipamento quando ele for destruído. Só que o verdadeiro valor perdido será muito maior, já que — como o Japão na Segunda Guerra ou a Rússia agora — os EUA têm uma capacidade de fabricação extremamente limitada no setor de defesa e, portanto, não conseguirão repor facilmente o que perdem.
Enquanto você lê este artigo, planejadores militares em todo o mundo estão se esforçando para criar defesas contra o tipo de ataque que a Ucrânia acabou de realizar. Dezenas de navios porta-contêineres chegam aos portos americanos vindos da China todos os dias, cada um com milhares de contêineres. Esses equipamentos são, então, descarregados e enviados por rodovia e ferrovia para destinos em todo o país. Imagine uma centena desses contêineres, de repente, se transformando em enxames de drones, destruindo enormes porções da Força Aérea e da Marinha americana, que valem trilhões de dólares, em poucos minutos.
Essa é obviamente uma ideia assustadora. Como os EUA podem se defender desse tipo de ataque? Possíveis contramedidas incluem abrigos reforçados para aeronaves e diversas formas de defesa aérea — armas, bloqueadores, pulsos eletromagnéticos, canhões de laser, interceptadores de drones — além de uma vigilância aprimorada do tráfego de contêineres. Mas, quaisquer que sejam as defesas possíveis, o advento de drones baratos movidos a bateria mudou o jogo e transformou essencialmente o mundo inteiro em um campo de batalha.
Por que os EUA não fazem o mesmo que a China?
A outra pergunta que precisamos fazer é: por que os EUA não podem simplesmente fazer o mesmo com a China, em caso de guerra? Temos drones, certo? Não fomos nós os inventores da tecnologia de drones? Não temos startups inovadoras como a Anduril e a Skydio , e muitas outras, correndo para equipar nossas Forças Armadas com os melhores drones do mundo?
Cada um desses drones gigantes custa US$ 33 milhões (quase R$ 200 milhões). Durante o recente conflito dos EUA com os houthis, no Iêmen — um conflito no qual os EUA foram essencialmente derrotados — a milícia iemenita desorganizada abateu pelo menos 7 desses drones Reaper, e possivelmente até 20. Os Estados Unidos, no total, têm apenas algumas centenas.
O tipo de drone usado no ataque ucraniano, por outro lado, são drones FPV — sigla para "visão em primeira pessoa". São pequenos helicópteros de plástico movidos a bateria e equipados com explosivos.
Esses drones custam de algumas centenas a alguns milhares de dólares cada, dependendo do tipo. A Ucrânia produz atualmente milhares desses drones por dia e afirma esperar produzir mais de 10 mil, embora o drone-base (antes da adição de armas e outros equipamentos militares) ou as peças usadas para fabricá-lo normalmente venham da China.
Por que tantos? Drones FPV não são úteis apenas para o tipo de ataque-surpresa de longo alcance que a Ucrânia acabou de realizar. Na verdade, eles estão substituindo gradualmente todos os outros tipos de armas no campo de batalha. Drones FPV podem destruir tanques, incluindo os melhores dos EUA. Estima-se que eles causem 70% das baixas no campo de batalha — mais do que a artilharia, o tradicional "Deus da guerra".
Dezenas de milhares dessas máquinas relativamente baratas e descartáveis estão agora voando de um lado para o outro nas linhas de frente, identificando posições russas, reunindo informações para antecipar ataques iminentes, colidindo com alvos inimigos ou lançando bombas sobre eles.
No início de 2025, os drones eram responsáveis por 60% a 70% dos danos e da destruição causados aos equipamentos russos na guerra, de acordo com o centro de estudos Royal United Services Institute, sediado no Reino Unido.
O mundo está atento
Comandantes militares em todo o mundo estão atentos. Taiwan está investindo em drones em massa, antecipando um possível conflito com a China. Israel recalibrou o sistema de defesa aérea Domo de Ferro na guerra em Gaza para incluir drones manobráveis. Governos europeus, embarcando em seu maior rearmamento desde a Guerra Fria, identificaram drones e sistemas antidrones como prioridade de investimento. O Pentágono, nos EUA, pioneiro em drones sofisticados e caros, busca comprar modelos mais baratos, projetados por startups e implantados em massa.
Os drones pequenos e leves com vários rotores tornaram-se a inovação da guerra. Conhecidos como drones com visão em primeira pessoa, eles são controlados em tempo real, por meio de uma transmissão de vídeo, por um operador que pode "ver" através de uma câmera a bordo usando óculos eletrônicos. As redes sociais estão repletas de vídeos mostrando as máquinas se aproximando de tropas, veículos blindados de transporte de pessoal, baterias de mísseis e postos de comando até o momento do impacto. Outros drones com rotor são usados para lançar explosivos do tamanho de granadas sobre alvos e podem ser reutilizados se retornarem em segurança.
A Bloomberg afirma que as peças usadas para fabricar a frota de drones da Ucrânia são compradas "online", mas isso é um eufemismo. Elas são fabricadas na China.
Um drone FPV é basicamente:
algumas peças plásticas moldadas por injeção
alguns chips de computador de ponta (microcontroladores, sensores, etc).
um motor elétrico feito de ímãs permanentes de terras raras
uma bateria de íons de lítio
Os EUA ainda podem fabricar muitos chips de computador de última geração, mas o resto desses itens é tudo China, China e China.
China, China e China
A China produz uma grande fração da moldagem por injeção no mundo — cerca de 82%, de acordo com uma estimativa de 2024. Atualmente, não conheço nenhum plano governamental para restaurar a capacidade perdida dos EUA em moldagem por injeção. Aliás, espera-se que as tarifas de Trump — se algum dia entrarem em vigor — prejudiquem severamente a indústria de moldagem por injeção dos EUA, impedindo que as empresas americanas desse tipo importem os equipamentos especializados de que necessitam.
A China também fabrica a maioria dos motores elétricos do mundo. Isso ocorre porque o país fabrica a maioria dos ímãs, e um motor elétrico é basicamente feito por esse material. O resto do mundo está se esforçando para aumentar a capacidade de produção de ímãs, mas, pelo resto desta década, a China dominará.
Mas isso será difícil de conseguir. Os ímãs para motores elétricos são feitos de materiais chamados "terras raras", quase inteiramente extraídos e processados na China.
De fato, a China recentemente impôs controles de exportação sobre suas vendas de terras raras para os EUA, causando caos em diversas indústrias americanas e contribuindo para a decisão de Trump de suspender suas tarifas. Até agora, os esforços dos EUA para minerar e refinar terras raras têm fracassado.
Por fim, e mais importante, temos as baterias. A bateria é o componente essencial de um drone FPV — ela armazena a energia que o faz funcionar. Drones maiores podem usar motores de combustão, mas para obter algo tão pequeno e barato como um drone FPV, você precisa de uma bateria.
A China produz a maior parte das baterias do mundo. Em 2022, detinha 77% da capacidade de produção global.
Mesmo esta projeção, que mostra os Estados Unidos se recuperando um pouco, é provavelmente otimista demais. Ela foi feita em um momento em que a política industrial de Joe Biden — especificamente, a Lei de Redução da Inflação — distribuía enormes subsídios para fábricas de baterias americanas.
Isso não colocaria a capacidade americana de fabricação de baterias no mesmo nível da China, mas nos daria uma chance de lutar.
Agora, porém, Donald Trump e os republicanos estão cancelando as políticas que promoviam a fabricação de baterias nos Estados Unidos.